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Resenha Crítica de Caso - Cirque Du Soleil

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1 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS 
 
 
Resenha Crítica de Caso 
Kézia de Freitas Werling Siqueira 
 
 
 
Trabalho da disciplina Teoria do Desenvolvimento Organizacional 
 Tutor: Prof. Cesar Augusto Lessa Pinheiro 
 
 
Cordeiro - RJ 
2020 
http://portal.estacio.br/
 
 
 
2 
 
ESTUDO DE CASO: CIRQUE DU SOLEIL 
 
Referências: DELONG, Thomas J. Vijayaraghavan, Vineeta.; Harvard Business School, 
Abril, 2006. 
 
O Cirque du Soleil é uma companhia circense, que possui sua base em Montreal, 
Canadá e que foi fundada em 1984 por artistas que se apresentavam nas ruas. Sua história é 
inspiradora e carregada de desafios que foram enfrentados por necessidade da companhia, a 
medida em que a mesma foi crescendo e ganhando proporções internacionais, e hoje, é 
mundialmente conhecida e referencial em todo o mundo. 
 O Cirque tem como CEO Guy Laliberté, que já foi um de seus artistas há anos atrás. 
Seu empirismo foi a chave principal que levou a companhia ao nível de ser o que é e levar 
com tanta excelência a mensagem que carrega em cada espetáculo. Porém, como qualquer 
empresa, o Cirque enfrentou vários desafios. Anteriormente, a companhia que possuía 
aproximadamente setenta e três pessoas, hoje possui cerca de dois mil e cem 
colaboradores. Com esse crescimento exponencial, várias medidas precisaram ser tomadas 
para poder preservar a identidade e manter seus valores, e gerar lucro para a mesma. 
 Artistas eram contratados de vários lugares ao redor do mundo, transcendendo 
culturas, costumes e realidades. Esperava-se que tais variáveis implicassem diretamente no 
modelo de gestão a ser adotado para consolidar a médio e longo prazo os resultados que 
Cirque Du Soleil buscava, um modelo de gestão que deveria acompanhar a virtuosidade dos 
funcionários, do público e do cenário oscilante mercado. Após tentativa de descentralização 
administrativa em três divisões regionais, foi identificado esse modelo não funcionou, 
voltando a ser centralizado em Montreal. 
Laliberté era criativo, carismático, sóbrio e mantinha a resiliência quanto à sua 
administração e costumava transformar as dificuldades em oportunidades, o desafio o 
motivava a crescer. 
Com a rotina, tornou-se comum alguns funcionários reclamarem da falta de originalidade nos 
espetáculos, ou questões salariais. Se alguém quisesse um cargo maior ou melhor salário, 
era comum que se demitisse. Como a companhia ainda precisava dos artistas, acabava 
contratando-os novamente e consequentemente, conseguiam o que desejavam. Porém, isso 
mostrava uma fragilidade em questão a estrutura organizacional do Cirque e sua política de 
 
 
 
3 
gestão. Foi necessário, então, que fosse construído uma política de gestão da organização, 
uma visão, uma missão. 
O planejamento estratégico foi um fator indispensável para solucionar impasses como 
esse e também entre os membros da equipe. Os funcionários, incluindo toda equipe, 
juntamente com essa ferramenta, e sendo amparados pela ótima gestão que soube ponderar 
e conseguir superar as dificuldades, trouxe um fôlego renovador e uma forma de transformar 
cada situação de vulnerabilidade em um crescimento exponencial de conhecimento, que foi 
favorável ao grupo como um todo. Entretanto, Laliberté protagonizou cada momento do 
Cirque Du Soleil, momentos bons, delicados e uma gama de outros impasses. Conseguiu 
educar o crescimento econômico e midiático do Cirque Du Soleil. Mostrou-se capaz de gerir 
o leque do conhecimento disponível na equipe do Cirque Du Soleil e na alta rotatividade dos 
funcionários, aprendeu a mensurar pontos importantes a serem considerados, tanto na 
engrenagem que traz o funcionamento dos espetáculos. Ou seja, seus artistas e na 
importância que estava por de trás desses. Como a família, o conforto e crescimento dentro 
do ambiente circense, sem tentar engessá-los. Tudo isso sem abrir mão dos resultados 
econômicos e do crescimento financeiro de cada participante desse espetáculo. O público se 
tornou um fiel mensurador e agregador de resultados. A emoção, o agradecimento de cada 
espectador e a espera pelo retorno de um novo show com uma nuance renovada, forneceu a 
esse circo uma garantia de crescimento continuo e um panorama fundamentado na 
qualidade, sólido e ao mesmo tempo, cativante e transformando o Cirque Du Soleil em um 
exemplo que dificilmente se mostrará esquecido no mundo em que atua. 
 O Cirque de Soleil mostra a resiliência de Laliberté quando se trata das dificuldades 
com a equipe e do poder de mudança do mercado. Mostra também as fragilidades na forma 
de se administrar uma equipe multicultural e um crescimento quando se trata de gerir o 
conhecimento e a rotatividade dos funcionários. Pode-se notar a flexibilidade em relação ao 
acolhimento de cada diferente situação e ensina a transformar dificuldades em 
oportunidades. A confiança da equipe em Laliberté foi indispensável em tornar o Cirque du 
Soleil no império que é nos dias atuais. 
A história, o produto, a experiência, os desafios, as rotinas das turnês, a vida no 
escritório e tantas outras vertentes mostram como é necessário em extremo saber gerenciar 
o capital humano e planejar estrategicamente.

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