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C O L E Ç Ã O 4 OAB 2019 2019 C O L E Ç Ã O Publicando desde 2013, a Editora D’Plácido, que é especializada em literatura jurídica, já conta com nomes reconhecidos no cenário jurídico profissional e acadêmico. Em 2015, a Editora D’Plácido foi laureada com o 1º lugar no Prêmio Jabuti de Literatura, na categoria Direito, com a obra “Direitos fundamentais das pessoas em situação de rua”, organizado por Ada Pellegrini Grinover, Gregório Assagra de Almeida, Miracy Gustin, Paulo César Vicente de Lima e Rodrigo Iennaco. O prêmio é o mais importante da área e celebra a qualidade e ascendente importância da Editora D’Plácido no mercado editorial mineiro e brasileiro. Conheça também a coleção de cursos e manuais da Editora D’Plácido. São publicações de autores renomados com um capricho na formatação, que ajuda na fluidez da leitura e fixação do conteúdo. Você pode encontrá-los nas principais livrarias e em nosso site: D IR E IT O P E N A L E D IR E IT O P R O C E S S U A L P E N A L B ru n o B o rto lu c c i B a g h im F e rn a n d a G o u v ê a M e d ra d o B a g h im L u c a s P a m p a n a B a s o li P a r t e 1 – D i r e i t o P e n a l 1 H i s t ó r i a d o d i r e i t o p e n a l 2 P r i n c í p i o s p e n a i s e c o n s t i t u c i o n a i s 3 I n t e r p r e t a ç ã o e i n t e g r a ç ã o d a l e i p e n a l 4 N o r m a p e n a l e a c l a s s i f i c a ç ã o d a s i n f r a ç õ e s p e n a i s 5 A p l i c a ç ã o d a l e i p e n a l 6 C o n d u t a 7 R e s u l t a d o e r e l a ç ã o d e c a u s a l i d a d e 8 T i p o p e n a l 9 T i p i c i d a d e 1 0 I l i c i t u d e ( o u a n t i j u r i d i c i d a d e ) 1 1 C u l p a b i l i d a d e 1 2 C o n d i ç õ e s o b j e t i v a s d e p u n i - b i l i d a d e , d e p r o c e d i b i l i d a d e e e s c u s a s a b s o l u t ó r i a s 1 3 C o n s u m a ç ã o e t e n t a t i v a 1 4 D e s i s t ê n c i a v o l u n t á r i a , a r r e p e n - d i m e n t o e f i c a z a r r e p e n d i m e n t o p o s t e r i o r e c r i m e i m p o s s í v e l 1 5 E r r o d e t i p o e e r r o d e p r o i b i ç ã o 1 6 C o n c u r s o d e p e s s o a s 1 7 P e n a s 1 8 C o n c u r s o d e c r i m e s 1 9 S u s p e n s ã o c o n d i c i o n a l d a p e n a 2 0 L i v r a m e n t o c o n d i c i o n a l 21 Efe i tos da condenação e reabi l i tação 2 2 M e d i d a s d e s e g u r a n ç a 2 3 A ç ã o p e n a l 2 4 E x t i n ç ã o d a p u n i b i l i d a d e 2 5 P r e s c r i ç ã o 2 6 C r i m e s c o n t r a a p e s s o a 2 7 C r i m e s c o n t ra a l i b e rd a d e i n d i v i d u a l 2 8 C r i m e s c o n t r a o p a t r i m ô n i o 2 9 C r i m e s c o n t r a a p r o p r i e d a d e i m a t e r i a l 3 0 C r i m e s c o n t r a a o r g a n i z a ç ã o d o t r a b a l h o 3 1 C r i m e s c o n t r a o s e n t i m e n t o r e l i g i o - s o e c o n t r a o r e s p e i t o a o s m o r t o s 3 2 C r i m e s c o n t r a a d i g n i d a d e s e x u a l 3 3 C r i m e s c o n t r a a f a m í l i a 3 4 C r i m e s c o n t r a a i n c o l u m i d a d e p ú b l i c a 3 5 C r i m e s c o n t r a a p a z p ú b l i c a 3 6 C r i m e s c o n t r a a f é p ú b l i c a 3 7 C r i m e s p r a t i c a d o s p o r f u n c i o - n á r i o c o n t r a a a d m i n i s t r a ç ã o p ú b l i c a e m g e r a l 3 8 C r i m e s p r a t i c a d o s p o r p a r t i c u l a r c o n t r a a a d m i n i s t r a ç ã o e m g e r a l 3 9 C r i m e s c o n t r a a a d m i n i s t r a ç ã o d a j u s t i ç a 4 0 C r i m e s c o n t r a a s f i n a n ç a s p ú b l i c a s P a r t e 2 – P r o c e s s o P e n a l 1 P r i n c í p i o s c o n s t i t u c i o n a i s e p r o - c e s s u a i s p e n a i s 2 S i s t e m a s p r o c e s s u a i s p e n a i s 3 A p l i c a ç ã o d a l e i p r o c e s s u a l p e n a l 4 I n q u é r i t o p o l i c i a l 5 A ç ã o p e n a l 6 A ç ã o c i v i l e x d e l i c t o 7 J u r i s d i ç ã o e c o m p e t ê n c i a 8 Q u e s t õ e s e p r o c e s s o s i n c i d e n t e s 9 D a s p r o v a s 1 0 D o s s u j e i t o s d o p r o c e s s o 1 1 D a c o m u n i c a ç ã o d o s a t o s p r o - c e s s u a i s 1 2 P r i s ã o e d e m a i s m e d i d a s c a u t e l a re s 1 3 D o s p r o c e s s o s e m e s p é c i e 1 4 A t o s j u d i c i a i s 1 5 D o s r e c u r s o s 1 6 D a s n u l i d a d e s P a r t e 3 – P r á t i c a P e n a l 1 I n t r o d u ç ã o 2 P e ç a s p r é - p r o c e s s u a i s 3 P e ç a s p r o c e s s u a i s 4 R e c u r s o s 5 A ç õ e s a u t ô n o m a s d e i m p u g n a ç ã o 6 Q u e s t õ e s p r á t i c a s d o s e x a m e s d e o r d e m C O N T E Ú D O D I R E I T O P E N A L E D I R E I T O P R O C E S S U A L P E N A L C O N T É M : v o l u m e 4 B r u n o B o r t o l u c c i B a g h i m F e r n a n d a G o u v ê a M e d r a d o B a g h i m L u c a s P a m p a n a B a s o l i T E O R I A E P R Á T I C A 1 ª E 2 ª F A S E S Q u a d r o s c o m d i c a s e r e s u m o s Q u e s t õ e s c o m e n t a d a s d e p r i m e i r a f a s e J u r i s p r u d ê n c i a a t u a l i z a d a Mo d e l o s d e p e ç a s p rá t i c a s p a r a a s e g u n d a fa s e A C o l e ç ã o O A B 1 ª e 2 ª f a - s e s n a s c e u c o m o p r o p ó s i t o d e s e r a m a i s c o m p l e t a d o m e r c a d o . S ã o 1 0 v o l u m e s , s e n d o o s 7 p r i m e i r o s d e d i - c a d o s à t e o r i a e à p r á t i c a e o s 3 ú l t i m o s à s m a t é r i a s t e ó r i c a s . A c o l e ç ã o c o n g l o - b a t o d a s a s d i s c i p l i n a s c o - b r a d a s n o s E x a m e s d e O r - d e m , b e m c o m o t o d a s a s p e ç a s p r á t i c a s p r o c e s s u a i s n a s m a i s d i v e r s a s á r e a s . A l é m d i s s o , a c o l e ç ã o t r a z q u e s t õ e s o b j e t i v a s e d i s - s e r t a t i v a s e p e ç a s p r á t i c a s c o m e n t a d a s . Tu d o i s s o f o r a o r g a n i z a d o c o m o p r o p ó s i - t o p r i m o r d i a l d e c o n d u z i r o e s t u d a n t e a o ê x i t o e m s u a a p r o v a ç ã o . S ã o 5 m i l p á g i - n a s d e c o n t e ú d o a t u a l i z a d o e a p r i m o r a d o p e l a m e l h o r d o u t r i n a e j u r i s p r u d ê n c i a e s c r i t a s p o r 2 4 a u t o r e s d i - f e r e n t e s e s e l e c i o n a d o s p o r s u a c a p a c i d a d e , f o r m a - ç ã o e e x p e r i ê n c i a n o e n s i - n o j u r í d i c o . C o m e s t e m a t e - r i a l e d e d i c a ç ã o , o s u c e s s o é c e r t o ! PR O F. D R . R A FA E L D E L A Z A R I PR O F. D R . E M E R S O N A D E M I R B O R G E S D E O L IVE I R A (o rgan izadores ) C O L E Ç Ã O O A B editora ISBN 978-85-60519-09-5 1 C O L E Ç Ã O 2019 3 C O L E Ç Ã O 2019 v o l u m e 4 D I R E I T O P E N A L E D I R E I T O P R O C E S S U A L P E N A L B r u n o B o r t o l u c c i B a g h i m F e r n a n d a G o u v ê a M e d r a d o B a g h i m L u c a s P a m p a n a B a s o l i Copyright © 2019, D’Plácido Editora. Copyright © 2019, Os Autores. Editor Chefe PlácidoArraes Produtor Editorial Tales Leon de Marco Capa, projeto gráfico Letícia Robini Diagramação Letícia Robini Organização "Coleção OAB" Rafael de Lazari Emerson Ademir Borges de Oliveira Atualizado até dezembro de 2018 Editora D’Plácido Av. Brasil, 1843, Savassi Belo Horizonte – MG Tel.: 31 3261 2801 CEP 30140-007 Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida, por quaisquer meios, sem a autorização prévia do Grupo D’Plácido. W W W . E D I T O R A D P L A C I D O . C O M . B R Catalogação na Publicação (CIP) Ficha catalográfica Direito Penal e Direito Processual Penal, Teoria e Prática -- Coleção OAB -- BAGHIM, Bruno Bortolucci; BAGHIM, Fernanda Gouvêa Medrado; BASOLI, Lucas Pampana.. Belo Horizonte: Editora D’Plácido, 2019. Bibliografia. ISBN: 978-85-60519-09-5 1. Direito 2. Direito Penal. 3. Direito Processual Penal. I. Título. CDU343 CDD341.1+341.5 Dedico este trabalho a todos meus amigos e familiares, em especial a meus pais, Ruis e Jessica, a meu irmão, Ciro, e à minha avó, Bia. Também dedico aos meus avós Renato, Luiz e Alda, que já não se encontram neste plano. Dedico à Fernanda, coautora desta obra, e com quem tenho a alegria de compartilhar esta vida. Por fim, dedico a todos estudantes de Direito, esperançoso de que possam, nos anos que virão, fortalecer a democracia e o respeito pelos Direitos Humanos neste tão sofrido país. BRUNO Dedico este trabalho aos meus pais, Valdir e Elizabet, pelo apoio e incentivo de uma vida. Aos meus avós Raimundo, Adélia e Mário, pelo carinho dedicado ao meu aprendizado e cuidado, e em especial a minha avó Jacyra, com quem ainda tenho a alegria de conviver. E ao Bruno, coautor desta obra e da história que resolvemos escrever juntos. FERNANDA A Deus, por todas as bênçãos recebidas. À minha esposa, Carla, e a meus filhos, Victor e Lívia, razões da minha vida. Aos meus pais, Luiz e Mércia, e irmãos, Lídia, Laura e Lean, pelo amor incondicional. A todos os amigos que a vida me deu de presente. LUCAS A G R A D E C I M E N T O S Agradeço primeiramente aos doutores Émerson Ademir Borges e Rafael de Lazari pelo convite para escrever o presente livro, podendo ter a honra de integrar o seleto grupo de autores desta coleção. Agradeço à Simone Gouvêa Medrado, irmã de coração, pelo auxílio na revisão da obra. Agradeço à Fer- nanda e a Lucas por terem compartilhado o árduo caminho da redação do presente livro. Agradeço também aos professores que tive durante a vida e aos amigos da Defensoria Pública, em especial a César Augusto Luiz Leonardo, pelas enriquecedoras discussões acadêmicas. BRUNO Agradeço aos coautores Bruno e Lucas, que não mediram esforços para que pudéssemos concluir este trabalho. À Simone, minha irmã, pela dedicação e ajuda na revisão desta obra. Agradeço também aos doutores Emerson e Rafael pela confiança depositada em nosso trabalho. FERNANDA Agradeço aos amigos Bruno e Fernanda pelo carinho e confiança. Re- gistro, também, um agradecimento especial a todos os professores e professoras que, me preparando para a vida, fizeram parte de minha formação. LUCAS 9 S O B R E O S A U T O R E S BRUNO BORTOLUCCI BAGHIM Defensor Público do Estado de São Paulo, com atuação na área criminal. Coordenador Regional da Escola da Defensoria Pública do Estado (EDEPE). Ex-membro do Núcleo de Defesa da Diversidade e da Igualdade Racial da Defensoria Pública do Estado. Professor da Escola da Magistratura do Paraná (EMAP), do Curso Ênfase e da Pós-Graduação em Direito Penal da Faculdade da Alta Paulista (FADAP). Graduado em Direito pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP-Campus Franca). Especialista em Ciências Penais e Direito Constitucional. Associado ao Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM). Ex-Diretor de Assuntos do Interior da Associação Paulista de Defensores Públicos (APADEP – Biênio 2016/2018). Mestrando em ciência jurídica pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP). FERNANDA GOUVÊA MEDRADO BAGHIM Procuradora Legislativa municipal de carreira. Advogada criminalista. Graduada em Direito pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP-Campus Franca). Pós-graduanda em Direito Público com ênfase em Gestão Pública. LUCAS PAMPANA BASOLI Defensor Público do Estado de São Paulo. Ex-membro do Núcleo Espe- cializado de Defesa da Diversidade e da Igualdade Racial da Defensoria Pública do Estado e do Núcleo Especializado dos Direitos da Pessoa Idosa e da Pessoa com Deficiência da Defensoria Pública do Estado. Bacharel em Direito pelo Centro Universitário Eurípides de Marília (UNIVEM). Especialista em Direito Constitucional pela Universidade Potiguar (UnP-EAD). Especialista em Direito Processual Civil pelo Centro Universitário Eurípides de Marília (UNIVEM). Associado ao Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM). Ex-Di- retor Assistente de Assuntos do Interior da Associação Paulista de Defensores Públicos (APADEP). Ex-Advogado Autárquico de carreira. N O T A D O S A U T O R E S Ao longo da obra os leitores irão se deparar com questões objetivas e dissertativas, extraídas de Exames de Ordem anteriores, e transcritas em sua integralidade. As questões foram retiradas das provas ocorridas entre 2012 e 2017, elaboradas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No que tange às questões dissertativas, as respostas constantes dos gabaritos apresentados na presente obra são reprodução exata do que constou dos gabaritos oficiais fornecidos pela FGV, tudo com o intuito de trazer aos leitores a possibilidade de colocar em prática seus conhecimentos em situação próxima a real. Constatou-se, após análise das provas, uma natural preferência dos exa- minadores por determinados temas, o que se reflete na diferente quantidade de questões após cada capítulo do presente livro. De toda forma, temas pouco cobrados, ou mesmo nunca exigidos anteriormente, devem ter a atenção do candidato, cujo estudo precisa ser o mais abrangente possível. OS AUTORES CAPÍTULO 1 HISTÓRIA DO DIREITO PENAL 31 CAPÍTULO 2 PRINCÍPIOS PENAIS E CONSTITUCIONAIS 35 2.1 Princípio da legalidade 35 2.2. Princípio da exclusiva proteção a bens jurídicos 36 2.3 Princípio da intervenção mínima 36 2.4 Princípio da lesividade 36 2.5 Princípio da alteridade 36 2.6 Princípio da fragmentariedade 37 2.7 Princípio da adequação social 37 2.8 Princípio da insignificância 37 2.9. Princípio da individualização da pena 39 2.10. Princípio da culpabilidade 39 2.11. Princípio da proporcionalidade 39 2.12. Princípio da responsabilidade pessoal 40 2.13. Questões Objetivas 40 2.14. Gabaritos comentados das questões objetivas 41 CAPÍTULO 3 INTERPRETAÇÃO E I N T E G R A - Ç Ã O D A L E I P E N A L 4 3 CAPÍTULO 4 NORMA PENAL E A CLASSIF ICA- ÇÃO DAS INFRAÇÕES PENAIS 45 4.1. Norma penal 45 4.2. Concurso aparente de normas penais 45 4.3. Classificação das infrações penais 47 4.3.1 Crimes e contravenções penais 47 4.3.2 Crimes comissivos, crimes omissivos, e crimes de conduta mista 47 4.3.3 Crimes de ação pública incondicionada, de ação pública condicionada e de ação privada 48 4.3.4 Crime consumado e crime tentado 48 4.3.5 Crime doloso e crime culposo 48 4.3.6 Crime de dano e crimes de perigo 49 4.3.7 Crimes simples e crimes complexos 49 4.3.8 Crime material, crime formal e crime de mera conduta 49 4.3.9. Crimes instantâneos, permanentes, de efeitos permanentes, e a prazo 50 S U M Á R I O PARTE 1 – DIREITO PENAL 4.3.10. Crimes unissubsistentes e plurissubsistentes 50 4.3.11. Crimes unissubjetivos e plurissubjetivos 50 4.3.12. Crimes comuns, própriose de mão própria 50 4.3.13. Crimes à distância, plurilocais e em trânsito 51 4.3.14. Crimes transeuntes e não transeuntes 51 4.3.15. Crimes de subjetividade passiva única e de dupla subjetividade passiva 51 4.3.16. Crimes de forma livre e de forma vinculada 51 4.3.17. Crimes naturais e plásticos 51 4.4. Questões Objetivas 52 4.5. Gabarito comentado das questões objetivas 53 CAPÍTULO 5 APLICAÇÃO DA LEI PENAL 55 5.1. Aplicação da lei penal no tempo 55 5.1.1 Lex tertia 56 5.1.2 Lei intermediária 56 5.1.3 Lei penal temporária e lei penal excepcional 56 5.1.4 Norma penal em branco e sucessão no tempo 57 5.1.5. Tempo do crime 58 5.2. Aplicação da lei penal no espaço 58 5.2.1. Princípio da territorialidade 58 5.2.2. Princípio da extraterritorialidade 59 5.2.3. Lugar do crime 60 5.3. Questões Objetivas 60 5.4. Questão Dissertativa 62 5.5. Gabarito comentado das questões objetivas 62 5.6. Gabarito comentado da questão dissertativa 63 CAPÍTULO 6 CONDUTA 65 6.1. Introdução 65 6.2. Conduta 65 6.2.1. Conceitos de conduta 65 6.2.1.1. Modelo causal da ação (Von Liszt) 65 6.2.1.2. Modelo final da ação (Welzel) 66 6.2.1.3. Modelo social da ação (Wessels, Jescheck) 66 6.2.1.4. Modelo pessoal da ação (Funcionalismo Penal – Claus Roxin) 66 6.2.2. Formas de exteriorização da conduta e de sua exclusão 67 CAPÍTULO 7 RESULTADO E RELAÇÃO DE CAUSALIDADE 69 7.1. Resultado 69 7.2 Relação de causalidade 69 7.2.1. Concausas 71 7.2.1.1. Causas absolutamente independentes 71 7.2.1.2. Causas relativamente independentes 71 7.2.2. Teoria da imputação objetiva 73 7.3. Questões Objetivas 74 7.4. Gabarito comentado das questões objetivas 76 CAPÍTULO 8 T IPO PENAL 79 8.1. Elementares do tipo penal 79 8.2. Tipo penal doloso 80 8.3. Tipo penal culposo 83 8.3.1. Espécies de culpa 85 8.4. Questão Objetiva 87 8.5. Gabarito comentado da questão objetiva 87 CAPÍTULO 9 T IP ICIDADE 89 9.1 Introdução 89 9.2 Tipicidade penal 89 CAPÍTULO 10 IL IC ITUDE (OU ANTIJURIDICIDADE) 91 10.1. Introdução 91 10.2. Ilicitude formal e ilicitude material 91 10.3. Causas excludentes da ilicitude 91 10.3.1. Estado de necessidade 92 10.3.2. Legítima defesa 94 10.3.3. Estrito cumprimento de dever legal 97 10.3.4. Exercício regular de direito 98 10.4. Excesso 98 10.4.1. Introdução 98 10.4.2. Espécies de excesso 98 10.5. Questão Objetiva 99 10.6. Gabarito comentado da questão objetiva 100 CAPÍTULO 11 CULPABIL IDADE 101 11.1. Introdução 101 11.2. Teorias da culpabilidade 102 11.2.1. Teoria psicológica 102 11.2.2. Teoria normativa ou psicoló- gico-normativa 102 11.2.3. Teoria normativa pura ou estrita 102 11.2.4. Teoria limitada 102 11.3 Elementos da culpabilidade 102 11.3.1. Imputabilidade 103 11.3.2. Potencial consciência da ilicitude 107 11.3.3. Exigibilidade de conduta diversa 108 11.4. Coculpabilidade 110 11.5. Questões Objetivas 110 11.6. Questão Dissertativa 112 11.7. Gabarito comentado das questões objetivas 113 11.8. Gabarito comentado da questão dissertativa 114 CAPÍTULO 12 CONDIÇÕES OBJETIVAS DE PUNIBIL IDADE, DE PROCEDIBIL IDADE E ESCUSAS ABSOLUTÓRIAS 115 12.1. Condições objetivas de punibilidade 115 12.2. Condições objetivas de procedibilidade 115 12.3. Escusas absolutórias 115 CAPÍTULO 13 CONSUMAÇÃO E TENTATIVA 117 13.1. Introdução 117 13.2. Consumação 118 13.3. Tentativa 119 13.3.1. Introdução 119 13.3.2. Enquadramento típico 119 13.3.3. Espécies de tentativa 120 13.3.4. Crimes que não admitem tentativa 120 CAPÍTULO 14 DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA, ARREPENDIMENTO EFICAZ ARREPENDIMENTO POSTERIOR E CRIME IMPOSSÍVEL 123 14.1. Introdução 123 14.2. Desistência voluntária 124 14.3. Arrependimento eficaz 124 14.4. Arrependimento posterior 125 14.5. Crime impossível 126 14.6. QUESTÕES OBJETIVAS 127 14.7. Questões dissertativas 128 14.7. Gabarito comentado das questões objetivas 129 14.8. Gabarito comentado das questões dissertativas 130 CAPÍTULO 15 ERRO DE T IPO E ERRO DE PROIBIÇÃO 133 15.1. Erro de tipo 133 15.2. Erro de proibição 136 15.3. Quadro comparativo 137 15.4. Questões Objetivas 137 15.5. Questão Dissertativa 139 15.6. Gabarito comentado das questões objetivas 139 15.7. Gabarito da questão dissertativa 141 CAPÍTULO 16 CONCURSO DE PESSOAS 143 16.1. Introdução 143 16.2. Teorias sobre o concurso de pessoas 144 16.3. Autoria 144 16.4. Autoria mediata 145 16.5. Coautoria e participação 145 16.5.1. Participação de menor importância e participação em crime menos grave 146 16.6. Comunicabilidade e incomuni- cabilidade entre elementares e circunstâncias 147 16.7. Teorias sobre a participação 147 16.8. Tentativa e participação 148 16.9. Questões Objetivas 148 16.10. Gabarito comentado das questões objetivas 150 CAPÍTULO 17 PENAS 151 17.1. Introdução 151 17.2 Princípios 151 17.3. Teorias da pena 152 17.4. Espécies de penas 153 17.4.1. Penas privativas de liberdade 153 17.4.2. Penas restritivas de direitos 159 17.4.3. Pena de multa 160 17.5. Aplicação das penas 161 17.5.1. Introdução 161 17.5.2. Primeira fase da dosimetria: análise das circunstâncias judiciais (CP, art. 59) 161 17.5.2. Segunda fase da dosimetria: incidência de agravantes e atenuantes 164 17.5.3. Terceira fase da dosimetria: incidência de causas de aumento e diminuição 169 17.5.4. Regime inicial, substituição da pena privativa de liberdade e sursis 170 17.6. Questões Objetivas 170 17.7. Questões Dissertativas 171 17.8. Gabarito comentado das questões objetivas 173 17.9. Gabarito das questões dissertativas 174 CAPÍTULO 18 CONCURSO DE CRIMES 177 18.1. Introdução 177 18.2. Concurso Material 177 18.3. Concurso formal 178 18.4. Crime continuado 179 18.5. Pena de multa e concurso de crimes (CP, art. 72) 182 18.6. Questões Objetivas 183 18.7. Gabarito comentado das questões objetivas 184 CAPÍTULO 19 SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA 187 19.1. Sursis simples 187 19.2. Sursis etário ou por condição de saúde 187 19.3. Sursis especial 188 19.4. Sursis e penas restritivas de direito ou de multa 188 19.5. Revogação e prorrogação do sursis 188 19.6. Questões Objetivas 190 19.7. Gabarito comentado das questões objetivas 191 CAPÍTULO 20 L IVRAMENTO CONDICIONAL 193 20.1. Introdução 193 20.2. Cabimento 193 20.3. Revogação do livramento 195 20.4. Questão Objetiva 196 20.5. Questão Dissertativa 197 20.6. Gabarito comentado da questão objetiva 197 20.7. Gabarito da questão dissertativa 197 CAPÍTULO 21 EFEITOS DA CONDENAÇÃO E REABIL ITAÇÃO 199 21.1. Efeitos da condenação 199 21.2. Reabilitação 200 CAPÍTULO 22 MEDIDAS DE SEGURANÇA 203 22.1. Introdução 203 22.2. Espécies de medida de segurança 203 22.3. Prazo das medidas de segurança 205 22.4. Desinternação condicional 206 22.5. Substituição da pena por medida de segurança para o semi-imputável 206 22.6. A questão da Lei 10.216/2.001 207 CAPÍTULO 23 AÇÃO PENAL 209 23.1. Introdução 209 23.2. Espécies de ação penal 209 23.3. Irretratabilidade da representação e decadência 210 23.4. Renúncia expressa ou tácita do direito de queixa 211 23.5. Perdão do ofendido 211 23.6. Questão Objetiva 211 23.7. Gabarito comentado da questão objetiva 212 CAPÍTULO 24 EXTINÇÃO DA PUNIBIL IDADE 213 24.1. Introdução 213 24.2. Morte do agente 213 24.3. Anistia, graça e indulto 214 24.4. Retroatividade de lei que não mais considerao fato como criminoso 215 24.5. Prescrição, decadência ou perempção 215 24.6. Renúncia ao direito de queixa e o perdão aceito 216 24.7. Retratação do agente 216 24.8. Perdão judicial 216 24.9. Questão Objetiva 217 24.10. Gabarito comentado da questão objetiva 217 CAPÍTULO 25 PRESCRIÇÃO 219 25.1. Introdução 219 25.2. Prescrição da pretensão punitiva 220 25.3. Prescrição da pretensão punitiva superveniente à sentença condenatória 222 25.4. Prescrição da pretensão punitiva retroativa 223 25.5. Prescrição Virtual 224 25.6. Prescrição da pretensão executória 225 25.7. Prescrição da multa 227 25.8. Redução dos prazos de prescrição 227 25.9. Causas interruptivas da prescrição 228 25.10. Questões Objetivas 231 25.11. Questões Dissertativas 233 25.12. Gabarito comentado das questões objetivas 234 25.13. Gabarito das questões dissertativas 236 CAPÍTULO 26 CRIMES CONTRA A PESSOA 239 26.1. Estudos da Parte Especial do Código Penal 239 26.2. Homicídio 239 26.3. Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio 240 26.4. Infanticídio 240 26.5. Aborto 241 26.6. Lesões corporais 241 26.7. Perigo de contágio venéreo 243 26.8. Perigo de contágio de moléstia grave 244 26.9. Perigo para a vida ou saúde de outrem 244 26.10. Abandono de incapaz 244 26.11. Exposição ou abandono de re- cém-nascido 245 26.12. Omissão de socorro 245 26.13. Condicionamento de atendi- mento médico-hospitalar 246 26.14. Maus-tratos 246 26.15. Rixa 247 26.16. Calúnia 247 26.17. Difamação 248 26.18. Injúria 248 20.19. Questões Objetivas 250 20.20. Questão Dissertativa 253 20.21. Gabarito comentado das questões objetivas 254 Gabarito da questão dissertativa 257 CAPÍTULO 27 CRIMES CONTRA A L IBERDADE INDIVIDUAL 259 27.1. Constrangimento ilegal 259 27.2. Ameaça 260 27.3. Sequestro e cárcere privado 260 27.4. Redução a condição análoga à de escravo 261 27.5. Tráfico de Pessoas 261 27.6. Violação de domicílio 262 27.7. Violação de correspondência 263 27.7.1. Violação de comunicação telegráfica, radioelétrica ou telefônica 264 27.8. Correspondência comercial 264 27.9. Divulgação de segredo 264 27.10. Violação do segredo profissional 265 27.11. Invasão de dispositivo informático 265 CAPÍTULO 28 CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO 267 28.1. Furto 267 28.2. Furto de coisa comum 268 28.3. Roubo 269 28.3.1. Roubo qualificado 272 28.4. Extorsão 273 28.5. Extorsão mediante sequestro 274 28.6. Extorsão indireta 274 28.7 Alteração de limites 275 28.8. Supressão ou alteração de marca em animais 275 28.9. Dano 275 28.10. Introdução ou abandono de ani- mais em propriedade alheia 276 28.11. Dano em coisa de valor artístico, arqueológico ou histórico 276 28.12. Alteração de local especialmente protegido 276 28.12. Apropriação indébita 277 28.13. Apropriação indébita previdenciária 277 28.14. Apropriação de coisa havida por erro, caso fortuito ou força da natureza 278 28.15. Estelionato e outras fraudes 278 28.16. Receptação 281 28.17 Receptação de animal 281 28.18. Disposições gerais nos crimes contra o patrimônio 282 28.19. Questões Objetivas 282 28.20. Questões Dissertativas 286 28.21. Gabarito comentado das questões objetivas 289 28.22. Gabarito das questões dissertativas 292 CAPÍTULO 29 CRIMES CONTRA A PROPRIEDADE IMATERIAL 297 29.1. Violação de direito autoral 297 CAPÍTULO 30 CRIMES CONTRA A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO 299 30.1. Atentado a contra a liberdade de trabalho 299 30.2. Atentado contra a liberdade de contrato de trabalho e boicotagem violenta 299 30.3. Atentado contra a liberdade de associação 300 30.4. Paralisação de trabalho, seguida de violência ou perturbação da ordem 300 30.5. Paralisação de trabalho de interesse coletivo 300 30.6. Invasão de estabelecimento industrial, comercial ou agrícola. Sabotagem 300 30.7. Frustração de direito assegurado por lei trabalhista 301 30.8. Frustração de lei sobre a nacionalização do trabalho 301 30.9. Exercício de atividade com infra- ção de decisão administrativa 301 30.10. Aliciamento para o fim de emigração 302 30.11. Aliciamento de trabalhadores de um local para outro do território nacional 302 CAPÍTULO 31 CRIMES CONTRA O SENTIMENTO RELIGIOSO E CONTRA O RESPEITO AOS MORTOS 303 31.1. Ultraje a culto e impedimento ou perturbação de ato a ele relativo 303 31.2 Impedimento ou perturbação de cerimônia funerária 303 31.3. Violação de sepultura 303 31.4. Destruição, subtração ou ocultação de cadáver 303 31.5. Vilipêndio a cadáver 304 CAPÍTULO 32 CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL 305 32.1. Estupro 305 32.2. Violação sexual mediante fraude 305 32.3. Importunação sexual 306 32.4. Assédio sexual 306 32.5. Registro não autorizado da inti- midade sexual 306 32.6. Estupro de vulnerável 307 32.7. Satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente 308 32.8. Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável 308 32.9. Divulgação de cena de estupro ou de cena de estupro de vulnerável, de cena de sexo ou de pornografia 309 32.10. Disposições gerais (artigos 213 a 218-C) 309 32.11. Mediação para servir a lascívia de outrem 310 32.12. Favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual 311 32.13. Casa de prostituição 311 32.14. Rufianismo 311 32.15. Tráfico internacional de pessoa para fins de exploração sexual e tráfico interno de pessoa para fim de exploração sexual 312 32.16. Promoção de migração ilegal 312 32.17. Ato obsceno 312 32.18. Escrito ou objeto obsceno 313 32.19. Disposições gerais 314 32.20. Questões Objetivas 314 32.21. Questões Dissertativas 316 32.22. Gabarito comentado das questões objetivas 317 32.23. Gabarito comentado das questões dissertativas 319 CAPÍTULO 33 CRIMES CONTRA A FAMÍLIA 321 33.1. Bigamia 321 33.2. Induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento 321 33.3. Conhecimento prévio de impedimento 322 33.4. Simulação de autoridade para celebração de casamento 322 33.5. Simulação de casamento 322 33.6. Registro de nascimento inexistente 322 33.7. Parto suposto. Supressão ou alte- ração de direito inerente ao estado civil de recém-nascido 322 33.8. Sonegação de estado de filiação 323 33.9. Abandono material 323 33.10. Entrega de filho menor a pessoa inidônea 323 33.11. Abandono intelectual 324 33.12. Abandono moral 324 33.13. Induzimento a fuga, entrega arbitrária ou sonegação de incapazes 325 33.14. Subtração de incapazes 325 33.15. Questão Objetiva 325 33.16. Gabarito comentado da questão objetiva 326 CAPÍTULO 34 CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA 327 34.1. Incêndio 327 34.2. Explosão 327 34.3 Uso de gás tóxico ou asfixiante 328 34.4. Fabrico, fornecimento, aquisição posse ou transporte de explosivos ou gás tóxico, ou asfixiante 328 34.5. Inundação 329 34.6. Perigo de inundação 329 34.7. Desabamento ou desmoronamento 329 34.8 Subtração, ocultação ou inutiliza- ção de material de salvamento 329 34.9 Formas qualificadas de crime de perigo comum (arts. 250 a 257) 329 34.10. Difusão de doença ou praga 330 34.11. Perigo de desastre ferroviário 330 34.12. Atentado contra a segurança de transporte marítimo, fluvial ou aéreo 330 34.13. Atentado contra a segurança de outro meio de transporte 331 34.13. Forma qualificada 331 34.14. Arremesso de projétil 331 34.15. Atentado contra a segurança de serviçode utilidade pública 331 34.16. Interrupção ou perturbação de serviço telegráfico, telefônico, informático, telemático ou de informação de utilidade pública 332 34.17. Epidemia 332 34.18. Infração de medida sanitária preventiva 332 34.19. Omissão de notificação de doença 332 34.20. Envenenamento de água potável ou de substância alimentícia ou medicinal 333 34.21. Corrupção ou poluição de água potável 333 34.22. Falsificação, corrupção, adultera- ção ou alteração de substância ou produtos alimentícios 333 34.23. Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais 333 34.24. Emprego de processo proibido ou de substância não permitida 335 34.25. Invólucro ou recipiente com falsa indicação 335 34.26. Produto ou substância nas condições dos dois artigos anteriores 335 34.27. Substância destinada à falsificação 336 34.28. Outras substâncias nocivas à saúde pública 336 34.29. Medicamento em desacordo com receita médica 336 34.30. Exercício ilegal da medicina, arte dentária ou farmacêutica 336 34.31. Charlatanismo 337 34.32. Curandeirismo 337 34.33. Forma qualificada 337 34.34. Questão Objetiva 337 34.35. Gabarito comentado da questão objetiva 338 CAPÍTULO 35 CRIMES CONTRA A PAZ PÚBLICA 339 35.1. Incitação ao crime 339 35.2 Apologia de crime ou criminoso 339 35.3. Associação Criminosa 339 35.4. Constituição de milícia privada 341 35.5. Questão Objetiva 341 35.6. Questão Dissertativa 342 35.7. Gabarito comentado da questão objetiva 342 35.8. Gabarito da questão dissertativa 342 CAPÍTULO 36 CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA 345 36.1. Moeda Falsa 345 36.2. Crimes assimilados ao de moeda falsa 345 36.3. Petrechos para falsificação de moeda 346 36.4. Emissão de título ao portador sem permissão legal 346 36.9. Falsificação de papéis públicos 346 36.10. Petrechos de falsificação 347 36.11. Falsificação do selo ou sinal público 347 36.12. Falsificação de documento público 347 36.13. Falsificação de documento particular 348 36.14. Falsidade ideológica 348 36.15. Falso reconhecimento de firma ou letra 349 36.16. Certidão ou atestado ideologicamente falso 349 36.17. Falsidade de atestado médico 349 36.18. Reprodução ou adulteração de selo ou peça filatélica 349 36.19. Uso de documento falso 350 36.20. Supressão de documento 350 36.21. Falsificação do sinal empregado no contraste de metal precioso ou na fiscalização alfandegária, ou para outros fins 350 36.22. Falsa identidade 351 36.23. Fraude de lei sobre estrangeiros 351 36.24. Adulteração de sinal identificador de veículo automotor 352 36.25. Fraudes em certames de interesse público 352 36.26. Questão Objetiva 353 36.27. Gabarito comentado da questão objetiva 353 CAPÍTULO 37 CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM GERAL 355 37.1. Peculato 355 37.2. Inserção de dados falsos em sistema de informações 356 37.3. Modificação ou alteração não autori- zada de sistema de informações 356 37.4 Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento 356 37.5. Emprego irregular de verbas ou rendas públicas 356 37.6. Concussão 357 37.7 Corrupção passiva 357 37.8. Facilitação de contrabando ou descaminho 358 37.9. Prevaricação 358 37.10. Condescendência criminosa 358 37.11. Advocacia administrativa 359 37.12. Violência arbitrária 359 37.13. Abandono de função 359 37.14. Exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado 359 37.15. Violação de sigilo funcional 359 37.16. Violação do sigilo de proposta de concorrência 360 37.17. Conceito de funcionário público 360 37.18. Questões Objetivas 360 37.19. Gabarito comentado das questões objetivas 361 CAPÍTULO 38 CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL 363 38.1. Usurpação de função pública 363 38.2. Resistência 363 38.3. Desobediência 363 38.4. Desacato 364 38.5. Tráfico de Influência 366 38.6. Corrupção ativa 366 38.7. Descaminho 366 38.8 Contrabando 367 38.9. Impedimento, perturbação ou fraude de concorrência 368 38.10. Inutilização de edital ou de sinal 368 38.11. Subtração ou inutilização de livro ou documento 368 38.12. Sonegação de contribuição previdenciária 369 38.13. Corrupção ativa em transação comercial internacional 369 38.14. Tráfico de influência em transação comercial internacional 370 38.15. Conceito de funcionário público estrangeiro 370 38.16. Questão Objetiva 370 38.17. Questão Dissertativa 371 38.18. Gabarito comentado da questão objetiva 371 38.19. Gabarito da questão dissertativa 372 CAPÍTULO 39 CRIMES CONTRA A ADMINIS- TRAÇÃO DA JUSTIÇA 373 39.1. Reingresso de estrangeiro expulso 373 39.2. Denunciação caluniosa 373 39.3. Comunicação falsa de crime ou de contravenção 373 39.4. Autoacusação falsa 374 39.5. Falso testemunho ou falsa perícia 374 39.6. Coação no curso do processo 374 39.7. Exercício arbitrário das próprias razões 375 39.8. Fraude processual 375 39.9. Favorecimento pessoal 376 39.10. Favorecimento real 376 39.11. Ingresso não autorizado de aparelho telefônico ou similar em presídio 376 39.12. Exercício arbitrário ou abuso de poder 377 39.13. Fuga de pessoa presa ou submeti- da a medida de segurança 377 39.14. Evasão mediante violência contra a pessoa 377 39.15. Arrebatamento de preso 378 39.16. Motim de presos 378 39.17. Patrocínio infiel e tergiversação 378 39.18. Sonegação de papel ou objeto de valor probatório 378 39.19. Exploração de prestígio 379 39.20. Violência ou fraude em arrematação judicial 379 39.21. Desobediência a decisão judicial sobre perda ou suspensão de direito 379 39.22. Questão Dissertativa 379 39.23. Gabarito da questão dissertativa 380 CAPÍTULO 40 CRIMES CONTRA AS F INANÇAS PÚBLICAS 381 40.1. Contratação de operação de crédito 381 40.2. Inscrição de despesas não empe- nhadas em restos a pagar 381 40.3. Assunção de obrigação no último ano do mandato ou legislatura 381 40.4. Ordenação de despesa não autorizada 382 40.5. Prestação de garantia graciosa 382 40.6. Não cancelamento de restos a pagar 382 40.7. Aumento de despesa total com pessoal no último ano do mandato ou legislatura 382 40.8. Oferta pública ou colocação de títulos no mercado 382 PARTE 2 – PROCESSO PENAL CAPÍTULO 1 PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS E PROCESSUAIS PENAIS 385 1.1. Introdução 385 1.2 Princípio da presunção de inocência ou de não culpabilidade 385 1.3 Princípio do devido processo legal 387 1.4 Princípio do contraditório 387 1.5 Princípio da ampla defesa 388 1.6 Princípio do duplo grau de jurisdição 389 1.7 Princípio da publicidade 389 1.8 Princípio da busca da verdade real 389 1.9 Princípio da inadmissibilidade de provas ilícitas 390 1.10 Princípio do juiz natural 390 1.11 Princípio do nemo tenetur se detegere 391 1.12 Princípio da proporcionalidade 392 1.13 Princípio ne procedat judex ex officio ou da iniciativa das partes 393 1.14 Princípio ne bis in idem 393 1.15 Princípio da identidade física do juiz 393 CAPÍTULO 2 S ISTEMAS PROCESSUAIS PENAIS 395 2.1 Sistema inquisitório 395 2.2 Sistema Acusatório 395 2.3 Sistema Misto 396 CAPÍTULO 3 APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL 397 3.1 Lei processual penal no espaço 397 3.2 Lei processual penal no tempo 399 3.3 Interpretação e integração da lei processual penal. 400 3.4. Questões Objetivas 401 3.5. Gabarito comentado das questõesobjetivas 402 CAPÍTULO 4 INQUÉRITO POLICIAL 405 4.1. Conceito de Inquérito Policial 405 4.2. Natureza Jurídica do Inquérito Policial 405 4.3. Características do Inquérito Policial 406 4.4 Finalidade do Inquérito 411 4.5. Autoridade competente para presi- dir o Inquérito Policial 412 4.6 Formas de Instauração 412 4.7 Notitia Criminis 414 4.8 Diligências Investigatórias 415 4.9 Conclusão do Inquérito Policial 418 4.10 Indiciamento 421 4.11 Incomunicabilidade do indiciado preso 421 4.12 Arquivamento do Inquérito Policial 422 4.13. Questões Objetivas 424 4.14. Gabarito comentado das questões objetivas 426 CAPÍTULO 5 AÇÃO PENAL 429 5.1. Condições e Pressupostos da Ação Penal 429 5.1.1 Condições Genéricas da Ação Penal 429 5.1.2 Condições especiais da Ação penal 432 5.1.3 Justa Causa 433 5.2 Princípios da ação penal 433 5.2.1 Princípios da Ação Penal Pública 433 5.2.2 Princípios da Ação Penal Privada 434 5.3. Espécies de ação penal 436 5.3.1 Ação Penal Pública 436 5.3.2 Ação Penal Privada 438 5.3.2.1 Extinção de punibilidade na ação penal privada 440 5.4. Questões Objetivas 442 5.5. Questões Dissertativas 445 5.6. Gabarito comentado das questões objetivas 446 5.7. das questões dissertativas 448 CAPÍTULO 6 AÇÃO CIVIL EX DELICTO 451 CAPÍTULO 7 JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA 457 7.1 Conceitos 457 7.2 Critérios de competência estabele- cidos na Constituição Federal 457 7.3 Classificações da competência 464 7.4 Critérios de fixação de competência no Código de Processo Penal 465 7.5 Efeitos do reconhecimento da in- competência do juízo: 474 7.6. Questões Objetivas 474 7.7. Questões Dissertativas 476 7.8. Gabarito comentado das questões objetivas 477 7.9. Gabarito das questões dissertativas 479 CAPÍTULO 8 QUESTÕES E PROCESSOS INCIDENTES 481 8.1. Questões prejudiciais 481 8.2. Exceções 483 8.3. Conflito de jurisdição 487 8.4. Restituição de coisas apreendidas 489 8.5. Medidas assecuratórias 490 8.6. Incidente de falsidade documental 490 8.7 Incidente de insanidade mental 491 8.8. Questões Objetivas 492 8.9. Questões Dissertativas 494 8.10. Gabarito comentado das questões objetivas 495 8.11. Gabarito das questões dissertativas 497 CAPÍTULO 9 DAS PROVAS 499 9. 1 Considerações gerais 499 9.2 Sistemas de apreciação da prova 500 9.2.1 Ônus da prova 501 9.3 Provas ilegais 503 9.4 Provas em espécie 506 9.4.1 Exame de corpo de delito 506 9.4.2 Interrogatório do acusado 507 9.4.3 Confissão 509 9.4.4 Ofendido 509 9.4.5 Prova testemunhal 510 9.4.6 Reconhecimento de pessoas e coisas 513 9.4.7 Acareações 514 9.4.8 Prova documental 514 9.4.9 Busca e apreensão 515 9.5. Questões Objetivas 520 9.6. Gabarito comentado das questões objetivas 522 CAPÍTULO 10 DOS SUJEITOS DO PROCESSO 525 10.1 Do juiz 525 10.2 Do Ministério Público 526 10.3 Do acusado e seu defensor 527 10.4 Dos assistentes 529 10.5 Dos funcionários da justiça e peritos e intérpretes 530 CAPÍTULO 11 DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS 533 11.1 Citação 533 11.2 Intimações e notificações 540 11.3. Questões Objetivas 541 11.4. Gabarito comentado das questões objetivas 542 CAPÍTULO 12 PRISÃO E DEMAIS MEDIDAS CAUTELARES 545 12.1. Considerações Gerais 545 12.2. Das Prisões 547 12.2.1. Prisão em flagrante 551 12.2.2.2. Sujeito ativo da prisão em flagrante 554 12.2.2.3. Sujeito passivo da prisão em flagrante 555 12.2.2.4. Audiência de custódia 557 12.2.2.3. Procedimento da lavratu- ra do auto de prisão em flagrante e a possibilidade de relaxamento 558 12.3 Prisão preventiva 561 12.4 Prisão domiciliar 567 12.5 Prisão temporária 570 12.6 Liberdade provisória e fiança 573 12.7 Medidas cautelares diversas da prisão 577 12.8. Questões OBJETIVAS 579 12.9. Questões DISSERTATIVAS 580 12.10. Gabarito comentado das questões objetivas 583 12.11. Gabarito das questões dissertativas 585 CAPÍTULO 13 DOS PROCESSOS EM ESPÉCIE 591 13.1 Do procedimento comum ordinário 592 13.2. Procedimento comum sumário 599 13.3 Procedimento especial do Tribunal do Júri 600 13.3.1. Primeira fase do júri – sumário da culpa ou judicium accusationis 603 13.3.2 Segunda fase do júri - judicium causae 610 13.4. Rito Sumaríssimo (Lei n.º 9.099/1.995) 619 13.5. Processo dos crimes de responsabilidade dos funcionários públicos 624 13.6. Processo dos crimes de calúnia e injúria, de competência do juiz singular 625 13.7. Processo dos crimes contra a propriedade imaterial 625 13.8. Questões objetivas 627 13.9. Questões Dissertativas 630 13.10. Gabarito comentado das questões objetivas 631 13.11. Gabarito das questões dissertativas 633 CAPÍTULO 14 ATOS JUDICIAIS 635 14. 1 Das sentenças 636 14.1.2. Da emendatio libelli e da mutatio libelli 639 14.1.2.1 Emendatio libelli 639 14.1.2.2 Mutatio libelli 642 14.1.3 Sentença condenatória e pedi- do de absolvição 643 14.1.4 Sentença absolutória 644 14.1.4.1. Dos fundamentos da sen- tença absolutória 645 14.1.4.2. Efeitos da sentença absolutória 647 14.1.5 Sentença condenatória 648 14.1.6 Publicação e intimação da sentença 650 14.2. Questões Objetivas 652 14.3. Gabarito comentado das questões objetivas 653 CAPÍTULO 15 DOS RECURSOS 655 15.1 Das disposições gerais 655 15.1.1 Conceito de Recurso 655 15.1.2 Reexame necessário ou recur- so de ofício 656 15.1.3 Princípios 657 15.1.4 Juízo de admissibilidade e pressupostos subjetivos e obje- tivos de admissibilidade 661 15.1.5 Efeitos dos recursos 664 15.1.6 Direito intertemporal 666 15.2 Dos recursos em espécie 667 15.3. Questões Objetivas 667 15.4. Questões Dissertativas 670 15.5. Gabarito comentado das questões objetivas 672 15.6. Gabarito comentado das questões dissertativas 674 CAPÍTULO 16 DAS NULIDADES 677 16.1 Inexistência 678 16.2 Irregularidade 678 16.3 Nulidade absoluta 678 16.4 Nulidade relativa 680 16.4.1 Momento adequado para que seja arguida a nulidade relativa 680 16.5 Hipóteses de nulidade absoluta e relativas previstas no art. 564 do Código de Processo Penal 683 16.6. Outras considerações: 687 16.7. Questão objetiva 688 16.8. Questão Dissertativa 688 16.9. Gabarito comentado da questão objetiva 689 16.10. Gabarito da questão dissertativa 689 16.11. Questões objetivas 690 16.12. Questões dissertativa 692 16.13. Gabarito comentado das questões objetivas 692 16.14. Gabarito da questão dissertativa 693 CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO 697 1.1. Considerações iniciais 697 1.2. Contagem de prazo 698 1.3. Peças já cobradas nos Exames unificados 699 CAPÍTULO 2 PEÇAS PRÉ-PROCESSUAIS 701 2.1. Introdução 701 2.2. Pedido de relaxamento de prisão em flagrante 701 2.2.1. Caso prático 702 2.2.2. Peça esperada 702 2.2.3. Considerações gerais 705 2.3. Pedido de liberdade provisória 706 2.3.1. Caso prático 707 2.3.2. Peça esperada 707 2.3.3. Considerações gerais 710 2.4. Pedido de revogação da prisão preventiva ou temporária 713 2.5. Medidas assecuratórias patrimoniais 716 2.5.1. Pedido de sequestro 716 2.5.2. Pedido de especialização de hipoteca 717 2.5.3. Pedido de arresto prévio à especialização e registro de hipoteca legal 718 CAPÍTULO 3 PEÇAS PROCESSUAIS 719 3.1. Introdução 719 3.2. Queixa-crime 719 3.2.1. Caso prático 720 3.2.2. Peça esperada: 720 3.2.2. Considerações gerais: 722 PARTE 3 – PRÁTICA PENAL 3.3. Resposta à acusação: 725 3.3.1. Caso prático: 725 3.3.2 Peça esperada 7263.3.4. Considerações fundamentais 730 3.4. Alegações finais da defesa por me- moriais 732 3.4.1. Questão prática 733 3.4.2. Peça esperada 734 3.4.3. Considerações gerais 739 CAPÍTULO 4 RECURSOS 743 4.1. Recurso em sentido estrito 743 4.1.1. Caso prático 743 4.1.2. Peça esperada 744 4.1.3. Considerações gerais 749 4.2. Contrarrazões de recurso em senti- do estrito 752 4.2.1. Caso prático 753 4.2.2. Peça esperada 753 4.3. Apelação 756 4.3.1. Caso prático 756 4.3.2. Peça esperada 757 4.3.3. Considerações gerais 760 4.4. Contrarrazões de apelação 763 4.4.1. Caso prático 764 4.4.2. Peça esperada 764 4.5. Embargos de declaração 767 4.5.1. Caso prático 767 4.5.2. Peça esperada 768 4.5.3. Considerações fundamentais 769 4.6. Embargos Infringentes e de Nulidade 771 4.6.1. Caso prático 771 4.6.2. Peça esperada 772 4.6.3. Considerações gerais 774 4.7. Carta testemunhável 774 4.7.1. Caso prático 775 4.7.2. Peça esperada 775 4.7.3. Considerações gerais 777 4.8. Correição Parcial 779 4.9. Recurso ordinário constitucional 780 4.9.1. Caso prático 780 4.9.2. Peça esperada 780 4.9.3. Considerações gerais 782 4.10. Recurso Especial 783 4.10.1. Caso prático 784 4.10.2. Peça esperada 784 4.10.3. Considerações gerais 787 4.11. Recurso Extraordinário 788 4.11.1. Caso prático 789 4.11.2. Peça esperada 789 4.11.3. Considerações gerais 793 4.12. Agravo em execução 794 4.12.1. Caso prático 794 4.12.2. Peça esperada 795 4.12.3. Considerações gerais 796 5.1. Revisão criminal 803 5.1.1. Caso prático 803 CAPÍTULO 5 AÇÕES AUTÔNOMAS DE IMPUGNAÇÃO 803 5.1.2. Peça esperada 804 5.1.3. Considerações gerais 806 5.2. Mandado de Segurança 808 5.2.1. Caso prático 808 5.2.2. Peça esperada 809 5.2.3. Considerações gerais 812 5.3. Habeas Corpus 812 5.3.1. Caso prático 813 5.3.2. Peça esperada 813 5.3.3. Considerações gerais 815 REFERÊNCIAS B IBLIOGRÁFICAS 837 29 D I R E I T O P E N A L P A R T E 1 31 1 H I S T Ó R I A D O D I R E I T O P E N A L Modernamente, o Direito Penal é conceituado como ramo do Direito Público, cuja finalidade é aplicar sanções às condutas que causem lesão ou perigo de lesão aos bens jurídicos tutelados pelo ordenamento jurídico. Cléber Masson define tal ramo do direito como sendo “o conjunto de princípios e regras destinados a combater o crime e a contravenção penal, mediante a imposição de sanção penal.”1 Este conceito que elege como missão do Direito Penal a proteção de bens jurídicos através do ius puniendi estatal é moderno, tendo sofrido inúmeras variações ao longo da evolução dos povos, vez que as primeiras notícias de sua existência são atribuídas às civilizações primitivas e, segundo Cleber Masson2, a história do Direito Penal se confunde com a história da humanidade e da pena. Pode-se então dividir-se em várias fases a história do Direito Penal de acordo com a evolução da humanidade. Neste contexto, fala-se em um Direito Penal dos povos primitivos, baseado fortemente nos dogmas religiosos, no qual predominavam a vingança divina e a vingança privada. Na primeira, toda punição derivava de dogmas religiosos, buscando-se, através da pena, penalizar aqueles que violassem tais dogmas (tabus), sob a justificativa de que se tratava tal punição de vingança divina, aplicada como forma de expiação e purificação. Numa evolução da fase da vingança divina, surge a vingança privada, em que os indivíduos, através da força, impunham sua vontade uns sobre outros, punindo severamente aqueles que praticassem condutas tidas por eles como infrações, prevalecendo a lei do mais forte, gerando grande violência entre os vários grupos das comunidades primitivas rivais. Neste contexto, surgiu a Lei do Talião, buscando fixar a forma e a proporção em que deveria se dar a vingança privada, que segundo Cleber 1 MASSON, Cleber. Direito Penal - parte geral – vol.1, 11 ed. São Paulo: Método, 2017, p.03. 2 MASSON, Cleber. Idem., p.73. 32 Masson, cuida-se de pioneira manifestação do princípio da proporcionalidade, por representar tratamento igualitário entre autor e vítima. Foi a primeira tentativa de humanização da sanção penal, apesar de nos dias atuais revelar-se como brutal e cruel, e restou acolhida pelo Código de Hamurabi (Babilônia), pelo Êxodo (hebreus) e na Lei das XII Tábuas (romanos).3 Na Idade Antiga, mais precisamente na Grécia, primeiramente houve forte presença da vingança privada, embora ainda houvesse influência dos dogmas na aplicação das sanções, que permaneciam extremamente violentas. No entanto, com a evolução do Estado e da sociedade grega, gradativamente foi sendo abandonada a influência da religião na aplicação das sanções penais, buscando-se a humanização das penas. É, no entanto, no Direito Romano que se consolida o caráter público do Direito Penal, restringindo-se a vingança privada.4 Mais tarde, com a evolução da sociedade, o surgimento do Estado, em acepção semelhante a que existe atualmente, este passou a exercer o ius puniendi, avocando para si, exclusivamente, o direito de aplicar as sanções, fazendo-se substituir a vontade dos particulares pela sua, substituindo a vingança privada pela vingança pública. Na Idade Média, destacam-se principalmente o Direito Penal Germânico e Direito Canônico. O Direito Penal Germânico introduziu a possibilidade de composição na aplicação das penas, em que as penas corporais podiam ser substituídas por prestações pecuniárias pagas ao Estado. No Direito Penal Canônico, as sanções tinham cunho estritamente re- ligioso, voltadas a punir aqueles que infringissem suas regras através de penas cruéis, com ampla utilização da tortura, buscando alcançar o caráter retributivo da pena e o consequente arrependimento do infrator. Já na Idade Moderna, sob a influência do Iluminismo, surgiu movimento buscando humanizar o Direito Penal. Prega-se nesse período que as penas devem ser aplicadas exclusivamente pelo Estado, possuindo, portanto, caráter público e devem ser proporcionais às infrações praticadas, buscando-se abolir as penas capitais e a tortura. Obra clássica produzida neste período é o livro Dos delitos e das penas, escrita por Cesare Bonesana, o Marquês de Beccaria (1764). Segundo o pensamento de Beccaria, as penas devem ser proporcionais e ter caráter público, pregando a existência de leis claras, para que sejam com- preendidas e observadas. No Brasil, também houve evolução histórica do Direito Penal, tendo-se notícia de que antes de 1500, vigorava entre os povos que aqui habitavam a vingança privada. Contudo, após o descobrimento, aplicou-se no território brasileiro a legislação de Portugal, ou seja, as Ordenações Afonsinas (1446), 3 MASSON, Cleber. Idem, p. 75 4 DELMANTO, Celso; e outros. Código penal comentado. 9. ed. Saraiva: São Paulo, 2016, p. 28-29. 33 Manuelinas (1514) e Filipinas (1603), todas com penas cruéis e baseadas na vingança pública. A Constituição de 1824, além de abolir as penas cruéis, determinou a elaboração de um Código Criminal, que foi sancionado em 1830. Um novo Código Criminal foi aprovado em 1890, que foi substituído em 1932 pela Consolidação das Leis Penais. Posteriormente, em 1940, foi apresentado um novo projeto de Código Penal, que foi votado e aprovado e permanece vigente até hoje, apesar de ter sofrido várias alterações, sendo que a principal delas foi a reforma da sua Parte Geral, em 1984, através da Lei 7209/84. 35 2 P R I N C Í P I O S P E N A I S E C O N S T I T U C I O N A I S 2.1 PRINCÍPIO DA LEGALIDADE Podendo ser indicado como o principal pilar do Direito Penal, o princí- pio da legalidade se encontra expressamente positivado, no plano interno, no art. 5º, incisoXXXIX da Constituição Federal (“Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal”) e no art. 1º do Código Penal, sendo que no plano internacional encontra previsão no art.9 da Convenção Americana de Direitos Humanos e no art. 15, item 1, do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos. Francisco de Assis Toledo diz ser ele o princípio segundo o qual “nenhum fato pode ser considerado crime e nenhuma pena criminal pode ser aplicada sem que antes desse mesmo fato tenham sido instituídos por lei o tipo delitivo e a pena respectiva”5. Sintetizado pela expressão latina nullum crimen, nulla poena sine lege, desdobra-se em quatro subprincípios: (1) nullum crimen, nulla poena sine lege praevia(a lei precisa ser anterior à conduta, sendo vedada a retroativida- de de leis mais gravosas); (2) nullum crimen, nulla poena sine lege scripta(a norma incriminadora precisa ser escrita); (3) nullum crimen, nulla poena sine lege stricta(o alcance da norma incriminadora é restrito, sendo vedada a analogia prejudicial ao investigado ou acusado – analogia in malam partem -, admitindo-se, contudo, a analogia in bonam partem, ou seja, que o beneficie); e (4) nullum crimen, nulla poena sine lege certa(princípio da taxatividade, que obriga que os tipos penais sejam claros e precisos, não devendo “deixar margens a dúvidas e nem abusar do emprego de normas muito gerais ou tipos incri- minadores genéricos, vazios.”6) Trata-se de fundamental garantia do cidadão contra o arbítrio estatal, posto que funciona como instrumento de limitação do seu poder punitivo, assegurando a todos prévio conhecimento das condutas proibidas e das penas a 5 TOLEDO, Francisco de Assis. Princípios básicos de direito penal. 5.ed. São Paulo: Saraiva, 2008, p.21. 6 Idem, p. 29. 36 elas cominadas, ao mesmo tempo em que impede que o Estado puna condutas ou aplique penas não previstas na legislação. A t e n ç ã o : N ã o é p o s s í v e l o e m p r e g o d e m e - d i d a s p r o v i s ó r i a s p a r a r e g u l a r m a t é r i a p e n a l 2 .2 . PRINCÍPIO DA EXCLUSIVA PROTEÇÃO A BENS JURÍDICOS O Direito Penal é fragmentário, sendo a ultima ratio do ordenamento jurídico. E um dos aspectos deste caráter fragmentário é que as leis penais devem ser utilizadas unicamente para proteger bens jurídicos. Nos dizeres de Gustavo Junqueira e Patrícia Vanzolini, tal ideia leva à conclusão de que “apenas as condutas socialmente intoleráveis devem submeter-se ao controle penal.”7 Afirma-se que os bens jurídicos passíveis de tutela penal são aqueles do- tados de dignidade constitucional, ou seja, previstos na Constituição (Exemplo: o direito à vida é previsto no artigo 5º, caput, da Constituição, e é penalmente tutelado pelo artigo 121 do Código Penal, que tipifica o homicídio). 2.3 PRINCÍPIO DA INTERVENÇÃO MÍNIMA Além de destinado à exclusiva proteção de bens jurídicos, o Direito Penal também se rege pelo princípio da intervenção mínima (ou subsidiariedade), o que significa dizer que apenas as lesões mais relevantes aos bens jurídicos mais importantes dentre os existentes é que legitimam a ação do ius puniendi, eviden- ciando o caráter de ultima ratio do Direito Penal. Como bem salienta Rogério Greco, ele deve “interferir o menos possível na vida em sociedade, devendo ser solicitado somente quando os demais ramos do direito, comprovadamente, não forem capazes de proteger aqueles bens considerados da maior importância”8. Em suma, o Direito Penal deve agir apenas quando os outros ramos do Direito não se mostrarem suficientes, sendo acionado nos casos de lesões graves aos bens jurídicos mais relevantes. 2.4 PRINCÍPIO DA LESIVIDADE O princípio da lesividade pode ser apontado como um complemento do princípio da intervenção mínima. Ele impõe que o Direito Penal somente seja acionado caso a conduta tenha gerado ao menos perigo de lesão ao bem jurídico penalmente tutelado. 2.5 PRINCÍPIO DA ALTERIDADE É o princípio que determina que apenas será alvo da ação do ius puniendi a conduta que cause lesão ou perigo de lesão a bem jurídico alheio, não sendo puníveis as que somente atinjam a esfera do próprio agente, visto que não se 7 JUNQUEIRA, Gustavo; VANZOLINI, Patrícia. Manual de Direito Penal. São Paulo: Saraiva, 2013, p. 38. 8 GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal: Parte Geral. Niterói: Impetus, 2017, p. 127-128. 37 pune a autolesão. Interessante ressaltar que um dos argumentos pela inconstitu- cionalidade do artigo 28 da Lei nº 11.343/2.006 (porte de droga para consumo pessoal) é justamente o de que há ofensa ao princípio da alteridade, já que a conduta de consumir entorpecente em regra não afeta bem jurídico alheio. 2.6 PRINCÍPIO DA FRAGMENTARIEDADE Considerado corolário dos princípios da lesividade e da intervenção mínima, o princípio da fragmentariedade traz a ideia de que o Direito Penal deve se limitar a punir unicamente as ações mais graves direcionadas aos bens jurídicos mais importantes. Como já dito anteriormente, deve o Direito Pe- nal se ocupar dos bens jurídicos dotados de dignidade constitucional. Outros bens, de menor relevância, serão tutelados por outros ramos do Direito. Eis a fragmentariedade. 2.7 PRINCÍPIO DA ADEQUAÇÃO SOCIAL Há condutas que mesmo que penalmente tipificadas, são socialmente toleradas, o que acaba por afastar a incidência penal. Trata-se do princípio da adequação social, cunhado por Hans Welzel, e que leva ao reconhecimento da atipicidade da conduta que, embora proibida pela lei penal, mostra-se de acordo com as práticas e condutas sociais vigentes em determinada época. A título de exemplo, sustenta-se que a venda de cd´s e dvd´s piratas, tipificada no artigo 184, §2º, do Código Penal, seria caso de incidência do princípio da adequação social, já que a despeito da proibição da conduta, ela seria ampla- mente praticada e aceita pela sociedade, o que inclusive encontra guarida na jurisprudência pátria, com diversas decisões absolutórias fundadas no princípio da adequação social. Todavia, recentemente o Superior Tribunal de Justiça re- futou tal entendimento, editando a Súmula nº 502, que dispõe que “presentes a materialidade e a autoria, afigura-se típica, em relação ao crime previsto no art. 184, § 2º, do CP, a conduta de expor à venda CDs e DVDs piratas.” 2.8 PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA Cunhado por Claus Roxin, o princípio da insignificância tem relação com os postulados da intervenção mínima, da lesividade e da fragmentariedade. Por ele, não são consideradas materialmente típicas as condutas que não cau- sem lesão relevante a bens jurídicos penalmente tutelados. A consequência é a atipicidade, visto que para a existência do delito não basta a mera tipicidade formal, sendo imprescindível também a material, que acaba afastada caso inexista lesão ou perigo de lesão relevantes ao bem jurídico tutelado. Quando do julgamento do HC 84412/SP, de relatoria do Ministro Celso de Mello, o STF fixou quatro vetores que deveriam ser utilizados para a identificação do princípio da insignificância no caso concreto. São eles: (1) Mínima ofensividade da conduta do agente; (2) Nenhuma periculosidade social da ação; (3) Reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento; (4) Inexpressividade da lesão jurídica provocada. 38 Sobre a aplicabilidade do referido princípio, causa excludente de tipicidade, há debates na doutrina e na jurisprudência no que tange a determinados crimes. Nos crimes patrimoniais sem violência é remansoso o entendimento ju- risprudencial no sentido do cabimento do princípio (desde que preenchidos os requisitos), o que não ocorre nos crimes patrimoniais com violência, em que os tribunais tendem majoritariamente a afastar a sua aplicação. No que tange aos delitos patrimoniais sem violência há divergências acerca do cabimentodo princípio quando se tratar de réu reincidente. Entre- tanto, e especialmente para o Exame de Ordem, parece adequado sustentar a tese contrária, no sentido do cabimento do citado princípio, mesmo para réus reincidentes. Este posicionamento foi adotado em julgado recente da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal9, em sede de Habeas Corpus em que se concedeu a ordem para trancar a ação penal por furto qualificado movida em face de paciente com histórico de infrações penais, por atipicidade da conduta, visto que seria desproporcional a aplicação da lei penal ao caso em razão da inexpressiva lesão ao bem jurídico tutelado. Em crimes contra a administração pública a jurisprudência é majoritária no sentido da inaplicabilidade do princípio da insignificância, inclusive existindo súmula do Superior Tribunal de Justiça a respeito, aprovada ao final de 2017. É enunciado de nº 599: “O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a administração pública”. A discussão também existe no âmbito dos crimes da Lei de Drogas (Lei nº 11.343/2.006), com parcela da jurisprudência entendendo pelo não cabimento do princípio, pois são de crimes de perigo abstrato, o que tornaria irrelevante a análise acerca da quantidade da droga10. Por outro lado, especialmente no que 9 Ementa: PENAL. HABEAS CORPUS. PACIENTE DENUNCIADO PELO CRIME PREVISTO NO ART. 155, CAPUT, COMBINADO COM O ART. 14, II, AMBOS DO CÓDIGO PENAL. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. REITERAÇÃO DELITIVA. APLICAÇÃO. POSSIBILIDADE. ORDEM CONCEDIDA. I - O paciente foi denuncia- do pela prática do crime descrito no art. 155, § 4°, II, combinado com o art. 14, II, ambos do Código Penal, pela tentativa de subtrair 12 barras de chocolate de um supermercado, avaliadas num total de R$ 54,28 (cinquenta e quatro reais e vinte e oito centavos). II - Nos termos da jurisprudência deste Tribunal, a aplicação do princípio da insignificância, de modo a tornar a ação atípica, exige a satisfação de certos requisitos de forma concomitante: a conduta minimamente ofensiva, a ausência de periculosidade social da ação, o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e a lesão jurídica inexpressiva. III - Assim, ainda que constem nos autos registros anteriores da prática de delitos, ante inexpressiva ofensa ao bem jurídico protegido e a desproporcionalidade da aplicação da lei penal ao caso concreto, deve ser reconhecida a atipicidade da conduta. Possibilidade da aplicação do princípio da insignificância. Precedente. IV - Ordem concedida, para trancar a ação penal.(HC 137422, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, julgado em 28/03/2017, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-069 DIVULG 05-04-2017 PUBLIC 06-04-2017) 10 APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO ILÍCITO DE DROGAS PRATICADO NAS DEPENDÊNCIAS DE ESTABELECIMENTO PRISIONAL. ABSOLVIÇÃO COM BASE NO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. IMPOSSIBILIDADE. DESCLASSI- FICAÇÃO PARA O CRIME DE PORTE DE DROGA PARA CONSUMO PESSOAL. INVIABILIDADE. RECONHECIMENTO DA ATENUANTE DA CONFISSÃO ES- PONTÂNEA. IMPOSSIBILIDADE. REDUÇÃO DA PENA-BASE AO MÍNIMO LEGAL. 39 tange à infração de porte de drogas para consumo pessoal (art. 28 da Lei de Drogas), há decisões no sentido de se acolher o princípio da insignificância11, entendimento que, todavia, segue minoritário. 2.9. PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA De fundamental importância, o princípio da individualização da pena se encontra expressamente previsto na Constituição Federal em seu art. 5º, XLVI. Divide-se em três fases: a primeira, legislativa, em que os parlamentares selecio- narão as penas cominadas para determinada conduta a ser proibida; a segunda, no momento da sentença ou acórdão, em que o juiz ou tribunal, utilizando-se do critério trifásico, fixará a pena ao acusado; e a terceira, verificada durante a execução da pena imposta. 2.10. PRINCÍPIO DA CULPABILIDADE Caracterizado pela expressão latina nulla poena sine culpa, o princípio da culpabilidade tem relação com a reprovabilidade da conduta do agente, podendo ser analisado sob três prismas: (1) impeditivo da responsabilidade objetiva, já que somente se mostra possível a punição caso demonstrado dolo ou culpa na conduta do agente; (2) relacionado com a ideia de reprovação do agente, que poderia agir de outro modo; e (3) o da culpabilidade funcionando como funda- mento e limite da pena a ser imposta. 2.11 . PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE Trata-se de princípio fundamental no Direito Penal, pois funciona como limitador de sua atuação, evitando penas excessivamente severas – ou mesmo brandas. VIABILIDADE. DIMIUIÇÃO DA FRAÇÃO RELATIVA À CAUSA DE AUMENTO DA PENA DO ARTIGO 40, III, DA LEI Nº 11.343/06. NECESSIDADE. ISENÇÃO DAS CUSTAS PROCESSUAIS. PLEITO PREJUDICADO. Diante da natureza do crime de tráfico, independentemente da quantidade da droga apreendida, não é ínfima a lesão à saúde pública, que é o bem jurídico tutelado nesse delito. Diante da prova segura de que o réu praticou o crime de tráfico de entorpecentes, é impossível desclassificar sua conduta para a do delito do artigo 28 da Lei nº 11.343/06. A ausência de confissão do acusado impede o reconhecimento da atenuante da confissão espontânea. Se todas as circunstâncias judiciais forem favoráveis ao réu, é viável reduzir a reprimenda basilar ao menor patamar. É necessário reduzir a fração eleita para majoração da reprimenda em razão da causa de aumento da pena do artigo 40, III, da Lei de Tóxicos quando a fração não estiver motivada no caso concreto. Resta prejudicado o pedido de isenção do pagamento das custas processuais se tal providência já tiver sido deferida na sentença. (TJMG; APCR 1.0518.11.024855-7/001; Rel. Des. Flávio Leite; Julg. 23/01/2018; DJEMG 31/01/2018) 11 HABEAS CORPUS. POSSE DE SUBSTÂNCIA ENTORPECENTE. PEQUENA QUAN- TIDADE. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. APLICAÇÃO. ORDEM CONCEDIDA. Não constitui crime militar trazer consigo quantidade ínfima de substância entorpecente (4,7 gramas de maconha), em atenção ao princípio da insignificância. Ordem concedida para absolver o paciente. (HC 91074, Relator(a): Min. JOAQUIM BARBOSA, Segunda Turma, julgado em 19/08/2008, DJe-241 DIVULG 18-12-2008 PUBLIC 19-12-2008 EMENT VOL-02346-03 PP-00767) 40 O conceito de proporcionalidade guia o legislador quando da tipificação de condutas e cominação das respectivas penas (buscando-se o equilíbrio entre a natureza do bem jurídico tutelado, a necessidade de sua proteção e a limita- ção da liberdade individual, com vistas a evitar tanto o excesso com a proteção insuficiente de bens jurídicos), do mesmo modo que auxilia o juiz quando da fixação das penas. Cléber Masson fala na existência de proporcionalidade abstrata (dirigida ao legislativo), proporcionalidade concreta (dirigida aos juízes e tribunais) e propor- cionalidade executória, que incide sobre as regras que orientam a execução da pena criminal.12 2.12. PRINCÍPIO DA RESPONSABILIDADE PESSOAL Positivado no artigo 5º, XLV, da Constituição Federal, o princípio da responsabilidade pessoal impõe que “nenhuma pena passará da pessoa do conde- nado”. Ou seja: as sanções penais, mesmo pecuniárias, devem ser cumpridas pelo condenado, e só por ele. Entretanto, o mesmo óbice não incide no que tange à eventual dívida decorrente de responsabilidade civil, que pode ser transferida aos herdeiros no caso de morte do autor do ilícito, limitada ao valor da herança (art. 5º, XLV, da Constituição e 1997 do Código Civil). Importante ressaltar o entendimento de Rogério Greco sobre a pena de multa, que muito embora seja considerada dívida de valor, passível de inscrição em dívida ativa e de execução fiscal, continua sendo pena, e, portanto, intrans- ferível para os herdeiros do condenado.13 2.13. QUESTÕES OBJETIVAS QUESTÃO 1 - OAB EXAME VII I – 59 Em relação ao princípio da insignificância, assinale a afirmativacorreta. a) O princípio da insignificância funciona como causa de exclusão da cul- pabilidade. A conduta do agente, embora típica e ilícita, não é culpável. b) A mínima ofensividade da conduta, a ausência de periculosidade social da ação, o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e a inexpressividade da lesão jurídica constituem, para o Supremo Tribunal 12 MASSON, Cléber. Direito Penal – vol.1 – parte geral. 11.ed. São Paulo: Método, 2017, p. 56 13 “Mesmo com a edição da lei nº 9.268, de 1º de abril de 1996, que, além de dar nova reda- ção ao art. 51 do Código Penal, revogou os seus antigos §§ 1º e 2º e passou a considerar a pena de multa como dívida de valor, aplicando-lhe as normas da legislação relativa à dívida ativa da Fazenda Pública, impedindo, ainda, a sua conversão em pena privativa de liberdade, entendemos que a multa não perdeu o seu caráter penal. Dessa forma, em caso de morte do condenado, não poderá o valor correspondente à pena de multa a ele aplicada ser cobrado de seus herdeiros, uma vez que, neste caso, estaríamos infringindo o princípio da responsabilidade pessoal, insculpido no inciso XLV do art. 5º da Constituição Federal, que diz que nenhuma pena passará da pessoa do condenado”. GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal..., p.160. 41 Federal, requisitos de ordem objetiva autorizadores da aplicação do princípio da insignificância. c) A jurisprudência predominante dos tribunais superiores é acorde em admitir a aplicação do princípio da insignificância em crimes pratica- dos com emprego de violência ou grave ameaça à pessoa (a exemplo do roubo). d) O princípio da insignificância funciona como causa de diminuição de pena. QUESTÃO 2 - OAB EXAME XIV (2014) - 63 O Presidente da República, diante da nova onda de protestos, decide, por meio de medida provisória, criar um novo tipo penal para coibir os atos de vandalismo. A medida provisória foi convertida em lei, sem impugnações. Com base nos dados fornecidos, assinale a opção correta. a) Não há ofensa ao princípio da reserva legal na criação de tipos penais por meio de medida provisória, quando convertida em lei. b) Não há ofensa ao princípio da reserva legal na criação de tipos penais por meio de medida provisória, pois houve avaliação prévia do Con- gresso Nacional. c) Há ofensa ao princípio da reserva legal, pois não é possível a criação de tipos penais por meio de medida provisória. d) Há ofensa ao princípio da reserva legal, pois não cabe ao Presidente da República a iniciativa de lei em matéria penal. 2.14. GABARITOS COMENTADOS DAS QUESTÕES OBJETIVAS QUESTÃO 1 A Errada O princípio da insignificância exclui a tipicidade, primeiro substrato do conceito analítico de crime. B Correta Os vetores mencionados na questão foram fixados pelo STF quando do julgamento do HC nº 84.412/SP, relatado pelo Ministro Celso de Mello. C Errada Predomina o entendimento de que o princípio da insignifi- cância não é aplicável a delitos praticados com violência ou grave ameaça à pessoa. D Errada Errado, pois conforme já mencionado, o princípio da insigni- ficância é causa excludente de tipicidade, e não causa de dimi- nuição de pena, a incidir na terceira fase da dosimetria penal. 42 QUESTÃO 2 A Errada O princípio da legalidade exige que normas incriminadoras sejam criadas por meio de lei, não se admitindo o emprego de medida provisória, ainda que seja ela convertida em lei. B Errada Mesmo que a medida provisória tenha sido aprovada pelo Congresso, não deixa de haver ofensa ao princípio da legalidade. C Correta O princípio da reserva legal, um dos pilares do Direito Penal, exige o emprego de lei para criação de tipos penais, não se admitindo a ampliação do seu sentido para que alcance medidas provisórias. D Errada O Presidente da República possui iniciativa de lei em ma- téria penal, mas não pode exercê-la por meio de medidas provisórias. C O L E Ç Ã O 4 OAB 2019 2019 C O L E Ç Ã O Publicando desde 2013, a Editora D’Plácido, que é especializada em literatura jurídica, já conta com nomes reconhecidos no cenário jurídico profissional e acadêmico. Em 2015, a Editora D’Plácido foi laureada com o 1º lugar no Prêmio Jabuti de Literatura, na categoria Direito, com a obra “Direitos fundamentais das pessoas em situação de rua”, organizado por Ada Pellegrini Grinover, Gregório Assagra de Almeida, Miracy Gustin, Paulo César Vicente de Lima e Rodrigo Iennaco. O prêmio é o mais importante da área e celebra a qualidade e ascendente importância da Editora D’Plácido no mercado editorial mineiro e brasileiro. Conheça também a coleção de cursos e manuais da Editora D’Plácido. São publicações de autores renomados com um capricho na formatação, que ajuda na fluidez da leitura e fixação do conteúdo. 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