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As Medidas Socioeducativas CursoMedidas Socioeducativas em Meio Aberto As Medidas Socioeducativas Como as medidas socioeducativas atuam? http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186073/mod_resource/content/3/MSE%2001/como-as-medidas-atuam.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186073/mod_resource/content/3/MSE%2001/como-as-medidas-atuam.html O que são as medidas socioeducativas? A infância e o ato infracional Introdução http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186073/mod_resource/content/3/MSE%2001/o-que-s%c3%a3o-as-medidas-socioeducativas.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186073/mod_resource/content/3/MSE%2001/o-que-s%c3%a3o-as-medidas-socioeducativas.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186073/mod_resource/content/3/MSE%2001/a-inf%c3%a2ncia-e-o-ato-infracional.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186073/mod_resource/content/3/MSE%2001/a-inf%c3%a2ncia-e-o-ato-infracional.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186073/mod_resource/content/3/MSE%2001/index.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186073/mod_resource/content/3/MSE%2001/index.html Quem executa as medidas socioeducativas? Introdução O objetivo deste curso é capacitar técnicos e gestores das políticas sociais para o atendimento de adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas (MSE), mais especificamente aquelas classificadas como de meio aberto executadas no âmbito da Assistência Social. Você irá aprender a respeito de dois tipos de medidas: a Liberdade Assistida (LA) e a Prestação de Serviços Comunitários (PSC), ambas aplicadas a um público específico: os(as) adolescentes em conflito com a lei. No vídeo a seguir, você irá entender a estrutura básica do curso e os principais assuntos que estão distribuídos nas seis aulas. As medidas socioeducativas são um grande avanço na conquista dos direitos humanos de adolescentes e estão em consonância com a legislação internacional. No entanto, a ideia de ações que busquem ajudar esse adolescente em vez de apenas puni-lo, ainda são criticadas por parte da população. É provável que você se recorde de alguma notícia de violência contra crianças e adolescentes que tenham cometido algum tipo de ato ilícito. Quase sempre essa violência é praticada de forma coletiva e motivada por um sentimento de revolta e frustração. Essa visão limitada ainda é muito presente em nossa sociedade. Veja a seguir algumas notícias que mostram como as multidões, em alguns casos, podem agir equivocadamente no tratamento de menores em conflito com a lei. http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186073/mod_resource/content/3/MSE%2001/quem-executa-as-medidas-socioeducativas.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186073/mod_resource/content/3/MSE%2001/quem-executa-as-medidas-socioeducativas.html Veja a notícia original https://www.cadaminuto.com.br/noticia/331673/2018/12/26/suspeito-de-assaltar-gestante-menor-e-morto-apos-ser-espancado < > Por que ainda pensamos assim? E porque ainda hoje carregamos resquícios de práticas que banalizam tanto a violência, a tortura e indignidade humana? Porque ainda acreditamos que adolescentes em conflito com a lei devem sofrer punições severas em vez de serem tratados como indivíduos em situação de vulnerabilidade social numa fase muito peculiar de suas vidas? Talvez a nossa ideia do que seja infância possa ajudar a compreender esse fenômeno. No Brasil, compreendemos a criança e o adolescente a partir do advento do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), de 1990, segundo o qual criança e adolescente são sujeitos de direitos, pessoas em situação peculiar de desenvolvimento, com prioridade absoluta e sob a responsabilidade da família, da sociedade e do Estado. Mas nem sempre foi assim! Como você aprenderá neste curso, a ideia de que a infância deve ser vista com um olhar diferente pelo direito é relativamente recente e foi conquistada por meio de muitas lutas e batalhas travadas ao longo de muitos anos. ECA e SINASE Dois desses avanços você conhecerá em detalhes neste curso: o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), considerado o marco regulatório que normatiza a proteção integral das crianças e dos adolescentes; e o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE), que regulamenta a execução das medidas destinadas a adolescentes e jovens que pratiquem ato infracional. No entanto, apesar desses e outros avanços institucionais e legais, a interpretação simplista ainda se faz presente em muitos casos. Estamos acostumados a entender um ato ilícito cometido por uma criança ou adolescente como um fato isolado, fruto da ação exclusiva do sujeito que comete a infração. O autor é visto como alguém disfuncional, perverso ou imoral e o ato infracional é lido como uma falha de caráter ou uma desestruturação no âmbito familiar. Com isso, muitas vezes colocamos, equivocadamente, a responsabilidade pela infração exclusivamente sobre a criança ou adolescente. A visão da socioeducação Já o ponto de vista da socioeducação aponta para outro caminho: parte-se do princípio de que a responsabilidade do ato infracional é coletiva. Assim, cabe ao jovem a reparação dos danos consequentes de seu ato. Já ao Poder Público e à sociedade compete garantir condições para que o jovem restaure sua relação social com dignidade. No caso do Poder Público, a forma de ajudar esse infrator é lançando mão de um conjunto de Políticas Públicas que http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12594.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12594.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12594.htm valorizem os direitos garantidos constitucionalmente a todos os cidadãos e cidadãs. Lembre-se de que responsabilizar é tornar o sujeito protagonista de sua própria vida, sendo capaz de compreender seus direitos e na mesma medida se ver como cidadão com deveres e obrigações sociais. É com esse olhar sobre a infância e a adolescência que devemos iniciar este curso. Vamos lá? Após refletir sobre a questão abaixo, clique em "resposta" para visualizar a explicação. • Questão • Resposta O primeiro é movido pelo sentimento de vingança, de retribuição pelo sofrimento, do olho por olho / dente por dente. O segundo é baseado na perspectiva da justiça, na reparação dos danos causados e na construção/fortalecimento de laços sociais. As Medidas Socioeducativas A infância e o ato infracional Para iniciarmos nossos estudos sobre as Medidas Socioeducativas de Meio Aberto, é fundamental sabermos a quem elas são destinadas: aos adolescentes em conflito com a lei. Temos que saber diferenciar, do ponto de vista legal, uma criança de um adolescente. A legislação considera criança aqueles com idade de zero a 12 anos incompletos. Já a idade dos adolescentes deve estar entre 12 anos e 18 anos incompletos. Quando uma criança comete um ato infracional, ela deve receber uma medida protetiva. Já no caso de um adolescente cometer um ato infracional, ele deve receber uma medida socioeducativa. CursoMedidas Socioeducativas em Meio Aberto As Medidas Socioeducativas Como as medidas socioeducativas atuam? http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186073/mod_resource/content/3/MSE%2001/como-as-medidas-atuam.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186073/mod_resource/content/3/MSE%2001/como-as-medidas-atuam.html O que são as medidas socioeducativas? A infância e o ato infracional Introdução http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186073/mod_resource/content/3/MSE%2001/o-que-s%c3%a3o-as-medidas-socioeducativas.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186073/mod_resource/content/3/MSE%2001/o-que-s%c3%a3o-as-medidas-socioeducativas.htmlhttp://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186073/mod_resource/content/3/MSE%2001/a-inf%c3%a2ncia-e-o-ato-infracional.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186073/mod_resource/content/3/MSE%2001/a-inf%c3%a2ncia-e-o-ato-infracional.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186073/mod_resource/content/3/MSE%2001/index.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186073/mod_resource/content/3/MSE%2001/index.html Quem executa as medidas socioeducativas? E o que são atos infracionais? É como chamamos quando uma criança ou adolescente comete um ato caracterizado como crime ou contravenção penal. Quando se trata desse público específico, nós não usamos a expressão “crime”, mas sim “ato infracional”. O vídeo a seguir, dá mais detalhes, fazendo uma comparação entre atos infracionais e crimes. Fique atento aos seguintes pontos: • Quais as diferenças e semelhanças entre ato infracional e crime? • Como o adolescente deve ser responsabilizado pelos atos que comete? • Em quais contextos devemos considerar o ato infracional? • A importância da responsabilização como forma de construção de novas trajetórias para o adolescente. O tráfico de drogas no Brasil é responsável pelos maiores números de adolescentes cumprindo medidas socioeducativas. Atualmente essa população é criminalizada pela inserção nesse setor econômico, todavia essa é uma das piores formas de trabalho infantil. O vídeo que segue é uma produção da Organização Internacional do Trabalho (OIT), do então Ministério do Desenvolvimento Social e a Casa Poema, que trata sobre o Trabalho Infantil no Tráfico de Drogas. Lembre-se de que o crime ou o ato infracional é uma construção social e política e que precisa ser visto nessa dimensão. Após refletir sobre a questão abaixo, clique em "resposta" para visualizar a explicação. • Questão • Resposta Não, a idade para responsabilização/punição varia de acordo com cada momento histórico e pelo contexto social, econômico, cultural e político de cada sociedade. Após refletir sobre a questão abaixo, clique em "resposta" para visualizar a explicação. • Questão • Resposta A caracterização de qualquer transgressão social é construída historicamente e varia de sociedade a sociedade. O crime não é um dado natural, mas uma invenção social, o que não significa que não tenha materialidade. Para http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186073/mod_resource/content/3/MSE%2001/quem-executa-as-medidas-socioeducativas.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186073/mod_resource/content/3/MSE%2001/quem-executa-as-medidas-socioeducativas.html entendê-lo é necessário analisar a estrutura cultural da sociedade em que ele está inserido. As Medidas Socioeducativas O que são as medidas socioeducativas? As Medidas Socioeducativas são sanções judiciais aplicadas a adolescentes que tenham cometidos atos infracionais. Elas podem ser cumpridas privando os adolescentes de sua liberdade ou não. O vídeo abaixo é uma iniciativa do Laboratório de Intervenção Social e Desenvolvimento Comunitário da Universidade Federal do Amazonas e faz um resumo das medidas socioeducativas previstas em lei. CursoMedidas Socioeducativas em Meio Aberto As Medidas Socioeducativas Como as medidas socioeducativas atuam? http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186073/mod_resource/content/3/MSE%2001/como-as-medidas-atuam.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186073/mod_resource/content/3/MSE%2001/como-as-medidas-atuam.html O que são as medidas socioeducativas? A infância e o ato infracional Introdução http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186073/mod_resource/content/3/MSE%2001/o-que-s%c3%a3o-as-medidas-socioeducativas.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186073/mod_resource/content/3/MSE%2001/o-que-s%c3%a3o-as-medidas-socioeducativas.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186073/mod_resource/content/3/MSE%2001/a-inf%c3%a2ncia-e-o-ato-infracional.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186073/mod_resource/content/3/MSE%2001/a-inf%c3%a2ncia-e-o-ato-infracional.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186073/mod_resource/content/3/MSE%2001/index.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186073/mod_resource/content/3/MSE%2001/index.html Quem executa as medidas socioeducativas? Apesar deste curso abordar apenas as medidas de meio aberto, que incluem a Prestação de Serviço à Comunidade (PSC) e a Liberdade Assistida (LA), é importante ter uma visão ampla sobre todas as medidas. Assim é mais fácil compreender o contexto em que elas são utilizadas. Medidas socioeducativas de Execução Imediata: Existem dois tipos de medidas socioeducativas de execução imediata: • Advertência • Reparação de dano. A execução dessas medidas ocorre de forma direta. No caso da advertência, o juiz apenas adverte o adolescente pelo ato que lhe é atribuído. Já a reparação do dano é aplicada quando o ato infracional possui reflexos materiais. Nesses casos a autoridade judicial poderá determinar ao adolescente que restitua a coisa, ressarça o dano, compense ou minimize o prejuízo da vítima. O objetivo é que o adolescente se defronte com o impacto de sua ação, melhore a percepção do outro e o juízo crítico sobre si e suas condutas. Medidas socioeducativas de Meio Aberto: A expressão “de meio aberto” significa que não há privação de liberdade. Ou seja, a característica fundamental aqui é o cumprimento da medida em liberdade, buscando a responsabilização e a integração social do adolescente. http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186073/mod_resource/content/3/MSE%2001/quem-executa-as-medidas-socioeducativas.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186073/mod_resource/content/3/MSE%2001/quem-executa-as-medidas-socioeducativas.html As medidas socioeducativas em meio aberto devem ser cumpridas sob a orientação de profissionais qualificados e que tenham conhecimento acerca do Sistema de Justiça. O artigo 112 do ECA prevê as seguintes medidas de meio aberto: • Prestação de serviço à comunidade (PSC) • Liberdade assistida (LA) Medidas socioeducativas de Meio Fechado: Essas medidas são aplicadas a adolescentes autores de atos infracionais de maior gravidade e implicam em restrição ou privação de liberdade associada ao dever de participar de atividades de escolarização e educação. Veja que, mesmo restringindo a liberdade, há a preocupação em usar a educação como forma de promover uma ruptura com a prática infracional. Assim, busca-se a reorganização da vida do adolescente. Os dois tipos de medidas socioeducativas de meio fechado são: • Semiliberdade • Internação Características das Medidas Socioeducativas O vídeo a seguir explica as principais características das medidas socioeducativas. Fique atento às seguintes questões: • As medidas são a regra ou a exceção para lidar com os atos infracionais? • Quem são os envolvidos nos Círculos Restaurativos? • Todo ato infracional demanda uma medida socioeducativa? • Quais medidas socioeducativas devem ser priorizadas? • Quais são os dois tipos de medidas socioeducativas de meio aberto que demandam acompanhamento social? Após refletir sobre a questão abaixo, clique em "resposta" para visualizar a explicação. • Questão • Resposta Não. Existem formas alternativas de resolução de conflitos, como a justiça restaurativa por exemplo. As medidas são excepcionais e devem ser breves. Após refletir sobre a questão abaixo, clique em "resposta" para visualizar a explicação. • Questão • Resposta Pela superação do modelo asilar prevalente até a constituição de 1988 e pelo alinhamento do Brasil com a doutrina da Proteção Integral. As Medidas Socioeducativas CursoMedidas Socioeducativas em Meio Aberto As Medidas Socioeducativas Como as medidas socioeducativasatuam? http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186073/mod_resource/content/3/MSE%2001/como-as-medidas-atuam.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186073/mod_resource/content/3/MSE%2001/como-as-medidas-atuam.html O que são as medidas socioeducativas? A infância e o ato infracional Introdução http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186073/mod_resource/content/3/MSE%2001/o-que-s%c3%a3o-as-medidas-socioeducativas.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186073/mod_resource/content/3/MSE%2001/o-que-s%c3%a3o-as-medidas-socioeducativas.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186073/mod_resource/content/3/MSE%2001/a-inf%c3%a2ncia-e-o-ato-infracional.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186073/mod_resource/content/3/MSE%2001/a-inf%c3%a2ncia-e-o-ato-infracional.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186073/mod_resource/content/3/MSE%2001/index.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186073/mod_resource/content/3/MSE%2001/index.html Quem executa as medidas socioeducativas? Como as medidas socioeducativas atuam? O objetivo final da aplicação da medida socioeducativa é que os(as) adolescentes mudem suas perspectivas de vida ao se responsabilizarem por suas ações, permitindo-lhes perceber um novo significado para suas vidas. Com isso, busca-se a inserção desse(a) adolescente no ambiente familiar e social, estruturando as bases que permitam autonomia e protagonismo de sua própria vida. O vídeo a seguir aborda três aspectos relevantes das medidas socioeducativas: • Responsabilização (dimensão jurídico-sancionatória) • Educação (dimensão ético-pedagógica) • Proteção Integral Clique em cada item da tabela a seguir para aprender sobre os três aspectos: responsabilização, educação e proteção integral Responsabilização Educação Proteção Integral Um dos objetivos da socioeducação é a responsabilização do adolescente quanto às consequências lesivas do ato infracional cometido. Essa é a dimensão jurídico-sancionatória da medida, ou seja, diz respeito à sanção atribuída ao infrator. O Estatuto da Criança e Adolescente procura estabelecer medidas de responsabilização que busquem romper com a lógica predominante no passado, que enxergava a infância em conflito com a lei como sendo um perigo o qual, portanto, deveria ser isolado da sociedade e do convívio familiar. Nas medidas socioeducativas, o objetivo não é a segregação, mas sim a reinserção na sociedade. Assim, a ideia de responsabilização está ligada aos conceitos de direitos humanos, educação e cidadania. Essa concepção é diferente da responsabilização penal, que possui caráter predominantemente punitivo. No caso das medidas socioeducativas de meio aberto, em que os adolescentes permanecem em sua comunidade de origem, é particularmente importante que haja uma mentalidade de aceitação e responsabilização sobre os adolescentes. É preciso destacar também que o Poder Judiciário, Rede de Atendimento, funcionários executores das medidas socioeducativas, família e comunidade devem estar incluídos no processo de responsabilização, dividindo http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186073/mod_resource/content/3/MSE%2001/quem-executa-as-medidas-socioeducativas.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186073/mod_resource/content/3/MSE%2001/quem-executa-as-medidas-socioeducativas.html os graus de responsabilidade com o adolescente. Dessa forma, busca-se atender às necessidades que não foram supridas até o momento da infração e que teriam contribuído para a situação de vulnerabilidade dos(as) adolescentes. Como as ideias se relacionam? É possível afirmar que no contexto da socioeducação há uma tensão entre responsabilização, educação e proteção integral. Não é uma tarefa simples atuar nas três perspectivas simultaneamente. Por exemplo: ao promovermos a responsabilização excessiva em detrimento da educação e proteção, corremos o risco de produzir um efeito unicamente sancionatório e repressivo, deixando de lado a perspectiva pedagógica e protetiva que são justamente as dimensões que permitiriam ao adolescente refletir sobre sua conduta e buscar novos caminhos. Por outro lado, se a responsabilização não é aplicada de forma efetiva, corre-se o risco do adolescente não perceber as consequências danosas dos atos infracionais. A educação deve ter papel predominante. Por mais que a função de responsabilização seja relevante no processo que levará o adolescente à tomada de consciência sobre o ato cometido, é a educação (juntamente com a proteção integral) que deve possibilitar a ruptura com a trajetória infracional. Para a socioeducação a ideia de sofrimento é antipedagógica. Qualquer ação com base no uso da autoridade violenta, torna-se ilegalidade e repercute tanto quanto o ato infracional cometido. A lógica do sistema socioeducativo não se sustenta na punição. Assim, é enfatizado o papel da educação na construção de um novo projeto de vida para os adolescentes em conflito com a lei, tendo como horizonte o alcance da liberdade e a plena expansão da sua condição de sujeito. Nessa perspectiva, a socioeducação tem sido considerada capaz de interferir no potencial dos adolescentes por meio de ações articuladas, que entendam o adolescente ou jovem de forma integral. Após refletir sobre a questão abaixo, clique em "resposta" para visualizar a explicação. • Questão • Resposta A medida tanto responsabiliza como protege o adolescente. Essas dimensões devem ser vistas de forma complementar e não divergentes. Após refletir sobre a questão abaixo, clique em "resposta" para visualizar a explicação. • Questão • Resposta Toda educação é uma socioeducação, uma vez que deve formar cidadãos que vivem em sociedade, o importante é entender que a socioeducação está para além de uma formação escolar, ainda que esta seja muito importante. As Medidas Socioeducativas Quem executa as medidas socioeducativas? A responsabilidade pela execução dos programas de medidas socioeducativas de meio aberto – LA e PSC, deverá estar com os municípios, tendo como principal executor os Centros de Referência Especializados em Assistência Social – CREAS. Quanto à competência dos municípios, o artigo 5º da Lei do Sinase lista : • Formular, instituir, coordenar e manter o Sistema Municipal de Atendimento Socioeducativo, respeitadas as diretrizes fixadas pela União e pelo respectivo estado; • Elaborar o Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo em conformidade com os planos nacional e estadual; • Criar e manter programa de atendimento socioeducativo em meio aberto; e • Cofinanciar, com os demais entes federados, a execução de programas e ações destinadas a adolescentes em medidas socioeducativas em meio aberto (liberdade assistida e prestação de serviços à comunidade). http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12594.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12594.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12594.htm Os municípios são os responsáveis pela execução das medidas socioeducativas de meio aberto, tendo a autonomia para escolher o desenho para sua execução. Apesar da Lei do Sinase estabelecer a responsabilidade do município na execução das medidas em meio aberto, não é dito em qual política social tais programas devem ser desenvolvidos. O município tem liberdade para escolher a política mais adequada. Os demais entes federativos também possuem responsabilidades: Mesmo com o protagonismo dos município nesse processo, todos os demais entes federativos colaboram de forma compartilhada para a execução das medidas socioeducativas de meio aberto. Governo Federal No Capítulo 2 da Lei do Sinase, que trata das competências na execução das medidas socioeducativas, o artigo 3º estabelece noveatribuições para a União, entre as quais se destacam: • O dever de formular e coordenar a política nacional das medidas socioeducativas. • Financiamento da execução dos programas e serviços do Sinase com os demais entes federados. Governo Estadual Em relação aos estados, o artigo 4º da Lei do Sinase, estabelece dez atribuições, com destaque para a responsabilidade em: • Formular, instituir, coordenar e manter o Sinase, respeitadas as diretrizes fixadas pela União. • Elaborar o Plano Estadual Socioeducativo, em conformidade com o Plano Nacional. • Criar, desenvolver e manter programas para a execução das medidas socioeducativas de semiliberdade e internação. Destacam-se, também, a responsabilidade e colaboração com os municípios para o atendimento socioeducativo em meio aberto, por meio de assessoria técnica e suplementação financeira. Após refletir sobre a questão abaixo, clique em "resposta" para visualizar a explicação. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12594.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12594.htm • Questão • Resposta A atribuição do judiciário é determinar a medida e avaliar se o adolescente a cumpriu. A construção do PIA e o acompanhamento da medida é atribuição do executivo. O caminho para o SINASE Apresentação Nesta aula, vamos acompanhar a evolução do tratamento que crianças e adolescentes que cometem atos infracionais receberam pelo Poder público no Brasil ao longo da história. Faremos todo o trajeto, desde o período colonial até o nosso destino: a criação do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase). Por meio de uma ordem cronológica, você compreenderá como a perspectiva punitiva predominante no passado tem evoluído para a nova concepção socioeducativa dos adolescentes autores de ato infracional. O vídeo a seguir, produzido pelo Senado Federal, trata da maioridade penal no Brasil e apresenta um resumo desse histórico. O caminho para o SINASE CursoMedidas Socioeducativas em Meio Aberto O caminho para o SINASE O SUAS - Sistema Único da Assistência Social 1927:- O Código de Menores de 1927 Do Brasil colônia à abolição da escravatura Apresentação http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1927-o-c%c3%b3digo-de-menoes-de-1927-e-a-liberdade-vigiada.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1927-o-c%c3%b3digo-de-menoes-de-1927-e-a-liberdade-vigiada.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/brasil-col%c3%b4nia.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/brasil-col%c3%b4nia.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/index.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/index.html Histórico do SUAS O SUAS http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/hist%c3%b3rico-do-suas.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/hist%c3%b3rico-do-suas.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-suas.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-suas.html 1941 - Serviço de Assistência ao Menor 1964 - FUNABEM http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1941-sam---servi%c3%a7o-de-assist%c3%aancia-ao-menor.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1941-sam---servi%c3%a7o-de-assist%c3%aancia-ao-menor.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1964-a-1985-funabem---funda%c3%a7%c3%a3o-nacional-de-amparo-e-bem-estar-do-menor.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1964-a-1985-funabem---funda%c3%a7%c3%a3o-nacional-de-amparo-e-bem-estar-do-menor.html 1988 - Constituição Federal de 1988 1990 - O Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1988-a-constitui%c3%a7%c3%a3o-federal-de-1988.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1988-a-constitui%c3%a7%c3%a3o-federal-de-1988.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1990-o-eca---estatuto-da-crian%c3%a7a-e-do-adolescente.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1990-o-eca---estatuto-da-crian%c3%a7a-e-do-adolescente.html 1991 - O CONANDA 2006 - Resolução 113 http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1991-o-conanda.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1991-o-conanda.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/2006-resolu%c3%a7%c3%a3o-113.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/2006-resolu%c3%a7%c3%a3o-113.html 2006 - Resolução 119 2012 - O SINASE http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/2006-resolu%c3%a7%c3%a3o-119.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/2006-resolu%c3%a7%c3%a3o-119.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-sinase.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-sinase.html O que vem pela frente Do Brasil colônia à abolição da escravatura Da época colonial até o final da República Velha (1930) não existiam instrumentos legais específicos com relação ao atendimento à infância. Não havia um reconhecimento das especificidades e particularidades de tal segmento populacional. Assim, a regulação destinada à infância era a mesma aplicada aos adultos. Acreditava-se que a privação da convivência familiar e comunitária seria a solução para lidar com as crianças e adolescentes que cometiam atos infracionais. Chamamos de institucionalização essa forma de lidar com a questão de crianças e adolescentes em conflito com a lei. Buscava- se punir um comportamento por meio da colocação do indivíduo de forma permanente ou por um longo período de tempo em uma instituição. 1º Código Criminal brasileiro O 1º Código Criminal brasileiro foi promulgado apenas em 1830. A infância e adolescência, ainda não reconhecidas legalmente como demandantes de atenção especializada por parte do Estado, a partir de então se apresentam como uma expressão da questão social. Naquele período, uma quantidade significativa de crianças e adolescentes, em especial os negros, em razão da situação de extrema pobreza, ocupavam as ruas das cidades em crescimento, para retirarem o seu sustento e de suas famílias. Dentre outros aspectos sociais e econômicos da época, passa a ser objeto de preocupação também a política econômica, o aumento significativo da violência urbana e o empobrecimento num contexto de industrialização e urbanização. Em meio a esse cenário, as crianças e adolescentes que viviam em condição de empobrecimento passaram a ser consideradas um risco à ordem social. Entretanto, por não haver uma legislação dirigida a esse segmento da população, as penalidades aplicadas permanecem semelhantes http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-que-vem-pela-frente.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-que-vem-pela-frente.html https://pt.wikipedia.org/wiki/Quest%C3%A3o_social http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lim/LIM-16-12-1830.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lim/LIM-16-12-1830.htmàs dos adultos, bem como as instituições de cumprimento das sentenças aplicadas. A abolição da escravatura A abolição da escravatura aconteceu em 1888. Nesse período, o modelo de produção era a agro-exportação, associada a uma tímida industrialização. A inclusão produtiva da força de trabalho predominantemente rural, tornou-se um grave problema, pois a escravidão tinha sido abolida, sem nenhuma alternativa política prevista para a reinserção dos negros em liberdade. Assim, o número de pessoas recém-libertadas nas ruas tornou-se uma nova realidade a ser enfrentada. A presença de crianças e adolescentes negros e pobres nas ruas das cidades passa a ser crescente e com isso se dissemina a ideia de que tal massa de pessoas estaria colocando em risco a coesão social das cidades e o projeto desenvolvimentista em curso. Diante de tal cenário, tanto para os adultos, quanto para as crianças e adolescentes, restaram poucas alternativas de garantia de vida: ou se submetiam a trabalhos informais, precarizados e superexploratórios, ou sucumbiam à exploração e à criminalidade Teoria do discernimento Em 1890, surgiu o Código Criminal da República. Essa normativa trouxe um critério de responsabilização de autores infantis de crimes. Para isso, foi utilizada a Teoria do Discernimento. Esse critério indicava que fosse realizada uma avaliação psicológica da criança dos nove aos 14 anos, para verificar se ela possuía a capacidade de compreender situações a ponto de perceber as consequências do ato praticado. Assim, tanto a responsabilização quanto a medida adotada seriam proporcionais a esse entendimento da criança ou adolescente. Caso houvesse plena compreensão da gravidade do ato praticado, a sentença penal seria a mesma aplicada à pessoa adulta. A essa altura, você deve estar pensando na gravidade de penalizar crianças e adolescentes da mesma maneira que adultos. Se questionando como as pessoas não se sensibilizavam com a situação. Na realidade, parte da opinião pública da época se comovia com a condição dessas crianças, no entanto foi necessário ocorrer uma situação dramática para levantar diversas vozes contra essa situação. O caso do menino Bernardino é emblemático para demonstrar a interferência popular na construção de legislação especializada para a infância brasileira, com implementação de política de atendimento de assistência a tal segmento. Vamos recordá-lo no próximo item. Após refletir sobre a questão abaixo, clique em "resposta" para visualizar a explicação. • Questão • Resposta Não houve qualquer política de reparação aos negros o que gerou pobreza, desigualdade e perseguição aos libertos, especialmente às crianças e jovens. Após refletir sobre a questão abaixo, clique em "resposta" para visualizar a explicação. • Questão • Resposta Avaliar a criança de maneira individual, psicologizando seus comportamentos e dando tratamento diferenciado de acordo com sua pertença social e de raça. 1927: O Código de Menores de 1927 Entre os anos de 1926 e 1927, um menino de 12 anos chamado Bernardino trabalhava como engraxate nas ruas do Rio de Janeiro. Em certa ocasião, um de seus clientes se recusou a pagar-lhe pelo serviço prestado, Bernardino, então, jogou tinta nele. A polícia foi chamada e, desorientado, o menino não soube dizer o que aconteceu. O menino foi condenado a pena de prisão de quatro semanas. Bernardino, que tinha apenas 12 anos, foi colocado numa cela com mais de 20 homens onde foi vítima de repetidas violações sexuais. Essa situação nos dá uma noção sobre o que ocorria quando crianças eram encarceradas. Mesmo com a naturalização das violências contra o público infanto-juvenil, em especial negros e pobres, o caso gerou grande comoção popular. Surgiram movimentos populares que exigiam ações de defesa e proteção à infância, além da criação de legislação específica. Surge, então, o Código de Menores de 1927. Essa normativa, de forma inovadora, identifica a infância como objeto de intervenção do Estado, classificando as diversas situações envolvendo a infância abandonada/delinquente e indicando o atendimento a ser destinado aos casos classificados. Repare que antes do Código de Menores de 1927 não havia praticamente nenhum dispositivo legal específico para esse segmento da população. Isso significa que foi preciso criar a regulação de tudo o que ainda não existia. No Código de Menores de 1927 foram tratadas questões como: • Direitos civis; • Direito de proteção assemelhado ao penal; • Direito do trabalho; e • Questão de adoção referentes ao público infanto-juvenil. Mesmo sendo um avanço, essa norma ainda apresentava alguns equívocos quando aplicadas na prática. O Código de Menores de 1927 dividiu as crianças em dois grupos: as crianças da elite (em geral ricas e brancas) e as crianças pobres (quase sempre negras, abandonadas). Essas crianças marcadas pela pobreza, abandono e delinquência, passaram a ser denominadas pela categoria “menor”. Na prática, o Código se estruturou com base na ideia da institucionalização, ou seja, na privação da liberdade da infância abandonada e delinquente. A solução identificada foi a retirada dessas crianças e adolescentes dos seus núcleos familiares, classificando-as como abandonadas ou delinquentes, privando-as da liberdade, sob a tese de que suas famílias não detinham condições para prestar uma educação adequada. Mesmo tendo sido o responsável pela estruturação de um sistema de justiça e de políticas sociais baseados na privação da convivência familiar E na punição como meio de ruptura com a trajetória infracional, o Código de Menores de 1927 tem sua importância. Foi nesse momento que surgiu um importante ingrediente para o estudo deste curso: a liberdade vigiada, descrita no artigo 92: “Art. 92. A liberdade vigiada, consiste em ficar o menor companhia e sob a responsabilidade dos paes, tutor ou guarda, ou aos cuidados de um patronato, e sob a vigilancia do juiz, de accôrdo com os preceitos seguintes. 1. A vigilancia sobre os menores será executada pela pessoa e sob a forma determinada pelo respectivo juiz. 2. O juiz póde impor as menores as regras de procedimento e aos seus responsaveis as condições, que achar convenientes. 3. O menor fica, obrigado a comparecer em juizo nos dias e horas que forem designados. Em caso de morte, mudança de residencia ou ausencia não antorizada do menor, os paes, o autor ou guarda são obrigados a prevenir o juiz sem demora.” A Liberdade Vigiada é o embrião da ideia que originará mais à frente a Liberdade Assistida (uma das medidas socioeducativas que você estudará nos próximos módulos). Se por um lado o Código de Menores de 1927 tem como ponto central a internação e abrigamento de crianças e adolescentes caracterizados como abandonados e delinquentes, por outro, essa mesma legislação avança ao criar a alternativa do meio aberto como forma de ruptura infracional, ao assimilar a liberdade vigiada em seu texto. Após refletir sobre a questão abaixo, clique em "resposta" para visualizar a explicação. • Questão • Resposta Aumento da violência e pobreza urbana, intensa exploração do trabalho infantil, repercussão midiática de violência contra crianças em instituições para adultos (veja o caso do menino Bernardino). Após refletir sobre a questão abaixo, clique em "resposta" para visualizar a explicação. • Questão • Resposta O código inaugura uma perspectiva pública sobre a infância e adolescência, mesmo que conservadora aos olhos atuais, que traz elementos importantes de proteção e regulação das práticas sociais destinadas a essa população. O caminho para o SINASE CursoMedidas Socioeducativas em Meio Aberto O caminho para o SINASE O SUAS - Sistema Único da Assistência Social http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1927-o-c%c3%b3digo-de-menoes-de-1927-e-a-liberdade-vigiada.html1927:- O Código de Menores de 1927 Do Brasil colônia à abolição da escravatura Apresentação http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1927-o-c%c3%b3digo-de-menoes-de-1927-e-a-liberdade-vigiada.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1927-o-c%c3%b3digo-de-menoes-de-1927-e-a-liberdade-vigiada.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/brasil-col%c3%b4nia.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/brasil-col%c3%b4nia.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/index.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/index.html Histórico do SUAS O SUAS http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/hist%c3%b3rico-do-suas.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/hist%c3%b3rico-do-suas.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-suas.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-suas.html 1941 - Serviço de Assistência ao Menor 1964 - FUNABEM http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1941-sam---servi%c3%a7o-de-assist%c3%aancia-ao-menor.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1941-sam---servi%c3%a7o-de-assist%c3%aancia-ao-menor.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1964-a-1985-funabem---funda%c3%a7%c3%a3o-nacional-de-amparo-e-bem-estar-do-menor.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1964-a-1985-funabem---funda%c3%a7%c3%a3o-nacional-de-amparo-e-bem-estar-do-menor.html 1988 - Constituição Federal de 1988 1990 - O Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1988-a-constitui%c3%a7%c3%a3o-federal-de-1988.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1988-a-constitui%c3%a7%c3%a3o-federal-de-1988.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1990-o-eca---estatuto-da-crian%c3%a7a-e-do-adolescente.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1990-o-eca---estatuto-da-crian%c3%a7a-e-do-adolescente.html 1991 - O CONANDA 2006 - Resolução 113 http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1991-o-conanda.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1991-o-conanda.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/2006-resolu%c3%a7%c3%a3o-113.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/2006-resolu%c3%a7%c3%a3o-113.html 2006 - Resolução 119 2012 - O SINASE http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/2006-resolu%c3%a7%c3%a3o-119.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/2006-resolu%c3%a7%c3%a3o-119.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-sinase.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-sinase.html O que vem pela frente Após refletir sobre a questão abaixo, clique em "resposta" para visualizar a explicação. • Questão • Resposta O SAM fica conhecido por suas características asilares, institucionalizantes e bastante violentas. O caminho para o SINASE 1964 a 1985: FUNABEM – Fundação Nacional de Amparo e Bem-estar do Menor: No período do governo militar, a Fundação Nacional de Amparo e Bem-Estar do Menor – Funabem foi criada em substituição ao SAM (considerado como um serviço marcado pela violência e corrupção). Criou-se também a Política Nacional do Menor, dando origem posteriormente às Fundações Estaduais de Bem-Estar dos Menores, as FEBEMS, distribuídas no território nacional. Nessa época as crianças abandonadas também eram internadas. A instituição se dividia no setor dos menores e no setor dos delinquentes. A questão é que a FEBEM ganhou fama justamente por aquilo que ela tentou evitar no SAM, ou seja, pela tortura e violência contra as crianças. As fugas em massa e a superlotação eram frequentes nessa instituição. CursoMedidas Socioeducativas em Meio Aberto O caminho para o SINASE O SUAS - Sistema Único da Assistência Social http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-que-vem-pela-frente.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-que-vem-pela-frente.html 1927:- O Código de Menores de 1927 Do Brasil colônia à abolição da escravatura Apresentação http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1927-o-c%c3%b3digo-de-menoes-de-1927-e-a-liberdade-vigiada.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1927-o-c%c3%b3digo-de-menoes-de-1927-e-a-liberdade-vigiada.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/brasil-col%c3%b4nia.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/brasil-col%c3%b4nia.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/index.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/index.html Histórico do SUAS O SUAS http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/hist%c3%b3rico-do-suas.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/hist%c3%b3rico-do-suas.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-suas.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-suas.html 1941 - Serviço de Assistência ao Menor 1964 - FUNABEM http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1941-sam---servi%c3%a7o-de-assist%c3%aancia-ao-menor.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1941-sam---servi%c3%a7o-de-assist%c3%aancia-ao-menor.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1964-a-1985-funabem---funda%c3%a7%c3%a3o-nacional-de-amparo-e-bem-estar-do-menor.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1964-a-1985-funabem---funda%c3%a7%c3%a3o-nacional-de-amparo-e-bem-estar-do-menor.html 1988 - Constituição Federal de 1988 1990 - O Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1988-a-constitui%c3%a7%c3%a3o-federal-de-1988.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1988-a-constitui%c3%a7%c3%a3o-federal-de-1988.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1990-o-eca---estatuto-da-crian%c3%a7a-e-do-adolescente.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1990-o-eca---estatuto-da-crian%c3%a7a-e-do-adolescente.html 1991 - O CONANDA 2006 - Resolução 113 http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1991-o-conanda.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1991-o-conanda.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/2006-resolu%c3%a7%c3%a3o-113.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/2006-resolu%c3%a7%c3%a3o-113.html2006 - Resolução 119 2012 - O SINASE http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/2006-resolu%c3%a7%c3%a3o-119.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/2006-resolu%c3%a7%c3%a3o-119.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-sinase.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-sinase.html O que vem pela frente Cena do documentário FEBEM: o começo do fim (1991), de Rita Moreira Reformulação do primeiro Código de Menores de 1927: A reformulação do primeiro Código de Menores de 1927 ocorreu nos anos finais do governo militar. No entanto, a mudança continuou orientada pela lógica de repressão e assistencialismo junto à população infanto-juvenil. Essa reformulação introduziu e disseminou o conceito de “menor em situação irregular” e deu origem ao Código de menores de 1979, que reforçou a figura do juiz de menores como o grande organizador do sistema. Com a redemocratização iniciada nos anos 80 a abordagem junto ao público infanto-juvenil começou a se transformar. Isso ocorre, em grande parte, como resposta aos anseios populares por direitos sociais e demais liberdades políticas e civis. A promulgação da Constituição Federal de 1988 lançou as bases para as mudanças que vieram em seguida. Após refletir sobre a questão abaixo, clique em "resposta" para visualizar a explicação. • Questão • Resposta http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-que-vem-pela-frente.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-que-vem-pela-frente.html Já mesmo na época do SAM, mas com mais força na FUNABEM, as crianças e adolescentes foram divididas entre “menores” (pobres e negros) e “crianças” (brancas e de classe média). Após refletir sobre a questão abaixo, clique em "resposta" para visualizar a explicação. • Questão • Resposta A doutrina da situação irregular fundamenta o código de 1979, entendendo crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade como sujeitos pertencentes a populações “perigosas” e/ou “desviantes”. O caminho para o SINASE 1988: A Constituição Federal de 1988 O período de redemocratização possibilitou um avanço com a Constituição Federal (CF) de 1988. Os ganhos na área social foram tão importantes que essa norma passou a ser conhecida como Constituição Cidadã. Nesse processo foi incluída a defesa dos direitos da infância e juventude, antecipando o debate já em curso internacionalmente. O país precisava se alinhar ao debate e instrumentos legais construídos no contexto internacional que avançavam na defesa, promoção e controle da infância. O vídeo a seguir ressalta a mudança no olhar do Poder Público para o adolescente em conflito com a lei. CursoMedidas Socioeducativas em Meio Aberto O caminho para o SINASE O SUAS - Sistema Único da Assistência Social 1927:- O Código de Menores de 1927 Do Brasil colônia à abolição da escravatura Apresentação http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1927-o-c%c3%b3digo-de-menoes-de-1927-e-a-liberdade-vigiada.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1927-o-c%c3%b3digo-de-menoes-de-1927-e-a-liberdade-vigiada.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/brasil-col%c3%b4nia.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/brasil-col%c3%b4nia.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/index.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/index.html Histórico do SUAS O SUAS http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/hist%c3%b3rico-do-suas.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/hist%c3%b3rico-do-suas.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-suas.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-suas.html 1941 - Serviço de Assistência ao Menor 1964 - FUNABEM http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1941-sam---servi%c3%a7o-de-assist%c3%aancia-ao-menor.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1941-sam---servi%c3%a7o-de-assist%c3%aancia-ao-menor.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1964-a-1985-funabem---funda%c3%a7%c3%a3o-nacional-de-amparo-e-bem-estar-do-menor.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1964-a-1985-funabem---funda%c3%a7%c3%a3o-nacional-de-amparo-e-bem-estar-do-menor.html 1988 - Constituição Federal de 1988 1990 - O Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1988-a-constitui%c3%a7%c3%a3o-federal-de-1988.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1988-a-constitui%c3%a7%c3%a3o-federal-de-1988.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1990-o-eca---estatuto-da-crian%c3%a7a-e-do-adolescente.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1990-o-eca---estatuto-da-crian%c3%a7a-e-do-adolescente.html 1991 - O CONANDA 2006 - Resolução 113 http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1991-o-conanda.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1991-o-conanda.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/2006-resolu%c3%a7%c3%a3o-113.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/2006-resolu%c3%a7%c3%a3o-113.html 2006 - Resolução 119 2012 - O SINASE http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/2006-resolu%c3%a7%c3%a3o-119.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/2006-resolu%c3%a7%c3%a3o-119.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-sinase.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-sinase.html O que vem pela frente Houve um grande esforço por parte do país em se alinhar com a comunidade internacional. Com a CF de 1988, a legislação para crianças e adolescentes começa a ser desenhada já pensando na proteção integral. De lá para cá, a Carta Magna vem sendo aprimorada de forma a conter em seu texto, dispositivos de proteção à infância e à juventude culminando no artigo 227, que atualmente se encontra com a seguinte redação: Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. Os Conselhos: Em relação à participação popular, a CF de 1988 criou esferas públicas participativas em que a defesa e o controle de direitos e políticas públicas passam a contar com os representantes de organizações sociais que atuam na área da infância. Surgem os Conselhos de Direitos como espaços políticos participativos e paritários em que se possibilita o diálogo entre os representantes do Poder Público e da sociedade civil. As deliberações sobre apolítica da socioeducação, bem como as demais pertinentes à infância, devem passar, necessariamente, pelos Conselhos de Direitos nos âmbitos nacional, estadual, distrital e municipal, sendo condição para a implementação das políticas sociais dirigidas a este segmento populacional. Após refletir sobre a questão abaixo, clique em "resposta" para visualizar a explicação. • Questão • Resposta Além da fixação da maioridade penal, a CF estabelece crianças e adolescentes como público prioritário da proteção garantida pelo estado. http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-que-vem-pela-frente.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-que-vem-pela-frente.html O caminho para o SINASE 1990: ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) Em 1990, é sancionada a Lei 8.069,que institui o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), considerado um divisor de águas no entendimento jurídico sobre a infância. Finalmente passamos a reconhecer as crianças e os adolescentes como sujeitos de direito que se encontram em momentos específicos e distintos de desenvolvimento e formação. Podemos considerar que estava se iniciando uma nova era no que tange às políticas brasileiras de atendimento à infância, particularmente as que se encontravam em conflito com a lei e em cumprimento de medida socioeducativa. CursoMedidas Socioeducativas em Meio Aberto O caminho para o SINASE O SUAS - Sistema Único da Assistência Social 1927:- O Código de Menores de 1927 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1927-o-c%c3%b3digo-de-menoes-de-1927-e-a-liberdade-vigiada.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1927-o-c%c3%b3digo-de-menoes-de-1927-e-a-liberdade-vigiada.html Do Brasil colônia à abolição da escravatura Apresentação http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/brasil-col%c3%b4nia.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/brasil-col%c3%b4nia.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/index.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/index.html Histórico do SUAS O SUAS http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/hist%c3%b3rico-do-suas.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/hist%c3%b3rico-do-suas.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-suas.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-suas.html 1941 - Serviço de Assistência ao Menor 1964 - FUNABEM http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1941-sam---servi%c3%a7o-de-assist%c3%aancia-ao-menor.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1941-sam---servi%c3%a7o-de-assist%c3%aancia-ao-menor.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1964-a-1985-funabem---funda%c3%a7%c3%a3o-nacional-de-amparo-e-bem-estar-do-menor.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1964-a-1985-funabem---funda%c3%a7%c3%a3o-nacional-de-amparo-e-bem-estar-do-menor.html 1988 - Constituição Federal de 1988 1990 - O Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1988-a-constitui%c3%a7%c3%a3o-federal-de-1988.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1988-a-constitui%c3%a7%c3%a3o-federal-de-1988.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1990-o-eca---estatuto-da-crian%c3%a7a-e-do-adolescente.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1990-o-eca---estatuto-da-crian%c3%a7a-e-do-adolescente.html 1991 - O CONANDA 2006 - Resolução 113 http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1991-o-conanda.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1991-o-conanda.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/2006-resolu%c3%a7%c3%a3o-113.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/2006-resolu%c3%a7%c3%a3o-113.html 2006 - Resolução 119 2012 - O SINASE http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/2006-resolu%c3%a7%c3%a3o-119.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/2006-resolu%c3%a7%c3%a3o-119.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-sinase.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-sinase.html O que vem pela frente O estatuto estabelece diretrizes para políticas de atendimento, bem como disposições gerais para apuração de ato infracional e o estabelecimento de medidas socioeducativas, descrevendo a forma de aplicação. É importante destacar também, que no eixo “Controle Social” o Estatuto prevê a participação da sociedade civil, que passa a ocupar as esferas públicas de controle e deliberação sobre a política social recém-inaugurada, por meio da participação em Fóruns, Conselhos de Direitos, Conselhos Tutelares e Conferências de políticas setoriais. Após refletir sobre a questão a seguir, clique em "resposta" para visualizar a explicação. • Questão • Resposta O ECA se baseia na doutrina da Proteção Integral, inspirada na convenção internacional dos direitos da criança de 1989. O estatuto rompe, ainda que do ponto de vista normativo, com a doutrina da situação irregular vigente até então. O caminho para o SINASE 1991 - O CONANDA O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) é um órgão colegiado permanente, de caráter deliberativo e composição paritária, previsto no artigo 88 da Lei no 8.069/90 (ECA). Por meio da gestão compartilhada, o governo e a sociedade civil definem, no âmbito do Conselho, as diretrizes para a Política Nacional de Promoção, Proteção e Defesa dos Direitos de Crianças e Adolescentes. Para saber mais sobre o CONANDA, assista ao vídeo a seguir, com atenção aos seguintes pontos: • Quais são os meios utilizados pelo CONANDA para desempenhar suas funções? • Quais são os exemplos de participantes do Sistema de Garantia de Direitos (SGD) citados no vídeo? • De que maneira se dá a relação entre o CONANDA e o Sinase? • As políticas financiadas pelo Fundo Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente devem ser básicas ou inovadoras? http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-que-vem-pela-frente.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-que-vem-pela-frente.html http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm CursoMedidas Socioeducativas em Meio Aberto O caminho para o SINASE O SUAS - Sistema Único da Assistência Social 1927:- O Código de Menores de 1927 Do Brasil colônia à abolição da escravatura http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1927-o-c%c3%b3digo-de-menoes-de-1927-e-a-liberdade-vigiada.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1927-o-c%c3%b3digo-de-menoes-de-1927-e-a-liberdade-vigiada.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/brasil-col%c3%b4nia.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/brasil-col%c3%b4nia.htmlApresentação Histórico do SUAS http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/index.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/index.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/hist%c3%b3rico-do-suas.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/hist%c3%b3rico-do-suas.html O SUAS 1941 - Serviço de Assistência ao Menor http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-suas.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-suas.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1941-sam---servi%c3%a7o-de-assist%c3%aancia-ao-menor.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1941-sam---servi%c3%a7o-de-assist%c3%aancia-ao-menor.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1964-a-1985-funabem---funda%c3%a7%c3%a3o-nacional-de-amparo-e-bem-estar-do-menor.html 1964 - FUNABEM 1988 - Constituição Federal de 1988 http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1964-a-1985-funabem---funda%c3%a7%c3%a3o-nacional-de-amparo-e-bem-estar-do-menor.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1964-a-1985-funabem---funda%c3%a7%c3%a3o-nacional-de-amparo-e-bem-estar-do-menor.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1988-a-constitui%c3%a7%c3%a3o-federal-de-1988.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1988-a-constitui%c3%a7%c3%a3o-federal-de-1988.html 1990 - O Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) 1991 - O CONANDA http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1990-o-eca---estatuto-da-crian%c3%a7a-e-do-adolescente.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1990-o-eca---estatuto-da-crian%c3%a7a-e-do-adolescente.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1991-o-conanda.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1991-o-conanda.html 2006 - Resolução 113 2006 - Resolução 119 http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/2006-resolu%c3%a7%c3%a3o-113.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/2006-resolu%c3%a7%c3%a3o-113.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/2006-resolu%c3%a7%c3%a3o-119.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/2006-resolu%c3%a7%c3%a3o-119.html 2012 - O SINASE O que vem pela frente Composição: O Conanda é integrado por 28 conselheiros titulares, sendo 14 representantes do Poder Executivo e 14 representantes de entidades não- governamentais que possuem atuação na promoção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes. Gestão do FNCA: A gestão do Fundo Nacional para a Criança e o Adolescente (FNCA) também é uma importante atribuição do Conselho. É ele o responsável pela regulamentação sobre a criação e a utilização desses recursos, garantindo http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-sinase.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-sinase.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-que-vem-pela-frente.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-que-vem-pela-frente.html que sejam destinados a ações de promoção, proteção e garantia dos direitos de crianças e adolescentes, conforme estabelece o ECA Atribuições: As atribuições do CONANDA estão previstas no artigo 20 da Lei n0 8.242/1991. Algumas das funções listadas incluem: • Elaborar as normas gerais da política nacional de atendimento dos direitos da criança e do adolescente, fiscalizando as ações de execução, observadas as linhas de ação e as diretrizes estabelecidas nos arts. 87 e 88 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (ECA). • Zelar pela aplicação da política nacional de atendimento dos direitos da criança e do adolescente. • Avaliar a política estadual e municipal e a atuação dos Conselhos Estaduais e Municipais da Criança e do Adolescente. • Apoiar a promoção de campanhas educativas sobre os direitos da criança e do adolescente, com a indicação das medidas a serem adotadas nos casos de atentados ou violação deles. Após refletir sobre a questão abaixo, clique em "resposta" para visualizar a explicação. • Questão • Resposta Ele criou o Sinase. Além disso, organiza o sistema, articula os órgãos responsáveis, dá parâmetros de funcionamento, monitora e avalia seu funcionamento. O caminho para o SINASE 2006: Resolução nº 113 (Sistema de Garantia de Direitos) Com o objetivo de sanar as dificuldades ainda existentes para certificar a proteção integral e criar novos órgãos de defesa, foi criado o Sistema de Garantia de Direitos (SGD), consolidado por meio da Resolução 113 do Conanda. Perceba que estamos falando de um conjunto bem amplo de agentes governamentais e não governamentais atuando de forma a criar um sistema que possa de fato proteger a infância e adolescência. Alguns deles são: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8242.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8242.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8242.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8242.htm https://www.direitosdacrianca.gov.br/conanda/resolucoes/113-resolucao-113-de-19-de-abril-de-2006/view https://www.direitosdacrianca.gov.br/conanda/resolucoes/113-resolucao-113-de-19-de-abril-de-2006/view https://www.direitosdacrianca.gov.br/conanda/resolucoes/113-resolucao-113-de-19-de-abril-de-2006/view • Conselheiros tutelares • Promotores e juízes das varas da infância e juventude • Defensores públicos • Conselheiros de direitos da criança e adolescente • Educadores sociais • Profissionais que trabalham em organizações da sociedade civil • Políticas sociais como saúde, educação, assistência social esporte e lazer, etc. Policiais das delegacias especializadas • Integrantes de entidades de defesa dos direitos humanos da criança e adolescente, entre outros. Eixos estratégicos: O SGD é composto por três eixos estratégicos que devem atuar para o alcance da proteção integral. São eles: Eixo da Defesa; Eixo da Promoção de Direitos; e Eixo do Controle da Efetivação de Direitos Humanos. CursoMedidas Socioeducativas em Meio Aberto O caminho para o SINASE O SUAS - Sistema Único da Assistência Social 1927:- O Código de Menores de 1927 http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1927-o-c%c3%b3digo-de-menoes-de-1927-e-a-liberdade-vigiada.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1927-o-c%c3%b3digo-de-menoes-de-1927-e-a-liberdade-vigiada.html Do Brasil colônia à abolição da escravatura Apresentação http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/brasil-col%c3%b4nia.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/brasil-col%c3%b4nia.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/index.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/index.html Histórico do SUAS O SUAS http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/hist%c3%b3rico-do-suas.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/hist%c3%b3rico-do-suas.htmlhttp://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-suas.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-suas.html 1941 - Serviço de Assistência ao Menor 1964 - FUNABEM http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1941-sam---servi%c3%a7o-de-assist%c3%aancia-ao-menor.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1941-sam---servi%c3%a7o-de-assist%c3%aancia-ao-menor.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1964-a-1985-funabem---funda%c3%a7%c3%a3o-nacional-de-amparo-e-bem-estar-do-menor.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1964-a-1985-funabem---funda%c3%a7%c3%a3o-nacional-de-amparo-e-bem-estar-do-menor.html 1988 - Constituição Federal de 1988 1990 - O Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1988-a-constitui%c3%a7%c3%a3o-federal-de-1988.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1988-a-constitui%c3%a7%c3%a3o-federal-de-1988.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1990-o-eca---estatuto-da-crian%c3%a7a-e-do-adolescente.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1990-o-eca---estatuto-da-crian%c3%a7a-e-do-adolescente.html 1991 - O CONANDA 2006 - Resolução 113 http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1991-o-conanda.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1991-o-conanda.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/2006-resolu%c3%a7%c3%a3o-113.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/2006-resolu%c3%a7%c3%a3o-113.html 2006 - Resolução 119 2012 - O SINASE http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/2006-resolu%c3%a7%c3%a3o-119.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/2006-resolu%c3%a7%c3%a3o-119.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-sinase.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-sinase.html O que vem pela frente Eixo da Defesa Eixo da Promoção de Direitos Eixo de Controle da Efetivação de Direitos Humanos Eixo da Defesa (artigo 6º da Resolução 113/2006): Consiste no acesso à Justiça à proteção legal dos direitos de crianças e adolescentes, assegurando a exigibilidade, impositividade, responsabilização de direitos violados e responsabilização de possíveis violadores. Fazem parte deste eixo: • Varas da Infância e Juventude • Varas Criminais, as Comissões de Adoção • Corregedorias dos Tribunais • Coordenadorias da Infância e Juventude • Defensorias Públicas • Serviços de Assistência Jurídica Gratuita • Promotorias do Ministério Público • Polícia Militar e Civil • Conselhos Tutelares • Ouvidorias • Centros de Defesa da Criança e do Adolescente (Cedecas), além de outras entidades e instituições que atuam na proteção jurídico-social. O caminho para o SINASE 2006: Resolução nº 119 (criação do SINASE) CursoMedidas Socioeducativas em Meio Aberto O caminho para o SINASE O SUAS - Sistema Único da Assistência Social http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-que-vem-pela-frente.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-que-vem-pela-frente.html 1927:- O Código de Menores de 1927 Do Brasil colônia à abolição da escravatura Apresentação http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1927-o-c%c3%b3digo-de-menoes-de-1927-e-a-liberdade-vigiada.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1927-o-c%c3%b3digo-de-menoes-de-1927-e-a-liberdade-vigiada.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/brasil-col%c3%b4nia.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/brasil-col%c3%b4nia.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/index.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/index.html Histórico do SUAS O SUAS http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/hist%c3%b3rico-do-suas.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/hist%c3%b3rico-do-suas.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-suas.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-suas.html 1941 - Serviço de Assistência ao Menor 1964 - FUNABEM http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1941-sam---servi%c3%a7o-de-assist%c3%aancia-ao-menor.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1941-sam---servi%c3%a7o-de-assist%c3%aancia-ao-menor.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1964-a-1985-funabem---funda%c3%a7%c3%a3o-nacional-de-amparo-e-bem-estar-do-menor.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1964-a-1985-funabem---funda%c3%a7%c3%a3o-nacional-de-amparo-e-bem-estar-do-menor.html 1988 - Constituição Federal de 1988 1990 - O Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1988-a-constitui%c3%a7%c3%a3o-federal-de-1988.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1988-a-constitui%c3%a7%c3%a3o-federal-de-1988.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1990-o-eca---estatuto-da-crian%c3%a7a-e-do-adolescente.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1990-o-eca---estatuto-da-crian%c3%a7a-e-do-adolescente.html 1991 - O CONANDA 2006 - Resolução 113 http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1991-o-conanda.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/1991-o-conanda.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/2006-resolu%c3%a7%c3%a3o-113.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/2006-resolu%c3%a7%c3%a3o-113.html 2006 - Resolução 119 2012 - O SINASE http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/2006-resolu%c3%a7%c3%a3o-119.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/2006-resolu%c3%a7%c3%a3o-119.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-sinase.html http://www.mds.gov.br/ead/ava/pluginfile.php/186074/mod_resource/content/3/MSE%2002/o-sinase.html O que vem pela frente Após refletir sobre a questão abaixo, clique em "resposta" para visualizar a explicação. • Questão • Resposta Significou a qualificação normativa, operacional da socioeducação pré-sinase. Essa resolução é usada ainda hoje como referência para a estruturação do funcionamento dos programas, parâmetros de recursos humanos e instalações, bem como princípios norteadores que podem ser vistos na Lei 12.594/2012. O caminho para o SINASE 2012: Lei do SINASE (Lei nº 12.594/2012 ) Em 2012 foi sancionada a Lei Federal nº 12.594 que institui o SINASE o qual regulamenta
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