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Doenças exantemáticas

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Doenças exantemáticas 
Lesões elementares de pele 
➜ Mácula ou mancha 
↳ Lesão caracterizada por coloração diferente 
do res tante da pe le sem re levo ou 
espessamento perceptíveis 
➜ Placa 
↳ Lesões planas, mas elevadas, perceptíveis 
ao tato e grandes 
➜ Pápula 
↳ Lesões de pele com coloração, relevo e 
espessura diferentes 
↳ Normalmente não ultrapassam 1 cm de 
diâmetro 
➜ Vesículas 
↳ Lesões normalmente arredondas com 
conteúdo líquido no seu interior 
↳ Bolhas: Vesículas maiores 
↳ Pústula: Conteúdo purulento 
➜ Nódulo 
↳ L e s õ e s s ó l i d a s , e l e v a d a s , b e m 
delimitada,de origem epitelial ou conjuntiva 
↳ Mais de 1 cm de diâmetro 
↳ Normalmente são mais palpáveis do que 
visíveis 
➜ Petéquias 
↳ Lesões puntiformes avermelhadas devido a 
extravasamento de sangue na derme 
↳ Não desaparece à vitropressão 
↳ Evolução: Vermelha → Arroxeada → Verde-
amarela 
➜ Púrpuras 
Lesões arroxeadas devido a extravasamento 
de sangue sob a pele 
Doenças exantemáticas 
➜ Moléstias infecciosas nas quais a erupção 
cutânea é a característica dominante 
➜ O diagnóstico é importante para que sejam 
tomados os devidos cuidados com os 
comunicantes 
↳ Ex.: Criança com rubéola x contato com 
gestante suscetível 
➜ O problema não é a criança com a doença 
exantemática, mas com quem ela tem contato 
➜ Análise do tipo da leão, sinais e sintomas 
concomitantes e epidemiologia → diagnóstico 
etiológico 
➜ Exantemas de causa viral: extremamente 
frequentes a infância 
➜ Maioria doenças autolimitadas e benignas 
➜ Análise do tipo da leão, sinais e sintomas 
concomitantes e epidemiologia → Diagnóstico 
etiológico 
➜ Sem necessidade de exames laboratoriais 
complementares 
↳ Sarampo, varicela, doença mãos-pés-boca 
➜ Algumas → Apenas os exames laboratoriais 
permitem confirmar a etiologia 
↳ Enterovírus, adenovírus, rubéola 
➜ Exantema 
↳ Erupção cutânea germanizada aguda, de 
curta duração, associada a infecção sistêmica 
primária 
↳ Varia na distribuição, progressão e 
características morfológicas 
↳ Tipos de exantema 
↪ Morbiliforme: Pápulas de tamanho 
variável com contorno irregular, entremeadas 
com áreas de pele sã → Podem confluir 
➤ Ex.: Sarampo e exantema súbito 
↪ Rubeoliforme: Assemelha-se ao exantema 
morbiliforme mas com coloração rósea e 
pápulas menores 
➤ Ex.: Rubéola e echoviroses 
↪ Escalartiniforme: Difuso, puntiforme, 
uniforme, sem áreas de pele sã 
➤ Hipertrofia de folículos pilosos confere 
relevo dando a sensação de lixa. 
➤ Poupam região perioral 
➤ Normalmente deseparecem a vitropressão 
➤ Ex.: Escarlatina e dengue clássica 
↪ Urticariforme: Erupção eritematosa de 
localizado variável e contorno irregular com 
alto-relevo 
➤ Pruriginoso geralmente 
↳ Observado em diversas viroses, alergias 
a l i m e n t a r e s e m e d i c a m e n t o s a s e 
coxsackioses 
↳ 6 doenças exantemát icas fo ram 
denominadas clássicas: 
↪ Sarampo 
↪ Escarlatina 
↪ Rubéola 
↪ Doença de Filatov-Dukes 
↪ Eritema infeccioso 
↪ Exantema súbito 
↪ Todavia, a elas acrescem-se várias outras 
↪ Varicela, mãos-pés-boca, enterovirose 
↪ R e c e n t e m e n t e d e s c r i t a s : 
Pseudoangiomatose eruptiva e exantema 
laterotorácico unilateral, além das arboviroses 
↪ Podem ser subdivididos segundo o tipo de 
apresentação e a etiologia 
↳ Fases de evolução 
↪ 1- Fase de Incubação 
↪ 2- Fase Prodrômica 
↪ 3- Fase Exantemática 
↪ 4- Fase de Convalescença 
↳ Mecanismos de agressão à pele 
↪ Invasão e multiplicação direta na própria 
pele 
↪ Vírus varicela-zóster e herpes simples 
↪ Ação de toxinas 
↪ Escarlatina e infecções estafilocócicas 
↪ Ação imunoalérgica com expressão na pele 
↪ Mecanismo mais frequente nas viroses 
exantemáticas 
↪ Dano vascular - obstrução e necrose da 
pele 
↪ Meningococcemia e febre purpúrica 
brasileira 
↳ Exantema maculopapular 
↪ Sarampo 
↪ Rubéola 
↪ Exantema súbito (Roséola) 
↪ Eritema infeccioso 
↪ Escarlatina 
↪ Sarampo 
➤ 2 a 9 anos 
➤ Agente etiológico: PARAMIXOVÍRUS 
➤ Alta contagiosidade 
➤ Transmitido por contato direto com 
gotículas infecciosas ou por via aérea 
➤ Periodo de transmissibilidade 
➤ 5 dias antes até 4 - 5 dias depois que a 
erupção cutânea aparece 
➤ Maior transmissibilidade: 48 horas antes até 
48 horas depois do início do exantema 
➤ Sazonalidade: final do inverno e primavera 
➤ Or ientação para afastamento das 
atividades escolares, por até 7 dias após o 
aparecimento do exantema 
➤ Doença viral aguda caracterizada por 
➔ Febre, tosse, coriza e conjuntivite 
➤ Após 3 a 5 dias: Exantema eritematoso 
maculopapular de progressão crânio-caudal - 
com febre alta, catarral e fotofobia 
➤ Começa atrás das orelhas e na linha do 
cabelo e, em seguida, se espalhando para o 
resto do corpo 
➤ Distribuição centrípeta, que não poupa 
região palmo-plantar 
➤ Febre desaparece 3 a 4 dias após o 
aparecimento do exantema 
➤ Período prodrômico 
➔ Febre, mal estar, prostração, tosse e coriza 
➔ Manchas de Koplik: Pequenas manchas 
azul-esbranquiçadas no revestimento interno 
das bochechas, região oposta aos dentes 
molares → Sinal patognomônico do sarampo 
⇢ 1 a 2 dias antes do aparecimento do 
exantema 
➤ Viremia: Vasculite generalizada 
➤ Febre diminui 3 a 4 dias após o 
aparecimento do exantema, caso não haja 
infecção bacteriana secundária 
➤ Erupção desaparece após 5 a 6 dias, 
seguida por uma descoloração transitória da 
pele e descamação fina subsequente 
➤ Descamação furfurácea 
➤ Mesmo em cr ianças prev iamente 
saudáveis, o sarampo pode ter manifestações 
clínicas intensas, motivando hospitalizações 
➤ Complicações mais comuns: 
➔ Otite média aguda, broncopneumonia, 
laringotraqueobronquite e diarreia 
➔ Encefalite aguda (1 em cada 1.000 - rara): 
Lesões cerebrais graves e definitivas 
➔ Estima-se que ocorra 1 ou 2 mortes por 
complicações respiratórias e neurológicas, em 
cada 1.000 crianças 
➔ Panencefalite Esclerosante Subbaguda 
(PESA) 
⇢ Degeneração do SNC 
⇢ Deterioração comportamental, cognitiva e 
intelectual e crises convulsivas 
⇢ 7 a 10 anos após a infecção pelo vírus do 
sarampo 
⇢ 4 a 11 para cada 100.000 casos, com maior 
risco nos casos em que o sarampo ocorreu 
antes de 2 anos de vida 
➤ Diagnóstico 
➔ Confirmação laboratorial é fundamental 
para todos os casos suspeitos de sarampo 
➔ Testes sorológicos (IgM e IgG específicos) 
➔ Colher na fase aguda e na fase de 
convalescença (pelo menos 10 dias de 
intervalo) 
➔ IgM costumam permanecer detectáveis por 
pelo menos 1 mês após o aparecimento do 
exantema 
➔ Falso-negativos nos primeiros dias em 
pacientes que previamente receberam a 
vacina do sarampo 
➤ Tratamento 
➔ Não existe tratamento específico 
➔ Líquidos, antitérmicos para o controle da 
febre, soro fisiológico para limpeza ocular 
➔ Vitamina A: Mostrou efeito protetor por 
reduzir as taxas de moralidade e mortalidade 
pelo sarampo em países em desenvolvimento 
⇢ OMS recomenda o uso de vitamina A (VO) 
em todas as crianças com sarampo: 2 doses, 
imediatamente ao diagnóstico e repetida no 
dia seguinte 
⇢ 50.000 UI: Lactentes < 6 meses de idade 
⇢ 100.000 UI: Lactentes de 6 a 11 meses de 
idade 
⇢ 200.000 UI: Crianças de 12 meses de idade 
ou mais 
➤ Profilaxia 
➔ MS: Vacina tríplice viral aos 12 meses de 
idade e uma dose de vacina tetra viral aos 15 
meses de idade 
➔ Vacina nas primeiras 72 horas após a 
exposição: Pode abortar a evolução da 
doença ou minimizar suas manifestações 
clínicas 
➔ Imunocompetentes susceptíveis: > 6 meses 
de idade, não vacinados ou que tenham 
recebido apenas uma dose da vacina 
➔ Imunoglobulina 
⇢ I m u n o c o m p r o m e t i d o s , g r á v i d a s 
susceptíveis e lactentes < 6 meses de idade 
⇢ Primeiros 6 dias após o contato 
↪ Rubéola 
➤ Crianças e adolescentes 
➤ Sazonalidade: Final do inverno e início da 
primavera 
➤ Agente etiológico: Togavírus 
➤ Transmissão 
➔ Via aérea, por meiode perdigotos 
➔ Vertical 
➤ Tempo de incubação: 14 a 21 dias 
➤ Tempo de contágio: de poucos dias antes 
até 5 a 7 dias depois da erupção 
➤ RN infecção congênita: Consideradas 
infectastes até 1 ano de idade ou até que 
pesquisa de vírus na nasofaringe e na urina se 
negative 
➤ Isolamento: Respiratório e de contato para 
os casos adquiridos para os casos adquiridos 
pós-parto, até 7 dias após o exantema 
➤ Epidemiologia 
➔ Era pré-vacinal 
➔ Doença em pré-escolares e escolares 
➔ Introdução da vacina 
➔ Incidência em jovens: 19 anos meninos 
➤ Quadro clínico 
➔ Febre baixa + linfadenopatia retroauricular/
cervical posterior (patognomônico) 
➔ 5 a 10 dias após: Exantema maculopapular 
puntiforme difuso, com início na face, couro 
cabe ludo e pescoço, espa lhando-se 
rapidamente para tronco e membros (em 24 
hrs) 
➔ Adolescentes e adultos podem apresentar 
período prodrômico: Febre baixa, cefaleia, 
dores generalizadas (artralgias e mialgias), 
conjuntivite, coriza e tosse → Brandos, 1 a 6 
dias antes do exantema 
➔ Exantema maculopapular róseo, irregular 
que se inicia na face e dissemina-se para o 
tronco e extremidades 
⇢ Tendência a confluir, no tronco 
⇢ Curta duração: 3 dias → Desaparece sem 
descamar 
⇢ Alguns casos: Lesões petequiais no palato 
mole 
 Sinal de Forchheimer 
➾ Não patognomônico 
➔ Período de maior contagiosidade: 5 dias 
antes e 6 após exantema 
➤ Diagnóstico 
➔ Isolamento do virus do material de 
nasofaringe ou da urina 
➔ Sorologia: IgM e de IgG contra rubéola no 
soro 
➤ Tratamento 
➔ Não há tratamento específico 
➤ Prevenção 
➔ Vacina de vírus vivo e atenuado (12 e 15 
meses) 
➔ A grande importância da rubéola 
➔ Na gestação: Possibilidade de promover 
dano fetal (má formações e aborto) 
➔ V a c i n a ç ã o e m c r i a n ç a s v i s a 
fundamentalmente a proteger as mulheres 
suscetíveis ao seu convívio 
➔ Infecção pelo vírus da rubéola durante a 
gestação, principalmente no primeiro trimestre 
➤ Síndrome da rubéola congênita 
➔ Transitórias: Púrpura, trombocitopenia, 
h e p a t o e s p l e n o m e g a l i a , i c t e r í c i a , 
meningoencefalite, osteopatia radioluscente 
➔ Permanentes: Deficiência audit iva, 
malformações cardíacas, catarata, glaucoma, 
retinopatia pigmentar 
➔ Tardias: Retardo do desenvolvimento, 
distúrbios comportamentais, DM 
➔ Manifestações mais frequentes: Catarata, 
surdez e alterações cardíacos 
↪ Exantema súbito (Roséola) 
➤ 6 a 36 meses 
➤ Agente etiológico: Herpes vírus humano 6 
(HVH6) e 7 (HVH7) 
➤ Transmissão: Provavelmente por perdigotos 
➤ Tempo de incubação: 5 a 15 dias 
➤ Tempo de contágio: Fase de viremia, 
sobretudo por período febril 
➤ Isolamento: Desnecessário 
➤ Sazonalidade: Primavera e outono 
➤ Acomete, virtualmente, crianças entre 6 
meses e 6 anos de idade 
➤ Predomínio nos menores de 2 anos 
➤ Vírus a l tamente predominante na 
comunidade, uma vez que na idade pré-
escolar quase todas as crianças já estão 
imunes 
➤ Aos 3 anos praticamente 80% já foram 
expostas 
➤ 25% das crianças que adquirem a infecção 
desenvolvem o quero clínico da roséola 
➤ Quadro clínico 
➔ Febre alta e cont’nua de início súbito (sem 
toxemia) 
➔ Uma das causas mais comuns de 
convulsão febril 
➔ Após 3 a 4 dias: Febre cessa bruscamente 
e aparece o exantema, também de modo 
súbito 
➔ Linfonodomegalia cervical e hiperemia de 
cavam: Achados muito frequentes 
➔ Durante a febre: Pode úlceras em palato 
mole e úvula - Manchas de Nagayama 
➔ Lesões maculopapulares rosadas que se 
iniciam no tronco e se disseminam para a 
cabeca e as extremidades 
➔ Curtas duração, algumas horas a 2 ou 3 
dias, sem descamação → Pode passar 
despercebido 
➤ Diagnóstico 
➔ Essencialmente clínico 
➤ Tratamento 
➔ Sintomático 
➤ Prevenção 
➔ Não existe 
↪ Eritema infeccioso 
➤ 5 a 15 anos 
➤ Célula-alvo: Eritroblasto do hospedeiro 
➤ Agente etiológico: Parvovírus humano B19 
➤ Transmissão: Via aérea, por perdigotos 
➤ Incubação: 4 a 14 dias 
➤ Tempo de contágio: Desconhecido 
➤ C u i d a d o s c o m o s c o n t a c t a n t e s : 
Observação, principalmente das pessoas que 
tenham hemoglobinopatias 
➤ Isolamento: desnecessário 
➤ Sazonalidade: Inverno e primavera 
➤ Quadro clínico 
➔ Em geral, não há pródromos 
➔ Pode febre baixa, cefaleia, sintomas de 
IVAS 
➔ Primeiro sinal costuma ser o exantema 
➔ Inicia na face como maculopapular que 
confluem 
➔ Placa vermelho-rubra, concentrada, 
principalmente, nas bochechas 
➔ Poupa a região periodal, testa e nariz: 
aspecto de “asa de borboleta” 
➔ “Face esbofetada” 
➔ 1 a 4 dias após: Exantema evolui, 
acometendo mmii 
➔ Inicialmente face extensor e, mais tarde, 
flexora 
➔ Mácula aumentando de tamanho, região 
central mais pálida: Aspecto tipicamente 
rendilhado 
➔ Tronco pode ficar acometido 
➔ Evolução febril, em geral 
➔ Pode ser acompanhada de artralgias e de 
artrites 
➔ Hemograma: Normal ou com discreta 
leucocitose e eosinofilia 
➔ Exantema pode persistir por período longo 
(mais de 10 dias) e exarcerbar-se ou 
reaparecer quando a criança é exposta ao sol, 
exercício ou alterações de temperatura 
➤ Diagnóstico: 
➔ Clínico 
➔ Sorologia para parvovírus humano B19 
➤ Prevenção 
➔ Não existe 
↪ Escarlatina 
➤ 5 a 12 anos 
➤ Agente etiológico: Toxina do estreptococo 
β-hemolítico do grupo A 
➤ Complicação imediata da amigdalite 
estreptocócica 
➤ Transmissão 
➔ Via aérea, por gotículas de secreção 
respiratória 
➔ Tempo de contágio 
➔ A t é 2 4 h o r a s a p ó s i n í c i o d a 
antibioticoterapia 
➔ Incubação: 2 a 4 dias 
➔ Sazonalidade: inverno e primavera, mas 
pode ocorrer o ano todo 
➤ Quadro clínico 
➔ Período prodrômico: Febre, amigdalite 
purulenta, língua saborosa, vômitos e dor 
abdominal 
➔ Exantema puntiforme de início n tronco e 
dobras 
➔ Pápulas puntiformes bem próximas umas 
das outras, pele áspera semelhante a uma lixa 
➤ Sinais característicos 
➔ Sinal de Filatov: Palidez periodal 
➔ Língua em framboesa e saborosa 
➔ Sinal de Pastia: Petéquias em dobras, 
formando linhas transversais 
➔ Descamação LAMINAR após 5 a 7 dias do 
princípio do quadro, iniciando-se em face, 
pescoço e tórax e progredindo para 
extremidades (descamação em “dedos de 
luva) 
➤ Diagnóstico 
➔ Clínico associado a testes rápidos 
(especidificdade > 90%) 
➔ Cultura de swab de tonsilas palatina e 
faringe 
➤ Tratamento 
➔ Penicilina benzatina DU ou penicilina oral 
por 10 dias 
↳ Exantema papulovesicular 
↪ Afebris 
➤ Impetigo 
➤ Herpes simples 
➤ Herpes zóster 
➤ Miliária 
➤ Estrófulo 
➤ Molusco contagioso 
↪ Febris 
➤ Varicela 
➤ Síndrome mão-pé-boca 
↪ Varicela 
➤ 2 a 8 anos 
➤ Agente etiológico: Varicela-zóster, do grupo 
herpes 
➤ Transmissão por aerossol, contágio direto e 
vertical 
➤ Incubação: 10 a 21 dias 
➤ Tempo de contágio: Do 10º dia após o 
contato até a formação de crostas em todas 
as lesões 
➤ Alta contagiosidade 
➤ Sazonalidade: inverno e primavera 
➤ Exantema é o primeiro sinal da doença 
➤ Eventualmente febre baixa e mal-estar 
(mais proeminentes em adolescentes e em 
adultos) 
➤ Quadro clínico 
➔ Lesões em surtos, antecedidas por febre 
(viremia) 
➔ Erupção inicia-se na face: Máculas 
eritematosas que rapidamente se tornam 
pápulas, vesículas, pústulas e, finalmente, 
crostas - cefalocaudal 
➔ Aspecto polimórfico - Polimorfismo regional 
➔ Envolve couro cabeludo, mucosas orais e 
genitais 
➔ Crostas permanecem 5 a 7 dias e depois 
caem, deixando uma mácula branca, que não 
é permanente 
➔ Lesões costumam ser mais numerosas em 
regiões de pele anteriormente traumatizada 
➔ Evolução geralmente benigna em crianças 
hígidas 
➔ Possíveis complicações 
⇢ Infecções bacterianas secundárias 
⇢ Pneumon i te i n te rs t i c i a l (adu l tos , 
imunodeprimidos, …) 
⇢ Encefalite - 3 e 8 dias após o início do 
exantema 
➔ M a n i f e s t a ç õ e s h e mo r r á g i c a s 
(trombocitopenia) 
➔ Envolvimento visceral 
➔ Gestantes e imunodeprimidos - população 
de risco 
➔ Síndrome de Reye: Varicela + AAS 
➔ Degeneração aguda do f ígado + 
encefalopatia hipertensiva grave 
➔ Cuidados com os contratantes 
⇢ VZIG 48hrs (até no máximo 96 horas) 
⇢ Crianças imunocomprometidas sem história 
prévia de catapora 
⇢ RN cuja mãe tenha tudo catapora dentro de 
5 dias entesou 48 horas após o parto 
⇢ Prematuros: 
 > 28 semanas cuja mãe não tenha tudo 
varicela 
 < 28 semanas independentemente da 
história materna 
➤ Profilaxia primária 
➔ Vacina - Dada pelo MS pela tetraviral aos 
15 meses que evita complicações 
➔ 2ª dose evita infecções 
↪ Enteroviroses 
➤ Lactentes 
➤ Etiologia: RNA-vírus 
➤ 23 coxsackie A, 6 coxsackie B (B-1 a B-6), 
31 ECHO e 4 enterovírus 
➤ Transmissão: Via fecal-oral 
➤ Incubação: 3 a 6 dias 
➤ Tempo de contágio: Variável 
➤ Sazonalidade: Verão e outono 
➤ Quadro clínico: Exantemas de qualquer tipo 
descrito 
➤ Síndrome mãos-pés-boca 
➔ Enterovírus - coxsackie A16, A5, A7, A9, B2, 
B3, B5 e o enterovírus 71 
➔ Pródromos: Febre baixa, irritabilidade e 
anorexia 
➔ Lesões vesiculares na boca, que 
rapidamente se rompem, transformando-se 
em úlceras dolorosas de tamanhos variáveis 
➔ Papulovesículas de 3 a 7 mm de diâmetro 
nas extremidades (dedos, dorso e palma das 
mãos e planta dos pés) 
➔ Lactentes: Acometimento perineal 
↪ Herpes simples e zóster 
➤ Agente etiológico: Herpes vírus 1, 2 e 3 
➤ H.Simples: vesículas de parede fina com 
conteúdo hia l inosseroso sobre p laca 
eritematoso 
➤ H. Zóster: Vesículas ao longo das linhas 
dos nervos afetados, que tendem a 
confluência + adenopatia regional 
➤ Inventividade: Do 1º dia até que todas 
vesículas tenham secado 
↪ Impetigo 
➤ Agente et iológico: Estaf i lococos e 
estreptococos 
➤ Lesão causada pe lo es ta f i lococo 
geralmente é chamado impetigo bolhosos 
↳ Outros 
↪ Mononucleose infecciosa 
➤ Adolescentes 
➤ Agente etiológico: Epstein-Barr - 80% dos 
casos 
➤ 10 - 15% dos casos: Erupção cutânea 
➤ Quando se administra penicilina ou 
ampicilina % aumenta 
➤ S i n t o m a s p r e v a l e n t e s : F e b r e , 
linfonodomegalia, hepatoesplenomegalia e 
faringoamigdalite 
➤ Tipo exantema variável 
➤ Maioria das vezes: Maculopapular 
➤ P o d e m e r u p ç õ e s p e t e q u i a i s , 
papulovesiculares, escarlatiniformes e 
urticariformes 
 
↪ Estrófulo (prurigo infantil) 
➤ Dermatose desencadeada por picadas de 
insetos 
➤ QC: BEG e sem febre 
➤ Lesões papulovesiculares em áreas 
expostas, em mesmo estágio 
➤ Poupa mucosa 
↪ Farmacodermia 
➤ Reação cutânea adversa a medicamentos 
➤ História de ingestão de algumas drogas 
(Atropina, Quinina, Antipirina, Hidantoinas, 
Alopur ino l , Salvarsan, Sul fonamidas, 
Penicilinas) 
➤ Eefeito colateral, efeito tóxico, reação 
individual ou reação imunológica 
 
➤ Pode ocorrer Febre e prurido 
 
➤ Geralmente acomete mucosas 
➤ Stevens-Johnson 
Amigdalite 
membranosa
Esplenomegalia 
LinfonodomegaliaFebre

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