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Em planejamento tributário
ATIVIDADE AVALIATIVA 
1ª Aula – Planejamento tributário estratégico
Objetivos
· Definir planejamento tributário;
· Esclarecer a importância do tema;
· Identificar as operações preocupantes em planejamento tributário;
· Interpretar a norma tributária.
De acordo com o Código Tributário Nacional – CTN, planejamento tributário é uma forma lícita das empresas diminuírem o ônus relacionado ao seu tributo, e toda empresa tem direito a essa redução ou postergação, porém existem situações que acaba transformando este cenário em sonegação. Então temos a Evasão (conduta ilícita, que ocorre após o lançamento do fato gerado), a Elisão (conduta lícita de redução), Elusão (prática abusiva, formas que buscam brechas na lei). Logo a importância do seu estudo, vem da escolha do melhor regime tributário e a adoção de políticas que reduzam legalmente o montante de impostos a pagar diretamente na operação e continuidade das empresas.
Analisando o PIB do nosso país, percebemos que a carga tributária do Brasil está na lista das mais altas do mundo, porém o fato dela ser tão alta não significa que o governo preste serviços de melhor qualidade, ou seja, a relação empresa, governo e sociedade não está sendo tão eficiente.
O planejamento “Estratégico” abrange toda a empresa, ele analisa a estrutura de capital, localização geográfica, contratação de mão de obra e a terceirização de determinadas operações. Já o planejamento “Operacional” atinge a empresa por departamentos, se relacionando com as atividades que a empresa realiza, ou seja, ele irá buscar a área que vai trazer a redução-postergação de tributos.
Existem alguns exemplos de Operações preocupantes como: reorganizações societárias, operações entre partes relacionadas, operações invertidas, operações interestaduais de ICMS sem trânsito de mercadoria, criação de distribuidora e deslocamento de base tributária. Este tipo de operação, embora não sejam proibidas, devem ser objeto de atenção por parte dos contribuintes que queiram utiliza-las para fins de planejamento tributário. Outro ponto de atenção é a interpretação das normas tributárias, pois por mais claro que seja seu texto, todas as normas jurídicas devem ser bem interpretadas, pois quando há ato administrativo de lançamento tributário, o fisco é obrigado a comprovar as razões deste lançamento e consequentemente provar a ocorrência dos fatos que o levaram a constituir uma obrigação tributária, o ônus da prova pertence ao fisco.
Exemplo prático da aula, em relação ao planejamento estratégico (localização geográfica): Brasileiro do Facebook deixa de ser americano e economiza US$ 67.000 milhões. Eduardo Saverin, hoje vive em Cingapura, uma cidade asiática que não cobra impostos sobre ganhos de Capital. Já nos EUA há uma taxa mínima de 15% para pessoas com alta renda.
2ª Aula – Lucro Presumido e Lucro Arbitrado
Objetivos
· Reconhecer a legislação referente a essa forma de apuração;
· Explicar as regras de opção, de prioridade e de prazo de pagamento;
· Definir a base de cálculo e o valor dos tributos para futuro reconhecimento;
· Estimar a contabilização adequada das operações;
· Identificar os parâmetros do Lucro Arbitrado.
De acordo com o Sistema Tributário Nacional – STN, existem normas e legislações primárias (Constituição Federal - Emendas, Tratados e Convenções Internacionais, Leis Complementares, Leis Ordinárias...) e as secundárias (Atos Normativos pelas autoridades fiscais, Decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição...), elas têm muita importância para apuração correta dos impostos, e são os princípios que vão ajustar para que a legislação seja justa, e menos complexa.
A obrigação tributária tem elementos, e são eles responsáveis para ela existir, o primeiro elemento é o fato gerador que precisa está previsto em lei, depois vem o sujeito passivo, que é quem literalmente vai pagar o imposto, o tributo em si, tem o sujeito ativo que é quem vai receber. 
Base de cálculo – é o valor sobre qual será aplicada a alíquota para a apuração do valor do tributo a pagar.
Alíquota – é o percentual definido em Lei que, aplicado sobre a base de cálculo, determina o valor do tributo que deve ser pago.
Exemplo prático da aula: o IPVA envolve uma pessoa física e um ente federativo estadual, e o IPI envolve uma empresa que produz o produto que vende para a pessoa física, que acaba pagando o imposto que está incluso no custo do produto.
Existem três principais regimes tributários: Lucro Real, Regime Simples e Lucro Presumido. Nesta aula tratamos o Lucro Presumido, que é uma forma de tributação que utiliza apenas receitas para apuração do resultado tributável de IR e CSLL; são calculados por um resultado estimado, encontrado pela aplicação de percentuais definidos em Lei. Só poderão optar pelo lucro presumido as empresas que não são obrigadas pelo lucro real, e cuja a receita bruta anual não ultrapasse o valor de R$ 78.000.000,00 ou ao limite proporcional mensal de R$ 6.500.00,00. O imposto apurado em cada trimestre deverá ser pago em quota única até o último dia útil do mês subsequente ao do encerramento do período de sua apuração ou, por opção da empresa, em até três quotas mensais, iguais ou sucessivas. O percentual de presunção do lucro, tanto para cálculo do IRPJ quanto da CSLL, varia em função da atividade da empresa.
A adoção do Lucro Arbitrado como base para a tributação ocorre geralmente por iniciativa do Fisco, nos casos que a empresa tenha sua escrituração contábil ou mercantil desqualificadas, por algum motivo, considerada sem valor ou inidônea, ou então em casos específicos, por iniciativa própria da empresa. O arbitramento por conta do contribuinte pode ocorrer em casos fortuitos ou de força maior devidamente comprovados, conforme definição da legislação civil, e desde que conhecida a recita bruta. Nesses casos, a determinação das bases de cálculo de IRPJ e CSLL é semelhante à do Lucro Presumido, com acréscimo de 20%.
 3ª Aula – Lucro Real
Objetivos
· Calcular o Lucro Real Trimestral,
· Calcular o Lucro Real anual pelo balanço de suspensão ou redução,
· Explicar a figura do LAUR,
· Coordenar o controle e a compensação de prejuízos fiscais quando de sua acumulação.
Lucro Real é utilizado para a apuração do Imposto de Renda (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) da pessoa jurídica. É obrigatório para as pessoas jurídicas com faturamento anual superior a R$ 78.000.000,00 ou a R$ 6.500.000,00 mensais, ou seja, ele é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pelo regulamento da legislação fiscal, conforme esquema a seguir: 
Lucro (Prejuízo) Contábil 
(+) Ajustes fiscais positivos 
(-) Ajustes fiscais negativos 
(=) Lucro Real ou Prejuízo Fiscal
Quando se trata do regime de Lucro Real pode haver, inclusive, situações de Prejuízo Fiscal, hipótese em que não haverá imposto de renda a pagar. Olhando somente pelo lado do imposto de renda uma empresa que opera com prejuízo, ou margem mínima de lucro, normalmente optar pelo regime de Lucro Real será bem vantajoso, porém será prudente que a análise seja estendida também para a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido, ao PIS e a COFINS, pois a escolha do regime afeta todos estes tributos.
O lucro real trimestral é definitivo, a apuração deverá ser feita partindo-se do resultado líquido de cada trimestre, determinado por meio de levantamento de balanço com observância das normas estabelecidas pela legislação comercial e fiscal. Já no regime anual as pessoas jurídicas poderão optar pelo pagamento mensal do imposto de renda, determinando sobre a base de cálculo estimada, mediante a aplicação sobre a receita bruta, utilizando o balanço ou balancete a apuração será feita de forma acumulada, e não com base nos resultados do mês.
Os prejuízos fiscais apurados na apuração do LAUR poderão ser compensados pela pessoa jurídica pelo lucro real. É importante lembrar que o prejuízo fiscal é diferente de prejuízo contábil, apurado em conformidadecom as normas da contabilidade societária. Os prejuízos que podem ser compensados devem ser apurados na parte B do LAUR e sua utilização em períodos subsequentes poderá ser efetuada total ou parcialmente, independente de prazo, devendo ser observado em cada período de apuração o limite de 30% do respectivo lucro líquido ajustado.
 4ª Aula – Despesas dedutíveis e indedutíveis de IRPJ e de CSLL
Objetivos
· Reconhecer os mecanismos de comprovação de despesas,
· Identificar as despesas dedutíveis e indedutíveis,
· Explicar o registro das despesas indedutíveis no LALUR.
As despesas operacionais admitidas são as usuais ou normais no tipo de transações, operações ou atividades da empresa, intrinsicamente relacionadas com a produção ou comercialização dos bens e serviços. Essas despesas devem estar devidamente suportadas por documentos hábeis e idôneos que comprovem sua natureza, q identidade do benefício, a quantidade, o valor e etc. E elas podem ser comprovadas por meio de nota fiscal ou cupom emitido por equipamento emissor de cupom fiscal. Despesas dedutíveis são aquelas admitidas como operacionais, ou seja, se forem necessárias, usuais, e normais para a realização das atividades do contribuinte e se forem adequadamente documentadas. Despesas indedutíveis são aquelas que não façam parte das atividades normais da empresa, como por exemplo: uma multa de trânsito, elas devem ser adicionadas ao lucro líquido influenciando na apuração do LALUR.
5ª Aula – Exclusões ao lucro e aos incentivos fiscais
Objetivos
· Reconhecer os diversos tipos de incentivos fiscais,
· Calcular os valores dedutíveis como incentivos fiscais,
· Distinguir as receitas tributáveis das não tributáveis,
· Registrar adequadamente os valores de depreciação acelerada.
Como visto anteriormente tratado, as adições, são somadas ao valor líquido pois não há previsão legal para sua dedutibilidade na apuração dos impostos, já as exclusões, por sua vez, devem ser subtraídas pois apesar de haver parâmetros legais para sua inclusão no lucro contábil, não há a mesma previsão para fins tributários. São legalmente aceitas:
· Os valores cuja dedução seja autorizada pela legislação tributária e que não tenham sido computados na apuração do lucro líquido no período de apuração;
· Os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores incluídos na apuração do lucro líquido que, de acordo com a legislação tributária, não sejam computados no lucro real.
Ainda sobre a apuração do imposto de renda e da contribuição social, temos a possibilidade de reduzir ou direcionar parte do IRPJ e da CSLL utilizando incentivos fiscais, que são o conjunto de políticas econômicas que visam facilitar o aporte de recursos diretamente pela iniciativa privada em setores considerados relevantes ou estratégicos pelo Governo Federal, existem diversos tipos de incentivos, tais como: Doações aos fundos dos direitos da criança e do adolescente, PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador, PDTI e PDTA, Incentivos a inovação tecnológica, Atividade cultural e artística, Atividade audiovisual, incentivos ao esporte, Finam e Finor.
Receitas contabilizadas e não exigidas pelo fisco são valores contabilizados no lucro líquido da empresa, que por determinação da legislação tributária, não fazem parte da composição do lucro real. Reversão de provisões constituídas são os valores que por serem referentes a outro período de apuração, forem para efeito de determinação do lucro real, adicionado ao lucro líquido no período de apuração, ou dele excluídos, serão na determinação do lucro real do período de apuração competente, excluídos do lucro líquido ou a ele adicionados respectivamente.
A depreciação acelerada é uma forma de incentivo fiscal para ganho de competitividade e eficiência em setores selecionados pelo Governo Federal.
6ª Aula – Juros sobre o Capital Próprio
Objetivos
· Reconhecer a legislação aplicada ao JCP;
· Explicar as características do JCP e seus limites de dedutibilidade;
· Calcular os valores de tributos em economia pelo JCP.
Nesta aula, compreendemos que os Juros sobre Capital Próprio – JCP, representam uma importante fonte de redução fiscal de IRPJ e de CSLL, eles funcionam como uma dedução para fins fiscais, de modo analógico as despesas financeiras, os quais serão destinados aos acionistas da empresa como forma de remuneração pelo capital investido. A escolha deste tipo de distribuição compete a Assembleia Geral, ao Conselho de Administração ou a diretoria da empresa. O JCP surgiu com a extinção da correção de balanço, visando compensar a desatualização dos direitos dos sócios, tem aplicabilidade para as empresas tributadas pelo lucro real, não faz sentido sua utilização para as empresas que utilizam o lucro presumido ou esteja na condição do simples.
Os Juros sobre Capital Próprio devem ser calculados com base na variação da Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP, que é fixada pelo Conselho Monetário Nacional em percentuais anuais com vigência trimestral, divulgada pelo Bacen.
7ª Aula – Reorganizações societárias e seus efeitos tributários
Objetivos
· Definir os conceitos de reorganização societária;
· Calcular ágio, deságio e mais (menos) valia;
· Explicar a utilização de empresa-veículo e incorporação às avessas.
Reorganização Societária – é qualquer mudança que implique a modificação na estrutura, na natureza jurídica, no enquadramento ou na própria composição da sociedade empresaria ou de determinado grupo, com finalidade de alcançar um objetivo e de atender aos interesses dos acionistas, sócios e investidores.
As operações de reorganização societária envolvem processo de incorporação, cisão e fusão geralmente envolvem grandes grupos e, consequentemente, valores elevados. No aspecto tributário, o IRPJ e a CSLL relativos ao ano-calendário do evento podem ser calculados com base nas regras do lucro real ou do lucro presumido, desde que atendidas as condições necessárias à opção.
Ágio ou deságio, verificado em uma aquisição, representa, respectivamente, a diferença para mais ou para menos apurada entre o custo de aquisição do investimento e o valor contábil do investimento determinado mediante aplicação da porcentagem de participação da sociedade investidora no patrimônio líquido da sociedade investida. Reconhecido pela empresa investidora decorrente da aquisição de participação societária avaliada pelo MEP poderá ser excluído nas apurações de IRPJ e CSLL no período de cinco anos após o evento de incorporação, fusão e cisão.
A incorporação reversa surgiu como forma de incentivo aos movimentos de privatização de empresas estatais surgidos na década de 90. Esse incentivo se baseia, fundamentalmente, na permissão da dedutibilidade na base de cálculo do IRPJ e CSLL do valor do ágio proveniente de reestruturação societária. Na incorporação reversa normalmente surge a figura da empresa veículo, que na prática é o instrumento facilitador da operação.
8ª Aula – Contabilidade e tributos sobre o lucro – tributos deferidos (CPC 32)
Objetivos
· Explicar as diferenças temporárias e permanentes;
· Reconhecer a composição de tributos diferidos;
· Calcular, para fins de contabilização adequada, as transações desses tributos.
O termo tributo sobre lucro inclui todos os impostos e contribuições nacionais e estrangeiros que são baseados em lucros tributáveis. O CPC 32 estabelece o tratamento contábil para os tributos sobre lucro e trata dos registros de ativos e passivo correntes e diferidos, relacionados à incidência de tributos sobre o lucro, sua mensuração e o reconhecimento de tributo deferido e corrente.
Quando o valor contábil do ativo excede sua base fiscal, o valor dos benefícios econômicos tributáveis excede o valor que será permitido como dedução para fins fiscais. Essa diferença é uma diferença temporária tributável, e a obrigação de pagar o tributo incide sobre o lucro em períodos futuros é um passivo fiscal diferido. À medida que a entidade recupera o valor contábil do ativo, a diferença temporária tributária reverterá e a entidade terá lucro tributável.Algumas diferenças temporárias surgem quando a receita ou a despesa está incluída no lucro contábil em um período, mas vai ser incluída no lucro tributável em um período diferente.
Notícia vinculada no Site Money Times acerca do tema estudado na aula 06 – Juros Sobre Capital Próprio.
Site: https://www.moneytimes.com.br
Link: https://www.moneytimes.com.br/fast/banco-do-brasil-ira-pagar-r-517-milhoes-em-juros-sobre-o-capital-proprio/

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