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CASO CLÍNICO: TOXOPLASMOSE

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Caso clínico 
Toxoplasmose 
Uma gestante de 35 anos tem sua primeira consulta pré-natal na 15ª semana de gestação. O 
ginecologista solicita exames laboratoriais de rotina. No retorno, um mês depois, o médico 
observa alterações na sorologia para toxoplasmose, conforme resultado a seguir: IgM positiva e 
IgG 450UI. Diante deste resultado o ginecologista solicita com urgência a dosagem de IgG de alta 
avidez. Interprete os resultados da sorologia para toxoplasmose desta gestante, justifique a 
pesquisa de avidez de IgG. 
 
O IgM é um anticorpo produzido a partir de 1 semana após a infecção por T. gondii, 
com pico máximo em 3 semanas e podendo ter títulos presentes até 6 meses após a 
infecção aguda. Pouco tempo depois que a IgM começa a ser produzida, a produção de 
IgG inicia (1 a 2 semanas da infecção), atingindo o pico máximo em 3 à 6 
semanas e persistindo por toda a vida. 
Na caso da gestante, a IgM positiva com IgG positiva sugere infecção recente, sendo 
que a confirmação deve ser feita com o teste de avidez. 
A pesquisa de avidez de IgG indica a ligação antígeno/anticorpo, sendo importante 
para determinar a época da infecção pelo toxoplasma na gestante, visto que a alta 
avidez indica que os anticorpos foram produzidos há mais de 12-16 semanas. 
Portanto, quando se verifica alta avidez em gestantes que apresentam IgG e IgM 
positivos já na primeira amostra coletada no primeiro trimestre de gestação, conclui-
se que a toxoplasmose foi adquirida há mais de 4 meses, consequentemente antes da 
concepção. 
Viol

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