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Ortodontia - @ondadesorrir

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@ondadesorrir 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@ondadesorrir 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@ondadesorrir 
CONTEÚDOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@ondadesorrir 
INTRODUÇÃO À ORTODONTIA
g Oclusão normal (estática): estética favorável; 
g Função adequada (dinâmica); 
g Estética (harmonia da face e do sorriso); 
g Corrigir más oclusões. 
g Apinhamento; 
g Mordida cruzada; 
g Classe II; 
g Classe III. 
 
Diastema Interincisivo (“the gap”): A linha média deve coincidir com o plano sagital mediano. 
 
g A ortodontia é subjetiva; 
g Antigamente tinha característica de “arte”; 
g Cada cultura tem um sinônimo de beleza; 
g Contexto, época, local, indivíduo. 
g Estabelecer metas; 
g Avaliação e bom senso: indispensáveis; 
g 6 chaves da oclusão 
- Conjunto de metas clínicas; 
- Sabendo o “certo”, fica fácil identificar o “errado; 
- Descreveu as características normais mais frequentes na natureza; 
- Arco deve estar em um formato parabólico. 
1. Relação molar – classe i; 
2. Angulação da coroa; 
3. Inclinação da coroa – vestíbulo > lingual; 
4. Ausência de rotação – sem giroversões; 
5. Ausência de diastemas – contatos interproximais cerrados; 
6. Curva de Spee plana. 
g Avaliar a severidade; 
g Avaliar nos 3 sentidos: 
1. Vertical: sobremordida, mordida aberta, trespasse; 
2. Transversal: mordida cruzada, normal, mordida cruzada de Brodie; 
3. Anteroposterior: classe I, II ou III. 
g Ortodontia preventiva interceptora; 
g Ortopedia; 
g Ortodontia correta. 
 
@ondadesorrir 
g Interdisciplinar e multiprofissional; 
g O que tratamos precoce: a partir de 5 anos (Geralmente crianças); 
g O que tratamos na dentadura temporária - 1º período Inter transitório: palato profundo; mordida aberta anterior; classe III 
esquelética; mordida cruzada posterior ou anterior; extração seriada (apinhamento primário severo); 
 mantenedor de espaço – perda prematura de dente decíduo. 
 
g 3 fotos extrabucais; 
g 5 fotos intrabucais; 
g Foto lateral: perfil; 
Convexo: classe II; 
Côncavo: classe III. 
g Aberto – maxila para trás; 
g Fechado – mandíbula para frente. 
g Interposição lingual; 
g Dedo, chupeta, mamadeira, genética; 
g Língua não causa, mas mantêm; 
g Colocar aparelho que não deixe a língua empurrar os dentes; 
g Quebra do equilíbrio; 
g Grade palatina: 
Fixa: quando o paciente ainda tem o hábito; 
Removível: quando o paciente não tem mais o hábito (colaboração do paciente). 
g Trata as bases ósseas (maxila e mandíbula); 
g Paciente com problema esquelético; 
g Face prevalece ao ponto cefalométrico; 
g Maxila para trás, mandíbula para frente ou os dois (classe III); 
g Aparelho depende do problema; 
g Maxila para frente - aparelho que segura: extra oral, freio de burro, capacete (AEB); 
g Maxila para trás - estimula para frente: máscara facial, mentoniana (sem eficácia, serve mais como contenção); 
g Discrepância entre as bases ósseas: 
Aparelhos ortopédicos: paciente jovem; 
Cirurgia ortognática: paciente mais velho (ou compensação dentária, se não fizer a cirurgia) 
g Avaliar as características clínicas; 
g Complementação pela avaliação cefalométrica; 
g Cuidado ao realizar a análise da face; 
g Posição natural da cabeça (PNC): olhando para o horizonte, com a pupila no centro dos olhos; 
g Linha vertical: passa pelo ponto sn (subnasal) – entre o nariz e o lábio; 
g Relação cêntrica. 
Topo a topo: cruzada anterior – geralmente classe III. 
Onde está o problema? Esquelético? 
Maxila ou Mandíbula? 
 
@ondadesorrir 
 
g Diferença de 1 dente: classe III completa (bilateral); 
g ½ classe III: ½ do dente; 
g Com discrepância entre as bases ósseas; 
g Aparelhos ortopédicos; 
g Cirurgia ortognática; 
g Compensação dentária; 
g Sem discrepância. 
g Classe I: ponta de cúspide no sulco; 
g Classe II: 1 dente para frente; 
g Classe III: 1 dente para trás; 
g ¼, ½, 3/4, ou completa; 
g ½: ponta de cúspide com ponta de cúspide. 
g Braquetes auto ligáveis: 
I “Tampa” – sem borrachinha; 
I Fácil instalação e remoção; 
I Menos atrito e alinha mais rápido 
g Aparelho lingual; 
g Aparelho elástico; 
g Alinhadores:
I Invisalign; 
I Programa + escâner + impressora; 
g Mini implantes (DATS): 
I Tamanho reduzido; 
I Baixo custo; 
I Biocompatibilidade; 
I Gengiva inserida; 
I Embricamento mecânico; 
I Estabilidade na instalação; 
I Intrusão do dente posterior: paciente em crescimento e adulto; 
I 3 mm = 1,5 mm mini implante + 0,75 mm de cada lado. 
g Idade; 
g Problemas sistêmicos; 
g Severidade da discrepância; 
g Perdas dentárias; 
g Problemas periodontais; 
g Falta de colaboração. 
 
 
 
 
- 1º MS: ponta de cúspide deve ocluir no 
sulco vestibular do 1º MI; 
- Classe I não quer dizer que não tem má 
oclusão; 
- Analisar a mordida e o perfil; 
- Canino superior: entre canino inferior e 
pré-molar inferior. 
 
 
@ondadesorrir 
CLASSIFICAÇÃO DAS MÁS OCLUSÕES 
g A posição dos dentes e a oclusão são determinadas pelo desenvolvimento; 
g A oclusão varia de acordo com a forma e o tamanho dos dentes, posição dentária, época e sequência de oclusão; forma e 
tamanho do arco dentário e padrões de crescimento craniofacial; 
g Relação normal dos planos inclinados oclusais dos dentes; 
g Corretos contatos proximais e posições axiais; 
g Posição normal de todos os dentes. 
g Qualquer desvio dos dentes de sua oclusão normal; 
g Resultado de uma combinação casual de partes desproporcionais. 
g Má formação do complexo dentofacial com a consequente desarmonia em tamanho e/ou forma; 
g Uma anormalidade dos maxilares ou dentes que afetam o contorno da face. 
Importância da linha média: comprometimento funcional. 
g Comparação entre casos; 
g Facilidade de referência; 
g Comunicação pessoal; 
g Grupos: caracterizados por certas variações específicas e fundamentais na oclusão normal. 
g Oclusão ideal; 
g Aquela que permite a realização de todas as funções fisiológicas próprias do sistema estomatognático, ao mesmo tempo em 
que é preservada a saúde de suas estruturas constituintes (lauritzen, 1974); 
g Chave I: relação interarcos; 
g Chave II: angulação da coroa; 
g Chave III: inclinação de coroa (torque); 
I Anteriores: guia de desoclusão (quanto mais vestibularizados os dentes anteriores, menos função terá); 
I Posteriores: evitar interferências; 
g Chave IV: ausência de rotações; 
g Chave V: contatos interproximais justos; 
g Chave VI: curva de spee: planificada. 
MÁXIMA INTERCUSPIDAÇÃO IDEAL 
g Contatos múltiplos bilaterais e simultâneos; 
g Proteção dos dentes anteriores; 
g Dentes posteriores protegem os anteriores na máxima intercuspidação; 
g Encostar anterior em máxima intercuspidação é interferência; 
g Cargas axiais; 
g Rc = mih. 
 
 
 
@ondadesorrir 
RELAÇÃO CÊNTRICA (RC) 
g Posição mais supero anterior; 
g Disco interposto (posição central); 
g Polo medial apoiado em osso; 
g Músculo pterigoideo relaxado. 
PROTUSIVO: GUIA PARA INCISIVOS 
g Inclinação correta; 
g 4 mm de sobremordida; 
g Sem interferências: proteção dos dentes posteriores. 
LATERALIDADE: GUIA PELOS CANINOS 
g Inclinação correta; 
g 5 mm de sobremordida; 
g Sem interferências: proteção para os dentes posteriores. 
MÁXIMA INTERCUSPIDAÇÃO IDEAL 
g Contatos múltiplos bilaterais e simultâneos; 
g Cargas axiais; 
g Rc = mih. 
OCLUSÃO MUTUALMENTE PROTEGIDA 
g Protrusivo: guia pelos incisivos; 
g Lateralidade: guia pelos caninos. 
CLASSIFICAÇÃO DE ANGLE 
g Classificação dentária; 
g Criada em 1899 e modificada em 1907; 
g Classifica no sentido ântero posterior; 
g Oclusão estática; 
g Intra-bucal; 
g “Se a oclusão normal for estabelecida, o melhor equilíbrio possível será dado ao perfil facial”. 
g Não fornece etiologia; 
g Não fornece prognóstico; 
g Não fornece melhor método de tratamento. 
g O corpo mandibular com sua respectiva arcada dental deve ocupar um posicionamento normal em relação a anatomia 
craniana; 
g O arco dentário maxilar, por estar construído sobre uma base fixa em relação a anatomia craniana, é maisou menos 
estável, em relação aos vários limites da cabeça. Consequentemente, poderia se escolher um ponto através do qual pudesse 
verificar e julgar a relação do arco dentário inferior; 
g Selecionou-se então o 1º molar superior, por acreditar que os mesmos ocupavam posições normais com maior frequência 
do que qualquer outro dente, e por serem estes dentes menos limitados para tomarem suas posições na arcada. 
 
 
 
@ondadesorrir 
g Primeiro dente permanente a erupcionar; 
g Não depende da esfoliação de nenhum dente decíduo; 
g Localizado em área de grande condensação óssea; 
g Dente de grande volume; 
g Ocupam posições normais com maior frequência em relação a outros dentes, sendo dentes menos limitados para tomarem 
suas posições na arcada. 
g Cúspide mésio vestibular do 1º molar superior oclui no sulco mésio vestibular do 1º molar inferior. 
g Sulco mésio vestibular do primeiro molar inferior oclui posterior à cúspide mésio vestibular do 1º molar inferior; 
g Divisão 1: incisivos superiores vestibularizados – sobresaliência; 
g Divisão 2: incisivos centrais superiores quase em posição normal ântero-posteriormente ou apresentam uma leve 
linguoversão, enquanto os incisivos laterais superiores apresentam uma inclinação vestibular e mesial; 
g Subdivisão: quando a distoclusão ocorre apenas de um lado do arco. 
 
 
g Sulco mesiovestibular do primeiro molar inferior oclui anteriormente à cúspide mesiovestibular do 1º molar superior; 
g Subdivisão: quando a mesioclusão de um lado do arco dentário, a unilateralidade é expressa como uma subdivisão. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DE MAYERS 
 
g Foi descrita em 1991; 
g Variações verticais e transversais. 
g Sobremordida profunda: Termo aplicado quando há sobreposição vertical excessiva dos incisivos. Certamente que a mordida é 
excessivamente profunda com grandes variações de profundidade, no entanto, sem perigo para a oclusão ou a saúde das 
estruturas de suporte; 
g Mordida aberta: termo aplicado quando há ausência de oclusão localizada, enquanto os dentes restantes estão em oclusão 
sendo vista com mais frequência na parte anterior da boca, embora mordidas abertas posteriores são encontradas também. 
 
 
@ondadesorrir 
 
g Os planos oclusais são paralelos ou levemente divergentes (mordida aberta alveolar); 
g Os planos horizontais são divergentes e/ou o ramo mandibular é curto (esquelética). 
g Problemas funcionais: 
I Respiração: obstruções nasais; 
I Deglutição: posição da língua interfere no crescimento; 
I Hábitos deletérios. 
g Mordida cruzada é um termo usado para indicar um relacionamento vestíbulo-lingual anormal dos dentes sendo a mais 
comum quando as cúspides vestibulares de alguns dentes posteriores superiores ocluem por lingual das cúspides 
vestibulares aos dentes inferiores; 
g Mordida cruzada posterior unilateralmente: manipulação RC > mordida de topo bilateral > instabilidade oclusal > desvio da 
mandíbula. 
g Dentária: erupção de um ou mais dentes posteriores numa relação de mordida cruzada, mas não afetando o tamanho ou a 
forma do osso basal; 
g Muscular: quando ocorre um adaptação funcional às interferências dentárias, sendo que os dentes não estão inclinados dentro 
do processo alveolar, porém, apresentando um deslocamento da mandíbula e um desvio da linha médio; 
g Óssea: ocorre pela discrepância na estrutura da mandíbula ou maxila, conduzindo a uma alteração na largura dos arcos.
g Condição de excesso da largura maxilar, ou de uma atresia severa do arco mandibular, ou a associação dos dois, onde os 
dentes superiores ocluem totalmente por vestibular em relação aos inferiores.
 
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@ondadesorrir 
BIOLOGIA DA MOVIMENTAÇÃO DENTÁRIA 
Série de eventos biológicos que ocorrem ao dente e suas estruturas adjacentes (tecido periodontal e osso), como resposta ao 
estímulo aplicado ao dente, representado pelas forças aplicadas aos dentes via aparelho ortodôntico. 
g Ausência de movimento: todas as forças estão equilibradas; 
g Mesma direção e sentidos opostos. 
 
Todo corpo continua em repouso, ou em movimento retilíneo uniforme, a menos que sofra a ação de forças que atuem sobre ele! 
g Força: ação de um corpo sobre outro capaz de modificar o estado de repouso; 
g Equilíbrio: em ortodontia, os dentes tendem a permanecer em repouso, a menos que uma força incida sobre eles; 
g Má oclusão = má equilíbrio. 
PERIODONTO DE INSERÇÃO 
g Cemento; 
g Ligamento periodontal: transmissões nervosas e fluido intersticial, fibras colágenas e vasos sanguíneos; 
g Lâmina dura do osso alveolar; 
g Osso alveolar propriamente dito; 
CEMENTO 
g Por não ser vascularizado, pouco se altera com as forças mastigatórias e ortodônticas; 
g Movimentação ortodôntica não envolve dente. 
OSSO ALVEOLAR 
g Tecido ósseo: tecido conjuntivo, composto por minerais e orgânicas; 
g Lâmina dura: reveste superfície interna do alvéolo onde os ligamentos se inserem; 
g Osso esponjoso; 
g Osteoblasto: são as células responsáveis pela formação da matriz osteóide que será mineralizado; 
g Osteoclasto: são as células responsáveis pelo processo de reabsorção óssea; 
g Osteócito: são as células responsáveis pela manutenção da vitalidade do tecido ósseo. 
 
g Movimento fisiológico: movimentação após a extração dentária; 
g Movimento ortodôntico (movimentação dentária induzida): recurso clínico do qual a ortodontia se utiliza para melhorar a 
oclusão dos pacientes; 
g Estímulos: desencadeado por forças externas aos dentes e ossos, normalmente mecânicos de forças liberadas por 
dispositivos adaptados aos dentes. 
 
De quanto em quanto tempo deve-se realizar a manutenção do aparelho? Cerca de 28 dias! 
Força mecânica > estímulo biológico. 
 
Pacientes que fazem uso de 
Bisfosfonatos não podem realizar 
tratamento ortodôntico, pois não tem 
remodelação óssea. 
 
 
@ondadesorrir 
g Reações biológicas dos tecidos, frente à aplicação de forças; 
g Objetivo: neutralização do agente agressor. 
g Forças pesadas e intermitentes (geralmente 1 segundo); 
g Normalmente força de 1 a 2kg são transmitidas aos dentes. 
 
Fibras colágenas do ligamento periodontal comprimidas + fluido extracelular do período é extravasado 
para os espaços medulares = eficiente sistema hidráulico. 
 
g Estiramento das fibras; 
g Compressão das fibras; 
g Fluido extravasado: fluido intersticial forma juntamente com as fibras um sistema amortizador e dissipador das forças 
fisiológicas aplicadas por breve período de tempo; 
g Força (curta duração); 
g Sem movimentação dentária. 
g Osso > tecido plástico > adaptação à forças; 
g Força: leve e constante; 
g Com movimentação dentária. 
g Teoria da deflexão do processo alveolar; 
g Deflexão óssea: força > desloca a raiz contra o alvéolo. Dente é deslocado em 0,2 a 0,3mm no alvéolo, podendo atingir 0,9mm 
devido a capacidade de deformação do alvéolo ósseo; 
g Ligamento periodontal: apesar do LP ter em média 0,25mm de espessura, nas primeiras fases da movimentação dentária 
induzida, a coroa pode deslocar-se até 0,9mm em função da deflexão óssea; 
g Deflexão do processo alveolar, devido às suas propriedades de elasticidade, compressibilidade e extensibilidade; 
g Deflexão do processo alveolar + reabsorção e aposição óssea; 
g Aproximação da raiz na parede do alvéolo; 
g Distensão dos ligamentos periodontais; 
g Compressão dos ligamentos periodontais. 
g Área de pressão: reabsorção óssea do osso alveolar por osteoclasto > reabsorção direta; 
I Forças biologicamente compatíveis com o paciente; 
I Ocorre no local onde é exercida a pressão (frontal); 
I A pressão não oblitera totalmente os vasos sanguíneos da região; 
g Área tração: aposição óssea – neoformação óssea por osteoblastos; 
I Osteoblastos: atividade osteogênica; 
I Deposição de tecido ósseo. 
 
Aspectos histológicos de aplicação de força biologicamente compatível (compressão): desorganização 
estrutural colabamento dos vasos sanguíneos, redução da espessura do ligamento periodontal. 
2 dias após a aplicação de força,as modificações locais irão permitir que os osteoclastos e os 
osteoblastos iniciem o processo de remodelação óssea. 
Osteoblastos e osteoclastos: processo de remodelação óssea (aposição ou reabsorção). 
 
@ondadesorrir 
g Comprimem os vasos do ligamento periodontal e geram hipóxia; 
g Deformam as células, tirando-as de sua estabilidade física e funcional; 
g Modificação da estrutura da célula (hiperplasia, hipertrofia, etc.), necrose celular. 
g Reação frente à um agente físico: 
I Quebra da hemostasia celular (respiração, síntese, proliferação); 
I Aumento da função celular; 
g Causas mais comuns 
I Hipóxia e deformação da célula (compressão mecânica). 
g A inflamação induzida na movimentação ortodôntica é subclínica (local e inespecíficos); 
g Evento > ou <, dependendo da intensidade das forças. 
g Células executam funções a partir de estímulos enviados por mediadores e que serão recebidos por receptores de superfície 
na membrana celular; 
g Diferenciação, proliferação e atividade celular; 
g Angiogenese; 
g Degradação colágeno. 
g Responsáveis pela intercomunicação celular; 
g As células só exercem sua função mediante a liberação destas substâncias, que interagem com os receptores de membrana 
de outra célula, transmitindo a mensagem sequencialmente; 
g Resposta tecidual = processo inflamatório; 
g Liberação de histamina: vasodilatação vasos sanguíneos aumentando a permeabilidade; 
g Formação das prostaglandinas: preservar vasodilatação e aumento da permeabilidade. 
g Ação das forças promovem distensão do lp; 
g Fibras colágenas são estiradas, vasos sanguíneos parcialmente distendidos e colabados, células discretamente deformadas e 
em hipóxia; 
g Estresse celular e inflamação. 
 
 
 
@ondadesorrir 
g Logo após a reabsorção frontal dar lugar ao deslocamento do dente no alvéolo – dissipação da força aplicada; 
g Estresse celular e a inflamação não têm mais estímulos e os mediadores reduzem seus níveis locais (indução da 
neoformação óssea); 
g Reorganização dos osteoblastos; 
g Início da síntese de matriz óssea; 
g Reinserção de novas fibras periodontais; 
g Pode haver pequenos reparos na camada cementoblástica se esta for lesada; 
g Processo leva em média 21 a 28 dias. 
g Magnitude da força; 
g Modo (duração); 
g Tipos de movimentos; 
g Fatores locais (condições anatômicas); 
g Fatores gerais ou sistêmicos (condições metabólicas). 
g Força ideal/ótima: movimento efetivo – proporciona movimentação dental rápida, sem desconforto e sem dano fissular. 
g Importante para uma resposta biológica adequada no complexo periodontal; 
g Maior força aplicada ao dente que vai promover o movimento mais rápido sem danos aos tecidos de suporte. 
g Magnitude/intensidade da força; 
g Forças pesadas: pressionamento excessivo dos tecidos periodontais; 
g Circulação sanguínea lenta ou nula pela obliteração dos vasos sanguíneos: produz grande quantidade de áreas de necrose; 
g Hialinização: Quando ocorre degeneração ou necrose do ligamento periodontal, por causa da aparência histológica do 
desaparecimento de células, essa região avascular é tradicionalmente chamada de hialinizada; 
Necrose do ligamento periodontal – não haverá reabsorção frontal da lâmina dura; 
g Forças pesadas: pressionamento excessivo dos tecidos periodontais; 
g Circulação sanguínea lenta ou quase nula: produz grande quantidade de áreas de hialinização; 
g Dente imóvel por longo período. 
I Todos os eventos de estresse e inflamação acontecem à distância (grande destruição óssea). 
I Pressão excessiva: remodelação do osso próximo ao local necrótico deve ser efetuada por células derivadas de 
regiões adjacentes não danificadas > na região distante do alvéolo a força produz estímulos químicos e elétricos. 
I Reabsorção óssea; 
I Reabsorção minante (à distância). 
I Forças intensas: interrupção do suprimento sanguíneo do ligamento periodontal. 
I É de suma importância o profundo conhecimento das reações teciduais resultantes da movimentação ortodôntica, 
permitindo ao ortodontista e seus pacientes uma maior eficiência terapêutica, um tratamento rápido e indolor, com 
mínimos danos aos dentes e tecidos de suporte. 
g Associada ao tratamento ortodôntico; 
g Complicações litigiosas; 
g Imprevisível e irreversível; 
g Interfere no sucesso do tratamento ortodôntico. 
 
@ondadesorrir 
INFLUÊNCIA DAS FORÇAS NA MOVIMENTAÇÃO 
FORÇAS 
g Inócuas: não são capazes de movimentar um dente; 
g Leves: promove um movimento dentário correto (reabsorção óssea direta); 
g Médias (ortopédicas): promove ação sobre os dentes e ossos basais, restringindo ou estimulando o crescimento. Respostas 
mais favoráveis em pacientes em crescimento (350 a 600g); 
g Ótima: força ideal capaz de induzir movimentação ortodôntica, sem dor, sem danos ao periodonto, sem mobilidade dentária 
excessiva e sem reabsorção radicular; 
g Pesadas: produzem grande área de hialinização, dente se mantém imóvel inicialmente (reabsorção óssea direta) e depois se 
movimenta. 
MODO/DURAÇÃO DA APLICAÇÃO DA FORÇA 
g Forças contínuas: promovida por fios superelásticos que promovem a mesma intensidade de força de modo constante; 
g Forças contínuas dissipantes: promovidas por aparelhos fixos (molas, fios, elásticos), e com o passar do tempo a intensidade 
da força vai diminuindo até atingir o valor zero; 
g Forças contínuas intermitentes: aplicadas por aparelhos removíveis, podem ser utilizados por forças leves ou pesadas sem 
produzir danos definitivos aos tecidos. 
MOVIMENTAÇÃO ORTODÔNTICA 
g Força ortodôntica Leve: Deve ser de magnitude suave e o seu emprego coreto promove movimentação máxima dos dentes, 
com respostas dos tecidos envolvidos (cemento, fibras colágenas e osso alveolar) sem causar dor, sem comprometer a 
saúde periodontal e sem reabsorção radicular significante. Promove a movimentação dentária ao longo dos processos 
alveolares; 
g Força ortodôntica pesada: age de forma efetiva sobre os ossos basais e indiretamente nos ossos adjacentes. Promove 
maiores efeitos em indivíduos jovens (600 a 1000g). 
TIPOS DE MOVIMENTOS 
g Inclinação: centro de rotação no ápice ou nas proximidades; 
g Translação: movimento de corpo, o dente não sofre alteração no seu longo eixo; 
g Rotação; 
g Extrusão; 
g Intrusão; 
g Torque. 
 
LOCAIS 
g Dente a ser movimentado; 
g Forma, volume e comprimento radicular; 
g Características da má posição dentária; 
g Anomalias dentárias (ex.: dilaceração radicular, hipercementose): 
g Características do osso alveolar; 
g Características dos tecidos gengivais; 
g Oclusão dentária; 
g Função muscular. 
GERAIS 
g Idade do paciente (tratamento em pessoas idosas); 
g Saúde geral do paciente (estão em tratamento medicamentoso? Possuem doenças sistêmicas?); 
g Diabetes (aumenta a migração e a atividade osteoclástica, diminui a diferenciação osteoblástica); 
g Maior reabsorção óssea e uma maior MDO. 
 
 
@ondadesorrir 
DOGMAS NA MOVIMENTAÇÃO ORTODÔNTICA 
g Anti-inflamatório: dosagem pequena e tempo curto de administração não irá interferir significantemente na movimentação 
ortodôntica; 
g Contraceptivos: o estrógeno inibe a reabsorção óssea. Mas, apesar do uso prolongado tem quantidade mínima de hormônio 
insuficiente para alterar a remodelação óssea; 
g Bisfosfonatos (osteoporose). 
g Forças de baixa ou média intensidade; 
g Não interferem nos tecidos que estão formando a raiz. 
g Movimentação ortodôntica não envolve as estruturas dentárias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@ondadesorrir 
CEFALOMETRIA RADIOGRÁFICA 
É a mensuração de grandezas, lineares e angulares, em radiografia da cabeça. “Céfalo” refere-se à cabeça, abrangendo ossos, 
dentes e tecidos moles. 
GRANDEZAS CEFALOMÉTRICAS: Medidas realizadas sobre a telerradiografia, expressas em graus e milímetros que diagnosticam as 
características faciais. Temos grandezas angulares e lineares. 
CEFALOGRAMA: Conjunto de todas as estruturas anatômicas selecionadas para uma determinada análise cefalométrica,os pontos 
cefalométricos empregados e as grandezas cefalométricas lineares e angulares escolhidas ou desenvolvidas. 
ANÁLISE CEFALOMÉTRICA: interpretação de todas as grandezas cefalométricas de um cefalograma, possibilitando o detalhamento das 
informações buscadas. 
g Apreciação do crescimento dos distintos componentes ósseos do crânio e da face, direção do crescimento dos maxilares e 
seus principais incrementos, de acordo com a idade; 
g Diagnóstico clínico da anomalia que apresenta o paciente; 
g Comparação das mudanças ocasionadas durante o tratamento ortodôntico pelo aparelho empregado e pelo crescimento; 
g Avaliação dos resultados obtidos mediante cálculos seriados super postos. 
g Desenho anatômico 
I Perfil mole; 
I Estruturas ósseas; 
g Traçado de orientação 
I Pontos, linhas e planos; 
I Grandezas lineares e angulares. 
g Meso facial; 
g Horizontal ou braquifacial: largura se sobrepõe à altura; 
g Vertical ou dolicofacial: altura se sobrepõe à largura. 
g Perfil tegumentar; 
g Osso frontal e nasal – sutura frontonasal; 
g Osso esfenoide – sela turca; 
g Borda inferior da órbita; 
g Fissura pterigomaxilar; 
g Meato acústico externo; 
g Maxila (assoalho da fossa nasal, porção anterior e palato duro); 
g Mandíbula (sínfese mandibular, processo coronóide, incisura, côndilo mandibular, ramo da mandíbula, ângulo da mandíbula, 
base da mandíbula e processo alveolar); 
g Dentes. 
 
 
 
 
 
 
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PONTOS, LINHAS E PLANOS 
g Násio (N): ponto mais anterior da sutura frontal; 
g Orbitário (O): ponto mais inferior, na margem inferior da órbita; 
g Sela (S): ponto localizado no centro geométrico da sela turca; 
g Pório (Po): ponto mais superior do meato acústico externo; 
g Subespinhal (A): ponto situado na parte mais profunda da concavidade alveolar da maxila, no sentido anteroposterior; 
g Supramentoniano (B): ponto situado na parte mais profunda da concavidade alveolar inferior, no sentindo anteroposterior; 
g Pogônio (P): ponto mais anterior do contorno do mento ósseo; 
g Dentários: ápice do incisivo central superior, incisal do incisivo superior, ápice do incisivo central inferior e incisal do incisivo 
inferior; 
g Gônio (Go): ponto mais posterior e inferior da mandíbula, determinado pela bissetriz das tangentes às bordas posterior e 
inferior da mandíbula; 
g Gnátio (Gn): ponto mais inferior e anterior do contorno do mento, determinado pela bissetriz do ângulo formado por tangentes 
às bordas posterior e inferior do mento; 
g Mentoniano (Me): ponto mais inferior da sínfese mentoniana; 
g Lábio superior (Ls): ponto localizado na região mais anterior do lábio superior; 
g Lábio inferior (Li): ponto localizado na região mais anterior do lábio inferior; 
g Pogônio mole (Pog’): ponto mais anterior do contorno do mento mole. 
União de dois pontos.
g Na: unindo os pontos n e a. Inicia-se o traçado 5mm abaixo do ponto n e termina 5mm abaixo da borda incisal do incisivo 
superior; 
g Sn: unindo os pontos s e n, de uma margem a outra do papel (sela e násio); 
g Nb: unindo os pontos n e B. inicia-se no ponto n (sem tocá-lo), passa-se por b até tocar o plano mandibular. 
g Np: inicia-se no ponto n, sem tocá-lo, passando por p até o plano mandibular. 
g Longo eixo do incisivo superior: linha que passa pela borda incisal e pelo ápice do incisivo central superior. Traçado 5mm 
abaixo da incisal, indo passar um pouco acima das órbitas; 
g Longo eixo do incisivo inferior: linha que passa pela borda incisal e pelo ápice do incisivo central inferior. Traçado do plano 
mandibular, até próximo do nariz; 
g H: linha tangente ao mento mole e à borda anterior do lábio superior. Traçado desde o plano mandibular até o plano de 
Frankfurt. 
União de várias linhas.
g Plano mandibular gogn: plano que passa pelos pontos go e gn, de uma margem à outra do papel; 
g Plano de Frankfurt (poor): plano que passa pelos pontos po e or, de uma margem à outra do papel; 
g Plano oclusal: plano que passa pela incisal do incisivo inferior e pelo ponto oclusal médio de intercuspidação dos primeiros 
molares. 
 
 
 
 
 
 
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INTERPRETAÇÃO DOS PONTOS CEFALOMÉTRICOS 
Padrão USP
SNA 
g Mede o grau de protusão ou retrusão da maxila em relação à base do crânio; 
g Padrão: 82º - maxila está bem posicionada em relação à base do crânio; 
g Ângulo > 82º: maxila protuida (“para frente”) – aparelho extra bucal (aeb); 
g Ângulo < 82º: maxila retruida (“para trás”) – máscara facial. 
SNB 
g Mede o grau de protusão ou retrusão da mandíbula em relação à base do crânio; 
g Padrão: 80º - mandíbula está bem posicionada em relação à base do crânio; 
g 2º a menos que a maxila; 
g Ângulo > 80º: mandíbula está protuida em relação à base do crânio; 
g Ângulo < 80º: mandíbula está retruida em relação à base do crânio. 
ANB 
g Mede o grau de protusão ou retrusão da maxila em relação à mandíbula – relação maxilomandibular; 
g Discrepância esquelética entre maxila ou mandíbula; 
g Padrão: 2º - maxila está bem posicionada em relação à mandíbula ou mandíbula está bem posicionada em relação à maxila; 
g Ângulo > 2º: maxila está protuida em relação à mandíbula ou mandíbula está retruida em relação à maxila (classe II); 
 
g Ângulo < 2º: maxila está retruida em relação à mandíbula ou mandíbula está protuida em relação à maxila (classe III); 
g Irá saber qual está protuída ou retruída através das medidas Sna e Snb. 
g Mesofacial: rosto equilibrado; 
g Dolicofacial: vertical, face longa, divergente; 
g Braquifacial: horizontal, face curta, convergente. 
FMA 
g Mede o grau de padrão de crescimento facial no sentido vertical; 
g Padrão: 25º - mesofacial; 
g Ângulo > 25º: dolicofacial; 
g Ângulo < 25: braquifacial. 
SN.SOGN 
g Mede o grau de padrão de crescimento facial no sentido vertical; 
g Padrão: 32º - padrão de crescimento facial equilibrado; 
g Ângulo > 32º: dolicofacial; 
g Ângulo < 32º: braquifacial. 
Relaciona a posição dos incisivos superiores e inferiores com suas respectivas bases ósseas (maxila/mandíbula). 
L.NA 
g Linha “1”: longo eixo; 
g Mede o grau de inclinação – vestibularização e lingualização – do incisivo superior em relação à maxila; 
g Padrão: 22º - incisivo superior bem posicionado em relação à maxila; 
g Na > 22º: incisivo superior vestibularizado em relação à maxila; 
g Na < 22º: incisivo superior lingualizado em relação à maxila. 
 
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L-NA 
g Mede o grau – em milímetros – de protrusão e retrusão do incisivo superior em relação à maxila; 
g Padrão: 4mm – incisivo superior bem posicionado em relação à maxila; 
g > 4mm: incisivo superior está protuído em relação à maxila; 
g < 4mm: incisivo superior está retruído em relação à maxila. 
L.NB 
g Mede o grau de inclinação – vestibularização e lingualização – do incisivo inferior em relação à mandíbula; 
g Padrão: 25º - incisivo inferior bem posicionado em relação à mandíbula; 
g > 25º: incisivo inferior vestibularizado em relação à mandíbula; 
g < 25º : incisivo inferior lingualizado em relação à mandíbula. 
L-NB 
g Mede o grau – em milímetros – de protrusão e retrusão do incisivo inferior em relação à mandíbula; 
g Padrão: 4mm –incisivo inferior está bem posicionado em relação à mandíbula; 
g > 4mm: incisivo inferior está protuído em relação à mandíbula; 
g < 4mm: incisivo inferior está retruído em relação à mandíbula. 
g Avalia o perfil facial de tecido mole dos pacientes; 
g Linha s: tangente ao mento mole (p’) e à metade da base do nariz, descreve o posicionamento do ls e do li; 
g Relaciona a posição do lábio superior e do lábio inferior com a face (tecido mole). 
Linha S-ls 
g Padrão: 0 mm – lábio superior está bem posicionado em relação ao perfil de tecido mole; 
g Linha > 0 mm: lábio superior está protuído em relação ao perfil de tecido mole; 
g Linha < 0 mm: lábio superior está retruído em relação ao perfil de tecido mole. 
Linha S-li 
g Padrão: 0 mm – lábio inferior está bem posicionado em relação ao perfil de tecido mole; 
g Linha > 0 mm: lábio inferior está protuído em relaçãoao perfil de tecido mole; 
g Linha < 0 mm: lábio inferior está retruído em relação ao perfil de tecido mole. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TÉCNICA ORTODÔNTICA
g Ponta ativa; 
g Articulação; 
g Corpo. 
Dica: colocar o alicate contra a luz para ver se as duas pontas se encostam! 
g Extremidade cônica: dobras curvilíneas, como arcos, grampos em gota, ômega e helicoides; 
g Extremidade piramidal: dobras em ângulo reto, como baionetas. 
g Cortar fios mais calibrosos; 
g Direcione o fio para o chão e segure a sobra a ser cortada; 
g Use óculos de proteção!!! 
FORÇAS: 
g Intensidade: pesada ou leve; 
g Duração: intermitente ou contínua; 
g Ideal: leve e contínua; 
g Intermitente – aparelho removível; 
g Contínua – aparelho fixo. 
TIPOS: 
g Inclinação de coroa; 
g Inclinação de raiz – aparelho fixo; 
g Translação (corpo) – coroa e raiz; 
g Intrusão; 
g Extrusão; 
g Rotação – vestibular e lingual/palatina.Princípio biomecânico da movimentação dentária; 
g Ancoragem: resistência que um ou mais dentes, ou dispositivos oferecem à movimentação, quando submetidos à aplicação de 
uma força de pressão ou tração; 
g Fixação ou retenção: grampos, acrílico, adaptação e estabilidade; 
g Bem adaptado para não perder ancoragem. 
g Segure o fio em uma das extremidades com os dedos indicador e médio; 
g Na outra extremidade, com os dedos polegar e anelar; 
g Corte entre esse espaço; 
g Se precisar de um comprimento específico, pode usar uma régua para medir e uma caneta retroprojetor para marcar. 
g Prenda o fio em uma das extremidades com o alicate 139; 
g Utilize os dedos polegar, indicador e médio da outra mão para exercer pressão contra a curvatura do fio. 
g Com o dedo polegar da outra mão, faça a dobra contornando firmemente a ponta ativa do alicate; 
g Sempre no sentido de afastar a ponta do rosto; 
g Manter a outra mão imóvel. 
 
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GOTA 
g Entre os dentes; 
g Fio 0,7mm; 
g Cortar 6 cm de comprimento de fio; 
g Dobra de 360º - ponta ativa cônica. 
GRAMPO DE RETENÇÃO CIRCUNFERENCIAL 
g Dentes posteriores; 
g Fio de 0,7mm; 
g Cortar 6 cm de comprimento de fio; 
g Retificar o fio: 
I Adaptar fio por vestibular; 
I Sentido mésio-distal; 
I Próximo à gengiva, sem tocá-la (mais retenção). 
GRAMPO DE RETENÇÃO DE ADAMS 
g Dentes posteriores; 
g Fio 0,7mm. 
MOLA DIGITAL SIMPLES 
g Movimenta um único dente; 
g Deve tocar a maior superfície possível; 
g Fio 0,7mm; 
g Cortar 6 cm de comprimento de fio; 
g Retificar o fio. 
MOLA DIGITAL DUPLA 
g Movimenta um único dente; 
g Deve tocar a maior superfície possível; 
g Fio 0,7mm; 
g Cortar 6 cm de comprimento de fio; 
g Retificar o fio; 
g 1º dobra de 180º; 
g 2º dobra de 180º. 
MOLA DIGITAL COM HELICOIDE 
g Movimenta um único dente; 
g Deve tocar a maior superfície possível; 
g Fio 0,7mm - cortar 6 cm de comprimento de fio; 
g Retificar o fio; 
g 1º dobra de 180º; 
g 2º dobra de 360º (helicoide). 
MOLA DIGITAL COM HELICOITE REDUTOR DE DIASTEMA 
g Fechamento de diastema; 
g Fio 0,7mm - cortar 6 cm de comprimento de fio; 
g Retificar o fio; 
g 1º dobra de 90º; 
g 2º dobra de 360º (helicoide). 
+ retenção + estabilidade + ancoragem 
 
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CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO 
CRÂNIOFACIAL 
g Conhecimento do crescimento normal; 
g Conhecimento dos desvios do crescimento normal e como corrigir; 
g Saber realizar o diagnóstico correto e indicar o tratamento correto. 
 
g Aumento de massa = aumento do número de células – hiperplasia; 
g Aumento do volume = aumento do tamanho celular – hipertrofia; 
g Mudança quantitativa; 
g Aumento de massa e volume. 
g Maturação das funções dos órgãos; 
g Aumento de nível em organização ou em complexidade; 
g Especialidade/Evolução do órgão; 
g Mudança qualitativa; 
g Aumento da complexidade. 
APARELHO EXTRABUCAL - AEB
g Restringe o crescimento da Maxila que está protuída. 
APARELHO PROPULSOR DE MANDÍBULA (Ativador) 
g Estimula o crescimento da Mandíbula que está retruida. 
g Fecundação: início do crescimento e desenvolvimento, quando o óvulo é fertilizado por um espermatozoide; 
- Zigoto: célula com metade do material genético da mãe e metade do pai - definem-se todas as características; 
g Embrião: crescimento pré-natal; 
- Anomalias craniofaciais: 
- Fissuras labiopalatinas, 
- Síndrome de Riquieri Costa-Pereira: deficiência da mandíbula (Classe II); 
- Síndrome de Apert: deficiência da maxila (Classe III); 
- Disostose Cleidocraniana: retrusão maxilar e protusão mandibular 
g Recém-nascido; 
g Criança; 
g Adulto. 
g Cabeça x Corpo - 1:4; 
g Corpo x Face. 
g Maneira que o osso se forma; 
g Intramembranosa: tecido conjuntivo transforma-se em tecido ósseo; 
g Endocondral: a cartilagem é substituída por tecido ósseo. 
 
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Células mesenquimais indiferenciadas g Osteoblastos g Matriz osteóide g Osso 
 
Células mesenquimais indiferenciadas g Condroblastos g Cartilagem g Tecido ósseo 
 
g Hunter: aposição e reabsorção 
- O osso sofre um processo de reabsorção e aposição, denominado remodelação óssea; 
- Não necessariamente em iguais quantidades; 
- Reabsorção: osteoclastos (parede posterior interna do seio maxilar); 
- Aposição: osteoblastos (túber da maxila, processo alveolar, espinha nasal anterior); 
- O osso cresce e os dentes movimento devido essa teoria; 
g Sicher: crescimento sutural 
- As suturas ósseas são responsáveis pelo crescimento facial (também); 
- Na região sutural também há crescimento craniofacial; 
- Craniossinostose Sindrômica: sutura fecha precocemente 
g Scott: crescimento das cartilagens 
- Preconiza que o crescimento dos osso ocorre no crescimento das cartilagens; 
g Moss: teoria da matriz funcional 
- O crescimento craniofacial depende inteiramente do crescimento dos tecidos moles e função; 
- O ar, os dentes, o cérebro e a língua são matrizes funcionais. 
 
g Deslizamento: 
- Crescimento do osso produzido pela remodelação óssea; 
- Ocorre em direção a superfície de aposição; 
g Deslocamento 
- Movimento real do osso. 
 
g Origem Intramembranosa; 
g Cresce em todas as direções; 
g Deslizamento para cima e para trás; 
g Deslocamento para frente e para baixo; 
g Teorias de Hunter, Sicher e Moss; 
g Aparelho Extra Bucal – segura o crescimento da maxila, no sentido contrário do crescimento; 
g Máscara facial – estimula a maxila, no sentido do crescimento. 
g Origem Intramembranosa e endocondral; 
g Endocondral: na região do côndilo; 
g Intramembranosa: corpo, ramo e sínfese; 
g Teorias de Hunter e Moss; 
g Deslizamento: póstero-superior; 
g Deslocamento: ântero-inferior; 
g Mentonera: literatura vesta e extremamente variada, nenhuma conclusão estabelecida. 
 
 
 
 
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MANTENEDOR E RECUPERADOR DE ESPAÇO 
g Orientação do crescimento e desenvolvimento dento facial; 
g Organizar os eventos para que aconteçam dentro da normalidade morfo funcional. 
g Estágio de Nolla: grau de desenvolvimento da dentição permanente na avaliação radiográfica; 
g As perdas precoces de dentes decíduos são fatores etiológicos locais das masoclusões, causadas por processo de cárie 
extensa ou qualquer outro fator que causa a remoção do dente decíduo permanente 
g Radiografar e analisar que estágio está; 
g Estágio 8 não é perda precoce 
g Anterior – trauma psicológico; 
g Desenvolvimento de hábitos deletérios; 
g Impactação de dentes permanentes; 
g Movimentos indesejáveis; 
g Diminuição do arco dentário. 
g Exame clínico: ausência do dente decíduo ou o comprometimento deste (há perda prematura?); 
g Exame radiográfico: determinação do tamanho do dente permanente intra-ósseo regra de três; 
- Rx dimensões mésio-distais; 
- Dente decíduo (Drx); 
- Permanente intra-ósseo (Rrx) 
g Modelos de estudo : 
- Dente decíduo (Dm); 
- Drx -------------- Dm 
- Prx -------------- P 
- P = Dm x Pr 
 --------- 
 Dr 
g Discrepância de Moldelo (DM): 
- Comprimento do arco dentário; 
- Mesial a mesial de primeiro molar permanente (forma do arco); 
g Espaço requerido: somadas dimensões mésio-distais; 
g DM > 0 (positiva) 
- EP > ER; 
- Base óssea mais que suficiente; 
- Sobra de espaço (diastema); 
g DM < 0 (negativa) 
- EP < ER; 
- Base óssea insuficiente; 
- Falta de espaço (apinhamento). 
Aparelho ortodôntico fico ou removível que tem por finalidade conservar o espaço destinado aos dentes permanentes e preservar 
a integridade da oclusão, alterados pela perda precoce do dente decíduo. 
 
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g Existência de espaço para a erupção dos dentes permanentes; 
g DM = O ou DM > 0. 
VANTAGENS 
g Uso contínuo; 
g Independente da colaboração; 
g Maior resistência; 
DESVANTAGENS 
g Construção elaborada; 
g Difícil higienização; 
g Não impedem a extrusão do dente antagonista. 
TIPOS 
g Banda Alça; 
g Coroa Alça; 
g Arco lingual de Nance; 
g Botão lingual de Nance. 
VANTAGENS 
g Construção simples; 
g Fácil higienização; 
g Impedem a extrusão; 
g Mais estéticos. 
DESVANTAGENS 
g Depende da colaboração; 
g Menor resistência; 
g Alguns pacientes possuem alergia ao acrílico. 
 
g Reaver a dimensão mésio-distal destinada ao dente permanente, que foi comprometida pela diminuição do perímetro da 
arcada; 
g Etiologia: inclinação do molar permanente – encurtamento do arco ou cárie proximal; 
g Discrepância de modelo. 
TIPOS 
g Fixo 
g Removível; 
g Misto: 
- Placa Lábio Ativa (PLA) 
 
 
 
 
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DESENVOLVIMENTO DA OCLUSÃO 
 
g Oclusão dentária: contato das superfícies oclusais dos dentes superiores com as superfícies dos dentes inferiores; 
g O desenvolvimento da oclusão dentária tem início nos roletes gengivais (intrauterina) e finaliza na dentadura permanente (mais 
ou menos aos 21 anos); 
BAUME 
 
g Início: nascimento; 
g Fim: irrompimento do primeiro dente decíduo (mais ou menos aos 6 meses); 
g Fase de roletes gengivais; 
g Na camada intraóssea, pequenos compartimentos que contêm os germes dentários; 
g O rolete gengival superior é maior que o inferior no sentido anteroposterior e transversalmente; 
g Forma do arco superior: arredondado e abóboda pouco profunda; 
g Forma do arco inferior: formato em U, segmento anterior é mais pontiagudo e inclinado por vestibular; 
g No sentido anteroposterior o rolete inferior está em média 5 a 6 mm mais para distal em relação ao rolete superior; 
g Posicionamento fisiológico da língua. 
 
 
g Início: irrompimento do primeiro dente decíduo (mais ou menos aos 6 meses); 
g Completa: irrompimento dos segundos molares decíduos (mais ou menos aos 2,5 anos); 
g Fim: irrompimento do primeiro do primeiro dente permanente (mais ou menos aos 6 meses); 
g Aos 30 meses de vida (2,5 anos) a dentadura decídua está completa e em oclusão; 
g Espaços primatas (espaços fisiológicos): 
I Arco superior: entre caninos e incisivos laterais decíduos; 
I Arco inferior: entre caninos e 1ºs molares decíduos; 
g Tipos de arcos segundo Baume (1950): 
I Tipo I: além dos espaços primatas, espaços generalizados entre os incisivos superiores e inferiores; 
I Tipo II: observa-se somente os espaços primatas ou mesmo a ausência deles, não há diastema entre os dentes; 
I Misto: arco tipo I superior e tipo II inferior (mais frequente) ou arco tipo II superior e tipo I inferior; 
g Espaço livre de Nance: espaço resultante da diferença entre a somatória das distâncias mésio-distais dos caninos, 1ºs e 2ºs 
molares decíduos e a somatória das distâncias mésio-distais dos caninos, 1ºs e 2ºs molares: 
I No arco superior: 0,9mm de cada lado; 
I No arco inferior: 1,7mm de cada lado; 
g Inclinação axial dos dentes decíduos: ausência de inclinação dos dentes decíduos e paralelismo das raízes; 
g Relação distal dos 2ºs molares decíduos: a face distal e raiz dos 2ºs molares decíduos servem de guia de erupção do 1º 
molar permanente. São três tipos de plano terminal segundo Baume (1950): 
I Plano reto: corresponde à posição na qual as faces distais dos segundos molares decíduos superior e inferior 
se encontram no mesmo plano vertical. Este é o plano terminal mais favorável para o estabelecimento de chave de 
molar; 
I Plano mesial: plano terminal com degrau mesial para mandíbula, no qual a face distal do 2º Molar decíduo 
inferior se encontra em uma posição anterior à face distal do segundo 2º molar decíduo superior 
I Plano distal; 
g Curva de Spee: face oclusal e incisal no mesmo plano e ausência de curva de Spee 
 
 
 
 
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1º PERÍODO TRANSITÓRIO: 
g 6,5 a 8 anos; 
g Incisivos permanentes; 
g 1º molar permanente irrompido. 
PERÍODO INTER TRANSITÓRIO 
g 8 a 9,5 anos; 
g Não ocorrem mudanças; 
g Fase do patinho feio – diastemas entre os IC superiores 
2ª PERÍODO TRANSITÓRIO 
g 10 a 12 anos; 
g Caninos e molares; 
g Caninos e pré-molares. 
 
 
g Início: esfoliação do último dente decíduo e formação da dentadura permanente (+/- aos 12 anos); 
g Fim: erupção do 3º molar assim como seu contato oclusal (+/- aos 21 anos); 
g Aos 15 anos: irrompimento e oclusão dos 2ºs molares na maxila e na mandíbula; 
g Irrompimento e oclusão dos 3ºs molares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1 A 12 ANOS DE VIDA 
g Os incisivos centrais e laterais estão irrompidos; 
g As coroas dos dentes decíduos estão calcificadas; 
g A cúspide dos 1ºs molares estão calcificadas e unidas; 
g Outros dentes permanentes estão calcificando com exceção dos pré-molares. 
g Os incisivos centrais e laterais estão irrompidos; 
g As coroas dos dentes decíduos estão calcificadas; 
g A cúspide dos 1ºs molares estão calcificadas e unidas; 
g Outros dentes permanentes estão calcificando com exceção dos pré-molares; 
g Todos os dentes decíduos estão irrompidos; 
g Raízes dos incisivos estão totalmente formadas; 
g Raízes dos demais dentes decíduos estão em fase final de formação; 
g Coroa dos 1ºs molares permanentes estão bem calcificadas; 
g Demais dentes permanentes estão em início de calcificação das cúspides; 
g Irrompimento dos 1ºs e 2ºs molares decíduos superior e inferior; 
g 1º levantamento de mordida – 1º sentido de dimensão vertical (DV) e diminui a sobremordida (trespasse vertical); 
g Todos os dentes decíduos estão em oclusão; 
g Raízes dos dentes decíduos estão em oclusão; 
g Raízes dos dentes decíduos estão totalmente calcificadas; 
g Coroa dos 1ºs molares permanentes estão totalmente calcificadas e quase totalmente formada; 
g Pré-molares e 2ºs molares permanentes já iniciam a calcificação; 
g Irrompimento dos caninos superiores e inferiores; 
g Estabelece a guia dos caninos; 
g Importante no estabelecimento e manutenção dos espaços primatas; 
g Caninos superiores estão mais para vestibular e para distal comparados aos caninos inferiores. 
g Dentadura decídua presente; 
g Coroas dos dentes permanentes estão em estágio avançado; 
g 1ºs Molares permanentes estão em desenvolvimento radicular; 
g Cúspides dos 2ºs molares permanentes estão calcificadas; 
g 1/3 de raiz dos incisivos centrais estão reabsorvidas. 
g 1ºs Molares e Incisivos permanentes estão em estágio avançado de desenvolvimento radicular; 
g Demais dentes permanentes estão em desenvolvimento coronário; 
g Incisivos centrais e laterais inferiores têm 2/3 de raiz reabsorvidas; 
g Incisivos centrais e laterais superiores têm 1/3 de raiz reabsorvidas. 
g 1º molar permanente irrompido; 
g ICI decíduos esfoliaram; 
g Irrompimento dos IC permanentes. 
 
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g Na maxila: IC decíduos esfoliaram, 1M permanente está irrompido e as coroas dos outros dentes permanentes já estão 
totalmente calcificadas; 
g Na mandíbula: IC e IL estão irrompidos; 
g 3º molares estão no início do desenvolvimento; 
g Irrompimento dos 1ºs molares permanentes superior e inferior – 2º levante de mordida 
I Guiados pela superfície distal dos 2º molar decíduos; 
I Aumento da dimensão vertical. 
g Todos os incisivos e 1ºs molares estão totalmente irrompidos;
g Todas as coroas dos dentes permanentes estão calcificadas, exceto 3ºs molares;
g Região anterior: os incisivos permanentes se acomodam por três ajustes compensatórios – espaço livrede Nance negativo;
I Expansão transversal da arcada – surto de crescimento;
I Fechamento de algum espaço interdental presente – Arco Tipo 1;
I Movimento distal dos caninos decíduos ocupando o espaço primata.
g IC e 1ºs molares estão em completa relação oclusal, suas raízes estão totalmente calcificadas; 
g Maxila: esfoliação dos 1ºs molares decíduos; 
g Mandíbula: esfoliação dos caninos decíduos; 
g Diastema interincisivos: angulação dos ICS. Diminui com a erupção dos IL. 
g Maxila: esfoliação dos 2º molares decíduos e irrompimento dos 1ºPM; 
g Mandíbula: esfoliação dos 1ºs molares decíduos e irrompimento dos 1ºPM e caninos; 
g Migração mesial de dentes após a erupção dos molares; 
I Espaço Livre de Nance: espaço resultante da diferença entre a somatória das distâncias mésio-distais dos 
caninos, 1ºs e 2ºs molares decíduos e a somatória das distâncias mésio-distais dos caninos, 1ºs e 2ºs PM; 
I Arco superior: 0,9mm de cada lado; 
I Arco inferior: 0,7mm de cada lado. 
g Maxila: esfoliação dos caninos decíduos e irrompimento dos 2ºs PM; 
g Mandíbula: esfoliação dos 2º molares decíduos e irrompimento dos 2ºs PM e caninos. 
 
g Irrompimento dos caninos e 2ºs molares; 
g Irrompimento dos 2ºs molares. 
MAXILA: 
6 – 1 – 2 – 4 – 3 – 5 – 7 
6 – 1 – 2 – 4 – 5 – 3 – 7 
MANDÍBULA: 
6 – 1 – 2 – 4 – 3 – 5 – 7 
6 – 1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 7 
 
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EXTRAÇÃO SERIADA 
Remoção programada e precoce - durante a dentadura mista – de dentes decíduos e permanentes com o intuito de obter 
espaço para o irrompimento dos dentes permanentes com correção do apinhamento. 
g Falta de espaço no arco dentário para o correto alinhamento dos dentes; 
g Dentadura decídua: Prevalência de arcos com diastemas – apinhamento: 10%; 
g Dentadura mista: fase que permite a realização da maior parte dos procedimentos ortodônticos interceptores inclusive os 
apinhamentos. 
g Apinhamento dos incisivos permanentes; 
g Durante o 1º período transitório da dentadura mista; 
g Presente em 50% das crianças. 
TEMPORÁRIO: 
g Quando os incisivos irrompem ainda não tem espaço para esses dentes, mas se corrige espontaneamente com o 
crescimento dos arcos; 
g São apinhamentos suaves – de 3 a 4 mm – que são considerados fisiológicos, com potencial de correção espontânea, basta 
acompanhar; 
g Por que corrige espontâneo? Pois temos aumento da distância inter caninos durante a dentadura mista; 
g Superior: 5mm; 
g Inferior: 3mm; 
g Permanente irrompeu e decíduo não esfoliou = extrai o decíduo. 
DEFINITIVO: 
g Apinhamento severo (>4mm) dos incisivos na fase de dentadura mista; 
g São considerados sem autocorreção. 
TRATAMENTO: 
g Expansionista: expandindo o arco através de aparelho - quando o osso está atrésico; 
g Extracionista: extrair – quando o osso está bom, porém os dentes grandes (sem espaço); 
g Apinhamento dos caninos permanentes e pré-molares; 
g Durante o 2º período transitório da dentadura mista; 
g Extração dentária é a maneira de se conseguir espaço no arco dentário para promover o alinhamento dos dentes; 
g A correção do apinhamento é planejada com aumento do arco dentário e não com a redução da massa dentária. 
g Trata precocemente a discrepância entre os dentes e o osso; 
g Correção do apinhamento primário e secundário; 
g Quando o osso alveolar tem dimensão normal e os dentes estão muito maiores para ser acomodado adequadamente no 
osso alveolar; 
g Os dentes são extraídos estrategicamente ao longo da dentadura mista; 
g 1º fase: extração de dentes decíduos no 1º período transitório da dentadura mista; 
I 52, 62, 72 e 82 – LATERAIS DECÍDUOS; 
I Extração de canino decíduos: 53, 63, 73 e 83 – quando não há espaço para incisivos; 
g 2º fase: extração de dentes permanentes no 2º período transitório da dentadura mista; 
I Extração dos 1ºs PM permanentes; 
I Se necessário, extrair os 1ºs molares decíduos. 
 
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ORTOPEDIA FUNCIONAL DOS MAXILARES 
g CLASSE I: mordida aberta, apinhamento, sobremordida (mais frequente) 
g CLASSE II: 15% esquelética e 85% dentária; mais presente no consultório (ANTI-ESTÉTICO); 
g CLASSE III. 
ORTOPEDIA – PACIENTES JOVENS, EM CRESCIMENTO. 
1 FASE 
g Apenas aparelho fixo associado com outros dispositivos (AEB, elásticos, aparelhos ortopédicos fixos, mini-implantes e exodontia); 
g Idade mais avançada; 
g Fase inicial ortopédica eliminada. 
2 FASES: 
g 1º fase: ortopédica – dentadura mista (10 a 12 anos) – funcionais ou mecânicos; 
g 2º fase: ortodôntica - A partir dos 12 anos - ortodontia com aparelho fixo. 
DESVANTAGENS DAS 2 FASES 
g Saturação da cooperação do paciente; 
g Desgaste na relação profissional-paciente; 
g Baixa cooperação devido à falta de maturidade do paciente; 
g Aumento do custo e tempo de tratamento. 
g Ortopedia funcional dos maxilares; 
g Indicado para má oclusão classe ii divisão i com protrusão maxilar; 
g Indicado para potencial de crescimento; 
g Promove efeito ortopédico e ortodôntico possibilitando a correção da má oclusão de modo simples e satisfatório; 
g Tem influência direta no perfil mole do paciente, restabelecendo, assim, o convívio normal deste perante a sociedade 
VANTAGENS 
g Correção precoce da má oclusão de classe ii; 
g Efeito ortopédico e ortodôntico; 
g Aumenta a sociabilidade do paciente; 
g Aparelho simples de custo baixo; 
g Aparelho removível de fácil higienização. 
DESVANTAGENS 
g Removível – falta de colaboração; 
g Estética. 
g Classe II com retrusão mandibular; 
g Aparelhos propulsores de mandíbula: BIONATOR; 
g Tratamento: efeitos esqueléticos; 
g Classe II com combinação de ambas: AEB + propulsor mandibular. 
 
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CLASSE III 
g Arcada inferior está posicionada anteriormente em relação à superior; 
g Mordida cruzada anterior 
g Anomalia dentomaxilofacial é um distúrbio sagital. 
SINAIS ESTÉTICOS 
g Perfil côncavo; 
g Projeção labial inferior; 
g Retrusão labial superior; 
g Ambos. 
 
 
SINAIS ESQUELÉTICOS 
g Forma; 
g Comprimento; 
g Posição. 
SINAIS DENTÁRIOS 
g Mordida cruzada anterior; 
g Relação CLASSE III: caninos e molares.
DENTÁRIA 
g Cruzamento devido à inclinação do elemento dentário; 
g Bases ósseas bem relacionadas; 
g Relação antero-posterior CLASSE I; 
g Estética facial aceitável – CLASSE I; 
g Pseudoclasse III. 
ESQUELÉTICA 
g Comprometimento das bases ósseas; 
g Deficiência de maxila; 
g Prognatismo mandibular; 
g Combinação.
g Sim: tração reversa da maxila – mentoneira, aparelhos funcionais; 
g Não: compensação dentoalveolar, cirurgia ortognática 
g Rizólise x rizogênese; 
g Anquilose de decíduo; 
g Dentes supra numerários; 
g Caninos em topo a topo – adaptação funcional 
Finalidade: corrigir a inversão da oclusão no sentido vestíbulo-lingual, de um ou mais elementos dentários 
g Mordida cruzada de um dente ou dentes; 
g Presença de espaços ou apinhamento; 
g Inclinação dentária; 
g Manipulação mandibular – RC/MIH; 
g Avaliação facial. 
g Rotina: fatores que podem causar o desvio de erupção; 
g Supranumerári1o; 
g Falta de sincronia entre rizólise e rizogênese; 
g Cistos/ tumores.
 
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TRATAMENTO DA MÁ OCLUSÃO VERTICAL 
Presença de uma dimensão vertical negativa entre as bordas incisais dos dentes anteriores superiores e inferiores. 
g Padrão morfogenético normal (muscular); 
g Mantenedores da homeostasia local; 
g Língua: potente conjunto de músculos; atividade muscular desde vida intra-uterina; 
g Lábios e bochechas: “cinturão muscular”; “mecanismo do bucinador”; 
g Normalidade: forças opostas se neutralizam – equilíbrio. 
Promovem a quebra do equilíbrio. 
g Deglutição atípica com interposição de língua; 
g Respiração bucal; 
g Interposição labial; 
SUCÇÃO: 
g Amamentação materna – alimentação, segurança e aceitação; 
g Mamadeira – pouca sucção; 
g Sucção compensatória (entre refeições e antes de dormir): dedo e chupeta; 
g Fisiológico até os 3 anos; 
g Após 3 anos: prejudica o desenvolvimento da oclusão mista; 
g Sucção do dedo: 
I Dentoalveolar; 
I Antero-superior: vestibularização, intrusão, diastemas; 
IAntero-inferior: lingualização, intrusão; 
I Língua: posição mais inferior, musculatura peribucal posterior, dentes posteriores; 
I Aumento do Tranpasse Horizontal; 
I Mordida aberta; 
I Mordida cruzada posterior; 
I Palato profundo (Ogival). 
g Existência do hábito; 
g Padrão de crescimento; 
g Tríade de Graber – duração, intensidade e frequência. 
g Primária: causa principal da mordida aberta; 
g Secundária: adaptação à mordida aberta; 
g Lábio superior hipotônico; 
g Língua e lábio inferior hipertônico; 
g Língua se interpõe na mordida aberta na deglutição para selamento anterior; 
g Problemas com fonemas – Indicação fonoaudiologia; 
g Hipertrofia de Amígdala: alteração postural da língua e mandíbula para baixo e para frente – língua entra em contato entre os 
incisivos = MORDIDA ABERTA; 
g Perdas precoces – mordida aberta posterior; 
g Dentoalveolar anterior: vestibularização, intrusão, diastemas e envolvimento dos caninos. 
 
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g Prevalência em 83% em pacientes com mordida aberta; 
g Obstrução das vias superiores; 
g Hipertrofia dos Cornetos (Rinite Alérgica); 
g Desvio de Septo; 
g Pólipos Nasais (Alergia); 
g Hipertrofia de Adenóide; 
g Hipertrofia da Amígdala; 
g Incompetência Labial; 
g Incompetência da musculatura peribucal; 
g Boca aberta; 
g Desequilíbrio nível dentário; 
g Contínua irrupção dos dentes posteriores; 
g Desequilíbrio em nível esquelético; 
g Aumento da altura facial ântero-inferior; 
g Rotação da mandíbula no sentido horáriosomatória de fatores - agrava discrepância vertical anterior. 
 
g Desenvolvimento da Mordida Aberta; 
g Tipo; 
g Gravidade; 
g Braquifaciais, crescimento horizontal – raramente; 
g Mesofaciais, crescimento equilibrado - chances de auto-correção; 
g Não houver hábitos secundários - interposição lingual; 
g Dolicofaciais, crescimento vertical – desfavorável; 
g Predisposição a mordida aberta; 
g Gravidade - hábitos de sucção, deglutição atípica e respiração bucal. 
DENTÁRIAS: interrupção do desenvolvimento vertical normal dos dentes anteriores, sem o comprometimento do processo 
alveolar; 
DENTOALVEOLARES: comprometimento do processo alveolar; 
ESQUELÉTICAS: rotação no sentido anti-horário do processo palatino, aumento da altura facial ântero-posterior, ângulo goníaco 
obtuso, ramo mandibular encurtado, hiperplasia dentoalveolar, tanto da maxila quanto da mandíbula. 
ANTES DOS 4 ANOS 
g Hábitos de sucção não devem sofrer interferências; 
g Benefício emocional; 
g Sem tratamento imediato; 
g Eliminar fatores predisponentes; 
g Distúrbio respiratório – otorrinolaringologista. 
DOS 6 ANOS 8 ANOS 
g Eliminação de hábitos bucais; 
g Intervir no problema ortodôntico; 
g Evitar agravamento das alterações instaladas; 
g Autocorreção; 
g Apoio de outros profissionais: otorrino, fono e psicólogos. 
 
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g Grade palatina removível; 
g Grade palatina fixa; 
g Aparelho esporão fixo; 
g Esporão colado unitário; 
g Aparelho reeducador e impedidor de língua; 
g Aparelho fixo; 
g Cirurgia ortognática. 
g Aparelho passivo; 
g Obstáculo mecânico/lembrete; 
g Impede a sucção do dedo ou da chupeta; 
g Mantém a língua retruída; 
g Impede interposição da língua; 
g Libera a erupção dos incisivos; 
g Preferência de grade fixa dependerá do grau de colaboração do paciente. 
CONSTRUÇÃO DO APARELHO 
g Fio de aço de 0,6 mm de espessura; 
g Deve abranger toda a mordida aberta; 
g Não tocar nas estruturas dentárias e nem interferir nos tecidos moles circunjacentes; 
g Não deve interferir nos movimentos mandibulares; 
g Associada a uma mordida cruzada posterior; 
g Parafuso expansor. 
g Aparelho passivo; 
g Lembrete; 
g Impede a sucção do dedo; 
g Mantém a língua retruída; 
g Impede interposição da língua. 
CONSTRUÇÃO DO APARELHO 
g Fio de aço de 0,9 mm de espessura; 
g Soldado em bandas nos 1ºs molares superiores; 
g Solda de esporões na região anterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TRATAMENTO DA MÁ OCLUSÃO TRANSVERSAL 
g Relação harmoniosa entre si nos três sentidos do espaço: sagital, vertical e transversal; 
g Compatibilidade das bases apicais – maxila e mandíbula. 
g Sentido sagital: classe I, classe II ou classe III; 
g Sentido transversal: atresia de maxila, sem atresia de maxila ou mordida cruzada de Brodie. 
g Compatibilidade entre arcos dentários superior e inferior; 
g Arco dentário inferior proporcionalmente menor que o superior; 
g Arco dentário inferior “encaixa” dentro do arco superior. 
g Estreitamento do osso maxilar no sentido transversal podendo apresentar também alterações dentárias; 
g Má oclusão ortodôntica; 
g Desenvolve-se precocemente e raramente se autocorrige; 
ETIOLOGIA 
g Obstrução das vias aéreas superiores – respiração bucal; 
g Desvio de septo; 
g Hipertrofia de cornetos; 
g Carne esponjosa. 
Teoria da matriz funcional (Moss): passagem normal do ar pelas fossas nasais durante a respiração, 
compreenderia um estímulo constante para o crescimento lateral da maxila e para o abaixamento da abóboda 
palatina (palato). 
GRAVIDADE 
g 1 dente 
g Unilateral 
g Bilateral 
SIMETRIA 
g Mordida cruzada posterior unilateral (só é unilateral devido à desvio funcional da mandíbula – desvio da linha média): 
I Funcional: em idade precoce torna-se estrutural após o crescimento pois côndilo, a cavidade glenóide, 
musculatura se adaptam; 
I Verdadeira: no adulto torna-se unilateral verdadeira com desvio estrutural da mandíbula para o lado cruzado; 
g Mordida cruzada posterior bilateral (99% dos casos); 
I RC: LM coincidente; 
I Desvio funcional da mandíbula, desvio da linha média. 
 
 
 
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ORIGEM 
DENTO ALVEOLAR 
g Causadas por uma inclinação axial lingual de um ou mais dentes superiores; 
g Base apical larga (normal); 
g Inclinação dentária axial verticalizada ou lingualizada. 
ESQUELÉTICA 
g Alterações no crescimento ósseo, ou seja, discrepância da largura da base dos maxilares; 
g Dentes da mandíbula verticalizados ou lingualizados; 
g Mandíbula > Maxila; 
g Deficiência transversal da base apical; 
g Envolvimento de vários dentes; 
g Inclinação dentária axial normal ou até mesmo para vestibular; 
g Perda conformação parabólica do arco dentário superior. 
 
Fonte: Roberto Grec 
1. Transversal – mordida cruzada; 
2. Vertical – mordida aberta; 
3. Sagital – classe II e III. 
g Aumento das dimensões transversais dos arcos dentários; 
g Aparelhos que liberam forças no sentido transversal: 
I Ortodônticas: expansão lenta – Dento alveolar (“vestibulariza o dente”); 
I Ortopédicas: expansão rápida – Esquelética (“abre o osso”); 
g Abertura da sutura palatina mediana; 
g Crianças e adolescentes em crescimento: 
I Dentária: expansão lenta; 
I Esquelética: expansão rápida; 
g Adultos: 
I Dentária: compensatório; 
I Esquelética: cirúrgico. 
–
g Correção das inclinações axiais dos dentes posteriores; 
g Inclinação dos dentes posteriores para vestibular. 
 
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