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A Gestao Pedagogica Planejamento e Avaliacao Educacional - Unidades 5 e 6

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Ana Maria Godoy
Luci Carlos de Andrade
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A Gestão Pedagógica, 
Planejamento e 
Avaliação EducacionalA
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ca
cio
an
al
197
 Caro Aluno,
 Seja bem-vindo!
 Nesta quinta unidade, você verá o tra-
balho pedagógico do supervisor e orientador. 
Pesquise mais sobre este assunto você irá enri-
quecer os seus conhecimentos.
 Bons estudos!
 A Supervisão Escolar e a 
Orientação Educacional
UNIDADE V
199
5. A Supervisão Escolar e a 
Orientação Educacional
 Inicialmente, a supervisão apareceu 
como uma força disciplinadora “dentro de 
uma linha de inspecionar, reprimir, checar e 
monitorar”. Essas funções foram paulatina-
mente se modificando, passando por contro-
le comportamental e busca de liderança no 
processo educativo até a superação da simples 
tarefa de fiscalização para, então, se tornar su-
pervisão escolar.
 Nérici explicita as fases da supervisão 
escolar:
1. Fiscalizadora – Nessa fase, a supervisão 
confunde-se com a inspeção escolar, visto que 
sua atuação estava mais preocupada com cum-
primento de prazos e leis.
2. Construtiva – O autor usa uma expressão 
interessante para essa fase: “supervisão orien-
tadora”, que dá a ideia de preocupação com o 
trabalho de orientação dos professores, cor-
rigindo as falhas que pudessem apresentar e 
orientando-os sobre os procedimentos consi-
200
derados mais adequados.
3. Criativa – É a fase “atual” (não esqueça: 
1973!), em que a supervisão se separou defini-
tivamente da inspeção escolar, caminhando na 
direção do aperfeiçoamento das pessoas envol-
vidas no processo de ensino - aprendizagem.
 De 1973 para cá muita coisa mudou. A 
articulação do trabalho pedagógico alterou-se a 
partir das lutas sociais pela democratização do 
país, posto que, após o fim do regime militar, nos 
anos 1980, as discussões acadêmicas, em todas as 
esferas sociais, clamaram por essa postura. Não 
há como dissociar o grito abafado por liberdade 
das mudanças que permearam a sociedade brasi-
leira nesse momento histórico.
 A supervisão escolar, juntamente com as 
outras habilitações e funções na escola, passou 
da postura técnica especializada ao compromis-
so político, atingindo o que se poderia chamar 
de maturidade. Passou também a buscar um 
conteúdo articulado ao processo, superando in-
clusive o conteudismo que, apesar de apregoar e 
defender o acesso ao conhecimento para toda a 
população, acabou se mostrando estéril, por não 
compreender no seu interior a importância do 
201
envolvimento dos seres aprendente e ensinante.
 Com a orientação educacional, não foi 
diferente. Essa função surgiu da necessidade de 
especialização do trabalho docente e da organi-
zação do trabalho escolar, muito aos moldes da 
especialização apregoada no mundo do traba-
lho. Com o aparecimento da ideia de orientação 
vocacional, corroborou-se dentro da instituição 
escolar a visão tecnicista de encontrar o homem 
certo para o lugar certo. Sua linha mestra, o 
“aconselhamento”, visava direcionar as crianças 
e jovens ao mundo do trabalho de maneira ade-
quada e “conformada”.
 Interessante notar que esses especialistas 
surgiram na escola por força de lei que pretendia 
claramente organizar o trabalho escolar dentro 
dos preceitos liberais de adequação e conforma-
ção social. 
 No movimento histórico por que passa-
ram os especialistas da educação, desde a forma-
ção e função fragmentada até a definição de pa-
péis específicos e a formação generalista (talvez 
uma tentativa de esvaziamento histórico, político 
e teórico), chegou-se a um trabalho articulado e 
à formação do pedagogo unitário.
 Esse pedagogo unitário é a síntese pro-
202
posta ou sonhada de um profissional que tenha 
uma sólida formação teórica, um compromisso 
político e uma clareza das questões sociais emer-
genciais que se põem diante da escola. É um 
profissional que, aliado ao professor, enfrenta 
alguns desafios que a realidade impõe.
Indicação cultural: The Wall 
Direção Alan Parker, Vídeo Arte, 1982, 95 min.
Filme que traz uma discussão sobre um profes-
sor assolado por sua vida e por seu superior e 
que repete em sala de aula essa opressão.
5.1 O TRABALHO PEDAGÓGICO 
DO SUPERVISOR E ORIENTADOR
 A atividade como suporte direto ao tra-
balho pedagógico da escola é realizada pelos “es-
pecialistas educacionais” (um tanto esquecidos 
pelos nossos governantes), que são considerados 
o suporte direto ao trabalho dos docentes da es-
cola. Os especialistas fazem parte da equipe ges-
tora da unidade escolar.
203
ORIENTADOR ESCOLAR
 O orientador educacional é o profissional 
que deve preocupar-se com a formação pessoal/
individual de cada estudante de sua instituição.
 O seu trabalho está direcionado aos alu-
nos, auxiliando no seu processo de construção 
do conhecimento, em consonância com os pro-
fessores. O orientador escolar tem a função de 
compreender o comportamento dos estudantes, 
sua relação com os estudos e a escola, bem como 
auxiliar na organização e realização da proposta 
pedagógica da escola; sendo articulador direto 
escola/comunidade, orientar, saber ouvir e dia-
logar com os pais e/ou responsáveis sobre a vida 
escolar dos filhos em relação à aprendizagem, 
comportamento e responsabilidade do discente 
em questão.
 O Orientador Escolar tem também o 
compromisso com a formação permanente do 
aluno quanto aos temas transversais, quanto ao 
respeito mútuo, a valores, atitudes, emoções e 
sentimentos, sendo capaz de analisar e auxiliar 
quando necessário.
 O papel do orientador é fundamental em 
uma instituição de ensino, mas em muitas escolas 
esse profissional não existe, seu valor foi arqui-
204
vado por muitos governos do nosso país; haja 
vista, não ser qualquer um que pode estar lidan-
do com assuntos que dizem respeito ao suporte 
pedagógico direto com os professores e seus alu-
nos, muitos oriundos de famílias desestruturadas 
e com baixo rendimento escolar.
 Portanto, para esta função, é neces-
sário ter curso superior de pedagogia, o qual 
forma o pedagogo e o especialista na área de 
orientação educacional.
 Suas atribuições são:
a) Dar assistência a estudantes da educação in-
fantil, do ensino fundamental no desenvolvi-
mento da personalidade e no ajustamento pesso-
al, social e profissional;
b) Ajudar a escola na organização, realização e ava-
liação da proposta pedagógica de cada docente;
c) Saber ouvir, dialogar, ter senso crítico e analí-
tico e principalmente saber orientar;
d) Ser colaborador, juntamente com o professor, 
no processo ensino aprendizagem.
205
SUPERVISOR ESCOLAR
 A arte de ser supervisor também é uma es-
pecialidade de um pedagogo, função que pode ser 
obtida através de cursos de habilitação em pedago-
gia. O supervisor de ensino atua diretamente com o 
corpo docente da escola, com a função de coorde-
nar as práticas pedagógicas, assim como de acom-
panhar o desenvolvimento e aplicação do currículo.
 O Supervisor escolar favorece o conhe-
cimento técnico-pedagógico, avaliando e refle-
tindo sobre a eficácia da ação pedagógica em 
conformidade com os docentes. Ou seja, mediar 
para garantir a qualidade de ensino.
 O professor é o principal mediador do 
processo pedagógico; ele não é mais um agente a 
ser controlado no interior das escolas. Nesse sen-
tido, fica afastado qualquer indício de que o traba-
lho do supervisor deva estar centrado no controle 
puro e simples do trabalho do professor.
 Medina (2004, p.32) ressalta essa questão 
ao afirmar que:
[...] é o trabalho do professor [...] que dá sentido 
ao trabalho do professor abre o espaço e indica 
o objeto da ação/reflexão, ou de reflexão/ação 
para o desenvolvimento da ação supervisora.
206
 Dessa forma, podemos constatar que a 
ação do supervisor está longe de uma função 
baseada em uma rotina burocrática, na atualida-
de, torna-se necessário que o mesmo desenvol-
va ações baseadas na reflexão. Assim, podemos 
elencar pontosdesafiadores e relevantes relacio-
nados ao perfil esperado do trabalho do supervi-
sor escolar.
 Suas atribuições primordiais são:
a) Conviver com a diversidade de profissionais, 
amenizando conflitos;
b) Conquistar o professor para que reflita global-
mente sobre a escola que queremos, ou seja, uma 
escola de e para todos;
c) Colocar-se na função de problematizador 
frente ao trabalho do professor, oferecendo con-
dições para agir e refletir sobre sua ação;
d) Ter clareza que o conhecimento é um dado 
relativo, levando os professores a pensarem nos 
procedimentos, estratégias diversificadas para 
que ocorra o processo de ensinar e aprender;
207
e) Tomar atitudes claras diante do processo en-
sino-aprendizagem, referente à função social da 
escola, envolvendo todos no fazer educação;
f) Auxiliar na reconstrução constante da propos-
ta pedagógica da unidade escolar, propondo mo-
mentos de reflexão sobre a ação dos e com os 
docentes, preocupando-se com a realidade social 
da escola;
g) Contribuir para o acesso e permanência do 
aluno na unidade educativa, intervindo com 
sua especificidade de mediador da ação docente 
frente ao currículo;
h) Participar, junto com a comunidade, do pro-
cesso de elaboração e atualização do Regimento 
da Escola, principalmente no foco pedagógico;
i) Participar do processo de escolha de represen-
tantes de turmas (aluno, professor) visando sem-
pre o processo ensino-aprendizagem;
j) Participar da elaboração, execução, acompa-
nhamento e avaliação de projetos, planos, pro-
gramas e outros;
208
k) Participar de cursos, seminários, encontros 
e outros, estar em constante atualização e redi-
mensionamento da ação específica do ser Super-
visor Escolar;
l) Participar, junto com os professores, da siste-
matização e divulgação de informações sobre o 
aluno para conhecimento dos pais e, em conjun-
to, discutir os possíveis encaminhamentos;
m) Coordenar a análise qualitativa e quantitativa 
do rendimento do aluno, junto com o professor 
e demais especialistas, procurando reduzir a eva-
são, repetência, proporcionada qualidade ao pro-
cesso ensino-aprendizagem;
n) Subsidiar o professor no planejamento da ação 
pedagógica para o alcance da articulação vertical e 
horizontal dos conteúdos, metodologia e avaliação;
o) Realizar e/ou promover pesquisas e estudos, 
emitindo pareceres e informações técnicas na 
sua área;
p) Desenvolver o trabalho sempre pautado na 
ética profissional;
209
q) Realizar outras atividades correlatas à fun-
ção, estando sempre disposto a trabalhar de 
maneira coletiva.
 O trabalho do supervisor escolar está 
em consonância diariamente com o trabalho dos 
professores/educadores e alunos. Realizar este 
trabalho não é tarefa simples, exige uma visão 
criteriosa do supervisor voltada à avaliação cons-
tante e sistematizada da atuação docente.
5.2 A COORDENAÇÃO 
POLÍTICO-PEDAGÓGICA DO 
TRABALHO ESCOLAR
 A necessidade de organização está pre-
sente nos vários espaços sociais. O grupo de tra-
balho de qualquer escola deste país tem uma boa 
organização quando consegue sentar em grupo, 
seja para construir algo, ou para apresentar pro-
postas a serem discutidas, avalizado e vivenciado 
pela comunidade escolar.
Planejar: Projeto Político Pedagógico
 Apresentamos os seus fundamentos, um 
210
roteiro para sua elaboração, avaliação e o porquê 
avaliar, sem esquecer a avaliação institucional. 
Lembrando sempre que o planejamento deve 
ocorrer de forma democrática e compartilhada 
para elaborar um Projeto Político Pedagógico.
Fundamentos do PPP.
 Até recentemente, a grande questão da 
escola limitava-se a uma escolha entre ser tra-
dicional ou moderna. Essas categorias não su-
miram, apenas não respondem mais a todas as 
questões atuais da escola e, muito menos, à ques-
tão do Projeto Político Pedagógico.
 Contudo, a existência de uma educação 
baseada nestas categorias, renasce e é impulsio-
nada pelos últimos avanços tecnológicos e mer-
cadológicos. Neste contexto, aspectos como o 
pluralismo político, a emergência do poder local 
e a multiculturalidade passam a ser um novo de-
safio que exige maior autonomia e novas formas 
de participação social para as unidades escolares.
 Não é por acaso, ou sem motivo, que 
as questões da autonomia, cidadania e partici-
pação no ambiente escolar vêm sendo assunto 
de pauta no debate educacional brasileiro. Essa 
mobilização pela qualidade da educação se ali-
211
nha à necessidade de um projeto político peda-
gógico próprio.
 O título Projeto Político Pedagógico tem 
esta denominação devido a todo projeto pedagó-
gico ser POLÍTICO. Num projeto político pe-
dagógico, as políticas incorporadas são as linhas 
de ações que orientam as atitudes básicas como 
necessárias para desenvolver um projeto, um pla-
no. O autor Saviani afirma que:
”com efeito, eu só posso afirmar que a educação 
é um ato político (contém uma dimensão polí-
tica) na medida em que eu capto determinada 
prática como sendo primordialmente educativa e 
secundariamente política”.(1997, p.101).
 Frequentemente confunde-se projeto 
com plano. Certamente, o plano diretor da esco-
la, que se apresenta como conjunto de objetivos, 
metas e procedimentos, faz parte do seu projeto, 
mas não é todo o seu projeto.
 De maneira geral, o plano fica no campo 
do instituído, no campo do cumprimento mais 
eficaz da instituição escolar, como alguns discur-
sos em torno da “qualidade” e, em particular, da 
212
“qualidade total” da educação. Um projeto ne-
cessita sempre rever o instituído para, a partir 
dele, instituir outras questões. Um Projeto Po-
lítico Pedagógico tem a necessidade de se tor-
nar instituinte. Isto não significa que o Projeto 
Político Pedagógico nega o instituído da escola, 
que é a sua história e sua concepção. O instituído 
decorre do conjunto de seus:
• Currículos;
• Métodos;
• Conjunto de seus atores internos e externos; e
• Modo de vida da comunidade escolar.
 Um projeto sempre parte do instituído e 
se completa com o instituinte. Fica prejudicado o 
projeto que não é constituído com olhares volta-
dos a uma direção política. Por isso, todo proje-
to pedagógico da escola é também político. Vale 
observar também que o projeto pedagógico da 
escola é um processo inconcluso, uma etapa em 
direção a uma finalidade que permanece como 
horizonte da escola.
213
5.2.1 Construçâo do PPP é 
responsabilidade de quem?
 O projeto da escola não é responsabili-
dade apenas de sua direção/gestão. Ao contrá-
rio, numa gestão colegiada, a direção é escolhi-
da a partir do reconhecimento da competência 
e da liderança de alguém capaz de executar um 
projeto coletivo.
 Não faz sentido buscar definições gené-
ricas de Projeto Político Pedagógico, pois não 
existem duas escolas iguais. Foi-se o tempo da 
pretensão de saber de antemão qual é o proje-
to adequado para as escolas. Foi-se também o 
tempo em que se deixava ao encargo do diretor/
gestor a responsabilidade de definir, realizar, ela-
borar o projeto, sem ter incorporado as experi-
ências, opiniões e aspirações daqueles que vão 
realizá-lo (a equipe escolar) e daqueles para os 
quais o projeto é feito (alunos e suas famílias).
 A necessidade de organização está pre-
sente nos vários espaços sociais. o grupo de tra-
balho de qualquer escola deste país tem uma boa 
organização quando consegue sentar em grupo, 
seja para construir algo, ou para apresentar pro-
postas a serem discutidas, avalizadas e vivencia-
214
das pela comunidade escolar.
O que é planejar?
• É transformar a realidade numa direção esco-
lhida pelo grupo;
• É organizar a própria ação do grupo;
• É implantar um processo de intervenção na re-
alidade pelo grupo;
• É dar clareza e precisão à própria ação do grupo;
• É por em ação um conjunto de técnicas para 
racionalizar a ação do grupo;
• É realizar um conjunto de ações para aproxi-
mar uma realidade a um ideal;
• É realizar o que é importante (essencial) para 
o grupo.
Quais as finalidades do PPP?
• Organizar o trabalho na escola;
• Tornar clarae precisa a ação;
• Sintonizar as ideias;
• Eliminar o espontaneísmo e as decisões com 
base intuitiva;
• Eliminar as relações competitivas e autoritárias;
• Superar os conflitos;
• Diminuir os efeitos fragmentários da divisão 
215
do trabalho que reforça as diferenças e hierarqui-
za os poderes de decisão;
• Tornar mais eficiente e com qualidade a ação 
educativa.
O que é um projeto?
• Projetar significa: “lançar para frente”.
• É antever, planejar um futuro diferente do pre-
sente, ou seja, a partir da realidade presente, pro-
jetar a realidade desejada.
• Qualquer projeto pressupõe rompimento com 
o presente e promessas para o futuro.
• Por ser processo, não está pronto nem acaba-
do. É uma ação intencional, com compromisso 
constituídos e vivenciados no coletivo.
O que define a dimensão política?
 A palavra política vem do grego polis que 
significa cidade. Envolve uma comunidade de in-
divíduos, intencionalizar um homem, uma escola, 
uma sociedade, interferir nesta direção significa 
comprometer-se com a direção, comprometer-se 
com a concretização dessa intencionalidade.
216
O que define a dimensão pedagógica?
 Etimologicamente, “pedagogo” vem 
do grego e significa um condutor de crianças. 
Na cultura romana, por sua vez, a pedagogia é 
uma área do conhecimento consagrada à estru-
turação, aos princípios e às diretrizes da ação 
educativa. As intencionalidades são efetivadas 
na ação educativa.
Onde está o PPP da escola?
 O PPP deve ficar num lugar em que todos 
os integrantes da comunidade educativa possam 
consultar a qualquer hora. Deve estar acessível 
para que se possam das sugestões para sua melho-
ria. Muitas vezes está tão bem guardado, que fica 
intacto o ano inteiro e só é lembrado no inicio e/
ou final do ano letivo. Às vezes não existe.
Que posição o PPP ocupa no cotidia-
no escolar?
 É uma posição de destaque, ajuda a ges-
tar, construir novas ideias e novas maneiras de 
viver na escola, gerar, criar um novo fazer e ge-
renciar. Ou seja, ajuda a conduzir para a mais 
217
importante e melhor ação na escola ou a menos 
importante. Deve estar sempre presente.
Com que frequência ele é consultado?
 No planejamento, quando há necessida-
de de redimensionar o caminhar da escola para 
melhorar a prática pedagógica e para dar res-
postas aos integrantes da escola: direção, equipe 
técnica, professores e demais funcionários. Tam-
bém é consultado quando surgem problemas 
de ordem legal. Contudo há realidade em que o 
PPP nunca é consultado, existe só para constar.
Com que frequência ele é avaliado?
 A esta pergunta seguem outras como: 
Quem participa da avaliação/reelaboração do 
PPP? O que funcionou e o que não funcionou 
no ano anterior ao planejado? Como traduzir/
incluir toda a ação educativa da escola no PPP? 
Como promover o trabalho coletivo? Como ga-
rantir a participação efetiva de toda a comunida-
de escolar na avaliação e reelaboração do PPP?
 A sua avaliação se dá uma vez por ano ou 
mais, no final ou no início, ou sempre que é usa-
218
do. Sua avaliação deve ser processual. Quando 
avaliado, os autores desta atividade são o gestor, 
o supervisor pedagógico, a comunidade escolar, 
ou alguém de fora da escola. É avaliado com a fi-
nalidade de reelaboração, melhoria, para melhor 
sintonia com as necessidades da comunidade 
educativa, ou em alguns casos só para constar 
uma ficha de avaliação do mesmo.
Como elevar o nível de aprendizagem?
 O Projeto Político Pedagógico só tem 
sentido e atinge a sua finalidade maior, se con-
tribui para elevar o nível de aprendizagem. A 
função social da escola é contribuir para que o 
conhecimento seja socializado, ou seja, internali-
zado por todos que a ela recorrem. Esta é a razão 
maior de tudo o que se faz e se almeja para a 
escola. Por isso, a supervisão pedagógica é tão 
necessária, para que possa constantemente veri-
ficar se isto está ocorrendo, caso contrário é hora 
de avaliar o trabalho novamente, e ver o que está 
falhando, para refazer ou fazer de outra maneira, 
até que seus objetivos sejam atingidos.
 Cabe ao supervisor pedagógico procurar 
formas para melhor encaminhar questões como 
219
avaliação, recuperação e dependência.
O que queremos e precisamos mudar 
na escola?
 Com certeza as mudanças precisam 
acontecer, se o trabalho pedagógico estivesse 
adequado, não teríamos a realidade triste estam-
pada na mídia de nosso país, mostrando o lugar 
nada confortável ocupado pelo ensino. É urgen-
te a melhoria da qualidade, mesmo tendo Esta-
dos da Federação que estão praticamente com a 
entrada no Ensino Fundamental universalizada, 
99%. Contudo, não ocorre o mesmo com o per-
curso e a saída, falta qualidade. A primeira coisa 
a melhorar é a seriedade para com o ensino/edu-
cação. Seriedade dos profissionais da educação, 
das políticas e ações, seriedade dos pais, dos alu-
nos e da comunidade. Principalmente do fazer 
pedagógico, mudando a forma de fazer e o dire-
cionamento dado a estas ações.
220
Leitura complementar:
Ação Integrada – Administração, Supervisão e 
Orientação Educacional, de Heloisa Lück, Ed. 
Vozes, 3ª edição, Petrópolis, 1982.
Para enriquecer a sua leitura indicamos o filme 
O Clube do Imperador, autoria de Kevin Kline 
e direção Michael Hoffman produzido em 2002. 
Sua duração é de aproximadamente 104 min. 
O filme nos coloca diante de um professor que 
persegue o sonho de educar de forma abnegada.
5.3. CONSELHO ESCOLAR
 A democratização da gestão nasce por 
meio do fortalecimento dos mecanismos de par-
ticipação na escola, em especial o Conselho Es-
colar. Pode-se apresentar como uma alternativa 
criativa para envolver os diferentes segmentos 
das comunidades locais e escolares nas ques-
tões e problemas vivenciados pela escola. Esse 
processo possibilita aprendizado coletivo, tendo 
como resultado o fortalecimento da gestão de-
mocrática no âmbito escolar.
 Os conselhos escolares são órgãos de de-
221
liberação coletiva, auxiliam a estrutura da escola. 
A representação da comunidade escolar através 
do conselho escolar. Trata-se de uma estrutura 
em forma de colegiado composta por represen-
tantes dos segmentos da comunidade escolar, 
constituindo-se de discussões de caráter con-
sultivo e/ou deliberativo. A implementação do 
conselho escolar permite que diferentes setores 
da sociedade possam contribuir e participar da 
gestão da escola de forma democrática e insti-
tucionalizada. Consta da LDB a instituição dos 
conselhos escolares, nas escolas públicas e de 
educação básica.
 A administração colegiada pressupõe 
a participação da comunidade nas decisões do 
processo educativo. Representa uma instância 
coletiva de tomada de decisão e de análise dos 
problemas da escola. A administração colegiada 
busca uma nova prática de exercício do poder.
 A democracia participante baseia-se no 
princípio de que seus membros elegem delega-
dos para representar seus interesses. Seu objetivo 
é que os problemas das bases sejam considerados 
nas políticas do governo e do Estado. Nesse tipo 
de organização, só os delegados legitimamente 
escolhidos têm autoridade para votar sobre os 
222
assuntos a serem decididos.
5.3.1. Função do Conselho Escolar
 O conselho escolar deve ser o espaço em 
que se discutem as questões educativas e seus 
desdobramentos na prática político-pedagógica 
da escola. Nesse sentido, o Conselho Escolar 
tem as seguintes funções: deliberativa, consulti-
va, fiscal e mobilizadora.
a) Deliberativas: quando decidem sobre o pro-
jeto político-pedagógico e outros assuntos da es-
cola, aprovam encaminhamentos de problemas, 
garantem a elaboração de normas internas e o 
cumprimento das normas dos sistemas de ensi-
no e decidem sobre a organização e o funciona-
mento geral das escolas, propondo à direção as 
ações a serem desenvolvidas. Elaboram normas 
internas da escola sobre questões referentes ao 
seu funcionamento nos aspectos pedagógico, ad-
ministrativo ou financeiro.
b) Consultivas: quando têm um caráter de as-
sessoramento, analisando as questões encami-nhadas pelos diversos segmentos da escola e 
223
apresentando sugestões ou soluções, que pode-
rão ou não ser acatadas pelas direções das unida-
des escolares.
c) Fiscais (acompanhamento e avaliação): 
quando acompanham a execução das ações pe-
dagógicas, administrativas e financeiras, avalian-
do e garantindo o cumprimento das normas das 
escolas e a qualidade social do cotidiano escolar.
d) Mobilizadoras: quando promovem a partici-
pação, de forma integrada, dos segmentos repre-
sentativos da escola e da comunidade local em 
diversas atividades, contribuindo, assim, para a 
efetivação da democracia participativa e para a 
melhoria da qualidade social da educação.
Fonte: (BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de 
Educação Básica. Programa Nacional de Fortalecimento 
dos Conselhos Escolares. Vol.1 pp.38-9, 2004).
5.3.2. Atribuições do Conselho Escolar
 As atribuições do Conselho escolar de-
pendem do Regimento Interno de cada unidade 
de ensino. Dada a autonomia para a elaboração 
224
do Regimento Interno das Instituições, a gestão 
da escola deve levar em consideração as deter-
minações básicas do regimento da Rede à qual a 
escola pertence.
 Algumas entre tantas outras atribuições 
do Conselho Escolar:
• Elaborar o Regimento Interno da escola;
• Coordenar, elaborar, discutir, alteração se ne-
cessário o Regimento Escolar;
• Convocar assembleias-gerais da comunidade 
escolar ou de4 seus segmentos;
• Propor e coordenar alterações curriculares na 
unidade escolar, respeitada a legislação vigente;
• Participar da elaboração do calendário escolar;
• Acompanhar a evolução dos indicadores edu-
cacionais (abandono escolar, aprovação, aprendi-
zagem, entre outros);
• Aprovar o plano administrativo anual, elabora-
do pela gestão da escola, sobre a programação e 
a aplicação de recursos financeiros;
• Fiscalizar a gestão administrativa, pedagógica e 
financeira da unidade escolar;
• Entre outros.
 A efetivação destas atribuições e outras 
aqui não mencionadas são aprendizados que 
225
fazem parte do ato democrático no processo 
de gestão escolar. Cada Conselho escolar deve 
chamar a si a discussão de suas atribuições prio-
ritárias, em conformidade com as normas da 
legislação em vigor. Neste processo, deve ser 
considerada a autonomia da escola (prevista na 
LDB) e o seu empenho no processo de constru-
ção de um projeto político-pedagógico coerente 
com objetivos e prioridades bem definidos em 
função das reais necessidades da comunidade a 
qual a escola se insere.
 Para o exercício dessas e de outras atri-
buições, é indispensável considerar que a quali-
dade que se pretende atingir é a qualidade social, 
ou seja, a realização de um trabalho escolar que 
represente, no cotidiano vivido, crescimento in-
telectual, afetivo, político e social dos envolvidos.
5.3.3. Eleição e Composição do 
Conselho Escolar
 Quando a escola exerce a democracia de 
fato, os membros do Conselho Escolar podem ser 
eleitos por um representante de cada segmento 
da escola, sendo eles, professores, pais, alunos... 
226
(conforme realidade de cada instituição).
 Os conselhos escolares são compostos 
por representantes dos mais diversos segmentos 
da Unidade Escolar sendo eles: pais, alunos, pro-
fessores, gestão escolar/gestor e por demais fun-
cionários do estabelecimento. Estes são exem-
plos, pois a composição dar-se-á conforme o 
que consta no Regimento Interno da escola, mas 
com observação na legislação vigente.
 Podem participar do conselho, com di-
reito a voz e voto, todos que fazem parte da co-
munidade escolar e foram eleitos representantes 
pelos seus pares. Os conselhos Escolares variam 
de uma comunidade a outra, município pra mu-
nicípio, estados e até mesmo entre escolas, desta 
forma, a quantidade de representantes dos Con-
selhos também varia conforme o número de alu-
nos, do tamanho da escola, do número de séries/
anos que ela possui.
227
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1. Além de ler estes textos, você precisa compre-
ender os desdobramentos das tarefas do supervi-
sor e orientador. Por isso, procure uma escola e 
peça para verificar o PPP e o Regimento Escolar, 
para que você possa verificar as tarefas da super-
visão e orientação. Faça um paralelo entre o texto 
e o verificado na escola. Registre as tarefas do su-
pervisor e orientador.
2. Pesquise nos sites como é a construção de um 
estatuto do Conselho Escolar.
3. Construa um Estatuto do Conselho Esco-
lar. Procure discutir na sua escola quais são os 
pontos mais necessários que deverão conter 
no seu estatuto.
229
 Caro aluno,
 Seja bem-vindo!
 Nesta unidade, será apresentada a ques-
tão da construção do Projeto Político Pedagó-
gico, como documento que norteia todo o tra-
balho educativo da escola em todos os setores 
do espaço escolar. Assim como, a organização da 
proposta pedagógica em todos os seus aspectos. 
 Bons estudos!
Projeto Político Pedagógico: 
Considerações Iniciais 
UNIDADE VI
231
6. Projeto Político Pedagógico: 
Considerações Iniciais 
 O sistema educacional é constituído 
por vários elementos que estão organizados 
no sentido de viabilizar o funcionamento da 
escola com vistas a garantir a aprendizagem 
do educando. Estudamos questões relaciona-
das ao currículo, à avaliação e os aspectos que 
compõem o planejamento. Veremos nesta uni-
dade elementos relacionados à gestão escolar, 
ou seja, o aparato legal e institucional para o 
funcionamento da escola. Trata-se do Projeto 
Político Pedagógico que é o norte ou a direção 
de forma organizada do trabalho escolar ou da 
escola em todos os seus segmentos e espaços. 
6.1. PROPOSTA PEDAGÓGICA: 
ORGANIZAÇÃO
 Toda escola deve ter o documento men-
cionado acima, ou o PPP, e sua Proposta Peda-
gógica inscrita neste projeto. Então vejamos: A 
proposta pedagógica é um documento, elabo-
232
rado pela própria comunidade escolar e local, 
que define claramente os propósitos da escola 
quanto à forma e a organização do ensino no 
seu interior. Reúne intenções, prioridades, metas 
e caminhos definidos no sentido de estruturar o 
trabalho pedagógico, para cumprir sua função 
social na perspectiva do futuro. 
 A proposta pedagógica não é um docu-
mento solto na escola. Faz parte do conjunto de 
documentos estratégicos, entre eles: PDE (Plano 
de Desenvolvimento Educacional), Regimento 
Interno e orçamento O PDE é a parte gerencial 
e estratégica da escola. Promove o diagnóstico 
da unidade, objetivos, metas e plano de ação. O 
Regimento Interno dispõe sobre as normas e 
condutas aceitas e respeitadas por todos na uni-
dade escolar.
 O orçamento da unidade reflete as pos-
sibilidades de ação da unidade escolar. O PDE 
define a gestão estratégica da unidade escolar, ou 
seja: as prioridades para concentração de esfor-
ços e recursos.
 A PP (Proposta Pedagógica) define a 
educação que se pretende e a como ela vai ser 
viabilizada na escola. O Regimento Interno é o 
documento que vai nortear a conduta de todos 
233
que participam da escola e estabelecer as regras 
para as atividades escolares. É como se fosse a 
Constituição. A Proposta Pedagógica comple-
mentará o RI quando do processo ensino-apren-
dizagem. Exemplo: o RI normatiza os critérios 
de promoção e a PP define os conteúdos neces-
sário para a promoção
 Apesar de não conter valores orçamen-
tários na Proposta Pedagógica, esta deve repre-
sentar a realidade orçamentária da unidade es-
colar. A PP deve ser realista do pondo de vista 
financeiro-orçamentário. Relação entre PPP e 
orçamento Proposta pedagógica é o documento 
que definirá como o homem irá ser educado para 
a vida, para o convívio entre semelhantes, para a 
sobrevivência local e inserção global.
 A Proposta pedagógica é o documento 
que definirá como o homem irá ser educado para 
a vida, para o convívio na sociedade. O artigo 12 
da LDB estabelece que as instituições de ensino 
terão a incumbência de elaborar e executar sua 
proposta pedagógica e que os professores parti-
ciparão ativamente desse processo. Em um pri-
meiro momentodefine-se: 
• A linha filosófica adotada.
234
• A estrutura de suporte.
• A organização do ensino.
 Após esta definição deve-se pensar mos 
elementos a serem apresentados no documento. 
É uma forma de organizar os itens que consta-
rão na proposta e que devem caracterizar a fi-
losofia da escola, isto é, os padrões, princípios 
e valores o que se almeja para a estruturação e 
identidade da escola, sem deixar de considerar a 
realidade da comunidade e a preocupação com 
a formação do cidadão para a sociedade. Abai-
xo são apresentados alguns itens que pode fazer 
parte da elaboração da proposta, sem deixar de 
lado, antes de tudo, a pesquisa e a observação 
para a construção da proposta:
• Metodologia
• Aprendizagem colaborativa
• Protagonismo juvenil
• Monitoria 
• Prática de sala de aula
• Sistema de avaliação contextualização
• Contraturmo
• Interdisciplinaridade
235
• Reforço escolar
• Materiais didáticos 
• Bibliografia
• Coordenação 
• Capacitação
• Recursos de apoio pedagógico
• Biblioteca – laboratório – auditório - espaço 
esportivo – recreação - Internet
• Tipo de ensino
• Currículo
• Organização das salas (qtde de alunos)
• Programas de estagio
• Calendário
• Turnos de trabalho e clientela atendida 
• Característica da enturmação 
• Tempo escolar 
• Recuperação
• Plano de curso e de aula
 Destacamos também alguns dos princi-
pais passos para a construção da proposta peda-
gógica de sua unidade escolar:
• Recolha toda bibliografia possível sobre PP 
(Proposta Pedagógica) – inclusive orientações da 
Secretaria
236
• Reunir um pequeno grupo de interesse para 
iniciar os trabalhos. 
• Sensibilizar um grupo maior de pessoas, ga-
rantindo a participação de todos os segmentos 
escolares.
• Analisar as características da escola
• No caso de PDE pronto, rever o diagnóstico e 
a visão estratégica
• Estudar a bibliografia e solicitar ajuda técnica 
sempre que necessário
• Definir a linha filosófica, depois, analisar a estru-
tura de apoio e definir a organização do ensino.
• Discutir amplamente com todas as pessoas, 
principalmente com os professores
• Promover a construção dos planos de curso e 
planos de aula a partir da PP
• Capacitar todos os professores e funcionários 
com os ideais da PP. (VEIGA, 1998).
 Todo este aparato serve de sustentação 
para a elaboração do Projeto Político Pedagógico 
que é um documento de grande importância da es-
cola, pois norteia e encaminha as atividades desen-
volvidas no espaço escolar. Pressupõe transforma-
ção ou mudança do ambiente escolar no sentido 
de buscar a qualidade e eficiência no ensino.
237
6.1.2. Projeto Político Pedagógico: 
Reflexoda Escola
 Entendemos que a construção de um 
Projeto Político Pedagógico deve ir além de uma 
organização de planos de ensino e atividades di-
versas. Deve ser também vivenciado em todos os 
segmentos da escola, por todos os envolvidos no 
processo educacional de forma viva e dinâmica, 
em um movimento constante de aperfeiçoamen-
to, sem, no entanto, ser deixado em arquivos, 
como mais um simples o documento. 
 O projeto pedagógico não é um con-
junto de planos e projetos de professores, nem 
somente um documento que trata das diretrizes 
pedagógicas da instituição educativa, mas um 
produto específico que reflete a realidade da es-
cola, situado em um contexto mais amplo que a 
influência e que pode ser por ela influenciado. 
(VEIGA, 1998, p.21) 
 A escola assentada na autonomia e ca-
pacidade de construir sua própria identidade, 
aliada a ideia de uma escola como espaço para 
debates, reflexos, diálogo e decisões coletivas, é 
um significativo caminho para a construção do 
Projeto Político Pedagógico. A comunidade es-
238
colar: equipe administrativa, financeira, pedagó-
gica, alunos, familiares e a comunidade, imbuída 
dos mesmos objetivos no contexto de discussões 
e reuniões que se processam de maneira coletiva, 
possibilitam e garantem a construção do projeto. 
(VEIGA, 2004).
 É importante ressaltar que a devida par-
ticipação e envolvimento da comunidade escolar, 
pode garantir uma significativa construção do 
PPP, com vistas a alcançar os objetivos propostos 
de forma cada vez mais exitosa. O que pressupõe 
sucesso no ensino, o que refletirá certamente de 
forma produtiva na aprendizagem do aluno. 
 Apresentamos uma sugestão de vídeo 
que reúne as considerações extraídas de pensa-
mento de vários autores que tratam das ques-
tões referentes ao PPP e que trazem rica contri-
buição para o nosso aprendizado, além de nos 
levar a refletir sobre o papel da escola na cons-
trução desse documento:
239
Fonte: www.youtube.com.br/Agosto/2001
 Percebemos que o Projeto Político Pe-
dagógico é um instrumento que focaliza alterna-
tivas e caminhos para enfrentar os desafios do 
cotidiano da escola, cujos elementos estão orga-
nizados e sistematizados de maneira consciente, 
científica e participativa. A elaboração do PPP é 
também um caminho para se repensar a escola, 
ressignificando suas metas, finalidades e objeti-
vos. Pode marcar ou delinear o compromisso da 
escola com a geração futura, integrada no cená-
rio educacional. 
 A direção escolar como líder na coletivi-
240
dade e no espaço escolar deve organizar todo o 
processo de construção do PPP, no sentido de 
mobilizar e estimular os demais a participarem 
do processo de elaboração. É o momento e o 
espaço para os debates, discussões, tomada de 
decisões, exposição de ideias, em que os interes-
ses e as reivindicações de cada um possam ser 
expostas em conjunto. Com isso, o Projeto Polí-
tico Pedagógico ganha nova dimensão no espaço 
escolar. A participação de todos é fundamental 
e significativa na construção do PPP, conforme 
Demo nos diz:
Participação é um processo no sentido legítimo 
de termo: infindável, em constante vir-a-ser, 
sempre se fazendo... é em essência autopromo-
ção e existe enquanto conquista processual. Não 
existe participação suficiente, nem acaba. Parti-
cipação que se imagina completa, nisto mesmo 
começa a regredir. (DEMO, 1996, p.32)
 Para Veiga (1996), a construção de um 
projeto pedagógico significa enfrentar desafios de 
mudança e da transformação na organização da 
241
escola e no seu processo de trabalho pedagógico. 
Essa construção permite repensar a estrutura de 
poder da escola, quando se refere às possibilidades 
de mudanças e reformulação também na gestão. 
 Dentre os princípios determinados na 
LDB, um deles aponta a gestão democrática, 
como forma de reger o ensino. No artigo 14 são 
previstos os princípios nos Incisos:
I – participação dos profissionais da educação 
na elaboração do projeto pedagógico da escola;
II – participação das comunidades escolar e local 
em conselhos escolares ou equivalentes.
 A LDB ao dar aos professores e a co-
munidade escolar a incumbência de elaborar o 
Projeto Político Pedagógico da escola promove a 
participação, necessária ao contexto escolar, vis-
to que a atividade educativa está em constante 
planejamento e replanejamento das ações peda-
gógicas. Além disso, é preciso considerar a par-
ticipação da comunidade e a presença dos pais 
como coadjuvantes nesse processo de constru-
ção do PPP. 
 Paro afirma: 
 A participação da população na escola só conse-
242
guirá alguma mudança a partir da participação de 
pais e responsáveis pelos alunos, oferecendo oca-
siões de diálogo, de convivência verdadeiramente 
humana. E a direção deve estar consciente de que, 
para a abertura dos portões e muros, a escola deve 
estar predisposta a mudanças na gestão e na for-
ma de participação da comunidade. É necessário 
entendê-la como participação política, que deve ser 
entendida como direito de cidadania. (2001 p.47)
 O envolvimento dos pais na escola é 
importante na medida em que reforça a possi-
bilidade de sucesso educativo, nas trocas sociais, 
participação em eventos, jogos, feiras em apoio 
à escola, na articulação de uma construção con-
junta. Desse modo, o Projeto Político Pedagógi-
co da escola solidifica a sua estruturação e pos-
sibilitaresultados cada vez mais satisfatórios na 
realização de seus objetivos. A presença da co-
munidade reforça a ideia de compromisso com 
a escola e a consideração com os profissionais 
atuantes no espaço escolar. 
 Trazemos um texto da Revista Nova Es-
cola para complementar nossas discussões, pois 
apresenta diversos aspectos importantes do PPP, 
243
em uma linguagem clara e objetiva, na visão de 
uma pedagoga chamada Noemia Lopes:
 Texto da Revista Nova Escola como 
complementação dos estudos sobre o PPP
O PPP define a identidade da escola e 
indica caminhos para ensinar com qualidade. 
Noemia Lopes/Dezembro/2010 
 Toda escola tem objetivos que deseja al-
cançar, metas a cumprir e sonhos a realizar. O 
conjunto dessas aspirações, bem como os meios 
para concretizá-las, é o que dá forma e vida ao 
chamado projeto político-pedagógico - o famoso 
PPP. Se você prestar atenção, as próprias pala-
vras que compõem o nome do documento dizem 
muito sobre ele: 
- É projeto porque reúne propostas de ação con-
creta a executar durante determinado período 
de tempo. 
- É político por considerar a escola como um 
espaço de formação de cidadãos conscientes, res-
ponsáveis e críticos, que atuarão individual e 
coletivamente na sociedade, modificando os ru-
244
mos que ela vai seguir. 
- É pedagógico porque define e organiza as ati-
vidades e os projetos educativos necessários ao 
processo de ensino e aprendizagem. 
 Ao juntar as três dimensões, o PPP ganha 
a força de um guia - aquele que indica a direção a 
seguir não apenas para gestores e professores mas 
também funcionários, alunos e famílias. Ele 
precisa ser completo o suficiente para não deixar 
dúvidas sobre essa rota e flexível o bastante para 
se adaptar às necessidades de aprendizagem dos 
alunos. Por isso, dizem os especialistas, a sua ela-
boração precisa contemplar os seguintes tópicos: 
- Missão 
- Clientela 
- Dados sobre a aprendizagem 
- Relação com as famílias 
- Recursos 
- Diretrizes pedagógicas 
- Plano de ação 
 Por ter tantas informações relevantes, o 
PPP se configura numa ferramenta de planeja-
mento e avaliação que você e todos os membros 
245
das equipes gestora e pedagógica devem consul-
tar a cada tomada de decisão. Portanto, se o pro-
jeto de sua escola está engavetado, desatualizado 
ou inacabado, é hora de mobilizar esforços para 
resgatá-lo e repensá-lo. “O PPP se torna um do-
cumento vivo e eficiente na medida em que ser-
ve de parâmetro para discutir referências, expe-
riências e ações de curto, médio e longo prazos”, 
diz Paulo Roberto Padilha, diretor do Instituto 
Paulo Freire, em São Paulo.
Como fazer o PPP da escola
 Segundo especialistas, a elaboração do 
projeto político-pedagógico precisa contemplar a 
missão, a clientela, dados sobre aprendizagem, 
relação com as famílias, recursos, diretrizes pe-
dagógicas, plano de ação da escola 
Dicas práticas para elaborar o PPP
 Certas estratégias facilitam a prepara-
ção, a revisão e o acesso da equipe ao projeto 
político-pedagógico: 
- Não é preciso refazer a missão todo ano. Geral-
mente, ela dura de dois a cinco anos. Deve ser al-
terada quando a equipe percebe que os princípios 
já não correspondem às suas aspirações (os obje-
246
tivos iniciais foram alcançados ou precisam ser 
modificados), a clientela é outra (aconteceram 
mudanças na comunidade) ou o contexto escolar 
teve alterações (introdução do Ensino Funda-
mental de nove anos ou a chegada da Educação 
Infantil ou de Jovens e Adultos). Esse trecho deve 
ser respaldado nos planos municipal ou estadual 
de Educação. 
- Clientela, dados sobre a aprendizagem, recursos, 
relação com as famílias, diretrizes e plano de ação 
devem ser revistos e atualizados ao longo do ano 
- e isso pode ser feito durante as reuniões pedagógi-
cas e institucionais, nos encontros do Conselho Es-
colar e na semana de planejamento. Para tanto, 
a cada encontro, defina quem será o responsável 
por sistematizar os dados e inseri-los no PPP. 
- A linguagem usada deve ser simples. 
- O ideal é que o PPP seja montado em um ar-
quivo eletrônico, no computador, e, depois de 
impresso, colocado em uma pasta arquivo para 
facilitar o acesso e as alterações durante o ano. 
- Professores e funcionários podem receber cópias 
do documento, quando possível, para que con-
sultem sempre que surgirem dúvidas. 
247
- É interessante elaborar uma versão resumida 
para entregar aos pais no ato da matrícula.
- Organizar o PPP em um fichário facilita o ma-
nuseio, a conservação e a revisão ao longo do ano.
 Nas próximas páginas, você vai conhecer 
detalhes de cada um dos tópicos indispensáveis do 
PPP e saber onde obter as informações e a melhor 
forma de organizá-las.
Bons exemplos de PPPs reais - Inspire-se em mode-
los de projetos político-pedagógicos bem estrutura-
dos para elaborar o documento em sua escola
Ter um projeto político-pedagógico construído 
com cuidado é essencial para que toda a comu-
nidade escolar conheça os objetivos educacionais 
que a instituição pretende atingir e os meios dis-
poníveis para tanto.
 Porém, muitos gestores têm dúvidas sobre 
como esquematizar o documento, que tópicos in-
cluir e de que maneira apresentar cada informa-
ção. Nesse caso, uma possível fonte de inspiração 
é a leitura de documentos elaborados em outras 
escolas - desde que sejam exemplos bem construí-
dos, que visem em cada área descrita as reais ne-
248
cessidades dos alunos, descrevam com atenção a 
clientela, levem em consideração os dados sobre a 
aprendizagem, estabeleçam com cautela o relacio-
namento com as famílias, relatem os recursos que 
a escola possui para ensinar e tenham diretrizes e 
planos de ação claros e objetivos.
O que é o PPP? 
 Compartilhar a elaboração é essencial 
para uma gestão democrática
 Infelizmente, muitos gestores veem o 
PPP como uma mera formalidade a ser cumpri-
da por exigência legal - no caso, pela Lei de Di-
retrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 
1996. Essa é uma das razões pelas quais ainda há 
quem prepare o documento às pressas, sem fazer 
as pesquisas essenciais para retratar as reais ne-
cessidades da escola, ou simplesmente copie um 
modelo pronto (leia os erros mais comuns). 
 Na última Conferência Nacional de 
Educação (Conae), realizada no primeiro semes-
tre deste ano, o projeto político-pedagógico foi 
um dos temas em destaque. Os debatedores lem-
braram e reforçaram a ideia de que sua existên-
cia é um dos pilares mais fortes na construção de 
249
uma gestão democrática. “Por meio dele, o gestor 
reconhece e concretiza a participação de todos na 
definição de metas e na implementação de ações. 
Além disso, a equipe assume a responsabilidade 
de cumprir os combinados e estar aberta a co-
branças”, aponta Maria Márcia Sigrist Malava-
si, coordenadora do curso de Pedagogia e pesqui-
sadora do Laboratório de Observação e Estudos 
Descritivos da Faculdade de Educação da Uni-
versidade de Campinas (Loed/Unicamp). 
 Envolver a comunidade nesse trabalho 
e compartilhar a responsabilidade de definir os 
rumos da escola é um desafio e tanto. Mas o es-
forço compensa: com um PPP bem estruturado, 
a escola ganha uma identidade clara, e a equipe, 
segurança para tomar decisões. “Mesmo que no 
começo do processo de discussão poucos partici-
pem com opiniões e sugestões, o gestor não deve 
desanimar. Os primeiros participantes podem 
agir como multiplicadores e, assim, conquistar 
mais colaboradores para as próximas revisões 
do PPP”, afirma Celso dos Santos Vasconcellos, 
educador e responsável pelo Libertad - Centro de 
Pesquisa, Formação e Assessoria Pedagógica, em 
São Paulo.
250
Os erros mais comuns 
 Alguns descuidos no processo de elabora-
ção do projeto político-pedagógico podem preju-
dicar sua eficácia e devem ser evitados: 
- Comprar modelos prontos ou encomendar o 
PPP a consultores externos. “Se a própria comu-
nidade escolar não participa da preparação do 
documento, não cria a ideia de pertencimento”, 
diz Paulo Padilha, do Instituto Paulo Freire.- Com o passar dos anos, revisitar o arquivo so-
mente para enviá-lo à Secretaria de Educação 
sem analisar com profundidade as mudanças pe-
las quais a escola passou e as novas necessidades 
dos alunos. 
- Deixar o PPP guardado em gavetas e em ar-
quivos de computador. Ele deve ser acessível a 
todos. 
- Ignorar os conflitos de ideias que surgem du-
rante os debates. Eles devem ser considerados, e 
as decisões, votadas democraticamente. 
- Confundir o PPP com relatórios de projetos 
institucionais - portfólios devem constar no do-
cumento, mas são apenas uma parte dele.
251
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1. Qual a finalidade da Proposta Pedagógica?
2. Três pontos essenciais devem ser levados em 
conta na elaboração da Proposta Pedagógica. Ci-
te-os.
3. “Compartilhar a elaboração é essencial para 
uma gestão democrática”. A afirmação refere-se 
ao Projeto Político Pedagógico. Esclareça. 
4. Em sua opinião, porque é importante a partici-
pação da comunidade na escola?
5. No Artigo 14 da LDB/1996, são destacados 2 
(dois) princípios. Comente-os.
253
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259
GABARITO
UNIDADE I
1. Resposta pessoal
2. Resposta pessoal.
3. Definir o que se deseja realizar 
- Traçar claramente o prazo
- Escrever, com clareza e precisão, qual é a sua meta
- Ler em voz alta
Despertar um desejo ardente
Imaginar diariamente as suas ações
4. Resposta Pessoal
5. Resposta Pessoal
6. Resposta Pessoal
UNIDADE II
1. Resposta Pessoal.
2. Resposta Pessoal.
3. Resposta Pessoal. 
4. Precisamos, por exemplo, promover discus-
sões de questões que permeiem várias disciplinas. 
Temos de trabalhar com as relações do conheci-
mento, que não pode ser morto, enciclopédico e 
técnico
5. Resposta Pessoal
260
6. Organiza os conteúdos e as atividades, sendo 
um recurso para o educador e que pode ser usado 
como um norte para a prática pedagógica. 
7. Resposta Pessoal. 
8. Resposta Pessoal. 
9. Resposta Pessoal
10. A concepção de avaliação é vista como um 
processo intrínseco a aprendizagem do aluno, ul-
trapassando a idéia de uma avaliação nos moldes 
tradicionais do ensino, que considera somente 
o controle externo do aluno mediante notas ou 
conceitos, para ser compreendida como parte in-
tegrante e intrínseca ao processo educacional. 
UNIDADE III
1. Resposta Pessoal
2. Para quem lecionar – Porque lecionar – O que le-
cionar – Como lecionar – Como verificar e avaliar; 
3. Plano de Curso – Plano de Unidade – Plano 
de Aula
4. Resposta Pessoal.
5. Resposta Pessoal
6. Resposta Pessoal
7. Resposta Pessoal
261
UNIDADE IV
1.Resposta Pessoal
UNIDADE V
1. Resposta Pessoal
2. Resposta Pessoal
3. Resposta Pessoal
UNIDADE VI
1. Define a educação que se pretende e a como ela 
vai ser viabilizada na escola. 
2. A linha filosófica adotada. A estrutura de su-
porte. A organização do ensino.
3. Resposta pessoal.
4. Resposta pessoal.
5. I – participação dos profissionais da educação 
na elaboração do projeto pedagógico da escola;
II – participação das comunidades escolar e local 
em conselhos escolares ou equivalentes.

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