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A importância do Lúdico no
Ensino de Matemática
Pedagogia
Universidade Pitágoras Unopar
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PEDAGOGIA
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA
EDIMÉIA DOS SANTOS OLIVEIRA
A IMPORTANCIA DO LUDICO NO ENSINO DE
MATEMATICA
JAIBA
2019
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PEDAGOGIA
EDIMÉIA DOS SANTOS OLIVEIRA
A IMPORTANCIA DO LUDICO NO ENSINO DE
MATEMATICA
Projeto de Ensino apresentado à Universidade
Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito
parcial para a obtenção do título de PEDAGOGO.
Orientador: Prof. 
JAIBA
2019
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PEDAGOGIA
DOS SANTOS OLIVEIRA, Ediméia. A IMPORTANCIA DO LUDICO NO
ENSINO DE MATEMATICA. 2019. Número total de folhas 20. Projeto de
Ensino (Graduação em PEDAGOGIA) – Centro de Ciências Exatas e
Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, ITABIRA, 2019.
RESUMO
Este trabalho apresenta o lúdico na matemática,dessa forma, pretende se em
linhas gerais apresentar a concepção dos alunos a respeito da matemática
ensinada e aprendida no cotidiano de sua sala de aula.A visão dos alunos em
relação a matemática veiculada em sala de aula traz importantes contribuições
para o entendimento de como a disciplina está sendo trabalhada pelos
professores e interpretada pelos alunos na realidade atual do contexto
escolar.O objetivo que conduz a pesquisa diz respeito a incentivar o
aprendizado da disciplina matemática e em seguida perceber como se dá o
estudo dessa área de ensino quando a ela é associada a ludicidade.A proposta
central é pensar como se efetiva o lúdico na matemática de forma que
contribua para a aprendizagem efetiva do aluno que por ventura tenha
dificuldade nesse componente curricular.Esta é uma pesquisa qualitativa que
visa como metodologia a pesquisa como recursos metodológicos para
desvendar a problemática que está em foco nessa investigação.Para
fundamentar esse trabalho toma como referência os textos de autores que
intensificaram estudos nesse campo de pesquisa.A conclusão obtida com essa
pesquisa é que a maioria dos alunos da educação infantil gostam da disciplina
matemática,acreditam que ela pode ser usada no dia-dia das pessoas e tem
forte relação com as atividades diárias da vida. A associação da matemática e
do lúdico e uma maneira que os alunos apreciam para aprender os conteúdos
dessa área de estudo, sendo assim essa ferramenta deve ser usada
abundantemente.
Palavras-chave: lúdico, matemática, aluno. 
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PEDAGOGIA
SUMÁRIO
1 Introdução.........................................................................................................5
2 Revisão Bibliográfica .......................................................................................6
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino.....................................17
3.1Tema e linha de pesquisa............................................................................17
3.2
Justificativa...................................................................................................17
3.3 Problematização..........................................................................................17
3.4 Objetivos......................................................................................................17
3.5 Conteúdos....................................................................................................18
3.6 Processo de
desenvolvimento......................................................................19
3.7 Tempo para a realização do
projeto.............................................................20
3.8 Recursos humanos e
materiais....................................................................20
3.9
Avaliação......................................................................................................21
4 Considerações Finais...................................................................................22
5 Referências.....................................................................................................23
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PEDAGOGIA
INTRODUÇÃO
Durante muito tempo, a matemática foi transmitida de forma que os
alunos passaram a ficar apreensivos, com receio da disciplina, e ainda hoje é
visível este desânimo pela matemática por parte dos estudantes.
O que levou a analisar o tema “O lúdico como ferramenta no ensino da
matemática” foi o fato de querer reforçar ainda mais a importância de se
trabalhar com atividades lúdicas no ensino de matemática, ressaltando suas
contribuições tanto para o professor quanto para a criança. 
Hoje, o educador pode e deve utilizar o lúdico nas diferentes situações
dentro da sala durante suas aulas de matemática, porém nem sempre vemos
educadores que estão dispostos a mudar sua metodologia, deixando de lado
um método tradicional para seguir uma postura lúdica, incluindo os jogos e
brincadeiras em suas aulas, mesmo sabendo que o jogo no ensino de
matemática pode ser utilizado como um instrumento norteador que facilita o
processo de ensino e aprendizagem do aluno na disciplina em questão.
 O lúdico beneficiará de maneira positiva para o desenvolvimento
intelectual e potencial de cada criança, onde compete ao professor intervir de
forma adequada sem interferir na criatividade dela.
O embasamento teórico deste projeto para a melhor compreensão do
ensino da matemática na educação infantil seguiu através de Piaget,
Vygotsky,Rego, Borin, Macedo, Kishimotoe Wallon. É preciso manter a
curiosidade das crianças para que assim a aprendizagem aconteça de forma
natural e prazerosa.
Fazer com que o aluno descubra e entenda que a matemática
pode ir além dos cálculos e das fórmulas, aderindo uma forma também
prazerosa ao ato de ensinar e que pode ser sentido pelos estudantes ao
perceberem que essa prática está sendo repassada pelo professor.
O lúdico é a brincadeira, o entretenimento das pessoas envolvidas, o
jogo, a diversão. É pelo brincar e através dele que o estudante se desenvolve e
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PEDAGOGIA
é sob esse pensamento que será desenvolvido esse trabalho, para que o
aprendizado de matemática se torne ainda mais atrativo, divertido e que
desperte o interesse das pessoas envolvidas, professores/alunos.
Revisão Bibliográfica
A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
 Nos dias atuais o ensino da matemática está sendo uma tarefa
cada vez mais complexa pois estamos em uma era totalmente virtual. Uma
criança ainda não sabe somar, mas já sabe buscar jogos e canais no youtube
então e necessário que esse ensino se renove constantemente e o profissional
procure estratégias para tornar a aprendizagem prazerosa e estimulante.
Kishimoto (1994) afirma que o jogo é importante para o desenvolvimento
infantil, porque propicia a descontração,a aquisição de regras, a expressão do
imaginário e a apropriação do conhecimento.
Podemos dizer que o jogo serve como meio de exploração e invenção, reduz a
consequência os erros e dos fracassos da criança, permitindo que ela
desenvolva sua iniciativa, sua autoconfiança, sua autonomia. No fundo, o jogo
é uma atividade séria que não tem consequência frustrante para a criança.
(SMOLE, 1996, p. 138)
 O jogo e um excelente aliado na matemática pois este
proporciona a criança confiança e estimulo já que ela arrisca sem medo de
errar.
Por essas características é que se pode afirmar que o jogo propicia situações
que, podendo ser comparadas a problemas, exigem soluções vivas, originais,
rápidas. Nesse processo, o planejamento, a busca por melhores jogadas e a
utilização de conhecimentos adquiridos anteriormente propiciam a aquisição de
novas ideias, novos conhecimentos [...] (SMOLE, 1996, p. 138).
 Os jogos fazem com que as crianças criem estratégias para
resolver situações problemas e assim criam autonomia na aprendizagem e o
ensino acontece mais fácil por meio do lúdico.
Nesta perspectiva, o jogo torna-se conteúdo assumido, com a finalidade de
desenvolver habilidades de resolução de problemas, possibilitando ao aluno a
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PEDAGOGIA
oportunidade de estabelecer planos de ação para atingir determinados
objetivos [...] (KISHIMOTO, 2000, pp. 80 - 81).
 Trabalhando o significado das regras pelo jogo, desde a
infância, a criança cresce aprendendo o sentido das coisas, compreendendo o
que pode e o que não pode, diferenciando o certo do errado.
Além disso, os conceitos matemáticos podem ser trabalhados e construídos de
forma prazerosa.
O ENSINO DE MATEMÁTICA DE ACORDO COM REFERENCIAL
CURRICULAR NACIONAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL
 Na Educação Infantil, a criança tem a capacidade e a
possibilidade de absorver conhecimentos que serão levados e lapidados ao
longo da vida.A escola utiliza as vivencias das crianças como ponto de partida
e dá continuidade, ampliando seu conhecimento. É nesse período que a
criança terá a base de sua educação e o aprendizado da Matemática torna-se
essencial.
 Quando falamos em Matemática, pensamos logo em
quantidades e cálculos, mas ela abrange muito mais que isso.
Desde pequenos estamos inseridos em um mundo onde utilizamos a
Matemática de forma informal e natural, seja para contarmos os integrantes da
família ou brincarmos com jogos que exijam raciocínio lógico e estratégias.
 Segundo o RCNEI (1998), a Matemática ajuda no
desenvolvimento de pessoas independentes capazes de argumentar e
solucionar problemas. Sendo assim conclui se que quanto mais cedo forem
trabalhados os conceitos básicos mais desenvolvidas serão as habilidades de
estratégias do aluno.
 De acordo com o RCNEI (1998), há um grande equívoco em
ensinar Matemática por meio da memorização e repetição, onde a criança
apenas decora e não entende realmente a lógica.
 Já o trabalho com classificação e seriação é fundamental, para
termos capacidade de ordenar, classificar e comparar, desenvolvendo o
raciocínio lógico.
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PEDAGOGIA
A classificação e a seriação têm papel fundamental na construção de
conhecimento em qualquer área, não só em Matemática. Quando o sujeito
constrói conhecimento sobre conteúdos matemáticos, como sobre tantos
outros, as operações de classificação e seriação necessariamente são
exercidas e se desenvolvem, sem que haja um esforço didático especial para
isso. (RCNEI, 1998, p. 210).
 O ensino lúdico vem ganhando cada vez mais espaço no cenário
educacional pois é uma ferramenta de estimulo tornando o ensino mais
prazeroso.
Utilizar o jogo na Educação Infantil significa transportar para o campo de
ensino-aprendizagem condições para maximizar a construção do
conhecimento, introduzindo as propriedades do lúdico, do prazer, da
capacidade de iniciação e ação ativa e motivadora. (RCNEI, 1998, p. 37).
Segundo o RCNEI (1998), o professor não deve confundir que apenas com
jogos a criança irá aprender Matemática; as brincadeiras e atividades lúdicas
devem ser muito bem dirigidas e terem alguma finalidade.
O jogo pode tronar-se uma estratégia didática quando as situações são
planejadas e orientadas pelo adulto visando a uma finalidade de aprendizagem,
isto é, proporcionar à criança algum tipo de conhecimento, alguma relação ou
atitude. Para que isso ocorra, é necessário haver uma intencionalidade
educativa, o que implica planejamento e previsão de etapas pelo professor,
para alcançar objetivos predeterminados e extrair do jogo atividades que lhe
serão decorrentes. (RCNEI, 1998, p.212).
De acordo com este documento, o ensino de matemática tem como objetivo:
- O desenvolvimento de situações envolvendo matemática no nosso dia-a-dia,
- O conhecimento dos números,
- O saber contar,
- Noções de espaço físico, medidas e formas,
- A estimulação da autoconfiança da criança ao se deparar com problemas e
desafios.
 Segundo o RCNEI (1998), os conteúdos de Matemática devem ser
selecionados, levando em conta os conhecimentos que as crianças possuem
ampliando-os cada vez mais.
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PEDAGOGIA
NÚMEROS E SISTEMA DE NUMERAÇÃO
 Considera-se que a criança deve saber lidar com os números,
contagem e terem capacidade de resolverem problemas utilizando as
operações matemáticas.
 De acordo com o RCNI (1998), isso pode ser trabalhado através
de contagem oral nas brincadeiras, jogos de esconder ou de pega-pega,
brincadeiras e músicas que explodem os números e diferentes formas de
contar.
 As crianças exploram o espaço ao seu redor e,
progressivamente, por meio da percepção e da maior coordenação de
movimentos, descobrem profundidades, analisam objetos, formas, dimensões,
organizam mentalmente seus deslocamentos. Aos poucos, também antecipam
seus deslocamentos podendo representá-los por meio de desenhos,
estabelecendo relações de contorno e vizinhança. Uma rica experiência nesse
campo possibilita a construção de sistemas de referências mentais mais
amplos que permitem às crianças estreitarem a relação entre o observado e
representado. (RCNEI, 1998, p.230)
 É através da curiosidade que as crianças vão explorando o
mundo e descobrindo cada vez mais sobre ele, criando conceitos através de
jogos e atividades e relacionando-os com a realidade.
 O professor deve estar ciente que considerar o que o aluno já
sabe, e aprofundar seus conhecimentos é a maneira mais adequada de
desenvolver e estimular o aluno a sempre querer saber mais.
 Brincar é essencial para acriança, pois é deste modo que ela
descobre o mundo à sua volta e aprende a interagir com ele. O lúdico está
sempre presente, o que quer que a criança esteja fazendo (Zatz; Halaban
2006, p.13).
DESENVOLVIMENTO DO CRIANÇA COMO UM TODO
 A Matemática é de importância fundamental para o
desenvolvimento integral das capacidades e habilidadesdo ser humano. E, no
caso específico da Educação Infantil, entendemos mostra como possibilidade
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PEDAGOGIA
de instrumentar a criança tanto para a vida quanto para o aprimoramento do
raciocínio lógico, da inventividade e da capacidade criadora.
 Moura (2007, p. 50-51) discute modos como se dá o
desenvolvimento desse conhecimento:
[...] o desenvolvimento do conhecimento matemático, nesse
processo, é parte da satisfação da necessidade de
comunicação entre os sujeitos para a realização de ações
colaborativas. O desenvolvimento dos conteúdos matemáticos
adquire, desse modo, característica de atividade. Esses
conteúdos decorrem de objetos sociais para solucionar
problemas, são instrumentos simbólicos que, manejados e
articulados por certas regras acordadas no coletivo [...] os
conhecimentos que vingam são aqueles que têm uma prova
concreta quando testados na solução de problemas objetivos.
 Assim se compreende que para realizar atividades de
matemática e necessário estabelecer os processos para a resolução de
problemas além de legitimar e argumentar as visões obtidas.
A educação é o processo de transmissão e assimilação da
cultura produzida historicamente, sendo por meio dela que os
indivíduos se humanizam, herdam a cultura da humanidade. As
aquisições do desenvolvimento histórico do homem estão
apenas postas no mundo e, para que cada nova criança possa
apropriar-se das conquistas humanas, não basta estar no
mundo, é necessário entrar em contato com os fenômenos do
mundo circundante pela mediação dos outros homens, num
processo de comunicação (RIGON; ASBAHR; MORETTI, 2010,
p. 27).
Antes de ingressar na escola a criança recebe diversos conhecimentos
matemáticos que quando na escola precisa assimilar e apropriar de forma
autônoma por meio da dinâmica escola que coloca a mesma para pensar e
associar informações.
Moura et al (2010) afirmam que, ainda que o sujeito possa se apropriar dos
mais diversos elementos da cultura de maneira não proposital, de acordo com
suas próprias demandas e interesses, é no processo da educação escolar que
ocorre a intencionalidade social, o que explica a seriedade da organização do
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PEDAGOGIA
ensino.
 A aprendizagem da matemática na educação infantil e
fundamental para que as crianças se tornem seres críticos e argumentativos
adquirindo assim capacidade para discutir problemas cotidianos da sociedade.
Um dos princípios de Piaget (1976) é que ensinar matemática na educação
infantil vai muito além de ensinar a contar.
Os fundamentos para o desenvolvimento matemático das
crianças estabelecem-se nos primeiros anos. A aprendizagem
matemática constrói-se através da curiosidade e do entusiasmo
das crianças e cresce naturalmente a partir das suas
experiências (...) A vivência de experiências matemáticas
adequadas desafia as crianças a explorarem ideias
relacionadas com padrões, formas, número e espaço duma
forma cada vez mais sofisticada (PIAGET, 1976, p.73).
Consequentemente, com o intuito de proporcionar uma educação infantil que
atenda aos princípios de Piaget ligados à curiosidade, entusiasmo e o desafio
das descobertas, é necessário modificar o quadro vigente. Nessa direção
Oliveira (2011, p.184) afirma que:
O planejamento curricular para as creches e pré-escolas busca, hoje,
romper com a histórica tradição de promover o isolamento e o
confinamento das perspectivas infantis dentro de um campo controlado
pelo adulto e com a descontextualização das atividades que muitas
vezes são propostas às crianças. O novo contexto educacional para a
educação infantil requer estruturas curriculares abertas e flexíveis.
O referencial curricular serve de orientação para o ensino, delimitando objetivos
e conteúdo no âmbito de experiencias necessárias para a formação e
conhecimento do mundo.
Neste sentido o Referencial Curricular Nacional para Educação infantil
(BRASIL, 1998, p.46) afirma que e preciso ressaltar que esta organização
possui um caráter instrumental e didático, devendo os professores ter
consciência, em sua prática educativa,que a construção de conhecimentos se
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PEDAGOGIA
processa de maneira integrada e global e que há inter-relações entre os
diferentes âmbitos a serem trabalhados com as crianças.
 O referencial preza pela formação pessoal e social priorizando
a construção do sujeito e ainda a autonomia da criança com o conhecimento de
diversas linguagens.
Fazer Matemática é expor ideias próprias, escutar a dos outros,
formular e comunicar procedimentos de resolução de
problemas, confrontar, argumentar e procurar validar seu ponto
de vista, antecipar resultados de experiências não realizadas,
aceitar erros, buscar dados que faltam para resolver
problemas, entre outras coisas. Dessa forma as crianças
poderão tomar decisões, agindo como produtoras de
conhecimento e não apenas executoras de instruções
(BRASIL, 1998, p. 2007).
No que diz respeito à Matemática, o Referencial Curricular Nacional para
Educação infantil (BRASIL, 1998) destaca três blocos de conteúdo a serem
trabalhados na Educação Infantil:
• Números e sistema de numeração: Este bloco envolve contagem, notação e
escrita numérica e as operações matemáticas:Contar é uma estratégia
fundamental para estabelecer o valor cardinal de conjuntos de objetos. Isso fica
evidenciado quando se busca a propriedade numérica dos conjuntos ou
coleções em resposta à pergunta “quantos?” (cinco, seis, dez etc.). 
É aplicada também quando se busca a propriedade numérica dos objetos,
respondendo à pergunta “qual?”. Nesse caso está também em questão o valor
ordinal de um número (quinto, sexto, décimo etc.). Na contagem propriamente
dita, ou seja, ao contar objetos as crianças aprendem a distinguir o que já
contaram do que ainda não contaram e a não contar duas (ou mais) vezes o
mesmo objeto; descobrem que tampouco devem repetir as palavras numéricas
já ditas e que, se mudarem sua ordem, obterão resultados finais diferentes
daqueles de seus companheiros; percebem que não importa a ordem que
estabelecem para contar os objetos, pois obterão sempre o mesmo resultado. 
Podem-se propor problemas relativos à contagem de diversas formas. É
desafiante, por exemplo, quandoas crianças contam agrupando os números de
dois em dois, de cinco em cinco, de dez em dez, etc. (BRASIL, 1998, p. 220).
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PEDAGOGIA
• Grandezas e medidas: Este bloco envolve a exploração de diferentes
procedimentos de comparação de grandezas, introdução às noções de medida
de comprimento, peso, volume, marcação do tempo e experiências com
dinheiro:
As medidas estão presentes em grande parte das atividades cotidianas e as
crianças, desde muito cedo, têm contato com certos aspectos das medidas. O
fato de que as coisas têm tamanhos, pesos, volumes, temperaturas diferentes
e que tais diferenças frequentemente são assinaladas pelos outros (está longe,está perto, é mais baixo, é mais alto, mais velho, mais novo, pesa meio quilo,
mede dois metros, a velocidade é de oitenta quilômetros por hora etc.) permite
que as crianças informalmente estabeleçam esse contato, fazendo
comparações de tamanhos, estabelecendo relações, construindo algumas
representações nesse campo, atribuindo significado e fazendo uso das
expressões que costumam ouvir. 
Esses conhecimentos e experiências adquiridos no âmbito da convivência
social favorecem a proposição de situações que despertem a curiosidade e
interesse das crianças para continuar conhecendo sobre as medidas (BRASIL,
1998, p. 225).
• Espaço e forma: Este bloco envolve a explicitação e/ou representação da
posição de pessoas e objetos, exploração e identificação de propriedades
geométricas de objetos e figuras, representações bidimensionais e
tridimensionais de objetos, identificação de pontos de referência e descrição de
pequenos percursos e trajetos:As primeiras considerações que o homem faz da
geometria parecem ter sua origem em simples observações provenientes da
capacidade humana de reconhecer configurações físicas, comparar formas e
tamanhos. 
Inúmeras circunstâncias de vida devem ter levado o homem às primeiras
elaborações geométricas como, por exemplo, a noção de distância, a
necessidade de delimitar a terra, a construção de muros e moradias e outras.
Podemos afirmar que na origem de problemas geométricos concretos com os
quais o homem se envolve desde suas atividades práticas, está a necessidade
de controlar as variações de dimensões com as quais se defronta ao delimitar
seu espaço físico para morar e produzir (MOURA, 1995, p. 54).
Ressaltamos, no entanto, que esses conteúdos não devem ser trabalhados
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PEDAGOGIA
isoladamente. De acordo com o Referencial, a abordagem dos mesmos
devecontemplar atividades integradoras. Assim, ao tratar desses conteúdos,
Smole (2000, p.62,) explica que:Uma proposta de trabalho de matemática para
a escola infantil deve encorajar a exploração de uma grande variedade de
ideias matemáticas relativas a números, medidas, geometria e noções
rudimentares de estatística, de forma que as crianças desenvolvam e
conservem um prazer e uma curiosidade acerca da matemática. 
Uma proposta assim incorpora contextos do mundo real, as experiências e a
linguagem natural da criança no desenvolvimento das noções matemáticas,
sem, no entanto, esquecer que a escola deve fazer o aluno ir além do que
parece saber, deve tentar compreender como ele pensa e fazer inferências no
sentido de levar cada aluno a ampliar progressivamente suas noções
matemáticas.
O Referencial Curricular Nacional para Educação infantil (BRASIL, 1998)
mostra a importância do conhecimento matemático dentro do currículo da
educação infantil, de modo que uma discussão sobre o que é um currículo
torna-se necessária. Em especial, um ponto polêmico e bastante discutido trata
das intenções e objetivos do currículo nos diversos níveis de ensino. 
Sobre esse assunto Kramer (1999, p. 14 apud Silva, 2010, p.9) afirma que:
“currículo é uma obra que está a meio caminho entre o texto puramente teórico
e o manual de atividades, configurando-se como instrumento de apoio à
organização da ação escolar e, sobretudo à atuação dos professores”. Para
Oliveira (2010, p.4):O currículo busca articular as experiências e os saberes
das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural,
artístico, científico e tecnológico da sociedade por meio de práticas planejadas
e permanentemente avaliadas que estruturam o cotidiano das instituições.
Entende se que o currículo organiza os conteúdos que devem ser trabalhados
oportunizando assim que a criança crie seus próprios conhecimentos de forma
ativa e investigativa valorizando suas potencialidades.
Aprender matemática não é só aprender uma linguagem, é
adquirir também modos de ação que possibilitem lidar com
outros conhecimentos necessários à sua satisfação, às
necessidades de natureza integrativas, com o objetivo de
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PEDAGOGIA
construção de solução de problemas tanto do indivíduo quanto
do coletivo. (MOURA, 2007, p. 62).
 A matemática está presente na vida das crianças com o
objetivo de ampliar e aprimorar as potencialidades da criança, aumentando sua
capacidade de raciocino logico na resolução de problemas.
Nesse sentido, Lorenzato (2008, p.1) afirma que:A exploração matemática
pode ser um bom caminho para favorecer o desenvolvimento intelectual, social
e emocional da criança. Do ponto de vista do conteúdo matemático, a
exploração matemática nada mais é do que a primeira aproximação das
crianças, intencional e direcionada, ao mundo das formas e das quantidades.
 Diariamente as crianças dividem o lanche, contam brinquedos,
mostram suas idades com o dedo e isso e conviver com a matemática, o que
acontece na sala de aula e explorar o conhecimento prévio mantendo o espirito
divertido e tornando a aprendizagem prazerosa.
De acordo com Goulart (1996), Piaget propõeuma aprendizagem compreensiva
requer que o professor conheça o processo de pensamento do aprendiz,
apresente problemas que lhe pareçam interessantes e para os quais ele possa
oferecer resposta. Isto significa, em outras palavras, que o professor precisa
sondar o nível de desenvolvimento da criança antes de planejar o ensino
(GOULART, 1996, p. 35).
Sendo assim, Saber (1997) ressalta que cabe ao professor interagir com as
crianças e a partir de situações vividas por elas compartilhar informações,
oportunizando momentos de descoberta.
O trabalho com a Matemática pode contribuir para a formação de cidadãos
autônomos, capazes de pensar por conta própria, sabendo resolver problemas.
Nessa perspectiva, a instituição de educação infantil pode ajudar as crianças a
organizarem melhor as suas informações e estratégias, bem como
proporcionar condições para a aquisição de novos conhecimentos
matemáticos. O trabalho com noções matemáticas na educação infantil atende,
por um lado, às necessidades das próprias crianças de construírem
conhecimentos que nos incidam mais variados domínios do pensamento; por
outro, corresponde a uma necessidade social de instrumentalizá-las para
melhor viver, participar e compreender um mundo que exige diferentes
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PEDAGOGIA
conhecimentos e habilidades (BRASIL, 1998, p. 207).
Kamii (1990), ainda reforça que as brincadeiras infantis, quando bem
orientadas, despertam o interesse das crianças, criando situações-problemas
partindo do dia a dia de cada uma, oportunizando a interação entre elas
através de conflitos cognitivos.
Piaget (1970) diz que o desenvolvimento cognitivo ocorre quando é
apresentado um conflito cognitivo. O conflito cognitivo provoca instabilidade,
motivação, desordem, hesitação, desejo de saber. Ele manifesta-se quando
entendemos que existe algo contraditório em termos de conhecimento; é um
processo interno e pessoal. É um desequilíbrio, que oportuniza a procura de
condutas mais adaptadas ou adaptativas.
 Não podemos esquecer que o ambiente para o ensino de
matemática deveproporcionar as crianças confiança para expor suas ideias,
pois a matemática não e ensinada apenas por meio da transmissão de
conhecimento e necessário que as crianças realizem descobertas e se tornem
agentes de sua própria aprendizagem.
Conforme afirma Cerquetti-Aberkane e Berdonneau (1997, p.4):
Lidar com Matemática é antes de tudo, oferecer à criança a
oportunidade de agir, e posteriormente levá-la a refletir acerca
de suas ações: reviver em pensamento os acontecimentos que
acabaram de se desenvolver, antecipar o que poderia vir a
acontecer, procurar prever... Desta forma, ela não somente
poderá ser confrontada com uma quantidade razoável de fatos
com os quais progressivamente se familiarizará (principalmente
através de repetidos contatos), como também, e mais do que
isso, irá elaborar imagens mentais relativas a eles, e, ao
vinculá-los e dar-lhes sentido, estruturar pouco a pouco os seus
conhecimentos.
No trabalho com resolução de problemas é necessário primeiramente entender
o que é um problema. Tomando como base a concepção de Onuchic (1999)
apud Zuffi e Onuchic (2007, p.11):
[...] se entende por problema, “tudo aquilo que não se sabe
fazer, mas que se está interessado em resolver”, isto é,
qualquer situação que estimule o aluno a pensar, que possa
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PEDAGOGIA
interessá-lo, que lhe seja desafiadora e não trivial.
Em Vygotsky, percebemos que o ato de brincar é importante, pois possibilita ao
indivíduo atuar em um nível cognitivo superior ao seu e isso impulsiona o
desenvolvimento, além disso, o observador precisa estar preparado para
distinguir nas atitudes das crianças, ações ou procedimentos que demonstrem
os sinais dos critérios necessários para uma boa formação cognitiva, e até
afetivo-social do aluno. A criança brinca pela necessidade de agir em relação
ao mundo mais amplo dos adultos e não apenas ao universo dos objetos a que
ela tem acesso (REGO, 2000, p. 82).
As crianças demonstram prazer em aprender, agir, e enfrentar os desafios
seguros e confiantes, quando aprendem através de atividades lúdicas, elas
produzem conhecimentos, nas experiências que são capazes de proporcionar
o envolvimento do indivíduo que brinca. Por isso, é de fundamental importância
que o professor utilize os jogos na sala de aula, estimulando os alunos para o
desenvolvimento dos conteúdos propostos. Uma vez que o “objetivo dos
professores de matemática deverá ser o de ajudar as pessoas a entender a
matemática e encorajá-las a acreditar que é natural e agradável continuar a
usar e aprender matemática como uma parte sensível, natural e agradável”, diz
(BRITO 2001, P. 43).
“Outro motivo para a introdução de jogos nas aulas de
matemática é a possibilidade de diminuir bloqueios
apresentados por muitos de nossos alunos que temem a
matemática e sentem-se incapacitados para aprendê-la. Dentro
da situação de jogo, onde é impossível uma atitude passiva, e
a motivação é grande, notamos que, ao mesmo tempo em que
esses alunos falam matemática, apresentam também um
melhor desempenho e atitudes mais positivas frente a seus
processos de aprendizagem”. (BORIN,1996,9)
Segundo Macedo Et Al, 200:24, “qualquer jogo pode ser utilizado quando o
objetivo é propor atividades que favorecem a aquisição do conhecimento. A
questão não está no material, mas no modo como ele é explorado pode-se
dizer, portanto, que serve qualquer jogo, mas não de qualquer jeito”. Devem
ser utilizados com objetivos educativos, considerando os jogos como
facilitadores da aprendizagem na disciplina de matemática.
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PEDAGOGIA
Nesse momento destaco como importante o pensamento de Kishimoto (2000),
que diz: "Para o desenvolvimento do raciocínio lógico matemático, o mediador
deve organizar jogos voltados para classificação, seriação, sequência, espaço,
tempo e medidas". A introdução de jogos como recurso didático nas aulas de
matemática é tida como facilitador, como um contribuinte, uma vez que os
estudantes ainda apresentam medo, receios com relação a disciplina e os
jogos acabam diminuindo os bloqueios apresentados pelos estudantes, com
relação à matemática, considerando assim o lúdico como ferramenta no
aprendizado.
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino
3.1 Tema e linha de pesquisa
Tema: BRINCANDO COM OS NUMEROS
3.2 Justificativa
O estudo da Matemática se apresenta como um importante aspecto da
cidadania,tendo em vista os conceitos e procedimentos matemáticos básicos
para o mundo do trabalho, das relações sociais, culturais e políticas. Tendo em
vista a importância do desenvolvimento das habilidades relacionadas a essa
área de conhecimento, este projeto oportuniza à criança o estudo da
Matemática na educação infantil por meio de atividades lúdicas, como jogos e
brincadeiras que exploram habilidades diversas, possibilitando o
desenvolvimento do raciocínio lógico matemático, de forma divertida e baseada
em exemplos cotidianos, o que, por sua vez, auxilia na percepção da
importância da Matemática em nosso dia a dia.
3.3 Problematização
O que podemos fazer para ensinar matemática para as crianças de
forma lúdica?
3.4 Objetivos
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PEDAGOGIA
OBJETIVO GERAL
Despertar nas crianças a curiosidade e estimulo pela disciplina de matematica.
OBJETIVOS
- Explorar a ideia de números e sua importância social;
- Explorar a ideia de número ordinal;
- Utilizar jogos e brincadeiras matemáticas para desenvolver habilidades que
envolvam oraciocínio lógico através do lúdico;
- Desenvolver a cooperação, participação e criatividade;
- Estimular a atenção e a concentração;
- Reconhecer a existência de diferentes números e quantificá-los;
- Estabelecer aproximações com algumas noções matemáticas presentes no
seu cotidiano;
- Reproduzir números, utilizando diversas linguagens;
- Comunicar-se de modo matemático.
3.5 Conteúdos
- MATEMATICA
3.6 Processo de desenvolvimento
1ª Etapa: A matemática em minha vida Atividade 
1: 1. Converse com a turma sobre os números que nos rodeiam e a
importância deles em nossa vida. Sugestões de perguntas direcionadas: 
 Onde você observa números aqui na sala? 
 E na cidade? Onde percebem os números? 
 Você pode pensar em um mundo sem números? Como telefonaria? Como
chegaria sua carta? E o número dos ônibus? Como comprar e como pagar as
contas? 
2. Divida a turma em duplas e solicite que os alunos desenhem locais onde é
importante ter números para sua localização. Solicite às duplas a apresentação
dos trabalhos produzidos e sua explicação. Exponha os desenhos produzidos
em sala de aula. 
3. Solicite aos pais/responsáveis revistas usadas. Proponha à turma a
confecção de um mural com recortes de imagens de lugares cotidianos onde
visualizamos números. Oferte as revistas para a turma e incentive a
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procurarem imagens, recortar e colar em papel Kraft. Em seguida, proponha às
crianças a apresentação individual das imagens coladas no mural e sua
explicação. Atividade 2:
 1. Converse com a turma sobre os números cardinais.
 Distribua váriospequenos desenhos e peça que as crianças os
coloram e cortem. Proponha a confecção de um painel numérico com as
produções. Desenhe os números e peça para ajudarem a definir quantos
desenhos são necessários para sua representação. Exponha o mural em local
visível na sala de aula. 
Atividade 3
Solicite a realização de uma pesquisa em casa através de um questionário
com respostas numéricas. Segue uma sugestão em anexo. 2. Socialize,
junto à turma, as respostas dos questionários. Peça que cada criança faça
um mural representando os números que apareceram em seus
questionários, utilizando materiais diversos, como: papéis picados,
tampinhas de garrafa, canudos, barbante e outros materiais. Ao final,
solicite a apresentação do mural criado pela criança, assim como sua
descrição. 
2ª Etapa: Brincando com a matemática
 Atividade 1: 1.
 Leve a turma para o pátio e proponha uma brincadeira de amarelinha.
Desenhe no chão, com giz, uma amarelinha e, com o auxílio das crianças,
desenhe os números fora de ordem para que, durante a brincadeira,
tenham que pular nos números, de acordo com sua sequência. Organize a
turma para a brincadeira e peça auxílio das crianças para que percebam se
estão pulando na ordem numérica correta. 
Atividade 2: 
Apresente a imagem abaixo às crianças.
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http://pixabay.com/pt/l%C3%A1pis-de-cor-l%C3%A1pis-colorido-canetas-
34595/
2. Solicite que descrevam individualmente e em grupo: 
 A cor do primeiro lápis; 
 A cor do quinto lápis;
 A cor do décimo segundo lápis; 
 A ordem do lápis verde claro; 
 A ordem do lápis rosa;
 A ordem do lápis azul escuro; 
 A ordem do lápis amarelo; 
 A ordem do lápis laranja; 
 A ordem do lápis azul claro; 
 A ordem do lápis vermelho; 
 A ordem do lápis lilás. 
3. No pátio da escola, solicite que as crianças fiquem em fila indiana e de
frente. Nomeie cada aluno com sua ordem em número ordinal. Solicite que
cada aluno diga sua ordem para a turma. Troque sempre os alunos de lugar
e pergunte sua ordem. 
Atividade 3 1. 
Proponha à turma uma brincadeira de compra e venda imaginária. Oferte às
crianças dois cartões confeccionados previamente com imagens de
números de 1 a 20 e com imagens de objetos diversos. A brincadeira
consiste em um jogo de compras imaginário. Para isso, a turma é dividida
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http://pixabay.com/pt/l%C3%A1pis-de-cor-l%C3%A1pis-colorido-canetas-34595/
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PEDAGOGIA
em duas: uma parte fica com as fichas com números e a outra é
responsável pela venda das fichas com objetos. Incentive que todos
participem da compra e pagamento. 2. Inverta os grupos: os que estavam
com as fichas numéricas trocam e ficam com as fichas de objetos a serem
vendidos.
 Atividade 4: 1. Proponha à turma a realização de um bingo matemático.
Para a confecção do material, distribua folhas de papel oficio a cada aluno e
peça que cada um desenhe um número e represente sua quantidade com
desenhos variados de frutas e animais. Solicite que coloram o material. 
2. Recolha o material, confira, dobre e coloque em um recipiente para a
realização do sorteio. Oferte cartelas contendo cinco números para cada
criança. Sorteie as fichas: a cada ficha sorteada, peça para as crianças
contarem juntas e marcarem o número equivalente na cartela. 
Atividade 5: 1. Proponha à turma a confecção de um jogo de dominó. Antes,
explique às crianças o que é um dominó e suas regras. Em seguida,
disponibilize cartolinas da cor preta e moldes para se confeccionar as 28
peças. Solicite à turma o recorte das peças na cartolina e peça para
representar a quantidade pintando pequenas bolinhas brancas nas peças.
Demonstre a imagem do dominó e deixe-o exposto durante a confecção. 
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http://pixabay.com/pt/domino-jogo-jogar-n%C3%BAmeros-161746/
2. Permita que as crianças joguem dominó. Faça intervenções, quando
necessário.
3.7 Tempo para a realização do projeto
ATIVIDADE 1°
SEMANA
2°
SEMANA
3°
SEMANA
4°
SEMANA
5°
SEMANA
AMARELINHA X
TRABALHAND
O CORES
X
MERCADO
IMAGINARIO
X
BINGO
MATEMATICO
X
CONFECÇÃO
DE JOGO DE
DOMINO
X
3.8 Recursos humanos e materiais
Recursos humanos: professores, supervisores e direção.
Recursos materiais: livros. Fantoches, folhas, lápis de cor e lápis preto.
3.9 Avaliação
Os alunos estarão sendo avaliados globalmente de forma contínua durante o
ano letivo, através da observação e participação nas atividades propostas.
4 Considerações finais
Sabendo que a Matemática é uma ciência que nos acompanha desde cedo.
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PEDAGOGIA
Ainda pequenos aprendemos a contar nossa idade, familiares, memorizar
regras de jogos, entre outras coisas, deve ser dado uma atenção especial
neste sentido, de forma a não contribuir com o bloqueio dos estudantes para
com a disciplina, mas sim proporcionando aulas agradáveis inserindo os jogos
lúdicos como ferramenta facilitadora na aprendizagem, beneficiando de
maneira positiva para o desenvolvimento intelectual e potencial de cada
criança, onde compete ao professor intervir de forma adequada para cada
público e sempre lembrar que o lúdico é um fator determinante na
aprendizagem da criança.
 O ensino utilizando os meios lúdicos se torna um ambiente
gratificante servindo como estímulo para o desenvolvimento integral da criança
que começarão a sentir as aulas mais agradáveis e prazerosas, pois com esse
pensamento lúdico, pretende-se melhorar a autoestima, o aprendizado, o
interesse pela as aulas, o raciocínio e uma vontade de aprender matemática de
uma forma diferenciada, divertida. Mas com objetivos pedagógicos voltados
para a alfabetização matemática na vida estudantil das crianças.
 E que ao participarem dessas aulas diferentes, prazerosas,
distanciem de seus pensamentos a ideia de que matemática é difícil,
complicada, cheias de regras e cálculos. No decorrer do trabalho fica claro que
os jogos é um recurso pedagógico eficaz se forem bem articulados e
planejados pelo professor, contribuindo assim para a construção do
conhecimento matemático da criança, agindo como um contribuinte no
processo de alfabetização matemática.
 Durante o trabalho foi colocado uma definição do termo Lúdico,
quando se refere a brincadeiras, a momentos de diversão, onde estão incluídos
os jogos, brinquedos e, brincadeira, como sendo um aliado e pôr está
auxiliando nas aulas de matemática, teve destaque também a importância do
lúdico no ensino de matemática, principalmente nas series iniciais e suas
contribuições no auxílio das aulas de matemática bem como distanciar dos
estudantes o bloqueio que sentem pela disciplina.
REFERENCIAS:
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PEDAGOGIA
BRITO, M. R. F. (org.).Psicologia da educação matemática: teoria e pesquisa.
Florianópolis: Insular, 2001.
CORBALÁN, F. Juegos matemáticos para secundaria y bachillerato. Madrid:
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2002.
FRIEDMANN, Adriana. Brincar: Crescer e aprender: O resgate do jogo infantil.
São Paulo: Moderna, 1996.
HALABAN, Sérgio; ZATZ, André e ZATZ, Sílva. Brinca Comigo! Editora Marco
Zero: 2006
KISHIMOTO, TizucoMorchida. Jogo, brinquedo, brincadeiras e a educação. 4ª
Ed. São Paulo, Editora Cortez: 2000.
MACEDO, L. de Aprender com jogos e situações-problemas. Porto Alegre:
Artes médicas Sul, 2000.
MIRANDA, Simão de. Do fascínio do jogo á alegria do aprender nas séries
iniciais. São Paulo: Papirus, 2001.
REGO, Teresa Cristina. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da
educação. 3ªed. Petrópolis: Vozes, 2000
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	SUMÁRIO
	INTRODUÇÃO
	4 Considerações finais

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