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MONICA-PROJETO DE TCC-PRONTO

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2
Sistema de Ensino Presencial Conectado
SERVIÇO SOCIAL
MÔNICA NEVES MATEUS BONFIM
projeto de trabalho de conclusão de curso
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
VITÓRIA-ES
2020
MÔNICA NEVES MATEUS BONFIM
projeto de trabalho de conclusão de curso
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção da conclusão do 7º Período em Serviço Social.
Coordenador do Curso: Valquíria Aparecida Dias Caprioli
VITÓRIA-ES
2020
SUMÁRIO
1 - INTRODUÇÃO	3
2 - DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA	4
3 - FORMULAÇÃO DOS OBJETIVOS: GERAL E ESPECÍFICO	5
4 - JUSTIFICATIVA	6
5 - METODOLOGIA	7
6 - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA	8
7 - CRONOGRAMA DE PESQUISA	11
8 - ORÇAMENTO	12
9 - RESULTADOS ESPERADOS	12
10 - REFERÊNCIAS	13
1. INTRODUÇÃO
Este projeto tem como objetivo pesquisar a violência doméstica que tem acometido milhares de mulheres nos dias atuais. Esta situação tornou-se um problema de saúde pública, por isso diversas políticas de atenção têm sido desenvolvidas para prevenir e combater à violência contra as mulheres.
Violência familiar contra a mulher ou violência doméstica, refere-se a agressões de ordem física, psicológica e sexual cujo principal agressor é o parceiro íntimo. Dominada como um ato de brutalidade, agressão física, psíquica, moral ou patrimonial contra alguém. 
Segundo Moreira (2013), em relatório da Organização Mundial de Saúde – OMS, a violência física e sexual é considerada como um problema de Saúde pública. 
A Lei “Maria da Penha” é inovadora e conforme os princípios e preceitos da normativa internacional de proteção aos direitos humanos, muito especialmente da Convenção sobre a Eliminação de todas as formas de Discriminação contra a Mulher, da ONU (1979) e da Convenção Interamericana para prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher, da OEA (1994). 
As Delegacias Especializa das de atendimento à mulher criadas pela Lei nº 5.467/1986 como resposta para as exigências de grupos feministas que reivindicavam participação social e mudança de hábitos. 
As mulheres vítimas de violência geralmente não contam que vivem nesta situação, por isso a interferência da Assistente Social e de suam importância, para que esteja informando-a e incentivando-a a denunciar e ter seus direitos respeitados. 
A violência contra a mulher tornou-se objeto de intervenção profissional do assistente social como um desafio no seu cotidiano, fazendo suas intervenções através de dinâmicas, organização e informação.
2. DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA 
 
O ato da violência é praticado por agressores que possuem um relacionamento amoroso com a vítima e entre suas características associadas estão à presença do o uso de álcool ou drogas e um período de ocorrência grande até a realização da denúncia. Como fazer uma denúncia contra alguém que faz parte do seu convívio familiar?
3. FORMULAÇÃO DOS OBJETIVOS GERAL E ESPECIFICO 
3.1 OBJETIVO GERAL: 
Identificar as principais formas de violência sexual contra a mulher dentro do casamento ou relação estável e suas consequências, a aplicação da Lei Maria da Penha e a atuação do Assistente Social.
 
3.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS: 
· Identificar os tipos de violência doméstica contra as mulheres;
· Investigar as consequências desta violência;
· Conhecer os benefícios da lei Maria da Penha;
· Identificar a atuação do assistente social nas relações familiares visando seu fortalecimento. 
· Analisar a intervenção do Assistente Social, quanto a garantia dos direitos da adolescente grávida, como acesso aos programas e benefícios socioassistenciais.
4. JUSTIFICATIVA 
 
A violência doméstica e familiar constitui um problema preocupante no Brasil e, para o combate a esse problema, surge a Lei Maria da Penha (Lei n º 11.340). Para o efetivo enfrenta mento dessa violência, são fundamentais a discussão acadêmica, bem como e o debate público acerca da questão, buscando propagar valores éticos de respeito à dignidade da pessoa humana e à igualdade entre os sexos, e consolidação da democracia, nas relações de gênero e os mecanismos de proteção dos direitos humanos da mulher. 
Esta pesquisa justifica-se em razão de conhecer mais sobre o tema e sobre a lei Maria da Penha, para que através do conhecimento, possa haver melhorias no combate a violência doméstica contra a mulher, com o intuito de contribuir para o debate até acerca das formas de erradicação do fenômeno social, cultural e histórico que é a violência doméstica e familiar contra a mulher. 
A violência doméstica contra as mulheres muitas vezes é tida como usual, banal, e que não precisa de nenhuma providência, exceto, em casos de grande gravidade e risco de vida. 
Portanto, a agressão por parceiro íntimo é sempre percebida, por quem a sofre, como situação indesejável, que não deveria ocorrer. Entretanto, diversas razões dificultam a saída da situação e o pedido de apoio, algumas relacionadas à dinâmica própria do ciclo da violência, outras relacionadas ao estigma associado à condição de vítima de violências, além da importância do casamento e do cuidado dos filhos como projeto de vida para as mulheres. 
5. METODOLOGIA 
Será realizada uma pesquisa bibliográfica, que segundo (Gil, 2002), tem como objetivo aprofundar o conhecimento sobre o tema proposto, e contribuir para o estudo, através da pesquisa em livros, artigos científicos e legislações referentes ao tema. A pesquisa bibliográfica permite ao investigador a cobertura de uma gama de fenômenos mais amplos do que se pesquisasse diretamente.
 
6. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
 
“A violência familiar contra a mulher, de nominada muitas vezes como violência doméstica, refere-se a agressões de ordem física, psicológica e sexual cujo principal agressor é o parceiro íntimo” (Day etal, 2003; OMS, 2002; Schraiber etal; 2002 apud MOTA, 2004). 
Segundo o outro autor, violência é um ato de brutalidade, abuso, constrangimento, desrespeito, discriminação, impedimento, imposição, invasão, ofensa, proibição, agressão física, psíquica, moral ou patrimonial contra alguém e caracteriza relações intersubjetivas e sociais definidas pela ofensa e intimidação pelo medo e terror. Segundo o dicionário Aurélio violência seria ato violento, qualidade de violento ou até mesmo ato de violentar. Do ponto de vista pragmático pode-se afirmar que a violência consiste em ações de indivíduos, grupos, classes, nações que ocasionam a morte de outros seres humanos ou que afetam sua integridade moral, física, mental ou espiritual. Em assim sendo, é mais interessante falar de violências, pois se t rata de uma realidade plural, diferenciada, cujas especificidades necessitam ser conhecidas. (SOUZA, 2008).
De acordo com a Declaração das Nações Unidas, de 1949, sobre a Violência Contra a Mulher, aprovada pela Conferência de Viena em 1993, a violência se constitui em “[...] todo e qualquer ato embasado em uma situação de gênero, na vida pública ou privada, que tenha como resultado dano de natureza física, sexual ou psicológica, incluindo ameaças, coerção ou a privação arbitrária da liberdade.” (BARRETO, 2 005). 
Segundo Moreira (2013), em relatório da Organização Mundial de Saúde – OMS, a violência física e sexual é considerada como um problema de saúde pública que afeta a mais de um terço de todas as mulheres do mundo, sendo considerado também como um problema de saúde global com proporções endêmicas. 
A violência doméstica contra a mulher recebe esta denominação por ocorrer dentro do lar, e o agressor ser, geralmente, alguém que já manteve, ou ainda mantém, uma relação íntima com a vítima. Pode se caracterizar de diversos modos, desde marcas visíveis no corpo, caracterizando a violência física, até formas mais sutis, porém não menos importantes, como a violência psicológica, que traz danos significativos à estrutura emocional damulher. 
Segundo Kato e Pimentel (2006), a Lei “Maria da Penha” é inovadora e conforme os princípios e preceitos da normativa internacional de proteção aos direitos humanos, muito especialmente da Convenção sobre a eliminação de todas as formas de discriminação contra a Mulher, da ONU (1979) e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher, da OEA (1994). 
As Delegacias Especializadas de atendimento à mulher: foram c ria das inicialmente no Estado de São Paulo, pela Lei nº 5.467/1986 (1986 apud CUNHA; PINTO, 2007, p.46) do então Governador do Estado, André Franco Montoro, as Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher foram a resposta para as exigências de grupos feministas que reivindicavam participação social e mudança de hábitos. Teve relevância nessa etapa histórica a socióloga Eva Blay, primeira presidenta (19 83-1985) do Conselho Estadual da Condição Feminina, criado à época da gestão de Montoro. (IEMBO, 2010, p. 51). 
As mulheres vítimas de violência geralmente não contam que vivem nesta situação, seja porque ainda não confiam nos atendimentos em delegacia ou nos serviços de saúde. É importante ter em mente que cuidar da mulher e do grupo familiar a que ela pertence e inclui necessariamente lidar com a violência doméstica, que é um contexto instaurador de sofrimento e doenças emocionais. 
Para o autor é relevante destacar a recente decisão do STF, segundo a qual, nos casos de lesão corporal decorrentes de violência contra a mulher, em âmbito doméstico, é cabível ação penal pública incondicionada à representação, ou seja, o Ministério Público, nesses casos, pode entrar com a ação penal pública sem necessitar de representação da ofendida. 
Todavia, na decisão, ressaltou-se a permanência da necessidade de representação para os casos de crimes dispostos em leis diversas da Lei nº 9.099/95, por exemplo, o crime de ameaça e os praticados contra a dignidade sexual. (BARROS, 2012) 
O grande desafio no enfrentamento da violência contra a mulher é a efetivação de uma rede de serviços que agregue os diferentes programas e projetos, consolidando uma política social de atendimento. Os serviços existentes ainda não conseguem a tender as mulheres de forma integral. 
Segundo Lisboa (2005), “a violência contra a mulher tornou-se objeto de intervenção profissional do assistente social como um desafio posto no cotidiano, sobre o qual ele deverá formular um conjunto de reflexão e de proposições para a intervenção”. 
O profissional de Serviço Social faz suas intervenções através de dinâmicas, organização e informação.
7. CRONOGRAMA DE PESQUISA
	Atividades
	Mar
	Abril
	Maio
	Jun
	Ago
	Set
	Out
	Nov
	Elaboração do Projeto
	X
	X
	
	X
	
	
	
	
	Fichamento de dados 
	
	X
	X
	
	X
	
	
	
	Apresentação
	
	
	X
	
	
	X
	
	
	Coleta de Informações 
	X
	X
	X
	
	
	
	X
	
	Objetivação
	
	
	X
	
	
	
	
	X
	Correção
	
	
	X
	
	
	
	
	X
	Entrega
	
	
	
	
	
	
	
	X
8. ORÇAMENTO 
Não foi preciso a utilização de gasto algum por parte da autora e deste projeto de trabalho de conclusão de curso, sendo apenas realizada pesquisas, estudos e leituras referentes à temática com colegas igualmente em nível de graduação e em parceria com as supervisoras de estágio.
9. RESULTADOS ESPERADOS 
Espera-se que este estudo venha contribuir para o entendimento sobre a violência doméstica contra a mulher, e fazendo com que elas tenham coragem de denunciar seus companheiros que as fazem sofrer tanto. Que a assistente social possa atuar auxiliando essas mulheres, para que consigam sair desta violência e garantir seus direitos através da execução da Le i Maria da Penha. 
 
 
 
10. REFERÊNCIAS 
BARRETO. LarIssa Daiane Owski. VIolência sexual contra a mulher: uma questão de gênero. 2 Seminário Nacional Estado e políticas sociais no Brasil. Unioeste - Campus de Cascavel. 2005. 
 
BARROS, Gabriela dos Santos. Análise da violência doméstica e familiar contra a mulher no contexto da aplicação da Lei Maria da Penha. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XV, n. 105, out 2012. Disponível em: 
<http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_ artigos_leitura&artigo_id=12364>. Acesso em: 
01/10/ 2013. 
 
BRASIL. Lei Maria da Penha: Lei no 11.340, de 7 de agosto de 2006, que dispõe sobre mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. – Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2010. 34 p. 
 
FONSEC A, Paula Martinez da; LUCAS, Taiane Nascimento Souza. Violência Doméstica Contra a Mulher e Suas Consequências Psicológicas. Salvador-Ba, 2006. Disponível em: http://newpsi.bvs-psi.org.br/tcc/152. pdf. Acesso em: 19/09/2013. 
 
IEMBO¸ Thaís Rodrigues. A fragilidade da lei n. 11 .340/2006 frente às formas de violência doméstica e familiar contra a mulher. Paranaíba, MS:[s. n.], 2010. 94f. 
 
JULIÃO, Valéria da Silva. Projeto de Pesquisa Violencia Domestica Contra Mulheres e Seus Efeitos Emocionais.mTrabalhosFeitos.com. 2012. Disponível em: 
http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Projeto-De-Pesquisa-Violencia-Domestca-Contra/182107. html. Acesso em 15/09/2013. 
 
KATO, Shelma Lombardi de; PIMENTEL, Silvia. Instalação dos primeiros juizados de violência doméstica e familiar contra a mulher. São Paulo e Cuiabá, 25 de setembro de 2006. 
LISBOA, Teresa Kleba; PINHEIRO, Eliane Aparecida. A intervenção do Serviço Social junto à questão da violência contra a mulher. Katálysis. V.8 n.2 jul/dez. 
Florianópolis SC 2005. 199-210. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br /index.php/katalysis/article/view/6111/5675. Acesso em 01/10/2013. 
MOTA. Jurema Corrêa da. Violência contra a mulher praticada pelo parceiro íntimo: estudo em um serviço de atenção especializado. Ministério da saúde. 
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde. Rio de Janeiro. 2004. Disponível em: http://arca.icict.fiocruz.br/bitstream/icict/4914/2/726.pdf. Acesso em 10/09/2013. 
 
SOUZA, Valéria Pinheiro de. Violência doméstica e familiar contra a mulher - A lei Maria da Penha: uma análise jurídica. 2008. Disponível em: 
http://monografias.brasilescola.com/direito/violencia-domestica-familiar-contra-mulher-lei-maria- htm. Acesso em: 19/09/2013.

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