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aula farmacodinâmica

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Farmacologia 
Farmacodinâmica
Prof. Alexandre Ehrhardt
FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA
droga movimento droga eficácia
• COMO A DROGA 
EXERCE SEU EFEITO
• QUAL A SUA AÇÃO 
SOBRE A CÉLULA
• QUAL A SUA EFICÁCIA?
COMO A CONCENTRAÇÃO 
DA DROGA MUDA NOS 
DIFERENTES LOCAIS DO 
ORGANISMO
INTERAÇÃO DROGA-RECEPTOR
FARMACODINÂMICA:
A farmacodinâmica pode ser definida como o
estudo dos efeitos bioquímicos e fisiológicos dos
fármacos e de seus mecanismos de ação.
Assim seu estudo demonstra os efeitos:
-terapêuticos (esperado),
-adversos (potencial tóxico), nos tecidos atingidos e
nos sistemas metabólicos.
Moléculas sinalizadoras:
-proteínas;
-peptídeos;
-Aa;
-nucleotídeos;
-óxido nítrico (NO) e 
-monóxido de carbono (CO).
Secretadas:
Difusão
Exocitose
Ligadas à superfície celular
Se refere ao componente macromolecular funcional do 
organismo com o qual os agentes químicos interagiriam.
Esses agentes não criam funções do órgão ou do 
sistema sobre o qual atuam, apenas modificam funções 
preexistentes
RECEPTOR:
Consequências da ligação
fármaco-receptor
A afinidade de uma droga por algum
componente macromolecular específico da
célula e sua atividade estão intimamente
relacionados a sua estrutura química.
A configuração espacial, o arranjo atômico, e a
disposição da molécula determinam
especificidade e encaixe com o receptor
farmacológico.
AFINIDADE
AFINIDADE INTRÍNSECA(EFICÁCIA)
AFINIDADE: TENDÊNCIA DA SUBSTÂNCIA(DROGA) A SE
LIGAR NO RECEPTOR
EFEITO
AFINIDADE INTRÍNSECA(EFICÁCIA): UMA VEZ LIGADA, A
TENDÊNCIA DA SUBSTÂNCIA (DROGA) A PRODUZIR UM
EFEITO.
EFEITO
ACELERAR DESACELERAR
AGONISTA ANTAGONISTA
TIPOS:
1- INTEGRAL
2- PARCIAL
3-INVERSO
TIPOS:
1- COMPETITIVO
2- NÃO 
COMPETITIVO
Os fármacos que se ligam aos receptores fisiológicos,
promovem modificação no receptor que pode ativar ou inibir
uma via de sinalização são chamados agonistas.
-agonistas totais
-agonistas parciais
-agonistas inversos (estabilizam o receptor e impedem que
sofra alterações)
Já aqueles fármacos que ligam aos receptores e não
modificam vias, não desencadeiam respostas, apenas
impedem que o agonista exerça sua função são
denominados antagonistas
-competitivos
-não-competitivos
Um fármaco deve atuar seletivamente sobre determinadas
células e tecidos.
As proteínas funcionam como alvos devem ter grande
grau de especificidade de ligante, reconhecendo um tipo
preciso e rejeitando moléculas estreitamente relacionadas.
No entanto, a especificidade de um fármaco é relativa,
pois quando se aumenta demasiadamente sua concentração,
ele passa a atuar em outros receptores que não agiria se
estivesse em concentração terapêutica, interferindo em vias
terapeuticamente não visadas; constituindo efeitos
indesejáveis também chamados de efeitos colaterais. Assim
quanto maior a especificidade menor o número de efeitos
colaterais.
EFEITO MÁXIMO
AGONISTA
TIPOS:
1- TOTAL
AFINIDADE EFICÁCIA
SIM EFICÁCIA MÁX.
• Agonista
– Drogas que alteram a fisiologia de uma célula
por ligação a receptores da membrana
plasmática ou receptores intracelulares
NÃO OCORRE O 
EFEITO MÁXIMO
AGONISTA
1- TOTAL
2- PARCIAL
AFINIDADE EFICÁCIA 
SIM EFICÁCIA MÁX.
SIM NÃO 100%
• Agonista Parcial
– Uma droga que não produz o efeito máximo
mesmo quando todos os receptores estão
ocupados
NÃO APRESENTA 
EFICÁCIA:INATIVA O 
RECEPTOR
AGONISTA INVERSO
1- INTEGRAL
2- PARCIAL
3-INVERSO
AFINIDADE EFICÁCIA
SIM EFICÁCIA MÁX.
SIM NÃO 100%
SIM NÃO:INATIVA O 
RECEPTOR
Vou ficar aqui
parado por
quanto tempo 
heim?
Receptores das Drogas
• Antagonistas
– Inibem ou bloqueiam respostas causadas
pelos agonistas
• Antagonista Competitivo
– Compete com um agonista para os
receptores
– Altas doses de um agonista podem
geralmente sobrepor-se ao antagonista
ANTAGONISTA
TIPOS:
1- COMPETITIVO
2- NÃO 
COMPETITIVO
3-ALOSTÉRICO 
NÃO COMPETITIVO
AFINIDADE EFICÁCIA
SIM NAO
ANTAGONISTAS 
COMPETITIVOS
Receptores das Drogas
• Antagonista Não Competitivo
– Liga-se a um local diferente do domínio de
ligação do agonista
– Induz uma mudança de conformação no
receptor, de modo que o agonista não
“reconhece” mais o seu local de ligação.
– Altas doses do agonista não se sobrepõem
ao antagonista nesta situação
LIGAÇÃO ALOSTÉRICA
ANTAGONISTA
1- COMPETITIVO
2- NÃO 
COMPETITIVO
3-ALOSTÉRICO 
NÃO COMPETITIVO
AFINIDADE EFICÁCIA
SIM NAO
ALOSTÉRICA NÃO
ANTAGONISTAS 
NÃO-COMPETITIVOS
ANTAGONISTA
1- COMPETITIVO
2- NÃO COMPETITIVO
3-ALOSTÉRICO NÃO 
COMPETITIVO(irrevers)
AFINIDADE EFICÁCIA
SIM NAO
ALOSTÉRICA NÃO
ALOSTÉRICA NÃO
ANTAGONISTAS 
ALOSTÉRICVOS 
NÃO COMPETITIVOS
– Liga-se permanentemente ao local de ligação
do receptor, portanto não consegue ser
ultrapassado pelo agonista
Exemplo:
FÁRMACO EFEITO ANALGÉSICO MÁXIMO
Ácido acetilsalicílico 650 mg
Dipirona 800 mg
Paracetamol 1000 mg
O aumento aleatório dessas doses poderá aumentar os efeitos adversos
Reações Anômalas e efeitos adversos dos 
fármacos:
Dependem do próprio fármaco:
-Reação adversa: É uma resposta nociva e
indesejável, não intencional, que aparece após a
administração de um medicamento em doses
normalmente utilizadas no homem para a profilaxia,
o diagnóstico e o tratamento de uma enfermidade.
OMS
Reações Anômalas e efeitos adversos dos 
fármacos:
Dependem do próprio fármaco:
-Teratogenicidade: reação adversa grave,
caracterizada pela ação do fármaco ao feto, o que
provoca alterações morfológicas (entre 2 e 10
semana de gestação)
Reações Anômalas e efeitos adversos dos 
fármacos:
Dependem do próprio fármaco:
-Efeitos colaterais/reação adversa: ocorrem de
forma simultânea ao efeito principal (não são
benéficos)
Ex: morfina
Efeito principal: analgesia
Efeitos colaterais: constipação intestinal, depressão
respiratória, sonolência
Reações Anômalas e efeitos adversos dos 
fármacos:
Dependem do próprio fármaco:
-Efeitos colaterais/reação adversa: ocorrem de
forma simultânea ao efeito principal (não são
benéficos)
Ex: AINES
Efeito principal: antiinflamatório
Efeitos colaterais: distúrbios gastrointestinais
Reações Anômalas e efeitos adversos dos 
fármacos:
Dependem do próprio fármaco:
-Efeitos secundários: em consequência ao próprio
efeito principal.
Ex: Morfina
Efeito principal: analgesia
Efeito secundário: antitussígeno
Reações Anômalas e efeitos adversos dos 
fármacos:
Dependem do próprio fármaco:
-Efeitos secundários: em consequência ao próprio
efeito principal.
Ex: Antibióticos
Efeito principal: antiinfeccioso
Efeito secundário: diarréia e infecção secundária
devido alteração da flora normal do organismo.
Reações Anômalas e efeitos adversos dos 
fármacos:
Dependem do próprio fármaco:
-Superdosagem:
a) absoluta: doses anormalmente elevadas
b) relativa: dose adequada, porém administrada 
com grande velocidade no interior de um vaso 
sanguíneo – forma acidental
Ex.: anestésicos locais (adm. forma lenta)
Reações Anômalas e efeitos adversos dos 
fármacos:
Dependem do organismo:
-Hipersensibilidade: reações imunólógicas e não
dependem da dose
Ex.: anestésicos (metabissulfito de sódio)
Reações Anômalas e efeitos adversos dos 
fármacos:
Dependem do organismo:
-Idiossincrasias: relacionados à características
genéticas – reação diferente da esperada na maioria
dos indivíduos.
Ex.: toxicidade por anestésicos locais do grupo éster
em pacientes com baixa atividade da colinesterase
plasmática.
Reações Anômalas e efeitos adversos dos 
fármacos:
Dependem do medicamento e do organismo:
-Tolerância: uso prolongado de certos fármacos
(SNC)
Exposição prolongada ao fármaco pode:
-reduzir o número de receptores (internalização) ou
modificar sua conformação - dessensibilização do
receptor
Ex.: doenças causadas por distúrbios nos receptores
(diabetes)
Reações Anômalas e efeitos adversos dos 
fármacos:
Dependem do medicamento e do organismo:
-Dependência: crises de abstinência, dependência
física (mecanismos adaptativos) e psíquica (bem-
estar)
-Efeito paradoxalConsequências da ligação fármaco-receptor
A afinidade de uma droga por algum componente
macromolecular específico da célula e sua atividade
estão intimamente relacionados a sua estrutura
química.
A configuração espacial, o arranjo atômico, e a
disposição da molécula determinam especificidade
e encaixe com o receptor farmacológico.
-Iônicos (sinalização sináptica)
Alteram a permeabilidade iônica da membrana e a 
excitabilidade pós-sináptica.
Canais iônicos – os fármacos que têm sitio de
ligação nessas proteínas e que bloqueiam a
permeabilidade de íons são denominados
bloqueadores; aqueles que aumentam a
probabilidade do aumento ou diminuição da
abertura dos canais, ajuste fino, são ditos
moduladores
Proteínas G Regulam Canais Iônicos:
Alteram diretamente os canais iônicos – alterar a
permeabilidade dos íons e a excitabilidade da
membrana.
Olfato e Visão dependem de Receptores Acoplados a 
Proteína G e Canais Iônicos regulados por 
NUCLEOTÍDEOS CÍCLICOS
- Uma única molécula sinalizadora pode ocasionar
alteração em milhares de células alvo.
LUZ
1 moléc. de rodopsina
Centenas de moléc. transducina
Centenas de
fosfodiesterases de GMPc
Cada 1 hidrolisa 4.000
moléc. GMPc/seg
catalisa a ativação
ativa
Cascata amplificadora de sinal
pela utilização de mediadores
intracelulares e cascatas
enzimáticas

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