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Prova comentada de Enfermagem

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1
Residência
Marinha do Brasil
Professora Rebeca Rocha
2
Higienizar as mãos com água e sabonete líquido quando estiverem
visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e outros fluidos corporais;
Usar preparação alcoólica para as mãos (60 a 80%) quando as mesmas
não estiverem visivelmente sujas;
Cateter Periférico
Higienização das Mãos:
Fonte: ANVISA, 2017.
Cateter Periférico
Preparo da pele para punção venosa periférica:
Álcool a 70% Clorexidina ≥ 0,5 % PVPI alcoólico a 10%
Não definido
Movimentos de vai 
e vem (30 
segundos)
Movimentos 
circulares, dentro 
para fora (1,5 a 2,0 
minutos)
3
Aguarde a secagem espontânea do antisséptico antes da punção;
Um novo cateter periférico a cada tentativa de punção no mesmo paciente;
O sítio de inserção do cateter não deve ser tocado após a aplicação do
antisséptico;
Limitar no máximo a 2 tentativas de punção periférica por profissional e, no
máximo, a 4 no total.
Cateter Periférico
Preparo da pele para punção venosa periférica:
Cateter Periférico
Seleção do cateter e sítio de inserção:
Selecionar o cateter
periférico com base:
no objetivo pretendido, duração da
terapia;
viscosidade do fluido, componentes
do fluido;
condições de acesso venoso.
Não usar cateteres periféricos para infusão contínua de produtos vesicantes, para
nutrição parenteral com mais de 10% de dextrose ou outros aditivos que resultem em
osmolaridade final acima de 900 mOsm/L, ou para qualquer solução com osmolaridade
acima de 900 mOsm/L.
Fonte: ANVISA, 2017.
4
Seleção do cateter e sítio de inserção:
Para atender à necessidade da terapia intravenosa devem ser selecionados
cateteres de menor calibre e comprimento de cânula.
Cateteres com menor calibre causam menos flebite mecânica (irritação da
parede da veia pela cânula) e menos obstrução do fluxo sanguíneo dentro da
veia.
Fonte: ANVISA, 2017.
Um bom fluxo sanguíneo, ajuda na distribuição dos medicamentos administrados
e reduz o risco de flebite química (irritação da parede da veia por produtos
químicos).
Cateter Periférico
Seleção do cateter e sítio de inserção:
Em adultos, as veias de escolha para canulação periférica são as das
superfícies dorsal e ventral dos membros superiores.
As veias de membros inferiores não devem ser utilizadas devido ao
risco de embolias e tromboflebites
Fonte: ANVISA, 2017.
Cateter Periférico
Agulha de aço só deve ser utilizada para coleta de amostra sanguínea
e administração de medicamento em dose única, sem manter o
dispositivo no sítio.
5
Cuidados com o sítio de inserção
Avaliar sítio de inserção do cateter Tempo para avaliação
Pacientes de qualquer idade em terapia 
intensiva, sedados ou com déficit cognitivo
avaliar a cada 1 – 2 horas;
Pacientes pediátricos
avaliar no mínimo duas 
vezes por turno;
Pacientes em unidades de internação avaliar uma vez por turno;
Pacientes com CVC
avaliar no mínimo uma vez 
ao dia.
Obs.: a frequência ideal de avaliação do sítio de inserção é a cada quatro horas ou conforme a
criticidade do paciente.
Remoção do cateter
Remoção do cateter Tempo para remoção
Não utilização nas últimas 24h e ausência 
de prescrição endovenosa
tão logo quanto possível;
Inseridos em situações de emergência com 
comprometimento da técnica 
tão logo quanto possível;
Cateter periférico
rotineiramente não trocar 
com período inferior a 96h;
Pacientes pediátricos e neonatos não trocar rotineiramente.
6
1. (MARINHA/2019) Nas medidas relacionadas à prevenção de infecção de
cateteres periféricos NÃO é recomendado:
a) Uso de preparação alcoólica para as mãos (60% a 80%).
b) Escolha de cateteres de menor calibre.
c) Uso da metodologia de visualização para instalação de cateteres.
d) Limitar ao máximo de 4 as tentativas para punção periférica.
e) Avaliar o sítio de inserção a cada 48 horas.
Resíduos dos Serviços de Saúde
RDC nº 222 de 24 de
setembro de 2018
Regulamenta as Boas Práticas de
Gerenciamento dos Resíduos de Serviços
de Saúde e dá outras providências.
Todo gerador de resíduos de serviços de saúde é responsável pela
elaboração, implantação, implementação e monitoramento de um Plano
de Gerenciamento, o chamado PGRSS, que deve estar disponível para
consulta dos órgãos de vigilância sanitária ou ambientais, dos
funcionários, dos pacientes e do público em geral.
7
RDC nº 
222/2018 
geradores de RSS
ensino e pesquisa.
qualquer etapa do 
gerenciamento 
dos RSS
públicos e privados, 
filantrópicos, civis 
ou militares
Não se aplica a fontes radioativas seladas 
determinações da Comissão Nacional de 
Energia Nuclear - CNEN, e às indústrias de 
produtos sob vigilância sanitária  condições 
específicas do seu licenciamento ambiental.
Política Nacional de Resíduos Sólidos
Resíduos de Serviços de Saúde
Grupo A
Resíduos com a possível 
presença de agentes 
biológicos que, por suas 
características, 
Podem apresentar risco 
de infecção 
Grupo B
Resíduos contendo produtos 
químicos que podem 
apresentar risco à saúde 
pública ou ao meio ambiente
Podem apresentar risco de 
infecção 
8
Grupo C
Rejeitos radioativos
Grupo E
Resíduos 
perfurocortantes ou 
escarificantes
Grupo D
Resíduos que não 
apresentam risco biológico, 
químico ou radiológico à 
saúde ou ao meio ambiente
Podendo ser equiparados 
aos resíduos domiciliares
Política Nacional de Resíduos Sólidos
Resíduos de Serviços de Saúde
Política Nacional de Resíduos Sólidos
Resíduos de Serviços de Saúde
Subgrupo A1
Culturas e estoques de micro-organismos; resíduos de fabricação de produtos
biológicos, exceto os medicamentos hemoderivados;
Descarte de vacinas de microrganismos vivos, atenuados ou inativados; meios
de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura
de culturas;
Resíduos de laboratórios de manipulação genética; bolsas transfusionais
contendo sangue ou hemocomponentes.
Grupo A
9
Subgrupo A2
Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais 
submetidos a processos de experimentação com inoculação de microrganismos, 
forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de 
microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de disseminação,
submetidos ou não a estudo anatomopatológico ou confirmação diagnóstica.
Grupo A
Política Nacional de Resíduos Sólidos
Resíduos de Serviços de Saúde
Subgrupo A3
Peças anatômicas (membros) do ser humano; 
produto de fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou 
estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional menor que 20 
semanas, 
que não tenham valor científico ou legal e não tenha havido requisição pelo 
paciente ou seus familiares.
Grupo A
Política Nacional de Resíduos Sólidos
Resíduos de Serviços de Saúde
10
Subgrupo A4
Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados; filtros 
de ar e gases aspirados de área contaminada; 
Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e 
secreções, provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam 
suspeitos de conter agentes classe de risco 4
Resíduos de tecido adiposo proveniente de cirurgia plástica; Peças anatômicas 
(órgãos e tecidos), incluindo a placenta; Bolsas transfusionais vazias ou com 
volume residual pós transfusão. 
Grupo A
Política Nacional de Resíduos Sólidos
Resíduos de Serviços de Saúde
Subgrupo A5
Órgãos, tecidos e fluidos orgânicos de alta infectividade para príons, de casos 
suspeitos ou confirmados, 
quaisquer materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, 
suspeitos ou confirmados, e que tiveram contato com órgãos, tecidos e fluidos 
de alta infectividade para príons.
Tecidos de alta infectividade para príons são aqueles assim definidos em 
documentos oficiais pelos órgãos sanitários competentes.
Grupo A
Política Nacional de Resíduos Sólidos
Resíduos de Serviços de Saúde
11
2. (MARINHA/2019) Os frascos de vacina com prazo de validade expirado são
classificados como resíduos de saúde do grupo:
a) A1.
b) A2.
c) A3.
d)A4.
e) A5.
3. (MARINHA/2019) De acordo com a RDC nº 222/2018, os materiais
perfurocortantes devem ser descartados em recipientes identificados, rígidos,
providos com tampa, resistentes à punctura, ruptura e vazamento. A qual
grupo dos resíduos de saúde os materiais perfurocortantes pertencem?
a) Grupo D.
b) Grupo E.
c) Grupo À.
d) Grupo B.
e) Grupo C.
12
4. (MARINHA/2019) De acordo com a RDC ANVISA Nº 306/04 e Resolução
CONAMA Nº 358, os resíduos de serviços de saúde são classificados em cinco
grupos: A, B, C D e E. Assinale a opção abaixo na qual as bolsas transfusionais
com resíduo inferior a 10 ml estão incluídas.
a) Grupo A.
b) Grupo B.
c) Grupo C.
d) Grupo D.
e) Grupo E.
Febre do Zika Vírus doença viral aguda;
Transmitida 
principalmente mosquitos Ae. aegypti e Ae. albopictus;
Maior parte 
dos casos
evolução benigna;
sintomas geralmente desaparecem 
espontaneamente em até 7 dias;
Observa-se a ocorrência de óbitos pelo agravo; aumento dos casos de
microcefalia e manifestações neurológicas associadas à ocorrência da
doença.
13
5. (MARINHA/2019) O vírus Zika é um flavivirus capaz de causar infecção em
humanos. As anomalias congênitas, associadas à infecção pelo vírus Zika,
foram observadas logo após a entrada do vírus no território nacional.
Identifique como verdadeiro (V) ou falso (F) as seguintes afirmativas para
casais que desejam a concepção:
( ) Aguardar até três meses após sinais/sintomas relacionados à infecção pelo
vírus Zika quando o homem foi infectado.
( ) Aguardar até seis meses após sinais/sintomas relacionados à infecção pelo
vírus Zika quando o homem foi infectado.
( ) Aguardar até oito semanas após sinais/sintomas relacionados à infecção
pelo vírus Zika quando a mulher foi infectada.
5. (MARINHA/2019)
( ) Aguardar até seis semanas após sinais/sintomas relacionados à infecção
pelo vírus Zika quando a mulher foi infectada.
a) V-F-F-V
b) F-F-V-V
c) F-V-V-F
d) V-V-F-F
e) F-V-F-V
14
a sífilis congênita pode causar aborto, má formação do feto
e/ou morte ao nascer.
depende do estágio da doença: primária, secundária e
terciária. Inicialmente com úlcera indolor (ou pouco dolorosa)
e autolimitada;
Treponema pallidum;
prática sexual desprotegida, por transfusão de sangue
contaminado ou da mãe infectada para o bebê durante a
gestação ou o parto;
Agente Etiológico
Transmissão
Atenção pré-natal
Manifestações 
clínicas
Sífilis
Fonte: BRASIL, 2019.
Testes Imunológicos
(fazer pelo menos
um de cada)
Treponêmicos, ex.: teste rápido ou FTA Abs ou
TPHA ou EQL ou Elisa (qualitativos);
não treponêmicos, ex.: VDRL ou RPR ou TRUST
(quantitativos e qualitativos).
Sífilis
Fonte: BRASIL, 2019.
15
Testes Imunológicos 
antes da gravidez 
• Realizar testagem para sífilis em mulheres que
manifestem a intenção de engravidar;
• Testar parcerias sexuais.
Testes Imunológicos 
durante a gravidez 
• Realizar testagem para sífilis na 1ª consulta de
pré-natal, idealmente no 1º trimestre;
• no início do 3º trimestre (a partir da 28ª
semana);
• no momento do parto;
• em caso de aborto;
• exposição de risco;
• violência sexual;
Fonte: BRASIL, 2019.
Sífilis
Tratamento atualizado, conforme o Protocolo Clínico e
Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com
Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e Guia de
Vigilância em Saúde - 2019.
16
Estadiamento Esquema terapêutico Alternativa
Sífilis recente: sífilis 
primária, secundária
e latente recente (com até 
2 anos de evolução)
Penincilina G Benzatina, 2,4 milhões 
UI, intramuscular, dose única (1,2 
milhão UI em cada glúteo).
Doxiciclina 100 mg,
12/12h, via oral, por
15 dias (exceto em
gestantes) 
Sífilis tardia: sífilis latente 
tardia (com mais de dois 
anos de evolução) ou
latente com duração
ignorada e sífilis terciária
Benzilpenicilina benzatina 2,4 milhões
UI, IM, 1x/semana (1,2 milhão UI em
cada glúteo) por 3 semanas*.
Dose total: 7,2 milhões UI, IM
Doxiciclina 100 mg, 12/12h, via 
oral, por 30 dias (exceto em
gestantes) 
Neurossífilis
Penincilina G cristalina, 18 a 24 
milhões UI/dia, via endovenosa, 
doses de 3 a 4 milhões UI a cada 4 
horas ou por infusão contínua durante 
14 dias.
Ceftriaxona, 2 g, intravenoso, por 
10 a 14 dias.
*A regra é que o intervalo entre as doses seja de 7 dias para completar o tratamento. No entanto, caso esse intervalo ultrapasse 14 dias, o
esquema deve ser reiniciado (WHO,2016). Fonte: BRASIL, 2019. 
Reação de Jarisch-
Herxheimer
Caracteriza-se por uma reação que pode ocorrer nas 24
horas que se seguem à primeira dose de penicilina, em
especial nas fases primária ou secundária; por
exacerbação das lesões cutâneas - com eritema, dor ou
prurido, mal-estar geral, febre, cefaleia e artralgia que
regridem espontaneamente após 12 a 24 horas, sem a
necessidade da descontinuidade do tratamento.
Fonte: BRASIL, 2018.
Sífilis
Gestantes que apresentam essa reação podem ter risco de trabalho de parto prematuro.
17
6. (MARINHA/2019) No tratamento das gestantes com sífilis, após a primeira
dose de penicilina, a paciente pode apresentar exacerbação das lesões
cutâneas com eritema, dor ou prurido, as quais regridem espontaneamente
após doze a vinte e quatro horas, sem a necessidade da descontinuidade do
tratamento. Assinale a opção que corresponde a esta manifestação clínica.
a) Síndrome de Lyell.
b) Sindrome de Stevens-Johnson.
c) Reação treponêmica.
d) Reação de Jarisch-Herxheimer.
e) Síndrome do homem vermelho.
7. (MARINHA/2019) A sífilis é uma infecção bacteriana sistêmica, de evolução
crônica, causada pelo Treponema pallidum. Sobre essa doença, avalie as
afirmações abaixo:
I- A transmissão pode ser sexual e vertical.
II- É classificada em sífilis primária, secundária e terciária.
III- A penicilina G benzatina é o medicamento de escolha para o tratamento,
sendo administrada sempre em três doses.
IV- O diagnóstico pode ser feito por testes treponêmicos, sendo Venereal
Disease Research Laboratory (VDRL) teste em cartão da reagina plasmática
rápida (RPR-CT) os mais utilizados.
V- As lesões da sífilis primária e secundária são altamente infecciosas.
18
7. (MARINHA/2019)
As alternativas corretas são:
a) I,II,III
b) I,III,IV
c) I,II,IV
d) II,III,V
e) I,II,V
Hepatites Virais
Diferentes vírus 
hepatotrópicos 
Características 
distintas
Diferenças regionais na 
ocorrência e magnitude 
destas em todo mundo
Distribuição 
universal 
Grande importância 
para a saúde publica 
Agentes etiológicos 
mais relevantes: 
vírus A, B, C, D e E
Fonte: BRASIL, 2019.
19
Hepatites A e E
transmitidas pela via 
fecal-oral
Hepatites B, C e D
relacionadas às condições de 
saneamento básico, higiene 
pessoal, qualidade da água e 
dos alimentos.
transmitidas pelo sangue, 
esperma e secreção 
vaginal (via sexual –
incomum para hep. C)
transmissão pode ocorrer 
pelo compartilhamento de 
objetos contaminados, 
transfusão de sangue, vertical 
(mais comum na hep. B).
Modo de Transmissão
Fonte: BRASIL, 2019.
Diagnóstico Laboratorial - Provas Específicas
HBsAg (antígeno de superfície do HBV) - pode ser detectado por meio de testes
rápidos ou laboratoriais. É o 1º marcador da infecção, detectável em torno de 30
a 45 dias após a infecção, e pode permanecer detectável por até 120 dias nos
casos de hepatite aguda. Ao persistir além de 6 meses, caracteriza a infecção
crônica.
Anti-HBc IgM (anticorpos da classe IgM contra o antígeno do capsídeo do HBV) - é
um marcador de infecção recente, geralmente surge 30 dias após o aparecimento
do HBsAg e é encontrado no soro até 32 semanas após a infecção.
Anti-HBc Total - a expressão se refere a um teste capaz de detectar anticorpos
anti-HBc das classes IgG e IgM.
Fonte: BRASIL, 2019.
20
Anti-HBs (anticorpos contra o antígeno de superfície do HBV) - quando presente nos
títulos adequados (pelo menos 10UI/ml), este marcador confere imunidade ao HBV. O
seu surgimento, normalmente, está associado ao desaparecimento do HBsAg,
funcionando como um indicador de cura e imunidade. Está presente isoladamenteem
pessoas que tomaram a vacina contra o HBV.
HBV-DNA (DNA do HBV) - é o material genético do vírus. Sua quantificação
corresponde à carga viral circulante no indivíduo. Por ser um indicador direto da
presença do vírus, pode ser usado como teste confirmatório no diagnóstico da infecção
pelo HBV. Também é usado no acompanhamento do tratamento da infecção.
HBeAg – antígeno da partícula “e” do vírus da hep. B (pode indicar replicação viral ↑).
Anti-HBe – anticorpo específico contra o antígeno “e” do vírus da hepatite B.
Diagnóstico Laboratorial - Provas Específicas
Fonte: BRASIL, 2019.
Diagnóstico Laboratorial - Provas Específicas 
Interpretação/conduta HBsAg Anti-HBc total
(+)
(+)
(-)
(-)
(+)
(+)
Interpretação e conduta frente aos marcadores sorológicos para TRIAGEM
de hepatite B
(-) (-)
Início de fase aguda
Necessário repetir sorologia após 30 dias
Hepatite aguda ou crônica
Solicitar anti-HBc IgM
Cura (desaparecimento do HBsAg)
Solicitar Anti-HBs
Suscetível - Indicar vacina ou pedir anti-HBs
para confirmar soroconversão, caso a
pessoa informe que já foi vacinada
21
Condição de 
caso
HBsAg
Suscetível
Período de 
incubação
Hepatite B aguda
(-)
(+/-)
(+)
Interpretação dos resultados sorológicos da hepatite B 
Anti-HBc 
total
(-)
(-)
(+)
Anti-HBc 
IgM
(-)
(-)
(+)
HBeAg
(-)
(-)
(+/-)
Anti-HBe
(-)
(-)
(+/-)
Final da fase aguda
Hepatite B crônica
Hepatite B curada
(-)
(+)
(-)
(+)
(+)
(+)
(-)
(-)
(-)
(-)
(+/-)
(-)
(+/-)
(+/-)
Imunizado por 
vacinação (-) (-) (-) (-) (-)
Anti-HBs
(-)
(-)
(-)
(-)
(-)
(+)*
(+)
*Em alguns casos de Hepatite B curada, o anti-HBs não é detectado por estar em baixos títulos. 
8. (MARINHA/2019) A principal via de transmissão da hepatite B é a sexual,
seguida da vertical . Quais os marcadores devem ser solicitados na suspeita de
infecção pelo vírus da hepatite B?
a) Anti-HBc total e HbeAg.
b) Anti- HBc IgG e HBsAg.
c) HBeAg e Anti-Hbe.
d) Anti- HBc IgG e Anti-Hbe.
e) HBsAg e Anti-HBc Total.
22
9. (MARINHA/2019) Se um indivíduo considerado como suscetível, relata ter
realizado três doses da vacina hepatite B há 6 meses, o resultado da sorologia
para hepatite B apontará como positivo(s) o(s) seguinte (s) anticorpo(s)/
antígeno(s):
a) apenas HbsAg.E.
b) HBs-Ag e AntiHBc total.
c) Apenas anti-Hbs.
d) Anti-HBe e HbsAg.
e) HBs-Ag e AntiHBc IgM.
doença infecciosa e contagiosa, causada pelo Mycobacterium 
tuberculosis - Bacilo de Koch (BK);
inalação de aerossóis, salvo em raríssimas exceções (TB
congênita); até baciloscopia negativa;
tosse persistente seca ou produtiva por 3 semanas ou mais, 
febre vespertina, emagrecimento, sudorese noturna;
identificar sintomáticos respiratórios, com 
2 baciloscopias*.
Conceito
Mecanismo de
transmissão
Sintomas da
TB pulmonar
Busca ativa
Tuberculose
* Nos locais onde há equipamento de TRM-TB, é necessária apenas 1 amostra de escarro no momento da
identificação do sintomático respiratório.
Fonte : BRASIL, 2018.
23
Como era o Esquema 
Básico para o tratamento 
da TB em adultos e 
adolescentes (≥ 10 anos 
de idade): 
Fonte: https://br.freepik.com/fotos-premium/homem-de-
negocios-pensativo-pensando-em-nova-oferta_1651038.htm
Fonte: BRASIL, 2017.
Esquema Básico para o tratamento da TB em adultos e adolescentes 
(≥ 10 anos de idade)
Fonte: BRASIL, 2019.
24
Como era o esquema de 
tratamento da tuberculose 
meningoencefálica e 
osteoarticular em pacientes 
com 10 anos de idade ou 
mais:
Fonte: https://br.freepik.com/fotos-premium/homem-de-
negocios-pensativo-pensando-em-nova-oferta_1651038.htm
Fonte: BRASIL, 2017.
Esquema para tratamento da tuberculose meningoencefálica e
osteoarticular em pacientes com 10 anos de idade ou mais
Fonte: BRASIL, 2019.
25
O esquema básico em crianças (< de 10 anos de idade) é composto
por três fármacos na fase intensiva (RHZ), e dois na fase de
manutenção (RH), com apresentações farmacológicas individualizadas
(comprimidos e/ou suspensão).
Fonte: BRASIL, 2018.
Fonte: BRASIL, 2017.
Fonte: BRASIL, 2018.
26
10. (MARINHA/2019 - Adaptada) No Brasil, os fármacos Rifampicina (R),
Isoniazida (H), Pirazinamida (Z) e Etambutol (E) são utilizados para o
tratamento da tuberculose (TB). Qual o esquema básico para tratamento da
TB meningoencefálica e osteoarticular em adultos e adolescentes maior ou
igual a 10 anos de idade?
a) 2RHZ/2RH.
b) 2RHZ/10RH.
c) 2RMZ/4RH.
d) 2RHZE/10RH.
e) 2RMZE/4RH.
sintomático respiratório, durante estratégia de 
busca ativa;
caso de suspeita clínica e/ou radiológica de TB
pulmonar, independentemente do tempo de 
tosse;
acompanhamento do tratamento e controle de 
cura em casos pulmonares com confirmação 
laboratorial.
A
 b
ac
ilo
sc
o
p
ia
 
é
 in
d
ic
ad
a 
p
ar
a
Baciloscopia
27
1ª no contato inicial com a 
pessoa que tosse;
2ª no dia seguinte, com a 
coleta do material feita, 
preferencialmente, ao 
despertar.
A baciloscopia de escarro deve ser feita em 2 amostras:
Fonte: BRASIL, 2019.
11. (MARINHA/2019) Uma boa amostra para realização do bacteriológico para
diagnóstico de tuberculose é a que provém da árvore brônquica, obtida após
esforço de tosse. O volume ideal é de:
a) 3 a 8 ml.
b) 5 a 10 ml.
c) Até 5 ml.
d) 3 a 5 ml.
e) 2 a 6 ml.
28
A TB na criança apresenta especificidades que devem ser consideradas
durante sua investigação diagnóstica. A forma pulmonar difere do adulto,
pois costuma ser abacilífera, isto é, negativa ao exame bacteriológico,
pelo reduzido número de bacilos nas lesões.
Tuberculose na Infância
Fonte : BRASIL, 2019.
Tríade clássica: redução do apetite, perda de peso e tosse crônica
12. (MARINHA/2019) A tuberculose na criança apresenta especificidades que
devem ser consideradas durante sua investigação diagnóstica. Assinale a
opção que caracteriza a Tríade Clássica que deve ser observada na suspeita de
tuberculose pulmonar na criança maior de 10 anos de idade.
a) Febre de origem indeterminada; ganho de peso; anidrose.
b) Tosse seca; febre alta; aumento do apetite.
c) Eritema nodoso; anidrose; ausência de ruído adventício.
d) Redução do apetite, perda de peso; tosse crônica.
e) Presença de expectoração; anidrose; febre diurna.
29
13. (MARINHA/2019) A imunidade inespecífica se opõe à colonização, a
penetração, a multiplicação e a persistência do agente infeccioso no
organismo. Seus principais componentes são, EXCETO:
a) fagocitose.
b) barrreiras físicas.
c) fatores séricos e teciduais.
d) produção de células de memória.
e) barreiras fisiológicas.
Mycobacterium leprae
bacilo álcool-ácido-resistente;
parasita intracelular obrigatório;
infecta células dos nervos periféricos: 
células de Schwann.
A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, cujo agente
etiológico é o Mycobacterium leprae, um bacilo álcool-ácido resistente,
fracamente gram-positivo, que infecta os nervos periféricos e, mais
especificamente, as células de Schwann.
30
doença crônica e 
infectocontagiosa;
↑ infectividade; ↓ 
patogenicidade;
notificação compulsória e
investigação obrigatória;
Características da hanseníase:
incubação: 2 a 7 anos*;
transmissão: vias aéreas -
precaução padrão;
reservatório: ser humano.
I
II
III
IV
V
VI
• até 5 lesões (FI e FT).Paucibacilar (PB)
• > 5 lesões e/ou baciloscopia positiva (FD e FV).Multibacilar (MB)
Diagnóstico e classificação operacional
31
Tr
at
am
e
n
to
 d
a 
H
an
se
n
ía
se
Rifampicina
Dapsona
Clofazimina
adulto = 600 mg (dose supervisionada mensal)
criança = 450 mg (dose supervisionada mensal)
adulto = 100 mg (dose supervisionada mensal
e uma dose autoadministrada diária) 
criança = 50 mg (dose supervisionada 
mensal e uma dose autoadministrada diária) 
adulto = 300 mg (dose supervisionada mensal) e
50 mg (uma dose autoadministrada diária) 
criança = 150 mg (dose supervisionada mensal) e
50 mg (uma dose autoadministrada em
dias alternados) 
PB
MB
• Gravidez e aleitamento materno não são contraindicações para o tratamento;
• A partir do início do tratamento,a transmissão é interrompida.
14. (MARINHA/2019) A Hanseníase é uma doença crônica granulomatosa,
proveniente de infecção causada pelo Mycobacterium leprae. Os esquemas
terapêuticos utilizados par multibacilar podem apresentar efeitos adversos da
drogas. Os efeitos cutâneos podem acontecer no uso da maioria das drogas
utilizadas. Assinale a opção correta de droga que pode causar a síndrome de
Stevens-Johnson, dermatite esfoliativa ou eritrodermia.
a) Rifampicina.
b) Clofazimina.
c) Dapsona.
d) Talidomida.
e) Etambutol.
32
Sinonímia: “ Tosse comprida”;
Alta Contagiosidade/Bactéria Bordetella pertussis; 
Doenças infecciosa aguda do trato respiratório inferior (traqueia e 
brônquios);
Acomete pessoas em qualquer faixa etária, mas em lactentes pode 
resultar em complicações graves até a morte. 
Coqueluche
Infecção intestinal causada por nematódeos;
Agentes etiológicos: Ancylostoma duodenale (incidente em regiões 
temperadas), Necator americanus (incidente em regiões tropicais);
Sinonímia: “amarelão”, “opilação”, “doença do Jeca Tatu”.
Ancilostomose
33
Principais Sinais e SintomasAgente Etiológico
geralmente lesões múltiplas, 
dolorosas, de bordas e fundo 
irregulares, recobertas por exsudato 
necrótico de odor fétido;
Haemophilus ducreyi;Cancro Mole
início por pápula, pústula, ou 
ulceração indolor; provoca 
linfadenopatia inguinal; 
evolui com supuração e fistulização;
Chlamydia trachomatis
(L1, L2 e L3);
Linfogranuloma 
Venéreo
15. (MARINHA/2019) Relacione a doença infecciosa (primeira coluna) com
seu agente etiológico (segunda coluna) e assinale a alternativa correta.
I- Coqueluche.
II- Oxiuriase.
III- Linfogranuloma venereo.
IV- Ancilostomiase.
V- Cancroide.
( ) Bordetella pertussis.
( ) Haemophilus ducreyi.
34
15. (MARINHA/2019)
( ) Necator americanus.
( ) Enterobius vermicularis.
( ) Chlamydia inguinale.
a) I, II, III, IV, V.
b) I, III, II, V, IV.
c) I, V, IV, II, III.
d) II, III, IV, I, V.
e) II, IV, III, I, II.
Estuda que a vida muda!
35
Professora Kelly Coelho
Residência
Marinha do Brasil
Fonte: BRASIL, 2017.
Rede de Frio
É um sistema amplo, inclui estrutura técnico-administrativa orientada pelo
PNI, por meio de normatização, planejamento, avaliação e financiamento que visa à
manutenção adequada da cadeia de frio.
Rede de Frio
É o processo logístico da Rede de Frio para conservação dos
imunobiológicos, desde o laboratório produtor até o usuário, incluindo as etapas
de recebimento, armazenamento, distribuição e transporte, de forma oportuna e
eficiente, assegurando a preservação de suas características originais.
Cadeia de Frio:
36
Equipamento distante 
de fonte de calor e raios 
solares;
Temperatura interna 
preferencialmente de + 
5 °C, ≥ + 2 °C e ≤ + 8 °C 
Afastar o refrigerador 
da parede, pelo menos 
20 cm;
Verificar a temperatura 
2 vezes ao dia;
Usar tomada exclusiva 
para cada 
equipamento;
Usar os equipamentos 
exclusivamente para 
conservar 
imunobiológicos.
Sala de Vacina
Refrigerador 
‘duplex’
Limpeza do 
refrigerador
Falta de energia 
elétrica
Não é recomendado;
Feita a cada 15 dias ou com camada de gelo ≥ 0,5 cm;
na temperatura a partir de 7 °C, os imunobiológicos 
passam para uma caixa térmica.
Sala de Vacina
37
Organização dos imunobiológicos, no refrigerador (de uso doméstico),
ainda utilizado em algumas salas de vacina.
Vacinas virais: tríplice viral, tetra viral, febre amarela, 
Vacina inativada Poliomielite (VIP) e Vacina Oral 
Poliomielite (VOP), varicela, hepatite A, hepatite B, Vacina 
Papilomavírus Humano (HPV), influenza e raiva humana.
Vacinas bacterianas: Bacilo de Calmette e Guérin (BCG), 
Vacina Adsorvida Difteria e Tétano (dT), pneumocócica 23 
valente (polissacarídica), meningocócica C (conjugada); 
diluente das vacinas.
Sala de Vacina
Armazenamento de Imunobiológicos
Atualmente, são utilizados dois equipamentos para
armazenamento de imunobiológicos (BRASIL, 2017):
São aplicáveis aos imunobiológicos
armazenáveis à temperatura positiva.
Câmara refrigerada
São aplicáveis aos imunobiológicos
armazenáveis à temperatura negativa.
Freezer científico
-25 °C a -15 °C
+2 °C a +8°C; ideal +5 °C
38
Armazenamento de Imunobiológicos
REFRIGERADOR de uso DOMÉSTICO
NÃO É RECOMENDADO para o
armazenamento de imunobiológicos.
NÃO É PERMITIDO O USO DE REFRIGERADOR
TIPO FRIGOBAR para o armazenamento
de imunobiológicos. 
Mudanças
Fonte: BRASIL, 2017.
Na cadeia de frio, os 
equipamentos indicados para 
o armazenamento dos 
imunobiológicos, são: câmaras 
refrigeradas e os freezers.
Fonte: BRASIL, 2017.
Equipamentos
Câmara refrigerada Freezer
39
1. (MARINHA/2019) Entre as medidas de segurança que devem ser adotadas
pelos serviços de vacinação que utilizam refrigeradores domésticos estão:
a) utilizar preferencialmente refrigeradores tipo frigobar.
b) utilizar o termômetro digital de cabo extensor com o sensor posicionado no
ponto posterior da câmara interna.
c) manter a temperatura ideal do refrigerador em +5 graus C.
d) utilizar bobinas reutilizáveis para auxílio da manutenção da temperatura da
câmara interna.
e) acondicionar os imunobiológicos sempre na primeira prateleira.
Contraindicações comuns a todo imunobiológico
A contraindicação é entendida como uma condição do usuário a ser
vacinado que aumenta, em muito, o risco de um evento adverso grave ou faz
com que o risco de complicações da vacina seja maior do que o risco da
doença contra a qual se deseja proteger.
Para todo imunobiológico, consideram-se como contraindicações:
Fonte: Brasil, 2014.
a ocorrência de hipersensibilidade (reação anafilática) confirmada após o 
recebimento de dose anterior; e
história de hipersensibilidade a qualquer componente dos imunobiológicos.
40
Contraindicações comuns a todo imunobiológico
Notas:
Fonte: Brasil, 2014.
A ocorrência de febre acima de 38,5ºC, após a administração de uma vacina, 
não constitui contraindicação à dose subsequente.
Quando ocorrer febre, administre antitérmico de acordo com a prescrição 
médica.
Não indique o uso de paracetamol antes ou imediatamente após a vacinação 
para não interferir na imunogenicidade da vacina.
2. (MARINHA/2019) Alguns fatores, situações e condições podem ser
indicadas como possíveis de contraindicações sérias à administração de todo
imunobiológico e devem ser objetivo de avaliação. Assinale a opção que
corresponde à situação onde a administração de imunobiológicos deve ser
adiada.
a) Ocorrência de efeito adverso em dose anterior de uma vacina, a exemplo de
uma reação local (dor e vermelhidão no local da aplicação).
b) Diagnósticos clínicos prévios de doenças, tais como tuberculose,
coqueluche, tétano, difteria, poliomielite, sarampo, rubéola e caxumba.
c) Contato domiciliar de gestante uma vez que os vacinados transmitem o
vírus do sarampo, caxumba e rubéola.
41
2. (MARINHA/2019)
d) Histórico de alergia não especificada, individual ou familiar, com ocorrência
de evento adverso (exemplo: convulsão).
e) Usuário que necessite receber imunoglobulina, sangue ou hemoderivados
não devem ser vacinados com vacinas que contenham agentes vivos
atenuados nas quatro semanas que antecederem e até cinquenta dias após o
uso destes produtos.
Calendário Nacional de Imunização
Ao nascer BCG e Hepatite B
2 meses Pentavalente (DTP+Hib+HB), VIP, P10, VRH
3 meses Meningocócica C
4 meses Pentavalente (DTP+Hib+HB), VIP, P10, VRH
5 meses Meningocócica C
6 meses Pentavalente (DTP+Hib+HB), VIP
42
9 meses Febre amarela
12 meses Tríplice viral (SRC), P10 (R*), meningocócica C (R*)
15 meses Hepatite A, VOP (R*), DTP (R*), tetra viral ou tríplice viral + varicela
4 anos VOP (R*), DTP (R*), FA (R*) 2ª dose da varicela (4 a 6 anos)
9 a 14 anos HPV Meninas (9 a 14 anos, 11 meses e 29 dias)
11 a 14 anos HPV Meninos
Calendário Nacional de Imunização
Gestantes a partir da 20ª s.
11 e 12 anos Meningocócica C
dTpa
* R = Reforço
Calendário Nacional de Imunização
43
Vacina hepatite B
1ml 
≥ 20 anos*
intramuscular (IM)0,5ml
até 19 anos*
ao nascer
até 30 dias
3 doses na
pentavalente
*As vacinas contra hepatite B fabricadas pelo LG Life Science Ltd (laboratório da Coréia do Sul)
apresentam diferenças em relação ao volume da dose e faixa etária, conforme descrição a seguir: a
dose pediátrica (recém-nascidos, lactentes e crianças de até 15 anos de idade) é de 0,5 ml e contém
10 mcg de HBsAg; a dose adulta (a partir de 16 anos de idade) é de 1,0 ml e contém 20 mcg de
HBsAg.
Crianças > 1 mês, < 7 anos
Pessoas ≥ 7 anos
Gestantes em qualquer faixa 
etária
Grupos vulneráveis 
independentemente da idade
V
ac
in
a 
h
e
p
at
it
e
 B
3 doses na pentavalente;
3 doses (0, 1, 6 meses);
3 doses (0, 1, 6 meses);
3 doses (0, 1, 6 meses).
44
Vacina contra hepatite B
 Em recém-nascidos de mães portadores da hepatite B → além da vacina, deve-
se administrar a imunoglobulina humana anti-hepatite B, preferencialmente, nas
primeiras 12 horas até 7 dias de vida;
 Em grupos de risco (renais crônicos, politransfundidos, hemofílicos, entre
outros) → necessita do dobro do volume da dose;
 Pacientes com discrasias sanguíneas (ex.: hemofílicos) → pode-se utilizar a via
subcutânea (SC).
 Em gestantes, caso não seja possível completar o esquema durante a gestação,
deverá concluir depois do parto.
Fonte: BRASIL, 2014.
3. (MARINHA/2019) O volume da vacina hepatite B (recombinante)
normalmente a ser administrado é de 0,5 ml até o anos de idade e, após, 1ml.
a) 2
b) 5
c) 6
d) 12
e) 19
45
0,5 ml, SC;
não simultânea com tríplice ou tetra 
viral em < 2 anos *.
Vacina Febre Amarela (atenuada)
Áreas com recomendação 
da vacina e ampliada para todo o 
país;
Reforço aos 4 anos de idade;
deve ser administrada pelo menos 10 dias antes de viagens 
internacionais, conforme o RSI.
Fonte: Ofício Circular nº 130/2019. 
dose aos 9 meses e reforço aos 4 anos; 
uma dose de reforço, independentemente da
idade em que a pessoa procure o serviço de 
vacinação, com no mínimo 30 dias entre elas;
uma dose da vacina;
considerar vacinado, não administrar nenhuma 
dose.
crianças de 9 meses a 4 
anos 
≥ 5 anos, que receberam 
uma dose da vacina antes 
dessa idade 
5 a 59 anos, que nunca 
foram vacinadas ou não 
comprovem
> 5 anos que receberam 1 
dose ≥ 5 anos 
Es
q
u
e
m
a 
d
a 
va
ci
n
a 
Fe
b
re
 A
m
ar
e
la
 (
FA
)
46
avaliar, considerando o risco da doença e o risco
de eventos adversos nessa faixa etária e/ou
decorrentes de comorbidades;
na impossibilidade de adiar, como em situações
de emergência epidemiológica, vigência de
surtos ou epidemias, deve-se avaliar;
deve ser adiada até a criança completar 6
meses de vida. Na impossibilidade de adiar a
vacinação, deve-se avaliar.
≥ 60 anos que nunca 
foram vacinadas ou não 
comprovem
Gestantes que nunca 
foram vacinadas ou não 
comprovem
Lactantes que nunca 
foram vacinadas ou não 
comprovem*
Es
q
u
e
m
a 
d
a 
va
ci
n
a 
Fe
b
re
 A
m
ar
e
la
 (
FA
)
* estejam amamentando crianças com até 6 meses.
4. (MARINHA/2019) As vacinas com vírus vivos atenuados são contraindicadas
na gestação. Assinale a vacina de vírus vivo atenuado onde a imunização
poderá ser indicada para gestantes com risco de exposição ao vírus,
considerando o risco-benefício.
a) Vacina influenza/HIN1.
b) Vacina da febre Amarela.
c) Vacina da hepatite B.
d) Vacina da hepatite A.
e) Vacina meningocócica.
47
sarampo, rubéola, caxumba e 
varicela;
0,5 ml, SC;
Tríplice viral (sarampo, caxumba e 
rubéola) 2 doses entre 12 meses e 29 
anos; preferencialmente: 1ª aos 12 
meses e 2ª aos 15 meses (podendo ser 
na tetra viral);
Varicela 2 doses: preferencialmente a 
1ª aos 15 meses (tetraviral ou varicela 
atenuada) e 2ª (varicela atenuada) 
entre 4 a 6 anos, 11 meses e 29 dias.
Vacinas Tríplice Viral e Varicela
• A regra geral é a vacinação de crianças aos 12 meses com a tríplice viral e
aos 15 meses com a tetra viral, desde que tenham recebido a 1ª dose da
vacina tríplice viral.
• Outra possibilidade aos 15 meses é a 2ª dose da tríplice viral e a varicela
atenuada. Além disso, desde 2018, é recomendada uma 2ª dose da varicela
para crianças entre 4 a 6 anos, 11 meses e 29 dias.
• Em pessoas de 30 a 59 anos não vacinadas ou que não comprovem a
vacinação da tríplice viral, recomenda-se a vacinação com 1 dose.
Vacinas Tríplice Viral e Varicela
Fonte: BRASIL, 2020.
48
• A criança precisa receber 2 doses da vacina contra a varicela (atenuada),
com as seguintes possibilidades: a 1ª dose na tetravalente ou varicela,
preferencialmente aos 15 meses; a 2ª dose da varicela atenuada (incluída
no PNI, desde de 2018) entre 4 aos 6 anos, 11 meses e 29 dias.
• Pessoas de 5 a 29 anos de idade não vacinadas ou com esquema
incompleto: devem ser vacinadas com a vacina tríplice viral conforme
situação encontrada, considerando o intervalo mínimo de 30 dias entre as
doses.
Vacinas Tríplice Viral e Varicela
Fonte: BRASIL, 2020.
• Para profissionais de saúde independentemente da idade: administrar 2
doses, conforme situação vacinal encontrada, observando o intervalo
mínimo de 30 dias entre as doses.
• Pode ser administrada simultaneamente com as demais vacinas do PNI,
exceto contra a febre amarela em crianças com menos de 2 anos. Nessa
situação, o intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias, salvo em
situações que impossibilitem manter esse intervalo (com um mínimo de 15
dias).
Vacina Tríplice Viral
Fonte: BRASIL, 2020.
49
• Caso a vacina tríplice viral não seja administrada simultaneamente com a
vacina varicela (atenuada), considerar o intervalo mínimo de 30 dias entre
as doses, salvo em situações que impossibilitem manter este intervalo
(com um mínimo de 15 dias).
• Esta vacina é contraindicada para gestantes e crianças abaixo dos 6 meses
de idade, mesmo em situações de surto de sarampo ou rubéola.
Vacinas Tríplice Viral e Tetra Viral
5. (MARINHA/2019) A vacinação simultânea consiste na administração de
duas ou mais vacinas no mesmo momento em diferentes regiões anatômicas e
vias de administração. De um modo geral, as vacinas constantes nos
calendários de vacinação podem ser administradas simultaneamente sem que
ocorra interferência na resposta imunológica. Assinale a opção em que NÃO
pode ocorrer a administração simultânea.
a) Difteria e Tétano.
b) BCG e Hepatite B.
c) Hepatite A e Hepatite B.
d) Tríplice Viral e Hepatite B.
e) Febre Amarela e Tríplice Viral.
50
É qualquer edificação destinada à prestação de assistência à saúde da
população, e todas as ações de promoção, recuperação, assistência,
pesquisa e ensino em saúde em qualquer nível de complexidade.
Finalidade: estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de
medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços
de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e
assistência à saúde em geral.
NR 32 - Segurança e saúde no 
trabalho em serviços de saúde
Serviços de Saúde
Fornecida pelo empregador 
Gratuitamente
Imunização ativa contra tétano, 
difteria, hepatite B, e outras se 
exposição ao risco
Controle da eficácia da vacinação 
sempre que for recomendado 
pelo Ministério da Saúde
registro no prontuário e 
comprovante entregue ao 
trabalhador
Vacinação do 
trabalhador da saúde
Vacinação 
51
Vacinação 
Sempre que houver vacinas eficazes contra outros agentes biológicos a que
os trabalhadores estão, ou poderão estar, expostos, o empregador deve
fornecê-las gratuitamente.
A vacinação deve obedecer às recomendações do Ministério da Saúde.
6. (MARINHA/2019) De acordo com a NR-32 o empregador deve assegurar
que os trabalhadores sejam informados das vantagens e dos efeitos colaterais,
assim como dos riscos a que estão expostos por falta ou recusa de vacinação.
A todo trabalhador dos serviços de saúde deve ser fornecido gratuitamente,
programa de imunização ativa contra:
a) tétano, diftéria, sarampo, gripe e tuberculose.
b) tétano, diftéria, hepatite B e os estabelecidos no PCMSO.
c) tuberculose, gripe, hepatite B e Tétano.
d) tétano,febre amarela, hepatite B, e os estabelecidos no PCMSO.
e) hepatite B, rubéola, sarampo e os estabelecidos no PCMSO.
52
Professora Polyanne Aparecida
Residência
Marinha do Brasil
53
O novo CEPE apresenta estrutura diferente do anterior. Agora, temos
cinco capítulos, conforme descrição a seguir:
Capítulo I – Dos Direitos
Capítulo II – Dos Deveres
Capítulo III – Das Proibições
Capítulo IV – Das Infrações e Penalidades
Capítulo V – Da Aplicação das Penalidades
Art. 52 - Manter sigilo sobre fato de que tenha conhecimento em razão
da atividade profissional, exceto nos casos previstos na legislação ou
por determinação judicial, ou com o consentimento escrito da pessoa
envolvida ou de seu representante ou responsável legal.
Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (CEPE), aprovado pela
Resolução do COFEN nº 564/2017. São Deveres:
Art. 27 - Incentivar e apoiar a participação dos profissionais de
Enfermagem no desempenho de atividades em organizações da
categoria.
54
1. (MARINHA/2019) De acordo com o Código de Ética dos Profissionais de
Enfermagem, é dever do profissional:
a) revelar sobre o fato sigiloso somente quando o fato já for de conhecimento
público.
b) manter segredo sobre fato sigiloso, exceto se obtiver o consentimento
escrito da pessoa envolvida ou de seu representante legal.
c) não revelar sobre o fato sigiloso mesmo quando necessário à prestação da
assistência.
d) revelar sobre o fato sigiloso se intimado como testemunha a comparecer
perante a autoridade.
e) revelar sobre o fato sigiloso somente em caso de falecimento da pessoa
envolvida.
2. (MARINHA/2019) De acordo com o Código de Ética dos Profissionais de
Enfermagem - Resolução COFEN nº 564/2017 - é dever do profissional:
a) anunciar a prestação de serviços para os quais tenha habilidade e
competência.
b) realizar e participar de atividades de ensino, pesquisa e extensão,
respeitando a legislação vigente.
c) permitir que seu nome conste no quadro de pessoal de qualquer instituição
ou estabelecimento congênere, quando, nestas, não exercer funções de
enfermagem estabelecidas na legislação.
55
2. (MARINHA/2019)
d) incentivar e apoiar a participação dos profissionais de enfermagem no
desempenho de atividades em organizações da categoria.
e) aplicar o processo de enfermagem como instrumento metodológico para
planejar, implementar, avaliar e documentar o cuidado à pessoa, família e
coletividade.
As penalidades impostas aos profissionais de enfermagem
Multa - pagamento de 01 a 10 vezes o valor da anuidade;
Censura - repreensão que será divulgada nas publicações oficiais dos 
COREN/COFEN e em jornais de grande circulação;
Suspensão do exercício profissional - proibição do exercício profissional 
da Enfermagem por um período de ATÉ 90 DIAS;
Cassação do direito ao exercício profissional - perda do direito ao 
exercício da Enfermagem por um período de até 30 ANOS.
Advertência verbal - admoestação (repreensão) ao infrator, duas 
testemunhas;
56
Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (CEPE)
Resolução do COFEN nº 564/2017
I – A gravidade da infração;
II – As circunstâncias agravantes e atenuantes da infração;
III – O dano causado e o resultado;
IV – Os antecedentes do infrator.
Art. 110 - Para a graduação da penalidade e respectiva imposição
consideram-se:
Art. 112 São consideradas circunstâncias atenuantes:
I – Ter o infrator procurado, logo após a infração, por sua espontânea 
vontade e com eficiência, evitar ou minorar as consequências do seu ato;
II – Ter bons antecedentes profissionais;
III – Realizar atos sob coação e/ou intimidação ou grave ameaça;
IV – Realizar atos sob emprego real de força física;
V – Ter confessado espontaneamente a autoria da infração;
VI – Ter colaborado espontaneamente com a elucidação dos fatos.
57
3. (MARINHA/2019) As penalidades a serem impostas pelo sistema COFEN/
Conselhos Regionais de Enfermagem são: advertência verbal, multa, censura,
suspensão do exercício profissional e cassação do direito ao exercício
profissional. É considerada circunstância atenuante:
a) aproveitar-se da fragilidade da vítima.
b) realizar atos sob emprego real de força física.
c) cometer a infração com abuso de autoridade.
d) ter maus antecedentes profissionais.
e) cometer infração dolosamente.
Gerenciamento de recursos materiais
De acordo com Lima et al. (2016), o gerenciamento de recursos
materiais, administração de recursos materiais ou suprimentos constitui a
totalidade dos fluxos de materiais de uma organização de saúde, compondo
um processo com as seguintes atividades principais:
programação
controle
compra
distribuição
recepção
armazenamento
58
De acordo com o gráfico acima, observamos que a curva ABC consiste
na análise de custo versus quantidade de insumos dos serviços, instituições.
Por exemplo, os produtos do tipo A são de alto custo e pouca quantidade (ex.:
stents cardíacos); os instrumentos da categoria B são de médio custo e
quantidade; os materiais da classe C são de grande quantidade e baixo custo
(ex.: gazes e seringas).
59
Escala de criticidade
Outra classificação importante sobre a temática é a escala de criticidade
(XYZ), conforme descrição abaixo:
Classe X
Classe Y
Classe Z
Materiais ordinários (baixa criticidade) – caso não estejam 
disponíveis, não haverá prejuízo a para a assistência
Materiais importantes para a prestação da assistência (média 
criticidade) – podem ser substituídos e/ou adquiridos 
facilmente;
Insumos indispensáveis (alta criticidade) para a realização de 
procedimentos e ações – a falta pode resultar em interrupções 
no atendimento; não podem ser substituídos por equivalentes.
4. (MARINHA/2019) De acordo com Kurgant (2010), no gerenciamento de
recursos materiais, a especificação é realizada em qual momento do fluxo das
principais atividades do gerenciamento da cadeia logística?
a) Compra.
b) Armazenamento.
c) Programação.
d) Recepção.
e) Distribuição e controle.
60
Portaria nº 529/2013 
– institui o Programa 
Nacional de 
Segurança do 
Paciente (PNSP);
RDC nº 36/2013 –
institui ações para a 
segurança do paciente 
em serviços de saúde;
Portarias nºs 1.377 e
2.095 de 2013 –
criaram os protocolos 
básicos de Segurança 
do Paciente;
RDC nº 63/2011 -
trata das boas 
práticas para o 
serviço de saúde;
Manuais do
COREN-SP.
Segurança do Paciente
o estímulo a uma prática assistencial segura;
o envolvimento do cidadão na sua segurança;
a inclusão do tema no ensino;
e o incremento de pesquisa sobre ele.
O PNSP tem 
quatro eixos
61
Segurança do Paciente
C
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ss
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ão
 In
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al
d
e
 S
e
gu
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ça
 d
o
 P
ac
ie
n
te
Segurança do
Paciente (SP)
Gestão de 
risco
Dano
Risco
aplicação sistêmica e contínua de iniciativas na
avaliação e controle de riscos e eventos adversos que
afetam a SP;
reduzir ao mínimo aceitável, o risco de dano
desnecessário associado ao cuidado à saúde;
comprometimento de estrutura ou função do corpo
e/ou qualquer efeito dele oriundo (ex.: doença, lesão);
probabilidade de um incidente ocorrer;
Continua...
Continuação...
C
la
ss
if
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aç
ão
 In
te
rn
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io
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al
d
e
 S
e
gu
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 d
o
 P
ac
ie
n
te
Circunstância
notificável
Near miss
Incidente sem
lesão
Evento 
adverso
incidente que não atingiu o paciente;
incidente com potencial dano ou lesão;
incidente que atingiu o paciente, mas não causou
dano;
incidente que resulta em dano ao paciente.
Incidente
evento ou circunstância que poderia ter resultado ou
resultou em dano desnecessário ao paciente;
62
10 Passos para a Segurança do Paciente
identificação do paciente;1
cuidado limpo e cuidado seguro - higienização das mãos;2
cateteres e sondas - conexões corretas;3
cirurgia segura;4
sangue e hemocomponentes - administração segura;5
paciente envolvido com sua própria segurança;6
comunicação efetiva;7
prevenção de queda;8
prevenção de lesão por pressão;9
segurança na utilização de tecnologia.10
Fonte: COREN-SP (2010).
10 Passos paraa Segurança do Paciente
63
5. (MARINHA/2019) De acordo com a classificação Internacional de Segurança
do Paciente, criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pode-se
descrever o termo Incidente como um evento ou circunstância que poderia ter
resultado ou resultou em dano desnecessário a pessoa. Assinale a opção
correta de como se classificam os Incidentes.
a) Incidente com dano; incidente comprovado, Near miss.
b) Incidente sem dano; evento adverso; erro confirmado.
c) Near Miss, Incidente sem dano; incidente com dano.
d) Near Miss, quase erro, acidente confirmado.
e) Acidente com dano; incidente com dano; incidente sem dano.
64
Professor Lincoln Vitor
Residência
Marinha do Brasil
O impulso elétrico que se movimenta pelo coração pode ser visualizado
por meio da eletrocardiografia, cujo produto final é um ECG.
Cada fase do ciclo cardíaco é refletida por formas de onda específicas
na tela de um monitor cardíaco ou em uma fita de papel gráfico.
A função básica do ECG é detectar o fluxo da corrente medido na
pele do paciente.
Derivação é uma linha imaginária que serve como ponto de referência
a partir da qual a atividade elétrica é visualizada.
Eletrocardiograma
Um ECG é obtido após o posicionamento de eletrodos sobre o corpo,
em áreas específicas.
65
Fonte: elaboração do site www.romulopassos.com.br 
1. (MARINHA/2019) O eletrocardiógrafo é um galvanômetro que amplia, filtra
e registra a atividade elétrica do coração em um papel milimetrado
especialmente determinado para este fim. Com relação ao eletrocardiograma,
assinale a alternativa correta.
a) O papel para registro do eletrocardiograma é quadriculado, com distância
de um milímetro entre cada linha horizontal e vertical. O eixo horizontal mede
a amplitude e o eixo vertical mede o tempo.
b) O traçado do eletrocardiograma se dá na forma de ondas que possuem
características próprias, como duração, amplitude e configuração.
c) O registro do eletrocardiograma é a soma do potencial elétrico captado por
eletrodos posicionados sobre a superfície corpórea do indivíduo.
66
1. (MARINHA/2019)
d) Os dipolos de despolarização ou repolarização podem ser representados
como vetores que terão características com potencial para conduntância,
potencial elétrico e potencial de vetores.
e) Quanto à voltagem dos traçados eletrocardiográficos, cada linha horizontal
corresponde a 0,5 mv sendo possível determinar a duração do evento
registrado.
2. (MARINHA/2019) A Sobrecarga ventricular é a situação na qual mais
comumente ocorre o aumento da amplitude do QRS. Em que situação o QRS
pode estar aumentado em indivíduos normais?
a) Estenose aórtica.
b) Insuficiência mitral.
c) Persistência do canal atrial.
d) Vagotonia.
e) Hipertensão arterial.
67
3. (MARINHA/2019) O intervalo QT aumenta com o avanço da idade e durante
o sono. É normalmente melhor mensurado em V2 e V3 e deve ser corrigido
pela frequência (QTC ou QT corrigido). Qual o significado eletrofisiológico
deste intervalo?
a) Repolarização atrial.
b) Tempo de condução através do nó AV.
c) Duração total da sístole elétrica ventricular.
d) Repolarização ventricular.
e) Ativação dos átrios.
4. (MARINHA/2019) A Extracorporeal Membrane Oxygenation (ECMO),
idealizada para fornecer aporte cardiopulmonar adequado a pacientes com
insuficiência cardíaca e ou respiratória que não respondem às intervenções
terapêuticas convencionais. São consideradas contraindicações absolutas
para qualquer tipo de ECMO. EXCETO:
a) Doença neurológica irreversível.
b) Avançada doença Hepática.
c) Peso corpóreo> 100kg.
d) Parada cardiorrespiratória maior que 60 minutos (não assistida).
e) AIDS com doença maligna secundária.
68
PH: Normal 7,35 e 7,45
PaO2:80 a 100mmHg
PaCO2: 35 a 45 mmHg
HCO3: 22 a 26 mEq/L
Base excess (BE): - 2 a +2 mEq/L.
pH: normal 7,35 e 7,45;
Pressão parcial de O2 (PaO2): 80 a 100mmHg;
Pressão parcial de CO2 (PaCO2): 35 a 45 mmHg;
Bicarbonato (HCO3
-): 22 a 26 mEq/L;
Parâmetros Avaliados
PH: alteração sugere desequilíbrio no sistema respiratório ou
metabólico; valores normais: entre 7,35 e 7,45; (pH < 7,35 = acidose;
pH > 7,45 = alcalose); faixa de pH compatível com a vida = 6,8 – 7,8.
PaO2: exprime a eficácia das trocas gasosas através da membrana
alveolocapilar; valores normais: 80 a 100 mmHg; ↓ 60 mmHg =
hipoxemia severa.
PaCO2: eficácia da ventilação alveolar; valores normais: 35 a 45 mmhg;
reflete distúrbios respiratórios do pH; (↓PaCO2 = hiperventilação =
alcalose respiratória e ↑PaCO2 = hipoventilação = acidose respiratória).
Parâmetros Avaliados
69
HCO3
-: concentração depende da função renal; valores normais: 22
a 26 mEq/l; reflete distúrbios metabólicos; (↓HCO3
- = ↓ pH = acidose
metabólica e ↑HCO3
- = ↑ pH = alcalose metabólica).
Base excess – BE: sinaliza o excesso ou déficit de bases dissolvidas no
plasma sanguíneo; valores normais: -2 a +2; (BE↑ = alcalose metabólica
e BE↓ = acidose metabólica).
Parâmetros Avaliados
PH = 7,35 e 
7,45
Acidose 
(↑ H+)
respiratória ↑ PaCO2
metabólica ↓ bicarbonato (HCO3
-) 
mista ↑ PCO2 + ↓ HCO3
-
Alcalose 
(↓ H+)
respiratória ↓ PaCO2
metabólica ↑ bicarbonato (HCO3
-) 
mista ↑ HCO3
- + ↓ PCO2
70
5. (MARINHA/2019) Na análise dos gases arteriais durante a acidose
respiratória, é correto encontrarmos os seguintes achados:
a) pH baixo, HCO3 normal ou alto, PaCO2 alto.
b) pH alto, HCO3 baixo ou normal, PaCO2 baixo.
c) pH alto, 2 HCOS3 alto, PaCO2 normal.
d) pH baixo, 2 HCOS3 baixo , PaCO2 baixo ou normal.
e) pH baixo, 2HCO3 alto, PaCO2 baixo ou normal.
Lesão por pressão
A lesão por pressão consiste em um dano localizado na pele e/ou
tecidos moles subjacentes, geralmente sobre uma proeminência óssea ou
relacionada ao uso de dispositivo médico.
A lesão pode
Apresentar em pele íntegra;
Ser dolorosa
Pressão intensa e/ou 
prolongada
Cisalhamento Lesão por Pressão
71
A tolerância do tecido mole à pressão mais cisalhamento podem
ser afetados por (NPUAP, 2016):
microclima (calor e umidade);
nutrição;
comorbidades;
perfusão.
Lesão por pressão
Manual de Enfermagem para Concursos e Residências
Estadiamento da lesão por pressão
Estágio 2: perda da pele em sua
espessura parcial com exposição da
derme. O leito da ferida tem
coloração rosa ou vermelha , úmido e
pode também apresentar-se como
uma bolha intacta (com exsudato
seroso) ou rompida.
72
6. (MARINHA/2019) O quadro evolutivo da úlcera de pressão caracterizado
por perda de derme em espessura parcial, e que apresenta-se como úlcera
aberta rasa com leito de ferida róseo-avermelhado sem esfacelo ou contusão
corresponde ao estágio
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) inestadiável.
7. (MARINHA/2019) Reação transfusional é toda consequência ou efeito
desfavorável de uma transfusão de sangue ou hemocomponente. Assinale a
reação transfusional que se evidencia por uma síndrome de angustia
respiratória que ocorre dentro de quatro horas após a transfusão e se
caracteriza por dispneia e hipóxia secundária a edema pulmonar não
cardiogênico.
a) Sobrecarga circulatória.
b) TRALI.
c) Reação febril não hemolítica.
d) Reação hemolítica aguda.
e) Reação alérgica.
73
8. (MARINHA/2019) A enoxaparina é uma medicação que deve ser
administrada por via subcutânea. Assinale a opção correta relacionada a este
fármaco.
a) A enoxaparina é apresentada em seringas, prontas para uso (a seringa tem
uma bolha de ar que não deve ser retirada antes da administração).
b) O fabricante recomenda a aplicação na região abdominal (para que haja
absorção mais rápida do medicamento). Não se deve alternar o lado e local de
aplicação na região abdominal.
c) A enoxaparina é apresentada em seringas, prontas para uso (a seringa tem
uma bolha de ar que deve ser retirada antes da administração).
8. (MARINHA/2019)
d) O fabricante não recomenda a aplicação na região abdominal (dificulta a
absorção mais rápida do medicamento). Deve-se alternar os locais de
aplicação.
e) A enoxaparina é um fármaco do grupo dos anticoagulantes com alto peso
molecular encontrada em frascosmultidoses.
74
9. (MARINHA/2019) A hipertensão portal é caracterizada pelo aumento
patológico do gradiente de pressão venosa hepática. De acordo com a
etiologia, qual causa pode ser classificada como pré-hepática?
a) Trombose de veia Porta.
b) Cirrose alcoólica.
c) Fibrose hepática congênica.
d) Hepatites virais crônicas.
e) Sindrome de Budd-chiavi.
Fonte: Google Imagens
Manifestações
•Ascite
•Encefalopatia 
hepática
•Esplenomegalia
•Circulação 
colateral
75
Pré-hepática
• Trombose da
veia esplênica ou
da veia porta
• Esplenomegalia
maciça
Intra-hepática
• Esquistossomose
• Fibrose
• Cirrose (mais
comum) –
Hepatite C
Pós-hepática
• Obstrução da
veia cava inferior
(Sínd. Budd-
Chiari)
• Pericardite
10. (MARINHA/2019) Assinale a opção que corresponde aos principais efeitos
adversos da quetiapina, medicação utilizada no tratamento da esquizofrenia.
a) Congestão nasal/ diminuição do volume ejaculatório/ taquicardia.
b) Taquicardia/ ganho de peso/ agitação.
c) Agranulocitose/ taquicardia/ risco alto para convulsão.
d) Constipação/ hipotensão postural/ perda de peso.
e) Hipertensão/ perda acentuada de peso/ sedação.
Sonolência, tontura, sintomas extrapiramidais, boca seca,
vômitos, visão borrada, sintomas de abstinência por
descontinuação, elevação nos níveis séricos de triglicérides,
elevação no colesterol total (predominantemente no LDL)
redução do colesterol HDL, aumento de peso, redução da
hemoglobina, taquicardia, edema e aumento do apatite.
76
11. (MARINHA/2019) O uso da ventilação mecânica não invasiva tem
demonstrado redução na incidência de pneumonia quando comparada com a
ventilação mecânica invasiva. Assinale a opção que corresponde a uma contra
indicação absoluta da ventilação mecânica não invasiva.
a) Trauma ou deformidade facial.
b) Alto risco de aspiração.
c) Necessidade de intubação de emergência.
d) Obstrução das vias aéreas superiores.
e) Anastomose de esôfago recente.
77
12. (MARINHA/2019) A anemia falciforme é uma anemia hemolítica grave,
que resulta da herança do gene da hemoglobina falciforme (Hbs), que produz
uma molécula de hemoglobina defeituosa. Assinale a opção que corresponde
a uma complicação potencial desta doença.
a) Linfadenopatia.
b) Hiponatremia.
c) Priapismo.
d) Atelectasia.
e) Esplenomegalia.
13. (MARINHA/2019) A síndrome de korsakoff é um distúrbio caracterizado
pelos seguintes sintomas:
a) afasia e apraxia.
b) agnosia e disartria.
c) delírios e psicose.
d) afasia e dormência.
e) cefaleia e hemorragia.
78
Utilizar apenas água estéril para inflar o balão;
Cateteres de plástico: sondagem intermitente;
Cateteres de látex são recomendados para uso de até 3 semanas*;
Cateteres de teflon e de silicone puro são mais indicados para longa 
permanência (2 a 3 meses)*;
O sistema deve ser mantido fechado para prevenção de infecções;
Deve-se esvaziar a bolsa coletora regularmente
Os pacientes em uso de sonda de demora devem manter uma
ingesta hídrica de 2.000 a 2.500 ml/dia;
Cuidados relacionados a Sondagem Vesical
Continua.
É preciso trocar todo o sistema quando ocorrer desconexão, quebra da 
técnica asséptica ou vazamento;
O cateter deve ser fixado de modo seguro e que não permita tração ou 
movimentação;
A bolsa coletora deve estar sempre abaixo do nível da bexiga
do cliente para evitar o fluxo urinário;
*Apesar de Potter e Perry (2013, p. 1087) referir que o tempo de troca de cateteres de teflon e de
silicone puro para longa permanência é de aproximadamente 2 a 3 meses e o de látex de até 3
semanas, a ANVISA não estipula um prazo para isso.
Fonte: ANVISA - Manual de Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à 
Assistência a Saúde, 2017.
79
14. (MARINHA/2019) Para realização de sondagem vesical de demora em
mulheres adultas é necessário que:
a) o cateter escolhido tenha calibre entre 6 e 8.
b) a paciente seja posicionada na posição de Sims, para melhor visualizar o
meato urinário.
c) a assepsia do local seja realizada com solução tópica, aquosa e degermante.
d) a sonda seja fixada na face interna da coxa.
e) a assepsia seja realizada iniciando-se nos grandes lábios, pequenos lábios,
orifício vaginal e por fim meato urinário.
80
15. (MARINHA/2019) A punção venosa periférica consiste em instalar cateter
em trajeto venoso periférico para manutenção de uma via de acesso para
infusão de soluções ou administração de medicamentos. A avaliação de flebite
e infiltração é um cuidado de enfermagem importante. Pacientes que
apresentam no sítio da punção presença de dor, com eritema ou edema com
endurecimento e cordão fibroso palpável pode ter sua flebite classificada
como:
a) grau 0. c) grau 2. e) grau 4.
b) grau 1. d) grau 3.
Nutrição Parenteral
Terapia Nutricional Parenteral (TNP) 
A Resolução COFEN nº 453/2014, dispõe sobre a atuação da
equipe de Enfermagem em Terapia Nutricional.
É um conjunto de procedimentos terapêuticos para manutenção
ou recuperação do estado nutricional do paciente por meio de
Nutrição Parenteral (NP).
81
solução ou emulsão;
composta basicamente de carboidratos, aminoácidos, 
lipídios, vitaminas e minerais, estéril e apirogênica;
acondicionada em recipiente de vidro ou plástico;
destinada à administração intravenosa em pacientes 
desnutridos ou não;
em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, 
visando à síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos 
ou sistemas.
Nutrição 
Parenteral
Fonte: Portaria nº 272 do MS de 8/04/1998.
16. (MARINHA/2019) A administração de nutrição parenteral tem como
objetivo proporcionar suporte energético e nutricional visando manter as
funções orgânicas e preservar a estrutura corpórea em pacientes cuja via
digestória esteja comprometida ou não seja suficiente para suprir suas
necessidades. Identifique como verdadeira (V) ou falsa (F) as seguintes
afirmativas:
( ) A responsabilidade da administração da terapia de nutrição parenteral é
do enfermeiro, inclusive a manipulação do cateter, quando necessário.
( ) A temperatura ambiente, as bolsas de nutrição parenteral tem validade
de 72 horas.
82
16. (MARINHA/2019)
( ) A nutrição parenteral deve ser infundida, em via exclusiva, quando
instalada em cateter de duplo lúmen. Caso seja por tripla via, deve-se utilizar a
via proximal.
( ) Medicamentos como anfoterecina, ampicilina, carbenicilina e gentamicina
são incompatíveis com a solução de nutrição parenteral.
a) V-F-V-F. c) F-F-V-V. e) F-V-F-V.
b) F-V-F-F. d) V-F-F-V.
Complicações da Terapia de Nutrição Parenteral (TNP)
Complicações da Nutrição Parenteral
embolia gasosa
pneumotórax
cateter obstruído 
ou deslocado
sepse
hiperglicemia
hipoglicemia de 
rebote
sobrecarga de 
líquidos 
83
17. (MARINHA/2019) As complicações mais comuns da administração de
nutrição parenteral são:
a) hipercapnia e hiperglicemia.
b) hipoglicemia e retardo do esvaziamento gástrico.
c) embolia e desidratação.
d) hiperglicemia e pneumotórax.
e) sepse e hipocalemia.
É um ataque autoimune à mielina dos nervos periféricos. Consiste em
rápida desmielinização segmentar aguda dos nervos periféricos e de
alguns nervos cranianos, produzindo fraqueza ascendente com discinesia
(incapacidade de executar movimentos voluntários), hiporrefexia e
parestesia.
Síndrome de Guillain-Barré
Fonte: BRUNNER E SUDDARTH, 2016.
Manifestações clínicas clássicas: arreflexia e fraqueza ascendente.
84
18. (MARINHA/2019) A síndrome de Guillain-Barré refere-se a
desmielinização inflamatória autoimune (celular e hormonal). Assinale a
opção que corresponde às manifestações clínicas clássicas desta doença.
a) Arreflexia e fraqueza ascendente.
b) Alteração cognitiva e do nível de consciência.
c) Hiperplexia e parestesias das mãos e pés.
d) Hiporeflexia e fraqueza descendente.
e) Cegueira e hiperflexia.
1 - Confirmar a idade gestacional adequadamente, a fim de se evitar a
prematuridade iatrogênica.
2 - A cesárea eletiva deve ser realizada na 38ª semana de gestação, a
fim de se evitar a prematuridade e/ou o trabalho de parto e a
ruptura prematura das membranas.Cesariana em gestantes portadoras do HIV/AIDS
Cuidados específicos:
3 - Todas as gestantes devem receber, no dia do parto, o AZT
intravenoso, dose de ataque e doses de manutenção.
Continua...
85
4 - Realizar a completa hemostasia de todos os vasos da parede abdominal e a
troca das compressas ou campos secundários antes de se realizar a histerotomia,
minimizando o contato posterior do recém-nascido com sangue materno.
5 - Sempre que possível, proceder ao parto empelicado (retirada do
neonato mantendo as membranas corioamnióticas íntegras).
Continuação.
6 - Não realizar ordenha do cordão, ligando-o imediatamente após a
retirada do RN.
7 - Utilizar antibiótico profilático, tanto na cesárea eletiva quanto naquela
de urgência.
Continua...
8 - Caso a gestante com indicação para a cesárea eletiva (CV≥ 1000 cópias/ml)
inicie o trabalho de parto antes da data prevista para a cirurgia e chegue à
maternidade com dilatação cervical mínima (menor que 3cm), o obstetra deve
iniciar a infusão intravenosa do AZT e realizar a cesárea, se possível, após 3 horas
de infusão.
Continuação.
9 - No caso de ruptura das membranas corioamnióticas, a cesárea não reduz
a transmissão vertical, mas se um longo período de trabalho de parto está
previsto, intui-se que a cesárea evita o aumento da transmissão vertical nesses
casos. Também aqui a cesárea deve ser precedida do uso endovenoso de AZT pelo
menos por 3 horas.
Fonte: BRASIL, 2010.
86
19. (MARINHA/2019) Considerando os cuidados específicos durante a
cesariana em gestantes portadoras do vírus HIV/AIDS, podemos afirmar que:
I- A cesárea eletiva deve ser realizada a partir da 38º semana de gestação.
II- Proceder ao parto empelicado.
III- Realizar a completa hemostasia após realizar a histerectomia.
IV- Confirmar a idade gestacional.
V- Evitar antibiótico profilático.
a) As assertivas I, II e V são verdadeiras; III e IV são falsas.
b) As assertivas III e V são verdadeiras; I, II e IV são falsas.
19. (MARINHA/2019)
c) Todas as assertivas são verdadeiras.
d) As assertivas I, II e IV são verdadeiras, III e V são falsas.
e) Todas as assertivas são falsas.
87
Síndromes Hipertensivas da Gestação
• HAS registrada ANTES da gestação, no período que precede a 20ª
SEMANA de GRAVIDEZ ou além de 12 semanas depois do parto;
• HAS detectada DEPOIS DA 20ª SEMANA, SEM PROTEINÚRIA,→
definida como “transitória” (quando ocorre normalização depois
do parto) ou “crônica” (quando persistir a hipertensão);
Hipertensão
gestacional
HAS crônica
• aparecimento de HAS e PROTEINÚRIA (> 300 mg/24h) depois da
20ª SEMANA de gestação em mulheres previamente
normotensas.
Pré-eclâmpsia
Fonte: BRASIL, 2012.
• elevação aguda da PA → se agregam proteinúria,
trombocitopenia ou anormalidades da função hepática, em
gestantes portadoras de HAS crônica com idade gestacional
superior a 20 semanas;
• pré-eclâmpsia complicada por CONVULSÕES que não podem ser
atribuídas a outras causas.
Eclâmpsia
Pré-eclâmpsia
superposta à
HAS crônica
Síndromes Hipertensivas da Gestação
Fonte: BRASIL, 2012.
88
Continua...
Indicações para o parto na pré-eclampsia grave 
longe do termo
Condições maternas:
Antecipação do 
parto 
• Pressão arterial persistentemente ≥160/110mmHg
apesar de doses máximas de duas medicações anti-
hipertensivas;
• Evolução para eclâmpsia;
• Plaquetas <100.000/mm3;
• TGO ou TGP >2x acima do limite de normalidade
com dor epigástrica ou em hipocôndrio direito;
Condições maternas:
Antecipação do 
parto 
• Edema pulmonar;
• Elevação progressiva da creatinina sérica;
• Oligúria (diurese < 25ml/h);
• Proteinúria maciça > 5g/ 24 horas;
• Descolamento de placenta;
• Cefaleia ou distúrbios visuais persistentes.
Condições fetais :
• Comprometimento dos testes de avaliação da
vitalidade fetal;
• Oligohidrâmnio;
• Restrição do crescimento fetal.
Antecipação do 
parto 
Fonte: BRASIL, 2012.
89
20. (MARINHA/2019) Assinale a opção que corresponde a um critério para
antecipação do parto segundo as condições maternas na pré-eclâmpsia grave
longe do termo.
a) Contagem de plaquetas menor que 150.000/mm³.
b) Diminuição progressiva da creatinina sérica.
c) Pressão Arterial maior ou igual 150/100 apesar de doses máximas de anti-
hipertensivos.
d) Oligohidrâmnio.
e) Cefaleia ou distúrbios visuais persistentes.
21. (MARINHA/2019) Na iminência do trabalho de parto prematuro, o agente
tocolítico de primeira escolha é o(a):
a) atosibano.
b) ritodrina.
c) nifedipina.
d) terbutalina.
e) indometacina.
90
Doença Hemolítica Perinatal (DHPN)
DHPN ou eritroblastose 
fetal e do recém-nascido
Fonte: MONTEGRO; REZENDE FILHO, 2019. 
Afecção generalizada acompanhada de
anemia, destruição das hemácias e
aparecimento de suas formas mais jovens
ou imaturas (eritroblastos) na circulação
periférica, com atividade persistente e
anômala de focos extramedulares de
hematopoese.
 Prevenção - Imunoglobulina Rh.
Doença Hemolítica Perinatal (DHPN)
Fatores de risco
Fonte: MONTEGRO; REZENDE FILHO, 2019. 
incompatibilidade sanguínea materno- fetal;
aloimunização materna;
passagem de anticorpos da gestante para o
organismo do feto;
ações desses anticorpos maternos no concepto
91
Espontânea Traumática
Momento do parto Amniocentese
Deslocamento prematuro de placenta Biópsia de vilosidades coriônicas
Abortamento espontâneo Cordocentese
Morte fetal intraútero Abortamento induzido
Gestação ectópica Transfusão sanguínea intrauterina
Mola hidatiforme Versão externa
Manipulação obstétrica
Trauma abdominal
Formas de exposição materna ao sangue fetal
Fonte: BRASIL, 2012. 
Doença Hemolítica Perinatal (DHPN)
Fonte: BRASIL, 2012. 
Todas as mulheres com Rh negativo não sensibilizadas (Coombs indireto
negativo) devem receber 300mcg de imunoglobulina anti-D nas primeiras
72 horas após o parto de um recém-nascido com Rh positivo e Coombs
direto negativo.
dentro de 72 horas, após abortamento, gestação ectópica, gestação
molar, sangramento vaginal ou após procedimentos invasivos
(amniocentese, biópsia de vilo corial, cordocentese) quando o pai é Rh+ e
a mãe é Rh-
92
22. (MARINHA/2019) Assinale a opção em que a mulher fator Rh negativo
deve realizar a prevenção, da sensibilização pelo fator Rh, administrando a
imunoglobulina anti-D.
a) Após o parto de mulheres com coombs direto positivo e recém-nascido Rh
negativo.
b) Após procedimentos invasivos em mulheres gestantes: aminiocentese e
cordocentese.
c) Após procedimentos invasivos: ultrassonografia do terceiro trimestre e
pesquisa de estreptococos do grupo B.
22. (MARINHA/2019)
d) Após o parto de mulheres com coombs indireto positivo e recém- nascido
Rh negativo.
e) Antes do parto de gestantes com coombs direto positivo e pai Rh positivo.
93
23. (MARINHA/2019) As alterações respiratórias no recém-nascido são a
principal causa de internação no período neonatal e sua incidência e
gravidade estão relacionados EXCETO:
a) idade gestacional.
b) infecção materna.
c) sofrimento fetal agudo.
d) uso de corticoides antenatal.
e) imaturidade dos vasos da matriz germinal.
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CHECK-LIST de Cirurgia Segura 
94
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CHECK-LIST de Cirurgia Segura 
24. (MARINHA/2019) Segundo a Organização Mundial de Saúde, o programa
Cirurgia Segura Salva Vidas preconiza uma lista de verificação denominada
checklist para cirurgia segura. Assinale a alternativa que inclui o procedimento
a ser realizado pela equipe cirúrgica na etapa chamada de TIME OUT.
a) O coordenador da equipe checa verbalmente com a equipe de anestesia se
o paciente tem risco de perda sanguínea.
b) A enfermagem revisa se o antibiótico profilático foi administrado nos
últimos 60 minutos.
c) A equipe conclui a verificação do carro de anestesia e de medicamentos.
d) O cirurgião realiza a demarcação do local da cirurgia.
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24. (MARINHA/2019)
e) O coordenador da equipe checa verbalmente com a equipe de anestesia se
o paciente tem dificuldade de obtenção de vias aéreas.
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