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A importância do Lúdico no Ensino de Matemática Pedagogia Universidade Pitágoras Unopar 25 pag. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thamissa-dorigon (thamissa123@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark PEDAGOGIA SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO PEDAGOGIA EDIMÉIA DOS SANTOS OLIVEIRA A IMPORTANCIA DO LUDICO NO ENSINO DE MATEMATICA JAIBA 2019 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thamissa-dorigon (thamissa123@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark PEDAGOGIA EDIMÉIA DOS SANTOS OLIVEIRA A IMPORTANCIA DO LUDICO NO ENSINO DE MATEMATICA Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de PEDAGOGO. Orientador: Prof. JAIBA 2019 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thamissa-dorigon (thamissa123@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark PEDAGOGIA DOS SANTOS OLIVEIRA, Ediméia. A IMPORTANCIA DO LUDICO NO ENSINO DE MATEMATICA. 2019. Número total de folhas 20. Projeto de Ensino (Graduação em PEDAGOGIA) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, ITABIRA, 2019. RESUMO Este trabalho apresenta o lúdico na matemática,dessa forma, pretende se em linhas gerais apresentar a concepção dos alunos a respeito da matemática ensinada e aprendida no cotidiano de sua sala de aula.A visão dos alunos em relação a matemática veiculada em sala de aula traz importantes contribuições para o entendimento de como a disciplina está sendo trabalhada pelos professores e interpretada pelos alunos na realidade atual do contexto escolar.O objetivo que conduz a pesquisa diz respeito a incentivar o aprendizado da disciplina matemática e em seguida perceber como se dá o estudo dessa área de ensino quando a ela é associada a ludicidade.A proposta central é pensar como se efetiva o lúdico na matemática de forma que contribua para a aprendizagem efetiva do aluno que por ventura tenha dificuldade nesse componente curricular.Esta é uma pesquisa qualitativa que visa como metodologia a pesquisa como recursos metodológicos para desvendar a problemática que está em foco nessa investigação.Para fundamentar esse trabalho toma como referência os textos de autores que intensificaram estudos nesse campo de pesquisa.A conclusão obtida com essa pesquisa é que a maioria dos alunos da educação infantil gostam da disciplina matemática,acreditam que ela pode ser usada no dia-dia das pessoas e tem forte relação com as atividades diárias da vida. A associação da matemática e do lúdico e uma maneira que os alunos apreciam para aprender os conteúdos dessa área de estudo, sendo assim essa ferramenta deve ser usada abundantemente. Palavras-chave: lúdico, matemática, aluno. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thamissa-dorigon (thamissa123@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark PEDAGOGIA SUMÁRIO 1 Introdução.........................................................................................................5 2 Revisão Bibliográfica .......................................................................................6 3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino.....................................17 3.1Tema e linha de pesquisa............................................................................17 3.2 Justificativa...................................................................................................17 3.3 Problematização..........................................................................................17 3.4 Objetivos......................................................................................................17 3.5 Conteúdos....................................................................................................18 3.6 Processo de desenvolvimento......................................................................19 3.7 Tempo para a realização do projeto.............................................................20 3.8 Recursos humanos e materiais....................................................................20 3.9 Avaliação......................................................................................................21 4 Considerações Finais...................................................................................22 5 Referências.....................................................................................................23 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thamissa-dorigon (thamissa123@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark PEDAGOGIA INTRODUÇÃO Durante muito tempo, a matemática foi transmitida de forma que os alunos passaram a ficar apreensivos, com receio da disciplina, e ainda hoje é visível este desânimo pela matemática por parte dos estudantes. O que levou a analisar o tema “O lúdico como ferramenta no ensino da matemática” foi o fato de querer reforçar ainda mais a importância de se trabalhar com atividades lúdicas no ensino de matemática, ressaltando suas contribuições tanto para o professor quanto para a criança. Hoje, o educador pode e deve utilizar o lúdico nas diferentes situações dentro da sala durante suas aulas de matemática, porém nem sempre vemos educadores que estão dispostos a mudar sua metodologia, deixando de lado um método tradicional para seguir uma postura lúdica, incluindo os jogos e brincadeiras em suas aulas, mesmo sabendo que o jogo no ensino de matemática pode ser utilizado como um instrumento norteador que facilita o processo de ensino e aprendizagem do aluno na disciplina em questão. O lúdico beneficiará de maneira positiva para o desenvolvimento intelectual e potencial de cada criança, onde compete ao professor intervir de forma adequada sem interferir na criatividade dela. O embasamento teórico deste projeto para a melhor compreensão do ensino da matemática na educação infantil seguiu através de Piaget, Vygotsky,Rego, Borin, Macedo, Kishimotoe Wallon. É preciso manter a curiosidade das crianças para que assim a aprendizagem aconteça de forma natural e prazerosa. Fazer com que o aluno descubra e entenda que a matemática pode ir além dos cálculos e das fórmulas, aderindo uma forma também prazerosa ao ato de ensinar e que pode ser sentido pelos estudantes ao perceberem que essa prática está sendo repassada pelo professor. O lúdico é a brincadeira, o entretenimento das pessoas envolvidas, o jogo, a diversão. É pelo brincar e através dele que o estudante se desenvolve e Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thamissa-dorigon (thamissa123@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark PEDAGOGIA é sob esse pensamento que será desenvolvido esse trabalho, para que o aprendizado de matemática se torne ainda mais atrativo, divertido e que desperte o interesse das pessoas envolvidas, professores/alunos. Revisão Bibliográfica A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Nos dias atuais o ensino da matemática está sendo uma tarefa cada vez mais complexa pois estamos em uma era totalmente virtual. Uma criança ainda não sabe somar, mas já sabe buscar jogos e canais no youtube então e necessário que esse ensino se renove constantemente e o profissional procure estratégias para tornar a aprendizagem prazerosa e estimulante. Kishimoto (1994) afirma que o jogo é importante para o desenvolvimento infantil, porque propicia a descontração,a aquisição de regras, a expressão do imaginário e a apropriação do conhecimento. Podemos dizer que o jogo serve como meio de exploração e invenção, reduz a consequência os erros e dos fracassos da criança, permitindo que ela desenvolva sua iniciativa, sua autoconfiança, sua autonomia. No fundo, o jogo é uma atividade séria que não tem consequência frustrante para a criança. (SMOLE, 1996, p. 138) O jogo e um excelente aliado na matemática pois este proporciona a criança confiança e estimulo já que ela arrisca sem medo de errar. Por essas características é que se pode afirmar que o jogo propicia situações que, podendo ser comparadas a problemas, exigem soluções vivas, originais, rápidas. Nesse processo, o planejamento, a busca por melhores jogadas e a utilização de conhecimentos adquiridos anteriormente propiciam a aquisição de novas ideias, novos conhecimentos [...] (SMOLE, 1996, p. 138). Os jogos fazem com que as crianças criem estratégias para resolver situações problemas e assim criam autonomia na aprendizagem e o ensino acontece mais fácil por meio do lúdico. Nesta perspectiva, o jogo torna-se conteúdo assumido, com a finalidade de desenvolver habilidades de resolução de problemas, possibilitando ao aluno a Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thamissa-dorigon (thamissa123@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark PEDAGOGIA oportunidade de estabelecer planos de ação para atingir determinados objetivos [...] (KISHIMOTO, 2000, pp. 80 - 81). Trabalhando o significado das regras pelo jogo, desde a infância, a criança cresce aprendendo o sentido das coisas, compreendendo o que pode e o que não pode, diferenciando o certo do errado. Além disso, os conceitos matemáticos podem ser trabalhados e construídos de forma prazerosa. O ENSINO DE MATEMÁTICA DE ACORDO COM REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL Na Educação Infantil, a criança tem a capacidade e a possibilidade de absorver conhecimentos que serão levados e lapidados ao longo da vida.A escola utiliza as vivencias das crianças como ponto de partida e dá continuidade, ampliando seu conhecimento. É nesse período que a criança terá a base de sua educação e o aprendizado da Matemática torna-se essencial. Quando falamos em Matemática, pensamos logo em quantidades e cálculos, mas ela abrange muito mais que isso. Desde pequenos estamos inseridos em um mundo onde utilizamos a Matemática de forma informal e natural, seja para contarmos os integrantes da família ou brincarmos com jogos que exijam raciocínio lógico e estratégias. Segundo o RCNEI (1998), a Matemática ajuda no desenvolvimento de pessoas independentes capazes de argumentar e solucionar problemas. Sendo assim conclui se que quanto mais cedo forem trabalhados os conceitos básicos mais desenvolvidas serão as habilidades de estratégias do aluno. De acordo com o RCNEI (1998), há um grande equívoco em ensinar Matemática por meio da memorização e repetição, onde a criança apenas decora e não entende realmente a lógica. Já o trabalho com classificação e seriação é fundamental, para termos capacidade de ordenar, classificar e comparar, desenvolvendo o raciocínio lógico. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thamissa-dorigon (thamissa123@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark PEDAGOGIA A classificação e a seriação têm papel fundamental na construção de conhecimento em qualquer área, não só em Matemática. Quando o sujeito constrói conhecimento sobre conteúdos matemáticos, como sobre tantos outros, as operações de classificação e seriação necessariamente são exercidas e se desenvolvem, sem que haja um esforço didático especial para isso. (RCNEI, 1998, p. 210). O ensino lúdico vem ganhando cada vez mais espaço no cenário educacional pois é uma ferramenta de estimulo tornando o ensino mais prazeroso. Utilizar o jogo na Educação Infantil significa transportar para o campo de ensino-aprendizagem condições para maximizar a construção do conhecimento, introduzindo as propriedades do lúdico, do prazer, da capacidade de iniciação e ação ativa e motivadora. (RCNEI, 1998, p. 37). Segundo o RCNEI (1998), o professor não deve confundir que apenas com jogos a criança irá aprender Matemática; as brincadeiras e atividades lúdicas devem ser muito bem dirigidas e terem alguma finalidade. O jogo pode tronar-se uma estratégia didática quando as situações são planejadas e orientadas pelo adulto visando a uma finalidade de aprendizagem, isto é, proporcionar à criança algum tipo de conhecimento, alguma relação ou atitude. Para que isso ocorra, é necessário haver uma intencionalidade educativa, o que implica planejamento e previsão de etapas pelo professor, para alcançar objetivos predeterminados e extrair do jogo atividades que lhe serão decorrentes. (RCNEI, 1998, p.212). De acordo com este documento, o ensino de matemática tem como objetivo: - O desenvolvimento de situações envolvendo matemática no nosso dia-a-dia, - O conhecimento dos números, - O saber contar, - Noções de espaço físico, medidas e formas, - A estimulação da autoconfiança da criança ao se deparar com problemas e desafios. Segundo o RCNEI (1998), os conteúdos de Matemática devem ser selecionados, levando em conta os conhecimentos que as crianças possuem ampliando-os cada vez mais. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thamissa-dorigon (thamissa123@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark PEDAGOGIA NÚMEROS E SISTEMA DE NUMERAÇÃO Considera-se que a criança deve saber lidar com os números, contagem e terem capacidade de resolverem problemas utilizando as operações matemáticas. De acordo com o RCNI (1998), isso pode ser trabalhado através de contagem oral nas brincadeiras, jogos de esconder ou de pega-pega, brincadeiras e músicas que explodem os números e diferentes formas de contar. As crianças exploram o espaço ao seu redor e, progressivamente, por meio da percepção e da maior coordenação de movimentos, descobrem profundidades, analisam objetos, formas, dimensões, organizam mentalmente seus deslocamentos. Aos poucos, também antecipam seus deslocamentos podendo representá-los por meio de desenhos, estabelecendo relações de contorno e vizinhança. Uma rica experiência nesse campo possibilita a construção de sistemas de referências mentais mais amplos que permitem às crianças estreitarem a relação entre o observado e representado. (RCNEI, 1998, p.230) É através da curiosidade que as crianças vão explorando o mundo e descobrindo cada vez mais sobre ele, criando conceitos através de jogos e atividades e relacionando-os com a realidade. O professor deve estar ciente que considerar o que o aluno já sabe, e aprofundar seus conhecimentos é a maneira mais adequada de desenvolver e estimular o aluno a sempre querer saber mais. Brincar é essencial para acriança, pois é deste modo que ela descobre o mundo à sua volta e aprende a interagir com ele. O lúdico está sempre presente, o que quer que a criança esteja fazendo (Zatz; Halaban 2006, p.13). DESENVOLVIMENTO DO CRIANÇA COMO UM TODO A Matemática é de importância fundamental para o desenvolvimento integral das capacidades e habilidadesdo ser humano. E, no caso específico da Educação Infantil, entendemos mostra como possibilidade Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thamissa-dorigon (thamissa123@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark PEDAGOGIA de instrumentar a criança tanto para a vida quanto para o aprimoramento do raciocínio lógico, da inventividade e da capacidade criadora. Moura (2007, p. 50-51) discute modos como se dá o desenvolvimento desse conhecimento: [...] o desenvolvimento do conhecimento matemático, nesse processo, é parte da satisfação da necessidade de comunicação entre os sujeitos para a realização de ações colaborativas. O desenvolvimento dos conteúdos matemáticos adquire, desse modo, característica de atividade. Esses conteúdos decorrem de objetos sociais para solucionar problemas, são instrumentos simbólicos que, manejados e articulados por certas regras acordadas no coletivo [...] os conhecimentos que vingam são aqueles que têm uma prova concreta quando testados na solução de problemas objetivos. Assim se compreende que para realizar atividades de matemática e necessário estabelecer os processos para a resolução de problemas além de legitimar e argumentar as visões obtidas. A educação é o processo de transmissão e assimilação da cultura produzida historicamente, sendo por meio dela que os indivíduos se humanizam, herdam a cultura da humanidade. As aquisições do desenvolvimento histórico do homem estão apenas postas no mundo e, para que cada nova criança possa apropriar-se das conquistas humanas, não basta estar no mundo, é necessário entrar em contato com os fenômenos do mundo circundante pela mediação dos outros homens, num processo de comunicação (RIGON; ASBAHR; MORETTI, 2010, p. 27). Antes de ingressar na escola a criança recebe diversos conhecimentos matemáticos que quando na escola precisa assimilar e apropriar de forma autônoma por meio da dinâmica escola que coloca a mesma para pensar e associar informações. Moura et al (2010) afirmam que, ainda que o sujeito possa se apropriar dos mais diversos elementos da cultura de maneira não proposital, de acordo com suas próprias demandas e interesses, é no processo da educação escolar que ocorre a intencionalidade social, o que explica a seriedade da organização do Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thamissa-dorigon (thamissa123@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark PEDAGOGIA ensino. A aprendizagem da matemática na educação infantil e fundamental para que as crianças se tornem seres críticos e argumentativos adquirindo assim capacidade para discutir problemas cotidianos da sociedade. Um dos princípios de Piaget (1976) é que ensinar matemática na educação infantil vai muito além de ensinar a contar. Os fundamentos para o desenvolvimento matemático das crianças estabelecem-se nos primeiros anos. A aprendizagem matemática constrói-se através da curiosidade e do entusiasmo das crianças e cresce naturalmente a partir das suas experiências (...) A vivência de experiências matemáticas adequadas desafia as crianças a explorarem ideias relacionadas com padrões, formas, número e espaço duma forma cada vez mais sofisticada (PIAGET, 1976, p.73). Consequentemente, com o intuito de proporcionar uma educação infantil que atenda aos princípios de Piaget ligados à curiosidade, entusiasmo e o desafio das descobertas, é necessário modificar o quadro vigente. Nessa direção Oliveira (2011, p.184) afirma que: O planejamento curricular para as creches e pré-escolas busca, hoje, romper com a histórica tradição de promover o isolamento e o confinamento das perspectivas infantis dentro de um campo controlado pelo adulto e com a descontextualização das atividades que muitas vezes são propostas às crianças. O novo contexto educacional para a educação infantil requer estruturas curriculares abertas e flexíveis. O referencial curricular serve de orientação para o ensino, delimitando objetivos e conteúdo no âmbito de experiencias necessárias para a formação e conhecimento do mundo. Neste sentido o Referencial Curricular Nacional para Educação infantil (BRASIL, 1998, p.46) afirma que e preciso ressaltar que esta organização possui um caráter instrumental e didático, devendo os professores ter consciência, em sua prática educativa,que a construção de conhecimentos se Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thamissa-dorigon (thamissa123@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark PEDAGOGIA processa de maneira integrada e global e que há inter-relações entre os diferentes âmbitos a serem trabalhados com as crianças. O referencial preza pela formação pessoal e social priorizando a construção do sujeito e ainda a autonomia da criança com o conhecimento de diversas linguagens. Fazer Matemática é expor ideias próprias, escutar a dos outros, formular e comunicar procedimentos de resolução de problemas, confrontar, argumentar e procurar validar seu ponto de vista, antecipar resultados de experiências não realizadas, aceitar erros, buscar dados que faltam para resolver problemas, entre outras coisas. Dessa forma as crianças poderão tomar decisões, agindo como produtoras de conhecimento e não apenas executoras de instruções (BRASIL, 1998, p. 2007). No que diz respeito à Matemática, o Referencial Curricular Nacional para Educação infantil (BRASIL, 1998) destaca três blocos de conteúdo a serem trabalhados na Educação Infantil: • Números e sistema de numeração: Este bloco envolve contagem, notação e escrita numérica e as operações matemáticas:Contar é uma estratégia fundamental para estabelecer o valor cardinal de conjuntos de objetos. Isso fica evidenciado quando se busca a propriedade numérica dos conjuntos ou coleções em resposta à pergunta “quantos?” (cinco, seis, dez etc.). É aplicada também quando se busca a propriedade numérica dos objetos, respondendo à pergunta “qual?”. Nesse caso está também em questão o valor ordinal de um número (quinto, sexto, décimo etc.). Na contagem propriamente dita, ou seja, ao contar objetos as crianças aprendem a distinguir o que já contaram do que ainda não contaram e a não contar duas (ou mais) vezes o mesmo objeto; descobrem que tampouco devem repetir as palavras numéricas já ditas e que, se mudarem sua ordem, obterão resultados finais diferentes daqueles de seus companheiros; percebem que não importa a ordem que estabelecem para contar os objetos, pois obterão sempre o mesmo resultado. Podem-se propor problemas relativos à contagem de diversas formas. É desafiante, por exemplo, quandoas crianças contam agrupando os números de dois em dois, de cinco em cinco, de dez em dez, etc. (BRASIL, 1998, p. 220). Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thamissa-dorigon (thamissa123@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark PEDAGOGIA • Grandezas e medidas: Este bloco envolve a exploração de diferentes procedimentos de comparação de grandezas, introdução às noções de medida de comprimento, peso, volume, marcação do tempo e experiências com dinheiro: As medidas estão presentes em grande parte das atividades cotidianas e as crianças, desde muito cedo, têm contato com certos aspectos das medidas. O fato de que as coisas têm tamanhos, pesos, volumes, temperaturas diferentes e que tais diferenças frequentemente são assinaladas pelos outros (está longe,está perto, é mais baixo, é mais alto, mais velho, mais novo, pesa meio quilo, mede dois metros, a velocidade é de oitenta quilômetros por hora etc.) permite que as crianças informalmente estabeleçam esse contato, fazendo comparações de tamanhos, estabelecendo relações, construindo algumas representações nesse campo, atribuindo significado e fazendo uso das expressões que costumam ouvir. Esses conhecimentos e experiências adquiridos no âmbito da convivência social favorecem a proposição de situações que despertem a curiosidade e interesse das crianças para continuar conhecendo sobre as medidas (BRASIL, 1998, p. 225). • Espaço e forma: Este bloco envolve a explicitação e/ou representação da posição de pessoas e objetos, exploração e identificação de propriedades geométricas de objetos e figuras, representações bidimensionais e tridimensionais de objetos, identificação de pontos de referência e descrição de pequenos percursos e trajetos:As primeiras considerações que o homem faz da geometria parecem ter sua origem em simples observações provenientes da capacidade humana de reconhecer configurações físicas, comparar formas e tamanhos. Inúmeras circunstâncias de vida devem ter levado o homem às primeiras elaborações geométricas como, por exemplo, a noção de distância, a necessidade de delimitar a terra, a construção de muros e moradias e outras. Podemos afirmar que na origem de problemas geométricos concretos com os quais o homem se envolve desde suas atividades práticas, está a necessidade de controlar as variações de dimensões com as quais se defronta ao delimitar seu espaço físico para morar e produzir (MOURA, 1995, p. 54). Ressaltamos, no entanto, que esses conteúdos não devem ser trabalhados Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thamissa-dorigon (thamissa123@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark PEDAGOGIA isoladamente. De acordo com o Referencial, a abordagem dos mesmos devecontemplar atividades integradoras. Assim, ao tratar desses conteúdos, Smole (2000, p.62,) explica que:Uma proposta de trabalho de matemática para a escola infantil deve encorajar a exploração de uma grande variedade de ideias matemáticas relativas a números, medidas, geometria e noções rudimentares de estatística, de forma que as crianças desenvolvam e conservem um prazer e uma curiosidade acerca da matemática. Uma proposta assim incorpora contextos do mundo real, as experiências e a linguagem natural da criança no desenvolvimento das noções matemáticas, sem, no entanto, esquecer que a escola deve fazer o aluno ir além do que parece saber, deve tentar compreender como ele pensa e fazer inferências no sentido de levar cada aluno a ampliar progressivamente suas noções matemáticas. O Referencial Curricular Nacional para Educação infantil (BRASIL, 1998) mostra a importância do conhecimento matemático dentro do currículo da educação infantil, de modo que uma discussão sobre o que é um currículo torna-se necessária. Em especial, um ponto polêmico e bastante discutido trata das intenções e objetivos do currículo nos diversos níveis de ensino. Sobre esse assunto Kramer (1999, p. 14 apud Silva, 2010, p.9) afirma que: “currículo é uma obra que está a meio caminho entre o texto puramente teórico e o manual de atividades, configurando-se como instrumento de apoio à organização da ação escolar e, sobretudo à atuação dos professores”. Para Oliveira (2010, p.4):O currículo busca articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, científico e tecnológico da sociedade por meio de práticas planejadas e permanentemente avaliadas que estruturam o cotidiano das instituições. Entende se que o currículo organiza os conteúdos que devem ser trabalhados oportunizando assim que a criança crie seus próprios conhecimentos de forma ativa e investigativa valorizando suas potencialidades. Aprender matemática não é só aprender uma linguagem, é adquirir também modos de ação que possibilitem lidar com outros conhecimentos necessários à sua satisfação, às necessidades de natureza integrativas, com o objetivo de Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thamissa-dorigon (thamissa123@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark PEDAGOGIA construção de solução de problemas tanto do indivíduo quanto do coletivo. (MOURA, 2007, p. 62). A matemática está presente na vida das crianças com o objetivo de ampliar e aprimorar as potencialidades da criança, aumentando sua capacidade de raciocino logico na resolução de problemas. Nesse sentido, Lorenzato (2008, p.1) afirma que:A exploração matemática pode ser um bom caminho para favorecer o desenvolvimento intelectual, social e emocional da criança. Do ponto de vista do conteúdo matemático, a exploração matemática nada mais é do que a primeira aproximação das crianças, intencional e direcionada, ao mundo das formas e das quantidades. Diariamente as crianças dividem o lanche, contam brinquedos, mostram suas idades com o dedo e isso e conviver com a matemática, o que acontece na sala de aula e explorar o conhecimento prévio mantendo o espirito divertido e tornando a aprendizagem prazerosa. De acordo com Goulart (1996), Piaget propõeuma aprendizagem compreensiva requer que o professor conheça o processo de pensamento do aprendiz, apresente problemas que lhe pareçam interessantes e para os quais ele possa oferecer resposta. Isto significa, em outras palavras, que o professor precisa sondar o nível de desenvolvimento da criança antes de planejar o ensino (GOULART, 1996, p. 35). Sendo assim, Saber (1997) ressalta que cabe ao professor interagir com as crianças e a partir de situações vividas por elas compartilhar informações, oportunizando momentos de descoberta. O trabalho com a Matemática pode contribuir para a formação de cidadãos autônomos, capazes de pensar por conta própria, sabendo resolver problemas. Nessa perspectiva, a instituição de educação infantil pode ajudar as crianças a organizarem melhor as suas informações e estratégias, bem como proporcionar condições para a aquisição de novos conhecimentos matemáticos. O trabalho com noções matemáticas na educação infantil atende, por um lado, às necessidades das próprias crianças de construírem conhecimentos que nos incidam mais variados domínios do pensamento; por outro, corresponde a uma necessidade social de instrumentalizá-las para melhor viver, participar e compreender um mundo que exige diferentes Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thamissa-dorigon (thamissa123@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark PEDAGOGIA conhecimentos e habilidades (BRASIL, 1998, p. 207). Kamii (1990), ainda reforça que as brincadeiras infantis, quando bem orientadas, despertam o interesse das crianças, criando situações-problemas partindo do dia a dia de cada uma, oportunizando a interação entre elas através de conflitos cognitivos. Piaget (1970) diz que o desenvolvimento cognitivo ocorre quando é apresentado um conflito cognitivo. O conflito cognitivo provoca instabilidade, motivação, desordem, hesitação, desejo de saber. Ele manifesta-se quando entendemos que existe algo contraditório em termos de conhecimento; é um processo interno e pessoal. É um desequilíbrio, que oportuniza a procura de condutas mais adaptadas ou adaptativas. Não podemos esquecer que o ambiente para o ensino de matemática deveproporcionar as crianças confiança para expor suas ideias, pois a matemática não e ensinada apenas por meio da transmissão de conhecimento e necessário que as crianças realizem descobertas e se tornem agentes de sua própria aprendizagem. Conforme afirma Cerquetti-Aberkane e Berdonneau (1997, p.4): Lidar com Matemática é antes de tudo, oferecer à criança a oportunidade de agir, e posteriormente levá-la a refletir acerca de suas ações: reviver em pensamento os acontecimentos que acabaram de se desenvolver, antecipar o que poderia vir a acontecer, procurar prever... Desta forma, ela não somente poderá ser confrontada com uma quantidade razoável de fatos com os quais progressivamente se familiarizará (principalmente através de repetidos contatos), como também, e mais do que isso, irá elaborar imagens mentais relativas a eles, e, ao vinculá-los e dar-lhes sentido, estruturar pouco a pouco os seus conhecimentos. No trabalho com resolução de problemas é necessário primeiramente entender o que é um problema. Tomando como base a concepção de Onuchic (1999) apud Zuffi e Onuchic (2007, p.11): [...] se entende por problema, “tudo aquilo que não se sabe fazer, mas que se está interessado em resolver”, isto é, qualquer situação que estimule o aluno a pensar, que possa Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thamissa-dorigon (thamissa123@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark PEDAGOGIA interessá-lo, que lhe seja desafiadora e não trivial. Em Vygotsky, percebemos que o ato de brincar é importante, pois possibilita ao indivíduo atuar em um nível cognitivo superior ao seu e isso impulsiona o desenvolvimento, além disso, o observador precisa estar preparado para distinguir nas atitudes das crianças, ações ou procedimentos que demonstrem os sinais dos critérios necessários para uma boa formação cognitiva, e até afetivo-social do aluno. A criança brinca pela necessidade de agir em relação ao mundo mais amplo dos adultos e não apenas ao universo dos objetos a que ela tem acesso (REGO, 2000, p. 82). As crianças demonstram prazer em aprender, agir, e enfrentar os desafios seguros e confiantes, quando aprendem através de atividades lúdicas, elas produzem conhecimentos, nas experiências que são capazes de proporcionar o envolvimento do indivíduo que brinca. Por isso, é de fundamental importância que o professor utilize os jogos na sala de aula, estimulando os alunos para o desenvolvimento dos conteúdos propostos. Uma vez que o “objetivo dos professores de matemática deverá ser o de ajudar as pessoas a entender a matemática e encorajá-las a acreditar que é natural e agradável continuar a usar e aprender matemática como uma parte sensível, natural e agradável”, diz (BRITO 2001, P. 43). “Outro motivo para a introdução de jogos nas aulas de matemática é a possibilidade de diminuir bloqueios apresentados por muitos de nossos alunos que temem a matemática e sentem-se incapacitados para aprendê-la. Dentro da situação de jogo, onde é impossível uma atitude passiva, e a motivação é grande, notamos que, ao mesmo tempo em que esses alunos falam matemática, apresentam também um melhor desempenho e atitudes mais positivas frente a seus processos de aprendizagem”. (BORIN,1996,9) Segundo Macedo Et Al, 200:24, “qualquer jogo pode ser utilizado quando o objetivo é propor atividades que favorecem a aquisição do conhecimento. A questão não está no material, mas no modo como ele é explorado pode-se dizer, portanto, que serve qualquer jogo, mas não de qualquer jeito”. Devem ser utilizados com objetivos educativos, considerando os jogos como facilitadores da aprendizagem na disciplina de matemática. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thamissa-dorigon (thamissa123@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark PEDAGOGIA Nesse momento destaco como importante o pensamento de Kishimoto (2000), que diz: "Para o desenvolvimento do raciocínio lógico matemático, o mediador deve organizar jogos voltados para classificação, seriação, sequência, espaço, tempo e medidas". A introdução de jogos como recurso didático nas aulas de matemática é tida como facilitador, como um contribuinte, uma vez que os estudantes ainda apresentam medo, receios com relação a disciplina e os jogos acabam diminuindo os bloqueios apresentados pelos estudantes, com relação à matemática, considerando assim o lúdico como ferramenta no aprendizado. 3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino 3.1 Tema e linha de pesquisa Tema: BRINCANDO COM OS NUMEROS 3.2 Justificativa O estudo da Matemática se apresenta como um importante aspecto da cidadania,tendo em vista os conceitos e procedimentos matemáticos básicos para o mundo do trabalho, das relações sociais, culturais e políticas. Tendo em vista a importância do desenvolvimento das habilidades relacionadas a essa área de conhecimento, este projeto oportuniza à criança o estudo da Matemática na educação infantil por meio de atividades lúdicas, como jogos e brincadeiras que exploram habilidades diversas, possibilitando o desenvolvimento do raciocínio lógico matemático, de forma divertida e baseada em exemplos cotidianos, o que, por sua vez, auxilia na percepção da importância da Matemática em nosso dia a dia. 3.3 Problematização O que podemos fazer para ensinar matemática para as crianças de forma lúdica? 3.4 Objetivos Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thamissa-dorigon (thamissa123@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark PEDAGOGIA OBJETIVO GERAL Despertar nas crianças a curiosidade e estimulo pela disciplina de matematica. OBJETIVOS - Explorar a ideia de números e sua importância social; - Explorar a ideia de número ordinal; - Utilizar jogos e brincadeiras matemáticas para desenvolver habilidades que envolvam oraciocínio lógico através do lúdico; - Desenvolver a cooperação, participação e criatividade; - Estimular a atenção e a concentração; - Reconhecer a existência de diferentes números e quantificá-los; - Estabelecer aproximações com algumas noções matemáticas presentes no seu cotidiano; - Reproduzir números, utilizando diversas linguagens; - Comunicar-se de modo matemático. 3.5 Conteúdos - MATEMATICA 3.6 Processo de desenvolvimento 1ª Etapa: A matemática em minha vida Atividade 1: 1. Converse com a turma sobre os números que nos rodeiam e a importância deles em nossa vida. Sugestões de perguntas direcionadas: Onde você observa números aqui na sala? E na cidade? Onde percebem os números? Você pode pensar em um mundo sem números? Como telefonaria? Como chegaria sua carta? E o número dos ônibus? Como comprar e como pagar as contas? 2. Divida a turma em duplas e solicite que os alunos desenhem locais onde é importante ter números para sua localização. Solicite às duplas a apresentação dos trabalhos produzidos e sua explicação. Exponha os desenhos produzidos em sala de aula. 3. Solicite aos pais/responsáveis revistas usadas. Proponha à turma a confecção de um mural com recortes de imagens de lugares cotidianos onde visualizamos números. Oferte as revistas para a turma e incentive a Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thamissa-dorigon (thamissa123@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark PEDAGOGIA procurarem imagens, recortar e colar em papel Kraft. Em seguida, proponha às crianças a apresentação individual das imagens coladas no mural e sua explicação. Atividade 2: 1. Converse com a turma sobre os números cardinais. Distribua váriospequenos desenhos e peça que as crianças os coloram e cortem. Proponha a confecção de um painel numérico com as produções. Desenhe os números e peça para ajudarem a definir quantos desenhos são necessários para sua representação. Exponha o mural em local visível na sala de aula. Atividade 3 Solicite a realização de uma pesquisa em casa através de um questionário com respostas numéricas. Segue uma sugestão em anexo. 2. Socialize, junto à turma, as respostas dos questionários. Peça que cada criança faça um mural representando os números que apareceram em seus questionários, utilizando materiais diversos, como: papéis picados, tampinhas de garrafa, canudos, barbante e outros materiais. Ao final, solicite a apresentação do mural criado pela criança, assim como sua descrição. 2ª Etapa: Brincando com a matemática Atividade 1: 1. Leve a turma para o pátio e proponha uma brincadeira de amarelinha. Desenhe no chão, com giz, uma amarelinha e, com o auxílio das crianças, desenhe os números fora de ordem para que, durante a brincadeira, tenham que pular nos números, de acordo com sua sequência. Organize a turma para a brincadeira e peça auxílio das crianças para que percebam se estão pulando na ordem numérica correta. Atividade 2: Apresente a imagem abaixo às crianças. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thamissa-dorigon (thamissa123@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark PEDAGOGIA http://pixabay.com/pt/l%C3%A1pis-de-cor-l%C3%A1pis-colorido-canetas- 34595/ 2. Solicite que descrevam individualmente e em grupo: A cor do primeiro lápis; A cor do quinto lápis; A cor do décimo segundo lápis; A ordem do lápis verde claro; A ordem do lápis rosa; A ordem do lápis azul escuro; A ordem do lápis amarelo; A ordem do lápis laranja; A ordem do lápis azul claro; A ordem do lápis vermelho; A ordem do lápis lilás. 3. No pátio da escola, solicite que as crianças fiquem em fila indiana e de frente. Nomeie cada aluno com sua ordem em número ordinal. Solicite que cada aluno diga sua ordem para a turma. Troque sempre os alunos de lugar e pergunte sua ordem. Atividade 3 1. Proponha à turma uma brincadeira de compra e venda imaginária. Oferte às crianças dois cartões confeccionados previamente com imagens de números de 1 a 20 e com imagens de objetos diversos. A brincadeira consiste em um jogo de compras imaginário. Para isso, a turma é dividida Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thamissa-dorigon (thamissa123@gmail.com) http://pixabay.com/pt/l%C3%A1pis-de-cor-l%C3%A1pis-colorido-canetas-34595/ http://pixabay.com/pt/l%C3%A1pis-de-cor-l%C3%A1pis-colorido-canetas-34595/ https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark PEDAGOGIA em duas: uma parte fica com as fichas com números e a outra é responsável pela venda das fichas com objetos. Incentive que todos participem da compra e pagamento. 2. Inverta os grupos: os que estavam com as fichas numéricas trocam e ficam com as fichas de objetos a serem vendidos. Atividade 4: 1. Proponha à turma a realização de um bingo matemático. Para a confecção do material, distribua folhas de papel oficio a cada aluno e peça que cada um desenhe um número e represente sua quantidade com desenhos variados de frutas e animais. Solicite que coloram o material. 2. Recolha o material, confira, dobre e coloque em um recipiente para a realização do sorteio. Oferte cartelas contendo cinco números para cada criança. Sorteie as fichas: a cada ficha sorteada, peça para as crianças contarem juntas e marcarem o número equivalente na cartela. Atividade 5: 1. Proponha à turma a confecção de um jogo de dominó. Antes, explique às crianças o que é um dominó e suas regras. Em seguida, disponibilize cartolinas da cor preta e moldes para se confeccionar as 28 peças. Solicite à turma o recorte das peças na cartolina e peça para representar a quantidade pintando pequenas bolinhas brancas nas peças. Demonstre a imagem do dominó e deixe-o exposto durante a confecção. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thamissa-dorigon (thamissa123@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark PEDAGOGIA http://pixabay.com/pt/domino-jogo-jogar-n%C3%BAmeros-161746/ 2. Permita que as crianças joguem dominó. Faça intervenções, quando necessário. 3.7 Tempo para a realização do projeto ATIVIDADE 1° SEMANA 2° SEMANA 3° SEMANA 4° SEMANA 5° SEMANA AMARELINHA X TRABALHAND O CORES X MERCADO IMAGINARIO X BINGO MATEMATICO X CONFECÇÃO DE JOGO DE DOMINO X 3.8 Recursos humanos e materiais Recursos humanos: professores, supervisores e direção. Recursos materiais: livros. Fantoches, folhas, lápis de cor e lápis preto. 3.9 Avaliação Os alunos estarão sendo avaliados globalmente de forma contínua durante o ano letivo, através da observação e participação nas atividades propostas. 4 Considerações finais Sabendo que a Matemática é uma ciência que nos acompanha desde cedo. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thamissa-dorigon (thamissa123@gmail.com) http://pixabay.com/pt/domino-jogo-jogar-n%C3%BAmeros-161746/ https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark PEDAGOGIA Ainda pequenos aprendemos a contar nossa idade, familiares, memorizar regras de jogos, entre outras coisas, deve ser dado uma atenção especial neste sentido, de forma a não contribuir com o bloqueio dos estudantes para com a disciplina, mas sim proporcionando aulas agradáveis inserindo os jogos lúdicos como ferramenta facilitadora na aprendizagem, beneficiando de maneira positiva para o desenvolvimento intelectual e potencial de cada criança, onde compete ao professor intervir de forma adequada para cada público e sempre lembrar que o lúdico é um fator determinante na aprendizagem da criança. O ensino utilizando os meios lúdicos se torna um ambiente gratificante servindo como estímulo para o desenvolvimento integral da criança que começarão a sentir as aulas mais agradáveis e prazerosas, pois com esse pensamento lúdico, pretende-se melhorar a autoestima, o aprendizado, o interesse pela as aulas, o raciocínio e uma vontade de aprender matemática de uma forma diferenciada, divertida. Mas com objetivos pedagógicos voltados para a alfabetização matemática na vida estudantil das crianças. E que ao participarem dessas aulas diferentes, prazerosas, distanciem de seus pensamentos a ideia de que matemática é difícil, complicada, cheias de regras e cálculos. No decorrer do trabalho fica claro que os jogos é um recurso pedagógico eficaz se forem bem articulados e planejados pelo professor, contribuindo assim para a construção do conhecimento matemático da criança, agindo como um contribuinte no processo de alfabetização matemática. Durante o trabalho foi colocado uma definição do termo Lúdico, quando se refere a brincadeiras, a momentos de diversão, onde estão incluídos os jogos, brinquedos e, brincadeira, como sendo um aliado e pôr está auxiliando nas aulas de matemática, teve destaque também a importância do lúdico no ensino de matemática, principalmente nas series iniciais e suas contribuições no auxílio das aulas de matemática bem como distanciar dos estudantes o bloqueio que sentem pela disciplina. REFERENCIAS: Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thamissa-dorigon (thamissa123@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark PEDAGOGIA BRITO, M. R. F. (org.).Psicologia da educação matemática: teoria e pesquisa. Florianópolis: Insular, 2001. CORBALÁN, F. Juegos matemáticos para secundaria y bachillerato. Madrid: Sintesis, 1994. FORTUNA. Tânia Ramos. Papel de brincar. Aspectos relevante a considerar no trabalho lúdico. REVISTA DO PROFESSOR. Porto Alegre, 9.14 julho /Set 2002. FRIEDMANN, Adriana. Brincar: Crescer e aprender: O resgate do jogo infantil. São Paulo: Moderna, 1996. HALABAN, Sérgio; ZATZ, André e ZATZ, Sílva. Brinca Comigo! Editora Marco Zero: 2006 KISHIMOTO, TizucoMorchida. Jogo, brinquedo, brincadeiras e a educação. 4ª Ed. São Paulo, Editora Cortez: 2000. MACEDO, L. de Aprender com jogos e situações-problemas. Porto Alegre: Artes médicas Sul, 2000. MIRANDA, Simão de. Do fascínio do jogo á alegria do aprender nas séries iniciais. São Paulo: Papirus, 2001. REGO, Teresa Cristina. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. 3ªed. Petrópolis: Vozes, 2000 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thamissa-dorigon (thamissa123@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark SUMÁRIO INTRODUÇÃO 4 Considerações finais
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