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Resenha Crítica de Caso - Cirque du Soleil Teoria do Desenvolvimento Organizacional

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS
Resenha Crítica de Caso
Yan Cezar Valente Abreu
Trabalho da disciplina Teoria do Desenvolvimento Organizacional
 Tutor: Prof. Andrea Quintella Bezerra
Santo Antônio de Pádua - RJ
2019
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 CIRQUE DU SOLEIL
Referências: DELONG, THOMAS J., VIJAYRAGHAVAN, VINEETA, Cirque Du Soleil. Harvard Business School, 405-P01. APRIL, 2006
O estudo de caso apresenta a trajetória de Murielle Cantin, diretora de elenco de uma das maiores companhias multinacionais de entretenimento, o famoso Cirque du Soleil. Antes de prosseguir com a história da personagem central do texto, uma breve introdução sobre como começou o Cirque du Soleil, que foi criado por artistas de rua em 1984, conhecidos como "Le Club des Talons Hauts", que em sua tradução significa "O Clube dos Saltos Altos, em Baie-Saint-Paul no Canadá. 
Muitos anos se passaram desde sua criação e como já dito, o Cirque du Soleil se tornou uma das maiores companhias de entretenimento do mundo e Murielle Cantin, como diretora de elenco, é responsável pela prospecção de grandes talentos e percorre todos os lugares da terra para isso, sendo assim, saiu de Montreal no Canadá para ir até o Rio caçar novos integrantes para a companhia.
Cantin passava semanas ou até mesmo meses na estrada e apesar de todo conforto de se hospedar nos melhores hotéis, ela sentia falta de sua casa e percebeu o quão desgastante é o seu trabalho. Antes, o Cirque du Soleil necessitava de apenas 50 novos artistas a cada dois anos, agora, com o crescimento da companhia, passou a ser 100 artistas por ano. Além de muita responsabilidade para Cantin, a vida dela era muito corrida.
Responsabilidade essa não devida apenas a achar os melhores artistas, mas também a preocupação de achar artistas que se encaixam no produto que o Cirque du Soleil oferece, que desde sua criação era focado em pessoas, sem o uso de animais. Além de ser artista de rua, o mesmo teria que se adaptar a linguagem de apresentação teatral, com danças e tudo mais. As visões dos artistas sobre a experiência no Cirque du Soleil são as mais variadas possíveis, alguns dizem que a remuneração da companhia é baixa se comparada aos esforços e o número de apresentações, outros obtiveram um crescimento alto em relação ao 
seu emprego anterior, mas por mais diferente que as opiniões sejam, há um senso comum entre os artistas, era prazeroso trabalhar no Circo du Soleil.
O desafio de Cantin, ao percorrer diversos países na procura de talentos, era então encontrar os melhores talentos e esculpir a criatividade e habilidades deles junto ao circo, o que não seria possível caso o artista tivesse algum tipo de preconceito, mesmo que fosse super talentoso. No Cirque du Soleil, a habilidade central não é apenas necessária, era preciso aprender novas formas de apresentação, ter a cabeça aberta para ser introduzido a novas formas e misturas artísticas e para aprender tudo isso era necessário de uma pessoa para ensinar as coreografias, e por ser uma companhia multinacional, é altamente multicultural, não tendo espaço para qualquer tipo de preconceito.
Existia também muita preocupação na adaptação dos artistas, que mesmo o circo oferecendo uma mudança de vida, uma chance única, era preciso analisar com muito critério e olhar clinico para não haver qualquer tipo de problemas no processo de crescimento. Como por exemplo, no caso de crianças com pais, é recomendado que os mesmos viagem com eles e quando é encontrado um só talento em determinada comunidade, essa pessoa não é escolhida, pois ela precisa de uma referência próxima para em momentos de dificuldade e pensamentos de desistência, ela ter alguém para se apoiar.
Além da preocupação com os artistas, existe também a preocupação de manter funcionários aptos e ajustados a cultura da companhia e também na comunicação, visto que alguns funcionários trabalham no escritório central com horários determinados e outros na estrada em turnês com tipos de agenda e horários totalmente diferentes. 
Em turnê, inclusive, a companhia se preocupava muito com o gerenciamento das pessoas, principalmente dos artistas, oferecendo o melhor tratamento possível, as melhores comidas e condições de trabalho, mesmo que a remuneração se comparada a outras companhias do gênero não fosse tão atrativa, mas a magia e poder fazer parte de um circo de tanto renome e com um tratamento tão humano era crucial para manter esses artistas. Porém, o Cirque du 
Soleil teve que se adaptar ao mercado, pois cada vez mais ia aparecendo novos concorrentes e o preço alto dos ingressos impossibilitava um número de pessoas a assistirem o espetáculo, que acabava sendo taxado por alguns funcionários de um circo para ricos. Também era preciso se reinventar de tempos em tempos, mesmo sendo sempre algo mágico e único para o público, pois não é algo que é sempre visto por onde passa, os artistas repetiam a mesma apresentação inúmeras vezes e se não tivesse a preocupação em se reinventar, dificilmente manteriam os artistas empolgados.
Cantin, do Brasil decidiu seguir para o Peru, conforme um outro funcionário recomendou. Ela concordou, mesmo sendo ainda mais cansativo, pois precisava preencher alguns cargos para o novo espetáculo, o "Varekai". Cantin, por qualidade de sua função, observou e temia que o Cirque du Soleil estivesse crescendo rápido demais e se perguntava se havia alguma estratégia que evitasse ficar sem muitos talentos originais ou fazer algo inferior ao padrão já conhecido do circo. Devido ao crescimento acelerado da companhia e a necessidade da prospecção de novos talentos todo ano, talvez a melhor estratégia seria se concentrar em seus artistas da casa, evitando desgastes entre os mesmos e a companhia. 
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