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Síntese - cap 15 Ernest Mandel - O capitalismo tardio

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Nome: Gabriela Cardoso Machado 
Disciplina: Políticas de Esporte e Lazer
Prof.: Pedro Athayde
Fichamento cap. 15: O Estado na fase do capitalismo tardio; in MANDEL, ERNEST. O Capitalismo Tardio. São Paulo. Abril Cultural, 1982. 
- Principal elemento da teoria de Marx é a distinção entre Estado e sociedade. Especialmente a função repressiva do estado “coerção” militar e penal. Sabendo que é inviável existir uma guerra civil permanente, por isso é uma repressão “dosada”. “Foi Napoleão, um especialista no assunto, quem cunhou a máxima de que é possível fazer qualquer coisa com baionetas, exceto sentar‐ se nelas” (p.334). 
- “As funções superestruturais que pertencem ao domínio do Estado podem ser genericamente resumidas como a proteção e a reprodução da estrutura social” (p.333).
- 3 principais funções do estado: 
1) Assegurar, providenciar ou criar condições fundamentais de produção que não podem OU NÃO DEVERIAM ser feitas pela iniciativa privada (ex.: Petrobras, cia de água e luz x privatização), função falida, INFRA X SUPERESTRUTURA, além dos requisitos técnicos de ordem estável; 
2) Reprimir ameaças sociais advindas da classe dominada com a existência do exército, polícia e sistema judiciário e penitenciário “coerção”; 
3) Garantir que os ideais burgueses se mantenham no “poder” e que a classe dominada ACEITE a exploração, como sendo inevitável, ou que nem percebam. 
- A função Integradora remete a evolução das relações socioeconômicas, efetivadas pela educação, cultura, meios de comunicação e, sobretudo pelas categorias de pensamento. 
- O capital levado com processo de reprodução da vida social por meio da reprodução de mercadorias. Crescendo mediante a destruição criativa, criando desejos e novas necessidades. Explorando a capacidade de trabalho e do desejo humano, trasformando espaços e acelerando o ritmo da vida. A partir de condições sociais e materiais, da geográfia histórica das experiências de tempo e do espaço é possível compreender suas transformações, onde surtos de circulação e acumulação de capital destroem as compreensões do tempo-espaço. (DAVID HARVEY- A codição pós-moderna). 
- HOMENS X COISAS
- Ex.: Inauguração de loja em plena pandemia o RJ causa aglomeração. 
- “O primeiro que, ao cercar um terreno, teve a audácia de dizer isto é meu e encontrou gente bastante simples para acreditar nele foi o verdadeiro fundador da sociedade civil.” Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens, escrito em 1754 por Jacques Rousseau (1712-1778).
- “A sociedade civil nasce sob o signo da desigualdade e, portanto, da servidão, instituída e legitimada pela linguagem. É uma reflexão importante para compreender a relação entre comunicação e democracia, entre comunicação e política “CIDADANIA”. É a linguagem que reforça e incorpora a própria ação – no caso, de usurpação, que inaugura uma situação de desigualdade”. (ANA PAOLA AMORIM, 2015) Mas que linguagem política é essa que ninguém se interessa? Política é coisa chata? Todo político é mentiroso e faz de todo lugar um palanque?
- Após o pré-capitalismo é que o Estado torna-se instrumento de acumulação progressiva explícita de capital-dinheiro, momento que torna-se parteiro do modo de produção capitalista. Ex.: dividas externas, apoio em guerras, expansão bélica, aumento da diária de trabalho, limitação do salário mínimo, incentivo manufatureiro “pés de obra” – futebol. 
- Burguesia = absolutismo (reinado). “Burguesia fraca e burra”, do absolutismo ao liberalismo econômico. Laissez-faire = deixa acontecer, estar “que simboliza o liberalismo econômico, na versão mais pura de capitalismo de que o mercado deve funcionar livremente, sem interferência, taxas nem subsídios, apenas com regulamentos suficientes para proteger os direitos de propriedade.”
- Crise de 1929 - ascensão de regimes totalitários - Alemanha nazista 1933/1945. Itália fascista Mussolini 1922/1943. Lição da crise: necessidade do intervencionismo e do planejamento estatal da economia e a obrigação do Estado em prover assistência social e econômica aos mais afetados pelo decrescimento do capitalismo.
- Após a crise “American Way of Life” – modo de vida americano, consumo como fator de felicidade. 
- Lukács História de Consciência de Classe (1971) “a reconciliação ideológica com as condições existentes precisa de um poderoso apoio psíquico, o qual é proporcionado pelo processo de internalização, atingido por meio de manipulação da consciência.”. SERIA: Ócio criativo, lazer utilitário, A PRODUTIVIDADE DO LAZER É A PROVA CABAL DA VITÓRIA DO CAPITALISMO! Ou ao contrário, fazer a população pensar de forma crítica que isso é ruim para todos, despertar da consciência?
- Expropriação de camponeses que não podiam mais catar lenha legalmente (centralização = franquias X concentração = mais valia). Retomada de olhar e valorizar o pequeno produtor. Alimentos orgânicos, fabricação artesanal, etc. 
- “A classe capitalista reina, mas não governa. Contenta-se em dar ordens ao Governo" Kautsky. Polícia racista é enaltecer os interesses burgueses. 
“O capital é incapaz de produzir por si mesmo a natureza social de sua existência em suas ações; precisa de uma instituição independente, baseada nele próprio, mas que não está sujeita a suas limitações, cujas ações não sejam determinadas, portanto, pela necessidade de produzir (sua própria) mais-valia. Essa instituição independente, ‘ao lado, mas fora da sociedade burguesa', pode, baseada simplesmente no capital, satisfazer as necessidades imanentes negligenciadas pelo capital... O Estado não deve ser visto, portanto, nem como um simples instrumento, nem como instituição que substitui o capital. Só pode ser considerada uma forma especial de preservação da existência social do capital ‘ao lado, mas fora da concorrência'” (p.336) ALTVATER. 
- O Estado burguês reflete o conflito de interesse entre o papel do estado e os interesses próprios do capital: bancada ruralista, evangélica, empresária. 
- Ex.: desigualdade de classes, série “The English Game” dois jogadores rivais de classes sociais distintas, 1870. Um aristocrata, outro escocês operário.
“a relação entre capital e trabalho não é simétrica. Isto significa que, enquanto o capital depende absolutamente do trabalho – no sentido de que o capital inexiste sem o trabalho, que ele tem de explorar permanentemente –, a dependência do trabalho em relação ao capital é relativa, historicamente criada e historicamente superável” (p.30) Mészáros, István, 1930- Para além do capital: rumo a uma teoria da transição.
"(...) o capital é ele próprio a contradição em processo, porque ele reduz (com a tecnologia) o tempo de trabalho a um mínimo”. A "pós-grande indústria" nos Grundrisse = do alemão “planos de chão” foram esboços de Marx (e para além deles). Ruy Fausto.
- Nós erámos livres (belos), antes mesmo deles saberem o significado de liberdade (beleza). “O belo definiu o feio para se beneficiar” – conexão direta entre aquilo que é definido como belo e a manutenção do poder – Padrões de supremacia branca, controle de imagem e representação. Imagem e ideologia. Beleza e competência, honestidade, sinceridade... O belo é construído socialmente pelo gosto condicionado.
- Capital Estatal = esteio/escoro do capital privado e do capital monopolista (Capital monopolista é a fase do sistema capitalista caracterizada pelo crescimento da especulação financeira em torno de ações de empresas, juros, títulos de dívidas e outras formas de crédito que se transformaram em mercadorias, sendo comercializadas como tais). 
- Brasil = Commodities = matéria-prima produzida em escala e que pode ser estocada sem perda de qualidade, como petróleo, suco de laranja congelado, boi gordo, café, soja e ouro, não são diferenciados de acordo com quem os produziu ou de sua origem, sendo seu preço uniformemente determinado pela oferta e procura internacional.
“manipulação para integrar o trabalhador à sociedade capitalistatardia como consumidor, “parceiro social” ou “cidadão” (MANDEL, p.341)
- Ex: Liberar pagamento de FGTS para o povo gastar. Mudar forma de pagamento (de mensal para semanal), modelos de contratação ex.: “carteira verde amarela”.
- Estado capitalista/burguês tardio = corrupção. 
- Burocracia = mãe da democracia ou do estado burguês?
- Concurso público = seleção de privilegiados?
- Nota 56: fake news nas eleições, deep fake.
- Ministro da saúde = competência x ideologia burguesa de abrir comércio; mudar bula da cloroquina. 
- Ex pessoais: regar só pitaya e baunilha e carrefour. 
- Repensar o “sócio” do esportivo (texto Eduardo Viveiro de CASTRO, aula Dulce). 
Geográfo - DAVID HARVEY- A codição pós-moderna
Nessa parte quase no final do livro, o autor relaciona todas as partes anteriores do livro, como pequenos resumos sobre cada conceito. Como as práticas estéticas, onde fica claro a relação entre as experiências de tempo e espaço, como construçao e representação de equipamentos a partir do fluxo da experiência humana. 
A partir de condições sociais e materiais, da geográfia histórica das experiências de tempo e do espaço é possível compreender suas transformações, onde surtos de circulação e acumulação de capital destroem as compreensões do tempo-espaço.
No tópico que o autor fala sobre economia com espelho, o autor relaciona a masa cultural nos grandes centros urbanos como a nova cultura Yuppie (é uma expressão inglesa que significa "Young Urban Professional", ou seja, Jovem Profissional Urbano. É um termo usado para se referir a jovens profissionais entre os 20 e os 40 anos de idade, geralmente de situação financeira intermediária entre a classe média e a classe alta. Os yuppies em geral possuem formação universitária, valorizam bens materiais, trabalham em suas profissões de formação e seguem as últimas tendências da moda) com a atenção ao capitalismo simbólico, à mda e ao design e de qualidade de vida urbana. 
O capital levado com processo de reprodução da vida social por meio da reprodução de mercadorias. Crescendo mediante a destruição criativa, criando desejos e novas necessidades. Explorando a capacidade de trabalho e do desejo humano, trasformando espaços e acelerando o ritmo da vida. 
Essa parte do livro nos remete a pensar sobre o capitalismo como um processo que vem se desenvolvendo a partir das culturas de massa, ou de um processo imposto pela economia?

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