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Química Experimental GQI161 - REO 6 Nomes: Letícia Melo, Luan Carvalho, Maria Fernanda Sachi, Rafael Marta. A1) Apresente as equações químicas que representam o processo de solubilização dos sais iodeto de potássio e nitrato de chumbo. Diante dessas informações, quais íons estão presentes numa mistura das soluções desses dois sais antes de a reação de precipitação acontecer? KI ßà K+ + I- Pb(NO3)2 ßà Pb+2 + 2 NO3- (aq) Neste caso os íons que estão presentes são o Chumbo (Pb2+) e o Iodeto(I-) Pb(NO3)2 (aq) + 2 KI (aq) → PbI2 (s) + 2 KNO3 (aq) Os íons que estão presentes são o Chumbo (Pb2+), o Nitrato (NO3-), o Potássio (K+) e o Iodeto(I-) . A2) Como a ocorrência da reação química é identificada no processo sob investigação? Faça uma breve pesquisa sobre o iodeto de chumbo e levante hipótese: porque a reação química sob análise acontece. Como a ocorrência de uma reação química é indicada pelo aparecimento de novas substâncias diferentes das que existiam antes, quando as substâncias reagem, às vezes ocorrem fatos bastante visíveis que confirmam a ocorrência da reação e dentre eles, podemos destacar: desprendimento de gás e luz, mudança de coloração e cheiro, formação de precipitados... O iodeto de chumbo é um composto pouco solúvel em água fria, mas bastante solúvel em água quente, produzindo uma solução incolor; ao ser resfriada a solução, o PbI2 cristaliza-se como plaquetas hexagonais de cor dourada. Desse modo podemos concluir que a reação química acontece pois quando misturamos o iodeto de potássio e nitrato de chumbo há formação de iodato de chumbo, uma nova substância, pouco solúvel. É possível perceber a ocorrência da reação pois há formação de precipitados. A3) Escreva a reação química balanceada de formação do precipitado formado e estabeleça a razão molar entre os diferentes componentes participantes da reação. Reação Balanceada: Pb(NO3)2 (aq) + 2 KI (aq) -> PbI2 (s) + 2 KNO3 (aq) 1mol – 2mol -> 1mol – 2mol Razão molar: Entre Pb(NO3)2 e KNO3 = ½ = 0,5 Entre Pb(NO3)2 e PbI2 = 1/1 = 1 Entre KI e KNO3= 2/2 = 1 Entre KI e PbI2=2/1 = 2 A4) Pesquise o valor do produto de solubilidade (Kps) do sal iodeto de chumbo e calcule a solubilidade desse sal. Diante desse resultado, é possível afirmar que após a mistura de soluções de iodeto de potássio e nitrato de chumbo a reação de precipitação será quantitativa, ou seja, ocorrerá quase completamente? Explique. Produto de solubilidade (Kps) do sal iodeto de chumbo: 4.41 x 10^-9 em (20 °C) Pb (IO3) 2 (s) P b2+(aq) + 2IO− 3 (aq) · Kps = [Pb2+] [IO3-]^2 4.41 x 10^-9 = (X^1) x (2X)^2 4.41 x 10^-9= 4X^3 X = 1,03 x 10^-3 mol/L -> Solubilidade do iodeto de chumbo De acordo com os cálculos a reação de precipitação será quantitativa, pois o valor da solubilidade é maior que o valor do produto de solubilidade (Kps), ou seja, haverá íons que não foram dissolvidos, se unindo novamente até formar o precipitado. B) Comprovação da estequiometria da reação: B1) Calcule o número de mols de nitrato de chumbo adicionado em cada um dos tubos de 1 a 5. Calcule também o número de mols de íons nitrato e íons chumbo correspondentes. Resp: Tubo 1 a 5 1mL de Pb(NO3)2 0,5 mol/L Número de mols de nitrato de chumbo adicionado em cada tubo: 1000 mL - 0,5 mol → X = 0,0005 mol 1 mL - x mol Número de mols de íons nitrato e íons chumbo: Pb(NO3)2 ← → Pb2+ + 2NO3- 1mol 1mol 2mol 0,0005 0,0005 0,001 Pb2+= 0,0005 mol 2NO3= 0,001 mol OBS: Valores encontrados referentes à todos os 5 tubos. B2) Calcule o número de mols de iodeto de potássio adicionado em cada tubo (1 a 5). Determine também o número de mols de cada íon (iodeto e potássio) correspondente às quantidades de iodeto de potássio adicionada em cada tubo. Resp: KI 0,5 mol/L Número de mols de iodeto de potássio adicionado em cada tubo: Tubo 1: 1000 mL - 0,5 mol → T1 = 0,00025 mol 0,5 mL - T1 mol Tubo 2: 1000 mL - 0,5 mol → T2 = 0,0005 mol 1,0 mL - T2 mol Tubo 3: 1000 mL - 0,5 mol → T3 = 0,001 mol 2,0 mL - T3 mol Tubo 4: 1000 mL - 0,5 mol → T4 = 0,00125 mol 2,5 mL - T4 mol Tubo 5: 1000 mL - 0,5 mol → T5 = 0,0015 mol 2,5 mL - T5 mol Número de mols de íons iodeto e íons potássio: KI ßà K+ + I- 1 mol 1 mol 1 mol K+ I- Tubo 1 0,00025 0,00025 Tubo 2 0,0005 0,0005 Tubo 3 0,001 0,001 Tubo 4 0,00125 0,00125 Tubo 5 0,0015 0,0015 B3) Preencha o quadro abaixo com as quantidades de substância dos reagentes e produtos, antes e após a ocorrência da reação (mostre os cálculos detalhados apenas para o tubo 1). Quadro 1: Variação da quantidade de substância (em mol) de reagentes e produtos nas reações investigadas (AR = após a reação). Os cálculos abaixo levaram em consideração que os íons I- e K+ eram limitantes. Tubo 1:2 - 0,00025 → x=0,000125 →0,0005-0,000125→0,000375 mol Pb2+ 1 - x 1 - 0,00025 →x=0,00025→0,001-0,00025→ 0,00075 mol NO3- 1 - x Para descobrir o valor de PbI2 foi analisado a proporção estequiométrica entre Pb2+ e PbI2, e chegou-se na relação de 1:1, sabendo disso, anteriormente descobrimos que é necessário 0,000125 mol de Pb2+ ,para reagir com todo o I-, logo, chegamos a conclusão que a quantidade de Pb2+ controla a quantidade de produzida de PbI2 . Identificação n(Pb2+) n(I-) n(PbI2) n(K+ ) n(NO3-) Tubo 1 Adicionado 0,0005 0,00025 0 0,00025 0,001 AR 0,000375 0 0,000125 0 0,00075 Tubo 2 Adicionado 0,0005 0,0005 0 0,0005 0,001 AR 0,00025 0 0,00025 0 0,0005 Tubo 3 Adicionado 0,0005 0,001 0 0,001 0,001 AR 0 0 0,0005 0 0 Tubo 4 Adicionado 0,0005 0,00125 0 0,00125 0,001 AR 0 0,00025 0,0005 0,00025 0 Tubo 5 Adicionado 0,0005 0,0015 0 0,0015 0,001 AR 0 0,0005 0,0005 0,0005 0 B4) Indique, para cada tubo de 1 a 5, se há excesso de algum reagente e, em caso afirmativo, qual é esse reagente que se encontra em excesso. Nos tubos 1, 2 o iodeto vai ser o reagente limitante e consequentemente o chumbo vai ser o reagente em excesso, já no tubo 3 não vai ter reagente limitante e nem reagente em excesso, e nos tubos 4 e 5 o reagente em excesso vai ser o iodeto. B5) Após medir as alturas de precipitado formado em cada tubo, o gráfico a seguir da altura de precipitado (h) em função do volume de solução de iodeto de potássio foi obtido. Explique o resultado observado, isto é, por que a inclinação da curva mudou bruscamente a partir de 2,0 mL da solução de iodeto de potássio ser adicionada, tornando a altura de precipitado praticamente constante? Esse resultado era esperado? Pelo fato de que até 2,0 mL, o iodeto de potássio era limitante, assim quando acrescentava iodeto de potássio, a quantidade de iodeto de chumbo se forma, desse modo, fazendo com que a solução entre estes aumenta-se. A partir do momento em que o iodeto de chumbo passar a ser o limite, como este não é mais acrescentado, assim não dando mais para formar aquilo que o próprio iodeto de chumbo permite, então a altura dessa solução tende a se manter constante. A quantidade de nitrato de chumbo II é parcialmente a mesma em todos os tubos e o máximo de precipitado quese pode obter é de 0,0005 mol/L, que acontece devido a adição de iodeto de potássio. A mudança de inclinação ocorre devido a quantidade de precipitado. Nesse caso, se o volume do iodeto de potássio for maior do que 2 mL nos outros tubos, a massa do precipitado irá continuar a mesma, deixando o iodeto de potássio em excesso. B6) Analisando o gráfico do item anterior, por que você acha que os valores de altura não permaneceram constantes após 2,0 mL? O que poderia ser feito para melhorar a verificação experimental da estequiometria da reação sob estudo? Devido aos possíveis erros experimentais, os valores da altura não tendem a se , manter constantes, os erros podem ocorrer devido aos erros de medição da quantidade de reagente, temperatura, erro ao manusear as vidrarias, erro ao utilizar os vidros. É importante tomar cuidado com o equilíbrio térmico e com o menisco, o principal cuidado é com o manuseio do nitrato de chumbo II para que sua quantidade adicionada esteja parcialmente igual nos outros tubos.
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