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A CONTRIBUIÇÃO DA FILOSOFIA NA ADMINISTRAÇÃO INTRODUÇÃO A filosofia, apesar de incapaz de nos dizer com certeza qual é a verdadeira resposta para as dúvidas que ela própria levanta, sugere possibilidades que ampliam nossos pensamentos, livrando-os da tirania do hábito. Embora diminua nosso sentimento de certeza com relação ao que as coisas são, aumenta em muito nosso conhecimento a respeito do que as coisas podem ser. A filosofia, como todos os outros estudos, visa em primeiro lugar o conhecimento. O conhecimento que ela tem em vista é o tipo de conhecimento que confere unidade sistemática ao corpo das ciências. Desde que o homem primitivo começou a refletir sobre suas ações, tem- se os primeiros rudimentos da filosofia, isto é, o esforço para entender os fatos e acontecimentos a sua volta, entretanto para efeito de estudo sistematizado, aceita-se que a Filosofia Ocidental surge nas colônias gregas da Ásia Menor, representando um enorme avanço no desenvolvimento do homem em relação ao seu passado. Surgiu no momento em que o ser humano se tornou autoconsciente, contrapondo-se as explicações mitológicas dos deuses gregos de até então. O presente texto tem por finalidade apresentar possíveis relações entre a Filosofia e a Administração. Antes de qualquer coisa, proporemos as definições de ambos os termos, ou seja, um entendimento preciso do que compreendemos por Administração e também por Filosofia. Para tanto, não nos deteremos em autores específicos, mas partiremos da compreensão geral que desenvolvemos de ambos os termos, considerando que cada um deles guarde a essência daquilo que pretendemos definir. Tomemos inicialmente a filosofia como “uma postura assumida pelo indivíduo diante da realidade que o cerca, postura essa caracterizada pela sua capacidade reflexiva, da qual decorre sua capacidade de análise crítica, rigorosa e radical dessa mesma realidade”. A CONTRIBUIÇÃO DA FILOSOFIA NA ADMINISTRAÇÃO Aplicada a Administração o pensamento filosófico e a atividade de gerenciar negócios, aparentemente, parecem incompatíveis, disciplinas estranhas, cujo entrelaçamento não oferece nada de útil. Em decorrência do estereótipo criado que somente disciplinas consideradas objetivas como Matemática e Contabilidade são essenciais para gerir empreendimentos, a filosofia não é vista com bons olhos pelos graduandos. Historicamente, as teorias da administração surgem em meados do século XIX com o surgimento do modelo capitalista. A ideologia capitalista tem no lucro a força motriz do sistema. Anteriormente a esse período, as economias feudal, mercantil e artesanal da Idade Média estavam subordinadas à ideologia religiosa católica e, por conseguinte, a moral cristã medieval. Desde o surgimento dos questionamentos dos primeiros que filosofaram, o intuito estava em entender as coisas que nos rodeiam, pois, desde os ensinamentos de Sócrates, uma das máximas do pensamento filosófico adverte que nada do que é humano pode ser estranho ao exercício da reflexão. Para Bertrand Russell: “O valor da filosofia, deve ser buscado, em grande medida, na sua própria incerteza. O homem que não tem algumas noções de filosofia caminha pela vida afora preso a preconceitos derivados do senso comum, das crenças habituais de sua época e do seu país, e das convicções que cresceram no seu espírito sem a cooperação ou o consentimento de uma razão deliberada. Para tal homem o mundo tende a tornar-se finito, definido, óbvio”. É preciso analisar a inteligência, a astúcia e coragem dos empreendedores contemporâneos presentes nas mais diferentes teorias da administração, como propôs na primeira metade do século XX, o pensador e educador norte americano John Dewey, ao enfatizar quão bom seria se a filosofia estivesse voltada mais para os engenheiros e advogados do que simplesmente se voltar única e exclusivamente para a formação de padres. A ética sempre fez parte da filosofia, tendo como seu objeto de estudo a moral, o dever fazer, a qualificação do bem e do mal, a melhor forma de agir coletivamente. Procura estabelecer princípios e universalmente válidos de valorização e condução na vida. Entretanto, cada época histórica possui uma determinada moral. A partir do momento em que a ciência e a tecnologia começaram a ocasionar enormes riscos de malefícios à natureza e à humanidade, através de acontecimentos como a explosão das bombas atômicas (que destruíram Hiroshima e Nagasaki no final da II Guerra Mundial); contaminação de lagos, rios, mares e alimentos por substâncias tóxicas; ocorrências de danos ecológicos; exploração abusiva de florestas; poluição ambiental; desastres nucleares como o de Chernobyl; guerras bacteriológicas; clonagem; manipulações genéticas; a ética adquiriu novo relevo vindo a ocupar a mente e os debates de muitos cientistas e dos seres humanos. CONCLUSÃO Diante as teorias presentes no universo da gestão empresarial sejam elas, a Teoria Científica de Taylor, A Teoria Clássica de Henry Fayol, A Teoria das Relações Humanas, a Teoria Comportamentalista, a Teoria da Informação, a Teoria Holística possuem fundamentos filosóficos e que respondem às questões essenciais da existência humana. As imensas transformações no mundo da tecnologia implicam num processo vertiginoso de transformação social, no que se refere às mudanças do modo de pensar em uma nova dimensão antropológica. O impacto da globalização da tecnologia é mundial. Como exemplo, as consequências que podemos ter da aplicação ilimitada da engenharia genética, não apenas aplicada aos animais e plantas, mas ao ser humano. Este fato já implica na busca de uma nova concepção de ser humano. O questionamento estende-se a muitos setores da atividade humana e está se transformando num questionamento cada vez mais radical, também nas estruturas das instituições sociais, políticas e econômicas de um país. Hoje, se vive na era da globalização. O mundo se tornou uma aldeia global. Passou se do Estado-Nação para o Estado-Mundo. As concepções de mundo são adaptadas para essa nova ordem mundial. Surgem ONG's, esoterismos, a filosofia se presta a um novo papel, não mais de integrar o indivíduo ao Estado, como no mundo grego antigo, mas sim, de propor novas formas de conceber um individualismo, o individualismo humanitário que parece estar se acentuando com a ideia do voluntariado social, tanto por parte dos sujeitos quanto das organizações e dentro do processo administrativo tem- se: História, Teoria do Conhecimento, Ética. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS Administradores.com.br/artigos/negocios/A-Filosofia-aplicada-a- Administracao/acesso:23-07-2018. Profiloclaudemir.comunidades.net/Filosofia-e-Administracao/acesso: 23-07-2018
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