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AD1 Legislação Tributária

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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Avaliação a Distância – AD1
Período – 2016/2
Disciplina: Legislação Tributária
ALUNO:
MATR: 
1) a) É aquele que é sujeito passivo sem ter realizado o fato gerador do tributo. A obrigação do sujeito passivo decorre de disposição expressa no artigo 121, inciso II do Código Tributário Nacional: Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se: I – contribuinte, quanto tem relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador; II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorre de disposição expressa de lei.
b) Pode ter três tipos de responsabilidade tributária:
- Por Sucessão: resultante de transmissão de titularidade de obrigações tributárias existentes na época da sucessão, ou seja, por falecimento do titular de bens transmissíveis aos seus herdeiros. Este tipo de responsabilidade pode ser: Imobiliária – prevista no art. 130 do Código Tributário Nacional, ocorre quando a obrigação tributária transmitida disser respeito aos bens deixados pelo falecido, inclusive taxas e contribuições de melhoria; Pessoal – prevista no art. 131 do Código Tributário Nacional, ocorre quando a obrigação tributária disser respeito a pessoas que tenham direitos sobre os bens deixados pelo falecido. Essas pessoas podem ser adquirente ou remitente, sucessor a qualquer título ou conjugue meeiro ou espólio.
- Empresarial ou Negocial: prevista nos art. 132 e 133 do Código Tributário Nacional, ocorre quando a obrigação tributária disser respeito à transmissão de empresas ou estabelecimentos comerciais, industriais ou profissionais. conclui-se que o adquirente de bem imóvel, o espólio ou o adquirente de fundo de comércio assume a responsabilidade pelos tributos devidos pela pessoa que suceder. Assim, transmite-se ao sucessor a responsabilidade tributária. 
- De Terceiros: prevista nos Arts. 134 e 135 do Código Tributário Nacional, refere-se aos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte. Ocorre nas seguintes hipóteses principais: Os pais são responsáveis pelos tributos devidos por seus filhos menores; Os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados e curatelados; Os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes; O inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio.
- Por Infrações: prevista no art. 137 do Código Tributário Nacional, é aquela que diz respeito a violações praticadas contra a legislação tributária.
2) Porque as imunidades tributárias, em nossa sistemática constitucional, dizem respeito, em regra, aos impostos, não se referindo a outras espécies de tributos, enquanto as isenções podem ser instituídas em relação a qualquer tributo. Há, no entanto, pelo menos uma exceção a esta regra, instituída pelo art. 5º, inciso LXXVII da Constituição Federal, que estabeleceu uma imunidade em relação às taxas relativas ao habeas corpus e ao habeas data; As imunidades tributárias estão previstas constitucionalmente, ao passo que as isenções podem ser fixadas por lei.
Sendo concedida por lei, a isenção pode também, por lei, ser revogada. Isto significa que, não tendo sido concedida por prazo determinado e sob determinadas condições, pode ser retirada a qualquer tempo, nada podendo fazer o contribuinte. Por outro lado, as imunidades garantidas pela Constituição, não pode o Estado instituir regras que as contrarie. As imunidades não podem ser revogadas, a não ser que isto ocorra por emenda à Constituição. 
3) a) Referem-se a prestação de serviços públicos pelo Estado. Esses serviços, de acordo com a Constituição Federal e o Código Tributário Nacional (art. 79), têm que ser utilizados pelo contribuinte: Efetivamente, quando por ele usufruído a qualquer título; Potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, sejam postos à sua disposição mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento. É o caso da taxa de lixo, por exemplo. Se existe o serviço de coleta, mesmo que o usuário não se utilize dele, deve pagar o tributo. É a utilização potencial.
Além disso, os serviços têm que ser: Específicos, quando são de uma espécie definida, que possa ser destacada em unidades autônomas, uma para cada contribuinte, como, por exemplo, a confecção de um documento; e divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos seus usuários. Esses serviços divisíveis são também denominados uti singuli ou singulares. 
Deste modo, dentre as várias classificações a que estão sujeitos, os serviços públicos podem ser:
Gerais: Também denominados uti universi ou coletivos, são os que, por terem caráter geral, não permitem a identificação dos seus usuários. Ex.: rodovias, pontes, etc; e Individuais: Também denominados uti singuli ou singulares são os que têm destinatários determinados.
b) Alguns exemplos de taxas de serviços: Taxa de remoção do lixo domiciliar; Taxa de serviço de esgoto; Taxa de prevenção e extinção de incêndios; Taxa judiciária, etc…
4) De acordo com a Convenção de Viena (art. 2º, 1º, a): Tratado significa um acordo internacional celebrado entre Estados em forma escrita e regido pelo Direito Internacional, que conste ou de um instrumento único ou de dois ou mais instrumentos conexos, qualquer que seja sua denominação específica. São, portanto, fontes que têm tramitação especial no Congresso Nacional, a qual se inicia com a assinatura de quem tenha competência para este ato, que pode ser: O chefe do governo ou do chefe do Estado, no Brasil ambos concentrados na figura do presidente da República; Um plenipotenciário, ou seja, alguém que tenha recebido do chefe de governo ou do Estado a competência para fazê-lo, como o ministro de Estado de Relações Exteriores ou o chefe de missão diplomática (embaixador); ou o chefe de uma delegação nacional, chefiada, necessariamente, por um diplomata.
Portanto, assinado o tratado, ele é submetido ao Congresso que o aprova por Decreto Legislativo (CF 49, I), sendo encaminhado depois ao presidente que determina o seu cumprimento por decreto (CF 84, VIII). Os tratados e as convenções internacionais revogam a legislação tributária interna (CTN 98) e são observados pela legislação que lhes sobrevenha. O tratado, no entanto, não pode contrariar o disposto na Constituição Federal, sob pena de ser declarado inconstitucional.

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