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Aula 10: Pintura em Edificações

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Aula 10
Edificações - P/ TRT 11 (Analista Judiciário - Área Engenharia Civil - Com Vídeos) 
Professor: Marcus Campiteli
Edificações ʹ
Teoria e Questões 
Prof. Marcus V. Campiteli ʹ 
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AULA 10: Pintura 
SUMÁRIO PÁGINA 
CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES 2 
1. Introdução 2 
2. Tintas 5 
3. Pintura à Látex 6 
4. Pintura com Tinta Acrílica 7 
5. Pintura a Esmalte 8 
6. Pintura a Óleo 10 
7. Pintura à Base de Cal 10 
8. Pintura com Hidrofugante 11 
9. Pintura com Verniz 11 
10. Pintura de Madeira com Verniz Poliuretânico 12 
11. Pintura com Verniz Fenólico 12 
12. Pintura com Tinta Epóxi 13 
13. Utilização dos Diferentes Tipos de Tinta 14 
14. Patologias em Pinturas 14 
15. QUESTÕES COMENTADAS 16 
16. LISTA DE QUESTÕES APRESENTADAS 37 
17. GABARITO 44 
18. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 44 
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Teoria e Questões 
Prof. Marcus V. Campiteli ʹ 
 
 
 
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Olá pessoal, nesta aula apresentamos o assunto de Pintura, 
tentando selecionar o máximo de informações na parte teórica para 
tentar acertar o que será cobrado na prova de vocês. 
De qualquer forma, sempre citamos a fonte, seja no próprio 
texto, seja na bibliografia. Com isso, vocês podem recorrer a elas 
para estudar mais detalhes. 
Os comentários das questões da FCC são de autoria do Prof. 
Paulo Affonso. 
Bons estudos e bom foco ! 
 
 
PINTURA 
Adotei como base o livro “Técnica de Edificar”, do autor Walid 
Yazigi, com apoio no sitio <http://pcc2436.pcc.usp.br/ 
transp%20aulas/pintura/aula%2014%20-%20pintura-v4.pdf>, dos 
autores Sabbatini et al. (2003) e no sitio <http://www.obraweb. 
com.br/acabamentos/tintas/a-escolha-da-tinta-certa>. 
1 - Introdução 
As superfícies rebocadas (a receberem pintura) deverão ser 
examinadas e corrigidas de todos e quaisquer defeitos de 
revestimento, antes do inicio dos serviços de pintura. 
Todas as superfícies a pintar serão cuidadosamente limpas, 
isentas de poeira, gorduras e outras impurezas. As superfícies 
poderão receber pintura somente quando estiverem completamente 
secas. 
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A principal causa da curta durabilidade da película de tinta é a 
má qualidade da primeira dentão, de fundo (primer), ou a negligência 
em providenciar boa base para a tinta. 
Nas paredes com reboco, têm de ser aplicadas as seguintes de 
mãos: 
- selador: composição líquida que visa reduzir e uniformizar a 
absorção inútil e excessiva da superfície; 
- emassado: para fechar fissuras e pequenos buracos que 
ficarem na superfície e que só aparecem após a primeira demão 
de selador; 
- aparelhamento (da base): para mudar as condições da 
superfície, alisando-a ou dando-lhe uma textura especial; 
A segunda demão e as subsequentes só poderão ser aplicadas 
quando a anterior estiver inteiramente seca, sendo observado, em 
geral, o intervalo mínimo de 24 h entre as diferentes aplicações. Após 
o emassamento, esse intervalo será de 48 h. Serão dadas tantas 
demãos quantas forem necessárias, até que sejam obtidas a 
coloração uniforme desejada e a tonalidade equivalente, partindo dos 
tons mais claros para os tons mais escuros. 
Nas esquadrias de ferro, após a limpeza da peça, serão 
aplicadas as seguintes demãos: 
- fundo antióxido de ancoragem (zarcão ou cromato de zinco) 
- selador 
- emassado 
- fundo mate (sem brilho). 
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 Em resumo, temos as tintas de fundo (seladores, primers 
anticorrosivos, fundos preparadores de superfície), massas de 
nivelamento (massa corrida, massa à óleo, massa para madeira) e 
tintas e vernizes para acabamento. 
Os principais sistemas de pintura empregados na construção 
imobiliária são os baseados nas resinas PVA, acrílicas e alquídicas, e 
na construção industrial empregam-se sistemas de pintura 
formulados a partir de diversas resinas como as epoxídicas, de 
poliester e de Borracha clorada. 
A tinta de fundo (ou primer) trata-se de substância líquida, 
constituída por resinas, solventes (ou água), pigmentos e aditivos, 
aplicado inicialmente (primeira demão) sobre um substrato, com a 
função de preparar a base para receber a massa e ou a tinta de 
acabamento, além das seguintes funções: 
- diminuir e uniformizar a absorção; 
- isolar quimicamente a tinta do substrato; 
- melhorar a aderência; 
- diminuir o consumo da tinta de acabamento; 
- proteger quimicamente contra corrosão dos metais. 
A massa de nivelamento é uma substância pastosa, constituída 
por resinas solventes (ou água) e cargas inertes, aplicado sobre a 
superfície já preparada com o fundo, com a função de corrigir 
irregularidades e proporcionar superfície com textura lisa. 
E a tinta de acabamento é um substância líquida, constituída de 
resinas, solventes (ou água), pigmentos e aditivos que, após ser 
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aplicada e secar (ou curar), converte-se em película sólida, aderente 
e flexível, com a função de acabamento final da pintura. 
O verniz é uma substância líquida, constituída por resinas, 
solventes e aditivos, que, após aplicação, sofre um processo de cura 
e se converte em uma película transparente, aderente e flexível. 
2 – Tintas (Sabbatini et al., 2003) 
a) Constituintes das tintas 
Solventes: veículos voláteis que dissolvem as resinas e 
conferem adequada viscosidade. 
Resinas: veículos poliméricos, não-voláteis. 
Pigmentos: substâncias minerais ou orgânicas responsáveis 
pela cor, brilho, opacidade, atividade química protetiva e carga inerte 
(inexistentes nos vernizes). 
Aditivos: conferem ou modificam características das tintas, 
podendo ter função de secante, plastificante, antimofo etc. 
b) Tipos de Pintura em função do Substrato 
b.1) Pinturas para alvenaria, concreto, argamassas e gesso: 
- Pinturas permeáveis ao vapor d’água: 
- emulsões à base de resinas PVA, acrílicas ou estireno-
acrílicas; 
- tintas à base de cimento ou de cal (caiação). 
- Pinturas impermeáveis ao vapor d’água: 
- alquídicas (esmaltes sintéticos); 
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- epóxi, borracha clorada etc.; 
- vernizes alquídicos, acrílicos ou poliuretânicos. 
- Pinturas hidrofugantes (não há a formação da película): 
- Emulsões e soluções de silicones; 
- Soluções de silano-siloxano. 
b.2) Pintura para Madeira 
 - Tintas Alquídicas: esmalte a óleo, esmalte sintético. 
 - Esmaltes Acrílicos (base água) 
 - Vernizes: alquídicos, poliuretânicos. 
b.3) Pintura para Metais 
 - Alquídicas: esmaltes sintéticos 
 - Epoxidícas, de borracha, clorada, de poliester. 
 
3 – Pintura à Latex (PVA) 
A tinta látex tem sua composição à base de copolímeros de PVA 
(acetato de polivinila) emulsionados em água, pigmentada, de 
secagem ao ar. 
O tempo de secagem é de ½ h a 2 h ao toque; de 3 h a 6 h 
entre demãos; de 24 h para secagem final em ambientes internos; e 
de 72 h de secagem final para ambientes externos. 
Utilização básica: superfícies de quaisquer inclinações, internas 
ou externas, onde se quer resistência aos raios solares, às 
intempéries e que estejam sujeitas à limpeza freqüente. Poderá ser 
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aplicada sobre reboco de tempo de cura recente, pois sua 
microporosidade permite a exsudação por osmose, de eventual 
umidade das paredes (respiração da película), sem empolamento 
nem afetação do acabamento. Não se poderá utilizar diretamente 
sobre superfícies metálicas. 
Em superfícies muito absorventes ou pulverulentas, como 
tijolos de barro, reboco muito poroso, mole e arenoso, aplicar uma ou 
duas demãos de selador. 
Quando for indicado revestimento com massa corrida, o 
trabalho será executado conforme as seguintes indicações: 
- duas demãos de massa corrida (lixa fina entre uma e outra 
demão) aplicadas com desempenadeira de aço ou espátula; 
- intervalo mínimo de 6 h entre as demãos; 
- lixamento da última demão; 
- pintura com tinta látex, em duas demãos, das superfícies já 
tratadas com massa corrida. 
Orientações: pintar primeiramente as superfícies exteriores e 
depois as interiores; pintar o prédio de cima para baixo. 
4 – Pintura com Tinta acrílica 
Á base de água, com consistência de massa, boa cobertura, 
fácil aplicação e secagem rápida. Proporciona acabamentos com 
efeitos especiais ou desenhos em alto e baixo relevo. 
Pode ser usada em superfícies externas e internas de alvenaria, 
reboco e concreto. Pode ser aplicada também em madeiras e metais 
previamente preparados. Apresenta a vantagem de disfarçar as 
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irregularidades e as imperfeições das superfícies em que é 
aplicada. 
5 – Pintura a Esmalte 
Os esmaltes são obtidos adicionando pigmentos aos vernizes ou 
às lacas, resultando daí uma tinta caracterizada pela capacidade de 
formar um filme excepcionalmente liso. O esmalte sintético é 
fabricado à base de resinas alquídicas obtidas pela reação de 
poliésteres e óleos secativos. 
Á base solvente com boa cobertura, bom alastramento e ótima 
resistência ao mofo. Pode ser aplicado em superfícies externas e 
internas de madeira, metais, alumínio e alvenaria. 
Destinam-se à pintura de portas de madeira e ferro, janelas de 
madeira ou ferro, chapas de ferro ou aço, portões de ferro, mesa de 
ferro, compensados de madeira etc. 
É preciso aplicar a primeira demão de selador (primer) de 
acordo com o tipo de base (madeira ou ferro), em uma ou duas 
camadas, espaçadas de 18 h a 24 h, conforme o caso. 
Em seguida, o esmalte sintético será aplicado com pincel, rolo, 
revólver ou por imersão, diluído com solvente, se necessário, em 
função do tipo de base. Serão suficientes duas a três demãos. 
a) Esmalte sobre superfície de madeira: 
Limpeza preliminar pelo lixamento a seco com lixa nº 1 e 
remoção do pó da lixa. Em seguida, uma demão de aparelhamento, 
aplicada com trincha, de acabamento fosco. Após, uma demão de 
massa corrida, aplicada com espátula ou desempenadeira metálica, 
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bem calcada em todas as fendas, depressões e orifícios de pregos ou 
parafusos. 
Em seguida, lixamento a seco com lixa nº 1 ou nº 1,5 e 
subsequente limpeza com pano seco. Após, segunda demão leve de 
massa corrida, corrigindo defeitos remanescentes. Em seguida, 
lixamento a seco com lixa nº 00 e subsequente limpeza com pano 
seco. Finalmente, duas demãos de acabamento com esmalte 
sintético, sendo a primeira fosca. A massa corrida sintética só poderá 
ser usada em interiores ou exteriores abrigados, à sombra, distante 
de intempéries. 
b) Esmalte sobre superfície metálica: 
Caso a pintura de fundo (dada nas esquadrias pelo serralheiro, 
na oficina, antes da colocação da peça) esteja danificada ou 
manchada, retocar toda a área afetada, bem como todas as áreas 
sem pintura e os pontos de solda, utilizando a mesma tinta 
empregada pelo serralheiro. 
Efetuar, em seguida, sobre as superfícies de ferro, a remoção 
de eventuais pontos de ferrugem, quer seja por processo mecânico 
(aplicação de escova de aço seguida de lixamento, e remoção do pó 
com estopa umedecida em benzina), quer seja por processo químico 
(lavagem com ácido clorídrico diluído, água de cal etc). 
Após, deverá ser aplicada uma demão de tinta zarcão 
verdadeira ou de cromato de zinco. Não constituindo a demão de 
fundo anticorrosivo, por si só, proteção suficiente para os elementos 
metálicos, será vedado deixá-los expostos ao tempo por longo 
período sem completar a pintura de acabamento. 
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Terá de ser feito um repasse com massa onde necessário para 
regularizar a superfície, antes da aplicação das demãos de 
acabamento. 
A espessura do filme, por demão de tinta esmalte, será de no 
mínimo 30 micrometros. 
6 – Pintura a Óleo 
As tintas a óleo são constituídas de veículos, solventes, 
secantes e pigmentos. 
A tinta a óleo apresenta boa resistência às intempéries, de fácil 
aplicação, boa cobertura e flexibilidade. Excelente aderência em 
vários tipos de superfícies. 
Pode ser aplicada em superfícies externas e internas de metais, 
madeira e alvenaria (desde que previamente preparadas com as 
tintas de fundo indicadas). 
7 – Pintura à Base de Cal 
Tintas para caiação são muito econômicas. Seu componente 
principal é a cal extinta, produzida a partir de rochas calcárias e 
dolomíticas, que apresentam baixo teor de óxidos de ferro e de 
alumínio, o que determina o índice de alvura na pintura. 
Para aumentar a aderência e a durabilidade da película, é 
recomendável aplicar, como fundo, cola de caseína, de peixe, de 
carpinteiro ou outras. 
A caiação exige duas demãos, aplicadas com broxa ou, 
excepcionalmente, com pincel, porém nunca com rolo. 
Especialmente em tetos, sendo a primeira dada com cerca da metade 
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da quantidade de cal extinta da demão final, com adição de fixador 
(óleo de linhaça ou de cozinha). 
Para tetos, é útil a adição de gesso. 
É adequada para as internas de ambientes com pouca 
ventilação, como banheiros, cozinhas e garagens, pois permite a 
transpiração de paredes, dificultando o aparecimento de manchas de 
mofo sobre as superfícies pintadas. 
 
8 – Pintura com Hidrofugante 
Trata-se de solução à base de cristais de silicone, incolor, para 
tratamento de superfícies, com a finalidade de torná-las repelentes à 
água. 
Sua aplicação não modifica a cor nem a aparência (brilho ou 
textura) das superfícies tratadas e evita a formação de manchas 
devido à umidade. Não é afetada pelo sol. 
As superfícies a serem pintadas com hidrofugante (tijolos à 
vista, concreto aparente e reboco) deverão receber os estucamento e 
lixamento necessários antes de sua aplicação. 
9 – Pintura com Verniz 
Os vernizes são soluções de gomas ou resinas, naturais ou 
sintéticas, em um veículo (óleo secativo, solvente volátil), soluções 
essas que são convertidas em uma película útil, transparente ou 
translúcida, após a aplicação em camadas finas. 
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Serve para proteger e impermeabilizar alvenaria, concreto 
aparente, cerâmica porosa, telhas de barro, tijolos, cimento-amianto 
etc. 
Verniz que possua alta resistência à água poderá ser muito 
quebradiço para ser utilizadoem soalhos. Verniz utilizado para 
interiores poderá ser inadequado para uso externo. 
10 – Pintura de Madeira com Verniz Poliuretânico 
Trata-se de verniz incolor para madeira, à base de resinas 
poliuretânicas e aditivos que filtram os raios solares, protegendo a 
superfície. 
O produto é fabricado com acabamento brilhante (mais durável 
para exteriores) e fosco. 
A utilização básica é em envernizamento de superfícies de 
madeira em geral, tanto em exteriores como interiores. 
Pode ser aplicado em superfícies internas e externas de 
madeira, tais como: embarcações em geral, portas, portões, 
esquadrias, balcões, móveis de bares, armários embutidos, artigos de 
vime etc. 
11 – Pintura com Verniz Fenólico 
É um verniz resistente à umidade e à alcalinidade. Pode ser 
aplicado em superfícies internas e externas. 
É indicado como impermeabilizante ou como acabamento de 
paredes de reboco ou concreto, bem como para o tingimento e 
envernizamento de madeira, tais como: janelas, portas, esquadrias 
etc. 
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12 – Pintura com Tinta Epóxi 
As pinturas com tinta epóxi em paredes obedecerão às 
instruções tio respectivo fabricante e mais as seguintes: 
- lixamento da superfície rebocada para remoção de partículas 
soltas; 
- cuidadosa remoção do pó, preferivelmente com jato de ar, 
seguida da aplicação de uma demão de primer; 
- aplicação de duas demãos de massa corrida à base de epóxi, 
com desempenadeira de aço ou espátula; 
- lixamento e remoção do pó; 
- aplicação de duas demãos de tinta epóxi bicomponente 
(misturada na obra), com equipamento do tipo airless spray de alta 
pressão, formando um filme de 140 micrometros. 
 
Fonte: <http://www.br.all.biz> 
 
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13 - Utilização dos diferentes tipos de tinta: 
 
Fonte: < http://www.obraweb.com.br/acabamentos/tintas/a-escolha-da-tinta-certa> 
 
14 – Patologias em Pinturas 
 
a) Desagregamento 
 
É o descascamento da pintura da superfície juntamente com 
partes do reboco, tornando-se esfarelado. 
Ocorre quando a tinta é aplicada sobre superfície de reboco 
novo não curado ou quando há infiltração de umidade. 
 
b) Descascamento 
 
 Pode ocorrer quando a pintura for executada diretamente sobre 
superfícies pulverulentas, tais como: caiação, partes soltas, reboco 
novo não selado ou gesso. 
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c) Eflorescência 
 
 Manifestam-se como machas esbranquiçadas na superfície 
pintada. 
 Ocorre quando a tinta foi aplicada sobre reboco úmido ou 
devido a infiltração. Isso ocorre devido a migração de umidade do 
interior para o exterior em paredes de reboco novo ou velho, 
cimento, fibrocimento, tijolos etc., carregando consigo sais solúveis. 
 
d) Mofo, bolor ou fungos 
 
Constituem-se em um grupo de seres vivos, que se proliferam 
em condições favoráveis, em especial climas quentes, úmidos, mal 
ventilados ou mal iluminados. 
Produzem o escurecimento da película decompondo-a. 
Deve-se lavar a superfície com uma solução de água com água 
sanitária na proporção 1:1, molhando constantemente a superfície 
durante um período de 6 horas. Lavar a superfície somente com água 
em abundância. Deixar secar e repintar. 
 
 
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15 – QUESTÕES COMENTADAS 
1) (60 – MPU/2004 – ESAF) Com relação a definições, 
especificações e propriedades de tintas e vernizes utilizados 
na construção civil, bem como as recomendações para o 
serviço de pintura, assinalar a opção incorreta. 
 
a) As tintas são formadas por pigmento, veículo, solvente e 
aditivo. 
b) Para a análise da qualidade de uma tinta deve-se 
considerar as suas propriedades referentes a estabilidade, 
rendimento, aplicabilidade, durabilidade e lavabilidade. 
c) Os solventes são utilizados tanto na fabricação da tinta 
como na aplicação das mesmas. 
d) Tintas e vernizes a óleo são aqueles que secam por 
evaporação e em que o veículo permanente é constituído 
exclusivamente por produtos à base de óleo. 
e) Para a realização de pintura em substratos de argamassa 
ou concreto, no caso de se ter superfícies muito porosas, 
recomenda-se a aplicação de tinta de fundo. 
O subitem com erro é o D, pois os veículos permanentes podem 
ser de óleos ou de resinas. 
Os veículos não-voláteis, permanentes ou fixos, ligantes ou 
aglutinantes, permitem a formação da película sólida. 
 
Gabarito: D 
 
2) (36 – MPOG/2006 – ESAF) Para a especificação de 
materiais e serviços de pintura de edificações, é necessário 
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conhecer diversos conceitos sobre fundos, massa, 
condicionador e tintas, incluindo algumas de suas principais 
propriedades. Entre os conceitos a seguir, assinale a opção 
correta. 
 
a) Tinta é uma suspensão grosseira do pigmento no veículo, 
sendo este último constituído somente da parte volátil. 
As tintas são fundamentalmente constituídas por: 
- Solventes e diluentes: veículos voláteis que dissolvem as 
resinas e conferem adequada viscosidade. 
- Resinas: veículos poliméricos, não-voláteis (veículos fixos), 
formadores da película. Podem ser óleos também. 
- Pigmentos: substâncias minerais ou orgânicas responsáveis 
pela cor, brilho, opacidade, atividade química protetiva e carga inerte 
(inexistentes nos vernizes). 
- Aditivos: conferem ou modificam características das tintas, 
podendo ter função de secante, plastificante, antimofo etc. 
No veículo há a parte volátil e não-volátil. 
 
Gabarito: Errada 
 
b) A parte volátil é constituída pelos formadores de filme e 
secantes. 
 
A parte não-volátil é constituída pelos formadores de filme e 
secantes. 
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A parte volátil é formada por solventes e diluentes, que 
dissolvem as resinas e conferem adequada viscosidade. 
 
Gabarito: Errada 
 
c) A diferença entre o índice de refração do pigmento e o do 
veículo determina o poder de cobertura da tinta. 
Exato, o poder de cobertura é maior quanto maior for a 
diferença entre o índice de refração do pigmento e o do veículo. 
Quando esta diferença é nula, o pigmento é transparente. 
Gabarito: Correta 
 
d) O diluente é um líquido leve, volátil à temperatura 
ambiente, sendo sempre mais volátil que os solventes. 
 
Ao contrário do que diz o subitem, o diluente é menos volátil 
que os solventes. 
Gabarito: Errada 
 
e) Os fillers minerais conhecidos como pigmentos, carga ou 
estendedores contribuem muito para o poder de cobertura, 
porém apresentam a desvantagem de diminuição da 
consistência. 
Os fillers melhoram a consistência e a capacidade de duração 
das tintas. 
Gabarito: Errada 
 
Gabarito da Questão: C 
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3) (55 – Sabesp/Geotecnia/2012 – FCC) Em uma estrutura 
metálica, a pintura intumescente é utilizada para proteção 
contra 
(A) corrosão. 
(B)baixas temperaturas. 
(C) oxidação. 
(D) ferrugem. 
(E) altas temperaturas. 
Comentários: 
Sistemas de pintura com tintas intumescentes destinam-se a 
proteger substratos do tipo metálicos e de madeira contra altas 
temperaturas, por até 2 h. 
Sob ação direta ou indireta do fogo, essa tintas tem seu volume 
expandido a 200 ºC, de maneira a formar um filme isolante com 
espessura de até 40 vezes a espessura do filme original. 
No processo de expansão, a ação de resinas especiais, em 
conjunto com os gases atóxicos então liberados, forma uma espuma 
semirrígida capaz de retardar o colapso de estruturas metálicas que 
se verifica a partir de 550 ºC. 
Gabarito: E 
 
4) (38 – Sergipe Gás/2010 – FCC) Analise a figura. 
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A patologia apresentada refere-se a “Pele de Jacaré”, tendo 
em vista as rachaduras apresentadas. Isto tem como possível 
causa, 
(A) o uso de tinta base água sobre mais de três ou quatro 
camadas já existentes de tinta base óleo ou alquídica 
envelhecidas. 
(B) a ocorrência de infiltração de umidade através da tinta e, 
consequentemente, da superfície, tanto em tintas látex como 
em tintas base óleo ou alquídicas. 
(C) a aplicação de uma demão de tinta que apresenta 
formação de filme extremamente duro ou rígido, como 
esmalte alquídico, sobre uma camada mais flexível, como a de 
um selador base água. 
(D) a aplicação da tinta em uma superfície aquecida pela luz 
direta do sol com diluição excessiva da tinta ou aplicação de 
uma demão muito fina. 
(E) a preparação incorreta do substrato, antes da aplicação da 
tinta, principalmente se a tinta for aplicada diretamente sobre 
superfície de madeira bruta, sem uso de selador. 
Comentários: 
 
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Segundo POLITO, a patologia do tipo pele de jacaré tem por 
característica a ocorrência de uma série de pequenas rachaduras na 
superfície pintada, daí a sua denominação. 
 
Aponta como possíveis causas o seguinte: 
 
“Aplicação de uma demão de tinta que apresenta 
formação de filme extremamente duro ou rígido, como 
esmalte alquídico, sobre uma camada mais flexível, como 
a de um selador base água. 
 
Aplicação de outra camada de tinta, sem que a inferior esteja 
totalmente seca. 
Influência de agentes externos, como oscilação de temperatura 
e constantes movimentos de expansão e retração sofridos pelo 
substrato comprometem a elasticidade do filme, principalmente se a 
tinta existente for base óleo.” 
 
Como soluções, sugere: 
“Remova toda tinta velha existente na superfície rapando-a e 
lixando-a. Antes de aplicar a tinta, prepare a superfície com um 
selador base óleo ou água de alta qualidade.” 
 
Gabarito: C 
 
5) (59 – TRF2/2012 – FCC) As tintas, vernizes e silicones 
são parte de sistemas de proteção das estruturas. Um tipo de 
sistema é aquele cujos componentes formam uma película 
para impermeabilização da estrutura após a cura. Essa 
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película é contínua, semiflexível e de baixa permeabilidade. 
Pode ser usado na proteção contra a carbonatação, por 
exemplo. NÃO é exemplo de material integrante de um 
sistema formador de película: 
(A) epóxi. 
 
(B) látex PVA. 
 
(C) látex acrílico. 
 
(D) poliuretano. 
 
(E) silicone. 
 
Comentários: 
 
Conforme apresentado em aula: 
 
“b) Tipos de Pintura em função do Substrato 
 
b.1) Pinturas para alvenaria, concreto, argamassas e gesso: 
 
Pinturas permeáveis ao vapor d’água: 
 
- emulsões à base de resinas PVA, acrílicas ou estireno-
acrílicas; 
- tintas à base de cimento ou de cal (caiação). 
 
Pinturas impermeáveis ao vapor d’água: 
 
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- alquídicas (esmaltes sintéticos); 
- epóxi, borracha clorada etc.; 
- vernizes alquídicos, acrílicos ou poliuretânicos. 
 
Pinturas hidrofugantes (não há a formação da película): 
 
- Emulsões e soluções de silicones; 
- Soluções de silano-siloxano.” 
 
Gabarito: E 
 
6) (41 – Metro/2009 G07 – FCC) Considerando os tipos de 
tintas e sua aplicação em obra, é correto afirmar: 
(A) tintas acrílicas e textura, combinadas, são utilizadas como 
elemento de impermeabilização em ambientes úmidos e 
sujeitos à intempéries. 
(B) em peças metálicas, com ocorrência de oxidação, deve-se 
aplicar tintas à base de látex PVA ou tintas acrílicas ou tintas 
epóxi diluídas em aguarrás. 
(C) vernizes, tintas de base óleo e esmaltes sintéticos são 
utilizados na pintura de superfícies de madeira. 
(D) as tintas imobiliárias, mais líquidas do que os esmaltes, 
possuem maior peso molecular, em decorrência da menor 
quantidade de pigmentos, demorando mais para secar. 
(E) massa a óleo são usadas em superfícies de madeira, 
devendo ser aplicadas sobre fundo preparador de paredes e 
selador acrílico. 
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Comentários: 
 
Também em conformidade com o apresentado em aula: 
 
“b) Tipos de Pintura em função do Substrato 
 
b.1) Pinturas para alvenaria, concreto, argamassas e gesso: 
 
... 
 
b.2) Pintura para Madeira: 
 
- Tintas Alquídicas: esmalte a óleo, esmalte sintético. 
- Esmaltes Acrílicos (base água) 
- Vernizes: alquídicos, poliuretânicos. 
 
Gabarito: C 
 
7) (56 – PMSP/2008 II – FCC) Durante o processo de 
pintura de um caixilho em aço, em que se verifica o 
desencadeamento de um processo de oxidação, o pintor deve 
optar por 
(A) riscar a tinta antiga para permitir a adesão da nova tinta 
esmalte tradicional, que deve ser aplicada diretamente sobre a 
base e, em seguida, aplicar uma camada de tinta esmalte 
especial para uso sobre ferrugem. 
(B) lixar levemente o local para criar uma superfície de 
ancoragem para receber a tinta, aplicar fundo tipo zarcão em 
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uma ou duas demãos e, em seguida, usar tinta esmalte própria 
para uso diretamente sobre ferrugem. 
(C) lixar bem os locais enferrujados ou com começo de 
ferrugem e, logo após, aplicar uma ou mais demãos de fundo 
tipo zarcão seguida de uma ou duas demãos de tinta esmalte 
tradicional. 
(D) aplicar zarcão sobre a superfície oxidada para inibir a 
prospecção da ferrugem, lixar levemente a superfície para 
facilitar a aderência e aplicar, necessariamente em duas 
demãos, tinta esmalte comum. 
(E) remover toda a tinta antiga, aplicar uma demão de fundo 
preparador, lixar a superfície com lixa 220, aplicar uma demão 
de zarcão poliuretano e, em seguida, uma demão de esmalte 
sintético anti-oxidante. 
Comentários: 
 
De acordo com a NBR 13.245 (Execução de pinturas em edificações 
não industriais – Procedimento), a preparação de substratos 
metálicos ferrosos deve observar as seguintes disposições: 
 
5.1.2.3 Preparação de substratos metálicos ferrosos 
 
5.1.2.3.1 Para a limpeza/preparação de superfícies novas, proceder 
da seguinte maneira: 
 
a) lavar com água limpa em abundância, a fim de remover 
contaminações de sais provenientes da exposição a atmosferas 
corrosivas (marítimas ouquímicas); 
 
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b) remover resíduos de graxas, óleos ou gorduras, esfregando a 
superfície com pano embebido em aguarrás; 
 
c) remover depósitos superficiais com escova de aço, palha de aço ou 
lixa; 
 
d) lixar a superfície com lixa grana 180 a 320 ou aplicar 
jateamento com areia, evitando deixar a superfície polida; 
 
e) em seguida, remover a poeira da superfície com ar comprimido 
e/ou pano embebido em aguarrás; 
 
f) imediatamente após, aplicar primer anticorrosivo (Tipo 
4.1.2 da NBR 11702); 
 
g) aguardar a secagem; 
 
h) aplicar acabamento pigmentado (Classe 4.2 da NBR 1702). 
 
5.1.2.3.2 Para a limpeza e preparação da superfície com acabamento 
liso, proceder da seguinte maneira: 
 
a) lavar a superfície com água limpa em abundância, a fim de 
remover contaminações atmosféricas e fungos; 
 
b) remover resíduos de graxas, óleos ou gorduras, esfregando a 
superfície com pano embebido em aguarrás; 
 
c) lixar a superfície com lixa grana 180 a 320 até a eliminação 
total do brilho; 
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d) em seguida, remover os pontos de ferrugem com lixa grana 
180 e escareador, se necessário; 
 
e) logo após, remover a poeira da superfície com ar comprimido e/ou 
pano embebido em aguarrás; 
 
f) imediatamente após, aplicar primer anticorrosivo (Tipo 
4.1.2 da NBR 11702) somente nos pontos onde existia 
ferrugem; 
 
g) aplicar acabamento pigmentado (Classe 4.2 da NBR 11702). 
 
Nota: Pintura bastante deteriorada, com pontos de ferrugem 
generalizados, deve ser totalmente removida com removedor de 
pinturas (Tipo 4.5.8 da NBR 11702). Proceder em seguida como em 
superfície nova. 
 
Complementarmente, importa esclarecer que a NBR 11702 (Tintas 
para edificações não industriais – Classificação), mencionada pela 
norma de procedimentos, fixa o seguinte: 
 
4.1 Fundos (primers e seladores) 
 
4.1.2 
 
Descrição: primer anticorrosivo (base solvente); uso geral 
 
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Composição genérica: típico à base de óleos secativose/ou resinas 
sintéticas contendo pigmentos anticorrosivos para proteção, tais 
como zarcão, óxido de ferro, fosfato de zinco, etc. 
 
Características e usos: recomendados para proteção contra 
corrosão sobre superfícies metálicas; tipos diferentes oferecem 
características diferentes de proteção; convém observar as 
recomendações do fabricante. 
 
4.2 Acabamentos pigmentados 
 
... 
 
Vale ressaltar que a norma classifica 14 tipos de acabamentos 
pigmentados, sendo que os aplicáveis a superfícies ferrosas, todos de 
base solvente são: 4.2.1 a 4.2.3, 4.2.9 e 4.2.10. 
 
Gabarito: C 
 
8) (45 – TRE PB/2007 II – FCC) Para receber tinta fresca 
sobre massa corrida, as paredes e peças de concreto devem 
ser preparadas sequencialmente com: 
(A) massa grossa, chapisco e massa fina. 
(B) selante, massa grossa e massa fina. 
(C) chapisco, massa grossa e massa fina. 
(D) massa grossa, selante e massa fina. 
(E) selante, chapisco e massa fina. 
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Comentários: 
 
Uma vez que as paredes e/ou peças de concreto estão emassadas e 
prontas para a aplicação de tinta e, ainda, que todas as alternativas 
apresentadas na questão fazem menção à prévia aplicação de 
argamassas de revestimento no substrato, há de se levar em conta 
os dispositivos das normas inerentes a procedimentos de 
revestimentos e pinturas, os quais, ao menos num primeiro 
momento, deverão ser interpretados conjuntamente. 
 
Nesse sentido, a NBR 7.200 (Execução de revestimento de paredes e 
tetos de argamassas inorgânicas – Procedimento), esclarece quanta à 
sequência das camadas de argamassadas: 
 
5.2 Cronograma de execução 
 
5.2.1 Quando se fizer uso de argamassas preparadas em obra, as 
bases de revestimento devem ter as seguintes idades mínimas: 
 
... 
 
c) três dias de idade do chapisco para aplicação do emboço ou 
camada única; para climas quentes e secos, com temperatura acima 
de 30°C, este prazo pode ser reduzido para dois dias; d) 21 dias de 
idade para o emboço de argamassa de cal, para início dos serviços de 
reboco; 
 
e) sete dias de idade do emboço de argamassas mistas ou 
hidráulicas, para início dos serviços de reboco; 
 
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... 
 
5.2.2 Para revestimentos de argamassas industrializadas ou dosadas 
em central, estes prazos podem ser alterados, se houver instrução 
específica do fornecedor, com comprovação através de ensaios de 
laboratório credenciado pelo INMETRO. 
 
Tendo em vista que na aula anterior restaram fixados os conceitos de 
massas fina e grossa, chega-se a uma sequência válida, representada 
pela alternativa C, independentemente do fato de que as normas de 
pintura prescrevem o uso de seladores antes da aplicação da massa 
corrida a que se refere o comando da questão. 
 
Nesse caso, de todo modo, a sequência de procedimentos padrão 
seria: chapisco, massa grossa, massa fina e selante, não 
contemplada, ainda que parcialmente, nas alternativas A, C, D e E. 
 
Gabarito: C 
 
9) (47 – TRE-RN/2005 – FCC) Ao coordenar o trabalho de 
pintura de um ambiente do tribunal, quando da análise 
preliminar do local observou-se marcas de sujeira nas 
paredes, além de mofo e algumas bolhas, que em alguns 
pontos se confundiam com ondulações e imperfeições. 
Observou-se ainda que as portas e janelas, assim como o 
ambiente como um todo não passa por manutenção e pintura 
há algum tempo. O local, que recebe trânsito intenso, teve sua 
pintura anterior feita com tinta à base de óleo. As dimensões 
do local são 20,00 m × 12,00 m e pé direito de 2,70 m. No 
planejamento do trabalho, antes da iniciar a pintura, deve-se 
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(A) proteger locais com jornais e plásticos e aplicar uma 
camada de tinta sem diluição para promover a cobertura das 
imperfeições, ao mesmo tempo que aumentará a resistência 
da pintura sem que haja necessidade de remoção de mofo e 
fungos. 
(B) lixar a superfície após aplicar a primeira demão de tinta e 
aguardar para que o mofo desapareça; em seguida, aplicar o 
fundo preparador de parede e a segunda demão de tinta. 
(C) definir o número de demãos de seladora e o tempo entre o 
primeiro e o segundo lixamento a ser realizado, a partir do 
levantamento preliminar que definirá também, a ordem e a 
relação de produtos a serem aplicados. 
(D) limpar a superfície com uma solução de água sanitária 
diluída em água, realizando o lixamento da superfície a ser 
pintada, limpando-a a seguir com pano úmido e após, aplicar 
selador e corrigir as imperfeições. 
(E) aplicar uma demão de fundo preparador de paredes, após 
5 minutos decorridos da remoção das bolhas e manchas com o 
auxílio do picador e pano molhado com sabão neutro, 
aguardando 1 hora para aplicar a primeira demão de tinta. 
Comentários: 
Interessa notar, de início, que o comando da questão apresenta 
dados absolutamente dispensáveis, a exemploda intensidade de 
tráfego e das dimensões do local. 
Além do mais, refere-se a planejamento do trabalho em vez de 
preparação de superfícies. 
Sobre esse tema, a NBR 13.245 é bastante clara: 
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4.3 Substrato 
A superfície do substrato deve apresentar-se: seca; coesa; isenta de 
partículas soltas, óleos, gorduras ou graxas, e microorganismos, 
obedecendo ao descrito em 4.3.1 a 4.3.3. 
4.3.1 Substratos à base de cimento ou cal 
4.3.1.1 Condições para superfície nova: 
 
... 
 
b) deve estar seca, sem sujeira, poeira, eflorescências ou partículas 
soltas de modo geral; 
... 
d) deve estar isenta de microorganismos, como mofo, fungos, algas, 
etc. 
4.3.1.2 Condições para superfície com pintura antiga: 
a) deve apresentar as mesmas características exigidas para superfície 
nova; 
... 
c) não deve apresentar imperfeições, como bolhas, calcinação, 
crostas, descascamentos; 
5.1.2 Preparação da superfície 
5.1.2.1 Substratos à base de cimento ou cal 
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5.1.2.1.1 Para a limpeza da superfície nova, proceder da seguinte 
maneira: 
a) remover a sujeira, poeira, eflorescência e materiais soltos de 
modo geral, por escovação, raspagem e/ou lavagem com água 
potável; 
... 
c) remover o bolor, mofo e algas, lavando a superfície com 
solução de hipoclorito de sódio com 4% a 6% de cloro ativo 
(água sanitária), enxaguando em seguida com água potável 
em abundância. 
5.1.2.1.2 Para a correção de falhas do substrato da superfície nova, 
proceder da seguinte maneira: 
... 
b) reparar as imperfeições, como saliências e reentrâncias, antes 
da aplicação da pintura. 
... 
 
5.1.2.1.5 Para a preparação da superfície com pintura antiga, 
proceder da seguinte maneira: 
 
a) estando a pintura em bom estado, lixar e remover os 
contaminantes da superfície, utilizando os procedimentos de 
limpeza indicados para superfície nova; 
 
b) estando a pintura com sinais de deterioração, remover as 
imperfeições e os contaminantes, conforme recomendado para 
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superfície nova, e aplicar fundo selador para alvenaria (Tipo 4.1.9 
da NBR 11702); 
 
... 
 
Gabarito: D 
 
10) (50 – TER SE/2007 – FCC) Na preparação das superfícies 
de alvenaria aparente ou rebocada para serem pintadas, é 
INCORRETO afirmar: 
(A) escovar a superfície ou espanar para eliminar 
completamente o pó. 
(B) remover as manchas de gordura e óleo com uma solução 
de detergente e água, depois enxaguar e deixar secar. 
(C) esperar que a parede seque, havendo umidade. 
(D) sendo a pintura de latex, acrílico ou similar, não é 
necessário eliminar eventuais caiações existentes. 
(E) eliminar o mofo com água sanitária, enxaguar e deixar 
secar. 
Comentários: 
Mais uma vez, deve-se observar o que determina a NBR 13.245: 
4.3 Substrato 
4.3.1 Substratos à base de cimento ou cal 
4.3.1.2 Condições para superfície com pintura antiga: 
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d) não deve estar brilhante ou muito lisa. Em superfícies caiadas, a 
repintura com outro tipo de tinta requer a eliminação total da 
caiação e o uso de fundo selador para alvenaria (Tipo 4.1.9 da 
NBR 11702). 
5.1.2 Preparação da superfície 
5.1.2.1 Substratos à base de cimento ou cal 
5.1.2.1.1 Para a limpeza da superfície nova, proceder da seguinte 
maneira: 
a) remover a sujeira, poeira, eflorescência e materiais soltos 
de modo geral, por escovação, raspagem e/ou lavagem com 
água potável; 
b) remover a graxa, óleo e outros contaminantes gordurosos, 
com sabão ou detergente neutros, seguido de lavagem com 
água potável; 
Nota: Não devem ser utilizados solventes orgânicos. 
c) remover o bolor, mofo e algas, lavando a superfície com 
solução de hipoclorito de sódio com 4% a 6% de cloro ativo 
(água sanitária), enxaguando em seguida com água potável 
em abundância. 
5.1.2.1.2 Para a correção de falhas do substrato da superfície nova, 
proceder da seguinte maneira: 
a) eliminar a umidade causada pela infiltração de água e 
deixar secar a superfície; 
Importa destacar que a norma, ao tratar de repintura em superfícies 
caiadas, não abre exceção quanto à obrigatoriedade de completa 
remoção da caiação, como sugerido na alternativa D. 
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Gabarito: D 
 
11) (78 – TCE MG/2007 – FCC) Na preparação de superfícies 
internas, em alvenaria, rebocadas, para receber tinta é 
INCORRETO 
(A) escovar ou espanar a superfície. 
(B) eliminar as manchas de gordura e óleo. 
(C) manter a caiação existente. 
(D) aplicar selador nas paredes novas. 
(E) deixar secar as paredes úmidas. 
Comentários: 
Assim como na questão anterior, aplica-se o disposto no subitem na 
NBR 13.245: 
4.3 Substrato 
4.3.1 Substratos à base de cimento ou cal 
4.3.1.2 Condições para superfície com pintura antiga: 
d) não deve estar brilhante ou muito lisa. Em superfícies caiadas, a 
repintura com outro tipo de tinta requer a eliminação total da 
caiação e o uso de fundo selador para alvenaria (Tipo 4.1.9 da 
NBR 11702). 
Gabarito: C 
 
 
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16 – LISTA DE QUESTÕES APRESENTADAS NESTA AULA 
 
1) (60 – MPU/2004 – ESAF) Com relação a definições, 
especificações e propriedades de tintas e vernizes utilizados 
na construção civil, bem como as recomendações para o 
serviço de pintura, assinalar a opção incorreta. 
 
a) As tintas são formadas por pigmento, veículo, solvente e 
aditivo. 
b) Para a análise da qualidade de uma tinta deve-se 
considerar as suas propriedades referentes a estabilidade, 
rendimento, aplicabilidade, durabilidade e lavabilidade. 
c) Os solventes são utilizados tanto na fabricação da tinta 
como na aplicação das mesmas. 
d) Tintas e vernizes a óleo são aqueles que secam por 
evaporação e em que o veículo permanente é constituído 
exclusivamente por produtos à base de óleo. 
e) Para a realização de pintura em substratos de argamassa 
ou concreto, no caso de se ter superfícies muito porosas, 
recomenda-se a aplicação de tinta de fundo. 
 
2) (36 – MPOG/2006 – ESAF) Para a especificação de 
materiais e serviços de pintura de edificações, é necessário 
conhecer diversos conceitos sobre fundos, massa, 
condicionador e tintas, incluindo algumas de suas principais 
propriedades. Entre os conceitos a seguir, assinale a opção 
correta. 
 
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a) Tinta é uma suspensão grosseira do pigmento no veículo, 
sendo este último constituído somente da parte volátil. 
b) A parte volátil é constituída pelos formadores de filme e 
secantes. 
c) A diferença entre o índice de refração do pigmento e o do 
veículo determina o poder de cobertura da tinta. 
d) O diluente é um líquido leve, volátil à temperatura 
ambiente, sendo sempre mais volátil que os solventes. 
e) Os fillers minerais conhecidos como pigmentos,carga ou 
estendedores contribuem muito para o poder de cobertura, 
porém apresentam a desvantagem de diminuição da 
consistência. 
 
3) (55 – Sabesp/Geotecnia/2012 – FCC) Em uma estrutura 
metálica, a pintura intumescente é utilizada para proteção 
contra 
(A) corrosão. 
(B) baixas temperaturas. 
(C) oxidação. 
(D) ferrugem. 
(E) altas temperaturas. 
 
4) (38 – Sergipe Gás/2010 – FCC) Analise a figura. 
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A patologia apresentada refere-se a “Pele de Jacaré”, tendo 
em vista as rachaduras apresentadas. Isto tem como possível 
causa, 
(A) o uso de tinta base água sobre mais de três ou quatro 
camadas já existentes de tinta base óleo ou alquídica 
envelhecidas. 
(B) a ocorrência de infiltração de umidade através da tinta e, 
consequentemente, da superfície, tanto em tintas látex como 
em tintas base óleo ou alquídicas. 
(C) a aplicação de uma demão de tinta que apresenta 
formação de filme extremamente duro ou rígido, como 
esmalte alquídico, sobre uma camada mais flexível, como a de 
um selador base água. 
(D) a aplicação da tinta em uma superfície aquecida pela luz 
direta do sol com diluição excessiva da tinta ou aplicação de 
uma demão muito fina. 
(E) a preparação incorreta do substrato, antes da aplicação da 
tinta, principalmente se a tinta for aplicada diretamente sobre 
superfície de madeira bruta, sem uso de selador. 
 
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5) (59 – TRF2/2012 – FCC) As tintas, vernizes e silicones 
são parte de sistemas de proteção das estruturas. Um tipo de 
sistema é aquele cujos componentes formam uma película 
para impermeabilização da estrutura após a cura. Essa 
película é contínua, semiflexível e de baixa permeabilidade. 
Pode ser usado na proteção contra a carbonatação, por 
exemplo. NÃO é exemplo de material integrante de um 
sistema formador de película: 
(A) epóxi. 
 
(B) látex PVA. 
 
(C) látex acrílico. 
 
(D) poliuretano. 
 
(E) silicone. 
 
6) (41 – Metro/2009 G07 – FCC) Considerando os tipos de 
tintas e sua aplicação em obra, é correto afirmar: 
(A) tintas acrílicas e textura, combinadas, são utilizadas como 
elemento de impermeabilização em ambientes úmidos e 
sujeitos à intempéries. 
(B) em peças metálicas, com ocorrência de oxidação, deve-se 
aplicar tintas à base de látex PVA ou tintas acrílicas ou tintas 
epóxi diluídas em aguarrás. 
(C) vernizes, tintas de base óleo e esmaltes sintéticos são 
utilizados na pintura de superfícies de madeira. 
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(D) as tintas imobiliárias, mais líquidas do que os esmaltes, 
possuem maior peso molecular, em decorrência da menor 
quantidade de pigmentos, demorando mais para secar. 
(E) massa a óleo são usadas em superfícies de madeira, 
devendo ser aplicadas sobre fundo preparador de paredes e 
selador acrílico. 
 
7) (56 – PMSP/2008 II – FCC) Durante o processo de 
pintura de um caixilho em aço, em que se verifica o 
desencadeamento de um processo de oxidação, o pintor deve 
optar por 
(A) riscar a tinta antiga para permitir a adesão da nova tinta 
esmalte tradicional, que deve ser aplicada diretamente sobre a 
base e, em seguida, aplicar uma camada de tinta esmalte 
especial para uso sobre ferrugem. 
(B) lixar levemente o local para criar uma superfície de 
ancoragem para receber a tinta, aplicar fundo tipo zarcão em 
uma ou duas demãos e, em seguida, usar tinta esmalte própria 
para uso diretamente sobre ferrugem. 
(C) lixar bem os locais enferrujados ou com começo de 
ferrugem e, logo após, aplicar uma ou mais demãos de fundo 
tipo zarcão seguida de uma ou duas demãos de tinta esmalte 
tradicional. 
(D) aplicar zarcão sobre a superfície oxidada para inibir a 
prospecção da ferrugem, lixar levemente a superfície para 
facilitar a aderência e aplicar, necessariamente em duas 
demãos, tinta esmalte comum. 
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(E) remover toda a tinta antiga, aplicar uma demão de fundo 
preparador, lixar a superfície com lixa 220, aplicar uma demão 
de zarcão poliuretano e, em seguida, uma demão de esmalte 
sintético anti-oxidante. 
 
8) (45 – TRE PB/2007 II – FCC) Para receber tinta fresca 
sobre massa corrida, as paredes e peças de concreto devem 
ser preparadas sequencialmente com: 
(A) massa grossa, chapisco e massa fina. 
(B) selante, massa grossa e massa fina. 
(C) chapisco, massa grossa e massa fina. 
(D) massa grossa, selante e massa fina. 
(E) selante, chapisco e massa fina. 
 
9) (47 – TER RN/2005 – FCC) Ao coordenar o trabalho de 
pintura de um ambiente do tribunal, quando da análise 
preliminar do local observou-se marcas de sujeira nas 
paredes, além de mofo e algumas bolhas, que em alguns 
pontos se confundiam com ondulações e imperfeições. 
Observou-se ainda que as portas e janelas, assim como o 
ambiente como um todo não passa por manutenção e pintura 
há algum tempo. O local, que recebe trânsito intenso, teve sua 
pintura anterior feita com tinta à base de óleo. As dimensões 
do local são 20,00 m × 12,00 m e pé direito de 2,70 m. No 
planejamento do trabalho, antes da iniciar a pintura, deve-se 
(A) proteger locais com jornais e plásticos e aplicar uma 
camada de tinta sem diluição para promover a cobertura das 
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imperfeições, ao mesmo tempo que aumentará a resistência 
da pintura sem que haja necessidade de remoção de mofo e 
fungos. 
(B) lixar a superfície após aplicar a primeira demão de tinta e 
aguardar para que o mofo desapareça; em seguida, aplicar o 
fundo preparador de parede e a segunda demão de tinta. 
(C) definir o número de demãos de seladora e o tempo entre o 
primeiro e o segundo lixamento a ser realizado, a partir do 
levantamento preliminar que definirá também, a ordem e a 
relação de produtos a serem aplicados. 
(D) limpar a superfície com uma solução de água sanitária 
diluída em água, realizando o lixamento da superfície a ser 
pintada, limpando-a a seguir com pano úmido e após, aplicar 
selador e corrigir as imperfeições. 
(E) aplicar uma demão de fundo preparador de paredes, após 
5 minutos decorridos da remoção das bolhas e manchas com o 
auxílio do picador e pano molhado com sabão neutro, 
aguardando 1 hora para aplicar a primeira demão de tinta. 
 
10) (50 – TER SE/2007 – FCC) Na preparação das superfícies 
de alvenaria aparente ou rebocada para serem pintadas, é 
INCORRETO afirmar: 
(A) escovar a superfície ou espanar para eliminar 
completamente o pó. 
(B) remover as manchas de gordura e óleo com uma solução 
de detergente e água, depois enxaguar e deixar secar. 
(C) esperar que a parede seque, havendo umidade. 
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(D) sendo a pintura de latex, acrílico ou similar, não é 
necessário eliminar eventuais caiações existentes. 
(E) eliminar o mofo com água sanitária, enxaguar e deixar 
secar. 
11) (78 – TCE MG/2007 – FCC) Na preparação de superfícies 
internas, em alvenaria, rebocadas, para receber tinta é 
INCORRETO 
(A) escovar ou espanara superfície. 
(B) eliminar as manchas de gordura e óleo. 
(C) manter a caiação existente. 
(D) aplicar selador nas paredes novas. 
(E) deixar secar as paredes úmidas. 
 
 
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17 – GABARITO 
 
1) D 2) C 3) E 4) C 
5) E 6) C 7) C 8) C 
9) D 10) D 11) C 
 
 
18 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
- Polito, Giulliano. Principais Sistemas de Pintura e suas 
Patologias. UFMG: 2006. Acessado em < 
http://www.demc.ufmg.br/tec3/Apostila%20de%20pintura%20-%20Giulliano%20Polito.pdf>. 
- Sabbatini, Fernando Henrique [et al.]. Notas de Aula: Aula 14: 
Pintura. Disponível no sitio <http://pcc2436.pcc.usp.br/transp% 
20aulas/pintura/aula%2014%20-%20pintura-v4.pdf>, acessado em 
01/05/2012. 
- Yazigi, Walid. Técnica de Edificar. São Paulo. Pini: 2009.

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