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anticonvulsivantes_2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE BIOCIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE BIOFÍSICA E FARMACOLOGIA
Profª. Gerlane Coelho Bernardo Guerra
2020
FÁRMACOS 
ANTICONVULSIVANTES 
ANTICONVULSIVANTES
EPILEPSIAS
CRISES EPILÉPTICAS
Fase aguda da epilepsia, a qual pode manifestar-se através de alterações 
sensoriais, motoras, vegetativas, emocionais ou cognitivas
São afecções CRÔNICAS do SNC, sendo caracterizado por crises recorrentes,
paroxísticas (início e término abruptos) e espontâneas, decorrentes de descargas
anormais e desordenadas de células nervosas.
EPILEPSIA -- Chegam a afetar 1-2 % da 
população mundial
Alteração transitória do comportamento devido a descargas 
anormais excessivas, rítmicas e sincronizadas de uma 
população de neurônios do SNC.
A convulsão representa uma manifestação somática da 
epilepsia,.
Convulsão
( Mc Namara, 1894)
Epilepsia
Distúrbio da função cerebral caracterizado pela ocorrência 
periódica e imprevisível de convulsões.
(Hughlings Jackson, 1890)
Epilepsia
Causas prováveis:
acidente vascular encefálico
tumor
infecção
traumatismo
genéticas
Crise parcial ou focal Crise generalizada
Classificação das Crises Epilépticas
Liga Internacional contra Epilepsia (1981)
Classificação das Crises Epilépticas
Liga Internacional contra Epilepsia (1981)
Crise parcial:
simples: cortical focal
- Com sintomas motores (córtex motor): movimento 
repetitivo involuntário
- Com sintomas sensoriais (córtex sensorial): parestesias
- Com sintomas visuais luzes (córtex visual): piscando
Crise parcial:
- Complexa (psicomotora): as descargas neuronais se propagam afetando regiões do
cérebro que desempenham funções mais complexas, como linguagem, memória e
emoções.
- Caracteristicas: Frequentemente associada a “automatismos” involuntários
(comportamento estereotipado) que incluem desde movimentos repetitivos simples
(estalar dos lábios, apertar a mão), comprometimento da consciência, presença de
aura perceptiva,).
Tipos de Crises Epilépticas
Classificação Internacional das Crises 
Epilépticas, 1981
CRISES PARCIAIS
Crises parciais secundariamente generalizadas
A descarga neuronal começa em um foco, porém propaga-se em
seguida para áreas subcorticais. As conexões neuronais do
tálamo sincronizam, então, a propagação da descarga atinge
ambos os hemisférios.
Manifesta-se inicialmente com sintomas de convulsão parcial simples ou 
complexa
Evolui para a convulsão tônico-clônica, com contração sustentada (tônica) 
seguida de movimentos rítmicos (clônicos) de todos os membros
Perda da consciência
Precedida de aura
CRISES GENERALIZADAS
Ausência (pequeno mal)
Crises Mioclônicas
Crises clônicas
Crises tônicas
CrisesTônico-clônicas (grande mal)
Crises atônicas
CRISES NÃO-CLASSIFICADAS
SÍNDROMES EPLÉPTICAS
Tipos de Crises Epilépticas
Crise generalizada: 
- Tônico-clônica: “grande mal” - extensão rígida do tronco e dos
membros (tônica),contração rítmica e violenta dos membros (clônica),
dilatação pupilar, salivação, defecação, micção, bloqueio intermitente
da respiração.
Crise generalizada:
-Ausência: “pequeno mal”: interrupção abrupta das atividades, olhar
inexpressivo, tremor palpebral, perda rápida da consciência. Elas são de
início súbito e usualmente não há manifestações motoras, ou estas são
mínimas. Ocorre uma fixação do olhar, breve rotação para cima dos olhos e
interrupção transitória da atividade que estava exercendo. O individuo não
responde ao chamado, não escuta e ao final da crise continua sua atividade
normal como se não houvesse acontecido nada, não lembrando da crise.
As convulsões generalizadas
primárias, como a crise de
ausência, resultam de
sincronização anormal entre
as células talâmicas e
corticais
Tipos de Convulsões Epilépticas
Crise generalizada: 
- Mioclônica: Contração muscular repentinas e breve (de 1
segundo ou menos); que lembram choques elétricos, ocorrendo
em um membro, os sintomas podem ocorrer em um músculo
individual ou afetar todos os grupos musculares do corpo.
- Atônica: perda súbita da força muscular e da consciência, fazendo
com que o individuo caia imediatamente, podendo sofrer alguma
lesão. A recuperação da crise é imediata.
Sinapses excitatórias 
(glutamato)
Sinapses inibitórias (GABA, 
glicina)
Canais iônicos e íons (Na+, Ca++, K+, Cl-)
equilíbrio
Objetivo da farmacoterapia com
Anticonvulsivantes:
Controle das crises
50% dos pacientes tem controle completo das 
crises com o uso de medicamentos
25% melhoram significativamente
25% não respondem
REDUÇÃO A EXCITABILIDADE NEURONAL
ELEVA O LIMIAR CONVULSIVO
Bloqueio dos canais 
de sódio voltagem 
dependentes
Aumento da 
neurotransmissão 
GABAérgica
Inibição da 
neurotransmissão 
glutamatérgica
(felbamato)
Inibição dos 
canais de cálcio 
tipo T
Mecanismos de Ação dos Fármacos 
Anticonvulsivantes
UREÍDA: -N-CO-NH2
RELAÇÃO ESTRURA-ATIVIDADE DOS 
ANTICONVULSIVANTES
Anel heterocíclico
X=-N-: Hidantoína
X=-C-N-: Barbitúricos
X=-O-: Oxazolidinodiona
(trimetadiona)
X=-C- :Succinimidas
Mecanismos de Ação dos Fármacos 
Anticonvulsivantes: Inibição de Canais de Na+ 
voltagem dependendente
FÁRMACOS QUE PROLONGAM A ATIVAÇÃO DOS CANAIS DE Na+ voltagem 
dependente
rufinamidalacosamida
Mecanismos de Ação dos Fármacos 
Anticonvulsivantes
REDUÇÃO DO FLUXO DE CÁLCIO ATRAVÉS DE CANAIS 
DE CÁLCIO DO TIPO T 
A hiperpolarização dos neurônios
retransmissores induz uma atividade
em rajada do canal de cálcio do tipo T,
resultando em despolarização
sincrônica do córtex através de
conexões excitatórias.
Neurônios Talâmicos 
reticulares
Neurônios
Gabaergicos
Essa grande despolarização 
no córtex é registrada como 
padrão de ponta e onda no 
EEG.
Mecanismos de Ação dos Fármacos 
Anticonvulsivantes
FÁRMACOS QUE POTENCIALIZAM A TRANSMISSÃO SINÁPTICA DO GABA 
Propriedades dos Principais Agentes Anticonvulsivantes
FENITOÍNA- Hidantal®
FARMACOCINÉTICA
Ligação à proteínas plasmáticas (90%) – albumina 
Competição pela ligação à albumina - Valproato
Biotransformação hepática (CYP2C9 e CYP2C19) 
Indutor enzimático: CYP3A4 – contraceptivos orais
Fosfenitoína – pró-fármaco (fosfatases hepáticas e 
eritrocitárias)
Concentração plasmática: >10 g/ml
Cinética de eliminação não-linear
Dose: 300-400mg/dia
FÁRMACOS QUE PROLONGAM A INATIVAÇÃO DE CANAIS Na+ 
Principais Reações Adversas
FENITOÍNA
• Arritmias cardíacas
•Sintomas digestivos
• Hiperplasia gengival (20 %), feições grosseiras
• Hirsutismo
• Osteomalacia- aumento do metabolismo da vitamina D
• Neuropatia periférica
• Efeitos endócrinos: inibição do ADH, inibição de insulina
• Hipoprotrobinemia - aumento do metabolismo da vitamina K
•Aumento das enzimas hepáticas – transitório (Necrose hepática)
• Anemia megaloblástica
•Neutropenia, leucopenia, Agranulocitose e trombocitopenia
Erupções cutâneas (2-5 %)
• Lúpus eritematoso sistêmico
• Redução da libido e impotência -aumento do metabolismo esteróides 
gonadais
• Linfadenopatia semelhante à doença de Hodking
• Efeitos teratogênicos
Hiperplasia gengival Hirsutismo
Síndrome de Stevens-Johnson
EFEITOS ADVERSOS DA FENITOÍNA
Propriedades dos Principais Agentes 
Anticonvulsivantes
CARBAMAZEPINA- Tegretol®
FARMACOCINÉTICA
Absorção: lenta e errática após administração oral
Ligação com proteínas plamáticas (75%)
Biotranformação: hepática CYP3A4– 10,11- epóxido (ativo) 
metabólito inativo
Conjugação e hidroxilação 
Indutor enzimático: CYP2C, CYP3A e UDP-glicuronosiltransferase
Concentração plasmática: 6-12 g/ml 
Dose: 100-200 mg 1- 2X dia aumentar lentamente até 400mg 2-3X dia
Propriedades dos Principais Agentes 
Anticonvulsivantes
CARBAMAZEPINA
INTOXICAÇÃO AGUDA: coma, hiper-irritabilidade, convulsões,
depressão respiratória.
TRATAMENTO PROLONGADO: sonolência, vertigem, ataxia,
diplopia, náuseas, vômitos, toxicidade hematológica grave (anemia
aplásica, agranulocitose), reações de hipersensibilidade.
Retenção hidríca em idosos e cardiopatas.
OUTRAS:Anormalidades hepáticas- elevação transitória das
transaminases hepáticas (5-10%). Alterações hematológicas-
trombocitopenia, leucopenia leve e transitória (10%), leucopenia
persistente (2%), anemia aplásica (1 em 200.000).
USOS: Convulsões tônico-clônicas generalizadas, convulsões
parciais.
ETOSSUXIMIDA
FARMACOCINÉTICA
Absorção: 
Não se liga á proteínas plasmáticas
Biotransformação: hepática
Concentrações plasmáticas: 40-100 g/ml
Dose inicial recomendada: 15 mg/kg/dia
Dose máxima recomendada: 60 mg/kg/dia
FÁRMACO QUE REDUZ AS CORRENTES DE CÁLCIO DE BAIXO 
LIMIAR (TIPO T)
Propriedades dos Principais Agentes 
Anticonvulsivantes
ETOSSUXIMIDA - Etoxin®
REAÇÕES ADVERSAS
Gastrintestinais: náuseas, vômitos e anorexia.
SNC: sonolência, letargia, euforia, vertigem, cefaléia.
Sintomas parkinsonianos
Fotofobia
Inquietude, agitação, ansiedade, agressividade, incapacidade de 
concentração.
Síndrome de Stevens-Johnson
Lúpus eritematoso sistêmico
Eosinofilia
Leucopenia, trombocitopenia
Anemia aplásica
FENOBARBITAL - Gardenal®
FARMACOCINÉTICA
Absorção
Ligação com proteínas plasmáticas (40-60%)
Biotransformação: CYP2C9
Indutor enzimático: UGT (Uridina difosfato glicuranosil transferase) 
CYP2C e CYP2A4
Concentração plasmática: 10 -35 g/ml 
Dose adulto: 100-150 mg 2-3X dia
Dose criança:3-5 mg/kg/dia
Dose lactente: 1-2 mg/kg/dia
FÁRMACOS QUE POTENCIALIZAM A INIBIÇÃO SINÁPTICA 
MEDIADA PELO GABA
FENOBARBITAL
REAÇÕES ADVERSAS
Sedação
Nistagmo
Ataxia
Irritabilidade e hiperatividade -crianças
Agitação e confusão – idosos
Erupções cutâneas
Hipoprotrombinemia -Hemorragia cerebral em recém-nascidos
Anemia megaloblástica
Osteomalacia
USOS: Convulsões parcias e tônico-clônicas generalizadas
VALPROATO - Depakene®
REAÇÕES ADVERSAS
Gastrintestinais: anorexia, náuseas e vômitos (16 %).
SNC: sedação, ataxia e tremor.
Erupções cutâneas
Alopecia
Estímulo do apetite (ganho de peso)
Efeitos hepáticos: elevação das enzimas hepáticas (40%) – hepatite 
fulminante (raro)
Pancreatite aguda
USOS: Crises de ausências, parciais e tônico-clônicas
FÁRMACOS QUE ATUAM ATRAVÉS DA 
ASSOCIAÇÃO DE MECANISMOS
FÁRMACOS QUE ATUAM ATRAVÉS DA ASSOCIAÇÃO 
DE MECANISMOS
VALPROATO
FARMACOCINÉTICA
Absorção: rápida e completa
Ligação a proteínas plasmáticas (90%)
Biotranformação (95%): hepática- UGT, -oxidação, CYP2C4, CYP2C9 
(ácido 2-propil-2-pentenóico e ácido 2-propil-4-pentenóico)
5% excretado inalterado na urina.
Concentrações plasmáticas: 30-100 g/ml Dose: 15 – 60 mg/Kg
NOVOS AGENTES 
ANTICONVULSIVANTES
GABAPENTINA - Neurotin®
• Mecanismo de ação desconhecido
• Absorção saturável, sendo portanto segura em superdosagem
• Não sofre biotransformação
• Excretada inalterada pela urina
• Não possui interações com outros anticonvulsivantes
• Relativamente isenta de reações adversas.(sonolência, vertigem, 
ataxia, fadiga)
• Dose: 900 -1.800 mg/dia ÷ 3 doses
NOVOS AGENTES 
ANTICONVULSIVANTES
TOPIRAMATO - Topamax®
• Ações complexas que não estão totalmente esclarecidas.
• Semelhante a fenitoína, porém com menos efeitos adversos
• Risco de teratogênese, risco de anemia aplásica
Mecanismo de ação
• Prolonga o tempo de recuperação dos canais de Na+ ativados por 
voltagem
• Potencializa a ação inibitória do GABA
• Limita a ativação do receptor AMPA do glutamato
• Ativa correntes de K+ hiperpolarizantes
Usos: Síndrome de Lennox-Gastaut, convulsões tônico-clônicas e 
mioclônicas
Reações adversas: sonolência, fadiga, perda ponderal , nervosismo, 
deficiência cognitiva
NOVOS AGENTES 
ANTICONVULSIVANTES
LAMOTRIGINA - Lamictal®
• Ações complexas que não estão totalmente esclarecidas.
Mecanismo de ação
• Prolonga o tempo de recuperação dos canais de Na+ ativados por 
voltagem
• Mecanismo mais amplo – atua em diferentes tipos de crises
• Provável inibição da liberação do glutamato
Usos: Síndrome de Lennox-Gastaut, Crises parcias, tônico-clônicas, 
ausência e mioclônicas
Reações adversas: tontura, ataxia, diplopia, náuseas, vômitos, Síndrome 
de Stevens -Johnson
ANTICONVULSIVANTES NA GRAVIDEZ
•A maioria dos fármacos clássicos são teratogênicos
• As crises epiléticas materna podem afetar o feto (STATUS 
EPILÉTICOS – Hipóxia fetal)
• Preferir a monoterapia – risco/benefício
Anormalidades cardíacas
Fenda palatina
Defeitos craniofaciais
Retardo do desenvolvimento
Malformações do tubo neural
Espinha bífida (1-2%)
Deficiência de Folato
(Anemias)
Sangramento fetal
(Diminuição da % de vitamina K)
FENITOÍNA
FENOBARBITAL
BENZODIAZEPÍNICOS
VIGABATRINA
CARBAMAZEPINA
ÁCIDO VALPRÓICO
ANTICONVULSIVANTES NA GRAVIDEZ
INDICAÇÕES DOS FÁRMACOS ANTICONVULSIVANTES DE 
ACORDO COM OS TIPOS DE CRISE
TIPOS DE CONVULSÕES ANTICONVULSIVANTES 
CLÁSSICOS
ANTICONVULSIVANTES
RECÉM-DESENVOLVIDOS
CONVULSÕES PARCIAIS
Parcial simples
Carbamazepina, fenitoína, 
valproato
Gabapentina, lamotrigina, 
lacosamida,levetiracetam, 
tiagabina, topiramato, 
zonisamida rufunamida
Parcial complexa Carbamazepina, fenitoína, 
valproato
Gabapentina, lamotrigina, 
levetiracetam, tiagabina, 
topiramato, zonisamida
Parcial, com convulsão tônico-
clônica secundariamente 
generalizada
Carbamazepina, fenitoína, 
valproato, fenobarbital, 
primidona
Gabapentina, lamotrigina, 
levetiracetam, tiagabina, 
topiramato, zonisamida
CONVULSÕES 
GENERALIZADAS
Crise de ausência Etossuximida, valproato, 
clonazepam
Lamotrigina
Crise mioclônica Valproato, clonazepam Lamotrigina, topiramato
Convulsão tônico-clônica Carbamazepina, fenitoína, 
valproato, fenobarbital, 
primidona
Lamotrigina, topiramato, 
levetiracetam
Orientações Gerais ao Paciente
1- Auxiliar a descobrir fatores precipitantes das crises:
Consumo de bebidas alcoólicas ou estimulantes
Febre
Estresse físico ou emocional
Privação do sono
Estímulos sensoriais (luzes piscando, som alto)
2-Discutir com o paciente e familiares sobre o transtorno epiléptico, o plano
para tratamento e a importância da adesão da terapia prescrita.
3- Informar que o controle das crises não ocorre imediatamente após o início
da terapia.
4- Não devem ser tomadas doses adicionais nem praticar auto-medicação
5- Não interromper subitamente o uso de qualquer medicação anticonvulsivante;
6- Não dirigir ou operar máquinas quando estiver sonolento devido a
medicação;
7- Informar a outros médicos, dentistas sobre o uso de anticonvulsivantes;
8- Comunicar ao médico se estiver grávida ou pretende engravidar durante o
tratamento
9- Orientar os familiares de como proteger o paciente durante uma crise tônico-
clônica generalizada
▪Colocar um travesseiro ou uma peça de roupa sob a cabeça;
▪Não conter os movimentos, pois pode causar fraturas;
▪Afrouxar roupas apertadas, principalmente em torno do pescoço e tórax;
▪Virar o paciente de lado para que as secreções acumuladas possam ser
drenadas da boca e garganta quando cessarem os movimentos
convulsivos
Medidas durante a crise

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