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SOBRE A MORTE E O MORRER (LUTO)

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SOBRE A MORTE E O MORRER
1 INTRODUÇÃO
 O termo ‘morte’ tem recebido variadas definições, por alguns filósofos e tido como uma condição própria ao ser vivo, a única certeza que se tem sobre a humanidade. Indo além das perspectivas que o conceituam, de forma semântica a morte significa, destruição, ruina, em outras palavras, fim da vida animal ou vegeta. De forma figurada a morte também é definida como uma grande dor, sendo popularmente representado por um esqueleto humano, enquanto o morrer é conceituado como falecer, perde a vida, expirar (ARAUJO; VIEIRA, 2004).
 Sobre a morte e o morrer, existe uma diferenciação semântica entre os dois fenômenos, mas que de forma geral é falado como se fossem apenas um, a morte sendo compreendida como individual e única, um encerramento do ciclo da vida biológica, a mesma pode ser cercada por outros individuo, porém é vivida somente por quem está morrendo. Entretendo o morrer é um fenômeno que acontece ao longo da vida, que no qual precisa ser compreendida existencialmente. A partir dessa breve descrição vislumbra-se que o morrer é pontuado por sucessivas mortes que antecedem a morte final. Isto é, as duas devem ser entendidas da mesma forma que se entende a vida e suas fases (ARAUJO; VIEIRA, 2004).
 O luto está relacionado a qualquer perda significativa, podendo ser uma pessoa ou um objeto, sendo necessário para um preenchimento de vazio deixado que, consiste em uma adaptação a perda, envolvendo variáveis tarefas e fases. O processo de luto ajuda ao sobrevivente deslindar dos laços da vinculação. Outros autores considera o luto como estado experimental de sofrimento que o indivíduo toma consciência após a sua perda (MELO, 2004).
 Ainda sobre o Luto, é notável as diferentes definições atribuídas pelos diversos autores, mas que há um consenso quanto à inevitabilidade deste processo. Cada pessoa tem uma forma comportamental de viver o luto, e seus processo varia em cada pessoa, pois existem diferenças até na idade em que a pessoa se encontra. Tendo as crianças e adolescentes características própria de vivenciar o luto, havendo uma necessidade especifica de cuidados (MELO, 2004).
 Este estudo se utiliza justamente das pesquisas existentes sobre o tema da morte e o luto. Ainda sobre os estudos dessa temática, é importante apontar que, mesmo sendo um tema delicado em abordar, não podemos deixar de buscar meios de entender a morte e o processo de luto.
 Com todo o exposto, indicamos que este estudo teve como objetivo abordar o tema central do luto, o seu conceito e as vivencias do luto dando importância as características dos cinco estágios do luto. 
2 MORTE E LUTO
 A morte é ainda um grande tabu em meio à sociedade, lidar com a perda de alguém é uma tarefa difícil, e o luto é justamente este processo pelo qual todas as pessoas passaram, pois, a vida e a morte ela andam lado a lado no quotidiano. Existe mortes no qual a pessoa e arrancada da outra, como acidentes, homicídios, enfim mortes inesperadas, como existem também mortes em seu processo natural e gradual de transição para o morrer. A sociedade atual tem grande dificuldade de lidar com a morte, de aceitar que ela exista, pois se trata de uma sociedade hedonista voltada para o prazer da vida, e se esquece que tanto no prazer e na vida a morte é entrelaçada, pois o tempo todo o ser humano está em vida e morte. 
 O luto é uma reação natural do ser humano para que consiga se adaptar a ausência da outra pessoa, e faz parte da superação, sendo algo positivo para ajudar os indivíduos a ver as coisas em uma perspectiva diferente de lamentar as perdas, mas se reerguer. 
 Ainda sobre o luto, busca terapia nesse momento também pode ajudar o indivíduo a vivenciar o luto de maneira saudável, podendo auxiliar na recuperação do emocional abalado, fazendo com que a pessoa se distancia dos pensamentos negativos, para que se recorde apenas das boas memorias, que ao invés de sentir tais sentimentos de angustia, o mesmo sinta apenas umas saudades dos momentos vivenciado.
2.1 ESTÁGIOS DO LUTO 
 Quando todas as etapas do luto não são vividas, o indivíduo pode acabar por fica preso no processo de não conseguir perdoar, de não aceitar que as coisas mudaram é decorrente disso que existe os cinco estagio do luto. Na primeira fase ocorre a negação de não aceitar a perda, no qual o indivíduo tenta não entrar em contato com a realidade, sendo comum o indivíduo não querer falar do assunto. Na segunda fase ocorre a raiva, de querer quebrar tudo e de se revoltar com o mundo, podendo ser raiva de quem informou, ou do motivo da causa, com probabilidade de causar reações imprevisíveis, essa é tida como a fase mais delicada. A terceira fase ocorre a barganha, no qual o indivíduo tenta fase algo para reverter, no sentindo de morte tentam fazer promessas a Deus em troca de milagres ou até pacto. Na quarta fase surgi a depressão, a pessoa se isola, se sente imponente. A quinta fase ocorre a aceitação, depois da depressão a pessoa percebe que não existe saída e a mesma tem que se reiniciar, sendo o perdão real pela morte, pois a pessoa percebe que nem tudo estar acabado, ressaltando que é importante passar por essas cinco fases e vive-la no processo de luto, algumas pessoas não vivem todas as fases, outras mobilizam em algumas delas, podendo ser dinâmico, regredindo ou progredindo, sendo relativo a cada pessoa, demanda tempo e esforço (SEREN; DE TILIO, 2014).
 De forma complementar argumenta-se que, o luto é considerado normal ou patológico, o mesmo vai depender do comportamento do indivíduo e sua relação á perda. No luto normal a pessoa mesmo se sentindo mal, busca melhorar, uma superação após o cinco o cinco estagio do luto, enquanto no luto patológico a diversos fatores que o prende, fazendo estendendo tornando-o patológico, no qual o indivíduo se ver dependente da pessoa que perdeu, tendo assim um maior prolongamento deste período de tempo superior ao habitual (SEREN; DE TILIO, 2014).
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por fim, mesmo sendo pouco falada, a morte é muito presente na vida do ser humano, é algo que tem se lidar em algum momento. Com as dificuldades em se falar sobre a morte, as pessoas acabam por enfrentar a mesma sozinhas, sem preparo e com dificuldades de superação. O luto é necessário e inevitável, por que faz parte da vida, sempre vai existe a saudade por quem se foi, mas é preciso que cada pessoa se reorganize e viva o seu luto, para que assim, possa se adaptar à nova situação e continuar a sua vida, é importante ressaltar que cada pessoa vai viver à sua maneira e no seu tempo, com suas característica e reações. Salienta-se que a terapia pode ajudar na orientação de superação ao luto, pois o mesmo também se trata de um evento estressor, e a terapia pode ajudar na reorganização dos pensamentos e entender os sentimentos vivenciado pelo indivíduo, oferecendo apoio para sua readaptação a nova realidade.
REFERÊNCIAS
ARAUJO, P. V. R. VIEIRA, M. J. A questão da morte e do morrer. Revista Brasileira de enfermagem, Brasília, v. 57, n. 3, p. 361 363, 2004.
MELO, R. O Processo de Luto: O inevitável percurso face a inevitabilidade da morte. 2004.
SEREN, R. DE TILIO, R. As vivências do luto e seus estágios em pessoas amputadas. Revista da SPAGESP, v. 15, n. 1, p. 64-78, 2014.

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