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Corrosão Profa. Fabrícia Nunes de Jesus Guedes João Monlevade, 2017 MEIOS CORROSIVOS CORROSÃO • Ação do meio→ Pode formar uma película passivadora com o metal, mas pode também influenciar a ação corrosiva do mesmo. ÁGUA SOLO AR ATMOSFERA • CONFIRMADA POR MEIO DOS PERÍODOS DE EXPOSIÇÃO: Áreas: urbana, rural, marinha, industrial Necessário estudar: - Poluentes – SOn, NOn, O3 e particulados; - Materiais- estátuas e estruturas de valor cultural, metais e ligas, tintas, plásticos, concreto, mármore e granito. • QUESTÕES A SEREM CONSIDERADAS : - Ação da deposição ácida e poluentes associados na deterioração dos materiais; - Taxa de danos nos materiais especificados; - Distribuição geográfica dos materiais suscetíveis à deterioração; - Valor econômico dos danos; - Proteção apropriada e estratégias de redução. ATMOSFERA Países europeus estabeleceram programa de exposição durante 8 anos para quantificar os efeitos de poluentes atmosféricos em metais estruturais, mármores, revestimentos com tintas e contatos elétricos. • AÇÃO CORROSIVA DA ATMOSFERA DEPENDE DOS FATORES: - Umidade relativa; - Substâncias poluentes – particulados e gases; - Temperatura; - Tempo de permanência do filme de eletrólito na superfície metálica. ATMOSFERA Também precisam ser considerados fatores climáticos como intensidade e direção dos ventos, variações cíclicas de temperatura e umidade, chuvas e insolação (radiações UV). • CORROSÃO ATMOSFÉRICA: Em função do grau de umidade na superfície metálica – seca, úmida ou molhada (SHEIR, 1978) CORROSÃO ATMOSFÉRICA SECA: - Ocorre em atmosfera isenta de umidade, sem qualquer presença de filme de eletrólito na superfície metálica. Ex: formação do Ag2S e CuS, devido à presença de H2S na atmosfera (escurecimento da Ag e Cu) ATMOSFERA CORROSÃO ATMOSFÉRICA ÚMIDA: - Ocorre em atmosfera com umidade relativa menor que 100%. Tem-se um fino filme de eletrólito, depositado na superfície metálica e a velocidade do processo corrosivo depende da umidade relativa, poluentes atmosféricos e higroscopicidade dos produtos de corrosão. CORROSÃO ATMOSFÉRICA MOLHADA: - A umidade está em torno de 100% e ocorre condensação na superfície metálica, observando-se que a superfície fica molhada com o eletrólito. Ex: chuva e névoa salina depositadas na superfície metálica. UMIDADE RELATIVA o A influência da úmida na ação corrosiva da atmosfera é acentuada. o A umidade relativa pode ser expressa pela relação entre o teor de vapor d’água encontrado no ar e o teor máximo que pode existir no mesmo ou pela relação entre a pressão parcial de vapor d’água saturado na mesma temperatura. É expressa em percentagem. Umidade crítica Umidade relativa em acima da qual o metal começa a corroer-se de maneira apreciável. A velocidade é acentuada se além da umidade houverem poluentes atmosféricos Fig. 7.1- Mostra a corrosão do ferro em função da umidade relativa da atmosfera contendo 0,01% de SO2 durante 55 dias de exposição. >UMIDADE > CORROSÃO Fig. 7.2- Evidência da ação corrosiva devida à presença conjunta de carvão e SO2. Curva (1): presença de carvão; (2) presença de enxofre; (3) ação conjunta de carvão e SO2. Fig. 7.3- Evidência da influência da deposição de partículas de NaCl nas superfícies de ferro em diferentes valores de umidade. Óxidos de S são adsorvidos pelo C do Carvão (fuligem) > Umidade, > corrosão na presença de cloreto de sódio SUBSTÂNCIAS POLUENTES o As partículas sólidas (poeiras) existem na atmosfera e a tornam mais corrosiva: PARTICULADOS Deposição de material não metálico (SiO2) criando condições para ocorrência localizada de corrosão; Deposição de substâncias que retém umidade, acelerando o processo corrosivo (ex: CaCl2 e MgCl2); Deposição de sais que são eletrólitos fortes (ex: (NH4)2 SO4 proveniente da reação entre amônia e óxidos de S presentes na atmosfera: 2NH3 + SO2 + H2O +1/2 O2 → (NH4)2 SO4 SUBSTÂNCIAS POLUENTES PARTICULADOS Deposição de material metálico: se o material metálico for de natureza química diferente daquele da superfície em que estiver depositado, poderá ocorrer formação de pilhas de eletrodos diferentes. Deposição de partículas sólidas que, embora inertes para o material metálico, podem reter sobre a superfície metálica gases corrosivos existentes na atmosfera (ex: carvão que retira partículas por adsorção das atmosferas industriais); SUBSTÂNCIAS POLUENTES GASES Além dos gases constituintes da atmosfera (O2 e N2, principalmente), são encontrados CO, CO2, O3, SO2, SO3, NO, NO2, H2S, NH3, HCl, H2F2 e Cl2. CO2: normalmente originados da queima de combustíveis e carvão. Quando reage água formando H2CO3 pode proteger o Zn (formando ZnCO3) ou ocasionar carbonatação do concreto. O3: prejudicial para borracha, levando à perda de sua elasticidade. SO2 e SO3 : mais frequentes constituintes corrosivos de atmosferas industriais e urbanas. SO2 + H2O → H2SO3 SO3 + H2O → H2SO4 SO2 + 1/2O2 → H2SO4 SUBSTÂNCIAS POLUENTES GASES Além dos gases constituintes da atmosfera (O2 e N2, principalmente), são encontrados CO, CO2, O3, SO2, SO3, NO, NO2, H2S, NH3, HCl, H2F2 e Cl2. CO2: normalmente originados da queima de combustíveis e carvão. Quando reage água formando H2CO3 pode proteger o Zn (formando ZnCO3) ou ocasionar carbonatação do concreto. O3: prejudicial para borracha, levando à perda de sua elasticidade. SO2 e SO3 : mais frequentes constituintes corrosivos de atmosferas industriais e urbanas. SO2 + H2O → H2SO3 SO3 + H2O → H2SO4 SO2 + 1/2O2 → H2SO4 SUBSTÂNCIAS POLUENTES GASES NO e NO2 - fonte: veículos automotivos, dão origem ao HNO3. 4NO + 3O2 → HNO3 4NO2 + 1/2O2 +H2O → HNO3 H2S- fonte: atmosferas próximas à refinarias de petróleo, mangues e pântanos→ escurecimento do Cu (CuS), formação do CdS (cor amarelada), decomposição de revestimentos com tintas à base do zarcão (Pb3O4 →PbS), formação do Ag2S (escurecimento de equipamentos de telecomunicações. NH3 : ocorre nas atmosferas vizinhas às fábricas de HNO3 e de ureia que usam amônia como matéria prima e de fertilizantes. HCl: pode estar presente nas proximidades de fábricas de PVC. HF: pode estar presente nas proximidades de fábricas de fertilizantes. Cl2: pode estar presente nas proximidades de fábricas de NaOH, pois é obtido através da eletrólise da salmoura (NaCl – sol. Saturada). OUTROS FATORES TEMPERATURA Se for elevada irá diminuir a possibilidade de condensação de vapor d’água na superfície metálica e a adsorção de gases, minimizando a possibilidade de corrosão. O tempo de permanência do filme de eletrólito na superfície metálica é determinante: quanto menor este tempo, menor ação corrosiva. TEMPO O vento pode arrastar para as superfícies metálicas agentes poluentes e névoa salina. VENTO Causa deterioração em películas de tintas à base de resina epóxi e ocasiona o ataque ao material plástico. INSOLAÇÃO (raios UV) Corrosão atmosférica do Fe, Zn, Al e Cu FERRO A corrosão é desencadeada a partir de vários agentes, dentre eles a presença de óxidos, que ao encontrar umidade na atmosfera, transformam-se em ácidos: 2Fe + 2H2SO3 → FeS + FeSO4 + 2 H2O Fe + 2H2SO4 → FeSO4 + H2 2FeSO4 + 1/2O2 +H2SO4 → Fe2(SO4)3 + H2O Ciclo de regeneração ácida: uma molécula de SO2 pode produzir muitas moléculas de ferrugem. Ciclo eletroquímico: a presença conjunta de ferrugem, Fe(OH)3 ou FeOOH e FeSO4 na superfície metálica cria condições para desenvolvimento deste mecanismo envolvendo reações anódicas e catódicas. 2Fe → Fe2+ + e- (reação anódica) Fe2+ + 8FeOOH + 2e- → 3Fe3O4 + 4H2O (reação catódica) Corrosão atmosférica do Fe, Zn, Al e Cu FERRO Nas atmosferas marinhas o maior agente corrosivo é o NaCl, podendo também o MgCl2 exercer ação oxidante. 2FeCl3 + 3 H2O → Fe2O3 + 6HCl FeCl3 + 2 H2O → Fe(OH)2Cl + 2HCl Aços patináveis ou aclimáveis: são aqueles que dentro de certas condições se recobrem de uma ferrugem protetora nãonecessitando de aplicação de tintas ou revestimentos. Apresentam maior resistência à corrosão que o aço-carbono Corrosão atmosférica do Fe, Zn, Al e Cu ZINCO Muito usado na galvanização (revestimento). Quando o aço galvanizado é exposto à atmosferas não poluídas há formação do Zn(OH)2 que sob ação do CO2 forma o carbonato básico de Zn, 3Zn(OH)2 . ZnCO3. Estes compostos são brancos e revestem a superfície de Zn (tem características protetoras). Em atmosferas poluídas, principalmente por produtos ácidos como óxidos de S, tem-se formação de corrosão do Zn: Zn + SO2 + O2 → ZnSO4 2Zn + 2SO2 + O2 → 2ZnSO3 3Zn + SO2 → ZnS + 2ZnO ZnO + SO2 → ZnSO3 ZnO + SO2 + 1/2O2 → ZnSO4 Zn(OH)2 + SO2 + 1/2O2 → ZnSO4 + H2O Atmosferas marinhas: aço galvanizado mostra-se mais resistente que em atmosferas industriais devido à ausência de poluentes ácidos. Corrosão atmosférica do Fe, Zn, Al e Cu ALUMÍNIO A película de Al2O3 formada quando o Al é exposto ao ar, é responsável pela resistência do metal e suas ligas apresentam à oxidação atmosférica. Entretanto, quando em atmosferas com poluentes ácidos (principalmente HCl), ocorre a solubilização do Al2O3 formando AlCl3, solúvel. Em atmosferas contendo óxidos de S, tem-se observado que Al é mais resistente que o Zn à ação do H2SO4 diluído. Em atmosferas marinhas, o fator mais influente é a deposição de particulados, principalmente se forem higroscópicos: embaixo do depósito há processo corrosivo por aeração diferencial (geralmente pite)→ Manter a superfície do Al limpa! Evitar o contato da argamassa do cimento com o aço: caráter alcalino da argamassa (pH≈13) é corrosivo, atacando o óxido de Al: 2Al2O3 +6OH - +3H2O→ 2Al(OH)6 3- 2Al +6OH- +6H2O→ 2Al(OH)6 3- + 3H2 Corrosão atmosférica do Fe, Zn, Al e Cu COBRE O cobre e suas ligas (latão amarelo: 70%Cu e 30% Zn) e (bronze: 8- 10% de Sn), sujeitos à corrosão atmosférica, estão mais relacionados com seus empregos em instalações elétricas, monumentos e esculturas e coberturas de construções antigas. → Quando expostos à atmosfera externa, Cu e suas ligas formam Cu2O (cuprita) – cor castanho (característica protetora). Com o tempo, oxida formando o CuO (preto) e na presença de CO2 formam-se CuCO3 . Cu(OH)2 (malaquita) e 2 CuCO3 . Cu(OH)2 (azurita). → Atmosferas poluídas: (óxidos de S, H2S(g) e NH3) podem desencadear reações corrosivas: 2CuCO3 . Cu(OH)2 + SO2 + 3/2O2 → CuSO4 . 3Cu(OH)2 Cu2O + H2S → Cu2S + H2O CuO + H2S → CuS + H2O Cu2O + 1/2O2 + H2S → CuS + H2O SO2 H2S Corrosão atmosférica do Fe, Zn, Al e Cu COBRE Amônia: formação do Cu(NH3)4(OH)2 (cor azulada), sob solicitação mecânica pode haver corrosão: 2Cu + NH3 + 1/2O2 + H2O → Cu(NH3)4(OH)2 NH3 ÁGUAS NATURAIS Os materiais metálicos em contato com a água tendem a sofrer corrosão, que varia dependendo dos poluentes presentes na mesma. São frequentes: → Gases dissolvidos: O2, N2, CO2, Cl2, NH3, SO2, SO3, H2S → Sais dissolvidos: NaCl, FeCl2 e FeCl3, MgCl2, NaHCO3, etc. → Matéria orgânica de origem vegetal ou animal. → Bactéria, limos e algas. → Sólidos suspensos. Para avaliar o caráter corrosivo da água, considerar o fim a que a água se destina (potável, sistemas de resfriamento, geração de vapor, processos de fabricação de produtos químicos) e também: → pH → Temperatura → Velocidade → Ação mecânica da atividade SOLO Deve-se levar em consideração as enormes extensões de tubos enterrados (oleodutos, gasodutos, adutoras e minerodutos) e a grande quantidade de tanques enterrados armazenando combustíveis. A corrosão pode contaminar, além do solo os lençóis freáticos. A velocidade da corrosão no solo pode ser influenciada considerando- se: → Tomada de amostra: (aeração, umidade, pH, potencial redox, micro-organismos, condições climáticas, heterogeneidade do solo). → Características físico-químicas: presença de água, sais dissolvidos, gases, pH, resistividade elétrica, potencial redox. → Condições microbiológicas: influência direta, modificação na resistência dos revestimentos, origem de meios corrosivos. → Condições operacionais: Condições climáticas, emprego de fertilizantes, despejos industriais, profundidade, aeração diferencial, contato bimetálico, correntes de fuga. SOLO Características físico químicas SOLO Condições microbiológicas SOLO Condições Operacionais → Condições climáticas: período de chuva (especialmente chuva ácida), temperatura, umidade relativa da atmosfera e ventos) → Emprego de fertilizantes: pode influenciar a ação corrosiva pois muitos sais vão afetar diretamente na resistividade elétrica do solo, torando-a baixa e assim o solo fica suscetível. → Despejos industriais: altera a característica do solo, e dependendo da natureza pode tornar o solo corrosivo. → Profundidade: A corrosão pode ou não se acentuar em função da profundidade (maior ou menor teor de oxigênio). A profundidade (2-3 m- pequena) a corrosão é controlada pela resistividade e em grandes profundidades (>10m), a corrosão é controlada pela difusão de oxigênio ou pelas bactérias anaeróbicas. → Aeração diferencial: Em razão da porosidade dos solos, pode haver diferentes teores de oxigênio nos mesmos. SOLO Contato bimetálico → O contato entre materiais metálicos diferentes facilita a formação da pilha galvânica. Se houver eletrólito, ocorre então a corrosão galvânica. → Possíveis soluções: escolha de material compatível; isolamento elétrico entre os materiais; proteção catódica. → Reações que se processam na corrosão galvânica das tubulações aço-carbono ligadas a malhas de aterramento de cobre: 2Fe → Fe2+ + 2e- (reação anódica) 2H2O + 2e - → H2 +2OH - (meio não aerado) 2H2O + 1/2O2 + 2e - → 2OH- (meio aerado) O produto da corrosão poderá ser: Fe2+ + 2OH- → Fe(OH)2 3Fe(OH)2 → Fe3O4 + 2H2O + H2 ou 2Fe(OH)2 + 1/2O2 + H2O → Fe(OH)3 ou FeO. OH ou Fe2O3 . H2O SOLO Corrente de fuga → As condições operacionais envolvem processos eletroquímicos espontâneos (≠ de potencial dos materiais). → Correntes ocasionadas por agentes externos: por ex: correntes elétricas de interferência que abandonam o seu circuito normal para fluir pelo solo ou pela água. → Este tipo de corrosão pode ser muito rápida e é uma forma localizada, em pouco tempo pode haver perfuração de tubulações. PROTEÇÃO DE TUBULAÇÕES ENTERRADAS Métodos mais usuais: → Revestimentos: asfalto betuminoso, alcatrão de hulha-epóxi, etc. → Proteção catódica: por ex: correntes elétricas de interferência que abandonam o seu circuito normal para fluir pelo solo ou pela água. → Outros: Substituição de tubos metálicos por não metálicos, colocação de tubulação em meio de CaO (onde a corrosão é menor), substituição de aterramento com malhas de Cu por malhas de Zn (anódico para o Fe); Encamisamento das tubulações com material isolante de concreto; colocação de tubulações aéreas, etc. PROTEÇÃO DE TUBULAÇÕES ENTERRADAS Métodos mais usuais: → Revestimentos: asfalto betuminoso, alcatrão de hulha-epóxi, etc. → Proteção catódica: por ex: correntes elétricas de interferência que abandonam o seu circuito normal para fluir pelo solo ou pela água. → Substituição de tubos metálicos por não metálicos, colocação de tubulação em meio de CaO (onde a corrosão é menor), substituição de aterramento com malhas de Cu por malhas de Zn (anódico para o Fe); Encamisamento das tubulações com material isolante de concreto; colocação de tubulações aéreas, etc. PRODUTOS QUÍMICOS Deve-se levar em conta: → Deterioração do material metálico do equipamento e contaminação do produto químico: (pureza do material, contado de metais dissimilares, natureza da superfície metálica, pureza do produto químico, concentração, temperatura e aeração). → Ex: Cl2(g) ou (l) pode ser armazenado em cilindros de aço-carbono (em ausência de água); NaOH podem ser armazenados em aço- carbono, mas Al, Zn, Sn e Pb sofrem ação corrosiva. ALIMENTOS Deve-se levar em conta: → A importância do efeito corrosivo dos alimentosestá na formação de possíveis sais metálicos tóxicos: (além de tóxicos, podem alterar sabor, aroma, aparência dos produtos, bem como causar rancidez). → Ex: Zn, Fe e Cu: modificam o aroma do leite. → Ex: Fe: pode interagir com o tanino ocasionando escurecimento de vegetais em conserva. → Ex: Sn: ocasiona turvação em cerveja e vinho branco. → Ex: Pb: causa saturnismo (afeta o sistema nervoso). → Para evitar a deterioração dos alimentos, geralmente adiciona-se ácidos orgânicos como conservantes, e estes podem atacar latas de folhas de flandres (aço revestido com Sn), além de contaminar o alimento com Pb através do possível ataque da solda da liga Pb-Sn. → Muito comum surgimento de pites e de corrosão fraturante em aços inoxidáveis tipo AISI 304 e 316 geralmente usado nas indústrias alimentícias. SOLVENTES ORGÂNICOS Deve-se levar em conta: → Mecanismo eletroquímico semelhante ao verificado em meio aquoso. Mecanismo químico envolvendo metal e o solvente → Ex: EtOH pode reagir com metais como K, Na, Mg, Zn . → Ex: Al e Zn: altamente atacados por álcool combustível MADEIRA E PLÁSTICO (POLÍMEROS) Deve-se levar em conta: → Possibilidade de decomposição originando produtos corrosivos. → Ex: Madeira pode emitir vapores corrosivos, geralmente constituídos de ácido acético sob ação microbiológica quando apodrece. → Ex: Plásticos: formação de vapores corrosivos originados pela decomposição térmica ou microbiológica. (compostos orgânicos halogenados são os mais comuns – PVC desprende HCl, bem como a borracha clorada também desprende HCl. Plásticos contendo substâncias nitrogenadas podem originar NH3 em sua decomposição como o náilon.
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