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Por favor, curta e baixe este material. Vai ajudar bastante. Obrigado. Por favor, curta e baixe este material. Vai ajudar bastante. Obrigado. "Não se pode contar nem compreender a multidão de bárbaro gentio que a natureza semeou por toda esta terra do Brasil. (...) Deus permitiu que fossem contrários uns dos outros, e que houvesse entre eles grandes ódios e discórdias, porque se assim não fosse os portugueses não poderiam viver na terra nem seria possível conquistar tanta gente. Quando os portugueses começaram a povoar a terra, havia muitos deste índios pela costa junto das Capitanias. Porque os índios se levantaram contra os portugueses, os governadores e capitães os destruíram pouco a pouco, e mataram muitos deles. Outros fugiram para o sertão, e assim ficou a costa despovoada de gentio ao longo das capitanias." (Pero de Magalhães Gandavo. "Tratado da Terra do Brasil". São Paulo: Obelisco, 1964) O relato de Gandavo sobre os índios e as suas relações com os portugueses no Brasil é do século XVI. Sobre essas relações é correto afirmar que I. os portugueses e os índios praticaram genocídio, uns em relação aos outros; II. a empresa colonizadora portuguesa teve, também, um caráter militar; III. os índios resistiram ao domínio português; IV. os índios não defenderam as suas terras situadas no litoral. Estão corretas: I, II, III e IV. III e IV, somente. I, II e IV, somente. II e III, somente. I e IV, somente. Explicação: Pelo contexto da conquista do território e pelo conhecimento acumulado do aluno, podemos perceber que a dominação territórial de Portugal na Colônia teve características militares e também queriam escravizar os indígenas, tanto que possuímos o exemplo da Confederação dos Tamoios como uma forma de resistência indígena. 2 Questão Segundo Pero Vaz de Caminha ao invés de acharem ouro e prata que sonharam nas américas acabaram por encontrar: Homens e mulheres brancas, mas queimadas de sol e que andavam com pequenas tangas. Homens e mulheres negras que viviam na Idade da Pedra Lascada Homens com armas poderosas o que gerou dificuldades em dominar o território Homens vestidos com penas que foram associados a deuses gregos Homens e mulheres pardos que não cobriam suas vergonhas Explicação: A inocência e a ausência de elementos fundamentais que – na perspectiva europeia – balizavam a noção de civilização marcaram os primeiros escritos sobre os índios. A despreocupação com a nudez foi reiterada diversas vezes na Carta de Pero Vaz de Caminha, indicando que esses homens e mulheres andavam nus por lhes faltarem a ideia de vergonha. O mesmo Caminha, assim como Vespucci e, mais tarde, Gândavo e Gabriel Soares de Souza ficaram surpresos com o fato dos tupis não terem em seu alfabeto as letras F, L e R. Por favor, curta e baixe este material. Vai ajudar bastante. Obrigado. Por favor, curta e baixe este material. Vai ajudar bastante. Obrigado. 3 Questão Os índígenas colaboraram com os portugueses no início da colonização, trocando sua mão-de obra por artigos de pouco valor para os europeus. A explicação mais correta para essa atitude dos indígenas é: eles tinham curiosidade acerca daqueles produtos desconhecidos em sua cultura. eles eram naturalmente amistosos e desejavam se integrar com os recém chegados ao continente. eles tinham uma concepção de valor diferente; o que não tinha valor para os europeus, para eles, era útil. eles eram muito ingênuos e achavam que se colaborassem, não seriam eliminados pelos portugueses. eles usaram essa tática de aproximação para, a seguir, atacar os colonos europeus. Explicação: Quando pensamos no escambo do indígena e do português temos que perceber que cada cultura valorizava o que não possuía em seu meio, enquanto a madeira do Pau-Brasil estava disponível para o indígena, os objetos de metal e espelhos não estavam e o mesmo pensamento deve ser usado para o português, que tinha acesso aos metais e espelhos e deseja a madeira. 4 Questão Sobre as tribos indígenas que ocupavam a maior parte do nosso território é correto dizer: Que a maioria ainda apresentava características de sociedades coletoras, não tendo assim nenhuma forma de produção ou cultivo. Que a maioria se apresentava como nômade ou semi-nômade. Que a maioria apresentava características e hábitos sedentários. Que a maioria desconhecia qualquer método agrícola. Que a maioria praticava apenas caça, pesca e coleta. Explicação: Como sugerido há pouco, traçar padrões culturais e sociais dos tapuias é uma tarefa muito difícil, na medida em que eles não formavam um grupo que se identificava como tal. Estudos recentes apontam que os tapuias pertenciam a diferentes troncos linguísticos, ou seja: eles eram os “não- tupis”, o que significa que eles eram muitas coisas. Um dos povos tapuias mais estudados é o aimoré devido à frequente resistência imposta ao aldeamento e catequese portuguesa. Pertencentes ao grupo etnográfico jê, os aimorés, também conhecidos como botocudos, habitavam o que hoje é o estado do Espírito Santo e o Sul da Bahia. Eram seminômades, não praticavam a agricultura e tinham uma vida bélica muito desenvolvida, o que só se intensificou com a chegada dos portugueses. A relação entre colonos e aimorés foi tão estremecida que, além de protagonizarem uma das mais importantes rebeliões indígenas da história brasileira (a Confederação dos Tamoios), os aimorés foram os únicos que estavam Por favor, curta e baixe este material. Vai ajudar bastante. Obrigado. Por favor, curta e baixe este material. Vai ajudar bastante. Obrigado. excluídos da proteção contra a escravização do gentio, promulgada pela Coroa portuguesa em 1570. 5 Questão "A lingua utilizada pelos índios do litoral é uma: difere em certas partes, mas não de maneira que deixem de se entender .(...) Carece de três letras, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa que é digna de espanto, porque assim não tem Fé, nem Lei, nem Rei e desta maneria vivem desordenadamente. (GANDAVO, Pedro de Magalhães. História da Província de Santa Cruz, 1578). Utilizando o texto como referência, podemos aferir que: I - Os europeus buscavam identificar e associar a cultura indígena à sua. II - As diferenças culturais entre portugueses e indígenas eram atribuídas à inferioridade do nativos da América. III - Os europeus analisavam que a linguagem dos índios do litoral era bastante distinta, variando significativamente de uma comunidade para outra. IV - O vocabulário da população indígena que vivia no litoral era, segundo o relato, bastante diversificado. Apenas II está correta. Explicação: O texto expressa uma visão europeia acerca da cultura indígena, mais especificamente sobre os aspectos linguísticos. Para o observador, os indígenas que viviam no litoral possuíam uma língua bastante similar a ponto de se compreenderem. Além disso, a ausência de fonemas e vocabulários denotaria uma significativa inferioridade atribuída aos indígenas. 6 Questão No momento da chegada dos portugueses ao território brasileiro estima-se que haviam cerca de 3,5 milhões de indígenas. Os Tupis ocupavam o litoral e tinham expulsado outros grupos indígenas para o interior. Dessa forma, manter relações de amizade e aliança com o grupo dominante passou a ser fundamental para os conquistadores europeus. Contudo, uma das maiores dificuldades e estranhamento dos portugueses em relação a organização dos indígenas residia: Na ausência de uma hierarquia e estratificação social pois até mesmo o chefe da tribo caçava, pescava e roçava como os demais membros. Por favor, curta e baixe este material. Vai ajudar bastante. Obrigado. Por favor, curta e baixe este material.Vai ajudar bastante. Obrigado. Explicação: Dentre os tupi-guaranis, a sociedade tupinambá acabou tornando-se uma das mais conhecidas, graças ao intenso contato com os portugueses durante os séculos XVI e XVII. O historiador Stuart Schwartz salientou que os tupinambás viviam em aldeias que possuíam de quatrocentos a oitocentos indivíduos. Tais aldeias eram divididas em unidades familiares que viviam em até oito malocas. As unidades familiares, por sua vez, estavam estruturadas pelo parentesco familiar e obedeciam à divisão sexual do trabalho: grosso modo, aos homens cabia as atividades de caça, pesca e de guerra, e às mulheres o cuidado com a agricultura e com a casa. A agricultura era uma prática que diferenciava os tupinambás dos demais povos tupi-guaranis. Para preparar o solo para a semeadura, os tupinambás desenvolveram uma técnica que rapidamente foi incorporada pelos colonos portugueses: a coivara . A divisão que existia era a divisão sexual, não uma hierarquização da sociedade. 7 Questão Segundo Caminha os índios não tinham religião, sobre isso podemos afirmar que: ele estava errado, os índios eram politeístas e suas religiões tinham alguns aspectos xamãnicos. Explicação: Está questão está associada ao etnocentrismo europeu, em que observamos o mundo através de nossa própria cultura, logo, não sendo católico ou não tendo uma religião estruturada como a católica, a religião indígena não era vista como religião. 8 Questão Os aldeamentos jesuíticos exerceram um papel fundamental para o sucesso da catequese, estando os índios reunidos em um só local era possível exercer uma influência diária sobre eles. A respeito da catequese podemos afirmar: Por favor, curta e baixe este material. Vai ajudar bastante. Obrigado. Por favor, curta e baixe este material. Vai ajudar bastante. Obrigado. foi exercida pela Ordem Jesuíta e tinha como objetivo a conversão dos índios ao catolicismo; foi exercida pela Ordem Jesuíta e tinha como objetivo a conversão dos índios ao catolicismo e sua transformação em súditos do rei português; Explicação: As constatações apontadas na tela anterior serviram como norte para a atuação dos religiosos europeus. Se por um lado a Coroa portuguesa só passou a se importar efetivamente com sua colônia americana a partir de 1530, desde os primeiros anos de contato diversos religiosos, sobretudo os jesuítas, iniciaram um intenso trabalho com os grupos indígenas que ficou conhecido como catequese. Num primeiro momento, os jesuítas visitavam as aldeias a fim de conhecer um pouco mais a cultura, hábitos e língua dos índios, aproveitando a oportunidade para fazer pregações e alguns batismos. Feito o contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, propriamente dita, dos índios. Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em aldeamentos. O objetivo principal era incutir nesses índios valores e práticas europeias. Desse modo, os índios aldeados além de batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos católicos, além de ler e escrever. Segundo os jesuítas, o aldeamento era fundamental, pois apenas essa estrutura permitia que os índios, de fato, tivessem um canto sistemático com os preceitos cristãos. O padre Manoel da Nóbrega foi um dos que defendeu abertamente os aldeamentos, pois, segundo ele os índios eram tão instáveis que, com a mesma facilidade que eram convertidos, logo voltavam para “sua rudeza e bestialidade”. (Padre Manoel da Nóbrega). Para facilitar a aprendizagem, muitos jesuítas recorreram às encenações teatrais, o que deu origem a um dos primeiro gêneros literários do Brasil. As capitanias hereditárias foram criadas objetivando a defesa do território e a colonização . Acabaram fracassando, isto porque: a Espanha e Holanda partilharam as terras portuguesas no território brasileiro . houve a ausência de interesse por parte dos donatários e a descentralização administrativa. em Portugal não existiam donatários com recursos suficientes para a exploração de áreas tão pequenas recebidas. a Reforma Protestante criou um sistema de exploração do Novo Mundo que impediu a ação portuguesa na exploração colonial. a Igreja católica proibiu a migração de povos europeus, não portugueses , o que provocou a falta de mão de obra na colônia. Explicação: As principais razões para esse resultado negativo foram a grande distância entre as capitanias e a metrópole; a grande área das capitanias, pois existiam algumas com mais de 400.000 km2; o desinteresse de vários Por favor, curta e baixe este material. Vai ajudar bastante. Obrigado. Por favor, curta e baixe este material. Vai ajudar bastante. Obrigado. donatários, que por não possuírem recursos suficientes, nem chegaram a tomar posse de suas terras, bem como a falta de recursos que garantissem investimentos e o desenvolvimento colonizador. Apesar da lei de 1570 proibir a escravização indígena, fora das principais colônias de produção de açúcar, em que o governo controlava mais, nas demais províncias a escravização: Acabou, pois os proprietários obedeceram a lei Se manteve em altos índices na região das Minas Gerais por conta da exploração de ouro e Prata. Foi reduzida, uma vez que o governo lentamente foi aumentando a fiscalização Se manteve em altos índices, como vemos, por exemplo, em São Paulo e Maranhão Foi reduzida pois o discurso cristão proibia de escravizar os indígenas, sendo todos os antigos cativos enviados para as missões para serem salvos. Explicação: No caso das capitanias do Sul, é possível afirmar que a Lei de Liberdade do Gentio (sancionada em 1570) foi letra morta. De acordo com Monteiro, entre os séculos XVI e XVIII era cada vez mais frequente o número de expedições que assaltavam aldeias indígenas transformando seus habitantes em braços para o “serviço obrigatório” (MONTEIRO: 1994, 57). Isso porque, diferentemente do que ocorria na região açucareira da colônia, os paulistas não se inseriram no circuito comercial Atlântico, procurando eles mesmos os braços que iriam trabalhar em suas lavouras. Ao invés de se lançarem para o mar, os paulistas se embrenharam sertão adentro. 3 Questão Sobre a escravidão indígena sabemos que: impediu a implantação e o desenvolvimento da lavoura açucareira na colônia, mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole; tornou possível a implantação e o desenvolvimento da lavoura açucareira na colônia, mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole; tornou possível a implantação e o desenvolvimento da lavoura cafeeira na colônia, mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole; impediu a implantação e o desenvolvimento da miscigenação na colônia, mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole. tornou possível a implantação e o desenvolvimento da miscigenação na colônia, mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole. Explicação: Nos primeiros anos da produção, os diferentes grupos indígenas compuseram parte significativa da mão-de-obra escrava dos engenhos açucareiros. Na realidade, o intervalo entre os anos de 1540 e 1570 marcou o apogeu da escravização indígena nesses engenhos Por favor, curta e baixe este material. Vai ajudar bastante. Obrigado. Por favor, curta e baixe este material. Vai ajudar bastante. Obrigado. 4 Questão No sul do país o processo de colonização foi mais tardio e demorado porque não existiam atrativos como a terra propícia ao cultivo da cana (na região Nordeste) ou o ouro e metais preciosos(na região das Minas Gerais). Em virtude disso, houve a opção prioritária pela seguinte forma de trabalho: mão-de-obra livre assalariada. mão-de-obra escrava indígena. mão-de-obra de cultivo familiar. mão-de-obra escrava africana. mão-de-obra livre sob regime de parceria Explicação: As colônias do sul do Brasil não eram tão atraentes para os portugueses. Por conta disso, o tráfico negreiro foi pouco expressivo e os habitantes da região optaram por utilizar os nativos praticando o apresamento constante. Esta situação gerou, inclusive, conflitos com os jesuítas da região. 5 Questão Monteiro (1994), em sua obra !Negros da terra", diz que todas as expedições dos bandeirantes tinham como características comuns: o estabelecimento de uma relação amigável como todos os índios nenhuma riqueza mineral e muita sabedoria contato com colonos de outras regiões e compra de escravos negros. conseguiam muitos metais preciosos e retorno rápido para São Paulo voltavam com muitos cativos e sem nenhuma riqueza mineral Explicação: De acordo com Monteiro, entre os séculos XVI e XVIII era cada vez mais frequente o número de expedições que assaltavam aldeias indígenas transformando seus habitantes em braços para o “serviço obrigatório” (MONTEIRO: 1994, 57). Isso porque, diferentemente do que ocorria na região açucareira da colônia, os paulistas não se inseriram no circuito comercial Atlântico, procurando eles mesmos os braços que iriam trabalhar em suas lavouras. Ao invés de se lançarem para o mar, os paulistas se embrenharam sertão adentro. Por favor, curta e baixe este material. Vai ajudar bastante. Obrigado. Por favor, curta e baixe este material. Vai ajudar bastante. Obrigado. 6 Questão (UNAERP-SP) Em 1534, o governo português concluiu que a única forma de ocupação do Brasil seria através da colonização. Era necessário colonizar, simultaneamente, todo o extenso território brasileiro. Essa colonização dirigida pelo governo português se deu através da: E) criação e distribuição das sesmarias. A) criação da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil. B) criação do sistema de governo-geral e câmaras municipais. C) criação das capitanias hereditárias. D) montagem do sistema colonial. Explicação: A coroa portuguesa buscou a colonização inicialmente através das chamadas capitanias hereditárias. O Brasil foi fatiado em extensas faixas de território que deveriam ser povoadas e administradas pelos donatários numa empreitada particular. Este modelo não foi bem sucedido e a coroa precisou modificar a estratégia de colonização. 7 Questão O Termo "negros da terra" empregado na documentação oficial do seculo XVII fazia referência: Aos negros da Nigéria Aos negros advindos da África subsaariana. Aos índios Aos aborígines australianos aos muçulmanos Explicação: Essa era a forma como o português chamava o índio escravizado. 8 Questão Por favor, curta e baixe este material. Vai ajudar bastante. Obrigado. Por favor, curta e baixe este material. Vai ajudar bastante. Obrigado. A escravidão indígena adotada no início da colonização do Brasil foi progressivamente abandonada e substituída pela africana entre outros motivos, devido: à bem-sucedida campanha dos jesuítas em favor dos índios. à completa incapacidade dos índios para o trabalho. ao desejo manifestado pelos negros de emigrarem para o Brasil em busca de trabalho. aos grandes lucros proporcionados pelo tráfico negreiro aos capitais particulares e à Coroa. ao constante empenho do papado na defesa dos índios contra os colonos. Explicação: O aluno deverá demonstrar conhecimento do fato que o comércio africano beneficiava os mercadores portugueses, gerando muito lucro para a metropole. Sobre a rota de tráfico negreiro para o Brasil podemos fazer as assertivas abaixo, EXCETO: Nesses locais eles recebiam uma alimentação especial para recuperar suas forças o mais rápido possível. Os negros vinham em boas condições , alimentados, para serem vendidos rápido. Mas apesar disso muitos morriam de banzo, saudade de casa. Assim que estivessem mais fortes, eram levados para os mercados onde seriam comprados. A partir de então, o destino desses africanos estava atrelado a de seu senhor e, em muitos casos, eles tinham que continuar a viagem, só que agora pelo interior do Brasil. Após a longa travessia, quando finalmente desembarcavam nos portos da América portuguesa, a situação de boa parte dos africanos era péssima. Os africanos mais fragilizados, principalmente aqueles que haviam contraído escorbuto, passavam por um processo de quarentena em galpões localizados na região portuária. Explicação: Sabe-se que a escravidão e as condições do tráfico negreiro foram extremamente desumanos e insalubres. Não viam os africanos como sujeitos, mas como objetos, por isso nessa relação os objetos devem estar fortes para que sejam vendidos. Logo, eles ficavam em quarentena para melhorar, se recuperarem para que fossem vendidos enquanto produto, represnetando uma grande lucratividade. 2. O tráfico negreiro foi uma realidade no Brasil durante três séculos e meio. Sobre essa atividade é correto afirmar que: I - Era extremamente lucrativo embora muito africanos morressem ao longo da viagem. II - Os africanos eram transportados em condições insalubres nos tumbeiros. III - A partir do século XVIII houve maior humanização no transporte dos africanos. apenas I e II estão corretas apenas II está correta apenas I e III estão corretas Por favor, curta e baixe este material. Vai ajudar bastante. Obrigado. Por favor, curta e baixe este material. Vai ajudar bastante. Obrigado. apenas III está correta apenas I está correta Explicação: O tráfico negreiro além de muito lucrativo teve a desumanização durante todo o seu período, por isso que não havia preocupação coms eu transporte, muito menso d eperceber os africanos como humanos, ams sim como objetos que favoreceriam o lucro. 3. Os portugueses, no início da colonização, utilizaram quase que exclusivamente a mão de obra índígena. Essa postura vai ser mudada ainda no século XVI, com a introdução do escravo de origem africana nas plantações de cana-de açucar. Em relação à escravidão indígena é correto afirmar que: foi diminuindo nas áreas voltadas para a exportação, mas continuou maciça em áreas ligadas à produção interna foi diminuindo em virtude de sua pouca rentabilidade no trabralho, ou seja, inaptidão para a atividade laborativa. foi aumentando nas áreas de lavoura a partir do século XVIII quando precisavam dos africanos para a exploração do ouro. foi aumentando na mesma proporção que o tráfico negreiro embora fosse menos lucrativa que essa atividade. foi declinando com o passar dos tempos até ser completamente erradicada já no início do século XVII. Explicação: Os indígenas sabiam lidar com "desbravamento" terrotorial o que foi muito útil e foram parte essencial das missões jesuíticas e para a subsistência da colônia. Desse modo, ao analisar o início da produção açucareira, Stuart Schwartz chamou atenção para um fenômeno pouco estudado: o uso massivo de indígenas escravizados nos engenhos. Grande parte desses índios tinha origem tupi, embora alguns povos tapuias tenham sido encontrados nos registros. A partir do último quartel do século XVI, a escravidão indígena passou a ser, em parte, substituída pelos africanos escravizados. Tal substituição tinha duas razões principais: Se estabelecermos uma comparação do modelo de escravidão indígena e africana no século XVI no Brasil podemos afirmar que eram:A indígena era mais branda que a africana Muito diferentes No século XVI não há escravidão negra no Brasil A africana era mais branda que a dos índigenas Semelhantes Por favor, curta e baixe este material. Vai ajudar bastante. Obrigado. Por favor, curta e baixe este material. Vai ajudar bastante. Obrigado. Explicação: O objetivo era o mesmo: produção alimentando o pacto colonial. A substituição da mão de obra foi aos poucos. A partir do último quartel do século XVI, a escravidão indígena passou a ser, em parte, substituída pelos africanos escravizados. Tal substituição tinha duas razões principais: A escravidão dos africanos foi um ótimo empreendimento para mercadores europeus. Acerca do tráfico negreiro é correto afirmar que: I - Foi justificada pela Igreja Católica que defendia os indígenas desta prática. II - Foi combatida pela Igreja Católica que atacava os traficantes de escravos de forma sistemática. III - Foi justificada alegando que os indígenas eram preguiçosos, ou seja, não prestavam para o trabalho. Apenas III está correta. Apenas I e II estão corretas. Apenas I e III estão corretas. Apenas I está correta. Apenas II está correta. Explicação: O lucro com o tráfico de escravos ficava com a metrópole através de seus comerciantes, o que não ocorria com o tráfico indígena. A justificativa ideológica foi dada pela Igreja Católica que entendia que os indígenas deveriam ser isentos da prática ao contrário dos africanos. Além disso, era comum alegar que os indígenas eram preguiçosos e não poderiam ser usados para o trabalho. 6. O navio negreiro ou tumbeiro foi o tipo de cargueiro usado para trazer mais de 11 milhões de africanos para serem escravizados na América. Em caravelas ou barcos a vapor, europeus, americanos e até mesmo negros se metiam no infame comércio. Os traficados eram, na maioria, meninos e jovens de 8 a 25 anos. Isso mudou nos últimos anos do tráfico. Tudo quanto se podia trazer foi trazido: o manco, o cego, o surdo, tudo; príncipes, chefes religiosos, mulheres com bebês e mulheres grávidas, disse o ex-traficante Joseph Cliffer, em depoimento ao Parlamento Britânico, em 1840." O texto acima aborda a questão da situação dos escravos na viagem. Com relação à sua vida no cativeiro, é correto afirmar que: I - Os escravos possuíam uma enorme possibilidade de conseguir a liberdade depois de chegar ao Brasil; Por favor, curta e baixe este material. Vai ajudar bastante. Obrigado. Por favor, curta e baixe este material. Vai ajudar bastante. Obrigado. II - A vida no cativeiro era bem insalubre e a expectativa de sobrevivência baixa. III - A jornada de trabalho nas lavouras era extenuante. Apenas III está correta. Apenas II e III estão corretas. Todas estão corretas. Apenas I e II estão corretas. Apenas I e III estão corretas. Explicação: As condições de vida dos africanos após sua chegada eram bem difíceis. com alimentação precária e jornada de trabalho exaustiva; isso sem contar os castigos corporais. As possibilidades de conseguir a liberdade eram mínimas, aumentando um pouco nas regiões de mineração. A concessão da carta de alforria, contudo, era exceção, não regra. 7. Trabalho escravo ou escravidão por dívida é uma forma de escravidão que consiste na privação da liberdade de uma pessoa (ou grupo), que fica obrigada a trabalhar para pagar uma dívida que o empregador alega ter sido contraída no momento da contratação. Essa forma de escravidão já existia no Brasil, quando era preponderante a escravidão de negros africanos que os transformava legalmente em propriedade dos seus senhores. As leis abolicionistas não se referiram à escravidão por dívida. Na atualidade, pelo artigo 149 do Código Penal Brasileiro, o conceito de redução de pessoas à condição de escravos foi ampliado de modo a incluir também os casos de situação degradante e de jornadas de trabalho excessivas. (Adaptado de Neide Estergi. A luta contra o trabalho escravo, 2007.) Com base no texto, considere as afirmações abaixo: I. O escravo africano era propriedade de seus senhores no período anterior à Abolição. II. O trabalho escravo foi extinto, em todas as suas formas, com a Lei Áurea. III. A escravidão de negros africanos não é a única modalidade de trabalho escravo na história do Brasil. IV. A privação da liberdade de uma pessoa, sob a alegação de dívida contraída no momento do contrato de trabalho, não é uma modalidade de escravidão. V. As jornadas excessivas e a situação degradante de trabalho são consideradas formas de escravidão pela legislação brasileira atual. São corretas apenas as afirmações: Apenas III e V Apenas I, III e V Apenas I, II e III Por favor, curta e baixe este material. Vai ajudar bastante. Obrigado. Por favor, curta e baixe este material. Vai ajudar bastante. Obrigado. Apenas I e II Apenas IV e V Explicação: A relação coma escravidão do Brasil é um processo que não teve sua extinção assim que houve a abolição, e sempre teve como características o trabalho excessivo e uma relação de sujeito e objeto. Dessa forma sabe-se que além dos escravos serem os braços e pés dos senhores, temos uma relação direta com a lucrativiadde com o trabalho escravo. Portanto, utiliza-se de quetsões como a dívida adquirida para privar o escravo de sua liberdade. E como sabem,os havia dois tipos d emão de obra escrava: indígenas e africanos. Graças à preferência senhorial, 60% dos escravos eram homens adultos e jovens. Tendo que se adaptar às condições de trabalho impostas pelos colonos, os índios escravizados deveriam realizar o cultivo extensivo da cana e depois processar seu caldo a fim de obter o açúcar. A partir do último quartel do século XVI, a escravidão indígena passou a ser, em parte, substituída pelos africanos escravizados. 8. Sobre a substituição da mão-de-obra escrava indígena pela africana é correto afirmar que: Se deu pelo fato dos índios apresentarem menos vigor físico que os povos africanos. Se deu devido exclusivamente à proteção que dos jesuítas sobre os índios. Aconteceu devido à demonstração pelos povos africanos de menor resistência ao sistema escravista. Foi uma substituição plena ou seja, todos os índios foram libertos ao momento da chegada dos escravos negros. Que elas conviveram durante muito tempo juntas, existindo casos relatados até o século XIX. Explicação: Tal convivência foi um fato que permitiu a aculturação do país. Enquanto tais etnias comungavam, determinados valores foram definidos entre os mesmo o hibridismo cultural. Entretanto a substituição existitu, mas foi aos poucos, não deixou de existir a mão de obra indígena.Logo, não houve a proteção pelos jesuítas e nem a sua soltura logo que inciiou-s eo período colonial, quando há a organização da administração da colonia seja pela scapitanias hereditária ou pelo governo geral. Muito menos uma substituição pela de uma mão de obra escrava uindígena pela a africana. Os movimentos de resistência africana à escravidão foram constantes ao longo da história brasileira. Acerca deles podemos afirmar que: I - Oscilavam entre movimentos ativos como fuga, assassinatos e passivos, negligência com o trabalho. II - Foram mais intensos a partir do século XX, com a ascensão do Abolicionismo. Por favor, curta e baixe este material. Vai ajudar bastante. Obrigado. Por favor, curta e baixe este material. Vai ajudar bastante. Obrigado. III - Não auxiliaram em nada os escravos no tange a melhorias de suas condições de trabalho. Todas estão corretas. Apenas II está correta. Apenas III está correta. Apenas I e II estão corretas. Apenas I está correta. Explicação: Em relação aos movimentos de resistência dos escravos de origemafricana no Brasil podemos observar que variavam entre atos concretos, ou seja, fugas, assassinatos de feitores, formação de quilombos ou de resistência passiva, negligência no trabalho, boicote das atividades. Estes movimentos foram fundamentais para mudar a realidade da escravidão ao longo dos séculos. O Abolicismo foi importante para intensificar estas práticas e data do século XIX. Desta forma, apenas a opção I está correta. 2. O filme Cafundó (2004) de Paulo Betti e Clóvis Bueno é baseado em fatos reais e trata sobre uma experiência de sincretismo religioso desenvolvida em Sorocaba, estado de São Paulo, durante o século XIX. Cafundó é inspirado em um personagem real saído das senzalas do século XIX. Um tropeiro, ex- escravo, deslumbrado com o mundo em transformação e desesperado para viver nele. Este choque leva- o ao fundo do poço. Derrotado, ele se abandona nos braços da inspiração, alucina-se, ilumina-se, é capaz de ver Deus. Uma visão em que se misturam a magia de suas raízes negras com a glória da civilização judaico-cristã. Sua missão é ajudar o próximo. Ele se crê capaz de curar, e acaba curando. O triunfo da loucura da fé. Sua morte, nos anos 40, transforma-o numa das lendas que formou a alma brasileira e, até hoje, nas lojas de produtos religiosos, encontramos sua imagem, O Preto Velho João de Camargo. Sobre o sincretismo religioso, qual das afirmativas abaixo está correta: Com o sincretismo religioso os colonizadores obrigavam indígenas e negros a se converterem ao catolicismo. No sincretismo religioso existe o abandono total das práticas religiosas e culturais natais das populações escravas e indígenas. No processo de sincretismo religioso ocorre a introdução de elementos das culturas indígena e negra na religião oficial católica. Assim proibidos de praticar sua própria religião abertamente, os escravos mesclavam sua religião com o catolicismo. Por conta do sincretismo religioso os escravos se recusavam a passar pela catequese. O sincretismo religioso significa manter plenamente puras suas religiões. Explicação: O sincretismo religioso consiste na introdução de elementos das culturas indígena e negra na religião oficial católica, uma vez que eram proibidos de praticar sua própria religião abertamente, mesclavam-na com o catolicismo. Por favor, curta e baixe este material. Vai ajudar bastante. Obrigado. Por favor, curta e baixe este material. Vai ajudar bastante. Obrigado. 3. A religião foi utilizada pelas populações nativas e afrodescendentes como forma de resistência ao domínio colonial. O termo utilizado para identificar a mescla de elementos da religião católica com aquelas praticadas pelas populações oprimidas é: Absorção. Sincretismo. Socialização. Aculturação. Aculturamento. Explicação: As populações nativas e afrodescendentes buscaram manter sua cultura através de um processo denominado de sincretismo. 4. "Convém lembrar que, no imaginário e na expressão artística afro-brasileira, os orixás costumam ser caracterizados com atributos de santos católicos, quase todos brancos, como por exemplo o guerreiro romano, pelo qual Ogum é representado em muitos candomblés. Vários outros orixás são também caracterizados assim. Além disso o calendário da maior parte dos cultos afro- -brasileiros, como não podia ter sido diferente, é construído basicamente em cima do calendário ocidental cristão." O texto menciona a questão do sincretismo utilizado de forma sistemática pelos nativos e afrodescentes ao longo do período colonial. Relacionando o texto e seu conhecimento prévio podemos aferir que: I - O sincretismo foi uma forma de resistência cultural utilizada pelas populações oprimidas. II - Os africanos e afrodescendentes associavam os orixás a santos católicos como forma de "disfraçar" suas práticas. III - O calendário afrodescendente foi associado ao calendário cristão. Apenas II está correta. Apenas II e III estão corretas. Apenas I, II e III estão corretas. Apenas I e III estão corretas. Apenas I está correta. Explicação: Por favor, curta e baixe este material. Vai ajudar bastante. Obrigado. Por favor, curta e baixe este material. Vai ajudar bastante. Obrigado. O sincretismo foi uma forma das populações indígenas e africanas ou afrodescendentes resistirem à assimilação cultural exercida pelos portugueses. Eles associavam os orixás aos santos católicos como forma de camuflar suas práticas e evitar a perseguição. Além disso, preservavam parte de sua cultura. 5. Os africanos possuíam uma forma de religiosidade bastante distinta da imposta pelos colonos europeus. Para preservar alguns elementos dessa religiosidade eles empregaram uma forma de "camuflá-la" denominada: aderentismo. conversionismo. mutualismo hibridismo sincretismo Explicação: O Brasil colonial foi palco de umas séries de conflitos pelo modo como os portugueses ocuparam as nossas terras, e em contato com povos tão diferentes em uma terra que não era nativa de qualquer um dos envolvidos acaba por dar origem a um movimento de adaptação cultural complexo. Com relação aos negros, ficou claro que entenderam que precisam camuflar, isto é, escondendo os seus cultos dentro da religião católica, gerando uma nova religião, dessa forma ficava preservada a sua ideologia para que não fosse cruelmente reprimida pela política obrigatória da religião católica e de alguma maneira. Concluindo essa saída foi estratégica, para despistar a sua associação com as divindades africanas às santidades europeias. Sendo também uma forma de RESISTÊNCIA. É dessa forma que se justifica a resposta da questão, pois, foi graça ao SINCRETISMO que os negros puderam manter características típicas de suas doutrinas-base, sejam rituais, superstições, processos, ideologias e etc. 6. De modo geral, a escravidão nunca se estabeleceu sem ter a resistência do grupo subjugado. No caso do negro africano é possível identificar as seguintes formas de resistências: partidária, religiosa e quilombos religiosa, voluntária, individual quilombos, jurídica, banzo banzo, quilombos e religiosa Por favor, curta e baixe este material. Vai ajudar bastante. Obrigado. Por favor, curta e baixe este material. Vai ajudar bastante. Obrigado. jurídica, religiosa e quilombos Explicação: Banzo Estado de depressão profunda que pode levar à morte. Quilombos Em muitos casos, as fugas coletivas acabam transformando-se em uma outra forma de resistência à escravidão: os quilombos também conhecidos como mocambos – comunidades formadas por escravos fugidos. Nessas comunidades, os escravos refaziam suas vidas a margem cativeiro. Lá, construíam famílias, estabeleciam laços de amizade, plantavam, criavam animais e chegavam a comercializar com povos indígenas que habitavam as redondezas ou, então, com os vilarejos próximos. Religiosa Revolta dos Malês Esse movimento, que teve a participação de escravos e libertos africanos de diferentes origens, guarda a particularidade de ter comportado um grande número de africanos nagôs na sua organização. Os nagôs eram africanos muçulmanos e por isso muitos deles sabiam ler e escrever em uma época em que a maioria dos homens brancos e livres não sabia assinar o próprio nome. Após diversos encontros e reuniões marcados em becos ou em casas sublocadas da cidade, a revolta foi marcada para o dia 25 de janeiro de 1835, dia de Nossa Senhora da Guia. A data foi especialmente escolhida porque as festas religiosas permitiam que os escravos pudessem andar com mais facilidade pelas ruas de Salvador, o que despistaria as autoridades. No entanto, na noite anterior, a revolta foi delatada para a polícia que imediatamente iniciou a buscapelos revoltosos: diversas patrulhas foram colocadas nas ruas e depois de algumas buscas os policiais encontraram sessenta africanos reunidos no porão de um sobrado. Pegos de surpresa, os africanos tiveram que antecipar o momento da batalha e saíram às ruas chamando os demais escravos para a luta. Embora o número de escravos que aderiu à luta tivesse sido alto, as autoridades (que estavam preparadas) conseguiram controlar o levante. Depois do reconhecimento dos principais líderes ― três escravos e dois libertos, todos africanos ―, os revoltosos receberam diferentes punições. Os líderes do movimento foram fuzilados, diversos africanos livres foram deportados para a África e a maioria dos escravos foi açoitada em praça pública e depois entregue aos seus senhores. Mesmo com um desfecho trágico para seus participantes, o levante dos Malês fez com que as autoridades redobrassem sua atenção e o controle sobre a população escrava, sobretudo na província da Bahia. 7. Tal homem recebia o título de pajé ou de xamã e, graças à sua relação com forças sobrenaturais, ele gozava de posição de prestígio entre os seus, o que fazia deles um dos principais inimigos do movimento de catequese. Ainda que os missionários tentassem acabar com os poderes (simbólicos e políticos) que os pajés tinham, eles não conseguiam pois: A tradição do Pajé dizia que a mensagem dos missionários não era falsa, mas a ressignificação para o grupo, gerando sua irritação. Por favor, curta e baixe este material. Vai ajudar bastante. Obrigado. Por favor, curta e baixe este material. Vai ajudar bastante. Obrigado. O pajé conseguia materializar os espíritos da floresta, criando uma epifania sem igual no mundo cristão. Eles eram os guerreiros, então o fato dos brancos utilizarem seus serviços criava uma dúvida na divindade cristã. Os missionários tinham como prática assassinar o pajé quando chegasse, criando um afastamento dos demais índios. Existiam um panteão e uma gama de rituais religiosos arraigados na identidade e organização dos grupos. Explicação: Tal homem recebia o título de pajé ou de xamã e, graças à sua relação com forças sobrenaturais, ele gozava de posição de prestígio entre os seus, o que fazia deles um dos principais inimigos do movimento de catequese. Ainda que os missionários tentassem acabar com os poderes (simbólicos e políticos) que os pajés tinham, eles não conseguiram desconstruir o panteão e os rituais religiosos de muitas sociedades indígenas com as quais entraram em contato. 8. "Os povos indígenas integrados à administração portuguesa na colônia, como aliados, tornaram-se índios aldeados e, como súditos cristãos do Rei, passaram a desempenhar diferentes papéis na nova sociedade em formação. Pouco valorizados em nossa historiografia, cuja perspectiva assimilacionista apresenta sua trajetória como um processo de perdas culturais contínuas, é surpreendente encontrá-los no século XIX, afirmando sua identadidade (...)" (ALMEIDA, Maria Regina Celestino.Os índios aldeados. Revista Tempo, p.51.) Segundo seus estudos, qual seria a melhor interpretação para a passagem acima: os índios assimilados foram determinantes para o sucesso da dominação colonial no Brasil porque atacavam seus iguais. os índios assimilados pela administração portuguesa foram continuamente atacados pelos seus iguais. os índios integrados à administração portuguesa nunca foram interpretados pela historiografia como aculturados. os índios assimilados foram de pouca utilidade no empreendimento colonial português porque atacavam seus iguais o que gerava revolta por parte da população. os índios integrados à administração portuguesa foram interpretados pela historiografia tradicional como assimilados e sempre foram subestimados. Explicação: A historiografia tradicional brasileira sempre negligenciou e subestimou os indígenas integrados à administração portuguesa visto que eram considerados como assimilados e, por conta disso, "índios" que não preservaram e guardaram suas raízes.
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