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HIV Vírus da Imunodeficiência Humana

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Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA ou AIDS): Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH ou HIV, do inglês Human Immunodeficiency Virus).
Fisiopatologia:
A infecção aguda ocorre nas primeiras semanas após o contágio pelo HIV, o principal alvo do vírus linfócitos T CD4+ (são moléculas da superfície celular usadas como marcadores para diferenciar variados tipos de células). Ocorre a fusão do vírus com a membrana da célula hospedeira, a liberação do “core” do vírus para o citoplasma da célula, transcrição do RNA viral do DNA complementar, dependendo da enzima transcriptase reversa, é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção. A viremia plasmática alcança níveis elevados e o indivíduo é altamente infectante. Inicialmente, ocorre queda importante da contagem de LTCD4+, com elevação em algumas semanas (após certo controle imunológico do indivíduo sobre o vírus), mas não há retorno aos níveis iniciais. Na fase de latência clínica, o exame físico costuma ser normal, enquanto a contagem de LT-CD4+ permanece acima de 350 céls/mm³, com infecções semelhantes às da população imunocompetente. Quando o CD4 é inferior a 350 células/mm3 indica presença de AIDS. O aparecimento de IO e neoplasias é definidor de aids. Contagem de CD4 inferior a 50 células/mm3, pacientes desenvolvem a maioria das infecções graves associadas a AIDS e se o TARV não for instituído, inevitavelmente o indivíduo evolui para a morte.
Como em outras infecções virais agudas, a infecção pelo HIV é acompanhada por um conjunto de manifestações clínicas, denominado Síndrome Retroviral Aguda (SRA). Os principais achados clínicos de SRA incluem febre, cefaleia, astenia, adenopatia, faringite, exantema e mialgia. A SRA pode cursar com febre alta, sudorese e linfadenomegalia, comprometendo principalmente as cadeias cervicais anterior e posterior, submandibular, occipital e axilar. Podem ocorrer, ainda, esplenomegalia, letargia, astenia, anorexia e depressão.
Sintomas digestivos, como náuseas, vômitos, diarreia, perda de peso e úlceras orais podem estar presentes. Entretanto, o comprometimento do fígado e do pâncreas é raro na SRA. Cefaleia e dor ocular são as manifestações neurológicas mais comuns, mas pode ocorrer raramente quadro de meningite asséptica, neurite periférica sensitiva ou motora, paralisia do nervo facial ou síndrome de Guillan-Barré.
A SRA é autolimitada e a maior parte dos sinais e sintomas desaparece em três a quatro semanas. Linfadenopatia, letargia e astenia podem persistir por vários meses. A presença de manifestações clínicas mais intensas e prolongadas (por período superior a 14 dias) pode estar associada à progressão mais rápida da doença.
A sorologia para a infecção pelo HIV pode variar bastante nessa fase, dependendo do ensaio utilizado. Em média, a janela diagnóstica dos imunoensaios de quarta geração é de aproximadamente 15 dias. O diagnóstico da infecção aguda pelo HIV pode ser realizado mediante a detecção da CV-HIV.
COMORBIDADES NÃO INFECCIOSAS RELACIONADAS AO HIV
RISCO CARDIOVASCULAR
LIPODISTROFIA
ALTERAÇÕES NEUROCOGNITIVAS
AVALIAÇÃO E MANEJO EM SAÚDE MENTAL P
ALTERAÇÕES RENAIS RELACIO
ALTERAÇÕES HEPÁTICAS 
ALTERAÇÕES OSTEOARTICULARES 
COINFECÇÕES
TUBERCULOSE
VÍRUS DA HEPATITE C
VÍRUS DA HEPATITE B
SÍFILIS
Doença de Chagas
HANSENÍASE
HTLV-1/2
LEISHMANIOSES
PARACOCCIDIOIDOMICOSE
ZIKA VÍRUS
INFECÇÕES OPORTUNISTAS
MENINGITE OU MENINGOENCEFALITE CRIPTOCÓCICA
TOXOPLASMOSE CEREBRAL
PNEUMOCISTOSE
DOENÇA CITOMEGÁLICA
CANDIDÍASE ESOFÁGICA E OROFARÍNGEA
HISTOPLASMOSE
O Brasil assumiu o compromisso dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio proposto junto à Organização das Nações Unidas (ONU), sendo uma das metas combater e reverter a tendência atual de propagação do HIV/ aids22. O país também busca, atingir a meta 90-90-90, a qual estabelece que, até 2020, 90% das pessoas com HIV sejam diagnosticadas (ampliando o diagnóstico do HIV); destas, que 90% estejam em TARV (ampliando o acesso à TARV); e que, dentre estas, 90% tenham a carga viral indetectável (indicando boa adesão ao tratamento e qualidade da assistência às PVHIV). Portanto, a Atenção Básica cumpre papel fundamental, ampliando o acesso ao diagnóstico e tratamento das PVHIV.
Tratamentou :
O SUS fornece tratamento gratuito para todas PVHIV (pessoas vivendo com HIV) no Brasil.
O início imediato da TARV está recomendado para todas as PVHIV, independentemente do seu estágio clínico e/ou imunológico. A contagem de LT-CD4+ tem importância na avaliação inicial, enquanto a CV-HIV monitorar a eficácia da TARV e detectar precocemente problemas de adesão em PVHIV. 
Informar o PVHIV sobre os benefícios e riscos do TARV e enfatizar que uma vez iniciado, não deve ser interrompido. 
Gestantes:
A TARV está indicada para toda gestante infectada pelo HIV, independentemente de critérios clínicos e imunológicos, e não deverá ser suspensa após o parto, independentemente do nível de LT-CD4+52.
A TARV poderá ser iniciada na gestante a partir da 14ª semana de gestação, logo após a coleta de exames e antes mesmo de se ter os resultados de LT-CD4+ e CV, principalmente nos casos de gestantes que iniciam tardiamente o acompanhamento pré-natal, com o objetivo de alcançar a supressão viral o mais rapidamente possível.
A supressão viral é um fator determinante na redução da transmissão vertical. A CV-HIV materna suprimida (CV plasmática abaixo de 50 cópias/mL) próxima ao parto, o uso de TARV durante a gravidez reduz a taxa de transmissão vertical do HIV de aproximadamente 30% para menos de 1%53,54.
A genotipagem pré-tratamento está indicada para todas as gestantes infectadas pelo HIV, de forma a orientar o esquema terapêutico se houver necessidade de mudança deste, e obter dados epidemiológicos a respeito de resistência transmitida. A realização de genotipagem para gestantes deve ser considerada uma prioridade dentro da rede de assistência. Contudo, ressalta-se que o início da TARV não deve ser retardado até a obtenção do resultado desse exame.
Recém nascido:
O RN não pode ser amamentado por mãe HIV positivo, o Ministério da Sáude garante a fórmula infantil até 1 ano. 
A identificação precoce do recém-nascido (RN) e da criança infectada verticalmente é essencial para indicar o início da TARV e da profilaxia das infecções oportunistas (IO), além da realização do manejo das intercorrências infecciosas e dos distúrbios nutricionais.
A passagem transplacentária de anticorpos maternos do tipo IgG anti-HIV, principalmente no terceiro trimestre de gestação, interfere no diagnóstico da infecção vertical. Os anticorpos maternos podem persistir até os 18 meses de idade. Portanto, a detecção de anticorpos anti-HIV não é suficiente para o diagnóstico em crianças menores de 18 meses, sendo necessária a realização de testes que detectem o material genético do vírus, como a quantificação da carga viral (CV-HIV).
A profilaxia da transmissão vertical do HIV com ARV deve ser realizada imediatamente após o nascimento em todas as crianças nascidas de mães com HIV/aids.
Para o diagnóstico, é fundamental realizar pelo menos 2 dois exames de CV. A primeira CV deverá ser coletada duas semanas após o término da profilaxia com ARV e a segunda CV deve ser coletada pelo menos seis semanas após o término da profilaxia. Se a primeira CV tiver um resultado acima de 5.000 cópias/mL, esta deve ser repetida imediatamente para confirmação. Caso o resultado da primeira CV fique abaixo de 5.000 cópias/mL, deve-se realizar nova coleta após quatro semanas da primeira coleta. Se os resultados entre a primeira e a segunda CV forem discordantes, uma terceira amostra deverá ser coletada imediatamente (Figura 2).
A criança será considerada infectada pelo HIV caso haja dois resultados consecutivos de CV-HIV acima de 5.000 cópias/mL. Considera-se a criança sem indício de infecção quando houver dois resultados consecutivos de CV de até 5.000 cópias/mL.
Em RN sintomáticos, a CV pode ser colhida a qualquer momento.
Para ascrianças que foram amamentadas, deve-se orientar a imediata interrupção da amamentação, a realização do exame de CV-HIV e o início da profilaxia (PEP) simultaneamente à investigação diagnóstica. Também se recomenda a realização imediata da CV duas semanas após o início da PEP, repetindo-se o exame seis semanas após o início da PEP.
Caso o resultado fique acima de 5.000 cópias/mL, repete-se o exame imediatamente e, caso o resultado do segundo exame se mantiver acima de 5.000 cópias/mL, considera-se a criança infectada. Se o resultado do primeiro exame for de até 5.000 cópias/mL, a segunda CV-HIV deve ser repetida com intervalo mínimo de quatro semanas e, caso o resultado seja de até 5.000 cópias/mL, considera-se a criança sem indício de infecção.
A Criança deve ser notificada como “criança Exposta”, se ficar comprovado que a criança foi infectada fazer nova notificação “infecção pelo HIV” ou/e “notificação/ investigação de aids”.
Crianças expostas ao HIV devem ser atendidas em serviços especializados em HIV, compartilhando o cuidado com a unidade de Atenção Básica de referência da criança, pelo menos até a definição de seu diagnóstico.
As crianças e adolescentes que tiverem diagnóstico confirmado permanecem no cuidado compartilhado, ao passo que as expostas ao HIV e não infectadas poderão ser acompanhadas na Atenção Básica. 
Recomenda-se que as crianças expostas ao HIV e não infectadas realizem acompanhamento periódico anual com especialista até o final da adolescência (pela exposição ao HIV e aos ARV). As crianças expostas ao HIV e não infectadas tendem a apresentar mais infecções bacterianas e quadros mais graves quando comparadas às crianças não expostas ao HIV. A diminuição dos níveis de anticorpos maternos transferidos por via placentária e o não aleitamento por mães com HIV/aids mostra ser a diferença entre esses dois grupos.
Todos os RN expostos ao HIV devem receber profilaxia com ARV. O AZT deverá ser administrado imediatamente após o nascimento (nas quatro primeiras horas de vida) e a indicação de NVP obedecerá aos cenários descritos no Quadro. Para a eficácia da profilaxia, esta deve ser iniciada o mais precocemente possível, até 48 horas do nascimento. A indicação após 48 horas do nascimento deve ser avaliada individualizando o caso.
Quadro – Indicação de ARV para a profilaxia da transmissão vertical do HIV
Fonte: DIAHV/SVS/MS
Um dos fatores de maior risco para transmissão vertical do HIV é a CV materna detectável próximo ao parto. Estudos apontam maior eficácia da profilaxia com esquemas combinados para as crianças expostas de mães que não receberam ARV na gestação e/ou que não tiverem comprovação de CV abaixo de 1.000 cópias/mL no último trimestre de gestação. O AZT deve ser prescrito de 12 em 12 horas, por quatro semanas. Essa posologia mostrou-se efetiva, além de reduzir eventos adversos hematológicos, conforme o Quadro. 
Excepcionalmente, quando a criança não tiver condições de receber o medicamento por VO, pode ser utilizado o AZT injetável nas seguintes doses, descritas no Quadro :
Quadro – Esquemas de AZT injetável (indicado na impossibilidade de administração por VO)
Fonte: DIAHV/SVS/MS.
Nos casos de impossibilidade de deglutição e se houver indicação da NVP, deverá ser avaliada administração por sonda nasoenteral, pois esse medicamento só está disponível em solução oral.
Tuberculose ativa:
A TB ativa, sob qualquer apresentação clínica, é sinal de imunodeficiência; portanto, a coinfecção TB-HIV deve caracterizar o portador de HIV como sintomático e indicar oinício da TARV. Há evidências consistentes de que o início precoce da TARV nesses casos reduz a mortalidade, especialmente em indivíduos com imunodeficiência grave.
Recomenda-se que pacientes com contagem de LT-CD4+ abaixo de 50 céls/mm³ ou com sinais de imunodefi ciência avançada iniciem com rapidez o tratamento anti-TB e comecem a TARV dentro de duas semanas do início do tratamento para TB. Nos demais pacientes, o tratamento para TB deve ser iniciado também o mais brevemente possível, e a TARV deve ser iniciada na 8ª semana de tratamento anti-TB55.
Não se recomenda o início concomitante do tratamento para ambos os agravos, a fi m de reduzir ou evitar a ocorrência de eventos adversos cumulativos das medicações.
Recomenda-se iniciar o tratamento anti-TB e a TARV de forma precoce, mas não concomitante, para todas as PVHIV com TB ativa.
Ressalta-se que, nos casos de TB meníngea, o início precoce da TARV não altera o prognóstico da doença, além de relacionar-se à maior ocorrência de eventos adversos graves. Assim, nessa forma de TB, recomenda-se que o início da TARV seja postergado para após a 8ª semana de tratamento da TB, independentemente da contagem de LT-CD4+56.
A genotipagem pré-tratamento (para PVHIV virgens de TARV) está indicada para todos os pacientes coinfectados com TB e HIV, de forma a orientar o esquema terapêutico se houver necessidade de mudança deste (avaliação de resistência primária transmitida aos ARV do esquema inicial). Contudo, ressalta-se que o início do tratamento não deve ser retardado até obtenção do resultado desse exame.
Antirretrovirais:
Para combater o HIV é necessário utilizar pelo menos três antirretrovirais combinados, sendo dois medicamentos de classes diferentes, que poderão ser combinados em um só comprimido. O tratamento é complexo, necessita de acompanhamento médico para avaliar as adaptações do organismo ao tratamento, seus efeitos colaterais e as possíveis dificuldades em seguir corretamente as recomendações médicas, ou seja aderir ao tratamento. Por isso, é fundamental manter o diálogo com os profissionais de saúde, compreender todo o esquema de tratamento e nunca ficar com dúvidas.
Inibidores Nucleosídeos da Transcriptase Reversa:
Essa classe de medicamentos atua sobre a enzima transcriptase reversa, tornando defeituosa a cadeia de DNA que o vírus HIV cria dentro das células de defesa do organismo. Essa ação impede que o vírus se reproduza.
Abacavir (ABC)
Didanosina (ddI)
Lamivudina (3TC)
Tenofovir (TDF)
Zidovudina (AZT)
Inibidores Não Nucleosídeos da Transcriptase Reversa:
Essa classe de medicamentos também atua sobre a enzima transcriptase reversa, bloqueando diretamente sua ação e a multiplicação do vírus.
Efavirenz (EFZ)
Nevirapina (NVP)
Etravirina (ETR)
Inibidores de Protease:
Medicamentos que atuam na enzima protease, bloqueando sua ação e impedindo a produção de novas cópias de células infectadas com HIV.
Atazanavir (ATV)
Darunavir (DRV)
Fosamprenavir (FPV)
Lopinavir (LPV)
Nelfinavir (NFV)
Ritonavir (RTV)
Saquinavir (SQV)
Tipranavir (TPV)
Inibidores de fusão:
Medicamentos que impedem a entrada do vírus HIV nas células de defesa do organismo, impedindo a sua reprodução.
Enfuvirtida (T20)
Inibidores da Integrase:
Medicamentos que bloqueiam a atividade da enzima integrase, responsável pela inserção do DNA do HIV ao DNA humano (código genético da célula). Assim, inibe a replicação do vírus e sua capacidade de infectar novas células.
Dolutegravir (DTG) - Distribuído na Rede Pública a partir de Março/17
Raltegravir (RAL)
Inibidores de Entrada:
Nova classe de medicamentos que impedem a entrada do vírus HIV nas células de defesa do organismo, impedindo a sua reprodução. No caso específico do Maraviroc, sua atuação se baseia no bloqueio dos receptores CCR5 (proteína localizada na superfície dos macrófagos - células do sistema imunológico) impedindo a entrada do HIV e a infecção destas células.
Maraviroc (MRV)
Fatores que facilitam a adesão:
> Esquemas terapêuticos simplificados, como doses fixas combinadas, que permitam o uso de diferentes medicamentos em um mesmo comprimido
> Conhecimento e compreensão sobre a enfermidade e o tratamento 
> Acolhimento e escuta ativa do paciente pela equipe multidisciplinar
> Vínculo com os profissionais de saúde, a equipe e o serviço de saúde
> Capacitação adequada da equipe multidisciplinar
> Acesso facilitado aos ARV, mediante o funcionamento e localização adequados da UDM
> Educação entre pares, em parceria com Organizações da SociedadeCivil
> Apoio social
Para uma boa profilaxia é extremamente importante uma boa adesão.
A atividade física e a prática regular de exercícios (treinamento físico) aumentam a disposição e a autoestima, além de ajudarem a prevenir os problemas causados pela lipodistrofia, dislipidemia, resistência à insulina e osteoporose, bem como as doenças cardiovasculares.
Fatores que dificultam a adesão:
 Complexidade do esquema terapêutico (diferentes drogas, quantidade de doses)
> Faixa etária do paciente (criança, adolescente e idoso)
> Baixa escolaridade
> Não aceitação da soropositividade
> Presença de transtornos mentais, como ansiedade e depressão
> Efeitos colaterais do medicamento
> Relação insatisfatória do usuário com o profissional de saúde e os serviços prestados
> Crenças negativas e informações inadequadas em relação ao tratamento e à doença
> Dificuldade de adequação à rotina diária do tratamento 
> Abuso de álcool e outras drogas
> Dificuldade de acesso ao serviço
> Medo de sofrer com a discriminação
> Precariedade ou ausência de suporte social/exclusão social
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