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CASO CONCRETO 2 DIREITO PENAL IV

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Plano	de	Aula:	Crimes	contra	a	Administração	Pública	II
DIREITO	PENAL	IV	-	CCJ0242
Título
Crimes	contra	a	Administração	Pública	II
Número	de	Aulas	por	Semana
Número	de	Semana	de	Aula
2
Tema
Crimes	contra	a	Administração	Pública.	Crimes	praticados	por	Funcionário
Público	II.
Objetivos
Analisar	as	principais	figuras	típicas	praticadas	por	funcionário	público	contra	a
Administração	Pública.
Diferenciar	as	condutas	de	prevaricação	e	corrupção	passiva	privilegiada.
Diferenciar	 as	 condutas	 de	 facilitação	 de	 contrabando	 ou	 descaminho,
descaminho	e	contrabando.
Identificar	 as	 causas	 de	 aumento	 de	 pena	 aos	 crimes	 praticados	 por
funcionário	público	contra	a	Administração	Pública.
Estrutura	do	Conteúdo
I.	 Crimes	 em	 espécie	 praticados	 por	 funcionário	 público.
Parte	II.
1.1.	Facilitação	de	contrabando	ou	descaminho.	(art.318,	do	CP)
1.2.	Prevaricação.	(art.319,	do	CP)
1.3.	Condescendência	criminosa.	(art.320,	do	CP)
1.4.	Advocacia	administrativa.	(art.321,	do	CP)
1.5.	Abandono	de	função.	(art.323,	do	CP)
1.6.	Exercício	funcional	ilegalmente	antecipado	ou	prolongado	(art.	324,	do	CP)
1.7.	Violação	de	sigilo	funcional
II.	Causas	de	aumento	de	pena	aos	crimes	praticados	por	funcionário
público	contra	a	Administração	Pública.
Aplicação	Prática	Teórica
Leia	 a	 situação	 hipotética	 abaixo	 e	 responda,	 de	 forma	 objetiva	 e
fundamentada,	às	questões	formuladas:
LAURA,	 Delegada	 de	 Polícia,	 negou-se	 a	 registrar	 ocorrência	 de	 estupro	 de
vulnerável	 contra	 o	 filho	 de	 sua	 empregada	 doméstica,	 CARLA,	 sob	 o
argumento	 de	 que	 conhecia	 o	 jovem	 e	 que	 a	 suposta	 vítima,	 de	 13	 anos,	 à
época	 dos	 fatos,	 era,	 como	 afirmado	 pela	mãe	 do	 suposto	 autor	 dos	 fatos,
namorada	deste.	Independentemente	da	discussão	acerca	da	configuração	do
delito	de	estupro	de	vulnerável,	quando	a	menor	já	possui	experiência	sexual	e
consente	com	a	relação	sexual,	analise	sob	o	aspecto	jurídico	penal	a	conduta
de	 LAURA.	 Responda,	 de	 forma	 objetiva	 e	 fundamentada,	 consoante	 os
estudos	realizados	sobre	os	Crimes	contra	a	Administração	Pública.
Ainda,	caso	a	Delegada	de	Polícia	deixasse	de	registrar	ocorrência	de	estupro
de	 vulnerável	 a	 pedido	 de	 CARLA,	 a	 resposta	 permaneceria	 a	 mesma?
Responda	de	forma	objetiva	e	fundamentada.
Questão	objetiva.
Mário	 foi	 denunciado	 pela	 prática	 de	 crime	 contra	 a	 Administração	 Pública,
sendo	 imputada	 a	 ele	 a	 responsabilidade	 pelo	 desvio	 de	 R$	 500.000,00	 dos
cofres	 públicos.	 Após	 a	 instrução	 e	 confirmação	 dos	 fatos,	 foi	 proferida
sentença	condenatória	aplicando	a	pena	privativa	de	 liberdade	de	3	anos	de
reclusão,	que	transitou	em	julgado.	Na	decisão,	nada	consta	sobre	a	perda	do
cargo	 público	 por	 Mário.	 Diante	 disso,	 ele	 procura	 um	 advogado	 para
esclarecimento	sem	relação	aos	efeitos	de	sua	condenação.	Considerando	as
informações	 narradas,	 o	 advogado	 de	 Mário	 deverá	 esclarecer	 que:	 (XXVI
Exame	Unificado	OAB):
a)	 a	 perda	 do	 cargo,	 nos	 crimes	 praticados	 por	 funcionário
público	 contra	 a	 Administração,	 é	 efeito	 automático	 da
condenação,	sendo	irrelevante	sua	não	previsão	em	sentença,
desde	que	a	pena	aplicada	seja	superior	a	04	anos.
b)	 a	 perda	 do	 cargo,	 nos	 crimes	 praticados	 por	 funcionário
público	 contra	 a	 Administração,	 é	 efeito	 automático	 da
condenação,	 desde	 que	 a	 pena	 aplicada	 seja	 superior	 a	 01
ano.
c)	a	 perda	 do	 cargo	 não	 é	 efeito	 automático	 da	 condenação,
devendo	 ser	 declarada	 em	 sentença,	 mas	 não	 poderia	 ser
aplicada	a	Mário	diante	da	pena	aplicada	ser	inferior	a	04	anos.
d)	a	 perda	 do	 cargo	 não	 é	 efeito	 automático	 da	 condenação,
devendo	 ser	 declarada	 em	 sentença,	 mas	 poderia	 ter	 sido
aplicada,	no	caso	de	Mário,	mesmo	sendo	a	pena	inferior	a	04
anos.

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