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Bacharelado em Ciência e Tecnologia Laboratório de Fenômenos Mecânicos Relatório de Metodologia e Erros Profª.Drª. Thaciana Malaspina Carlos Gustavo Piva de Moraes RA 112184 Maikon Stefano dos Santos RA 112232 Matheus Domingues Silva RA 112240 Roberson Alexandre Machado de Jesus RA 112256 São José dos Campos, 23 de março de 2017. thaciana Nota capa: OK índice: não tem Resumo: muito bom abstract: legal ter colocado Introdução: muito boa, completíssima Objetivos: OK Materiais:OK Procedimento: OK Resultados e Discussões: pouca discussão, muito descritivo, mas pobre. A3: bem respondida B3: bem respondida C3: bem respondida Conclusão: muito boa Referências: OK NOTA: 8.0 1. Resumo O mundo globalizado em que vivemos necessita de uma compreensão constante sobre o papel da tecnologia e da ciência no âmbito social. Saber qual a origem dos produtos e a forma como a pesquisa de base descobre os conceitos fundamentais e elementares que os possibilitam são de suma importância para bacharéis e engenheiros do ramo da Inovação Tecnológica. A metodologia empregada e o tratamento estatístico adequado dos dados coletados em campo são determinantes para a consolidação de um projeto de pesquisa bem sucedido. O presente relatório busca evidenciar a influência dessas técnicas de manipulação de dados e instrumentos de medidas no cotidiano acadêmico- científico, a partir de testes laboratoriais simples, porém esclarecedores do ponto de vista experimental, permitindo a aplicação e consolidação de conceitos teóricos sobre erros, incertezas, medidas, resoluções e capacidades dos instrumentos, variâncias, desvios, etc. A discussão das informações obtidas surge com uma visão clínica e analítica, que gera, por conseguinte possibilidades de melhoria ou aprimoramento da metodologia empregada, fatos característicos, essenciais e indispensáveis no perfil do profissional e/ou pesquisador. Palavras-chave: tratamento estatístico dos dados, metodologia científica, instrumentos de medidas, erros experimentais. Abstract The globalized world we live in requires a constant understanding of the role of technology and science in the social realm. Knowing the origin of the products and a way as a basic research uncovers the fundamental concepts and elements that possibilities are of utmost importance to the engineers and engineers of the field of Technological Innovation. The methodology employed and the adequate statistical treatment of the data collected in the field are determinant for the consolidation of a successful research project. This report comprehends the influence of data manipulation techniques and the non-scientific-scientific everyday instruments, from laboratory tests that are simple, but illuminating from an experimental point of view, allowing the application and consolidation of theoretical concepts about errors, uncertainties, Measures, resolutions and capacities of instruments, variances, deviations, etc. The discussion of the information obtained arises with a clinical and analytical vision, which generates, therefore, possibilities of improvement or improvement of the methodology employed, characteristic facts, essential and indispensable in the profile of the professional and/or researcher. Keywords: statistical treatment of data, scientific methodology, measurement instruments, experimental errors. 2. Introdução 2.1 Importância das medidas ao longo da História Em nossa civilização atual, os processos de medição são bastante complexos a fim de satisfazerem às crescentes necessidades da ciência e da tecnologia em geral. Porém em épocas remotas o Homem utilizou processos simples de mensuração, embora fossem suficientes para a sua técnica primitiva. Muito provavelmente os hominídeos começaram a determinar o tamanho das coisas ao seu redor quando ainda nem falavam, pois comparar um peixe com outro, a saber, qual é o maior ou o menor era uma tarefa corriqueira. Também era do seu conhecimento que certa quantidade de alimento saciava sua fome. Obviamente, eram maneiras intuitivas de se medir (ainda que fosse apenas por mera comparação). A partir do momento em que o Homem passou a viver em grupos maiores a necessidade de medir aumentava ainda mais. Até então as maneiras como se medem as grandezas eram bastante rudimentares: usavam partes do próprio corpo, como; o comprimento do pé, a largura da mão ou a grossura do dedo, o palmo e a passada, ou ainda uma vara ou um bastão, como ilustrado na figura . Com o surgimento das primeiras civilizações, tais processos não mais satisfaziam às demandas, pois as pessoas sabiam constatar as diferenças e divergências daquelas partes para cada indivíduo. As construções de casas e navios, a divisão de terras e o comércio com outros povos exigiram medidas padrões, que fossem as mesmas em qualquer lugar; absolutas. Assim, um mercador de tecidos da Babilônia poderia vender sua mercadoria em Jerusalém, usando uma vara padrão de tamanho aproximado ao da adotada lá. 1 Figura 1: Medidas antigas. Povos antigos como os Egípcios, os Babilônios, os Assírios, os Chineses, os Persas, Gregos e os Romanos contribuíram enormemente na determinação exata do número de dias do ano solar (365, 242 dias), duração aproximada desses dias, algumas dimensões da Terra e seus movimentos de translação e rotação, criaram instrumentos bem elaborados como o relógio de sol e a clepsidra para mensurar porções de tempo, balanças por contrapeso, ferramentas para estimar posição e distância de astros no céu, dentre vários outros feitos que serviram de legado para povos subsequentes. Os pesos e medidas usados nas civilizações antigas eram levados a outros povos através do comércio ou de conquistas. Assim, no início da Idade Média, as unidades adotadas eram as dos romanos, o último e maior império da Antiguidade, que levaram-nas por toda a Europa, oeste da Ásia e África. Sem dúvida, os mais usados ainda eram aqueles das dimensões humanas, mas obviamente eram necessárias medidas mais precisas para certas atividades, como no caso das construções bizantinas e árabes. Esses povos certamente possuíam seus padrões de pesos e medidas, embora fossem diferentes para cada região. Esse tipo de divergência causava dificuldades comerciais nas trocas de produtos e mercadorias entre os feudos ou nas feiras livres. Já na Baixa Idade Média os burgos foram se formando e a integração e padronização das medidas eram requisitos básicos para o crescimento da “economia”; a própria transição do Feudalismo para o Mercantilismo e posteriormente ao Capitalismo exerceria pressão nesse sentido. Ainda devemos lembrar que foi nas invenções do fim da Idade Média e Renascença que começou a ser exigido e adotado padrões mais cautelosos de medida (é nesse momento que nasce a noção de método científico), pois se tratava de uma nova atividade e podia ser muito bem controlada. Como exemplo, a construção de navios para as expedições das grandesnavegações, as proporções harmônicas das obras de arte, a tipografia e a imprensa que nascia, cujos tipos móveis de padrões internacionais foram criados no fim do século XV e são até hoje mantidos, e etc. Atualmente temos disponíveis a nossa volta toda uma tecnologia que depende dessa padronização de medidas, tecnologia essa que é fruto da aplicação de conceitos obtidos na pesquisa de base experimental, na qual a partir da aplicação do método científico as medidas e erros experimentais devem ser bem conhecidos para garantir uma conclusão mais cristalina do mecanismo do fenômeno observado. Um exemplo contemporâneo dessa observação é a tecnologia Touchscreen (figura 2), encontrada na grande maioria de celulares e tablets, que só foi possível a partir de pesquisas sobre partículas elementares realizadas no campo da Física de Partículas no CERN (antigo acrônimo para Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire) com seu grande colisor de partículas LHC (Large Hadron Collider). 2 Figura 2: Tecnologia touchscreen possível através de pesquisas da Física Experimental. Além disso, a manufatura e logística advindas da Globalização são importantes exemplos, já que os componentes de um dispositivo eletrônico normalmente não são produzidos num mesmo país pelas mesmas pessoas, mas com frequência em continentes diferentes por pessoas diferentes e, no entanto o respeito aos padrões de medida garantem que essas peças se encaixem e o aparelho funcione perfeitamente. 2.2 História de alguns instrumentos de medida A origem da palavra régua é francesa (règle) e significa “lei ou regra”. Trata-se de um instrumento cuja primeira ideia que nos impõe é a do traçado reto e de medida. A régua é um instrumento utilizado em geometria para traçar segmentos de reta e medir pequenas distâncias. A ferramenta também é utilizada em técnicas de impressão e desenho. Seu uso em Engenharia é frequente e essencial. 4 As réguas já estavam em uso no período de 1500 a.C e foram encontradas no Vale do Indo. Pesquisadores realizaram escavações em Mohenjo-Daro e encontraram um objeto dividido em unidades correspondente a 1,32 em (33,5 mm) e marcado com subdivisões decimais com uma precisão incrível, dentro de 0,005 (0,13 mm). Tijolos antigos encontrados em toda a região possuíam dimensões que correspondiam a essas unidades. Hoje em dia são encontradas no mercado diferentes tipos de réguas, cada qual com sua escala em uma unidade de medida, a depender da aplicação. 4 As réguas usadas no presente experimento, foram as graduadas em milímetro (mm), em centímetro (cm) e em decímetro (dm) e estão ilustradas logo abaixo, na figura 3. Figura 3: Réguas em cm, mm e dm, respectivamente, de cima para baixo. O paquímetro é um instrumento usado para medir com precisão as dimensões de objetos pequenos. Trata-se de uma régua graduada, com encosto fixo, sobre a qual desliza um cursor. O paquímetro possui dois bicos de medição, sendo um ligado à escala e o outro ao cursor. Geralmente esse tipo de instrumento é empregado nas indústrias e laboratórios para medir as dimensões de peças componentes tais como; parafusos, porcas, tubos, entre outros. Para realizar tal medição basta aproximar o objeto do bico superior e deslizar o cursor até que a peça fique justa. A idealização desse instrumento surge entre os séculos XVI e XVII pela contribuição conjunta de dois geômetras; Pierre Vernier (1584-1638), francês, fabricante de instrumentos científicos e criador do calibrador de Vemier, e Pedro Nunes, português, que inventou o Nônio. Em homenagem aos seus criadores existe um cursor móvel nesse equipamento que se chama Nônio ou Vernier. O paquímetro possui normalmente uma graduação em centímetros e outra em polegadas para que possamos realizar as medições. Além do paquímetro universal (figura 4), hoje em dia muitas outras variações são encontradas, a depender da aplicação como; paquímetro universal com relógio, paquímetro digital, paquímetro duplo, dentre outros. 4 Figura 4: Paquímetro universal utilizado no laboratório. O micrômetro é um instrumento de medição usado para verificar medidas lineares quando a medição requer aproximação de centésimos de milímetro, esse equipamento foi inventado em 1848 pelo francês Jean Louis Palmer. Porém com o decorrer do tempo, o micrômetro foi sendo aprimorado, possibilitando medições mais rigorosas e exatas. Foi Laroy S. Starrett o responsável pelos mais significativos aprimoramentos do micrômetro, dando-lhe o design que apresenta até hoje, mantendo, porém, o mesmo princípio de funcionamento. Laroy S. Starrett, fundador da Starrett, atualmente uma das maiores fabricantes de ferramentas e instrumentos de medição do mundo, com divisões em diversos países, entre outras melhorias criou o que hoje conhecemos como cilindro graduado e o tambor, cobrindo o parafuso micrométrico para protegê-lo de partículas. Além disso, possibilitou o aumentou na velocidade de medição na ferramenta. 5 O funcionamento do micrômetro se baseia no deslocamento axial de um parafuso micrométrico com passo de alta precisão dentro de uma rosca ajustável. A circunferência de rosca (tambor) é dividida em 50 partes iguais, possibilitando leituras de 0,01mm. É largamente utilizado na construção civil, e têm grande aplicabilidade na indústria mecânica, medindo toda espécie de peças e objetos, como componentes de máquinas. Atualmente possui além da versão “analógica” (figura 5) existe uma versão digital, de mais fácil manuseio. 5 Figura 5: Micrômetro, criado há mais de um século, mantém sua utilidade nos dias atuais. A importância das medidas e erros na Física A Física é uma ciência experimental. O físico observa fenômenos naturais e tenta achar os padrões e os princípios que relacionam esses fenômenos. Esses padrões são denominados teorias físicas ou, quando bem estabelecidas e de largo uso, leis e princípios físicos. Os experimentos são empreendimentos que exigem medidas, e normalmente usamos números para descrever os resultados dessas medidas. Qualquer número usado para descrever quantitativamente um fenômeno físico, denomina-se grandeza física. Algumas grandezas físicas são tão fundamentais que podemos defini-las somente descrevendo como elas são medidas. Tal definição denomina-se definição operacional. Alguns exemplos: medir uma distância usando uma régua e medir um intervalo de tempo usando um cronômetro. Para calcular medidas confiáveis e precisas, necessita-se de medidas que não variem e que possam ser reproduzidas por observadores em diversos locais. O sistema de unidades usado por cientistas e engenheiros, em todas as partes do mundo, denomina-se normalmente “sistema métrico”, porém, desde 1960, ele é conhecido oficialmente como Sistema Internacional, ou SI (das iniciais do nome francês Système International). 3 As medidas sempre envolvem incertezas. Se medir a espessura da capa de um livro com uma régua comum, sua medida será confiável até omilímetro mais próximo. Suponha que você meça 3 mm (milímetro). Seria errado expressar este resultado como 3 mm. Por causa das limitações dos dispositivos de medida, não se pode afirmar se a espessura real é 3,00 mm, 2,85mm, ou 3,11mm. Contudo, se fosse usado um micrômetro calibrador, um dispositivo capaz de medir distâncias com segurança até 0,01, o resultado poderia ser expresso como 2,91 mm. A distinção entre essas duas medidas corresponde a suas respectivas incertezas. A medida realizada com um micrômetro possui uma incerteza menor; ela é mais precisa. A incerteza corresponde ao erro da medida, visto que ela indica a maior diferença esperada entre o valor real e o valor medido. A incerteza e o erro no valor da grandeza dependem da técnica usada na medida. 3 As medidas de grandezas físicas podem ser classificadas em duas categorias: medidas diretas e indiretas. A medida direta de uma grandeza é o resultado da leitura de uma magnitude mediante o uso de instrumento de medida, como por exemplo, um comprimento com uma régua graduada. Uma medida indireta é a que resulta da aplicação de uma relação matemática que vincula a grandeza a ser medida com outras diretamente mensuráveis. Como por exemplo, a medida da velocidade média v de um carro pode ser obtida através da medida da distancia percorrida ∆x e o intervalo de tempo ∆t, sendo v = ∆x/∆t. 7 Geralmente indicamos a acurácia ou exatidão de um valor medido – ou seja, o grau de aproximação esperado entre o valor real e o valor medido – escrevendo o número seguido do sinal e um segundo número indicando a incerteza medida. Se o diâmetro de uma barra de aço for indicada por 56,47 ± 0,002 mm, conclui-se que o valor real não deve ser menor que 56,46 mm, nem maior do que 56,49mm. 1 Além de todos os conceitos mencionados acima no tratamento dos dados que devem ser levados em consideração durante a parte experimental de uma investigação científica, a teoria dos erros nos ensina um pouco mais sobre os tipos de falhas laboratoriais, suas origens e, quando possível, sua atenuação ou supressão completa. Durante a aquisição de dados dois tipos de erro experimental, erros sistemáticos e erros aleatórios, geralmente contribuem para o erro na quantidade medida. 6 Erros sistemáticos são devidos a causas identificáveis e podem, em princípio, ser eliminados. Erros desse tipo resultam em valores que são sistematicamente mais altos ou mais baixos. Há quatro tipos de erros sistemáticos: ● Instrumentais: Por exemplo, um instrumento mal calibrado, tal como um termômetro que lê 102 °C quando imerso em água em ebulição, e 2 °C quando colocado em água com gelo à pressão atmosférica. Tal termômetro resultará em valores de temperatura que serão consistentemente mais altos. ● Observacionais: Por exemplo, a paralaxe na leitura de uma escala com ponteiro. ● Ambientais: Por exemplo, uma fonte elétrica “queimada” que causa correntes elétricas muito baixas. ● Teóricos: Devido a simplificações do modelo de sistema ou aproximações nas equações que o descrevem – por exemplo, se a força de atrito que age durante o experimento não for incluída na teoria, os resultados teóricos e experimentais irão discordar de maneira sistemática. Um cientista experimental geralmente quer identificar e eliminar os erros sistemáticos. Erros randômicos (aleatórios) são flutuações positivas e negativas que produzem cerca de metade das medidas com valores mais baixos e metade mais altos. Algumas vezes pode ser muito difícil de identificar as fontes de erros randômicos. Possíveis fontes desses erros são: ● Observacionais: Por exemplo, erros no julgamento de um observador quando lendo uma escala de um equipamento de medida na menor divisão. ● Ambiental: Por exemplo, variações imprevisíveis da voltagem da rede elétrica, temperatura, ou vibrações mecânicas do equipamento. Os erros aleatórios, diferente dos erros sistemáticos, podem ser geralmente quantificados por análise estatística, portanto o efeito dos erros aleatórios sobre uma determinada quantidade ou lei física sob investigação podem geralmente ser determinados. 6 Neste experimento foi realizado alguns cálculos, como média, variância e desvio padrão, esses essenciais para avaliarmos a precisão dos instrumentos de medida usados no decorrer do experimento. Além da propagação sistemática de erros. A média aritmética simples é obtida através do somatório de todas as observações dividindo-se pelo número de observações e está dada na equação 1. (1) x = n 1 ∑ n i =1 xi A variância é uma medida de dispersão que verifica a distância entre os valores da média aritmética. A equação que define a variância está expressa na equação 2. 8 (2)σ2 = 1n −1 (x x) ∑ n i =1 i − 2 O desvio padrão é uma medida de dispersão, é a raiz quadrada da variância dividindo pela quantidade de amostras. Mede a variabilidade dos valores à volta da média. O valor mínimo do desvio padrão é 0 indicando que não há variabilidade, ou seja, que todos os valores são iguais à média. A fórmula do desvio padrão está representada na equação 3. 9 = (3) σ √ (x x) 1n ∑ n i =1 i − 2 No presente relatório da prática I caso alguma discrepância nos dados seja identificada, classificaremos o erro associado e utilizaremos as definições dadas acima. 3. Objetivos Pode-se dividir a finalidade do Experimento I em uma porção qualitativa e em outra quantitativa. Qualitativamente, o propósito dessa prática foi avaliar a precisão da escala de cada instrumento de medida utilizado (réguas, paquímetro e micrômetro) e aprender a manusear esses equipamentos corretamente. Quantitativamente, a presente experiência teve como objetivo possibilitar o aprendizado na operação com algarismos significativos, efetuar medidas diretas e indiretas e executar cálculos de propagação de incertezas. 4. Parte Experimental 4.1 Materiais usados a) Três réguas: i) graduada em decímetro e em polegadas ( );, dm δi = 0 5 ii) graduada centímetro ( );0, cm δi = 5 iii) graduada milímetro ( );0, mm δi = 5 b) Paquímetro ( );, 5 mm δi = 0 0 c) Micrometro ( );0, 05 mm δi = 0 d) Balança ( );0, 1g δi = 0 e) Folha de sulfite; f) Cilindro Maciço de Cobre; g) Fio de cabelo. 4.2 Procedimento a) Determinação de área e perímetro de uma folha Mediu-se, através de medidas diretas, 5 vezes o comprimento de uma folha de sulfite, utilizando as réguas com diferentes graduações, expressas em: milímetro (mm), centímetro (cm) e decímetro (dm) e colocados esses dados na tabela 1. Tabela 1: Medida direta do comprimento da folha. Régua C1 C2 C3 C4 C5 mm 296 295 296 294 295 cm 29,6 29,6 29,6 29,6 29,5 dm 2,97 2,96 2,96 2,95 2,97 thaciana Realce thaciana Nota vcs não tem essa resolução neta régua, esses números são uma suposição. Estão errados! As medidas da largura do objeto em estudo foram coletas em seguida, e, seus resultados expressos na tabela 2. Tabela 2: Medida direta da largura da folha. Régua L1 L2 L3 L4 L5 mm 210 212 210 209 210cm 21 21 21 21 21 dm 2,1 2,2 2,1 2,1 2,1 b) Medidas de um Cilíndro Mediu-se 5 vezes o diâmetro interno e externo de um cilindro de cobre, as medidas foram denominadas d1 e d2, respectivamente; A largura L da peça, ilustrada na figura 6, também fora medida com o auxílio de um paquímetro. As medidas foram anotadas na tabela 3. Figura 6 : Sólido ilustrado e suas respectivas medidas representadas. Tabela 3: Dimensões da peça de cobre, em milimetro (mm). Dimensão 1 2 3 4 5 d1 3,2 3,0 2,8 3,0 3,2 d2 34 34 34 34 34 L1 6,6 6,6 6,6 6,6 6,6 L2 6,6 6,6 6,6 6,6 6,6 thaciana Realce thaciana Nota vcs não tem essa resolução neta régua, esses números são uma suposição. Estão errados! c) Medidas de massa Foi verificado se a balança estava calibrada, zerada e nivelada, em seguida, foi medida a massa da peça maciça de cobre 5 vezes e esses estão apresentados na tabela 4. Tabela 4: Massa da peça de cobre expressa em gramas (g). 1 2 3 4 5 Massa 49,97 49,97 49,99 49,97 49,96 d) Medidas da folha de sulfite Foram medidas 10 vezes a espessura da folha de uma folha de sulfite, com o auxílio do micrômetro. As medidas coletadas estão expressas na Tabela 5. Tabela 5: Medida da espessura da folha de sulfite, em milímetros Amostra Medida Amostra Medida 1 0,07 6 0,12 2 0,10 7 0,10 3 0,11 8 0,11 4 0,09 9 0,09 5 0,10 10 0,10 e) Medidas do fio de cabelo Um dos componentes do grupo doou um fio de cabelo para o experimento e este foi medido 10 vezes, com o auxílio do micrômetro. Os resultados estão mostrados na tabela 6. Tabela 6: Medida da espessura do fio de cabelo, em milímetros. Medida Medida Medida Medida 1 0,07 6 0,051 2 0,06 7 0,051 3 0,06 8 0,051 4 0,06 9 0,05 5 0,065 10 0,051 5. Resultados e Discussão 5.1 Incertezas Instrumentais e da média a) Incertezas da Média As incertezas da média serão calculadas para cada instrumento usando o desvio padrão ( ) expresso pela equação 3. Previamente é necessário utilizar a σ média aritmética descrita na equação 1. i) da régua graduada em dm, utilizada no comprimento da folha σ Os valores estão representados no intervalo C1:C5 da tabela 1. x = 5 2,97 + 2,96 + 2,95+ 2,97 + 2,96 , 6 dm = 2 9 ⇒ σ2 = .15−1 2. (2, 7 , 6) 2. (2, 6 , 6) 2, 5 , 6) 9 − 2 9 2 + 9 − 2 9 2 + ( 9 − 2 9 2 ⇒ , 5 (0, 002 0, 001) . 10 σ2 = 0 2 0 + 0 = 7 −5 ∴ 3, .10 dmσ = √σ2 = 7 −3 A incerteza utilizada na propagação de erro será, portanto, igual a incerteza instrumental ( ) devido a superioridade de valor entre ela e a incerteza da média.δi ii) da régua graduada em dm, utilizada na largura da folha σ Os valores estão representados no intervalo L1:L5 da tabela 2. x = 5 2,1 + 2,2 + 2,1+ 2,1 + 2,1 , 2 dm = 2 1 ⇒ σ2 = .15−1 4. (2, , 2) (2, , 2) 1 − 2 1 2 + 2 − 2 1 2 ⇒ , 5 (0, 016 0, 064) . 10 σ2 = 0 2 0 + 0 = 2 −3 ∴ 0, 2 dmσ = √σ2 = 0 A incerteza utilizada na propagação de erro será, portanto, igual a incerteza instrumental ( ) devido a superioridade de valor entre ela e a incerteza da média.δi iii) da régua graduada em cm, utilizada no comprimento da folha σ Os valores estão representados no intervalo C1:C5 da tabela 1. x = 5 29,6 + 29,6 + 29,5+ 29,6 + 29,6 9, 8 cm = 2 5 ⇒ σ2 = .15−1 4. (2, 6 , 6) (29, 9, ) 9 − 2 9 2 + 5 − 2 6 2 ⇒ , 5 ( 0, 001) . 10 σ2 = 0 2 0 = 2 −3 ∴ 0, 2 cmσ = √σ2 = 0 A incerteza utilizada na propagação de erro será, portanto, igual a incerteza instrumental ( ) devido a superioridade de valor entre ela e a incerteza da média.δi iv) da régua graduada em cm, utilizada na largura da folha σ Os valores estão representados no intervalo L1:L5 da tabela 2. x = 5 21 + 21 + 21+ 21 + 21 1 cm = 2 ⇒ σ2 = .15−1 5. (21 1) ) ( − 2 2 σ2 = 0 ∴ 0 cmσ = √σ2 = A incerteza utilizada na propagação de erro será, portanto, igual a incerteza instrumental ( ) devido a superioridade de valor entre ela e a incerteza da média.δi v) da régua graduada em mm, utilizada no comprimento da folha σ Os valores estão representados no intervalo C1:C5 da tabela 1. x = 5 296 + 296 + 295+ 294 + 295 95, mm = 2 2 ⇒ σ2 = .15−1 2. (296 95, ) 2.(295 95, ) (294 95, ) − 2 2 2 + − 2 2 2 + − 2 2 2 ⇒ , 5 (2.(0, 4) (0, 4) 1, 4) , σ2 = 0 2 6 + 2 0 + 4 = 0 7 ∴ 0, 7 mmσ = √σ2 = 3 A incerteza utilizada na propagação de erro será, portanto, igual a incerteza instrumental ( ) devido a superioridade de valor entre ela e a incerteza da média.δi vi) da régua graduada em mm, utilizada na largura da folha σ Os valores estão representados no intervalo L1:L5 da tabela 2. x = 5 210 + 212 + 210 + 210 + 209 10, mm = 2 2 ⇒ σ2 = .15−1 3. (210 10, ) (209 10, ) 212 10, ) − 2 2 2 + − 2 2 2 + ( − 2 2 2 ⇒ , 5 (3.(0, 2) 3, 4 1, 4) , σ2 = 0 2 1 + 2 + 4 = 1 2 ∴ 0, 8 mmσ = √σ2 = 4 A incerteza utilizada na propagação de erro será, portanto, igual a incerteza instrumental ( ) devido a superioridade de valor entre ela e a incerteza da média.δi Caso tivesse o comprimento médio em milímetros e a largura média em decímetros, iriamos converter ou o comprimento em decímetro ou a largura em milímetro, dessa forma iríamos ter uma incerteza da média para o perímetro e para a área realizando os cálculos na unidade desejada, ou em decímetro ou em milímetro, por cálculos análogos aos de incertezas já calculados neste experimento. vii) do paquímetro graduado em mm, utilizado no diâmetro interno (d1) do cilindro σ Os valores estão representados no intervalo 1:5 da tabela 3. x = 5 3,2 + 3,0 + 2,8 + 3,0 + 3,2 , 4 mm = 3 0 ⇒ σ2 = .15−1 2. (3, , 4) 2.(3, , 4) 2, , 4) 2 − 3 0 2 + 0 − 3 0 2 + ( 8 − 3 0 2 ⇒ , 5 (2.(0, 5) 2.(0, 16) 0, 5) , 8 mm σ2 = 0 2 0 + 0 + 0 = 0 2 ∴ 0, 7 mmσ = √σ2 = 0 A incerteza utilizada na propagação de erro será, portanto, igual a incerteza instrumental ( ) devido a superioridade de valor entre ela e a incerteza da média.δi viii) do paquímetro graduado em mm, utilizado no diâmetro externo (d2) do cilindro σ Os valores estão representados no intervalo 1:5 da tabela 3. x = 5 34 + 34 + 34 + 34 + 34 4 mm = 3 ⇒ σ2 = .15−1 5. (34 4) − 3 2 σ2 = 0 ∴ 0 cmσ = √σ2 = A incerteza utilizada na propagação de erro será, portanto, igual a incerteza instrumental ( ) devido a superioridade de valor entre ela e a incerteza da média.δi ix) do paquímetro graduado em mm, utilizado na largura interna (L2) do cilindro σ Os valores estão representados no intervalo 1:5 da tabela 3. x = 5 6,6 + 6,6 + 6,6 + 6,6 + 6,6 , mm = 6 6 ⇒ σ2 = .15−1 5. (6, , ) 6 − 6 6 2 σ2 = 0 ∴ 0 mmσ = √σ2 = A incerteza utilizada na propagação de erro será, portanto, igual a incerteza instrumental ( ) devido a superioridade de valor entre ela e a incerteza da média.δi x) do paquímetro graduado em mm, utilizado no diâmetro externo (L1) do cilindro σ Os valores estão representados no intervalo 1:5 da tabela 3. x = 5 6,6 + 6,6 + 6,6 + 6,6 + 6,6 , mm = 6 6 ⇒ σ2 = .15−1 5. (6, , ) 6 − 6 6 2 σ2 = 0 ∴ 0 mmσ = √σ2 = A incerteza utilizada na propagação de erro será, portanto, igual a incerteza instrumental ( ) devido a superioridade de valor entre ela e a incerteza da média.δi xi) da balança em g, utilizada na massado cilindro σ Os valores estão representados no intervalo 1:5 da tabela 4. x = 5 49,97 + 49,97 + 49,97 + 49,99 + 49,96 9, 7 g = 4 9 ⇒ σ2 = .15−1 3. (49, 7 9, 7) (49, 6 9, 7) (49, 9 9, 7) 9 − 4 9 2 + 9 − 4 9 2 + 9 − 4 9 2 ⇒ , 5 (0, 001 0, 004) , . 10 σ2 = 0 2 0 + 0 = 1 2 −4 ∴ 0, 048 gσ = √σ2 = 0 A incerteza utilizada na propagação de erro será, portanto, igual a incerteza instrumental ( ) devido a superioridade de valor entre ela e a incerteza da média.δi Uma maneira simples de estimar o volume aproximado de sólidos irregulares ou de sólidos conhecidos quando se tem carência de instrumentos de medida seria utilizando o Princípio de Arquimedes, descoberto no século III a.C por esse matemático grego. Esse princípio diz que podemos descobrir o volume de um sólido irregular partir da imersão do mesmo em um recipiente contendo água. E o volume deslocado de água será proporcional ao volume do sólido (figura 7). Por exemplo, se um objeto amorfo deslocar 1 litro de água pode-se concluir que o objeto em questão possui um volume próximo de 1 dm3 (decímetro cúbico). 10 Erros que poderiam surgir e influenciar os dados na aplicação desse conceito seriam: - Perda do volume da água transbordada; - Sólido resistente à imersão completa por sua alta flutuabilidade; - Erros associados à quantificação do valor em litros da água expulsa. Figura 7 - Representação gráfica da aplicação do princípio de Arquimedes. Vale ressaltar que esse procedimento só seria viável se o sólido em questão fosse constituído por um material não solúvel em meio líquido. Pois sua dissolução ou dissociação afetaria significativamente o valor final obtido para o volume. xii) do micrômetro graduado em mm, utilizado na folha de sulfite σ Os valores estão representados no intervalo 1:10 da tabela 5. x = 10 0,07 + 0,1 + 0,11 + 0,09 + 0,1 + 0,12 + 0,1 + 0,11 + 0,9 + 0,1 , 99 mm = 0 0 σ2 = .110−1 4. (0, , ) (0, 7 , ) . (0, , ) 2.(0, 1 , ) (0, 2 , ) )( 1 − 0 1 2 + 0 − 0 1 2 + 2 9 − 0 1 2 1 − 0 1 2 1 − 0 1 2 ⇒ σ2 = 9 1 0, 009 , 002 0, 002 , 004) , 0018 ( 0 + 0 0 + 0 + 0 0 = 0 0 ∴ 0, 06 mmσ = √σ2 = 0 A incerteza utilizada na propagação de erro será, portanto, igual a incerteza instrumental ( ) devido a superioridade de valor entre ela e a incerteza da média.δi Caso não houvesse um micrômetro para realizar o experimento, e houvesse apenas réguas, iria estimar indiretamente a espessura de cada folha observando a sua faixa de indicação e por conseguinte iria ser feito o julgamento do valor mais aproximado de acordo com o observador, assim, a incerteza com certeza seria maior, pois iria depender do olhar crítico do observador e seu julgamento, levando em consideração o erro de observação. xiii) do micrômetro graduado em mm, utilizado no fio de cabelo σ Os valores estão representados no intervalo 1:10 da tabela 6. x = 10 0,07 + 0,06 + 0,06 + 0,06 + 0,065 + 0,051 + 0,051 + 0,05 + 0,051 + 0,051 , 56 mm x = 0 0 σ2 = .110−1 4. (0, 51 , 56) (0, 7 , 56) .(0, 6 , 56) (0, 65 , 56) (0, 5 , 56) )( 0 − 0 0 2 + 0 − 0 0 2 + 3 0 − 0 0 2 + 0 − 0 0 2 + 0 − 0 0 2 ⇒ σ2 = 9 1 0, 001 , 002 0, 0005 , 0008 0, 0004) ( 0 + 0 0 + 0 + 0 0 + 0 ⇒ .10σ2 = 5 −5 ∴ 0, 3 mmσ = √σ2 = 0 A incerteza utilizada na propagação de erro será, portanto, igual a incerteza instrumental ( ) devido a superioridade de valor entre ela e a incerteza da média.δi Se quiséssemos medir a massa do fio de cabelo com a balança que temos disponível, não teríamos uma medida confiável, pois a faixa de precisão da balança não é feita para mensurar pesos desse tipo. Poderíamos estimar a massa de um fio de cabelo com esta balança, pegando uma massa maior de cabelo do componente, pesando, e logo após mensurar a quantidade de fios e dividir o peso encontrado por essa quantidade. Caso o comprimento do fio de cabelo fosse medido com uma régua graduada em mm, a incerteza da medida de volume desse fio de cabelo seria muito alta, pois uma régua graduada em milímetro já é um valor muito baixo, assim dependendo do observador e seu julgamento a incerteza seria ainda mais alarmante. As incertezas que serão usadas na propagação de erros estão expressas na tabela 7. Tabela 7: Incertezas em suas respectivas unidades. Instrumentos Incertezas Régua (dm) 0,5 dm Régua (cm) 0,5 cm Régua (mm) 0,5 mm Paquímetro 0,05 mm Micrômetro 0,05 mm Balança 0,01g b) Uso de medidas indiretas Faz-se necessário a propagação de erros para o cálculo de medidas como área, perímetro, volume e densidade. i) Área e Perímetro da folha de sulfite, em dm ⇒ , ondeC.L A = (2, 6 ± 0, ).(2, 2 ± 0, ) 6, 7 ± 1, 0 dm A = 9 5 1 5 = 2 8 2 = + ⇒ = 1,80 )( A σA 2 ) ( C σC 2 )( L σL 2 6, 7. σA = 2 √0, 28 0, 550 + 0 ± , ondeL L 2.(2, 6 ± 0, ) .(2, 2 ± 0, ) 10, 6 ± 0, 0 dm P = C + C + + = 9 5 + 2 1 5 = 1 7 ⇒ σ2P = σ 2 C + σ 2 L 0, 0 σ P = √0, 5 , 52 + 0 2 = ± 7 ii) Área e Perímetro da folha de sulfite, em cm ⇒ , ondeC.L A = (29, ± 0, ).(21 ± 0, ) 621, ± 18, 3 cm A = 6 5 5 = 6 1 2 = + ⇒ = )( A σA 2 ) ( C σC 2 )( L σL 2 621, . σA = 6 √0, 0028 0, 00560 + 0 18, 3 ± 1 , ondeL L 2.(29, ± 0, ) .(21 ± 0, ) 101, ± 0, 0 cm P = C + C + + = 6 5 + 2 5 = 2 7 ⇒ σ2P = σ 2 C + σ 2 L 0, 0 σ P = √0, 5 , 52 + 0 2 = ± 7 iii) Área e Perímetro da folha de sulfite, em mm ⇒ , ondeC.L A = (295, ± 0, 3).(210, ± 1, 8) 62.051, 4 ± 181, mm A = 2 8 2 0 = 0 1 2 = + ⇒ )( A σA 2 ) ( C σC 2 )( L σL 2 62.051, 4. ± 181, σA = 0 √ 5, 5.10 , 6.10 6 −6 + 2 8 −5 = 1 , ondeL L 2.(2, 6 ± 0, ) .(2, 2 ± 0, ) 10, 6 ± 1, 5 mm P = C + C + + = 9 5 + 2 1 5 = 1 3 ⇒ σ2P = σ 2 C + σ 2 L 1, 5 σ P = √0, 8 , 66 + 1 1 = ± 3 iv) Volume e Densidade do Cilindro de Cobre .(0, (d2 d1)) .L . (0, ((17 ± 0, 5) (1, ± 0, 5))). (6, ± 0, 5) V c = π 5 − 2 = π 5 0 − 6 0 6 0 = =. (0, (15, ± 0, 0)) .V c = π 5 4 7 2 6, ± 0, 5) . (59, 9 ± 10, 8).(6, ± 0, 5) ( 6 0 = π 2 7 6 0 , onde228, ± 71, mm 1 7 2 3 9, 9 .2 σ2 = 5 2 )( σ d1− d2 2 .(0, 8) 10, 8 = 2 1 = ± 7 = + ⇒ )( V σV 2 ) ( σ d2−d1 2 )( L σL 2 1228, . ± 71, σV = 7 √ 0, 33 , 3.10 0 + 5 7 −5 = 2 , onde D = mV = 49,97 ± 0,01 1228,7 ± 71, 0, 4 ± 0, 02 gmm = 0 0 −3 = + ⇒ )( V σV 2 ) ( σ d2−d1 2 )( L σL 2 0, 4 ± 0, 02 σA = 0 √ 4.10 , 035 −8 + 0 0 = 0 6. Conclusão Através das medidas diretas e os cálculos das medidas indiretas podemos concluir que mensurar objetos é um processo muito delicado e apresenta muitas falhas. Essas falhas por conta dos erros sistemáticos e aleatórios que ocorrem durante o experimento, principalmente nesse caso o de observação, pois como foram realizadas por observadores diferentes, pode haver erros na leitura dos equipamentos de medição, no caso, da régua, paquímetro e micrômetro. Um experimento o mais “perfeito” que seja sua execução nunca resultará num resultado concreto, sem incertezas ou erros, mas sim em um resultado aproximado, com uma média deles e através desta a variância e o desvio padrão médio dessas amostras. Foi percebido também que as incertezas variam de acordo com o equipamento , pois quanto mais preciso ele for, maisincertezas terão, como por exemplo, as réguas, a de graduação de milímetro é mais precisa que a de decímetro que é mais precisa do que a de centímetro, e suas incertezas maiores que as das outras subdivisões do metro. O procedimento realizado em alguns casos 5 e outros 10 vezes resultam numa estratégia de repetição, a qual possibilita a melhor faixa de aproximação dos resultados, isto é, resultados mais próximos do esperado. Esses resultados são obtidos através da propagação das incertezas, pois é verídico que ocorrem muitas falhas laboratoriais, e através da teoria dos erros podemos saber um pouco mais da origem e quando possível atenuar ou suprimir essas falhas. 7. Referências Bibliográficas 1 FÍSICA.NET - O canal da física na internet. PESOS E MEDIDAS – HISTÓRICO. Dispovível em: <http://www.fisica.net/unidades/pesos-e-medidas-historico.pdf>. Acesso em : 19 mar 2017. 2 ABDALLA, Maria Cristina Batoni. O discreto charme das partículas elementares. Unesp. São Paulo, outubro de 2005, 340p. 3 YOUNG, Hugh D. & FREEDMAN, Roger A. Física I. 12ª ed. São Paulo, 2008. 403p. 4 RÉGUA ONLINE. Sobre a régua. Disponível em: http://www.reguaonline.com/sobre-a-regua.html. Acesso em 20 mar 2017. 5 STARRETT. Instrumentos de Medição e Ferramentas de Precisão: Micrômetro. Disponível em: <http://www.starrett.com.br/imprensa/nov2010/micrometro-serie-444-starrett.pdf>. Acesso em 21 mar 2017. 6 UNESP. Tipos de erros experimentais. Disponível em: <http://wwwp.fc.unesp.br/~jhdsilva/Tipos_de_Erros_Experimentais.pdf>. Acesso em 22 mar 2017. 7 UFJF. Aula1: Medidas Físicas. Disponível em: <http://www.fisica.ufjf.br/disciplinas/labfis1/aula1.pdf>. Acesso em 22 mar 2017. 8 BRASIL ESCOLA. Variância. Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/matematica/variancia.htm>. Acesso em 20 mar 2017. http://wwwp.fc.unesp.br/~jhdsilva/Tipos_de_Erros_Experimentais.pdf http://www.fisica.ufjf.br/disciplinas/labfis1/aula1.pdf http://brasilescola.uol.com.br/matematica/variancia.htm http://www.starrett.com.br/imprensa/nov2010/micrometro-serie-444-starrett.pdf 9 CURSO P. Desvio padrão. Disponível em: <http://stat2.med.up.pt/cursop/glossario/dpadrao.html>. Acesso em: 22 mar 2017. 10 ALUNOS ONLINE. Densidade dos sólidos irregulares - princípio de Arquimedes. Disponível em: <http://alunosonline.uol.com.br/quimica/densidade-solidos-irregulares-principio-arqui medes.html>. Acesso em 22 mar 2017. http://alunosonline.uol.com.br/quimica/densidade-solidos-irregulares-principio-arquimedes.html http://stat2.med.up.pt/cursop/glossario/dpadrao.html http://alunosonline.uol.com.br/quimica/densidade-solidos-irregulares-principio-arquimedes.html
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