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TRABALHO DE BIO DO CARLOS.docx 4

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EDUCAÇÃO FÍSICA – BACHAREL 
 
 
 
 
 
 ALUNO: CARLOS RODOLFO MATHEUS – R.A D0514H-1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 São José dos Campos – SP 
 2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 BIOLOGIA ( CITOLOGIA) 
 
 
 
 
 
 Trabalho apresentado à disciplina 
 De Biologia ( citologia ) do curso de 
 Educação Física da Universidade 
 Paulista, para obtenção de nota do 
 semestre. 
 
 Orientaor: Prof° . Dr . Paulo Cesar Caetano Jr 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São José dos Campos – SP 
2020 
 
 
 SUMÁRIO 
 
 
 
1- INTRODUÇÃO................................................................................................5 
 
2- CÉLULA...........................................................................................................7 
 2.1 Estrutura das células procarióntica...................................................................7,8 
 2.1.1 Células autotróficas e heterotróficas................................................................8,9 
 2.1.2 Ultraestrutura celular.......................................................................................9 
 2.1.3 Estrutura celulares e organelas citoplasmática.....................................................9 
3- A MEMBRANA PLASMÁTICA......................................................................10 
 3.1 O citoplasma..................................................................................................11 
 3.2 Citoesqueleto.................................................................................................11 
 3.2.1 Função citoesqueleto sua importância para uma boa formação física...................11,12 
4- LISOSSOMOS,PEROXISSOMOS,MITOCÔNDRIAS,CLOROPLASTO, 
 CENTRIOLOS................................................................................................12 
 4.1 Principais estruturas e organelas citoplasmáticas..................................................12 
5- BASE MOLECULARES DA CONSTITUIÇÃO DA CÉLULA...................13,14 
 5.1 Os componentes da membrana plasmática.........................................................14 
 5.1.1 Transporte de substâncias pela membrana plasmática.........................................14-17 
6- DIGESTÃO INTRACELULAR.......................................................................18 
 6.1 Pinocitose...................................................................................................19 
 6.1.1 Processo de pinocitose................................................................................19 
 6.1.2 Pinocitose seletiva e pinocitose não seletiva...............................................19,20 
 6.2 Compartimento endossomal............................................................................20 
7- CONTRAÇÃO DOS MUSCULOS ESQUELÉTICOS...............................21,22 
 7.1 Mecanismo da contração muscular..............................................................22,23 
 7.2 Esquema:1-resumo dos eventos da contração muscular..................................24,25 
8- A RESPIRAÇÃO CELULAR........................................................................26 
 8.1 Mitocôndrias...........................................................................................26-28 
 8.2 Ciclo celular.................................................................................................28 
 8.2.1 Fase do ciclo celular....................................................................................28 
 8.2.2 Interfase..............................................................................................29,30 
 8.2.3 Controle do ciclo celular..........................................................................30,31 
 8.3 Núcleo interfásico ....................................................................................32,33 
 8.3.1 Núcleo celular: Definição...............................................................................33 
 8.3.2 Envoltório nuclear........................................................................................34 
9- MEIOSE.....................................................................................................35,36 
10- GENES E CROMOSSOMOS.....................................................................37,38 
 10.1 Sobre genética – gene..............................................................................38,39 
11- MOVIMENTOS CELULARES........................................................................40 
12- SOBRE A CITOLOGIA...................................................................................41 
13- CONCLUSÃO.................................................................................................42 
14- REFERÊNCIAS.........................................................................................43,44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 A ciência como disciplina no ensino é a base da alfabetização científica, é 
um momento em que nós alunos aprendemos muitos conceitos que serão úteis para 
a nossa formação. Entre estes, citamos como exemplo, os conceitos de seres 
autótrofos, heterótrofos, aeróbicos, anaeróbicos, e outros. No que diz respeito à 
célula, além da definição, conceitua-se também, seres unicelulares, pluricelulares, 
eucariontes, procariontes, células haplóides e diplóides, com todas as estruturas e 
suas funções. Neste presente trabalho abordarei de forma precisa o que aprendi 
sobre a matéria biologia no tocante em citologia. É sabido que a Citologia ou Biologia 
Celular é o ramo da Biologia que estuda as células onde a citologia foca-se no 
estudo das células, abrangendo a sua estrutura e metabolismo. O seu nascimento e 
a invenção do microscópio são fatos relacionados. 
 Em 1663, Robert Hooke cortou um pedaço de cortiça e observou ao 
microscópio. Ele notou que existiam compartimentos, os quais ele denominou de 
células. Estudar as células abordando as suas diferentes morfologias e funções é 
parte fundamental na obtenção de conhecimento para a compreensão da fisiologia 
humana voltada para a atividade física e das demais disciplinas que se seguem na 
nossa formação como profissional de Educação Física. Portanto, o conhecimento da 
micromorfologia é uma disciplina curricular básica do curso, que tem como objetivo 
geral fornecer subsídios para a assimilação das alterações morfológicas (teciduais) 
decorrentes do exercício físico e interpretar o mecanismo de transferência de 
energia pelas células e tecidos. E é importante que ao término desse estudo, como 
um bom e futuro profissional de Educação Física deve ter em mente que para se 
tornarapto para interpretar a atividade física do ponto de vista celular e assim 
compreender: 
 A ação de isotônicos; a transferência de energia dos alimentos para as células 
e como ocorre a fadiga muscular; a respiração celular aeróbica e anaeróbica, assim 
como seus determinantes; as possíveis lesões celulares causadas por atividades 
físicas excessivas; as relações entre síntese proteica com crescimento e 
comunicação celular com dependência física.( ALBERTS.2008.P.56). 
 
 
 5 
 Hoje, a cada mês se descreve uma nova estrutura da biologia celular e 
molecular. 
 Nós como alunos temos a oportunidade de participar ativamente desse 
processo. Muitas questões ainda precisam de respostas, tais como elucidar a 
manutenção das fibras musculares (células) nos idosos, aumentar a transferência de 
energia para as células etc., e é evidente que para entender e resolver as questões 
de nossa natureza, devemos sempre agrupar todas as formas do conhecimento, que 
por ora estão fragmentadas em diversas disciplinas para apenas facilitar a sua 
compreensão. Portanto o trabalho proposto tem como objetivo principal levar a 
entender a estrutura dos seres vivos de forma interessante, a aprender que a célula 
é uma unidade dinâmica e que é pelo seu equilíbrio funcional que se garante o bem 
total do organismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 6 
2. CÉLULAS 
 
 A Citologia é a área da Biologia que estuda a célula em sua organização, 
morfologia, funcionamento, composição química e os mecanismos de divisão 
celular. Pode se dizer que todos os seres vivos são formados por células, com 
exceção dos vírus, sendo conhecidos desde formas unicelulares até formas 
pluricelulares. O organismo unicelular tem a célula como sendo o próprio organismo, 
isto é, a única célula é responsável por todas as atividades vitais, como alimentação, 
trocas gasosas, reprodução, liberação de excretas, etc. O organismo pluricelular, 
que é formado por muitas células (milhares, milhões, até trilhões de células), 
apresenta o corpo com tecidos, órgãos e sistemas, especializados em diferentes 
funções vitais. As células dos pluricelulares diferem quanto às especializações e de 
acordo com os tecidos a que elas pertencem. Podemos então considerar, para o 
organismo unicelular ou pluricelular, que a célula é a unidade estrutural e funcional 
dos seres vivos. Os organismos unicelulares e pluricelulares têm a célula como 
unidade estrutural e funciona. Na classificação dos seres vivos, são utilizados 
critérios de organização e fisiologia celular para diferenciar os diferentes grupos 
(reinos). Quanto à organização celular, as células podem ser 
procarióticas(procariontes) ou eucarióticas(eucariontes). E os seres possuidores 
dessas células são ditos eucariontes e procariontes. 
 
 A citologia, seus conhecimentos trouxeram inúmeros benefícios 
 para o desenvolvimento das Ciências Biológicas. Por isso, 
 conhecer as células e seus principais elementos estruturais é 
 importante para desvendar ainda mais segredos sobre os seres 
 vivos! (BRASIL, 2015, P.35). 
 
 2.1 ESTRUTURAS DAS CÉLULAS PROCARIÓNTICAS E EUCARIÓNTICAS. 
 
 Em relação à morfologia e estrutura, existem dois grupos celulares: as células 
 procariontes e as eucariontes. As células procariontes são assim designadas devido 
à carência de membrana plasmática em sua estrutura total. 
 
 
 7 
 Ao contrário das eucarióticas, as procarióticas não possuem organelas 
membranosas (retículo endoplasmático liso e rugoso, complexo de Golgi, 
mitocôndrias, plastos, lisossomos e vacúolos) e muito menos um núcleo delimitado 
pela cariomembrana (carioteca) envolvendo os cromossomos. Essas células, com 
estrutura e funcionamento relativamente simples, teriam sido os primeiros 
organismos do planeta Terra. Vejam no quadro abaixo as principais diferenças entre 
as duas células: 
 
 Diferenças entre células procarióticas e eucarióticas 
 
 Células procarióticas Células eucarióticas 
 
Não possuem núcleo definido. O DNA 
está concentrado em uma região 
denominada nucleoide. 
Possuem núcleo definido, ou seja, o 
material genético está envolvido por uma 
membrana nuclear. 
Normalmente apresentam um 
cromossomo circular. 
Normalmente apresentam vários 
cromossomos lineares. 
Não possuem organelas membranosas. Possuem organelas membranosas. 
Possuem ribossomos, porém esses são 
menores e menos complexos do que os 
presentes nas células eucarióticas. 
Possuem ribossomos maiores e mais 
complexos do que os da célula 
procariótica. 
Menores que as células eucarióticas. Maiores que as células procarióticas. 
Exemplo: Célula bacteriana Exemplo: Célula animal e célula vegetal 
 
2.1.1 Células autotróficas e heterotróficas. 
 
 Os organismos autotróficos, ou autótrofos, podem ser definidos como seres 
que são capazes de sintetizar seu próprio alimento, ou seja, são capazes de 
utilizar material inorgânico para sintetizar material orgânico. 
 
 
 
 8 
Entre os organismos que possuem nutrição autotrófica, podemos citar os 
vegetais, algas, cianobactérias e algumas espécies de bactérias e protistas. 
 Os organismos heterotróficos, ou heterótrofos, por sua vez, não são capazes 
de produzir seu próprio alimento, dependendo do consumo de material 
orgânico previamente formado. Entre os exemplos de organismos 
heterotróficos, podemos citar os animais, fungos e algumas espécies de 
bactérias e protistas. 
 
 2.1.2 Ultraestrutura Celular. 
 
 As células são constituídas, basicamente, pelas seguintes substâncias: Água: 
substância mais abundante na maioria das células, atuando como solvente, pois 
dissolve uma grande quantidade de substâncias, sendo considerada co-mo solvente 
universal; auxilia no funcionamento enzimático, pois as enzimas só agem em meio 
aquoso (as enzimas são substâncias orgânicas que aumentam a velocidade das 
reações químicas); meio de transporte; proteção térmica (os seres vivos que 
apresentam uma grande quantidade de água estão protegidos contra grandes e 
bruscas oscilações da temperatura corporal. O teor de água nos organismos vivos 
varia, por exemplo no homem, representa 65% da massa total. 
 
 2.1.3 Estrutura Celulares e organelas citoplasmática. 
 
 Entender como funcionam as organelas citoplasmáticas, é fundamental para 
entender o funcionamento dos seres vivos e suas características. São as organelas 
citoplasmáticas que organizam e mantêm todo o funcionamento de uma célula. É 
como se fossem os órgãos das células. As organelas produzem proteínas, 
hormônios, energia, digerem substâncias permitem entrada e saída de outras 
substâncias. Assim o entendimento das organelas celulares e suas funções tornam-
se de grande importância para a compreensão dos fenômenos celulares. 
 
 
 
 
 9 
 3. A MEMBRANA PLASMÁTICA. 
 
 As células procarióticas e eucarióticas têm uma membrana plasmática, uma dupla 
camada de lipídios que separa o interior da célula do ambiente exterior. Essa dupla 
camada consiste em grande parte de lipídios especializadoschamados de 
fosfolipídios. Um fosfolipídio é feito de uma cabeça de fosfato hidrofílica, atraída pela 
água, com duas caudas de ácidos graxos hidrofóbicas, que repelem água. Os 
fosfolipídios espontaneamente se organizam em uma estrutura de dupla camada, 
com suas caudas hidrofóbicas apontando para dentro e suas cabeças hidrofílicas 
viradas para fora. Essa estrutura de duas camadas, energeticamente favorável, 
chamada de bicamada fosfolipídica, é encontrada em muitas membranas biológicas. 
 
 Figura 1: Espaço extracelular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: pt.khanacademy.org 
 
 A membrana plasmática é a fronteira entre o interior e o exterior de uma 
célula. Assim, controla a passagem de várias moléculas - incluindo açúcares, 
aminoácidos, íons e água - para dentro e para fora da célula. . A facilidade das 
moléculas cruzarem a membrana depende de seu tamanho e polaridade. 
 
 
 10 
3.1 O CITOPLASMA. 
 A parte da célula chamada de citoplasma é um pouco diferente em 
eucariontes e procariontes. Em células eucarióticas, que têm um núcleo, o 
citoplasma é tudo entre a membrana plasmática e o envelope nuclear. Em 
procariontes, que não têm núcleo, o citoplasma significa simplesmente tudo que é 
encontrado dentro da membrana plasmática. Um componente principal do 
citoplasma tanto em procariontes quanto em eucariontes é o citosol gelatinoso , uma 
solução à base de água que contém íons, pequenas moléculas, e macromoléculas. 
Nos eucariontes, o citoplasma inclui organelas envoltas por membranas, suspensas 
no citosol. 
 O citoesqueleto, uma rede de fibras que sustentam a célula e dão sua 
forma, também é parte do citoplasma e ajuda a organizar os componentes da célula. 
3.2 CITOESQUELETO 
 O citoesqueleto é uma estrutura dinâmica, sendo mantido por interações 
fracas, o que permite que se decomponha em uma região da célula e reestruture-se 
em outra. Por serem constituídos por subunidades pequenas, o seu processo de 
associação e distribuição ocorre de maneira rápida. (COOPER.2016.P.39) 
 Sendo uma rede de fibras proteicas localizada no citoplasma das células. As 
fibras que compõem o citoesqueleto de células eucarióticas são os microtúbulos, 
filamentos de actina, também chamados de microfilamentos, e filamentos 
intermediários. A presença de proteínas estruturais no citoesqueleto está associada, 
por exemplo, à manutenção da forma das células. Já a presença de proteínas 
motoras está associada aos diversos tipos de movimentos que ocorrem na célula. 
3.2.1 Função do citoesqueleto sua importância para uma boa formação física. 
 O citoesqueleto apresenta inúmeras funções dentro da célula, tais como: 
 Manutenção da forma da célula, principalmente em células que não 
apresentam parede celular (células animais); 
 Suporte mecânico da célula; 
 Manipulação da membrana, como na formação de vacúolos alimentares; 
 Movimento da célula (movimento ameboide); 
 Formação de cílios e flagelos; Formação do fuso mitótico. 
 11 
4. LISOSSOMOS, PEROXISSOMOS, MITOCÔNDRIAS, CLOROPLASTO E 
CENTRIOLOS. 
 
LISOSSOMOS: Organelas pequenas situadas no citoplasma da célula, envoltas por 
membrana e apresentando morfologia arredondada. Em seu interior estão 
armazenadas as enzimas que realizam a digestão intracelular, podendo conter 
lipases, proteases, nucleases e outros tipos de enzimas digestivas. Essas enzimas 
lisossômicas são produzidas no retículo endoplasmático rugoso, passando pelo 
complexo de golgi, onde serão empacotadas na forma de vesículas primárias 
(lisossomo primário). 
PEROXISSOMOS: Responsável pela oxidação de ácidos graxos. 
MITOCÔNDRIAS: Responsável pela produção de energia. É nessa organela que 
ocorrem duas etapas do processo de respiração celular. 
CLOROPLASTO: Os cloroplastos são as organelas celulares em que ocorrem as 
reações de fotossíntese, que utilizam a energia luminosa para a produção de 
moléculas orgânicas. são organelas que apresentam pigmentos importantes, tais 
como clorofila e carotenoides. 
CENTRIOLOS: Estão relacionados com o processo de divisão celular. 
4.1 PRINCIPAIS ESTRUTURAS E ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS. 
 Entre as principais organelas citoplasmáticas podemos citar: Núcleo, 
membrana citoplasmática, citoplasma,ribossomos, mitocôndrias, lisossomos 
complexo golgiense, retículo endoplasmático rugoso, retículo endoplasmático liso 
centríolos (só em animais), peroxissomos, cloroplastos (só em vegetais), parede 
celular (só em vegetais), citoesqueleto. 
 
 
 
 12 
5. BASE MOLECULARES DA CONSTITUIÇÃO DA CÉLULA. 
 Nota-se como essa base é de muita importância para um bom 
condicionamento físico. 
 PROTEÍNAS: São polímeros de aminoácidos, que formam cadeias longas, 
extensas. Os aminoácidos se combinam e formam as proteínas por meio de ligações 
peptídicas, ou seja, todos possuem um grupo amina e um grupo OH (carboxílico). 
Ligação entre um grupo AMINA e um grupo OH à Peptídeo (que nada mais é que a 
ligação entre dois aminoácidos). Uma proteína, pequena, em média possui 
aproximadamente de 70 a 80 aminoácidos. 
 CARBOIDRATOS: São os açúcares, Monossacarídeos, Dissacarídeos, 
Trissacarídeos, Polisacarídeos, etc. Podemos chamá-lo também de fonte de 
combustível do corpo. São moléculas que aos serem quebradas, geram uma 
quantidade razoavelmente grande de energia. 
PS: Os carboidratos são armazenados em geral, no fígado e nos músculos nos animais sob a forma de GLICOGÊNIO. Nos 
vegetais é armazenado sob a forma de AMIDO 
 LIPÍDEOS: São formados por tri-glicerídeos (ácido graxo + glicerol). 
 ÁCIDOS NUCLÉICOS: São formados por um açúcar, uma base nitrogenada e 
um fosfato. Possui função informacional. Um polímero de nucleotídeos forma o DNA. 
É válido lembrar que as bases nitrogenadas são Timina, Guanina, Citosina e 
Adenina. 
 VITAMINAS: As vitaminas são os co-fatores metabólicos dos organismos. 
Atuam auxiliando em diversas reações químicas no organismo e no metabolismo. 
Por exemplo, a deficiência de vitamina C causa a má formação ou formação 
incompleta do colágeno. A deficiência de vitamina A, causa a chamada cegueira 
noturna. 
 MINERAIS: São considerados os FATORES metabólicos. Atuam de forma 
estrutural e tem a mesma importância das proteínas. Tomemos como exemplo o 
Cálcio, que atua na coagulação, nas contrações musculares, dentre outras funções. 
 13 
 ÁGUA: A Água é o solvente universal, o fluido onde as reações podem 
ocorrer de uma forma mais fácil, assim auxiliando sua execução. 
 
5.1 OS COMPONENTES DA MEMBRANA PLASMÁTICA 
 Componente e Localização 
 Fosfolipídios fica no tecido principal da membrana, o Colesterol esta 
localizado entre as caudas hidrofóbicas da membrana a proteínas integrais estão 
inseridas na dupla camada de fosfolipídio; podem ou não se estender a ambas as 
camada. Proteínas periféricas, na superfície interna ou externa da dupla camada de 
fosfolipídio, mas não incorporadas a seu núcleo hidrofóbico e o carboidratos 
anexados a proteínas e lipídios no lado extracelular da membrana (formando 
glicoproteínas e glicolipídios). 
5.1.1 Transporte de substâncias pela membrana plasmática. 
 Uma das principais funções da membrana plasmática é selecionar as 
substâncias que vão entrar e as que vão sair da célula. Devido a isso, dizemos que 
a membrana plasmática apresenta permeabilidade seletiva. 
 
 Figura 2: Transporte pelas membranas plasmáticaFonte: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br 
 
 
 
 14 
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/
Algumas substâncias atravessam a membrana sem gasto de energia, outras 
necessitam de energia. Algumas substâncias, para entrarem e saírem da célula, não 
geram gasto energia, outras, no entanto, envolvem esse gasto. De acordo com 
essas características, podemos observar dois tipos de transporte na célula: o 
passivo e o ativo. 
 O transporte passivo não envolve gasto de energia e pode ser de três 
tipos: difusão simples, osmose e difusão facilitada. Na difusão simples, uma 
substância move-se do meio mais concentrado para o menos concentrado. Na 
osmose, o solvente passa, pela membrana, do meio menos concentrado para o mais 
concentrado. Por fim, na difusão facilitada, proteínas carreadoras garantem o 
processo de transporte de substâncias. 
 No transporte ativo, ocorre o gasto de energia para transportar uma 
substância. A bomba de sódio-potássio é um tipo de transporte ativo, nesse 
processo há o bombeamento de íons contra o gradiente de concentração. Partículas 
maiores e macromoléculas, para entrarem e saírem da célula, enfrentam processos 
mais complexos que envolvem grandes modificações na membrana plasmática. 
Denomina-se endocitose o processo que garante a entrada de macromoléculas e 
outras partículas por meio da invaginação da membrana plasmática. Já a saída de 
substâncias por vesículas que levam a uma modificação na membrana plasmática é 
denominada exocitose. 
CO-TRANSPORTE 
· Transporte impulsionado por gradientes iônicos – A célula pode usar energia 
potencial de gradientes de íons, geralmente Na+, ( K+ e H+). Para transportar 
moléculas e íons através da membrana. 
· Ex. epitélio do intestino delgado transporta glicose contra um gradiente, 
concomitante com a penetração do Na+ . A concentração de Na+ no citoplasma é 
muito baixa, esses entram por difusão passiva, a energia do movimento do Na+ é 
utilizada por essas células para realizar o co-transporte, que movimenta íons e 
moléculas na mesma direção, chama-se simporte. 
 15 
A liberação do Na+ no citoplasma causa uma modificação na forma da molécula 
tranportadora, que perde sua afinidade para a glicose, desse modo a glicose 
captada na luz intestinal é liberada dentro da célula epitelial, em seguida difunde-se 
no citoplasma pela parte basal das célula epitelial por difusão facilitada para os 
capilares. 
 Quando o movimento do íon que fornece energia é na direção contrária da 
molécula transportada, chama-se antiporte. Serve para aa, íons, moléculas 
ENDOCITOSE 
Endocitose é definida pelo tamanho da partícula 
TRANSPORTE EM QUANTIDADE 
Pinocitose – células bebendo – ingestão de fluído e moléculas por pequenas 
vesículas (<150 nm de diâmetro). Todas as células de eucariontes continuamente 
praticam. 
Fagocitose – células comendo – ingestão de partículas grandes como 
microorganismos, debris celulares por vesículas grandes chamadas de fagossomos 
(em geral > 250 nm). São exclusivos das células fagocíticas 
· Pinocitose não seletiva 
· As vesículas englobam todos os solutos que estiverem freqüentes no fluído 
extracelular. 
· Pinocitose seletiva que é realizada em 2 etapas- 1a a substância a ser 
incorporada adere a receptores da superfície celular, na 2a a membrana se afunda e 
o material a ela aderido passa para uma vesícula. Esta se destaca e entra na célula 
(ex, eritroblastos com transferritina do plasma) – permite incorporar grande 
quantidade de moléculas e água e está restrita a sítios específicos da membrana. 
Quando a vesícula se destaca, sua superfície é irregular e filamentosa (vesícula 
coberta) a vesícula é coberta por uma malha pentagonal ou hexagonal constituída 
principalmente por moléculas de clatrina (tem a capacidade de se associarem sem 
gasto de energia em para formar estruturas esféricas) Compartimento Endossomal. 
 16 
 Desde a parte periférica do citoplasma até as proximidades do aparelho de 
Golgi e do núcleo. É um sistema irregular de túbulos e vesículas com interior ácido 
(pH entre 5 e 6). Este compartimento dirige as vesículas de pinocitose que se 
fundem nele para os diferentes compartimentos celulares. É o local para separação 
e endereçamento das moléculas introduzidas via pinocitose – via endocítica. 
 Endossomos precoces (pH menos ácido) – moléculas dissolvidas ou ligadas 
a receptores da membrana passam para os endossomos tardios. Proteínas integrais 
da membrana da vesícula endocítica se concentram em regiões tubulares 
especializadas dos endossomos precosses que constituem regiões de reciclagem de 
membrana. 
 Desta região partem vesículas que levam a membrana com suas proteínas 
de volta para a superfície celular. As moléculas que passam para os endossomos 
tardios acabam nos lissossomos. 
 As membranas retiradas da superfície celular e introduzidas nas células é 
compensada por vesículas de secreção e por retorno via vesículas da membrana 
das vesículas de pinocitose depois que liberam suas cargas nos endossomos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 17 
6. DIGESTÃO INTRACELULAR 
 
 Figura3: Digestão intracelular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: http://www.biologia.seed.pr.gov.br/modules/galeria 
 
Ocorre somente no interior da célula. A partícula é englobada, por pinocitose ou 
fagocitose, sendo então digerida no interior de vacúolos através das enzimas 
lisossômicas. 
 A digestão intracelular é aquela realizada no interior das células. Há seres 
vivos em que esta é a única forma de digestão (protozoários, por exemplo), mas 
ocorre normalmente nas diversas espécies. Ela pode ser classificada de duas 
maneiras: heterofagia ou autofagia. Na autofagia acontece a digestão das próprias 
estruturas celulares, o que ocorre em condições normais para a renovação das 
organelas citoplasmáticas ou de maneira alternativa em casos de insuficiência 
nutricional. Na heterofagia, para que ocorra digestão de moléculas intracelularmente, 
é necessário o ingresso das mesmas ao interior celular. 
 
 18 
6.1 PINOCITOSE 
 A pinocitose é um tipo de endocitose que consiste no englobamento de 
partículas líquidas. Esse processo também pode ser chamado de endocitose de fase 
fluida.A endocitose consiste no englobamento de partículas pela célula, sendo um 
caso de transporte em bloco. Existem dois tipos de endocitose: a fagocitose e a 
pinocitose. 
 Mas qual a diferença entre a Fagocitose e a Pinocitose? 
 Na fagocitose, as partículas englobadas são grandes e sólidas e ocorre a 
formação de pseudópodes. Na pinocitose, as partículas englobadas são líquidas e 
não há formação de pseudópodes, mas sim de invaginações na membrana da 
célula. Vale ressaltar que a endocitose é definida pelo tamanho da partícula e a 
pinocitose e a fagocitose são transportes em quantidades. 
 6.1.1 Processo de Pinocitose. 
 Para que ocorra a pinocitose, a membrana plasmática sofre invaginações 
localizadas que envolvem a partícula a ser ingerida. Quando a membrana se fecha 
em si, forma-se uma vesícula que é puxada pelo citoesqueleto para o citoplasma. 
Essa vesícula é denominada de pinossomos, em seu interior encontra-se a 
substância a ser digerida. Dentro da célula, o pinossomos funde-se com o 
lisossomos, acontecendo a digestão intracelular. 
 6.1.2 Pinocitose Seletiva e Pinocitose Não Seletiva 
 A pinocitose pode ser classificada em dois tipos: seletivae não seletiva. 
 Pinocitose seletiva: as substâncias a serem englobadas ligam-se somente a 
receptores específicos, para que depois ocorra a invaginação da membrana. 
Assim, é constituída por duas etapas: (1) a adesão das substâncias aos 
receptores e (2) a invaginação da membrana com a formação da vesícula. A 
pinocitose seletiva é vantajosa pois engloba apenas as substâncias 
necessárias, sem a entrada de muita água na célula. Além disso, evita o 
gasto de energia com o englobamento de substâncias que não seriam 
aproveitadas. 
 19 
 Pinocitose não seletiva: as substâncias são englobadas e formam-se as 
vesículas, sem a necessidade de ligação com receptores específicos. 
 
 6.2 COMPARTIMENTO ENDOSSOMAL 
 Desde a parte periférica do citoplasma até as proximidades do aparelho de 
Golgi e do núcleo. É um sistema irregular de túbulos e vesículas com interior ácido 
(pH entre 5 e 6). Este compartimento dirige as vesículas de pinocitose que se 
fundem nele para os diferentes compartimentos celulares. É o local para separação 
e endereçamento das moléculas introduzidas via pinocitose – via endocítica. 
 Endossomos precoces (pH menos ácido) – moléculas dissolvidas ou ligadas a 
receptores da membrana passam para os endossomos tardios. Proteínas integrais 
da membrana da vesícula endocítica se concentram em regiões tubulares 
especializadas dos endossomos precosses que constituem regiões de reciclagem de 
membrana. Desta região partem vesículas que levam a membrana com suas 
proteínas de volta para a superfície celular. As moléculas que passam para os 
endossomos tardios acabam nos lissossomos. 
 As membranas retiradas da superfície celular e introduzidas nas células é 
compensada por vesículas de secreção e por retorno via vesículas da membrana 
das vesículas de pinocitose depois que liberam suas cargas nos endossomos. 
 
 
 
 
 
 
 
 20 
7. CONTRAÇÃO DOS MUSCULOS ESQUELÉTICOS. 
 Os músculos esqueléticos são formados por centenas de células alongadas 
conhecidas como fibras musculares. Essas fibras são compostas pela actina e 
miosina, proteínas com capacidade de contração e que formam filamentos finos e 
espessos, respectivamente. Os filamentos ficam dispostos ao longo da fibra 
muscular e formam bandas claras e escuras. As claras são denominadas de banda I 
e são formadas apenas por filamentos finos. Já as bandas escuras são formadas por 
filamentos finos e espessos e são chamadas de banda A. A região mais clara dessa 
banda, onde são encontrados apenas filamentos de miosina, é chamada de banda 
H. Na região central dessa banda, existe ainda uma linha escura chamada de linha 
M. Na porção central da banda I, existe uma linha escura denominada de linha Z que 
delimita o sarcômero. Cada sarcômero é formado, portanto, por duas porções da 
banda I e uma banda A. 
 
 
 Figura 4: Contração muscular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: brasilescola.uol.com.br/biologia/contracao-musculos-esqueleticos.htm 
 
 21 
O mecanismo de contração muscular faz com que as fibras consigam encurtar o seu 
tamanho. Essa ação é possível graças a estímulos nervosos e às proteínas actina e 
miosina, que deslizam uma sobre a outra. 
 A contração inicia-se com um estímulo que desencadeia uma liberação de 
acetilcolina na fenda sináptica e causa despolarização da membrana da célula 
muscular. Ocorre, então, a abertura de canais de Ca2+, fazendo com que esses íons 
sejam lançados no citoplasma pelo retículo sarcoplasmático. Nesse momento, 
ocorre a interação do Ca2+ com as miofibrilas. 
 Na presença do Ca2+, as extremidades da miosina ligam-se com moléculas 
de actina próximas e dobram-se com grande velocidade. O filamento de actina, 
então, desloca-se para o centro do sarcômero, desencadeando a aproximação das 
duas linhas Z. Isso faz com que o sarcômero diminua e, em grande escala, leva à 
contração de todo o músculo. 
 Quando o cálcio retorna para o interior do retículo sarcoplasmático, os níveis 
citoplasmáticos diminuem. Isso faz com que o músculo relaxe e seja interrompido o 
processo de contração. 
 
7.1 MECANISMO DA CONTRAÇÃO MUSCULAR 
 A contração de um músculo resulta do encurtamento de suas fibras, o que 
por sua vez resulta do encurtamento dos filamentos de actina e miosina, que 
ativamente deslizam e se encaixa um entre o outro. Na fig.5.2b, a zona H representa 
apenas os filamentos de miosina, pois na fibra descontraída os miofilamentos de 
actina penetram parcialmente na faixa A. A linha Z corresponde a várias uniões 
entre dois filamentos de actina. O segmento entre duas linhas Z consecutivas é 
chamado de sarcômero e corresponde à unidade contrátil da fibra muscular. Durante 
a contração muscular o sarcômero diminui, devido à aproximação das duas linhas Z, 
e a zona H chega a desaparecer. 
 
 
 22 
 Cada sarcômero pode contrair-se independentemente. Quando muitos 
sarcômeros se contraem juntos, eles produzem a contração do músculo como um 
todo. O retículo sarcoplasmático serve como local de reserva de íons Ca++, que 
participa do complexo molecular formado pela actina / miosina permitindo que ocorra 
a contração muscular. A célula muscular quando relaxada tem baixos níveis de 
cálcio no citoplasma. Quando um impulso nervoso estimula uma célula muscular, 
ocorre alterações na permeabilidade da membrana do retículo sarcoplasmático e o 
cálcio difunde-se para o citoplasma. No citoplasma, o cálcio forma um complexo com 
as proteínas contráteis permitindo a contração das miofibrilas uma vez cessado o 
estímulo, restabelece-se o sistema de transporte ativo do retículo sarcoplasmático e 
o excesso de Ca++ é "bombeado" para o interior do retículo, cessando assim a 
contração muscular. 
 A contração das fibras musculares esqueléticas é comandada por nervos 
motores, que se conectam com os músculos através das placas motoras ou junções 
mioneurais. Com a chegada do impulso nervoso, ocorre liberação de acetilcolina na 
fenda sináptica, que através da interação com seus receptores faz o sarcolema ficar 
mais permeável ao sódio, o que resulta em sua despolarização.Uma fibra nervosa 
pode inervar uma única fibra muscular ou até 160 ou mais fibras musculares e 
formam uma unidade motora (fig. 5.3). A fibra muscular não é capaz de graduar sua 
contração, então as variações na força de contração do músculo são devidas às 
variações no número de unidades motoras mobilizadas. 
 Figura 5: Unidade motora - inclui mais fibras do que aparecem aqui; em média 150 fibras musculares cada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Bio1.contracaomuscular.com.br 
 23 
 7.2 ESQUEMA 1 - RESUMO DOS EVENTOS DA CONTRAÇÃO MUSCULAR. 
 
O impulso nervoso chega ao terminal nervoso e libera acelticolina 
↓ 
Acetilcolina combina com receptores na célula muscular 
↓ 
Membrana da célula muscular se despolariza 
↓ 
A despolarização leva a liberação de Ca++ do retículo sarcoplasmático para o 
citoplasma 
↓ 
Ca++ forma complexo com as proteínas contráteis 
↓ 
Os filamentos de actina /miosina se contraem, levando à diminuição do tamanho do 
sarcômero (devido à aproximação de 2 linhas Z) 
↓ 
Muitos sarcômeros contraindo-se juntos levam à contração de todo o músculo. 
 
 Os músculos esqueléticos produzem seu movimento puxando os tendões.Os 
tendões por sua vez puxam os ossos. Muitos músculos passam através de junções 
e são ligados aos ossos. A contração traz para perto ou afasta um osso daquele 
com o qual este articula. Os músculos só podem puxar, não podem empurrar. Atuam 
antagonisticamente um ao outro; o movimento produzido por um pode ser revertido 
pelo outro. 0 bíceps, por exemplo, permite que flexionemos nosso braço, enquanto 
que o tríceps permite que o estendamos (figura 6) 
 
 
 24 
 
 
 Figura 6: Arranjo antagônico dos músculos bíceps e tríceps 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Bio1.contracaomuscular.com.br 
 
 
 
 
 
 
 25 
8. A RESPIRAÇÃO CELULAR 
 A respiração celular é um fenômeno que consiste basicamente no processo 
de extração de energia química acumulada nas moléculas de substâncias orgânicas 
diversas, tais como carboidratos e lipídios. Nesse processo, verifica-se a oxidação 
de compostos orgânicos de alto teor energético, produzindo gás carbônico e água, 
além da liberação de energia, que é utilizada para que possam ocorrer as diversas 
formas de trabalho celular. 
 A organela citoplasmática responsável por este mecanismo de respiração é a 
mitocôndria, atuando como uma verdadeira usina de energia. 
 EQUAÇÃO GERAL DA RESPIRAÇÃO CELULAR 
C6H12O6 + 6 O2 → 6 CO2 + 6 H2O + energia 
 Por essa equação é possível verificar que a molécula de glicose (C6H12O6) 
é degradada de maneira a originar substâncias relativamente mais simples (CO2 e 
H2O). Essa quebra da molécula de glicose, entretanto, ocorre de forma gradativa, 
não comprometendo a vitalidade da célula. Através do processo aeróbio, a 
respiração ocorre em três fases: a glicólise (no hialoplasma), ciclo de Krebs (na 
matriz mitocondrial) e a cadeia respiratória (nas cristas mitocondriais). Na 
respiração, grande parte da energia química liberada durante oxidação do material 
orgânico se transforma em calor. Essa produção de calor contribui para a 
manutenção de uma temperatura corpórea em níveis compatíveis com a vida, 
compensando o calor que normalmente um organismo cede para o ambiente, 
sobretudo nos dias de frio. 
 8.1 MITOCÔNDRIAS 
Organelas de forma arredondada ou alongada presentes no citoplasma das células 
dos eucariontes eu participam da respiração aeróbia e de diversas outras funções. 
Acredita-se que são originárias de organismo simbiontes que se instalaram no 
citoplasma. A membrana mitocôndria externa é parecida com a membrana 
plasmática de células eucariontes e é muito sensível aos detergentes e ao ultra-som. 
 26 
A membrana interna tem muita semelhança com a membrana das bactérias e 
contém o sistema de transferência de energia para ATP. Em geral com diâmetro de 
0,5 a 1,0 mm, de 1.000 a 2.000 numa célula hepática, podem formar cadeias longas 
que se movimentam com os microtúbulos do citoesqueleto. Em outras células 
permanecem fixas em um local e liberam os ATPs diretamente no local onde será 
consumido. Ex, nas células cardíacas estão localizadas no aparelho contrátil, nos 
espermatozóides próximas ao flagelo. O número varia bastante, numa célula 
muscular pode aumentar 10 Xs pelo crescimento e divisão mitocondrial se o 
músculo é repetidamente estimulado para contração. 
 Mais numerosas nas células de metabolismo energético alto como células 
musculares estriadas, de transporte de íons, células sensitivas da retina. Podem se 
distribuir por todo o citoplasma e mudando constantemente de locais, em ouras 
células são fixas, localizando-se próximo aos locais onde existe grande consumo de 
energia, como próximo a cílios (epitélio), flagelo (espermatozóide) entre as 
miofibrilas (células musculares). Nas células transportadoras de íons as mitocôndrias 
estão associadas às dobras da membrana plasmática, nesta região as membranas 
são ricas em ATPase. 
4 compartimentos 
Matriz: espaço interno grande preenchido por uma mistura concentrada de centenas 
de enzimas, incluindo aquelas necessárias para a oxidação do piruvato e ácidos 
graxos e para o ciclo do ácido cítrico. A matriz possuí muitas cópias idênticas do 
genoma ou DNA mitocondrial, ribossomos mitocondriais, RNAts e várias outras 
enzimas necessárias para a expressão dos genes mitocondriais. 
Membana Interna:é dobrada em várias cristas que aumentam muito a área 
superficial interna. Contêm proteínas de 3 tipos: 
1) Aquelas que realizam as reações de oxidação e a cadeia de transporte de 
elétrons. 
2) ATP sintase que produz o ATP na matriz e 
 
 27 
3) Proteínas transportadoras que permitem a passagem de metabólitos para 
dentro e para fora da matriz. Um gradiente eletroquímico de H+ , que conduz a ATP 
sintase, é estabelecido através da membrana e esta deve ser impermeável a íons e 
a maioria das moléculas com carga. 
Membrana Externa: Possuí grande quantidade de proteínas formadoras de canais 
(porinas) e é permeável a todas as moléculas menores que 5000 daltons. Outras 
proteínas de membrana incluem enzimas envolvidas na síntese lipídca e de enzimas 
mitocondriais que convertem substratos lipidico sem formas que são 
subseqüentemente metabolizadas na matriz. 
 8.2 CICLO CELULAR 
 O ciclo celular é o nome dado às diversas modificações que ocorrem em uma 
célula, desde o seu surgimento até a sua divisão em duas células-filhas. A interfase 
e a mitose constituem as principais fases do ciclo celular. 
 8.2.1 Fases do ciclo celular 
 O ciclo celular é formado por duas fases: interfase e mitose. A interfase 
corresponde à maior parte do ciclo, sendo um momento de grande atividade 
metabólica e também de crescimento celular. A mitose, por sua vez, é mais curta e é 
quando se observa a divisão da célula em duas células-filhas. 
 
 Figura 7: Ciclo celular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/ciclo-celular.htm 
 28 
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/ciclo-celular.htm
8.2.2 Interfase 
 A interfase é quando a célula apresenta intensa atividade, sendo a mitose 
precedida e sucedida por ela. A interfase pode ser subdividida em três fases: G1, S 
e G2, as quais estão explicadas, detalhadamente, a seguir. 
G1 (primeiro intervalo): ocorre logo após a mitose. Nesse período, observa-se a 
síntese de RNA, proteínas e organelas celulares, sendo considerada uma etapa de 
grande atividade. A célula recupera seu volume nesse momento, sendo observado 
um grande aumento de tamanho celular. É também quando se encontra o chamado 
ponto de restrição, que impede que células com material genético danificado, por 
exemplo, continuem o ciclo. A fase G1 é, geralmente, curta em tecidos que 
apresentam grande renovação; já nos tecidos que não se renovam, as células saem 
de G1 e entram numa fase chamada de G0. 
S (fase de síntese): seu principal evento é a duplicação do DNA. 
G2 (segundo intervalo): observa-se o acúmulo de energia necessária para a 
realização da divisão celular. Além disso, ocorre a verificação da duplicação dos 
cromossommos e de possíveis danos no DNA reparados. É também nesse momento 
que a tubulina, necessária para a formação dos microtúbulos, é sintetizada. 
 Mitose 
 É um processo de divisão celular em que a célula-mãe dá origem a duas 
células-filhas,com mesmo número de cromossomos da célula que as originou. Esse 
processo pode ser dividido, didaticamente, em cinco etapas, as quais ocorrem 
continuamente. Veja, a seguir, as etapas da mitose: 
 Prófase 
 observa-se a presença dos cromossomos duplicados como duas cromátides-
irmãs unidas pelo centrômero. Inicia-se a formação do fuso mitótico, formado por 
microtúbulos que partem do centrossomo e são responsáveis por garantir a 
movimentação dos cromossomos durante a mitose. Nessa fase os nucléolos 
desaparecem. 
 29 
 Prometáfase: 
 observa-se a fragmentação da membrana nuclear e uma maior condensação 
dos cromossomos. Os microtúbulos ligam-se em regiões especiais do cromossomo 
denominadas cinetocoro. 
 Metáfase: 
 os cromossomos estão dispostos no plano equatorial da célula. Eles migram 
para essa região graças à ação dos microtúbulos. Nessa etapa os cromossomos 
atingem o maior grau de condensação. 
 Anáfase: 
 as cromátides-irmãs separam-se e migram para cada polo da célula devido 
ao encurtamento dos microtúbulos. Durante essa etapa, que é a mais curta de toda 
a mitose, observa-se o alongamento da célula. Ao final, em cada extremidade, será 
encontrada uma coleção completa de cromossomos. 
 Telófase: 
 os envoltórios nucleares são reconstruídos, dando origem a dois núcleos. O 
nucléolo também reaparece, e os cromossomos descondensam-se. Os microtúbulos 
do fuso desaparecem. 
Durante as últimas etapas da mitose, ocorre a chamada citocinese, que consiste na 
divisão do citoplasma. A citocinese, em células animais e vegetais, ocorre de 
maneira distinta. Nas células animais, observa-se a formação de um sulco de 
clivagem que divide a célula em duas. Nas células vegetais, no entanto, a divisão do 
citoplasma em dois ocorre de maneira distinta. Nestas se observa a formação de 
vesículas que se movem para o centro da célula e formam a placa celular, a qual 
cresce para fora até atingir as paredes da célula e dividirem-na em duas. 
 
 
 
 30 
 8.2.3 Controle do ciclo celular 
 As células normais passam pelo ciclo celular de forma regulada, o que 
garante que o desenvolvimento de um determinado ser vivo seja adequado. 
Algumas células do nosso corpo, por exemplo, dividem-se durante toda a vida, 
outras, no entanto, não o fazem com tanta frequência, e outras não se dividem 
durante a fase adulta. Sem a devida regulação, o ciclo ocorreria de maneira 
indiscriminada, o que demonstra a importância de um sistema de controle O sistema 
de controle do ciclo celular ocorre pela ação de diferentes moléculas. Nele há pontos 
de verificação, em que sinais permitem que a célula pare ou dê continuidade ao 
ciclo. São descritos três principais pontos de verificação: 
 
 Figura 7: Sistema de controle (ponto de verificação G1) 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/ciclo-celular.htm 
 Ponto de verificação G1 ou ponto de restrição: sendo um dos mais 
importantes, o sinal de continuidade nesse ponto garante que a célula inicie o 
ciclo celular. Se a célula não receber o sinal, ela permanece em G0. 
 31 
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/ciclo-celular.htm
 Ponto de verificação G2/M: responsável por promover os eventos iniciais da 
mitose. 
 Terceiro ponto de verificação: garante que a anáfase só se inicie quanto os 
cromossomos estiverem ligados ao fuso na placa metafásica. Quando todos 
os cromossomos estiverem alinhados, um sinal é emitido para que a anáfase 
inicie-se. 
Um fato interessante é que as células cancerígenas não atendem aos sinais que 
regulam o ciclo celular, desse modo, elas continuam a dividir-se de maneira 
indeterminada. Esse comportamento anormal das células pode ser extremamente 
danoso para o organismo. Como sabemos, vários tumores são difíceis de serem 
tratados e podem desencadear a morte do indivíduo. 
 8.3 NÚCLEO INTERFÁSICO 
 O Núcleo da Célula 
 Núcleo - característica que distingue células - procarionte – eucarionte 
 Informação genética no DNA do núcleo, pequena porção fora dele nas 
mitocôndrias e cloroplastos 
 DNA _ RNAs _ Proteínas 
 Núcleo mitótico - Mitose ¸célular 
 Núcleo interfásico - Interfase período entre replicação 
DNA → DNA 
 Transcrição tradução 
DNA → RNA → Proteína 
O núcleo é um aspecto característico da maioria das células eucarióticas ele é 
considerado como sendo uma das mais importantes estruturas de células 
eucarióticas, uma vez que tem a função de armazenamento de informação, 
recuperação e duplicação da informação genética. É uma organela ligado à 
membrana dupla que alberga o material genético sob a forma de cromatina. 
 
 
 32 
É constituída por uma mistura dinâmica dos subcompartimentos nonmembranous 
variando de capacidade funcional. As características específicas de um núcleo 
celular, especialmente em termos da natureza e distribuição dos compartimentos 
subnucleares e o posicionamento dos cromossomas, dependem seu estado 
diferenciado no organismo. 
8.3.1 Núcleo Celular – Definição 
 Um núcleo é como o cérebro de suas células. O núcleo é uma estrutura ligada 
a membrana que contém informação hereditária da célula e controla o crescimento e 
a reprodução da célula. É comum a organela mais proeminente no celular. O núcleo 
é rodeado por uma estrutura chamada do envelope nuclear. Esta membrana separa 
o conteúdo do núcleo do citoplasma. A célula cromossomas também estão alojados 
no interior do núcleo. Cromossomas contêm DNA que proporciona a informação 
genética necessária para a produção de outros componentes celulares e para a 
reprodução de vida. O DNA , em uma célula eucariótica, está seqüestrada no núcleo, 
que ocupa em torno de 10% do volume celular total. O núcleo é delimitado por um 
envelope nuclear formado por duas membrans concêntricas. Essas membransa são 
vazadas, a intervalos regulares, por poros nucleares, que ativamente transportam 
moléculas selecionadas do núcleo para o citosol. A membrana nuclear é diretamente 
conectada a extensa rede de membranas do retículo endoplasmático e é sustentada 
por redes de filamentos. Uma das funções do envelope nuclear deve ser a de 
proteger as longas e frágeis moléculas de DNA das forças mecânicas geradas pelos 
filamentos citoplasmáticos em eucariotos. Dentro do núcleo está o nucléolo que se 
cora mais intensamente por ser rico em ácido ribonucléico (RNA). O nucléolo é uma 
fábrica de RNA, e onde também se realizam as primeiras etapas da síntese dos 
ribossomos. O resto do nícleo contêm cromatina , assim chamada por que ela cora 
numa forma característica. A cromatina consiste de DNA, RNA e um número de 
proteínas especializadas. Entre as divisões celulares a cromatina fica dispersa ao 
acaso dentro do núcleo, mas pouco antes da divisão celular a cromatina torna-se 
organizada em discretos corpos granulares, os cromossomos. Um cromossomo é 
formado por uma única molécula de DNA extremamente longa, que contêm uma 
série de genes. 
 33 
8.3.2 Envoltório Nuclear 
Visível em MET, delimita o núcleo- Unidades de membrana com 5 a 6 nm de 
espessura. A cisterna perinuclear tem espessura de 10-50 nm. Face interna com 
espessamento – Lâmina nuclear. Face externa em continuidade com o RER (com 
composição química ») – núcleo como especialização do RE- Membranaslipoprotéicas – assimétricas com as porções glicídicas voltadas para a cisterna 
perinuclear, 30% lipídeos (90% fosfolipídeos, 30% triclicérides, colestrerol e éseres 
de colestero), 70% proteínas (com algumas glicoproteínas) algumas comuns ao 
RER (como glicose-6-fosfatase, citocromo P-450, citocromo b5) Poros (1,5 a 25% da 
área funcional)– fusão da m.interna e externa – permitem o trânsito de 
macromoléculas, uniformemente distribuídos e variam em quantidade conforme a 
cél. e estágio funcional (+ ativa, + poros) Complexo do Poro Æ externo de 120 nm e 
interno de 9 nm e canal central com cerca de 40 nm. 2 aneis com arrango octagonal 
ancorados na bicamada lipídica, um ligado à superfície nuclear e outra a superfçie 
citoplasmática. Se conectam a 8 fibrilas radiais que se dirigem ao anel central do 
canal central e estruturas filamentosas nucleoporinas (cerca de 100) proteínas 
envolvidas. Abertura e fechamento parcial do complexo. Moléculas coma até 9 nm 
Æ atravessam rapidamente, os RNA são grandes e passam pelo poro com gasto 
energético e o poro abre até 25 nm de Æ após o sinal. Proteínas de PM elevado 
(polimerases do DNA – 100.000 dátons e do RNA 200.000 dáltons) são sintetizada 
no citoplasma com sinal de localização nuclear (4-8 aa) reconhecido pela importina 
(proteína citoplasmática que se liga à proteína a ser transportada) e liga ao complxo 
do poro e a proteína atravessa o poro com gasto energético. Após a passagem a 
importina retorna ao citoplasma. O sinal de localização nuclear permanece e permite 
que a proteína re-entre no núcleo após a mitose. Exportação de RNA do núcleo para 
o citoplasma – gasto energético – mRNA, tRNA e rRNA como complexos RNA-
proteína o sinal de exportação nuclear pode estar no RNA ou na proteína. mRNA 
complecado com cerca de 20 proteínas formando as ribonucleoproteínas nuclares 
heterogêneas ou hnRNPs. rRNA também transportado em subunidades 
ribossômicas, tRNA ainda é desconhecido. 
 
 34 
 9. MEIOSE 
 Conhecido como um processo de divisão celular caracterizado pela formação 
de quatro células-filhas com a metade do número de cromossomos da célula-mãe. 
Podemos concluir, então, que a carga cromossomial reduz-se de 2n para n. 
Podemos dividir a meiose em duas etapas: divisão I e divisão II. Cada uma das duas 
etapas é dividida em quatro fases. Na meiose I, temos a prófase I, metáfase I, 
anáfase I e telófase I. Já na meiose II, temos a prófase II, metáfase II, anáfase II e 
telófase II. 
 Meiose I: A meiose I inicia-se pela prófase I. Essa etapa pode ser dividida 
em cinco etapas. A primeira delas é o leptóteno, que é caracterizado pela 
condensação dos cromossomos em alguns pontos específicos. Esses pontos 
são denominados de cromômeros. A próxima fase é o zigoteno, momento 
em que é possível observar os cromossomos homólogos emparelhados. 
Denominamos de sinapse o emparelhamento dos homólogos. O 
emparelhamento atinge sua perfeição na fase de paquiteno, quando é 
possível observar o chamado bivalente ou tétrade. O bivalente são os pares 
de cromossomos totalmente emparelhados. Nesse momento poderá ocorrer 
o crossing-over, também chamado de permutação, processo caracterizado 
pela troca de partes entre os cromossomos homólogos. Esse fenômeno é 
muito importante para que haja uma maior variabilidade genética na espécie. 
Na etapa chamada de diploteno, os cromossomos iniciam a separação. 
Nesse momento é possível observar os quiasmas, pontos onde as 
cromátides se cruzam. Por fim, ocorre a diacinese, que é quando acontece a 
separação dos cromossomos homólogos, com o deslizamento dos quiasmas 
para as extremidades do bivalente. Ocorre também nesse ponto um 
fenômeno chamado de terminalização dos quiasmas. Ao final da diacinese, 
ocorre a desintegração da membrana nuclear, e os cromossomos homólogos 
espalham-se pelo citoplasma. Inicia-se então a metáfase I. Nesse momento, 
há cromossomos muito condensados e presos às fibras do fuso que se 
formaram durante a prófase I. Os cromossomos ficam dispostos na região 
mediana da célula. 
 35 
Na anáfase I, cada cromossomo homólogo é puxado para os polos da célula. 
Essa anáfase diferencia-se da anáfase da mitose, pois não ocorre o 
rompimento dos centrômeros, ocorrendo a migração de cromossomos 
inteiros. 
Em seguida, ocorre a telófase I. Os cromossomos começam a se 
descondensar, a membrana nuclear é refeita e os nucléolos reorganizam-se. 
Após essa etapa, ocorre a divisão do citoplasma e a separação das duas 
células-filhas. No final da meiose I, há duas células com metade do número 
de cromossomos da célula-mãe. Podemos considerar essa etapa como 
reducional. 
 
 Meiose II 
 
Entre uma divisão e outra (intercinese), não ocorre uma nova duplicação do 
material genético. A meiose II assemelha-se muito com a mitose, sendo 
considerada uma divisão equacional, pois o número de cromossomos 
permanece igual. As células-filhas iniciam a primeira etapa, a prófase II. 
Nesse momento, os cromossomos se condensam e é formado o fuso. Os 
nucléolos e a membrana nuclear fragmentam-se novamente. Inicia-se a 
metáfase II, os cromossomos atingem seu maior grau de condensação. Eles 
prendem-se às fibras do fuso pelos centrômeros e alinham-se no plano 
equatorial da célula. Na anáfase II, as cromátides irmãs são levadas para os 
polos. Vale destacar que nessa etapa ocorre a separação dos centrômeros. 
Na telófase II, os cromossomos desespiralizam-se, os nucléolos surgem 
novamente e a carioteca reorganiza-se. Por fim, ocorre a citocinese II e a 
formação das células-filhas. 
 
 
 
 
 
 
 
 36 
10. GENES E CROMOSSOMOS 
 Genes e cromossomos são dois termos essenciais para a compreensão da 
genética. Os genes são porções de DNA, enquanto os cromossomos são moléculas 
de DNA condensadas. 
 A informação contida nos genes é copiada e transmitida para células-filhas 
milhões de vezes durante a vida de um organismo pluricelular. A genética emergiu 
como ciência no início do século XX. quando Hugo de Vries e Carl Correns 
redescobriram os trabalhos de Gregor Mendel (de 1866). Os genes são elementos 
que contêm as informações que determinam as características de um organismo, 
assim o conhecimento da estrutura físico química desses elementos torna-se uma 
ferramenta importante para a compreensão da genética. 
 
 1869: Johann Miescher – composto de natureza ácida, rico em fósforo 
e nitrogênio, desprovido de enxofre e resistente à ação da pepsina 
(nucleína). 
 1880: Albrecht Kossel – nucleínas continham bases nitrogenadas. 
 1889: Richard Altman – confirmação da sua natureza ácida - ácido 
nucléico que, degradado, liberava 2 bases púricas (A e G) e 2 bases 
pirimídicas (T e C). 
 1912: Phoebis Levene e Walter Jacobs – base nitrogenada + pentose 
+ fosfato – nucleotídeo 
 1933: James Alloway – extrato de bactérias S transformava bactérias 
R em S. 
 1944: Oswald Avery - Tratamento com DNAse tira do extrato o poder 
de transformar bactérias R em S. 
 1952: Hershey e Chase - Vírus bacteriófago T2 - proteínas não contêm 
fósforo e DNA não contem enxofre 
 1953: James Watson e Francis Crick - O modelo da dupla hélice duas 
cadeias polinucleotídicas dispostas em hélice unidas por pontes de H 
entre pares de bases específicos (A-T e C-G), 
 
 37 
 sendo as duas cadeias são complementares e antiparalelas sugerem 
um possível mecanismo de cópia para o material genético. 
 
10.1 SOBRE GENÉTICA – GENE 
 Ao estudar genética dois termos são essenciais para sua compreensão: 
genes e cromossomos. 
 Genes 
 Genes são porções de DNA que apresentam as informações necessáriaspara que ocorra a síntese de uma molécula de RNA mensageiro e 
consequentemente uma proteína. São eles, portanto, responsáveis por carregar as 
informações necessárias para que nossas características se expressem. Os genes 
estão localizados nos cromossomos e ocupam um lugar bem definido nessa 
estrutura. O lugar que um gene ocupa em um cromossomo é chamado de locus 
gênico. 
 Um gene pra uma determinada característica nem sempre apresenta-se 
igual. As formas alternativas de um determinado gene é chamado de alelo. Assim 
sendo, um determinado gene pode apresentar diferentes alelos em razão de alguma 
modificação em um pequeno trecho do DNA que ocorrem devido a mutações. Os 
alelos determinam a mesma característica, porém de maneiras diferentes. 
 À constituição genética de um indivíduo, ou seja, ao conjunto de seus 
genes dá-se o nome de genótipo. O genótipo será responsável, portanto, por 
determinar as características mensuráveis de um indivíduo (fenótipo). 
 Cromossomos 
 Os cromossomos podem ser definidos como DNA altamente condensado. 
Na espécie humana temos 46 cromossomos no núcleo de nossas células. Esses 
cromossomos estão dispostos em pares, ou seja, temos 23 pares de cromossomos. 
Os cromossomos de um determinado par são denominados de homólogos. 
 
 38 
Dos 23 pares de cromossomos que possuímos, metade foi herdado da mãe e outro 
herdado do pai. Sendo assim, temos duas versões de cada gene (alelos), os quais 
estão localizados em cromossomos homólogo. Dos 23 pares de cromossomos, 22 
pares são considerados autossômicos e dois cromossomos são sexuais, os quais 
estão relacionados com a determinação do sexo masculino e feminino. Homens 
apresentam cromossomos sexuais XY, enquanto a mulher XX. 
 O cromossomo possui uma região de constrição denominada de 
centrômero, que acaba dividindo essa estrutura em dois braços. Um cromossomo 
simples é formado por dois braços e um centrômero, enquanto os duplicados 
possuem 4 braços e apenas um centrômero. De acordo com a posição do 
centrômero, podemos classificar os cromossomos em metacêntricos, 
submetacêntricos, acrocêntricos e telocêntricos. 
 Os cromossomos metacêntricos são aqueles que possuem o centrômero 
no meio do cromossomo. Os submetacêntricos são aqueles que o centrômero está 
um pouco afastado do centro. Os acrocêntricos possuem o centrômero bem próximo 
a uma das extremidades. Enquanto os telocêntricos possuem o centrômero bem na 
extremidade terminal, fazendo com que o cromossomo tenha apenas um braço. 
 
 Figura 8: Os genes DNA contidas nos cromossomos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/genes.htm 
 
 39 
11- MOVIMENTOS CELULARES 
 Movimentos celulares são divididos em dois grupos, os movimentos quem 
levam a modificação na forma das células como as contrações musculares, 
movimentos amebóides, movimento de divisão celular e os movimentos que não 
levam a modificação na forma da célula como os processos de transporte 
intracelular. O tecido muscular estriado esquelético é composto por um sincício 
multinucleado que se liga ao osso através de tendões, suas células são grandes e 
dependem do cálcio para contração. O tecido muscular estriado cardíaco possui 
células menores se comparadas com a musculatura esquelética e possuem um 
núcleo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 40 
12. SOBRE A CITOLOGIA. 
 Com advento da inclusão o professor necessita de recursos que possam 
ser facilitadores da aprendizagem de todos os alunos, independente da necessidade 
educacional. No ensino de ciências, a citologia é o ponto de partida para o 
conhecimento dos seres vivos. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais 
(PCN) do ensino fundamental, além do conhecimento, a educação é o instrumento 
pelo qual o individuo constrói um pensamento crítico, onde a partir dele pode 
interferir na sociedade, tendo capacidade de julgar e criticar medidas e decisões 
para o bem comum (BRASIL, 1997). 
 Chama atenção nos PCN a ênfase dada às disciplinas científicas para tal 
responsabilidade. As ciências naturais são destacadas como as que têm de fato o 
papel de incutir e estimular no aluno essa visão crítica e sua atuação na sociedade. 
Dentre as ciências, destacamos a biologia, que tem em muitos conteúdos uma 
abordagem abstrata, o que necessita do aluno uma imaginação que por vezes ele 
não atinge. A biologia é a ciência que estuda a vida. 
 O homem viveu e vive buscando de onde viemos e pra onde vamos, e a 
biologia acompanha essa busca. A visualização de uma célula por Robert Hooke foi 
um grande passo na ciência do século XVII que reflete no que conhecemos hoje. A 
citologia vem a se tornar então um tema de suma importância, pois através da 
percepção sobre o funcionamento de uma única célula, compreendemos como o ar 
que respiramos e o alimento que comemos são utilizados, por exemplo, além de 
saber como uma nova vida se forma e quais os tipos de vida existentes no nosso 
planeta. 
 
 
 
 
 
 41 
13. CONCLUSÃO 
 Ao fazer a leitura e a pesquisar superficialmente e teoricamente bem como o 
contato com as oportunidade a mim dadas durante o processo de leitura nos sites, 
livros e artigos, percebi que jamais devemos abandonar tal prática, pois só em 
contato com a produção e a realização desse estudos pude melhorar meus 
conhecimentos. Percebi também, que o estudo dela (citologia) é muito importante já 
que as células são basicamente responsáveis pela estrutura dos seres e que as 
células são muito importantes para a vida em geral, pois são as unidades 
morfológicas da vida. 
 A importância da citologia baseia-se no conhecimento das diversas 
estruturas celulares existentes, bem como a interação entre elas, isso inclui o 
mapeamento das funções das células do corpo humano e de microrganismos que 
podem ou não serem patógenos. Esse conhecimento permite criar medicamentos 
que estimulem determinadas funções celulares de combate a esses invasores. 
 A citologia também assume importância na medida em que as técnicas de 
engenharia genética se desenvolvem, permitindo a criação de novos medicamentos, 
tratamento de doenças congênitas, melhoramento genético de animais e plantas e 
um mapeamento mais preciso sobre as tendências patológicas de acordo com o 
desenvolvimento celular. 
 Desde o entendimento de que os seres vivos são formados por células até 
os dias atuais, muito conhecimento sobre a Biologia Celular foi adquirido. Apesar 
disso, ainda faltam muitos estudos a serem realizados. Enfim, a citologia é uma 
extensa área da biologia que se comunica com outras disciplinas para concatenar os 
conhecimentos a fim de utilizá-los nas ciências aplicadas, como ocorre na terapia 
gênica ou engenharia genética, por exemplo. 
 
 
 
 42 
 
14. REFERÊNCIAS 
 ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular. Artmed Editora, 
2002 <https://books.google.com.br/books?hl=pt-
BR&lr=&id=B_wnDwAAQBAJ&oi- 2008.P.56). 
 ARAÚJO, C. M.; STARLING, G.; BRITO, A. Z. P.; PEREIRA, A.; MACIEL, V. 
F. A. Arte no ensino da citologia. Atas... IX Encontro Nacional de Pesquisa em 
Educação em Ciências – XI ENPEC, Águas de Lindóia, SP – 10 a 14 de 
novembro de 2013 Disponível em 
http://www.nutes.ufrj.br/abrapec/ixenpec/atas/resumos/R0439-1.pdf Acessado 
em 22 /03/2020. 
 BARROS, Carlos e PAULINO, Wilson. Ciências 7ªsérie. Manual do 
Professor. São Paulo. Ática, 2007. 
 
 BECKER, Fernando. A Origem do Conhecimento e a Aprendizagem Escolar. 
Porto Alegre. Artemed, 2003. 
 
 BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares 
Nacionais: P.35- Ciências Naturais / Secretaria de Educação Fundamental. 
Brasília: MEC/SEF, 1998. 
 
 CARVALHO, H. F.; RECCO-PIMENTEL, S. M. A Célula, 2a Edição Barueri, 
SP: Manole, 2007 
 
 COOPER, Geoffrey M.; HAUSMAN, Robert E. A Célula-: Uma Abordagem 
Molecular. Artmed Editora, 2016 < https://books.google.com.br/books?hl=pt-
BR > 
 
 JUNQUEIRA, L. C; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 8a Edição. 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 
 
 
 
 
 43 
https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=B_wnDwAAQBAJ&oi-
https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=B_wnDwAAQBAJ&oi-
http://www.nutes.ufrj.br/abrapec/ixenpec/atas/resumos/R0439-1.pdf%20Acessado%20em%2022%20/03/2020
http://www.nutes.ufrj.br/abrapec/ixenpec/atas/resumos/R0439-1.pdf%20Acessado%20em%2022%20/03/2020
 MANZKE, Gabriela Rodrigues. Percepção das diferentes estruturas celulares 
por alunos egressos do Ensino Fundamental. In: Encontro Regional do Sul de 
Ensino de Biologia (EREBIO-SUL) / Semana Acadêmica de Ciências 
Biológicas, 2019. 
 MARTHO, Gilberto. Pequenos seres vivos – viagem ao mundo dos 
microorganismos. São Paulo. Ática, 1998. 
 SOARES, JOSÉ Luis, Biologia no terceiro milênio 1, Editora Scipione, 1ª 
Edição, 1999. 
 SOUZA, L. S.; CARVALHO, A. M. P. Ensino de ciências e formação de 
autonomia moral. Enseñanza de lasciencias, Núm. Extra (2005), p. 1-5. 
http://ddd.uab.cat/pub/edlc/edlc_a2005nEXTRA/edlc_a2005nEXTRAp530ens
cie.pdf Acessado em 22/03/2020 
 MARTY, F. "Plant Vacuoles." Plant Physiology 11 (1999): 587, 
http://dx.doi.org/10,1105/tpc.11,4.587. Acesso em 23/03/2020. 
 SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "O que é cloroplasto?"; Brasil Escola. 
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-
cloroplasto.htm. Acesso em 23 de março de 2020. 
 https://opentextbc.ca/anatomyandphysiology/chapter/3-2-the-cytoplasm-and-
cellular-organelles/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 44 
https://opentextbc.ca/anatomyandphysiology/chapter/3-2-the-cytoplasm-and-cellular-organelles/
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