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Orientacao e Trabalho de Conclusao de Curso (TCC) - Unidade 2

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ORIENTAÇÃO 
AO TCC
(TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO)
Luci Carlos de Andrade
AULA - 2
Unidade 2.
A PESQUISA: 
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES 
Unidade 2
PESQUISA: CONCEITOS, APLICABILIDADE E 
ELEMENTOS PRÓPRIOS DE UMA PESQUISA 4
POR QUE FAZER PESQUISA? 5
ELEMENTOS NECESSÁRIOS PARA FAZER 
UMA PESQUISA 6
ELEMENTOS NECESSÁRIOS PARA FAZER
UMA PESQUISA 8
ELEMENTOS DE UM PROJETO DE PESQUISA 9
O PROBLEMA NA PESQUISA 11
Exercícios Propostos 16
Sumário
2
Nesta unidade, trataremos da pesquisa, seus concei-
tos,	 importância	 e	finalidades.	O	estudo	 trata	 tam-
bém	 dos	 elementos	 necessários	 para	 realizar	 uma	
investigação e dos aspectos principais de um projeto 
de pesquisa.
BOM ESTUDO!
Caro(a) aluno(a),
3
2.01.
PESQUISA: CONCEITOS, APLICABILIDADE E 
ELEMENTOS PRÓPRIOS DE UMA PESQUISA
Ao	pensarmos	em	pesquisa,	podemos	defini-la	como	
o procedimento	racional	e	sistemático,	cujo	objetivo	é
proporcionar respostas aos problemas de interesse a
serem solucionados e que são propostos pelo pesqui-
sador. Busca-se através da pesquisa elementos e res-
postas,	quando	não	se	dispõe	de	informação	suficiente
para responder a um problema, ou então quando a in-
formação disponível não apresenta uma estrutura ade-
quadamente relacionada ao problema.
Gil	(2002)	apresenta	de	forma	clara	algumas	con-
siderações importantes sobre pesquisa. É interessante 
iniciar	conceituando	a	pesquisa,	que	se	dá	por	meio	de	
conhecimentos disponíveis e a utilização criteriosa de 
métodos,	 técnicas	e	outros	procedimentos	científicos.	
Além disso, a pesquisa desenvolve-se por meio de pro-
cesso composto por inúmeras fases, que começa funda-
mentalmente pela formulação do problema percorren-
do caminhos até chegar na apresentação dos resultados.
4
2.02.
POR QUE FAZER PESQUISA?
Existem	basicamente	 dois	 grandes	 grupos	 que	 deter-
minam a realização de uma pesquisa: por questões e 
interesses	de	ordem	intelectual	e	de	ordem	prática.	Ou	
seja, no primeiro caso, o pesquisador envolve-se com 
a investigação simplesmente pela própria satisfação de 
conhecer.	Nas	questões	práticas,	existem	interesses	em	
conhecer e aprofundar assuntos que possam contribuir 
com	melhoras	e	soluções	em	todas	as	áreas	para	bene-
fícios	à	sociedade	de	um	modo	geral.		
Pode-se dizer que as pesquisas originadas desses dois 
grupos são conhecidas como “puras” e “aplicadas” e 
discuti-las	 como	 se	 fossem	mutuamente	 exclusivas	 e	
tanto o conhecimento em si mesmo, quanto as contri-
buições	práticas	resultantes	desse	conhecimento	são	de	
interesse	da	ciência	(GIL,	2002).
Pode ocorrer de em uma pesquisa sobre proble-
mas	 práticos	 resultar	 em	 princípios	 científicos,	 bem	
como uma pesquisa pura pode fornecer conhecimentos 
passíveis	 de	 aplicação	 prática	 imediata.	 É	 importante	
refletir	sobre	estratégias	e	táticas	de	pesquisa	adequadas	
aos objetivos tanto das pesquisas “puras” quanto das 
“aplicadas”. Desse modo, daremos atenção aos estu-
dos	básicos	tanto	das	pesquisas	acadêmicas,	quanto	das	
pesquisas elaboradas para a solução de problemas.
5
2.03.
ELEMENTOS NECESSÁRIOS PARA FAZER 
UMA PESQUISA
Em um sentido geral, apontamos questões a serem es-
tudadas ao elaborar-se um projeto de pesquisa, que en-
globam qualquer investigação na sua totalidade. Alguns 
itens	são	importantes	e	devem	fazer	parte	do	perfil	de	
um	pesquisador,	o	que	resultará	no	êxito	ou	não	da	pes-
quisa.	Por	exemplo:		
a) conhecimento do assunto a ser pesquisado;
b) curiosidade;
c) criatividade;
d) integridade intelectual;
e) atitude autocorretiva;
f) sensibilidade social;
g) imaginação disciplinada;
h) perseverança e paciência;
i) confiança	na	experiência.
Todos esses itens devem ser levados em conta no 
percurso	 de	 uma	 pesquisa	 ou	 nas	 práticas	 de	 investi-
gação. O pesquisador deve estar imbuído de objetivos 
que o levem a persistir no sentido de alcançar as metas 
propostas	para	a	pesquisa.	É	preciso	o	máximo	de	rigor	
em todas as etapas da pesquisa e estar consciente de 
6
que	não	é	um	trabalho	fácil.	Demanda	tempo,	disponi-
bilidade	e	empenho	para	enfrentar	as	dificuldades,	que	
certamente surgem em todo percurso investigativo.
2.03.1. 
OS RECURSOS HUMANOS, MATERIAIS E 
FINANCEIROS
De	 acordo	 com	Gil	 (2002),	 o	 pesquisador	 tem	 papel	
fundamental	 no	 processo	 de	 produção	 científica,	 no	
entanto, é preciso pensar também nas questões relacio-
nadas aos recursos de que dispõe o pesquisador no de-
senvolvimento e na qualidade dos resultados da pesqui-
sa. Isso indica que no campo da ciência não devemos 
associar	 invenções	 e	 descobertas	 como	 exclusividade	
da genialidade do cientista. A organização com amplos 
recursos tem maior probabilidade de ser bem sucedida 
num empreendimento de pesquisa, que outra cujos re-
cursos	sejam	deficientes.
Para ser bem sucedido, qualquer empreendimento 
de	pesquisa,	deverá	levar	em	consideração	a	questão	dos	
recursos	 disponíveis.	 É	 necessário	 pensar	 nos	 equipa-
mentos	 e	materiais	 necessários	 ao	desenvolvimento	da	
pesquisa. Estar atento aos gastos que possam ocorrer na 
trajetória da investigação. Por isso, o pesquisador deve ter 
noção do tempo a ser utilizado. Em um projeto de pes-
quisa, é preciso prever e considerar os recursos humanos, 
materiais	e	financeiros	necessários	a	sua	efetivação.
7
ELEMENTOS NECESSÁRIOS PARA FAZER 
UMA PESQUISA
Toda pesquisa precisa ser devidamente planejada. O pla-
nejamento, portanto, é a primeira fase, que deve com-
por:	a	formulação	do	problema,	a	especificação	dos	ob-
jetivos, a construção de hipóteses e a operacionalização 
dos conceitos. No planejamento, deve constar também 
os aspectos referentes ao tempo a ser despendido, os 
recursos	humanos,	materiais	 e	financeiros	necessários	
para sua realização. 
Existe	uma	concepção	de	planejamento	sustenta-
da	por	quatro	elementos	necessários	a	compreensão	do	
pesquisador:	processo,	eficiência,	prazos	e	metas.	En-
tão, podemos conceber o planejamento como um pro-
cesso	sistematizado,	cuja	base	pode	dar	mais	eficiência	à	
investigação, para que em um determinado prazo alcan-
ce o conjunto das metas estabelecidas. O planejamento 
de	uma	pesquisa	fica	assim	explicitado	por	Gil:
“O planejamento da pesquisa concretiza-se median-
te a elaboração de um projeto, que é o documento 
explicitador	das	ações	a	serem	desenvolvidas	ao	lon-
go do processo de pesquisa. O projeto deve, portan-
to,	especificar	os	objetivos	da	pesquisa,	apresentar	a	
justificativa	de	 sua	 realização,	 definir	 a	modalidade	
2.04.
8
de pesquisa e determinar os procedimentos de cole-
ta	e	análise	de	dados.	Deve,	ainda,	esclarecer	acerca	
do cronograma a ser seguido no desenvolvimento 
da pesquisa e proporcionar a indicação dos recursos 
humanos,	 financeiros	 e	 materiais	 necessários	 para	
assegurar	o	êxito	da	pesquisa.”	(2002,	p.	19)
O projeto de pesquisa apresenta o roteiro das 
ações a serem desenvolvidas ao longo de seu desenvol-
vimento. Esse projeto constitui documento fundamen-
tal para a investigação proposta. A elaboração de um 
projeto é que possibilita, em muitos casos, organizar e 
relacionar	os	tipos	de	atividades,	experiências	e	estraté-
gias de investigação. 
ELEMENTOS DE UM PROJETO DE 
PESQUISA 
Para	a	elaboração	de	um	projeto	de	pesquisa	não	exis-
tem	regras	específicas.	A	estrutura	do	projeto	é	deter-
minada principalmente pelo tipo de problema a ser pes-
quisado. Basicamente, é preciso que o projeto descreva 
como	 se	processará	 a	 pesquisa,	 esclarecendo	quais	 as	
etapas que serão desenvolvidas e os recursos que devem 
2.05.
9
ser viabilizados para atingir os objetivos. O projeto pre-
cisa estar detalhado para proporcionar a avaliação do 
processo de pesquisa. 
Na base de umprojeto de pesquisa devem constar 
os seguintes itens:
a) formulação do problema;
b) construção	de	hipóteses	ou	especificação	dos	obje-
tivos;
c) identificação	do	tipo	de	pesquisa;
d) operacionalização	das	variáveis;
e) seleção da amostra;
f) elaboração dos instrumentos e determinação da es-
tratégia de coleta de dados;
g) determinação	do	plano	de	análise	dos	dados;
h) previsão da forma de apresentação dos resultados;
i) cronograma	da	execução	da	pesquisa;
j) definição	dos	recursos	humanos,	materiais	e	financeiros
a	serem	alocados	(LAKATOS	E	MARCONI,	2003,	p.	20).
Alguns	 fatores	 influenciam	na	 elaboração	de	 um	
projeto de pesquisa. Em primeiro lugar e o mais impor-
tante	deles	refere-se	à	natureza	do	problema.	No	caso	
de uma pesquisa, cujo objetivo é investigar as intenções 
de voto em determinado momento, a elaboração do 
projeto	é	bastante	simples.	É	possível,	nesse	exemplo,	
determinar	 com	 precisão	 as	 ações	 necessárias,	 assim	
como seus custos. Porém, em uma pesquisa que pre-
tende conhecer os fatores que determinam os níveis de 
10
participação política de uma população, a elaboração do 
projeto	torna-se	bastante	complexo,	pois	é	difícil	deter-
minar com precisão os procedimentos que serão adota-
dos	para	a	obtenção	de	respostas	significativas.
É	possível	que,	nesse	caso,	seja	necessário	elabo-
rar	 um	 anteprojeto,	 que	 deverá	 passar	 por	 alterações	
significativas	para	se	chegar	à	elaboração	definitiva	do	
projeto. Outros inúmeros casos semelhantes devem ser 
analisados	(GIL,	2002).	
O	problema	da	pesquisa	precisa	estar	bem	defini-
do, para que se proceda a elaboração do projeto. Tam-
bém, é preciso ter clareza dos objetivos e da metodolo-
gia a ser utilizada.
O PROBLEMA NA PESQUISA
Um problema ou uma indagação é o início de toda pes-
quisa.	O	que	Gil	(2002)	nos	coloca	é	que	nem	todo	pro-
blema	é	passível	de	tratamento	científico.	Então,		para	
realizar	uma	pesquisa	é	necessário,	em	primeiro	lugar,	
verificar	se	o	problema	levantado	pode	se	inserir	na	ca-
tegoria	de	científico.
“Com base nessas considerações, pode-se dizer que 
2.06.
11
um	 problema	 é	 de	 natureza	 científica	 quando	 en-
volve	variáveis	que	podem	ser	tidas	como	testáveis:	
“Em que medida a escolaridade determina a prefe-
rência	político-partidária?”	“A	desnutrição	determi-
na	o	rebaixamento	intelectual?”	Todos	esses	proble-
mas	 envolvem	 variáveis	 suscetíveis	 de	 observação	
ou de manipulação. É perfeitamente possível, por 
exemplo,	 verificar	 a	 preferência	 político-partidária	
de determinado grupo, bem como seu nível de es-
colaridade, para depois determinar em que medida 
essas	 variáveis	 estão	 relacionadas	 entre	 si.”	 (GIL,	
2002,	p.	24)
Considerando que um problema de pesquisa pode 
ser	 determinado	 por	 razões	 de	 ordem	 prática	 ou	 de	
ordem	 intelectual,	 conforme	 já	dissemos	anteriormen-
te,	 inúmeras	 razões	de	ordem	prática	podem	conduzir	
à	 formulação	 de	 problemas.	 Um	 problema	 pode	 ser	
formulado tendo em vista a necessidade de subsidiar 
determinada	 ação.	Exemplo	em	dois	 casos:	um	candi-
dato	a	cargo	eletivo	pode	estar	interessado	em	verificar	
como se distribuem seus potenciais eleitores, com vistas 
a orientar sua campanha. Ou, uma empresa pode estar 
interessada	em	conhecer	o	perfil	do	consumidor	de	seus	
produtos para decidir sobre a propaganda a ser feita.
Os	interesses	práticos	relacionados	aos	interesses	
intelectuais	 estão	 também	 no	 contexto	 das	 pesquisas	
desenvolvidas	 no	 âmbito	 dos	 cursos	 universitários	 de	
graduação.	De	 acordo	 com	Gil	 (2002,	 p.	 25):	 “É fre-
12
quente professores sugerirem aos alunos a formulação 
de problemas com o objetivo de treiná-los na elabora-
ção de projetos de pesquisa”.
Existe	uma	diversidade	de	interesses	em	pesquisas	
de	ordem	intelectual	que	levam	à	formulação	de	proble-
mas de pesquisa, principalmente quando um pesquisa-
dor volte sua atenção para um objeto pouco conhecido. 
Freud,	por	exemplo,	destacou-se	quando	pesquisou	so-
bre	o	inconsciente,	uma	área	pouco	explorada.	
Áreas	 já	exploradas,	 também,	são	de	 interesse	de	
pesquisadores,	cuja	finalidade	é	aprofundar	a	temática,	
abordando novos aspectos, com o objetivo de determi-
nar	ou	especificar	melhor	as	condições	em	que	certos	
fenômenos	ocorrem,	ou	como	podem	ser	influenciados	
por outros.
Um pesquisador pode também se interessar em 
testar	 uma	 teoria	 específica.	 Gil	 (2002)	 aponta	 um	
exemplo	 nesse	 sentido:	 Wardle	 (1961)	 um	 pesquisa-
dor estudou crianças que frequentavam uma clínica de 
orientação infantil e constatou que os que furtavam, ou 
apresentavam outros comportamentos anti-sociais, pro-
vinham,	com	frequência	significativa,	de	lares	desfeitos,	
observou que apresentavam incidência mais elevada de 
separação da mãe e com maior frequência tinham pais 
que provinham também de lares desfeitos. 
O interesse de um pesquisador pode residir apenas 
na	descrição	de	determinado	fenômeno.	Exemplo:		veri-
ficar	as	características	socioeconômicas	de	uma	popula-
13
ção	ou	traçar	o	perfil	do	adepto	de	determinada	religião.	
Diversos	 fatores	 influenciam	na	escolha	de	problemas	
de	pesquisa.	Contudo,	não	é	fácil	formular	um	problema	
científico.	Lakatos	reconhece:	“Para alguns, isso implica 
mesmo o exercício de certa capacidade que não é muito 
comum nos seres humanos. Todavia, não há como dei-
xar de reconhecer que o treinamento desempenha papel 
fundamental nesse processo”.	(2010,	p.	53)
O	 exercício	 da	 pesquisa	 possibilita	 aos	 pesquisa-
dores	um	domínio	na	elaboração	de	regras	práticas	que	
auxiliam	na	 formulação	de	problemas	 científicos.	 São	
“dicas” simples e objetivas que direcionam o pesqui-
sador na formulação do problema de pesquisa, quais 
sejam: 
a) o problema deve ser formulado como pergunta;
b) o problema deve ser claro e preciso;
c) o problema deve ser empírico;
d) o problema deve ser suscetível de solução;
e) o	problema	deve	ser	delimitado	a	uma	dimensão	viá-
vel.	(LAKATOS,	2010,	p.	135)
É preciso ressaltar que para formular o problema 
na pesquisa que se tem a intenção de averiguar é preciso 
em primeiro lugar ter clareza e relação com o objeto 
da investigação. Isto é, um objeto, uma inquietação, um 
questionamneto que faça parte da vivência do pesqui-
sador. Além disso, é importante o minucioso estudo da 
literatura	 existente	 sobre	 a	 temática	 	 e	discussão	com	
14
pessoas,	 que	 acumulam	 muita	 experiência	 prática	 no	
campo de estudo.
Em linhas gerais, as considerações sobre a pes-
quisa serviram de base para tratarmos em seguida das 
questões	ou	elementos	específicos	e	próprios,	em	que	
teremos	a	oportunidade	de	observar	as	especificidades	
de	uma	pesquisa	monográfica.
15
Exercícios Propostos
1. Descreva com suas palavras o conceito de pesquisa.
2. Aponte	as	dicas	que	segundo	Lakatos	(2010)	podem
direcionar o pesquisador na formulação do problema da
pesquisa.
3. Um problema de pesquisa pode ser determinado
por	 razões	de	ordem	prática	ou	de	ordem	 intelectual.
Esclareça.
4. De	que	forma	Gil	(2002)	orienta	para	a	elaboração
de	um	projeto	de	pesquisa?
5. É	importante	refletir	sobre	estratégias	e	táticas	de	pes-
quisa adequadas aos objetivos tanto das pesquisas “pu-
ras” quanto das “aplicadas”. Comente.
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