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Historia da Educação resumo

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Historia da Educação 
 
O dualismo escolar é a expressão das desigualdades sociais e educacionais. 
 
As classes sociais dominantes têm acesso a uma educação ampla e universal, 
com condições estruturais e pedagógicas mais adequadas. 
 
As classes dominadas estão privadas dessas condições, restando a elas, 
muitas vezes, uma educação parcial, fragmentada e voltada à formação de 
uma força de trabalho precarizada. 
 
Educação na Grécia 
 
Períodos históricos da Grécia Antiga: 
 
Civilização Micênica: (séculos XX a XII a.C.): ocupação inicial da Grécia, 
início da mitologia grega, formação de pequenos estados tributários. 
Tempos Homéricos: (séculos XII a VIII a.C.): Homero, nas obras Ilíada e 
Odisseia, relata a epopeia dos gregos na Guerra de Troia. 
Período Arcaico: (séculos VIII a VI a.C.) período de intenso desenvolvimento 
comercial, expansão territorial, surgimento da filosofia, Esparta e Atenas como 
principais cidades estados - período pré socrático. 
Período Clássico (séculos V a IV a.C.): auge da civilização grega, surgimento 
da democracia, guerras externas e internas, desenvolvimento da Filosofia: 
Sócrates, Platão, Aristóteles período socrático 
Helenístico: (séculos III e II a.C.): Enfraquecimento de Esparta e Atenas, 
ocupação macedônica, difusão da cultura helenística - período pós-socrático 
 
Na Grécia Antiga você encontrará dois grandes modelos educacionais: 
 
Em Esparta: a educação, severa e disciplinadora, direcionava-se para a 
formação do guerreiro. 
 Em Atenas: a educação direcionava-se para a formação do cidadão para o 
exercício da política na polis (cidade). 
 
A Paideia era a principal expressão do ideal grego de educação, que 
significava a formação integral do ser humano, o igual cuidado com o corpo e 
com o intelecto. 
 
Educação em Roma 
 
Período Histórico: 
Monarquia: (753 até 509 a.C.): formação das comunidades patrícias 
(proprietários de terras), desenvolvimento da agricultura, educação 
familiar. 
República: (509 até 27 a. C.): os patrícios exerciam o poder 
no Senado, expansão territorial, aumento da escravização e das desigualdades 
sociais, guerras e revoltas internas. 
Império: (27 a.C. até 476 d.C.): auge da civilização romana, expansão 
territorial, crises internas e invasões "bárbaras". 
 
Educação heroico-patrícia: Poder do patriarca, as meninas aprendiam os 
afazeres domésticos, os meninos eram educados diretamente pelo pai, 
aprendendo história, patriotismo, ler e escrever, contar, cuidar da terra, 
exercícios físicos e militares aos 16 anos de idade. 
Educação helenística ou cosmopolita: Surgimento, durante a República, 
das escolas elementares particulares de alfabetização e matemática para 
crianças de 7 a 12 anos de idade, mestres desvalorizados, educação marcada 
por castigos físicos. Com a assimilação da cultura grega, o ensino bilíngue foi 
introduzido e a escola gramática, além do ensino básico, introduziu o ensino de 
cultura geral, ampliando os conhecimentos da elite romana, surgimento da 
escola do retor (professor de retórica), mais valorizada e respeitada. 
Estudavam política, direito e filosofia com a perspectiva de virarem grandes 
oradores. 
Educação no Império: Momento de fusão da cultura grega e latina 
(humanistas), crescente intervenção do Estado nos assuntos educacionais 
para a formação de funcionários estatais e na inspeção, legislação e execução 
de políticas educacionais/escolares, além da definição dos salários dos 
mestres, intenso desenvolvimento no campo jurídico, a constituição do direito 
romano. 
 
Educação na Idade Média 
 
Os servos e camponeses eram alijados da educação. Para as elites, bastava 
que eles se tornassem cristãos. As festas populares, as cantigas e as poesias 
eram espaços de difusão dos ensinamentos cristãos, assim como os desenhos 
do vitrais das igrejas, que ilustravam passagens bíblicas para aqueles que não 
sabiam ler. 
 
Alta Idade Média (do século V ao X): - Europa ocupada por povos "bárbaros", 
em seguida por árabes e mulçumanos. - Formação do feudalismo. -Decadência 
do comércio. - Economia rural. - Fortalecimento do poder local exercido pelos 
senhores feudais. - Ascensão da Igreja e da cultura teocêntrica. 
 
Baixa Idade Média (do século X ao XVI): - Renascimento comercial e urbano 
a partir das Cruzadas. - Europa invasora, conquistadora, com as Cruzadas e 
outras investidas. - Decadência do poder local e fortalecimento do poder 
nacional representado pelo rei. – Efervescência cultural urbana. 
Desenvolvimento mercantil, novas formas de produção da riqueza. – 
Decadência do Feudalismo. 
 
Educação na Idade Moderna 
 
Desde o renascimento comercial e urbano do final do período feudal, entre os 
séculos XII e XIV, um novo processo de mudanças sociais entrou em curso: a 
gênese da sociedade burguesa. O comércio adquiriu dimensões globais e as 
novas formas de produção da riqueza passaram a pressionar as antigas. As 
classes dominantes feudais, no processo das unificações nacionais e com o 
surgimento das monarquias, procuraram sua sobrevida nas alianças com os 
novos comerciantes. A demanda por novos produtos pressionava toda a 
estrutura econômica, política e social do feudalismo, promovendo profundas 
mudanças. 
 
A escolástica foi a expressão filosófica mais desenvolvida nesse processo 
inicial de transição, uma vez que, por meio dela, a fé e a razão, a partir de uma 
adaptação aristotélica, construíam a unidade que buscava explicar os novos 
tempos. Mas, à medida que a nova dinâmica social burguesa avançava, 
aprofundando os conflitos entre os setores e as classes sociais com interesses 
distintos, novas perspectivas teóricas se faziam necessárias para explicar essa 
nova realidade em movimento. 
. 
Sem romper com a Igreja Católica, que possuía um forte controle sobre a 
produção teórica europeia, importantes intelectuais apresentavam, desde o 
século XVI, questionamentos (abertos ou velados) aos dogmas religiosos, 
procurando desvelar e compreender a realidade existente, a partir da ciência e 
da filosofia. Esse movimento teórico ia de encontro com os interesses da 
burguesia de superar a ordem feudal. As armas teóricas da burguesia foram a 
defesa da igualdade, da liberdade, da propriedade, do indivíduo e da 
democracia, representadas no Humanismo, no Liberalismo e no Iluminismo. 
 
No campo educacional veremos como a pedagogia cristã compartilhará, cada 
vez mais, seu espaço com outras formas educacionais, produzindo tensões e 
conflitos próprios num momento de transformações. As novas classes sociais 
da sociedade burguesa, na defesa de seus interesses, produzirão novas 
experiências e propostas pedagógicas, incorporando e superando o que havia 
sido produzido até então. 
 
Educação no Brasil 
 
ILUMINISMO: “Século das luzes” (XVIII): uso da razão sobre a fé para resolver 
os problemas da sociedade. Movimento apoiado pela burguesia. 
EDUCAÇÃO LAICA: Que não se baseia em doutrina religiosa. 
AULAS RÉGIAS: Primeira organização do ensino público. Aulas avulsas. 
 
Principais períodos 
1500: Descobrimento do Brasil. 
1549: Chegada dos jesuítas no Brasil. 
1750: Marquês de Pombal assume o governo português. 
1759: Alvará Régio expulsa os jesuítas das colônias. 
1822: Independência do Brasil. 
 
No período colonial no Brasil, a colonização brasileira foi o que podemos 
chamar de modelo de exploração, isto é, sua finalidade era satisfazer as 
necessidades da metrópole, com uma economia complementar devido ao clima 
diferenciado e a presença de minérios. 
 
Colônia: Extrai matéria-prima. Não pode fabricar manufatura. 
Metrópole: Produzem manufaturados e revende o que compra da colônia para 
o resto do mundo. 
 
A colônia só podia vender para a metrópole, que determinava os preços/ 
A colônia só podia comprar da metrópole, e os produtos eram mais caros 
que os vendidos. 
 
Estes são os grandes ciclos nacionais, embora haja outros ciclos regionais 
menos importantes nesse momento. 
 
Pau-brasil: Nas primeiras três décadas após a chegada dos portugueses,
pouco foi investido no Brasil, e a exploração limitava-se à extração do pau-
brasil, praticamente. O comércio com as Índias, motivo primeiro das grandes 
navegações portuguesas, era muito lucrativo. 
Açúcar: Em seguida, em função do receio de que outras nações ameaçassem 
sua posse, Portugal iniciou aqui a produção de açúcar, que permanece como 
atividade mais importante da Colônia até início do século XVIII. 
Minérios: No século XVIII são descobertas as minas de ouro e diamantes na 
região central do Brasil, atualmente Minas Gerais. A extração destes minérios 
será a mais importante atividade econômica até o início do século XIX. 
Café e borracha: A partir do esgotamento das minas, o café passa ser o 
principal produto econômico do Brasil, agora não mais colônia. Pouco depois 
temos ainda o ciclo da borracha, em especial na região norte. 
Industrialização: Já no século XX, ocorreu o início de nossa 
industrialização. 
 
Ao longo do período colonial, desde meados do século XVI, início da produção 
de cana de açúcar, até o final do século XIX, tivemos utilização de mão de obra 
escrava, abolida em 1.888, mais de 350 anos depois do início do tráfego 
negreiro, outra atividade econômica importante para Portugal. 
 
Tínhamos uma sociedade tipicamente dual, composta de senhores e escravos, 
com uma camada média de tamanho desprezível. Mesmo muitas décadas 
depois, na independência, estima-se que dois terços da população era escrava. 
É justamente neste período, entre 1549 e 1759, por mais de duzentos anos, 
que teremos a atividade jesuítica no país, com grande influência sobre a 
educação. 
 
A educação na colônia: o período Jesuítico e a reforma Pombalina 
 
Março de 1549: chegada dos primeiros jesuítas, na Bahia, com Tomé de 
Sousa. 
Objetivos: catequizar e instruir as pessoas; garantir a formação de sacerdotes; 
atuava como uma empresa, controlando fazendas, imóveis e escravos. 
Isso significa que os jesuítas não só aceitavam a escravidão de seres 
humanos, beneficiando-se disso, como também colaboravam para que essa 
realidade fosse considerada natural. 
 
Educação 
Combater a Reforma Protestante na Europa e ampliar o poder do catolicismo 
nas novas regiões colonizadas. 
1ª fase: adaptação e construção do trabalho de catequese e conversão do 
índio aos costumes dos brancos. 2ª fase: consolidação do projeto educacional. 
Educação dos negros: 
Pedagogia da escravização: necessidade de naturalizar o processo de 
opressão/submissão e da desigualdade. São nessas condições e com esses 
valores que os filhos dos escravos foram socializados. 
Pedagogia da resistência: forjada nas mais diversas formas de rebeldia da 
população escravizada, que reconstruía suas relações comunitárias e 
indentitárias nos quilombos e fora deles, resistia à opressão em seus locais de 
trabalho e buscava resgatar suas expressões culturais e religiosas. 
 
 Educação indígena: catequização; criar o hábito do trabalho regular; 
nova língua; hábitos diferentes. 
 Sistema de ensino: educação conservadora, destinada à pequena 
parcela de sujeitos que não realizavam o trabalho braçal (ocupavam 
cargos de negócios e na administração pública). 
 
O trabalho braçal era visto como uma forma de penitência aos pecados, para a 
população chegar ao paraíso. 
 
 Estudos superiores somente em Portugal. 
 1759: Expulsão do jesuítas e fechamento de seus colégios. 
 Pombal: reforma geral no ensino. 
 
A Educação no Período Joanino e Imperial Experimente 
 
1808: Corte muda para o Brasil 
1815: Elevação a Reino Unido 
1821: Dom João retorna a Portugal 
1822: Independência 
1824: Primeira Constituição 
1827: 1 lei especifica sobre educação 
1831: Abdicação de Dom Pedro I 
1834: Ato adicional 
1840: Maioridade de Dom Pedro II 
1847: Parlamentarismo 
1850: Fim do trafico negreiro 
1854: Reforma couto Ferraz 
1870: Fim da Guerra do Paraguai 
1879: Reforma Leôncio de Carvalho 
1888: Abolição da escravatura 
1889: Proclamação da Republica 
 
O início do século XIX é um período bem conturbado da história europeia. Em 
1789, ocorreu a Revolução Francesa e, dez anos depois, o 18 de Brumário pôs 
fim a este período revolucionário, colocando Bonaparte no comando do 
governo. 
 
Visando o desenvolvimento do país, que enfrentava a resistência das 
monarquias do restante do continente e da Inglaterra, principal potência 
europeia do período, Napoleão vai determinar, em 1806, 0 Bloqueio 
continental, isto é, o fechamento dos portos da Europa às embarcações 
inglesas. Com isso, pretendia reduzir o poder inglês e expandir seu mercado 
consumidor, estimulando a economia francesa. 
 
Portugal, por sua vez, ao mesmo tempo dependia dos produtos ingleses e era 
aliado da Inglaterra e, por isso, não podia obedecer à decisão napoleônica. 
Ameaçado de invasão por parte da França, só restou a Portugal iniciar os 
estudos para a transferência da corte para o Brasil, o que se efetivou entre o 
final de 1807 e início de 1808. O príncipe regente de Portugal era D. João, 
aclamado em 1799 depois do afastamento de sua mãe, D. Maria I, do cargo de 
rainha. 
 
Por isso, o período entre 1808 (chegada da Corte ao Brasil) e 1821 (retorno da 
Corte a Portugal) é chamado de período joanino. Entretanto, apenas com a 
morte de D. Maria I, em 1816, é que D. João torna-se rei de Portugal, passando 
então a ser chamado de D. João VI. Alinhada aos interesses ingleses, uma das 
primeiras medidas da Coroa, ainda em 1808, foi acabar com nosso conhecido 
Pacto Colonial, abrindo, assim, os portos às nações amigas. 
 
Em 1810, um novo tratado com a Inglaterra previa uma alíquota de importação 
de 15% para produtos ingleses, 16% para produtos portugueses e 24% para 
importação de outros países. Veja o poder que a Inglaterra tinha sobre 
Portugal: era mais barato importar produtos ingleses que os de nossa própria 
metrópole. Finalmente, em 1815, fomos elevados à categoria de Reino Unido, 
o que acabava definitivamente com nossa situação de colônia. 
 
A Revolução Liberal do Porto exigiu a presença de D. João, que voltou para 
Portugal em 1821, deixando aqui seu filho, D. Pedro, como príncipe regente. 
Com retorno da corte para a metrópole, pretendia-se retomar o pacto colonial, 
o que iria despertar aqui - juntamente com outros fatores - um sentimento de 
ruptura com Portugal. Isso nos ajuda a entender a Independência, proclamada 
um ano depois. 
 
Concepções de mundo e concepções pedagógicas 
 
Positivismo Comte Durkheim: Todas as sociedades evoluem linearmente do 
estado mais atrasado para o mais evoluído, no mesmo sentido. A sociedade 
capitalista do século XIX representaria, assim, a sociedade mais avançada e 
perfeita, logo, ela deveria se impor sobre as demais. A educação é uma forma 
de integração dos indivíduos a esta sociedade, na qual todos têm o mesmo 
interesse. Segregaram as ciências humanas de acordo com seus objetos de 
pesquisa. Acreditavam na neutralidade da ciência e na objetividade dos fatos 
sociais. 
Pragmatismo Dewey James: Escola idealista e não crítica ao capitalismo. 
Sofre influência da teoria da evolução de Darwin. Busca avaliar as 
consequências da ação. Acredita na neutralidade da educação, que deve ser 
baseada na solução de problemas e na aplicação prática dos resultados. 
Valoriza a iniciativa, a participação e a autonomia. Crítica à obediência 
automática. 
 
Socialismo Marx Gramsci Escola materialista: critica o capitalismo e a 
sociedade dividida em classes. Defende uma sociedade sem exploração do 
homem pelo homem. Defende uma educação emancipadora, que integre 
trabalho e estudo, ou seja, que unifique trabalho manual e intelectual, portanto, 
não dualista, visando a igualdade. 
 
A educação brasileira na Primeira República 
 
 República velha: Primeira República: é a denominação dada à primeira 
fase da República brasileira, que se estendeu da Proclamação da 
República em 15 de novembro de 1889 até a Revolução de 1930, 
liderada por Getúlio Vargas. 
 Manifesto dos Pioneiros: Documento lançado em
1932 por um grupo 
de 26 educadores e intelectuais propondo princípios e bases para uma 
reforma do sistema educacional brasileiro. 
 
Na República Velha a "Política dos Governadores" também ficou conhecida 
como "Política do café com leite". A partir do governo de Campos Sales (1898-
1902), os governadores dos estados de São Paulo e Minas Gerais exerceram 
influência decisiva na escolha dos presidentes, sendo um mandato indicado por 
MG outro por SP. 
A República Velha deve ser compreendida dentro de um contexto mais amplo, 
em que o mundo capitalista passava por mudanças (11 Revolução Industrial, 
formação de monopólios e oligopólios, o neocolonialismo, guerras) assim como 
o Brasil com a Abolição da Escravatura, com a Proclamação da República, que 
proporcionaram às oligarquias rurais o controle do poder político no país. 
 
 A agroexportação do café foi o elemento predominante da economia 
nesse período. Além disso, uma lenta industrialização incentivou a 
imigração e a formação da classe trabalhadora assalariada no país. 
 Diante das enormes desigualdades sociais, inúmeras revoltas populares, 
militares e sindicais pressionavam o governo federal, assim como as 
oligarquias alijadas do poder 
 Em 1929/1930, a crise econômica, politica e social colocou abaixo a 
República Velha pela denominada Revolução de 1930, dando início a 
Era Vargas. 
 
A educação brasileira passou por momentos de mudanças e permanências. 
Assim como no período anterior, não houve a constituição de um sistema 
nacional de educação, que ficou marcada pela fragmentação e pelas iniciativas 
dos governos estaduais. Liberais, positivistas e católicos disputavam os rumos 
da educação brasileira, polemizando sobre os mais variados temas, entre eles: 
 
Educação religiosa x Educação laica 
Educação pública x Educação privada 
 
 Voto de cabresto: revoltas, a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), a 
Revolução Russa, o movimento operário brasileiro e a fundação do 
Partido Comunista do Brasil (PCB) em 1922. 
 Semana de Arte Moderna (1922): reação à cultura conservadora. 
 Pela ação militar, a denominada Revolução de 1930, Getúlio Vargas se 
torna Presidente da República 
 Constituição de 1891: universalização da educação fundamental. 
 Dualismo escolar: as escolas secundárias continuaram como espaço 
de preparação para a elite acessar o ensino superior. 
 Movimento da Escola Nova (1920): Manifesto dos Pioneiros da 
Educação Nova (1932). A educação constituiria a possibilidade de 
redenção da sociedade, ou seja, a educação teria condições de 
promover o desenvolvimento econômico e social da nação. 
 Anísio Teixeira, Fernando de Azevedo e Lourenço Filho: pretendiam 
realizar seus projetos por meio da educação pública, o que provocou 
forte reação da Igreja Católica, que já via nos novos governantes um 
positivismo laico que deveria ser combatido. 
 Embate entre reformadores e católicos. 
 Educação das mulheres: No campo profissional, as escolas normais 
deveriam formar professoras para um desempenho pedagógico calcado 
no Humanismo, na competência e nos valores sociais. Essa educação, 
em nível médio e com objetivo definido deveria bastar e as jovens 
brasileiras cresceriam com o destino profetizado de serem esposas, 
mães e, em caso de necessidade, professoras. 
 Contra as forças hegemônicas: movimentos operários e anarquistas 
discutiam os rumos da educação brasileira. 
 Anarquistas: produziram importantes experiências educacionais, 
fundando escolas operárias , produzindo materiais impressos de difusão 
de suas ideias, construindo bibliotecas populares e centros de estudos, 
desenvolvendo o teatro, entre outras coisas. 
 Negavam a educação estatal priorizando a sociedade, auto-organizada 
a prover sua própria necessidade educativa. 
 Escolas operárias: coeducação entre meninos e meninas, convivência 
com diversos segmentos sociais, instrução científica e racional, defesa 
da educação integral, laica e politizada. 
 
Governo Vargas 
 
Durante o governo Vargas foram produzidas cartilhas infantis com educação 
cívica e nacionalista de exaltação à figura do presidente. 
Seis contextos históricos da Era Vargas: 
 
 Momento marcado pela crise política, econômica e social em 
consequência da Crise de 1929 e da Crise do Café. 
 Na Revolução de 1930, a Aliança Liberal assume o governo, tendo 
Getúlio Vargas empossado como novo presidente. 
 Em 1932 houve a reação da oligarquia paulista com o Movimento 
Constitucionalista. 
 Vargas impulsiona, via Estado, a construção de um novo padrão de 
desenvolvimento econômico com a industrialização e a manutenção da 
estrutura agrária - a "modernização conservadora". 
 Constituição de 1934: impasses entre os diversos interesses, Vargas é 
eleito indiretamente para mais 4 anos de mandato. 
 Estado Novo (1937) - Vargas suspende as eleições, revoga a 
constituição de 1932, assume plenos poderes. 
 
A Educação no primeiro governo de Vargas 
 A criação do Ministério da Educação e da Saúde impulsiona mudanças 
no campo educacional. 
 As reformas educacionais de Francisco Campos e Gustavo Capanema 
 buscam atender às expectativas de reforma da educação brasileira. 
 O Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova é um marco na defesa de 
uma educação única, laica, gratuita, obrigatória e com a coeducação 
entre meninos e meninas. 
 A reação católica e a educação cristã são reafirmadas, abrindo uma 
disputa entre os educadores brasileiros. 
 Os embates entre os católicos e os reformadores marcam posições 
distintas sobre a educação. 
 Fora dos embates entre os setores que realmente influenciavam o 
governo, ocorreram experiências alternativas: anarquistas, comunistas e 
a Frente Negra 
 Brasileira. 
 
Durante o Estado Novo (1937-1945) o Governo Vargas buscou legitimar-se 
com uma intensa propaganda sobre o seu governo, valorizando o nacionalismo 
e pela produção de materiais diversos, inclusive materiais didáticos com sua 
imagem. 
 
 Período marcado pelo fortalecimento do Estado, a partir do 
autoritarismo, censura e centralização do poder. 
 Medidas mais importantes do período: criação da Justiça do Trabalho e 
da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) que unificou toda 
legislação trabalhista presente no Brasil até aquele momento, além de 
introduzir novos direitos trabalhistas. 
 CLT: regulamentou as questões referentes ao horário de trabalho, férias, 
descanso remunerado, condições de segurança, salário mínimo e a 
relação entre patrões e empregados. 
 Sua politica priorizou investimentos em infraestrutura para o 
desenvolvimento industrial. 
 Após várias ações para conseguir apoio ao seu governo, Vargas foi 
deposto. 
 Legitimação do Estado Novo: governo Vargas intensificou seus 
instrumentos de propaganda, cultura e educação. 
 Materiais produzidos: carregados de símbolos patrióticos e de 
referências a Vargas, eram utilizados nas escolas com o objetivo de 
mostrar as diferenças entre o antes e o depois do novo regime. Tudo 
aparecia como novidade: nova sociedade, novo homem, nova educação. 
 O princípio da autoridade e da ordem eram elementos centrais do 
comportamento esperado das crianças. 
 Construção da identidade nacional, por meio do patriotismo. 
 Reforma Capanema: instituiu o ensino supletivo (redução do 
analfabetismo). Por pressão dos reformadores da educação, o governo 
incluiu: 
 1. A previsão de recursos orçamentários para a reforma educacional. 
 2. A instituição do planejamento escolar e a organização da estrutura da 
carreira docente e dos salários. 
 3. Regulamentação dos cursos de formação de professores. 
 4. Reestruturação dos cursos secundários: quatro anos de ginásio e três de 
colegial (científico e clássico). 
 5. Criação de dois tipos de ensino profissionalizante: um mantido pelo 
governo (industrial, comercial e agrícola) e o outro pelas empresas (SENAI -
1942 / SENAC -1946). 
 
A educação brasileira no período desenvolvimentista: segundo governo 
Vargas, JK, Jânio
e João Goulart 
 
Vargas (1951-1954 segundo governo):O segundo governo de Vargas foi 
marcado pelo aprofundamento de seu projeto nacionalista, tendo a fundação 
da Petrobrás como símbolo. É nesse período que se evidenciam dois projetos 
distintos de desenvolvimento: o autônomo, que industrializaria o país, que 
Vargas defendia; e o subordinado, que manteria a dinâmica agrícola como 
elemento central numa relação de subordinação em relação aos países 
industrializados. O suicídio de Vargas foi uma resposta ao cerco imposto pelos 
setores mais conservadores e impediu o golpe que estava em curso. 
 
Juscelino Kubitschek (1956-1961): O governo de Juscelino Kubitschek 
foi marcado pela construção de Brasília e pelo Plano de Metas, que 
acelerou o processo de industrialização brasileira. Seu governo, ao 
mesmo tempo que manteve o caminho nacional desenvolvimentista, 
abriu o país para a entrada de empresas monopolistas estrangeiras, 
principalmente as industrias automobilísticas e de eletrodomésticos. 
 
Jânio Quadros (1961): O governo de Jânio Quadros foi ambíguo, sendo 
eleito com um programa conservador, emitia sinais à esquerda e à 
direita. Teve um breve mandato e sua renúncia não surtiu o efeito que 
esperava, voltar ao governo com mais força. 
 
João Goulart (1961-1964): O Governo de João Goulart, o Jango, foi 
marcado por insistentes tentativas de golpes: tentativa de impedir sua 
posse; o parlamentarismo como cerceamento de seu direito de governar, 
o golpe militar de 1964. Jango representava a continuidade do projeto 
nacional desenvolvimentista, buscando construir um capitalismo mais 
humano e justo. Os setores mais conservadores da sociedade não 
permitiram sua democratização, apoiando o golpe militar. 
 
A Educação no Período Desenvolvimentista 
 
Lei de Diretrizes e Bases: A Lei de Diretrizes e Bases, Reformadores 
apresentada em 1948 como anteprojeto, tramitou até 1961, Contexto quando 
foi promulgada. Em 1962, a LDB foi aprovada. Durante esse LDB período o 
debate entre os reformadores e católicos continuou. A principal polêmica se 
deu em torno do papel do Estado e o financiamento da educação. 
Reformadores: Os reformadores defendiam a verba pública exclusiva para a 
educação pública, enquanto que os católicos defendiam que a verba pública 
também fosse direcionada para a educação privada. A LDB atendeu os 
interesses dos católicos direcionando a verba pública para os ensinos privado e 
público. 
Contexto: Nesse contexto, os reformadores da educação nova lançaram uma 
Campanha em Defesa da Escola Pública, que resultou no "Manifesto dos 
Educadores Mais uma Vez Convocados", de 1959. 
LDB: A LDB ampliou para 12% o valor orçamentário federal para a educação, 
criou o Conselho Nacional de Educação, que apresentou um Plano Nacional de 
Educação, sob responsabilidade de Anísio Teixeira. 
ISEB: Criação do Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB), em 1955, 
que se tornou um importante centro de difusão do nacional 
desenvolvimentismo. 
Universidade de Brasília: Criação da Universidade de Brasília, em 1961, sob 
direção inicial de Darcy Ribeiro e, em seguida, de Anísio Teixeira. 
Movimentos: Diante das dificuldades encontradas com a LDB, variadas 
experiências de educação popular surgiram: o CPC da UNE, o Movimento de 
Cultura Popular (MCP), o Movimento de Educação de Base (MEB), importantes 
iniciativas de conscientização popular. 
Paulo Freire: com seu método inovador de alfabetização, se destaca, 
assumindo importantes funções institucionais durante o governo de João 
Goulart. 
 
A educação brasileira no período militar 
 
Período militar: De 1964 a 1985.Posteriormente, tem-se a posse de Sarney. 
Milagre econômico: Aumento do Produto Interno Bruto (PIB) – valor que 
produzimos internamente – ocorrido em parte do período militar. 
 
 Repressão para enfrentar a oposição: prisões, sequestros, exílio, 
torturas e assassinatos. 
 Final dos anos 1960: população urbana passou a ser maior que a rural, 
devido à mecanização pelo agronegócio, ausência de reforma agrária e 
concentração das terras nas mãos de poucos. 
 Desigualdade social que muda a partir de 2000 
 Ensino superior: UNE proibida, sendo permitido apenas a organização 
local dos estudantes por meio dos Diretórios Acadêmicos e Centrais, 
também sob vigilância do Estado que controlava todos os movimentos 
da sociedade não alinhada. 
 Extinção dos grêmios secundaristas por Centros Cívicos, sob orientação 
do professor de Educação Moral e Cívica, de confiança dos diretores 
das escolas. Em 1969, foram incluídas as disciplinas Moral e Cívica e 
Organização Social e Política Brasileira, sendo que nos cursos 
superiores foi incluída a disciplina de Estudo de Problemas Brasileiros. 
 Em 1971 institui-se o vestibular. 
 
 
 No ensino superior não foi diferente: a Lei no 5.540/68 e outras leis e 
decretos tentaram desmontar o antigo sistema de cátedras, instituíram 
os departamentos segregados, tentaram impedir o pensamento e 
atividade política dentro das universidades, bem como reduziram 
despesas com educação, favorecendo assim o ensino privado. 
 
 As reformas do ensino de primeiro e segundo graus, através da Lei no 
5.692/71 e outras leis ou decretos, eliminaram ou reduziram as 
disciplinas que ajudam a conhecer e compreender a realidade, como 
História, Geografia e Filosofia, e as substituíram por outras, de cunho 
técnico ou criadas como forma de doutrinação, como OSPB e Educação 
Moral e Cívica. 
 
 Saindo dos anos 70, o chamado “milagre econômico” cedeu lugar a 
juros flutuantes, criando uma geração de miseráveis, desempregados, 
famintos e sem direitos. 
 Diante da crise os militares deixam o poder, assumido primeiramente por 
Geisel (1974) e depois por Figueiredo (1979). 
 As eleições diretas ocorreram apenas 29 anos depois do golpe. Muitas 
greves e aumento da pressão sindical e popular contra o regime, surgem 
outros partidos políticos 
 . Em 1985, nasce a Nova República (chapa civil à presidência: Tancredo 
Neves e José Sarney, este, com a morte de Tancredo, toma posse em 
seu lugar. 
 Período demarcado por inflação alta. 
 São instituídos vários planos econômicos (Cruzado, Cruzado 2, Verão), 
tendo em vista reduzir o poder de compra. 
 Uma conjuntura política marcada pela luta pela democracia. Tem-se o 
ressurgimento da sociedade civil, criação e fortalecimento de 
organizações sociais, como sindicatos e centrais sindicais, o Movimento 
dos Trabalhadores Sem Terra (MST), a Ordem dos Advogados do 
Brasil, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, a UNE, entre 
outras. 
 A educação ainda era para poucos. Não havia a universalização do 
ensino. 
 Mais de 60% da população economicamente ativa tinha no máximo 
quatro anos de escolaridade. 
 Poucos investimentos na educação pública, fortalecendo a privada. 
 A iniciativa privada dominava a pré-escola, avançava no 2º grau e se 
tornaria majoritária no nível superior. 
 São criados os CEFAM’s (Centro Específico de Formação e 
Aperfeiçoamento do Magistério). 
 Na Constituição de 1988, chamada de Cidadã, são instituídos os direitos 
do cidadão. 
 Educação: aumento dos investimentos obrigatórios mínimos no setor, 
que passaram de 13% para 18% dos impostos da União. 
 A Constituição acabou permitindo que escolas comunitárias 
confessionais ou filantrópicas, sem fins lucrativos, pudessem receber 
verbas públicas. 
 Várias modificações, além da aprovação da LDB, em 1996, e dos Planos 
Nacionais de Educação (PNE), em 2001 e 2014. 
 
Algumas definições da Constituição de 1988 
 Atendimento às crianças de 0 a 6 anos 
 Determinação do ensino fundamental obrigatório e gratuito, com 
progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio, 
podendo a autoridade ser punida caso não ofereça as vagas 
necessárias 
 Atendimento educacional especializado às pessoas com deficiência, 
preferencialmente na rede regular de ensino 
 Autonomia universitária 
 Obrigatoriedade de elaboração
de um Plano Nacional de Educação, de 
duração plurianual 
 
A Educação Brasileira nos Anos 1990 
 
No Brasil, os anos 1990 foram marcados por políticas neoliberais que 
aumentaram o desemprego e reduziram o papel do Estado e sua intervenção 
na economia e na prestação de serviços públicos, com reflexos na política 
educacional. 
 
O Modelo Neoliberal 
 
Até a Primeira Guerra Mundial, o Liberalismo era a doutrina preferida pelos 
capitalistas. Na política, o liberalismo defendia uma democracia super-restrita, 
sendo que o direito de voto era, muitas vezes, limitado aos proprietários. Na 
economia, o liberalismo defendia o máximo de direitos para o Capital e o 
mínimo de direitos para o Trabalho. 
 
Após a Segunda Guerra Mundial, depois de 30 anos de catástrofes e diante de 
um forte movimento socialista, os capitalistas transitaram para outra doutrina, 
segundo a qual cabe ao estado adotar políticas que previnam as causas e 
remedeiem os efeitos das crises econômicas - evitando que elas se 
transformem em catástrofes, guerras e revoluções. 
 
Essa nova doutrina econômica -geralmente chamada de keynesianismo - foi 
dominante nas décadas de 1950 e 1960. Mas as receitas keynesianas não 
conseguiram debelar a crise dos anos 1970. 
 
Com isso, pouco a pouco tornou-se hegemônica entre os grandes capitalistas a 
doutrina chamada de neoliberal, que recupera as ideias do liberalismo: menos 
gastos sociais, menos impostos, privatizações, liberdade de comércio, livre 
trânsito dos capitais, menos sindicatos etc. 
 
A doutrina neoliberal orientou a grande ofensiva do capital contra os governos 
socialistas, social-democratas e nacional-desenvolvimentistas, tudo em nome 
de uma sociedade "mais livre e mais rica". 
 
O resultado está aí para quem quiserver: 16% da população controla 80% da 
riqueza mundial. 
 
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 
 
Art. 3o O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: 
I. igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; 
II. liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o 
pensamento, a arte e o saber; 
III. pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; 
IV. respeito à liberdade e apreço à tolerância; 
V. coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; 
VI. gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; 
VII. valorização do profissional da educação escolar; 
VIII. gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação 
dos sistemas de ensino; 
IX. garantia de padrão de qualidade; 
X. valorização da experiência extraescolar; 
XI. vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais; 
XII. consideração com a diversidade étnico-racial. (Incluído pela Lei no 12.796, 
de 2013). 
 
São objetivos previstos no Plano Nacional de Educação - 2001-2010 
 
 A elevação global do nível de escolaridade da população. 
 A melhoria da qualidade do ensino em todos os níveis. 
 A redução das desigualdades sociais e regionais no tocante ao acesso e 
à permanência, com sucesso, na educação pública. 
 A democratização da gestão do ensino público, nos estabelecimentos 
oficiais, obedecendo aos princípios da participação dos profissionais da 
educação na elaboração do projeto pedagógico da escola, bem como a 
participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares 
ou equivalentes. 
 
Entre 1989 e 2002, o PIB cresceu 27,9%, enquanto que de 2002 a 2015, 
mesmo sofrendo a maior crise do capitalismo desde 1930, cresceu 44,3%. 
 
Esse crescimento foi possível devido a uma mudança de concepção de gestão. 
Enquanto os governos anteriores tentavam combater a inflação por meio da 
contenção dos salários, o novo modelo ampliou o mercado consumidor, 
gerando mais renda, mais empregos e salários maiores, o que se traduziu na 
melhoria da distribuição de renda. 
 
MUDANÇAS E PERMANÊNCIAS NA EDUCAÇÃO 
 
 Dualismo escolar: uma escola para a elite e outra para os filhos da 
classe trabalhadora. 
 Privatização do ensino superior X qualidade no ensino. 
 Instituição do FUNDEB: tornou obrigatória e gratuita a educação dos 
quatro aos 17 anos, deu-se prioridade ao conjunto da educação básica, 
e não apenas ao ensino fundamental, visando aumentar o grau de 
escolaridade média da população. 
 Aprovação do segundo PNE, em 2014: pela primeira vez na história tem-
se um valor determinado, em relação ao PIB, para investimento na 
educação. 
 Expansão do ensino superior: crescimento percentual um pouco maior 
no ensino privado do que no público. 
 O ensino superior público federal atendia 560 mil alunos em 2002 e 
passou a atender quase um milhão e quatrocentos mil alunos em 2014. 
 No mesmo período, foram construídas 18 novas universidades, 
aumentando os campi universitários de 148 para 321. 
 As vagas oferecidas por sistemas municipais e estaduais, agrupadas, 
passaram de 592.541 em 2003 para 780.934 em 2014 
 Mas foi na rede privada o grande aumento do acesso à graduação, por 
meio do Programa Universidade Para Todos (ProUni) – concessão de 
bolsas a estudantes carentes – e pelo Fundo de Financiamento 
Estudantil (Fies) – financiamento estudantil. 
 Melhoria na qualificação docente superior. 
 Cotas: acesso de negros e pobres.

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