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HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO-DESCENDENTES Testes Gabarito

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"Não se pode contar nem compreender a multidão de bárbaro gentio que a natureza semeou por 
toda esta terra do Brasil. (...) Deus permitiu que fossem contrários uns dos outros, e que houvesse 
entre eles grandes ódios e discórdias, porque se assim não fosse os portugueses não poderiam 
viver na terra nem seria possível conquistar tanta gente. Quando os portugueses começaram a 
povoar a terra, havia muitos deste índios pela costa junto das Capitanias. Porque os índios se 
levantaram contra os portugueses, os governadores e capitães os destruíram pouco a pouco, e 
mataram muitos deles. Outros fugiram para o sertão, e assim ficou a costa despovoada de gentio 
ao longo das capitanias." (Pero de Magalhães Gandavo. "Tratado da Terra do Brasil". São Paulo: 
Obelisco, 1964) O relato de Gandavo sobre os índios e as suas relações com os portugueses no 
Brasil é do século XVI. Sobre essas relações é correto afirmar que I. os portugueses e os índios 
praticaram genocídio, uns em relação aos outros; II. a empresa colonizadora portuguesa teve, 
também, um caráter militar; III. os índios resistiram ao domínio português; IV. os índios não 
defenderam as suas terras situadas no litoral. Estão corretas: 
 
 
I, II, III e IV. 
 
III e IV, somente. 
 
I, II e IV, somente. 
 II e III, somente. 
 
I e IV, somente. 
 
 
 
Explicação: 
Pelo contexto da conquista do território e pelo conhecimento acumulado do aluno, podemos 
perceber que a dominação territórial de Portugal na Colônia teve características militares e também 
queriam escravizar os indígenas, tanto que possuímos o exemplo da Confederação dos Tamoios 
como uma forma de resistência indígena. 
 
 
 
2 
 Questão 
 
 
Segundo Pero Vaz de Caminha ao invés de acharem ouro e prata que sonharam nas américas 
acabaram por encontrar: 
 
 Homens e mulheres brancas, mas queimadas de sol e que andavam com pequenas 
tangas. 
 
Homens e mulheres negras que viviam na Idade da Pedra Lascada 
 
Homens com armas poderosas o que gerou dificuldades em dominar o território 
 
Homens vestidos com penas que foram associados a deuses gregos 
 Homens e mulheres pardos que não cobriam suas vergonhas 
 
 
 
Explicação: 
A inocência e a ausência de elementos fundamentais que – na perspectiva europeia – balizavam a 
noção de civilização marcaram os primeiros escritos sobre os índios. A despreocupação com a 
nudez foi reiterada diversas vezes na Carta de Pero Vaz de Caminha, indicando que esses homens e 
mulheres andavam nus por lhes faltarem a ideia de vergonha. O mesmo Caminha, assim como 
Vespucci e, mais tarde, Gândavo e Gabriel Soares de Souza ficaram surpresos com o fato dos tupis 
não terem em seu alfabeto as letras F, L e R. 
 
 
 
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3 
 Questão 
 
 
Os índígenas colaboraram com os portugueses no início da colonização, trocando sua mão-de obra 
por artigos de pouco valor para os europeus. A explicação mais correta para essa atitude dos 
indígenas é: 
 
 
eles tinham curiosidade acerca daqueles produtos desconhecidos em sua cultura. 
 
eles eram naturalmente amistosos e desejavam se integrar com os recém chegados ao 
continente. 
 eles tinham uma concepção de valor diferente; o que não tinha valor para os europeus, 
para eles, era útil. 
 
eles eram muito ingênuos e achavam que se colaborassem, não seriam eliminados pelos 
portugueses. 
 eles usaram essa tática de aproximação para, a seguir, atacar os colonos europeus. 
 
 
 
Explicação: 
Quando pensamos no escambo do indígena e do português temos que perceber que cada cultura 
valorizava o que não possuía em seu meio, enquanto a madeira do Pau-Brasil estava disponível 
para o indígena, os objetos de metal e espelhos não estavam e o mesmo pensamento deve ser 
usado para o português, que tinha acesso aos metais e espelhos e deseja a madeira. 
 
 
 
 
4 
 Questão 
 
 
Sobre as tribos indígenas que ocupavam a maior parte do nosso território é correto dizer: 
 
 
Que a maioria ainda apresentava características de sociedades coletoras, não 
tendo assim nenhuma forma de produção ou cultivo. 
 Que a maioria se apresentava como nômade ou semi-nômade. 
 Que a maioria apresentava características e hábitos sedentários. 
 
Que a maioria desconhecia qualquer método agrícola. 
 
Que a maioria praticava apenas caça, pesca e coleta. 
 
 
 
Explicação: 
Como sugerido há pouco, traçar padrões culturais e sociais dos tapuias é uma tarefa muito difícil, 
na medida em que eles não formavam um grupo que se identificava como tal. Estudos recentes 
apontam que os tapuias pertenciam a diferentes troncos linguísticos, ou seja: eles eram os “não-
tupis”, o que significa que eles eram muitas coisas. Um dos povos tapuias mais estudados é o 
aimoré devido à frequente resistência imposta ao aldeamento e catequese portuguesa. 
Pertencentes ao grupo etnográfico jê, os aimorés, também conhecidos como botocudos, habitavam 
o que hoje é o estado do Espírito Santo e o Sul da Bahia. 
Eram seminômades, não praticavam a agricultura e tinham uma vida bélica muito desenvolvida, o 
que só se intensificou com a chegada dos portugueses. A relação entre colonos e aimorés foi tão 
estremecida que, além de protagonizarem uma das mais importantes rebeliões indígenas da 
história brasileira (a Confederação dos Tamoios), os aimorés foram os únicos que estavam 
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excluídos da proteção contra a escravização do gentio, promulgada pela Coroa portuguesa em 
1570. 
 
 
5 
 Questão 
 
 
"A lingua utilizada pelos índios do litoral é uma: difere em certas partes, mas não de maneira que 
deixem de se entender .(...) Carece de três letras, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa que é 
digna de espanto, porque assim não tem Fé, nem Lei, nem Rei e desta maneria vivem 
desordenadamente. (GANDAVO, Pedro de Magalhães. História da Província de Santa Cruz, 1578). 
Utilizando o texto como referência, podemos aferir que: 
I - Os europeus buscavam identificar e associar a cultura indígena à sua. 
II - As diferenças culturais entre portugueses e indígenas eram atribuídas à inferioridade do nativos 
da América. 
III - Os europeus analisavam que a linguagem dos índios do litoral era bastante distinta, variando 
significativamente de uma comunidade para outra. 
IV - O vocabulário da população indígena que vivia no litoral era, segundo o relato, bastante 
diversificado. 
 
 Apenas II está correta. 
 
 
 
 
 
 
 
Explicação: 
O texto expressa uma visão europeia acerca da cultura indígena, mais especificamente sobre os 
aspectos linguísticos. Para o observador, os indígenas que viviam no litoral possuíam uma língua 
bastante similar a ponto de se compreenderem. Além disso, a ausência de fonemas e vocabulários 
denotaria uma significativa inferioridade atribuída aos indígenas. 
 
 
 
6 
 Questão 
 
 
No momento da chegada dos portugueses ao território brasileiro estima-se que haviam cerca de 
3,5 milhões de indígenas. Os Tupis ocupavam o litoral e tinham expulsado outros grupos indígenas 
para o interior. Dessa forma, manter relações de amizade e aliança com o grupo dominante passou 
a ser fundamental para os conquistadores europeus. Contudo, uma das maiores dificuldades e 
estranhamento dos portugueses em relação a organização dos indígenas residia: 
 
 
 Na ausência de uma hierarquia e estratificação social pois até mesmo o chefe da tribo 
caçava, pescava e roçava como os demais membros. 
 
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Explicação: 
Dentre os tupi-guaranis, a sociedade tupinambá acabou tornando-se uma das mais conhecidas, 
graças ao intenso contato com os portugueses durante os séculos XVI e XVII. O historiador Stuart 
Schwartz salientou que os tupinambás viviam em aldeias que possuíam de quatrocentos a 
oitocentos indivíduos. Tais aldeias eram divididas em unidades familiares que viviam em até oito 
malocas. As unidades familiares, por sua vez, estavam estruturadas pelo parentesco familiar e 
obedeciam à divisão sexual do trabalho: grosso modo, aos homens cabia as atividades de caça, 
pesca e de guerra, e às mulheres o cuidado com a agricultura e com a casa. 
A agricultura era uma prática que diferenciava os tupinambás dos demais povos tupi-guaranis. Para 
preparar o solo para a semeadura, os tupinambás desenvolveram uma técnica que rapidamente foi 
incorporada pelos colonos portugueses: a coivara . 
A divisão que existia era a divisão sexual, não uma hierarquização da sociedade. 
 
 
 
 
 
7 
 Questão 
 
 
Segundo Caminha os índios não tinham religião, sobre isso podemos afirmar que: 
 
 ele estava errado, os índios eram politeístas e suas religiões tinham alguns aspectos 
xamãnicos. 
 
 
 
 
 
 
 
Explicação: 
Está questão está associada ao etnocentrismo europeu, em que observamos o mundo através de 
nossa própria cultura, logo, não sendo católico ou não tendo uma religião estruturada como a 
católica, a religião indígena não era vista como religião. 
 
 
 
 
8 
 Questão 
 
 
Os aldeamentos jesuíticos exerceram um papel fundamental para o sucesso da catequese, estando 
os índios reunidos em um só local era possível exercer uma influência diária sobre eles. A respeito 
da catequese podemos afirmar: 
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foi exercida pela Ordem Jesuíta e tinha como objetivo a conversão dos índios ao 
catolicismo; 
 
 
 
 foi exercida pela Ordem Jesuíta e tinha como objetivo a conversão dos índios ao 
catolicismo e sua transformação em súditos do rei português; 
 
 
 
Explicação: 
As constatações apontadas na tela anterior serviram como norte para a atuação dos religiosos 
europeus. Se por um lado a Coroa portuguesa só passou a se importar efetivamente com sua 
colônia americana a partir de 1530, desde os primeiros anos de contato diversos religiosos, 
sobretudo os jesuítas, iniciaram um intenso trabalho com os grupos indígenas que ficou conhecido 
como catequese. Num primeiro momento, os jesuítas visitavam as aldeias a fim de conhecer um 
pouco mais a cultura, hábitos e língua dos índios, aproveitando a oportunidade para fazer 
pregações e alguns batismos. 
Feito o contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, 
propriamente dita, dos índios. Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em 
aldeamentos. O objetivo principal era incutir nesses índios valores e práticas europeias. Desse 
modo, os índios aldeados além de batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos 
católicos, além de ler e escrever. 
Segundo os jesuítas, o aldeamento era fundamental, pois apenas essa estrutura permitia que os 
índios, de fato, tivessem um canto sistemático com os preceitos cristãos. O padre Manoel da 
Nóbrega foi um dos que defendeu abertamente os aldeamentos, pois, segundo ele os índios eram 
tão instáveis que, com a mesma facilidade que eram convertidos, logo voltavam para “sua rudeza e 
bestialidade”. (Padre Manoel da Nóbrega). Para facilitar a aprendizagem, muitos jesuítas 
recorreram às encenações teatrais, o que deu origem a um dos primeiro gêneros literários do 
Brasil. 
 
 
As capitanias hereditárias 
foram criadas objetivando a 
defesa do território e a 
colonização . Acabaram 
fracassando, isto porque: 
 
 
a Espanha e Holanda partilharam as terras portuguesas no território brasileiro . 
 houve a ausência de interesse por parte dos donatários e a descentralização administrativa. 
 
em Portugal não existiam donatários com recursos suficientes para a exploração de áreas tão 
pequenas recebidas. 
 a Reforma Protestante criou um sistema de exploração do Novo Mundo que impediu a ação 
portuguesa na exploração colonial. 
 
 
a Igreja católica proibiu a migração de povos europeus, não portugueses , o que provocou a 
falta de mão de obra na colônia. 
 
 
 
Explicação: 
 As principais razões para esse resultado negativo foram a grande distância entre as capitanias e a metrópole; 
a grande área das capitanias, pois existiam algumas com mais de 400.000 km2; o desinteresse de vários 
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donatários, que por não possuírem recursos suficientes, nem chegaram a tomar posse de suas terras, bem 
como a falta de recursos que garantissem investimentos e o desenvolvimento colonizador. 
 
 
 
Apesar da lei de 1570 proibir a escravização indígena, fora das principais colônias de produção de 
açúcar, em que o governo controlava mais, nas demais províncias a escravização: 
 
 Acabou, pois os proprietários obedeceram a lei 
 
Se manteve em altos índices na região das Minas Gerais por conta da exploração de ouro 
e Prata. 
 
Foi reduzida, uma vez que o governo lentamente foi aumentando a fiscalização 
 Se manteve em altos índices, como vemos, por exemplo, em São Paulo e Maranhão 
 
Foi reduzida pois o discurso cristão proibia de escravizar os indígenas, sendo todos os 
antigos cativos enviados para as missões para serem salvos. 
 
 
 
Explicação: 
No caso das capitanias do Sul, é possível afirmar que a Lei de Liberdade do Gentio (sancionada em 
1570) foi letra morta. De acordo com Monteiro, entre os séculos XVI e XVIII era cada vez mais 
frequente o número de expedições que assaltavam aldeias indígenas transformando seus 
habitantes em braços para o “serviço obrigatório” (MONTEIRO: 1994, 57). Isso porque, 
diferentemente do que ocorria na região açucareira da colônia, os paulistas não se inseriram no 
circuito comercial Atlântico, procurando eles mesmos os braços que iriam trabalhar em suas 
lavouras. Ao invés de se lançarem para o mar, os paulistas se embrenharam sertão adentro. 
 
 
 
 
3 
 Questão 
 
 
Sobre a escravidão indígena sabemos que: 
 
 impediu a implantação e o desenvolvimento da lavoura açucareira na colônia, mecanismo 
essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole; 
 tornou possível a implantação e o desenvolvimento da lavoura açucareira na colônia, 
mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole; 
 
tornou possível a implantação e o desenvolvimento da lavoura cafeeira na colônia, 
mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole; 
 
impediu a implantação e o desenvolvimento da miscigenação na colônia, mecanismo 
essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole. 
 
tornou possível a implantação e o desenvolvimento da miscigenação na colônia, 
mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole. 
 
 
 
Explicação: 
Nos primeiros anos da produção, os diferentes grupos indígenas compuseram parte significativa da 
mão-de-obra escrava dos engenhos açucareiros. Na realidade, o intervalo entre os anos de 1540 e 
1570 marcou o apogeu da escravização indígena nesses engenhos 
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4 
 Questão 
 
 
No sul do país o processo de colonização foi mais tardio e demorado porque não existiam atrativos 
como a terra propícia ao cultivo da cana (na região Nordeste) ou o ouro e metais preciosos(na 
região das Minas Gerais). Em virtude disso, houve a opção prioritária pela seguinte forma de 
trabalho: 
 
 mão-de-obra livre assalariada. 
 mão-de-obra escrava indígena. 
 
mão-de-obra de cultivo familiar. 
 
mão-de-obra escrava africana. 
 
mão-de-obra livre sob regime de parceria 
 
 
 
Explicação: 
As colônias do sul do Brasil não eram tão atraentes para os portugueses. Por conta disso, o tráfico 
negreiro foi pouco expressivo e os habitantes da região optaram por utilizar os nativos praticando o 
apresamento constante. Esta situação gerou, inclusive, conflitos com os jesuítas da região. 
 
 
 
5 
 Questão 
 
 
Monteiro (1994), em sua obra !Negros da terra", diz que todas as expedições dos bandeirantes 
tinham como características comuns: 
 
 
o estabelecimento de uma relação amigável como todos os índios 
 
nenhuma riqueza mineral e muita sabedoria 
 
contato com colonos de outras regiões e compra de escravos negros. 
 
conseguiam muitos metais preciosos e retorno rápido para São Paulo 
 voltavam com muitos cativos e sem nenhuma riqueza mineral 
 
 
 
Explicação: 
De acordo com Monteiro, entre os séculos XVI e XVIII era cada vez mais frequente o número de 
expedições que assaltavam aldeias indígenas transformando seus habitantes em braços para o 
“serviço obrigatório” (MONTEIRO: 1994, 57). Isso porque, diferentemente do que ocorria na região 
açucareira da colônia, os paulistas não se inseriram no circuito comercial Atlântico, procurando eles 
mesmos os braços que iriam trabalhar em suas lavouras. Ao invés de se lançarem para o mar, os 
paulistas se embrenharam sertão adentro. 
 
 
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6 
 Questão 
 
 
(UNAERP-SP) Em 1534, o governo português concluiu que a única forma de ocupação do Brasil 
seria através da colonização. Era necessário colonizar, simultaneamente, todo o extenso território 
brasileiro. Essa colonização dirigida pelo governo português se deu através da: 
 
 
E) criação e distribuição das sesmarias. 
 
A) criação da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil. 
 B) criação do sistema de governo-geral e câmaras municipais. 
 C) criação das capitanias hereditárias. 
 
D) montagem do sistema colonial. 
 
 
 
Explicação: 
A coroa portuguesa buscou a colonização inicialmente através das chamadas capitanias 
hereditárias. O Brasil foi fatiado em extensas faixas de território que deveriam ser povoadas e 
administradas pelos donatários numa empreitada particular. Este modelo não foi bem sucedido e a 
coroa precisou modificar a estratégia de colonização. 
 
 
 
7 
 Questão 
 
 
O Termo "negros da terra" empregado na documentação oficial do seculo XVII fazia referência: 
 
 Aos negros da Nigéria 
 
Aos negros advindos da África subsaariana. 
 Aos índios 
 
Aos aborígines australianos 
 
aos muçulmanos 
 
 
Explicação: 
Essa era a forma como o português chamava o índio escravizado. 
 
 
 
 
8 
 Questão 
 
 
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A escravidão indígena adotada no início da colonização do Brasil foi progressivamente abandonada 
e substituída pela africana entre outros motivos, devido: 
 
 
à bem-sucedida campanha dos jesuítas em favor dos índios. 
 
à completa incapacidade dos índios para o trabalho. 
 
ao desejo manifestado pelos negros de emigrarem para o Brasil em busca de trabalho. 
 aos grandes lucros proporcionados pelo tráfico negreiro aos capitais particulares e à 
Coroa. 
 
ao constante empenho do papado na defesa dos índios contra os colonos. 
 
 
Explicação: 
O aluno deverá demonstrar conhecimento do fato que o comércio africano beneficiava os 
mercadores portugueses, gerando muito lucro para a metropole. 
 
 
 
Sobre a rota de tráfico negreiro para o Brasil podemos fazer as assertivas abaixo, EXCETO: 
 
 
 
Nesses locais eles recebiam uma alimentação especial para recuperar suas forças o mais rápido 
possível. 
 
Os negros vinham em boas condições , alimentados, para serem vendidos rápido. Mas apesar 
disso muitos morriam de banzo, saudade de casa. 
 
 
Assim que estivessem mais fortes, eram levados para os mercados onde seriam comprados. A 
partir de então, o destino desses africanos estava atrelado a de seu senhor e, em muitos casos, 
eles tinham que continuar a viagem, só que agora pelo interior do Brasil. 
 
 
Após a longa travessia, quando finalmente desembarcavam nos portos da América portuguesa, 
a situação de boa parte dos africanos era péssima. 
 
 
Os africanos mais fragilizados, principalmente aqueles que haviam contraído escorbuto, 
passavam por um processo de quarentena em galpões localizados na região portuária. 
 
 
 
Explicação: 
Sabe-se que a escravidão e as condições do tráfico negreiro foram extremamente desumanos e 
insalubres. Não viam os africanos como sujeitos, mas como objetos, por isso nessa relação os objetos 
devem estar fortes para que sejam vendidos. Logo, eles ficavam em quarentena para melhorar, se 
recuperarem para que fossem vendidos enquanto produto, represnetando uma grande lucratividade. 
 
 
 
 
2. 
 
 
O tráfico negreiro foi uma realidade no Brasil durante três séculos e meio. Sobre essa atividade é correto 
afirmar que: 
 
I - Era extremamente lucrativo embora muito africanos morressem ao longo da viagem. 
II - Os africanos eram transportados em condições insalubres nos tumbeiros. 
III - A partir do século XVIII houve maior humanização no transporte dos africanos. 
 
 
apenas I e II estão corretas 
 
 
apenas II está correta 
 
 
apenas I e III estão corretas 
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apenas III está correta 
 
 
apenas I está correta 
 
 
 
Explicação: 
O tráfico negreiro além de muito lucrativo teve a desumanização durante todo o seu período, por isso 
que não havia preocupação coms eu transporte, muito menso d eperceber os africanos como humanos, 
ams sim como objetos que favoreceriam o lucro. 
 
 
 
3. 
 
 
Os portugueses, no início da colonização, utilizaram quase que exclusivamente a mão de obra índígena. 
Essa postura vai ser mudada ainda no século XVI, com a introdução do escravo de origem africana nas 
plantações de cana-de açucar. Em relação à escravidão indígena é correto afirmar que: 
 
 
foi diminuindo nas áreas voltadas para a exportação, mas continuou maciça em áreas ligadas à 
produção interna 
 
 
foi diminuindo em virtude de sua pouca rentabilidade no trabralho, ou seja, inaptidão para a 
atividade laborativa. 
 
 
foi aumentando nas áreas de lavoura a partir do século XVIII quando precisavam dos africanos 
para a exploração do ouro. 
 
foi aumentando na mesma proporção que o tráfico negreiro embora fosse menos lucrativa que 
essa atividade. 
 
 
foi declinando com o passar dos tempos até ser completamente erradicada já no início do século 
XVII. 
 
 
 
Explicação: 
Os indígenas sabiam lidar com "desbravamento" terrotorial o que foi muito útil e foram parte essencial 
das missões jesuíticas e para a subsistência da colônia. Desse modo, ao analisar o início da produção 
açucareira, Stuart Schwartz chamou atenção para um fenômeno pouco estudado: o uso massivo de 
indígenas escravizados nos engenhos. Grande parte desses índios tinha origem tupi, embora alguns 
povos tapuias tenham sido encontrados nos registros. 
A partir do último quartel do século XVI, a escravidão indígena passou a ser, em parte, substituída pelos 
africanos escravizados. 
Tal substituição tinha duas razões principais: 
 
Se estabelecermos uma comparação do modelo de escravidão indígena e africana no século XVI no Brasil 
podemos afirmar que eram:A indígena era mais branda que a africana 
 
 
Muito diferentes 
 
 
No século XVI não há escravidão negra no Brasil 
 
 
A africana era mais branda que a dos índigenas 
 
Semelhantes 
 
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Explicação: 
O objetivo era o mesmo: produção alimentando o pacto colonial. A substituição da mão de obra foi aos 
poucos. 
A partir do último quartel do século XVI, a escravidão indígena passou a ser, em parte, substituída pelos 
africanos escravizados. 
Tal substituição tinha duas razões principais: 
 
 
A escravidão dos africanos foi um ótimo empreendimento para mercadores europeus. Acerca do tráfico 
negreiro é correto afirmar que: 
I - Foi justificada pela Igreja Católica que defendia os indígenas desta prática. 
II - Foi combatida pela Igreja Católica que atacava os traficantes de escravos de forma sistemática. 
III - Foi justificada alegando que os indígenas eram preguiçosos, ou seja, não prestavam para o trabalho. 
 
 
 
Apenas III está correta. 
 
Apenas I e II estão corretas. 
 
Apenas I e III estão corretas. 
 
 
Apenas I está correta. 
 
 
Apenas II está correta. 
 
 
 
Explicação: 
O lucro com o tráfico de escravos ficava com a metrópole através de seus comerciantes, o que não 
ocorria com o tráfico indígena. A justificativa ideológica foi dada pela Igreja Católica que entendia que os 
indígenas deveriam ser isentos da prática ao contrário dos africanos. Além disso, era comum alegar que 
os indígenas eram preguiçosos e não poderiam ser usados para o trabalho. 
 
 
 
 
6. 
 
O navio negreiro ou tumbeiro foi o tipo de cargueiro usado para trazer mais de 11 milhões de 
africanos para serem escravizados na América. Em caravelas ou barcos a vapor, europeus, 
americanos e até mesmo negros se metiam no infame comércio. Os traficados eram, na maioria, meninos 
e jovens de 8 a 25 anos. Isso mudou nos últimos anos do tráfico. Tudo quanto se podia trazer foi trazido: 
o manco, o cego, o surdo, tudo; príncipes, chefes religiosos, mulheres com bebês e mulheres grávidas, 
disse o ex-traficante Joseph Cliffer, em depoimento ao Parlamento Britânico, em 1840." O texto acima 
aborda a questão da situação dos escravos na viagem. Com relação à sua vida no cativeiro, é correto 
afirmar que: 
I - Os escravos possuíam uma enorme possibilidade de conseguir a liberdade depois de chegar ao Brasil; 
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II - A vida no cativeiro era bem insalubre e a expectativa de sobrevivência baixa. 
III - A jornada de trabalho nas lavouras era extenuante. 
 
 
 
Apenas III está correta. 
 
Apenas II e III estão corretas. 
 
 
Todas estão corretas. 
 
 
Apenas I e II estão corretas. 
 
 
Apenas I e III estão corretas. 
 
 
 
Explicação: 
As condições de vida dos africanos após sua chegada eram bem difíceis. com alimentação precária e 
jornada de trabalho exaustiva; isso sem contar os castigos corporais. As possibilidades de conseguir a 
liberdade eram mínimas, aumentando um pouco nas regiões de mineração. A concessão da carta de 
alforria, contudo, era exceção, não regra. 
 
 
 
7. 
 
 
Trabalho escravo ou escravidão por dívida é uma forma de escravidão que consiste na privação da 
liberdade de uma pessoa (ou grupo), que fica obrigada a trabalhar para pagar uma dívida que o 
empregador alega ter sido contraída no momento da contratação. Essa forma de escravidão já existia no 
Brasil, quando era preponderante a escravidão de negros africanos que os transformava legalmente em 
propriedade dos seus senhores. As leis abolicionistas não se referiram à escravidão por dívida. Na 
atualidade, pelo artigo 149 do Código Penal Brasileiro, o conceito de redução de pessoas à condição de 
escravos foi ampliado de modo a incluir também os casos de situação degradante e de jornadas de 
trabalho excessivas. (Adaptado de Neide Estergi. A luta contra o trabalho escravo, 2007.) 
Com base no texto, considere as afirmações abaixo: 
I. O escravo africano era propriedade de seus senhores no período anterior à Abolição. 
II. O trabalho escravo foi extinto, em todas as suas formas, com a Lei Áurea. 
III. A escravidão de negros africanos não é a única modalidade de trabalho escravo na história do Brasil. 
IV. A privação da liberdade de uma pessoa, sob a alegação de dívida contraída no momento do contrato 
de trabalho, não é uma modalidade de escravidão. 
V. As jornadas excessivas e a situação degradante de trabalho são consideradas formas de escravidão 
pela legislação brasileira atual. 
São corretas apenas as afirmações: 
 
 
Apenas III e V 
 
Apenas I, III e V 
 
 
Apenas I, II e III 
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Apenas I e II 
 
 
Apenas IV e V 
 
 
 
Explicação: 
A relação coma escravidão do Brasil é um processo que não teve sua extinção assim que houve a 
abolição, e sempre teve como características o trabalho excessivo e uma relação de sujeito e objeto. 
Dessa forma sabe-se que além dos escravos serem os braços e pés dos senhores, temos uma relação 
direta com a lucrativiadde com o trabalho escravo. 
Portanto, utiliza-se de quetsões como a dívida adquirida para privar o escravo de sua liberdade. 
E como sabem,os havia dois tipos d emão de obra escrava: indígenas e africanos. 
Graças à preferência senhorial, 60% dos escravos eram homens adultos e jovens. 
Tendo que se adaptar às condições de trabalho impostas pelos colonos, os índios escravizados deveriam 
realizar o cultivo extensivo da cana e depois processar seu caldo a fim de obter o açúcar. 
A partir do último quartel do século XVI, a escravidão indígena passou a ser, em parte, substituída pelos 
africanos escravizados. 
 
 
 
8. 
 
 
Sobre a substituição da mão-de-obra escrava indígena pela africana é correto afirmar que: 
 
 
Se deu pelo fato dos índios apresentarem menos vigor físico que os povos africanos. 
 
 
Se deu devido exclusivamente à proteção que dos jesuítas sobre os índios. 
 
 
Aconteceu devido à demonstração pelos povos africanos de menor resistência ao sistema 
escravista. 
 
 
Foi uma substituição plena ou seja, todos os índios foram libertos ao momento da chegada dos 
escravos negros. 
 
Que elas conviveram durante muito tempo juntas, existindo casos relatados até o século XIX. 
 
 
 
Explicação: 
Tal convivência foi um fato que permitiu a aculturação do país. Enquanto tais etnias 
comungavam, determinados valores foram definidos entre os mesmo o hibridismo cultural. Entretanto a 
substituição existitu, mas foi aos poucos, não deixou de existir a mão de obra indígena.Logo, não houve 
a proteção pelos jesuítas e nem a sua soltura logo que inciiou-s eo período colonial, quando há a 
organização da administração da colonia seja pela scapitanias hereditária ou pelo governo geral. Muito 
menos uma substituição pela de uma mão de obra escrava uindígena pela a africana. 
Os movimentos de resistência africana à escravidão foram constantes ao longo da história brasileira. Acerca 
deles podemos afirmar que: 
I - Oscilavam entre movimentos ativos como fuga, assassinatos e passivos, negligência com o trabalho. 
II - Foram mais intensos a partir do século XX, com a ascensão do Abolicionismo. 
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III - Não auxiliaram em nada os escravos no tange a melhorias de suas condições de trabalho. 
 
 
Todas estão corretas. 
 
 
Apenas II está correta. 
 
 
Apenas III está correta. 
 
 
Apenas I e II estão corretas. 
 
Apenas I está correta. 
 
 
 
Explicação: 
Em relação aos movimentos de resistência dos escravos de origemafricana no Brasil podemos observar 
que variavam entre atos concretos, ou seja, fugas, assassinatos de feitores, formação de quilombos ou 
de resistência passiva, negligência no trabalho, boicote das atividades. Estes movimentos foram 
fundamentais para mudar a realidade da escravidão ao longo dos séculos. O Abolicismo foi importante 
para intensificar estas práticas e data do século XIX. Desta forma, apenas a opção I está correta. 
 
 
 
2. 
 
 
O filme Cafundó (2004) de Paulo Betti e Clóvis Bueno é baseado em fatos reais e trata sobre uma 
experiência de sincretismo religioso desenvolvida em Sorocaba, estado de São Paulo, durante o século 
XIX. Cafundó é inspirado em um personagem real saído das senzalas do século XIX. Um tropeiro, ex-
escravo, deslumbrado com o mundo em transformação e desesperado para viver nele. Este choque leva-
o ao fundo do poço. Derrotado, ele se abandona nos braços da inspiração, alucina-se, ilumina-se, é capaz 
de ver Deus. Uma visão em que se misturam a magia de suas raízes negras com a glória da civilização 
judaico-cristã. Sua missão é ajudar o próximo. Ele se crê capaz de curar, e acaba curando. O triunfo da 
loucura da fé. Sua morte, nos anos 40, transforma-o numa das lendas que formou a alma brasileira e, até 
hoje, nas lojas de produtos religiosos, encontramos sua imagem, O Preto Velho João de Camargo. 
Sobre o sincretismo religioso, qual das afirmativas abaixo está correta: 
 
 
 
Com o sincretismo religioso os colonizadores obrigavam indígenas e negros a se converterem ao 
catolicismo. 
 
 
No sincretismo religioso existe o abandono total das práticas religiosas e culturais natais das 
populações escravas e indígenas. 
 
No processo de sincretismo religioso ocorre a introdução de elementos das culturas indígena e 
negra na religião oficial católica. Assim proibidos de praticar sua própria religião abertamente, 
os escravos mesclavam sua religião com o catolicismo. 
 
 
Por conta do sincretismo religioso os escravos se recusavam a passar pela catequese. 
 
O sincretismo religioso significa manter plenamente puras suas religiões. 
 
 
 
Explicação: 
O sincretismo religioso consiste na introdução de elementos das culturas indígena e negra na religião oficial 
católica, uma vez que eram proibidos de praticar sua própria religião abertamente, mesclavam-na com o 
catolicismo. 
 
 
 
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3. 
 
 
A religião foi utilizada pelas populações nativas e afrodescendentes como forma de resistência ao 
domínio colonial. O termo utilizado para identificar a mescla de elementos da religião católica com 
aquelas praticadas pelas populações oprimidas é: 
 
 
 
Absorção. 
 
Sincretismo. 
 
 
Socialização. 
 
 
Aculturação. 
 
 
Aculturamento. 
 
 
 
Explicação: 
As populações nativas e afrodescendentes buscaram manter sua cultura através de um processo 
denominado de sincretismo. 
 
 
 
4. 
 
 
"Convém lembrar que, no imaginário e na expressão artística afro-brasileira, os orixás costumam ser 
caracterizados com atributos de santos católicos, quase todos brancos, como por exemplo o guerreiro 
romano, pelo qual Ogum é representado em muitos candomblés. Vários outros orixás são também 
caracterizados assim. Além disso o calendário da maior parte dos cultos afro- -brasileiros, como não 
podia ter sido diferente, é construído basicamente em cima do calendário ocidental cristão." 
O texto menciona a questão do sincretismo utilizado de forma sistemática pelos nativos e afrodescentes 
ao longo do período colonial. Relacionando o texto e seu conhecimento prévio podemos aferir que: 
I - O sincretismo foi uma forma de resistência cultural utilizada pelas populações oprimidas. 
II - Os africanos e afrodescendentes associavam os orixás a santos católicos como forma de "disfraçar" 
suas práticas. 
III - O calendário afrodescendente foi associado ao calendário cristão. 
 
 
Apenas II está correta. 
 
 
Apenas II e III estão corretas. 
 
Apenas I, II e III estão corretas. 
 
 
Apenas I e III estão corretas. 
 
 
Apenas I está correta. 
 
 
 
Explicação: 
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O sincretismo foi uma forma das populações indígenas e africanas ou afrodescendentes resistirem à 
assimilação cultural exercida pelos portugueses. Eles associavam os orixás aos santos católicos como 
forma de camuflar suas práticas e evitar a perseguição. Além disso, preservavam parte de sua cultura. 
 
 
 
5. 
 
 
Os africanos possuíam uma forma de religiosidade bastante distinta da imposta pelos colonos europeus. 
Para preservar alguns elementos dessa religiosidade eles empregaram uma forma de "camuflá-la" 
denominada: 
 
 
 
aderentismo. 
 
conversionismo. 
 
 
mutualismo 
 
 
hibridismo 
 
sincretismo 
 
 
 
Explicação: 
O Brasil colonial foi palco de umas séries de conflitos pelo modo como os portugueses 
ocuparam as nossas terras, e em contato com povos tão diferentes em uma terra que 
não era nativa de qualquer um dos envolvidos acaba por dar origem a um movimento de 
adaptação cultural complexo. 
Com relação aos negros, ficou claro que entenderam que precisam camuflar, isto é, 
escondendo os seus cultos dentro da religião católica, gerando uma nova religião, dessa 
forma ficava preservada a sua ideologia para que não fosse cruelmente reprimida pela 
política obrigatória da religião católica e de alguma maneira. Concluindo essa saída foi 
estratégica, para despistar a sua associação com as divindades africanas às santidades 
europeias. Sendo também uma forma de RESISTÊNCIA. 
É dessa forma que se justifica a resposta da questão, pois, foi graça ao SINCRETISMO 
que os negros puderam manter características típicas de suas doutrinas-base, sejam 
rituais, superstições, processos, ideologias e etc. 
 
 
 
6. 
 
 
De modo geral, a escravidão nunca se estabeleceu sem ter a resistência do grupo subjugado. No caso do 
negro africano é possível identificar as seguintes formas de resistências: 
 
 
 
partidária, religiosa e quilombos 
 
religiosa, voluntária, individual 
 
 
quilombos, jurídica, banzo 
 
banzo, quilombos e religiosa 
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jurídica, religiosa e quilombos 
 
 
 
Explicação: 
 
Banzo 
Estado de depressão profunda que pode levar à morte. 
 
 
Quilombos 
Em muitos casos, as fugas coletivas acabam transformando-se em uma outra forma de resistência à 
escravidão: os quilombos também conhecidos como mocambos – comunidades formadas por escravos 
fugidos. Nessas comunidades, os escravos refaziam suas vidas a margem cativeiro. Lá, construíam 
famílias, estabeleciam laços de amizade, plantavam, criavam animais e chegavam a comercializar com 
povos indígenas que habitavam as redondezas ou, então, com os vilarejos próximos. 
 
Religiosa 
 
Revolta dos Malês 
Esse movimento, que teve a participação de escravos e libertos africanos de diferentes origens, guarda a 
particularidade de ter comportado um grande número de africanos nagôs na sua organização. Os nagôs 
eram africanos muçulmanos e por isso muitos deles sabiam ler e escrever em uma época em que a 
maioria dos homens brancos e livres não sabia assinar o próprio nome. Após diversos encontros e 
reuniões marcados em becos ou em casas sublocadas da cidade, a revolta foi marcada para o dia 25 de 
janeiro de 1835, dia de Nossa Senhora da Guia. A data foi especialmente escolhida porque as festas 
religiosas permitiam que os escravos pudessem andar com mais facilidade pelas ruas de Salvador, o que 
despistaria as autoridades. No entanto, na noite anterior, a revolta foi delatada para a polícia que 
imediatamente iniciou a buscapelos revoltosos: diversas patrulhas foram colocadas nas ruas e depois de 
algumas buscas os policiais encontraram sessenta africanos reunidos no porão de um sobrado. Pegos de 
surpresa, os africanos tiveram que antecipar o momento da batalha e saíram às ruas chamando os 
demais escravos para a luta. Embora o número de escravos que aderiu à luta tivesse sido alto, as 
autoridades (que estavam preparadas) conseguiram controlar o levante. Depois do reconhecimento dos 
principais líderes ― três escravos e dois libertos, todos africanos ―, os revoltosos receberam diferentes 
punições. Os líderes do movimento foram fuzilados, diversos africanos livres foram deportados para a 
África e a maioria dos escravos foi açoitada em praça pública e depois entregue aos seus senhores. 
Mesmo com um desfecho trágico para seus participantes, o levante dos Malês fez com que as autoridades 
redobrassem sua atenção e o controle sobre a população escrava, sobretudo na província da Bahia. 
 
 
 
7. 
 
 
Tal homem recebia o título de pajé ou de xamã e, graças à sua relação com forças sobrenaturais, ele 
gozava de posição de prestígio entre os seus, o que fazia deles um dos principais inimigos do movimento 
de catequese. Ainda que os missionários tentassem acabar com os poderes (simbólicos e políticos) que 
os pajés tinham, eles não conseguiam pois: 
 
 
A tradição do Pajé dizia que a mensagem dos missionários não era falsa, mas a ressignificação 
para o grupo, gerando sua irritação. 
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O pajé conseguia materializar os espíritos da floresta, criando uma epifania sem igual no mundo 
cristão. 
 
 
Eles eram os guerreiros, então o fato dos brancos utilizarem seus serviços criava uma dúvida na 
divindade cristã. 
 
 
Os missionários tinham como prática assassinar o pajé quando chegasse, criando um 
afastamento dos demais índios. 
 
Existiam um panteão e uma gama de rituais religiosos arraigados na identidade e organização 
dos grupos. 
 
 
 
Explicação: 
Tal homem recebia o título de pajé ou de xamã e, graças à sua relação com forças 
sobrenaturais, ele gozava de posição de prestígio entre os seus, o que fazia deles um dos 
principais inimigos do movimento de catequese. Ainda que os missionários tentassem 
acabar com os poderes (simbólicos e políticos) que os pajés tinham, eles não 
conseguiram desconstruir o panteão e os rituais religiosos de muitas sociedades 
indígenas com as quais entraram em contato. 
 
 
 
8. 
 
 
"Os povos indígenas integrados à administração portuguesa na colônia, como aliados, tornaram-se índios 
aldeados e, como súditos cristãos do Rei, passaram a desempenhar diferentes papéis na nova sociedade 
em formação. Pouco valorizados em nossa historiografia, cuja perspectiva assimilacionista apresenta sua 
trajetória como um processo de perdas culturais contínuas, é surpreendente encontrá-los no século XIX, 
afirmando sua identadidade (...)" 
(ALMEIDA, Maria Regina Celestino.Os índios aldeados. Revista Tempo, p.51.) 
 
Segundo seus estudos, qual seria a melhor interpretação para a passagem acima: 
 
 
 
os índios assimilados foram determinantes para o sucesso da dominação colonial no Brasil 
porque atacavam seus iguais. 
 
 
os índios assimilados pela administração portuguesa foram continuamente atacados pelos seus 
iguais. 
 
os índios integrados à administração portuguesa nunca foram interpretados pela historiografia 
como aculturados. 
 
 
os índios assimilados foram de pouca utilidade no empreendimento colonial português porque 
atacavam seus iguais o que gerava revolta por parte da população. 
 
os índios integrados à administração portuguesa foram interpretados pela historiografia 
tradicional como assimilados e sempre foram subestimados. 
 
 
 
Explicação: 
A historiografia tradicional brasileira sempre negligenciou e subestimou os indígenas integrados à 
administração portuguesa visto que eram considerados como assimilados e, por conta disso, "índios" que 
não preservaram e guardaram suas raízes.

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