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Visita ao Jardim Botânico


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INTRODUÇÃO
Este relatório é resultado do estudo realizado através de visita técnica ao Parque Jardim Botânico de Teresina no dia 21 de março de 2013, das 14h30min às 16h00min horas. O estudo foi feito por meio de observações visuais e informações oriundas do Guia local, sob supervisão da professora Maria Pessoa da Silva.
O Parque Ambiental de Teresina, também conhecido como Jardim Botânico de Teresina, está instalado numa área arborizada de 38 hectares, recoberta por vasta vegetação e variadas espécies de animais, trilhas, canteiro de planas medicinais e um pequeno museu com animais empalhados, situado na Av. Freitas Neto, 6.415, Bairro Mocambinho, zona norte da cidade, e compreende a maior área de preservação permanente da cidade. 
Fundado em 1984, ainda na gestão do prefeito Wall Ferraz, a reserva inicialmente pertencia aos domínios do bairro Buenos Aires, sendo batizado com o nome Horto Florestal e posteriormente Jardim Botânico de Teresina. Em 1994 o parque foi dado como presente à cidade de Teresina em comemoração ao seu aniversário de 142 anos, passando então a pertencer aos domínios do bairro Mocambinho e chamado de Jardim Botânico de Teresina.
No parque são desenvolvidas pesquisas com elementos da natureza, contando, para isso, com um herbário com vegetais secos para estudos de botânica e para o cultivo de mudas, que são distribuídas à comunidade. Destacam-se, também, trilhas educativas para os visitantes e um auditório para cursos, seminários e treinamentos, com capacidade para 50 pessoas. Há 24 anos o parque vem atuando como mais uma opção de lazer e educação ambiental da cidade. 
Ao chegar ao local o grupo foi recepcionado pelo Guia responsável, que fez um breve relato sobre o parque, onde foi mostrado o auditório e os animais taxidermizados ou empalhados - processo pelo qual o animal é submetido a um preparo, mantendo parte de sua originalidade durante muitos anos -, incluindo uma cobra sucuri com cerca de cinco metros de comprimento. Observou-se animais com mais de vinte anos, assim expostos numa sala climatizada e ampla.
Em seguida mostrou-se toda a estrutura do Parque, e suas trilhas, como as trilhas do ameixa, do murici e do faveira. O nome das trilhas é decorrente da presença da espécie de árvore que é encontrada com maior freqüência na respectiva trilha. Durante o percurso observou-se que os aspectos fitofisionômicos e a fauna presentes são bem diversificados, com árvores de características típicas de cerrados. Pelo fato de serem bem próximas, elas crescem bastante em busca da luz solar; percebeu-se grande presença de fungos, caracterizando um solo relativamente fértil. Durante o percurso também foi notada a presença de animais como o sagüis, jabuti, etc.
Observaram-se também durante o curso das trilhas bancos para descanso, lixeiras para manter a limpeza do parque, o bebedouros dos animais (uma poça onde a água é trocada a cada sete dias). Observou-se a variedade de plantas medicinais e arvores frutíferas cultivadas pelos cuidadores, as quais são fornecidas para a arborização da cidade, como praças, avenidas e ambientes públicos, e também são de acesso livre para a população.
Foram observados vários tipos de plantas como:
Plantas nativas – pau-brasil, ipê, tamboril, palmeira de tucum, coqueiro, unha de gato, etc.
Plantas frutíferas – acerola, manga, laranja, limão, goiaba, caju, e outras.
Plantas medicinais – hortelã, boldo, ninho da índia, (expectorante), agrião do Pará (anestésico), malva, erva cidreira, penicilina (teor antiinflamatório), manjericão, capim de cheiro, folha santa, babosa (cicatrizante), alfavaca, vick e agrião, sendo os dois últimos os mais procurados.
CONCLUSÃO
De acordo com os números obtidos, hoje a reserva conta com aproximadamente 172 espécies de árvores, com destaque para o pau-brasil, árvore que deu nome ao nosso país e que foi quase extinta nos tempos do Brasil colônia, além de árvores frutíferas e uma variedade de plantas medicinais. A fauna da região também não deixa a desejar.
 Ao contrário do zoobotânico da cidade, os bichos vivem em plena liberdade, longe das grades e da nostalgia, comuns nos grandes jardins botânicos.
Portanto, observamos que o Jardim Botânico de Teresina tem elevada importância para a sociedade. Pois dessa forma, entendemos que é necessário o cultivo das plantas para manter o meio ambiente equilibrado, uma vez que as áreas verdes urbanas contribuem em diversos aspectos, mantendo mais estável a temperatura do ar, asseguram a diversidade da fauna e flora, além de fornecer espaço para estudos e lazer para a comunidade teresinense.

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