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A respeito do tema Contabilidade de Renda Nacional, Taxa de Câmbio e Ativos em Moeda Estrangeira, faça um texto dissertativo sobre os seguintes assuntos interligados: Qual o papel das taxas de câmbio no comércio internacional? Qual a sua influência sobre o Balanço de Pagamentos Brasileiro? Quais ativos são negociados no mercado cambial estrangeiro (cite pelo menos três, abordando seus conceitos, onde são negociados, e suas características gerais).
No mercado exterior existe alterações na taxa de câmbio que também é conhecida como flutuação cambial, com relevância principalmente no rendimento das empresas. É necessário um planejamento estratégico, levando em consideração as incertezas nos valores dos bens e das taxas de vendas/compras dos produtos, é impossível adivinhar quais os custos que serão reais na época das operações financeiras.
Utilizando as políticas econômicas e em particular as políticas cambiais, por parte de influência do governo nesse mercado, podem ser relevantes e necessárias apurar o que vem a ser a taxa de câmbio e a sua importância sobre as operações internacionais. A taxa de câmbio é capaz de ser flexível ou fixa, submetendo-se ao regime do país, no caso do Brasil a taxa é flutuante, podendo haver intervenção determinante do Banco Central do Brasil, recentemente sendo considerado como flutuação suja.
Na economia, a taxa de câmbio é de suma importância, pois atua na situação da produção/inflação, além do mercado externo/interno, das movimentações do capital pertencentes ao país, em diversas particularidades na economia, influenciando desta forma, o saldo da conta corrente do país. Existem várias moedas estrangeiras, porém uma grande parte das transações são realizadas em dólares norte-americano, considerada moeda veículo, por ser utilizada em larga escala nos contratos internacionais.
Durante as negociações entre as empresas importadoras e exportadoras existem vantagens e desvantagens, destacamos que para a primeira, as transações são mais pertinentes quando o dólar está com valor baixo porque proporciona aos produtos que chegam ao país uma redução no preço e as empresas adquirem uma quantidade maior de lucro no repasse. Entretanto, para a segunda, o dólar com valor alto disponibiliza maiores vantagens, visto que a remuneração dos produtos vendidos será realizada com uma moeda valorizada e oferecendo como benefício os produtos com um preço menor para consumidores internacionais.
No balanço de pagamentos (BP) é anotado todas as operações do país com o restante do mundo, funcionando como se fosse uma organização ou um balanço contábil, que contribui para preservar o controle das coisas, como por exemplo, as mudanças de dívidas do país com o estrangeiro em relação a fortuna das indústrias de exportação e importação. Com o (BP) podemos amparar a gestão das nossas receitas no exterior (crédito) e dos honorários que fazemos com o restante do mundo (débito). Existe três tipos de transações internacionais inscritos no (BP), que dão nomes há três grandes contas, sendo elas: Conta corrente ou balança de transações correntes; Conta financeira; Conta capital.
A taxa de câmbio tem relevância sobre o (BP) em um país, sendo determinada em três mercados: câmbio, cambial estrangeiro ou em mercado de divisas por influência com as famílias, firmas, entidades financeiras que adquirem demandam/vendem ofertam dinheiro estrangeiro fazendo frente aos pagamentos internacionais. O que determina o nível da taxa de câmbio dando equilíbrio no mercado é a ação entre a procura e a proposta, tendo como principais integrantes: Bancos comerciais; Corporações do comércio internacional; Instituições financeiras não bancárias (as empresas de seguros); Bancos centrais e Indivíduos (turismo).
Um ativo é uma forma de gerarmos riqueza, ou seja, ampliarmos nosso capital, uma maneira de transferir poder de compra do presente para o futuro. Quando guardamos dinheiro com o intuito apenas de guardar, estamos simplesmente poupando para consumi-lo no futuro. Mas, quando guardamos dinheiro com o objetivo de ampliar o nosso capital, estamos investindo. Por isso, nesse momento, precisa-se saber a diferença entre poupar e investir. Poupar é o simples ato de guardar dinheiro para o futuro. Investir é o ato de ampliar a quantia deste dinheiro inicial, aumentar a sua riqueza. Para que isso ocorra, precisamos adquirir ativos que rendem juros, ou seja, ativos que gerem retorno financeiro — rentabilidade.
O preço do dinheiro de um país em termos do dinheiro de outro país é considerado o preço de um ativo. A taxa de câmbio é considerada um ativo devido às expectativas que elas geram sobre o seu nível futuro. Por exemplo, o nível da taxa de câmbio R  de hoje está relacionado às expectativas dos agentes sobre o nível futuro dessa taxa. Se um agente tem a expectativa de que essa taxa subirá, ele irá adquirir esse ativo hoje, mais barato, para auferir ganhos futuros. Portanto, muitas pessoas demandam moeda estrangeira com o objetivo de investir (KRUGMAN; OBSTFELD, 2015).
Outro fator que influencia a demanda de ativo sobre a forma de moeda estrangeira, por exemplo, a demanda por um depósito bancário em moeda estrangeira, é o retorno desse ativo, ou seja, quanto esperamos que esse ativo irá nos gerar no futuro (KRUGMAN; OBSTFELD, 2015). A taxa de retorno representa o aumento percentual no valor do ativo em dado período de tempo. Mas esse retorno é relativo.
Para comparar a rentabilidade de ativos em moedas de diferentes países de forma a decidir qual seria o ativo mais interessante, o investidor precisa considerar a taxa real de retorno esperada, e não a taxa nominal. Da mesma forma que consideramos os preços relativos e não os absolutos nas análises econômicas, ao comparar a rentabilidade entre ativos, precisamos considerar a taxa de retorno calculada em termos de uma cesta representativa de produtos que os investidores comprariam e não simplesmente em valores nominais. Dessa forma, teremos o retorno real, aquele que representa de fato as mercadorias e/ou serviços que o investidor poderia comprar no futuro por abrir mão do consumo presente.
Nem sempre uma taxa de retorno nominal aparentemente atrativa de fato o é, pois há o efeito da inflação, que corrói o poder de compra do dinheiro ao longo do tempo. Há de se verificar o retorno real de um ativo, ou seja, o quanto de fato gerou de retorno, desconsiderando os efeitos inflacionários. Veja: um investimento em uma ação de uma empresa norte-americana teve um aumento — taxa de retorno nominal — de 10% no último ano. Mas a inflação nesse período — o preço das mercadorias e serviços dessa economia — foi de 10%. Nesse caso, a taxa real de retorno foi zero, sendo assim, a ação não seria um ativo desejável, pois não apresentou nenhuma rentabilidade (KRUGMAN; OBSTFELD, 2015).
Note que a taxa real de retorno esperada influenciará a decisão do investidor. Mas, mesmo um ativo que apresente uma alta taxa real de retorno esperada pode ser considerado indesejável se o risco for elevado. O risco é dado pelas chances de variabilidade dessa taxa, impactando de forma significativa a riqueza do investidor. Ativos que são muito voláteis, tais como aqueles em moeda estrangeira (dependem das expectativas da taxa de câmbio futura) possuem taxa real de retorno volátil, podendo, portanto, se tornar indesejável (KRUGMAN; OBSTFELD, 2015).
Além da taxa real de retorno esperada e do fator risco, a demanda por um investimento em moeda estrangeira também dependerá do grau de liquidez do ativo. A liquidez diz respeito à velocidade com que um ativo pode ser vendido ou trocado por outro ativo, normalmente de menor liquidez, sem incorrer em perdas (ou incorrendo na menor perda possível). Investidores procuram ter alguns ativos líquidos como precaução contra despesas urgentes ou inesperadas (KRUGMAN; OBSTFELD, 2015).
Portanto, pode-se concluir que a decisão por investir em um ativo em moeda estrangeira dependerá da taxa real de retorno esperada, do risco e da liquidez. Por sua vez, a taxa real de retorno esperada dependeráde dois outros fatores (KRUGMAN; OBSTFELD, 2015):
· Taxa de juros; e
· Mudanças esperadas na taxa de câmbio.
Como em qualquer outro mercado de ativos, as demandas por depósitos em moedas estrangeiras são tomadas por meio da comparação das taxas de retorno esperadas desses ativos. Para tanto, o investidor precisará de, pelo menos, duas informações: a taxa de juros aplicada em cada depósito e a expectativa em relação à taxa de câmbio futura do depósito em moeda estrangeira.
A taxa de juros fornecerá a rentabilidade de um depósito bancário. Da mesma forma que os depósitos em moeda nacional, os depósitos em moeda estrangeira pagam juros porque eles são empréstimos do depositante para com o banco. “[...] a taxa de juros de uma moeda estrangeira mede o retorno da moeda estrangeira em depósitos daquela moeda” (KRUGMAN; OBSTFELD, 2015, p. 282).
Mas, para comparar ativos em moeda estrangeira, além de comparar a taxa de juros aplicada, o investidor precisará considerar a mudança esperada na taxa de câmbio. A primeira — taxas de juros — pode ser prefixada e conhecida, mas a segunda — taxa de câmbio — trata-se de uma expectativa futura em relação ao seu comportamento. Vejamos um exemplo.
Um investidor estrangeiro tem a opção de investir certo montante (US$1.000,00) em seu país (Estados Unidos) à taxa de juros de 6%a.a., ou em um ativo de risco equivalente no Brasil à taxa de 2%a.a por prazo de um ano. Sabendo-se que a taxa de câmbio no início do período é de R$4/US$ e que a expectativa em relação à taxa de câmbio esperada no final do período da aplicação seja de R$3,50/US$, em que o investidor deverá aplicar seus recursos, em dólares no mercado norte-americano ou em reais no Brasil?
Se levarmos em consideração apenas a taxa de juros aplicada, considerando todas as demais variáveis idênticas (despesas administrativas, riscos envolvidos, e outras) e a não existência de inflação em ambos os países, optaríamos pela aplicação que paga a maior taxa de juros, ou seja, o investimento em dólares nos EUA. Porém, por se tratar de aplicação em países diferentes, devemos lembrar que, além da incidência da taxa de juros, a variação na taxa de câmbio esperada também deve ser considerada, pois influenciará a taxa de retorno.
Se o câmbio na data da decisão de investir é de R$4/US$, e espera-se que o mesmo esteja R$3,50/US$ no momento do resgate, a variação na taxa de câmbio esperada é de 12,5%. Por meio da equação de cálculo da taxa de variação, verifica-se que o resultado é negativo, o que representa uma queda da taxa de câmbio, ou seja, há uma expectativa de valorização da moeda nacional (R$) frente à moeda estrangeira (US$).

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