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09/08/2019 1 Doenças da cultura do TRIGO Triticum aestivum Profª Dra. Ariadne Waureck Viróticas Doenças Bacterianas Fúngicas Solo Parte aérea TRIGO Perda média de 44,61 % 1.152 kg (19,2 sacas de 60 kg)/ha DOENÇAS FÚNGICAS. 09/08/2019 2 DOENÇAS FOLIARES DOENÇAS DO COLMO DOENÇAS DA ESPIGA DOENÇAS DO SISTEMA RADICULAR PRINCIPAIS DOENÇAS: Vírus: - Mosaico comum do trigo (SBWMV) Bactérias: - Estria bacteriana Fungos: -Oídio -Ferrugem da folha -Ferrugem do colmo -Helmintosporiose -Mancha amarela -Septoriose da gluma -Giberela -Brusone -Mal-do-pé -Podridão comum de raízes MEDIDAS DE CONTROLE MEDIDAS DE CONTROLE 09/08/2019 3 OÍDIO DO TRIGO Blumeria graminis f. sp. tritici - Pode ocorrer com severidade em algumas safras ou regiões; - Pode parasitar todos os órgãos verdes da planta; - Danos : Fotossíntese, Secagem prematura das folhas perdas de 10 a 40% - Sobrevive principalmente em plantas voluntárias; Condições favoráveis - Temperaturas entre 15 e 20°C; - U.R. elevada mas sem necessidade de molhamento contínuo como estímulo à germinação; - Tempo nublado; - Hospedeiro único; - Doença policíclica: Completa seu ciclo entre 10 a 14 dias; - Disseminação através do vento; - Ocorre de forma generalizada na lavoura; OÍDIO DO TRIGO Controle: - Resistencia genética – não durável - Controle químico: uso de fungicidas - Parte aérea da cultura, quando a incidência em folhas, durante a fase de afilhamento, atingir índices de 10 % a 15 % da área foliar infectada. OÍDIO DO TRIGO Blumeria graminis f. sp. tritici Fonte: EMBRAPA - CNPT OÍDIO DO TRIGO 09/08/2019 4 (Blumeria graminis f.sp. tritici) no colmo do trigo Ocorrência: anualmente com intensidade variável - Desde o perfilhamento a maturação - Danos : Fotossíntese - perdas de até 50% - Condições favoráveis : Temperaturas de 15 a 20°C; Alta U.R. - 6 h - Patógeno não sobrevive em plantas voluntárias; FERRUGEM DA FOLHA Puccinia recondita f. sp. tritici FERRUGEM DA FOLHA Puccinia recondita f. sp. tritici - Existe um único hospedeiro; - Doença policíclica : completa seu ciclo entre 10 a 14 dias; - Vento; 09/08/2019 5 FERRUGEM DA FOLHA Puccinia recondita f. sp. tritici Sintomatologia - Desde o surgimento das primeiras folhas até a maturação da planta; - Pequenos urédias arredondados, amarelo alaranjados, de preferência na face adaxial das folhas; Urédias e Télias em trigo. Téliosporos em trigo. Urédiossoros em trigo. Urédiossoros em trigo. 09/08/2019 6 O controle de ferrugem da folha deverá ser iniciado no aparecimento das primeiras pústulas do fungo (traços de severidade), FERRUGEM DA FOLHA Puccinia recondita f. sp. tritici Controle - Resistencia genética – não durável - Controle químico - fungicidas sistêmicos. 09/08/2019 7 FERRUGEM DO COLMO Puccinia graminis f. sp. tritici - Após o florescimento e de forma generalizada na lavoura; - Condições Favoráveis : 18 e 25°C; Alta U.R. - 6 a 8 h de molhamento; - Infecção: de 08 a 10 horas de molhamento foliar contínuo e temperatura de 18 °C até 26 ° C. - Patógeno sobrevive em plantas voluntárias; - Colmos, bainhas, folhas, glumas e aristas; - Doença policíclica : Completa seu ciclo entre 10 a 14 dias; - Vento Controle: - Resistencia genética – não durável - Controle químico - aplicação de fungicidas sistêmicos. FERRUGEM DO COLMO Puccinia graminis f. sp. tritici FERRUGEM DO COLMO Puccinia graminis f. sp. tritici Sintomatologia - início dos sintomas: dois a três dias após a penetração; - manchas puntiformes, levemente amareladas posteriormente tornam-se salientes, maiores, alongadas; - lesões no sentido da nervura; - evolução das lesões até o rompimento da epiderme e exposição dos uredósporos. 09/08/2019 8 Bipolaris sorokiniana (mancha marrom), Stagonospora nodorum (mancha da gluma) e Drechslera tritici-repentis (mancha bronzeada/mancha amarelada). Alta habilidade saprofítica, formam lesões necróticas com halo clorótico e possuem capacidade de sobreviver na semente. COMPLEXO DE MANCHAS Aumento da intensidade desses fungos em lavoura está diretamente condicionado a três fatores: ao uso de sementes infectadas, à monocultura e ao plantio direto. Controle parte aérea da cultura de trigo, deve ser iniciado quando, a partir do estádio de alongamento (estádio 5-6 da escala de Feeks) o nível de infecção atingir 5 % de severidade, ou quando 70 % das folhas verdes apresentarem lesões com mais de 1 mm de diâmetro. COMPLEXO DE MANCHAS Mancha Marrom (A) Mancha das Glumas (B) Mancha Amarela (C) Vários hospedeiros Ataca todas as partes da planta: - Podridão comum das raízes - Manchas foliares - Manchas nas espigas - Ponta preta nas sementes - Fonte inóculo : Sementes, restos culturais e conídios dormentes no solo; 37 meses - Principal agente de disseminação é o vento; MANCHA MARRON DO TRIGO Cochliobolus sativus (Bipolaris sorokiniana) Condições Favoráveis : Temperaturas superiores à 24°C Precipitações contínuas - + 15 hs Doença policíclica : Completa seu ciclo entre 10 a 14 dias; Controle : - Sementes livres do patógeno - Rotação de culturas - Controle químico MANCHA MARRON DO TRIGO - Helmintosporiose Cochliobolus sativus (Bipolaris sorokiniana) 09/08/2019 9 Cochliobolus sativus Bipolaris sorokiniana Fonte: EMBRAPA - CNPT MANCHA MARRON DO TRIGO Cochliobolus sativus (Bipolaris sorokiniana) SINTOMAS E SINAIS Lesões da mancha marrom em folhas de trigo Mancha marrom em glumas Lesões da mancha marrom em folhas de trigo MANCHA MARRON DO TRIGO Cochliobolus sativus (Bipolaris sorokiniana) Abundância de esporos na época da colheita Pinta preta em grãos Inóculo inicial em palhada em decomposição Podridão radicular em trigo 09/08/2019 10 Controle - tratamento de sementes com fungicidas; - pulverização de lavouras de produção de sementes após o estádio de elongação (sistêmicos); - rotação de culturas; - melhoramento genético tem tido pouco sucesso, tanto em trigo como em cevada; MANCHA MARRON DO TRIGO Cochliobolus sativus (Bipolaris sorokiniana) MANCHA BRONZEADA DA FOLHA (AMARELA) DA FOLHA Pyrenophora tritici-repentis (Drechslera tritici-repentis) - Vários hospedeiros; - Ocorre de forma generalizada na lavoura; - Doença policíclica : Completa seu ciclo entre 10 a 14 dias; Controle - Sementes livres do patógeno - Rotação de culturas - Controle químico BR ainda não existem cultivares resistentes - Manchas necróticas com halo amarelo - Disseminação através do vento; - Fonte de inóculo : Sementes e restos culturais; PLANTIO DIRETO + MONOCULTURA Sintomatologia - Logo após a emergência; -Início: pequenas manchas cloróticas nas folhas posteriormente: lesões expandem-se e apresentam a região central necrosada, de cor parda; - Lesões elípticas, com até 12 mm de comprimento e circundadas por um halo amarelo. MANCHA BRONZEADA (AMARELA) DA FOLHA Pyrenophora tritici-repentis (Drechslera tritici-repentis) Condições Favoráveis : Temperaturas entre 18 e 28°C; Precipitações prolongadas 30 h Dano Pyrenophora tritici-repentis Drechslera tritici-repentis MANCHA BRONZEADA (AMARELA) DA FOLHA Pyrenophora tritici-repentis (Drechslera tritici-repentis) 09/08/2019 11 M A N C H A B R O N ZE A D A (A M A R EL A ) D A F O LH A P yr en o p h o ra tr it ic i- re p en ti s (D re ch sl er a tr it ic i- re p en ti s) - Condições Favoráveis : Temperaturas entre 18 e 25°C; 48 a 72 h molhamento foliar; - Fonte de inóculo: Sementes e restos culturais infectados; - Disseminação respingos de chuva e vento LAVOURA MANCHA DA GLUMA DO TRIGO Stagonospora nodorum (Phaeosphaeria nodorum) Nós, glumas e folhas - Policíclica: 10 dias; Controle: - Resistência genética (parcial) - Controle químico MANCHA DA GLUMA DO TRIGO Stagonospora nodorum (Phaeosphaeria nodorum) Stagonospora nodorum Phaesphaeria nodorum Fonte: EMBRAPA - CNPT Sementes de trigo infectadas Picnídios Mancha nas glumas Espiga com ataque severo Manchafoliar 09/08/2019 12 - Os primeiros sintomas momento do aparecimento da espiga; - temperaturas baixas; - A disseminação chuvas fortes acompanhadas de ventos fortes LAVOURA - Períodos consecutivos de 3 a 4 dias de chuvas e temperaturas baixas - Restos culturais MANCHA AQUOSA DO TRIGO Colonectria nivalis (Gerlachia nivalis) Rotação de culturas; Variedades resistentes; Controle químico MANCHA AQUOSA DO TRIGO Colonectria nivalis (Gerlachia nivalis) Sintomas: - Ocorre pelo uso de sementes infectadas Controle: rotação de culturas tratamento de sementes Podridão comum das raízes Cochliobolus sativus (Bipolaris sorokiniana) Giberella zeae (Fusarium graminearum) - Escurecimento dos tecidos radiculares - Em plântulas são visíveis no entre-nó - Em plantas adultas os tecidos radiculares tornam-se pardos - Morte prematura das folhas basais - Morte em reboleiras - Disseminação - Danos regiões mais frias com alta precipitação pluviométrica; - Cevada, centeio, triticale e azevém; - 180 e 200 C; - Patógeno sobrevive no solo e restos culturais; - Doença monocíclica; Controle : - Sementes não infectadas - Rotação de culturas Podridão comum das raízes Cochliobolus sativus (Bipolaris sorokiniana) Giberella zeae (Fusarium graminearum) Redução do sistema radicular Morte de perfilhos Redução da altura das plantas Redução tamanho das espigas Cochliobolus sativus Fonte: EMBRAPA - CNPT 09/08/2019 13 Áreas com: - Precipitação pluvial acima de 400 mm/ciclo - Plantio direto e monocultura - pH do solo acima de 6,5 - Temperatura: 12 a 20°C Sintomas: •Morte das plantas em reboleiras ou em faixas •Espigas esbranquiçadas •Crescimento inicial retardado e seca progressiva no sentido das folhas baixeiras para as superiores •Raízes negras no córtex - sistema radicular totalmente destruído Mal-do-pé ou podridão negra das raízes Gaeumannomycesgraminis var. tritici - Patógeno de solo; - Cevada, triticale, centeio, azevém e outras gramíneas - Condições Favoráveis : Temperaturas entre 12 e 18°C; pH do solo acima de 5,0; Temperatura do solo entre 12 e 20°C; Chuvas excessivas e solos mal drenados; Manejo: rotação de culturas, evitar aplicação de calcário em superfície Mal-do-pé ou podridão negra das raízes Gaeumannomyces graminis var. tritici - Período crítico para infecção => ANTESE; - Sobrevive em restos culturais; - Condições Favoráveis : Temperaturas entre 24 e 25°C; Molhamento contínuo (+ 48 hs.); Chuvas periódicas de 3 a 4 dias GIBERELA Gibberella zeae (Fusarium graminearum) - Doença policíclica: ciclo em 10 dias; - Mais frequente em regiões quentes, onde a floração coincide com longos períodos de chuva (> 72h); - Vento forma generalizada na lavoura; Controle : - Não há cultivares tolerantes ou resistentes - Controle químico GIBERELA Gibberella zeae (Fusarium graminearum) A aplicação de fungicidas deve ser feita no início do florescimento estendendo-se até o final do florescimento. 09/08/2019 14 Gibberella zeae Fusarium graminearum Fonte: EMBRAPA - CNPT GIBERELA Gibberella zeae (Fusarium graminearum) Detalhe de lavoura com alta infestação Detalhe das aristas arrepiadas e sinais do patógeno 09/08/2019 15 Sintomatologia - Infecta flor e coloniza todos os componentes da espiga; - Grãos se desenvolvem: enrugados, chochos, ásperos e róseos; - Espiguetas infectadas: anasarca, despigmentação, esbranquiçadas ou cor de palha; GIBERELA Gibberella zeae (Fusarium graminearum) 0 % 10% 25%15% 50% 100% Modelo de Escala Diagramática para avaliação de severidade de Giberela. Nota: 0 1 32 4 5 09/08/2019 16 Fonte: EMBRAPA - CNPT - Temperaturas entre 24 a 28°C, e chuvas prolongadas - Patógeno transmitido pela semente e sobrevive em restos culturais - Doença policíclica : ciclo 5 a 7 dias; - Vento; Controle: - Uso de sementes livres do patógeno - Controle químico BRUSONE DO TRIGO Magnoporthe grisea (Pyricularia grisea) Detalhes de espigas com brusone Lavoura de trigo com alta severidade da doença Sintomas no colmo de trigo Sintomas de manchas nas folhas BRUSONE DO TRIGO Magnoporthe grisea (Pyricularia grisea) 09/08/2019 17 Comparação entre Giberela e Brusone Fonte: EMBRAPA - CNPT Carvão do Trigo Ustilago tritici - Temperaturas entre 18 a 20°C; - Patógeno transmitido pela semente; - Doença monocíclica; - Vento; Controle: - Uso de sementes livres do patógeno - Existem cultivares com resistência genética CARVÃO DO TRIGO Ustilago tritici Ocorre nas culturas da cevada, trigo e triticale. Soros do fungo tomam o lugar das sementes - Transmitida por pulgões; - Temperaturas entre 18 a 21°C; - Vários hospedeiros : + 80 gramíneas anuais e perenes; Controle: - Cultivares com resistência genética - Controle químico dos vetores NANISMO AMARELO DA CEVADA VNAC 09/08/2019 18 Vetores de VNAC, pulgão-da-aveia, Rhopalosiphum padi e pulgão-verde, Schizaphis graminum. Vista de lavouras infectadas com VNAC Subdesenvolvimen to (direita) e plantas sadias (esquerda). Detalhe de amarelecimento da folha bandeira 09/08/2019 19 VNAC em aveia - avermelhamento. VNAC em trigo–amarelecimento da folha- bandeira. MOSAICO COMUM DO TRIGO Soil borne wheat mosaic vírus - SBWMV - Transmitida por fungo – Polymixa graminis chuvas prolongadas - solos: pH neutro – ligeiramente alcalino - Sintomas: redução de desenvolvimento - Afilhamento excessivo - Estrias amarelas (nervuras) -Controle Preventivo! Cultivares com resistência Rotação de culturas Tratamento de semente - fungicida Mais proeminentes nos estádios iniciais da cultura - O vírus sobrevive no solo por vários anos, em estreita relação com os esporos de resistência do fungo vetor; -Baixas temperaturas; temperatura ótima: 16 oC - acima de 20 oC: progresso da doença cessa Disseminação: implementos de cultivo, águas de enxurrada e pelo vento (transporte de partículas de solo). - Importante no norte do Paraná, sul de São Paulo e Mato Grosso do Sul; - Até 40% de redução no rendimento de grãos. ESTRIA BACTERIANA Xanthomonas campestrispv. undulosa Sintomatologia -facilmente observados após os estádios de emborrachamento e espigamento; -nas folhas: -lesões aquosas, estreitas e longas (início); -pardo-avermelhadas. Sob clima úmido: produção de pus bacteriano (solidifica ao secar). 09/08/2019 20 Nos pedúnculos: - Lesões mais ou menos circulares, com o centro amarelo e as bordas pardas; - Lesões podem circundar o colmo; ESTRIA BACTERIANA Xanthomonas campestrispv. undulosa E S T R IA B A C T E R IA N A X a n th o m o n a s c a m p e s tr is p v. u n d u lo s a Etiologia - parasita trigo, triticale e centeio; - sobrevivência: sementes e restos culturais; - disseminação: semente, respingos de chuva, insetos; - temperaturas de 18 a 20 oC; - períodos prolongados de chuva. ESTRIA BACTERIANA Xanthomonas campestrispv. undulosa Controle - eliminação do inoculo da semente - termoterapia (70 a 80 oC durante 7-14 dias) - tratamento com fungicidas -redução do inoculo nos restos culturais -rotação de culturas pouco progresso no desenvolvimento de cultivares resistentes 09/08/2019 21 Fonte: EMBRAPA - CNPT OUTRAS DOENÇAS Branqueamento da folha Mancha estriada da folha Ferrugem linear Pseudomonas syringue pv. syringue Xanthomonas campestris pv. undulosa Puccinia striiformis •Para cada 1% de incidência por oídio, ferrugem e mancha: 12 a 18 kg/ha, para rendimentos de 3000 kg/ha. (Erlei de Melo Reis, Forcelini, 2006) TS OÍDIO: sementes até grão leitoso – 15 a 25% Ferrugem da folha: 10 a 15% até grão leitoso Ferrugem do colmo Manchas foliares: incidência de 70 a 80% Giberela ÉPOCAS DE CONTROLE DAS DOENÇAS 2 aplicações: 1 no final do alongamento-alongamento e 2 florescimento para controle de mancha e prevenção da giberela CONTROLE INTEGRADO DE DOENÇAS ROTAÇÃO DE CULTURAS SEMENTES DE BOA QUALIDADE TRATAMENTO DE SEMENTES TRATAMENTOQUÍMICO DE PARTE AÉREA VARIEDADES RESISTENTES NÃO EXISTE UM “ PACOTE TECNOLÓGICO FECHADO”! 09/08/2019 22 MONITORAMENTO REDUÇÃO DA PRESSÃO DE SELEÇÃO UTILIZAÇÃO DO MANEJO INTEGRADO ESTRATÉGIA ANTI-RESISTENCIA DOSE E FREQUÊNCIA DE APLICAÇÃO MISTURA DE FUNGICIDAS SISTÊMICOS E PROTETORES ALTERNÂNCIA DE FUNGICIDAS
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