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PET - 2º ano - Filosofia - Vol 3 - 11ª e 12ª semanas.

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PLANO DE ESTUDO TUTORADO – PET
REANP – REGIME ESPECIAL DE APRENDIZAGEM NÃO PRESENCIAL
Escola Estadual Geralda Magela Leão de Melo – Itaúna – MG
Componente curricular: Filosofia - Professor: Emerson Cunha
Ano de escolaridade: 2º ano – Ensino Médio
Nome do aluno: ________________________________________________________________
Turma:______________________Turno: Matutino
Total de semanas: 04
Número de aulas por semana: 02
Número de aulas por mês: 08
SEMANAS 11 e 12 (17 a 21/08 e 24 a 28/08/2020)
TEMA: CONHECER.
OBJETO DE CONHECIMENTO: A DIVERSIDADE DOS SABERES.
HABILIDADE(S):
- Distinguir e relacionar filosofia, religião, técnica, arte e ciência.
- Distinguir e relacionar: conhecimento empírico e conhecimento inteligível; racionalidade e crença; opinião e ciência.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
- Artes. 
INTERDISCIPLINARIDADE:
Os conteúdos, conceitos e processos tratados nas habilidades acima serão retomados ao longo do ano nos componentes curriculares Geografia, História e Sociologia através de perspectivas específicas dessas áreas.
ATIVIDADES 
(Você pode responder às questões aqui mesmo. É só dar um “enter” depois de cada pergunta que já abre espaço para escrever! Depois “salve” todo o documento e envie para o e-mail da nossa turma. Não se esqueça de colocar seu nome no cabeçalho.) 
O QUE É ESTÉTICA NA FILOSOFIA?
Pedro Menezes. Professor de Filosofia.
Disponível: https://www.todamateria.com.br/estetica/
A Estética, também chamada de Filosofia da Arte, é uma das áreas de conhecimento da filosofia.Tem sua origem na palavra grega aisthesis, que significa “apreensão pelos sentidos”, “percepção”. 
É uma forma de conhecer (apreender) o mundo através dos cinco sentidos (visão, audição, paladar, olfato e tato). 
Importante saber que o estudo da estética, tal como é concebido hoje, tem sua origem na Grécia antiga. Entretanto, desde sua origem, os seres humanos mostram possuir um cuidado estético em suas produções. 
Das pinturas rupestres, e os primeiros registros de atividade humana, ao design ou à arte contemporânea, a capacidade de avaliar as coisas esteticamente parece ser uma constante. 
Mas, foi por volta de 1750, que o filósofo Alexander Baumgarten (1714-1762) utilizou e definiu o termo “estética” como sendo uma área do conhecimento obtida através dos sentidos (conhecimento sensível). 
A estética passou a ser entendida, ao lado da lógica, como uma forma de conhecer pela sensibilidade. 
Desde então, a estética se desenvolveu como área de conhecimento. Hoje, é compreendida como o estudo das formas de arte, dos processos de criação de obras (de arte) e em suas relações sociais, éticas e políticas. 
KANT E O JUÍZO DE GOSTO
O filósofo Immanuel Kant (1724-1804) propôs uma importante mudança no que diz respeito à compreensão da arte. O filósofo tomou três aspectos indissociáveis que possibilitam a arte como um todo.
É a partir do pensamento do filósofo que a arte assume o seu papel como instrumento de comunicação. Para ele, a existência da arte depende de:
• o artista, como gênio criador;
• a obra de arte com sua beleza;
• o público, que recebe e julga a obra.
Kant desenvolve uma ideia de que o gosto não é tão subjetivo como se imaginava. Para haver gosto, é necessário que haja educação e a formação desse gosto.
O artista, por sua vez, é compreendido como gênio criador, responsável por reinterpretar o mundo e alcançar a beleza através da obra de arte.
Seguindo a tradição iluminista, que busca o conhecimento racional como forma de autonomia, o filósofo retira a ideia do gosto como algo indiscutível. Ele vai contra a ideia de que cada pessoa possui o seu próprio gosto.
Para Kant, apesar da subjetividade do gosto, há a necessidade de universalizar o juízo de gosto a partir da adesão de outros sujeitos a um mesmo julgamento.
O filósofo buscou resolver essa questão através da ideia de que para alguma coisa ser considerada bela, é necessário antes, compreender o que ela realmente é. Sendo assim, a educação seria responsável pela compreensão da arte e, a partir daí, a formação do gosto.
ESCOLA DE FRANKFURT
Um importante ponto de mudança no estudo da estética foi introduzido por uma série de pensadores da Universidade de Frankfurt, na Alemanha.
Dentre esses pensadores destacam-se Walter Benjamin, Theodor Adorno e Max Horkheimer, que influenciados pelo pensamento de Karl Marx, tecem duras crítica ao capitalismo e seu modo de produção.
A partir desse pensamento, Walter Benjamin (1892-1940) publica uma importante obra chamada “A Obra de Arte na Era de Sua Reprodutibilidade Técnica” (1936).
Nela, o filósofo afirma que a possibilidade de reproduzir obras de arte faria com que ela perdesse sua “aura” de originalidade, unicidade e de exclusividade das aristocracias.
Essa mudança poderia permitir o acesso à obra de arte pela classe trabalhadora, que antes estaria excluída.
Por outro lado, dentro do sistema capitalista, a reprodução técnica da arte centraria seus esforços no lucro gerado pela distribuição massiva de reproduções. O valor da obra é transportado para sua capacidade de ser reproduzida e consumida.
Benjamin chama a atenção para o apelo à exposição e fala sobre uma nova forma de cultura que busca reproduzir a estética da arte. A política e a guerra, por exemplo, passam a suscitar emoções, e paixões, que antes eram próprias da arte, através da propaganda e dos espetáculos de massa.
Esse tipo de força estética pode ser observado na propaganda, nas paradas militares e nos discursos que continham uma multidão presente, realizados pelo partido nazista.
A ESTÉTICA NOS DIAS DE HOJE
A estética, desde sua relação com o belo entre os gregos, sua definição como área do conhecimento por Baumgarten, até os dias de hoje, vem se transformando e buscando compreender os principais fatores que levam os indivíduos a possuírem um “pensamento estético”.
A filosofia e a arte encontram-se na estética. Muitos são os pensadores que, ao longo do tempo, fizeram essa união como modo de compreender uma das principais áreas de conhecimento e atividade humana.
Hoje em dia, boa parte das teorias estéticas são produzidas, também, por artistas que visam unir a prática e a teoria na produção do conhecimento.
RESPONDA:
1 - Explique a origem da Estética.
R:
2 - De acordo com Kant como o artista é compreendido?
R:
3 - Quais pensadores destacaram –se na Universidade de Frankfurt? Qual a crítica deles quanto ao capitalismo?
R:
4 - Como os pensadores usaram a união da Filosofia e da Arte na Estética?
R:
5 - Quais tipos de artes você tem feito ou visto nesse período de isolamento?
R:
6 - Nesse período de isolamento as ARTES, seja pela música, pelos livros ou por visitas virtuais a museus tem sido a companhia diária de todos. Escreva uma dissertação explicando o uso das Artes nesse momento e o quanto influencia as nossas vidas.
7 - (Unesp 2015) A fonte do conceito de autonomia da arte é o pensamento estético de Kant. Praticamente tudo o que fazemos na vida é o oposto da apreciação estética, pois praticamente tudo o que fazemos serve para alguma coisa, ainda que apenas para satisfazer um desejo. Enquanto objeto de apreciação estética, uma coisa não obedece a essa razão instrumental: enquanto tal, ela não serve para nada, ela vale por si. As hierarquias que entram em jogo nas coisas que obedecem à razão instrumental, isto é, nas coisas de que nos servimos, não entram em jogo nas obras de arte tomadas enquanto tais. Sendo assim, a luta contra a autonomia da arte tem por fim submeter também a arte à razão instrumental, isto é, tem por fim recusar também à arte a dimensão em virtude da qual, sem servir para nada, ela vale por si. Trata-se, em suma, da luta pelo empobrecimento do mundo. 
(Antônio Cícero. A autonomia da arte. Folha de São Paulo, 13.12.2008. Adaptado.)
De acordo com a análise do autor:
A) A racionalidade instrumental, sob o ponto de vista da filosofia de Kant, fornece os fundamentos para a apreciação estética;
B) Um mundo empobrecido seria aquele em que ocorre o esvaziamento do campo estético de suas qualidades intrínsecas;C) A transformação da arte em espetáculo da indústria cultural é um critério adequado para a avaliação de sua condição autônoma;
D) o critério mais adequado para a apreciação estética consiste em sua validação pelo gosto médio do público consumidor;
E) Autonomia dos diversos tipos de obra de arte está prioritariamente subordinada à sua valorização como produto no mercado.
8 - (Uel 2007) “Em suma, o que é a aura? É uma figura singular, composta de elementos espaciais e temporais: a aparição única de uma coisa distante, por mais perto que ela esteja. Observar, em repouso, numa tarde de verão, uma cadeia de montanhas no horizonte, ou um galho, que projeta sua sombra sobre nós, significa respirar a aura dessas montanhas, desse galho. Graças a essa definição, é fácil identificar os fatores sociais específicos que condicionam o declínio atual da aura. Ele deriva de duas circunstâncias, estreitamente ligadas à crescente difusão e intensidade dos movimentos de massas. Fazer as coisas “ficarem mais próximas” é uma preocupação tão apaixonada das massas modernas como sua tendência a superar o caráter único de todos os fatos através da sua reprodutibilidade”.
(BENJAMIN, W. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. In: Magia e Técnica, Arte e Política. Obras Escolhidas. Tradução de Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1985, p. 170.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre Benjamin, assinale a alternativa correta:
A) Ao passar do campo religioso ao estético, a obra de arte perdeu sua aura.
B) Ao se tornarem autônomas, as obras de arte perderam sua qualidade aurática.
C) O declínio da aura decorre do desejo de diminuir a distância e a transcendência dos objetos artísticos.
D) O valor de culto de uma obra de arte suscita a reprodutibilidade técnica.
E) O declínio da aura não tem relação com as transformações contemporâneas.
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