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1 Residência Marinha do Brasil Professora Rebeca Rocha 2 Higienizar as mãos com água e sabonete líquido quando estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e outros fluidos corporais; Usar preparação alcoólica para as mãos (60 a 80%) quando as mesmas não estiverem visivelmente sujas; Cateter Periférico Higienização das Mãos: Fonte: ANVISA, 2017. Cateter Periférico Preparo da pele para punção venosa periférica: Álcool a 70% Clorexidina ≥ 0,5 % PVPI alcoólico a 10% Não definido Movimentos de vai e vem (30 segundos) Movimentos circulares, dentro para fora (1,5 a 2,0 minutos) 3 Aguarde a secagem espontânea do antisséptico antes da punção; Um novo cateter periférico a cada tentativa de punção no mesmo paciente; O sítio de inserção do cateter não deve ser tocado após a aplicação do antisséptico; Limitar no máximo a 2 tentativas de punção periférica por profissional e, no máximo, a 4 no total. Cateter Periférico Preparo da pele para punção venosa periférica: Cateter Periférico Seleção do cateter e sítio de inserção: Selecionar o cateter periférico com base: no objetivo pretendido, duração da terapia; viscosidade do fluido, componentes do fluido; condições de acesso venoso. Não usar cateteres periféricos para infusão contínua de produtos vesicantes, para nutrição parenteral com mais de 10% de dextrose ou outros aditivos que resultem em osmolaridade final acima de 900 mOsm/L, ou para qualquer solução com osmolaridade acima de 900 mOsm/L. Fonte: ANVISA, 2017. 4 Seleção do cateter e sítio de inserção: Para atender à necessidade da terapia intravenosa devem ser selecionados cateteres de menor calibre e comprimento de cânula. Cateteres com menor calibre causam menos flebite mecânica (irritação da parede da veia pela cânula) e menos obstrução do fluxo sanguíneo dentro da veia. Fonte: ANVISA, 2017. Um bom fluxo sanguíneo, ajuda na distribuição dos medicamentos administrados e reduz o risco de flebite química (irritação da parede da veia por produtos químicos). Cateter Periférico Seleção do cateter e sítio de inserção: Em adultos, as veias de escolha para canulação periférica são as das superfícies dorsal e ventral dos membros superiores. As veias de membros inferiores não devem ser utilizadas devido ao risco de embolias e tromboflebites Fonte: ANVISA, 2017. Cateter Periférico Agulha de aço só deve ser utilizada para coleta de amostra sanguínea e administração de medicamento em dose única, sem manter o dispositivo no sítio. 5 Cuidados com o sítio de inserção Avaliar sítio de inserção do cateter Tempo para avaliação Pacientes de qualquer idade em terapia intensiva, sedados ou com déficit cognitivo avaliar a cada 1 – 2 horas; Pacientes pediátricos avaliar no mínimo duas vezes por turno; Pacientes em unidades de internação avaliar uma vez por turno; Pacientes com CVC avaliar no mínimo uma vez ao dia. Obs.: a frequência ideal de avaliação do sítio de inserção é a cada quatro horas ou conforme a criticidade do paciente. Remoção do cateter Remoção do cateter Tempo para remoção Não utilização nas últimas 24h e ausência de prescrição endovenosa tão logo quanto possível; Inseridos em situações de emergência com comprometimento da técnica tão logo quanto possível; Cateter periférico rotineiramente não trocar com período inferior a 96h; Pacientes pediátricos e neonatos não trocar rotineiramente. 6 1. (MARINHA/2019) Nas medidas relacionadas à prevenção de infecção de cateteres periféricos NÃO é recomendado: a) Uso de preparação alcoólica para as mãos (60% a 80%). b) Escolha de cateteres de menor calibre. c) Uso da metodologia de visualização para instalação de cateteres. d) Limitar ao máximo de 4 as tentativas para punção periférica. e) Avaliar o sítio de inserção a cada 48 horas. Resíduos dos Serviços de Saúde RDC nº 222 de 24 de setembro de 2018 Regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde e dá outras providências. Todo gerador de resíduos de serviços de saúde é responsável pela elaboração, implantação, implementação e monitoramento de um Plano de Gerenciamento, o chamado PGRSS, que deve estar disponível para consulta dos órgãos de vigilância sanitária ou ambientais, dos funcionários, dos pacientes e do público em geral. 7 RDC nº 222/2018 geradores de RSS ensino e pesquisa. qualquer etapa do gerenciamento dos RSS públicos e privados, filantrópicos, civis ou militares Não se aplica a fontes radioativas seladas determinações da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN, e às indústrias de produtos sob vigilância sanitária condições específicas do seu licenciamento ambiental. Política Nacional de Resíduos Sólidos Resíduos de Serviços de Saúde Grupo A Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características, Podem apresentar risco de infecção Grupo B Resíduos contendo produtos químicos que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente Podem apresentar risco de infecção 8 Grupo C Rejeitos radioativos Grupo E Resíduos perfurocortantes ou escarificantes Grupo D Resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente Podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares Política Nacional de Resíduos Sólidos Resíduos de Serviços de Saúde Política Nacional de Resíduos Sólidos Resíduos de Serviços de Saúde Subgrupo A1 Culturas e estoques de micro-organismos; resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto os medicamentos hemoderivados; Descarte de vacinas de microrganismos vivos, atenuados ou inativados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas; Resíduos de laboratórios de manipulação genética; bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes. Grupo A 9 Subgrupo A2 Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de microrganismos, forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de disseminação, submetidos ou não a estudo anatomopatológico ou confirmação diagnóstica. Grupo A Política Nacional de Resíduos Sólidos Resíduos de Serviços de Saúde Subgrupo A3 Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou seus familiares. Grupo A Política Nacional de Resíduos Sólidos Resíduos de Serviços de Saúde 10 Subgrupo A4 Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados; filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções, provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes classe de risco 4 Resíduos de tecido adiposo proveniente de cirurgia plástica; Peças anatômicas (órgãos e tecidos), incluindo a placenta; Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós transfusão. Grupo A Política Nacional de Resíduos Sólidos Resíduos de Serviços de Saúde Subgrupo A5 Órgãos, tecidos e fluidos orgânicos de alta infectividade para príons, de casos suspeitos ou confirmados, quaisquer materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, suspeitos ou confirmados, e que tiveram contato com órgãos, tecidos e fluidos de alta infectividade para príons. Tecidos de alta infectividade para príons são aqueles assim definidos em documentos oficiais pelos órgãos sanitários competentes. Grupo A Política Nacional de Resíduos Sólidos Resíduos de Serviços de Saúde 11 2. (MARINHA/2019) Os frascos de vacina com prazo de validade expirado são classificados como resíduos de saúde do grupo: a) A1. b) A2. c) A3. d)A4. e) A5. 3. (MARINHA/2019) De acordo com a RDC nº 222/2018, os materiais perfurocortantes devem ser descartados em recipientes identificados, rígidos, providos com tampa, resistentes à punctura, ruptura e vazamento. A qual grupo dos resíduos de saúde os materiais perfurocortantes pertencem? a) Grupo D. b) Grupo E. c) Grupo À. d) Grupo B. e) Grupo C. 12 4. (MARINHA/2019) De acordo com a RDC ANVISA Nº 306/04 e Resolução CONAMA Nº 358, os resíduos de serviços de saúde são classificados em cinco grupos: A, B, C D e E. Assinale a opção abaixo na qual as bolsas transfusionais com resíduo inferior a 10 ml estão incluídas. a) Grupo A. b) Grupo B. c) Grupo C. d) Grupo D. e) Grupo E. Febre do Zika Vírus doença viral aguda; Transmitida principalmente mosquitos Ae. aegypti e Ae. albopictus; Maior parte dos casos evolução benigna; sintomas geralmente desaparecem espontaneamente em até 7 dias; Observa-se a ocorrência de óbitos pelo agravo; aumento dos casos de microcefalia e manifestações neurológicas associadas à ocorrência da doença. 13 5. (MARINHA/2019) O vírus Zika é um flavivirus capaz de causar infecção em humanos. As anomalias congênitas, associadas à infecção pelo vírus Zika, foram observadas logo após a entrada do vírus no território nacional. Identifique como verdadeiro (V) ou falso (F) as seguintes afirmativas para casais que desejam a concepção: ( ) Aguardar até três meses após sinais/sintomas relacionados à infecção pelo vírus Zika quando o homem foi infectado. ( ) Aguardar até seis meses após sinais/sintomas relacionados à infecção pelo vírus Zika quando o homem foi infectado. ( ) Aguardar até oito semanas após sinais/sintomas relacionados à infecção pelo vírus Zika quando a mulher foi infectada. 5. (MARINHA/2019) ( ) Aguardar até seis semanas após sinais/sintomas relacionados à infecção pelo vírus Zika quando a mulher foi infectada. a) V-F-F-V b) F-F-V-V c) F-V-V-F d) V-V-F-F e) F-V-F-V 14 a sífilis congênita pode causar aborto, má formação do feto e/ou morte ao nascer. depende do estágio da doença: primária, secundária e terciária. Inicialmente com úlcera indolor (ou pouco dolorosa) e autolimitada; Treponema pallidum; prática sexual desprotegida, por transfusão de sangue contaminado ou da mãe infectada para o bebê durante a gestação ou o parto; Agente Etiológico Transmissão Atenção pré-natal Manifestações clínicas Sífilis Fonte: BRASIL, 2019. Testes Imunológicos (fazer pelo menos um de cada) Treponêmicos, ex.: teste rápido ou FTA Abs ou TPHA ou EQL ou Elisa (qualitativos); não treponêmicos, ex.: VDRL ou RPR ou TRUST (quantitativos e qualitativos). Sífilis Fonte: BRASIL, 2019. 15 Testes Imunológicos antes da gravidez • Realizar testagem para sífilis em mulheres que manifestem a intenção de engravidar; • Testar parcerias sexuais. Testes Imunológicos durante a gravidez • Realizar testagem para sífilis na 1ª consulta de pré-natal, idealmente no 1º trimestre; • no início do 3º trimestre (a partir da 28ª semana); • no momento do parto; • em caso de aborto; • exposição de risco; • violência sexual; Fonte: BRASIL, 2019. Sífilis Tratamento atualizado, conforme o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e Guia de Vigilância em Saúde - 2019. 16 Estadiamento Esquema terapêutico Alternativa Sífilis recente: sífilis primária, secundária e latente recente (com até 2 anos de evolução) Penincilina G Benzatina, 2,4 milhões UI, intramuscular, dose única (1,2 milhão UI em cada glúteo). Doxiciclina 100 mg, 12/12h, via oral, por 15 dias (exceto em gestantes) Sífilis tardia: sífilis latente tardia (com mais de dois anos de evolução) ou latente com duração ignorada e sífilis terciária Benzilpenicilina benzatina 2,4 milhões UI, IM, 1x/semana (1,2 milhão UI em cada glúteo) por 3 semanas*. Dose total: 7,2 milhões UI, IM Doxiciclina 100 mg, 12/12h, via oral, por 30 dias (exceto em gestantes) Neurossífilis Penincilina G cristalina, 18 a 24 milhões UI/dia, via endovenosa, doses de 3 a 4 milhões UI a cada 4 horas ou por infusão contínua durante 14 dias. Ceftriaxona, 2 g, intravenoso, por 10 a 14 dias. *A regra é que o intervalo entre as doses seja de 7 dias para completar o tratamento. No entanto, caso esse intervalo ultrapasse 14 dias, o esquema deve ser reiniciado (WHO,2016). Fonte: BRASIL, 2019. Reação de Jarisch- Herxheimer Caracteriza-se por uma reação que pode ocorrer nas 24 horas que se seguem à primeira dose de penicilina, em especial nas fases primária ou secundária; por exacerbação das lesões cutâneas - com eritema, dor ou prurido, mal-estar geral, febre, cefaleia e artralgia que regridem espontaneamente após 12 a 24 horas, sem a necessidade da descontinuidade do tratamento. Fonte: BRASIL, 2018. Sífilis Gestantes que apresentam essa reação podem ter risco de trabalho de parto prematuro. 17 6. (MARINHA/2019) No tratamento das gestantes com sífilis, após a primeira dose de penicilina, a paciente pode apresentar exacerbação das lesões cutâneas com eritema, dor ou prurido, as quais regridem espontaneamente após doze a vinte e quatro horas, sem a necessidade da descontinuidade do tratamento. Assinale a opção que corresponde a esta manifestação clínica. a) Síndrome de Lyell. b) Sindrome de Stevens-Johnson. c) Reação treponêmica. d) Reação de Jarisch-Herxheimer. e) Síndrome do homem vermelho. 7. (MARINHA/2019) A sífilis é uma infecção bacteriana sistêmica, de evolução crônica, causada pelo Treponema pallidum. Sobre essa doença, avalie as afirmações abaixo: I- A transmissão pode ser sexual e vertical. II- É classificada em sífilis primária, secundária e terciária. III- A penicilina G benzatina é o medicamento de escolha para o tratamento, sendo administrada sempre em três doses. IV- O diagnóstico pode ser feito por testes treponêmicos, sendo Venereal Disease Research Laboratory (VDRL) teste em cartão da reagina plasmática rápida (RPR-CT) os mais utilizados. V- As lesões da sífilis primária e secundária são altamente infecciosas. 18 7. (MARINHA/2019) As alternativas corretas são: a) I,II,III b) I,III,IV c) I,II,IV d) II,III,V e) I,II,V Hepatites Virais Diferentes vírus hepatotrópicos Características distintas Diferenças regionais na ocorrência e magnitude destas em todo mundo Distribuição universal Grande importância para a saúde publica Agentes etiológicos mais relevantes: vírus A, B, C, D e E Fonte: BRASIL, 2019. 19 Hepatites A e E transmitidas pela via fecal-oral Hepatites B, C e D relacionadas às condições de saneamento básico, higiene pessoal, qualidade da água e dos alimentos. transmitidas pelo sangue, esperma e secreção vaginal (via sexual – incomum para hep. C) transmissão pode ocorrer pelo compartilhamento de objetos contaminados, transfusão de sangue, vertical (mais comum na hep. B). Modo de Transmissão Fonte: BRASIL, 2019. Diagnóstico Laboratorial - Provas Específicas HBsAg (antígeno de superfície do HBV) - pode ser detectado por meio de testes rápidos ou laboratoriais. É o 1º marcador da infecção, detectável em torno de 30 a 45 dias após a infecção, e pode permanecer detectável por até 120 dias nos casos de hepatite aguda. Ao persistir além de 6 meses, caracteriza a infecção crônica. Anti-HBc IgM (anticorpos da classe IgM contra o antígeno do capsídeo do HBV) - é um marcador de infecção recente, geralmente surge 30 dias após o aparecimento do HBsAg e é encontrado no soro até 32 semanas após a infecção. Anti-HBc Total - a expressão se refere a um teste capaz de detectar anticorpos anti-HBc das classes IgG e IgM. Fonte: BRASIL, 2019. 20 Anti-HBs (anticorpos contra o antígeno de superfície do HBV) - quando presente nos títulos adequados (pelo menos 10UI/ml), este marcador confere imunidade ao HBV. O seu surgimento, normalmente, está associado ao desaparecimento do HBsAg, funcionando como um indicador de cura e imunidade. Está presente isoladamenteem pessoas que tomaram a vacina contra o HBV. HBV-DNA (DNA do HBV) - é o material genético do vírus. Sua quantificação corresponde à carga viral circulante no indivíduo. Por ser um indicador direto da presença do vírus, pode ser usado como teste confirmatório no diagnóstico da infecção pelo HBV. Também é usado no acompanhamento do tratamento da infecção. HBeAg – antígeno da partícula “e” do vírus da hep. B (pode indicar replicação viral ↑). Anti-HBe – anticorpo específico contra o antígeno “e” do vírus da hepatite B. Diagnóstico Laboratorial - Provas Específicas Fonte: BRASIL, 2019. Diagnóstico Laboratorial - Provas Específicas Interpretação/conduta HBsAg Anti-HBc total (+) (+) (-) (-) (+) (+) Interpretação e conduta frente aos marcadores sorológicos para TRIAGEM de hepatite B (-) (-) Início de fase aguda Necessário repetir sorologia após 30 dias Hepatite aguda ou crônica Solicitar anti-HBc IgM Cura (desaparecimento do HBsAg) Solicitar Anti-HBs Suscetível - Indicar vacina ou pedir anti-HBs para confirmar soroconversão, caso a pessoa informe que já foi vacinada 21 Condição de caso HBsAg Suscetível Período de incubação Hepatite B aguda (-) (+/-) (+) Interpretação dos resultados sorológicos da hepatite B Anti-HBc total (-) (-) (+) Anti-HBc IgM (-) (-) (+) HBeAg (-) (-) (+/-) Anti-HBe (-) (-) (+/-) Final da fase aguda Hepatite B crônica Hepatite B curada (-) (+) (-) (+) (+) (+) (-) (-) (-) (-) (+/-) (-) (+/-) (+/-) Imunizado por vacinação (-) (-) (-) (-) (-) Anti-HBs (-) (-) (-) (-) (-) (+)* (+) *Em alguns casos de Hepatite B curada, o anti-HBs não é detectado por estar em baixos títulos. 8. (MARINHA/2019) A principal via de transmissão da hepatite B é a sexual, seguida da vertical . Quais os marcadores devem ser solicitados na suspeita de infecção pelo vírus da hepatite B? a) Anti-HBc total e HbeAg. b) Anti- HBc IgG e HBsAg. c) HBeAg e Anti-Hbe. d) Anti- HBc IgG e Anti-Hbe. e) HBsAg e Anti-HBc Total. 22 9. (MARINHA/2019) Se um indivíduo considerado como suscetível, relata ter realizado três doses da vacina hepatite B há 6 meses, o resultado da sorologia para hepatite B apontará como positivo(s) o(s) seguinte (s) anticorpo(s)/ antígeno(s): a) apenas HbsAg.E. b) HBs-Ag e AntiHBc total. c) Apenas anti-Hbs. d) Anti-HBe e HbsAg. e) HBs-Ag e AntiHBc IgM. doença infecciosa e contagiosa, causada pelo Mycobacterium tuberculosis - Bacilo de Koch (BK); inalação de aerossóis, salvo em raríssimas exceções (TB congênita); até baciloscopia negativa; tosse persistente seca ou produtiva por 3 semanas ou mais, febre vespertina, emagrecimento, sudorese noturna; identificar sintomáticos respiratórios, com 2 baciloscopias*. Conceito Mecanismo de transmissão Sintomas da TB pulmonar Busca ativa Tuberculose * Nos locais onde há equipamento de TRM-TB, é necessária apenas 1 amostra de escarro no momento da identificação do sintomático respiratório. Fonte : BRASIL, 2018. 23 Como era o Esquema Básico para o tratamento da TB em adultos e adolescentes (≥ 10 anos de idade): Fonte: https://br.freepik.com/fotos-premium/homem-de- negocios-pensativo-pensando-em-nova-oferta_1651038.htm Fonte: BRASIL, 2017. Esquema Básico para o tratamento da TB em adultos e adolescentes (≥ 10 anos de idade) Fonte: BRASIL, 2019. 24 Como era o esquema de tratamento da tuberculose meningoencefálica e osteoarticular em pacientes com 10 anos de idade ou mais: Fonte: https://br.freepik.com/fotos-premium/homem-de- negocios-pensativo-pensando-em-nova-oferta_1651038.htm Fonte: BRASIL, 2017. Esquema para tratamento da tuberculose meningoencefálica e osteoarticular em pacientes com 10 anos de idade ou mais Fonte: BRASIL, 2019. 25 O esquema básico em crianças (< de 10 anos de idade) é composto por três fármacos na fase intensiva (RHZ), e dois na fase de manutenção (RH), com apresentações farmacológicas individualizadas (comprimidos e/ou suspensão). Fonte: BRASIL, 2018. Fonte: BRASIL, 2017. Fonte: BRASIL, 2018. 26 10. (MARINHA/2019 - Adaptada) No Brasil, os fármacos Rifampicina (R), Isoniazida (H), Pirazinamida (Z) e Etambutol (E) são utilizados para o tratamento da tuberculose (TB). Qual o esquema básico para tratamento da TB meningoencefálica e osteoarticular em adultos e adolescentes maior ou igual a 10 anos de idade? a) 2RHZ/2RH. b) 2RHZ/10RH. c) 2RMZ/4RH. d) 2RHZE/10RH. e) 2RMZE/4RH. sintomático respiratório, durante estratégia de busca ativa; caso de suspeita clínica e/ou radiológica de TB pulmonar, independentemente do tempo de tosse; acompanhamento do tratamento e controle de cura em casos pulmonares com confirmação laboratorial. A b ac ilo sc o p ia é in d ic ad a p ar a Baciloscopia 27 1ª no contato inicial com a pessoa que tosse; 2ª no dia seguinte, com a coleta do material feita, preferencialmente, ao despertar. A baciloscopia de escarro deve ser feita em 2 amostras: Fonte: BRASIL, 2019. 11. (MARINHA/2019) Uma boa amostra para realização do bacteriológico para diagnóstico de tuberculose é a que provém da árvore brônquica, obtida após esforço de tosse. O volume ideal é de: a) 3 a 8 ml. b) 5 a 10 ml. c) Até 5 ml. d) 3 a 5 ml. e) 2 a 6 ml. 28 A TB na criança apresenta especificidades que devem ser consideradas durante sua investigação diagnóstica. A forma pulmonar difere do adulto, pois costuma ser abacilífera, isto é, negativa ao exame bacteriológico, pelo reduzido número de bacilos nas lesões. Tuberculose na Infância Fonte : BRASIL, 2019. Tríade clássica: redução do apetite, perda de peso e tosse crônica 12. (MARINHA/2019) A tuberculose na criança apresenta especificidades que devem ser consideradas durante sua investigação diagnóstica. Assinale a opção que caracteriza a Tríade Clássica que deve ser observada na suspeita de tuberculose pulmonar na criança maior de 10 anos de idade. a) Febre de origem indeterminada; ganho de peso; anidrose. b) Tosse seca; febre alta; aumento do apetite. c) Eritema nodoso; anidrose; ausência de ruído adventício. d) Redução do apetite, perda de peso; tosse crônica. e) Presença de expectoração; anidrose; febre diurna. 29 13. (MARINHA/2019) A imunidade inespecífica se opõe à colonização, a penetração, a multiplicação e a persistência do agente infeccioso no organismo. Seus principais componentes são, EXCETO: a) fagocitose. b) barrreiras físicas. c) fatores séricos e teciduais. d) produção de células de memória. e) barreiras fisiológicas. Mycobacterium leprae bacilo álcool-ácido-resistente; parasita intracelular obrigatório; infecta células dos nervos periféricos: células de Schwann. A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, cujo agente etiológico é o Mycobacterium leprae, um bacilo álcool-ácido resistente, fracamente gram-positivo, que infecta os nervos periféricos e, mais especificamente, as células de Schwann. 30 doença crônica e infectocontagiosa; ↑ infectividade; ↓ patogenicidade; notificação compulsória e investigação obrigatória; Características da hanseníase: incubação: 2 a 7 anos*; transmissão: vias aéreas - precaução padrão; reservatório: ser humano. I II III IV V VI • até 5 lesões (FI e FT).Paucibacilar (PB) • > 5 lesões e/ou baciloscopia positiva (FD e FV).Multibacilar (MB) Diagnóstico e classificação operacional 31 Tr at am e n to d a H an se n ía se Rifampicina Dapsona Clofazimina adulto = 600 mg (dose supervisionada mensal) criança = 450 mg (dose supervisionada mensal) adulto = 100 mg (dose supervisionada mensal e uma dose autoadministrada diária) criança = 50 mg (dose supervisionada mensal e uma dose autoadministrada diária) adulto = 300 mg (dose supervisionada mensal) e 50 mg (uma dose autoadministrada diária) criança = 150 mg (dose supervisionada mensal) e 50 mg (uma dose autoadministrada em dias alternados) PB MB • Gravidez e aleitamento materno não são contraindicações para o tratamento; • A partir do início do tratamento,a transmissão é interrompida. 14. (MARINHA/2019) A Hanseníase é uma doença crônica granulomatosa, proveniente de infecção causada pelo Mycobacterium leprae. Os esquemas terapêuticos utilizados par multibacilar podem apresentar efeitos adversos da drogas. Os efeitos cutâneos podem acontecer no uso da maioria das drogas utilizadas. Assinale a opção correta de droga que pode causar a síndrome de Stevens-Johnson, dermatite esfoliativa ou eritrodermia. a) Rifampicina. b) Clofazimina. c) Dapsona. d) Talidomida. e) Etambutol. 32 Sinonímia: “ Tosse comprida”; Alta Contagiosidade/Bactéria Bordetella pertussis; Doenças infecciosa aguda do trato respiratório inferior (traqueia e brônquios); Acomete pessoas em qualquer faixa etária, mas em lactentes pode resultar em complicações graves até a morte. Coqueluche Infecção intestinal causada por nematódeos; Agentes etiológicos: Ancylostoma duodenale (incidente em regiões temperadas), Necator americanus (incidente em regiões tropicais); Sinonímia: “amarelão”, “opilação”, “doença do Jeca Tatu”. Ancilostomose 33 Principais Sinais e SintomasAgente Etiológico geralmente lesões múltiplas, dolorosas, de bordas e fundo irregulares, recobertas por exsudato necrótico de odor fétido; Haemophilus ducreyi;Cancro Mole início por pápula, pústula, ou ulceração indolor; provoca linfadenopatia inguinal; evolui com supuração e fistulização; Chlamydia trachomatis (L1, L2 e L3); Linfogranuloma Venéreo 15. (MARINHA/2019) Relacione a doença infecciosa (primeira coluna) com seu agente etiológico (segunda coluna) e assinale a alternativa correta. I- Coqueluche. II- Oxiuriase. III- Linfogranuloma venereo. IV- Ancilostomiase. V- Cancroide. ( ) Bordetella pertussis. ( ) Haemophilus ducreyi. 34 15. (MARINHA/2019) ( ) Necator americanus. ( ) Enterobius vermicularis. ( ) Chlamydia inguinale. a) I, II, III, IV, V. b) I, III, II, V, IV. c) I, V, IV, II, III. d) II, III, IV, I, V. e) II, IV, III, I, II. Estuda que a vida muda! 35 Professora Kelly Coelho Residência Marinha do Brasil Fonte: BRASIL, 2017. Rede de Frio É um sistema amplo, inclui estrutura técnico-administrativa orientada pelo PNI, por meio de normatização, planejamento, avaliação e financiamento que visa à manutenção adequada da cadeia de frio. Rede de Frio É o processo logístico da Rede de Frio para conservação dos imunobiológicos, desde o laboratório produtor até o usuário, incluindo as etapas de recebimento, armazenamento, distribuição e transporte, de forma oportuna e eficiente, assegurando a preservação de suas características originais. Cadeia de Frio: 36 Equipamento distante de fonte de calor e raios solares; Temperatura interna preferencialmente de + 5 °C, ≥ + 2 °C e ≤ + 8 °C Afastar o refrigerador da parede, pelo menos 20 cm; Verificar a temperatura 2 vezes ao dia; Usar tomada exclusiva para cada equipamento; Usar os equipamentos exclusivamente para conservar imunobiológicos. Sala de Vacina Refrigerador ‘duplex’ Limpeza do refrigerador Falta de energia elétrica Não é recomendado; Feita a cada 15 dias ou com camada de gelo ≥ 0,5 cm; na temperatura a partir de 7 °C, os imunobiológicos passam para uma caixa térmica. Sala de Vacina 37 Organização dos imunobiológicos, no refrigerador (de uso doméstico), ainda utilizado em algumas salas de vacina. Vacinas virais: tríplice viral, tetra viral, febre amarela, Vacina inativada Poliomielite (VIP) e Vacina Oral Poliomielite (VOP), varicela, hepatite A, hepatite B, Vacina Papilomavírus Humano (HPV), influenza e raiva humana. Vacinas bacterianas: Bacilo de Calmette e Guérin (BCG), Vacina Adsorvida Difteria e Tétano (dT), pneumocócica 23 valente (polissacarídica), meningocócica C (conjugada); diluente das vacinas. Sala de Vacina Armazenamento de Imunobiológicos Atualmente, são utilizados dois equipamentos para armazenamento de imunobiológicos (BRASIL, 2017): São aplicáveis aos imunobiológicos armazenáveis à temperatura positiva. Câmara refrigerada São aplicáveis aos imunobiológicos armazenáveis à temperatura negativa. Freezer científico -25 °C a -15 °C +2 °C a +8°C; ideal +5 °C 38 Armazenamento de Imunobiológicos REFRIGERADOR de uso DOMÉSTICO NÃO É RECOMENDADO para o armazenamento de imunobiológicos. NÃO É PERMITIDO O USO DE REFRIGERADOR TIPO FRIGOBAR para o armazenamento de imunobiológicos. Mudanças Fonte: BRASIL, 2017. Na cadeia de frio, os equipamentos indicados para o armazenamento dos imunobiológicos, são: câmaras refrigeradas e os freezers. Fonte: BRASIL, 2017. Equipamentos Câmara refrigerada Freezer 39 1. (MARINHA/2019) Entre as medidas de segurança que devem ser adotadas pelos serviços de vacinação que utilizam refrigeradores domésticos estão: a) utilizar preferencialmente refrigeradores tipo frigobar. b) utilizar o termômetro digital de cabo extensor com o sensor posicionado no ponto posterior da câmara interna. c) manter a temperatura ideal do refrigerador em +5 graus C. d) utilizar bobinas reutilizáveis para auxílio da manutenção da temperatura da câmara interna. e) acondicionar os imunobiológicos sempre na primeira prateleira. Contraindicações comuns a todo imunobiológico A contraindicação é entendida como uma condição do usuário a ser vacinado que aumenta, em muito, o risco de um evento adverso grave ou faz com que o risco de complicações da vacina seja maior do que o risco da doença contra a qual se deseja proteger. Para todo imunobiológico, consideram-se como contraindicações: Fonte: Brasil, 2014. a ocorrência de hipersensibilidade (reação anafilática) confirmada após o recebimento de dose anterior; e história de hipersensibilidade a qualquer componente dos imunobiológicos. 40 Contraindicações comuns a todo imunobiológico Notas: Fonte: Brasil, 2014. A ocorrência de febre acima de 38,5ºC, após a administração de uma vacina, não constitui contraindicação à dose subsequente. Quando ocorrer febre, administre antitérmico de acordo com a prescrição médica. Não indique o uso de paracetamol antes ou imediatamente após a vacinação para não interferir na imunogenicidade da vacina. 2. (MARINHA/2019) Alguns fatores, situações e condições podem ser indicadas como possíveis de contraindicações sérias à administração de todo imunobiológico e devem ser objetivo de avaliação. Assinale a opção que corresponde à situação onde a administração de imunobiológicos deve ser adiada. a) Ocorrência de efeito adverso em dose anterior de uma vacina, a exemplo de uma reação local (dor e vermelhidão no local da aplicação). b) Diagnósticos clínicos prévios de doenças, tais como tuberculose, coqueluche, tétano, difteria, poliomielite, sarampo, rubéola e caxumba. c) Contato domiciliar de gestante uma vez que os vacinados transmitem o vírus do sarampo, caxumba e rubéola. 41 2. (MARINHA/2019) d) Histórico de alergia não especificada, individual ou familiar, com ocorrência de evento adverso (exemplo: convulsão). e) Usuário que necessite receber imunoglobulina, sangue ou hemoderivados não devem ser vacinados com vacinas que contenham agentes vivos atenuados nas quatro semanas que antecederem e até cinquenta dias após o uso destes produtos. Calendário Nacional de Imunização Ao nascer BCG e Hepatite B 2 meses Pentavalente (DTP+Hib+HB), VIP, P10, VRH 3 meses Meningocócica C 4 meses Pentavalente (DTP+Hib+HB), VIP, P10, VRH 5 meses Meningocócica C 6 meses Pentavalente (DTP+Hib+HB), VIP 42 9 meses Febre amarela 12 meses Tríplice viral (SRC), P10 (R*), meningocócica C (R*) 15 meses Hepatite A, VOP (R*), DTP (R*), tetra viral ou tríplice viral + varicela 4 anos VOP (R*), DTP (R*), FA (R*) 2ª dose da varicela (4 a 6 anos) 9 a 14 anos HPV Meninas (9 a 14 anos, 11 meses e 29 dias) 11 a 14 anos HPV Meninos Calendário Nacional de Imunização Gestantes a partir da 20ª s. 11 e 12 anos Meningocócica C dTpa * R = Reforço Calendário Nacional de Imunização 43 Vacina hepatite B 1ml ≥ 20 anos* intramuscular (IM)0,5ml até 19 anos* ao nascer até 30 dias 3 doses na pentavalente *As vacinas contra hepatite B fabricadas pelo LG Life Science Ltd (laboratório da Coréia do Sul) apresentam diferenças em relação ao volume da dose e faixa etária, conforme descrição a seguir: a dose pediátrica (recém-nascidos, lactentes e crianças de até 15 anos de idade) é de 0,5 ml e contém 10 mcg de HBsAg; a dose adulta (a partir de 16 anos de idade) é de 1,0 ml e contém 20 mcg de HBsAg. Crianças > 1 mês, < 7 anos Pessoas ≥ 7 anos Gestantes em qualquer faixa etária Grupos vulneráveis independentemente da idade V ac in a h e p at it e B 3 doses na pentavalente; 3 doses (0, 1, 6 meses); 3 doses (0, 1, 6 meses); 3 doses (0, 1, 6 meses). 44 Vacina contra hepatite B Em recém-nascidos de mães portadores da hepatite B → além da vacina, deve- se administrar a imunoglobulina humana anti-hepatite B, preferencialmente, nas primeiras 12 horas até 7 dias de vida; Em grupos de risco (renais crônicos, politransfundidos, hemofílicos, entre outros) → necessita do dobro do volume da dose; Pacientes com discrasias sanguíneas (ex.: hemofílicos) → pode-se utilizar a via subcutânea (SC). Em gestantes, caso não seja possível completar o esquema durante a gestação, deverá concluir depois do parto. Fonte: BRASIL, 2014. 3. (MARINHA/2019) O volume da vacina hepatite B (recombinante) normalmente a ser administrado é de 0,5 ml até o anos de idade e, após, 1ml. a) 2 b) 5 c) 6 d) 12 e) 19 45 0,5 ml, SC; não simultânea com tríplice ou tetra viral em < 2 anos *. Vacina Febre Amarela (atenuada) Áreas com recomendação da vacina e ampliada para todo o país; Reforço aos 4 anos de idade; deve ser administrada pelo menos 10 dias antes de viagens internacionais, conforme o RSI. Fonte: Ofício Circular nº 130/2019. dose aos 9 meses e reforço aos 4 anos; uma dose de reforço, independentemente da idade em que a pessoa procure o serviço de vacinação, com no mínimo 30 dias entre elas; uma dose da vacina; considerar vacinado, não administrar nenhuma dose. crianças de 9 meses a 4 anos ≥ 5 anos, que receberam uma dose da vacina antes dessa idade 5 a 59 anos, que nunca foram vacinadas ou não comprovem > 5 anos que receberam 1 dose ≥ 5 anos Es q u e m a d a va ci n a Fe b re A m ar e la ( FA ) 46 avaliar, considerando o risco da doença e o risco de eventos adversos nessa faixa etária e/ou decorrentes de comorbidades; na impossibilidade de adiar, como em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos ou epidemias, deve-se avaliar; deve ser adiada até a criança completar 6 meses de vida. Na impossibilidade de adiar a vacinação, deve-se avaliar. ≥ 60 anos que nunca foram vacinadas ou não comprovem Gestantes que nunca foram vacinadas ou não comprovem Lactantes que nunca foram vacinadas ou não comprovem* Es q u e m a d a va ci n a Fe b re A m ar e la ( FA ) * estejam amamentando crianças com até 6 meses. 4. (MARINHA/2019) As vacinas com vírus vivos atenuados são contraindicadas na gestação. Assinale a vacina de vírus vivo atenuado onde a imunização poderá ser indicada para gestantes com risco de exposição ao vírus, considerando o risco-benefício. a) Vacina influenza/HIN1. b) Vacina da febre Amarela. c) Vacina da hepatite B. d) Vacina da hepatite A. e) Vacina meningocócica. 47 sarampo, rubéola, caxumba e varicela; 0,5 ml, SC; Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) 2 doses entre 12 meses e 29 anos; preferencialmente: 1ª aos 12 meses e 2ª aos 15 meses (podendo ser na tetra viral); Varicela 2 doses: preferencialmente a 1ª aos 15 meses (tetraviral ou varicela atenuada) e 2ª (varicela atenuada) entre 4 a 6 anos, 11 meses e 29 dias. Vacinas Tríplice Viral e Varicela • A regra geral é a vacinação de crianças aos 12 meses com a tríplice viral e aos 15 meses com a tetra viral, desde que tenham recebido a 1ª dose da vacina tríplice viral. • Outra possibilidade aos 15 meses é a 2ª dose da tríplice viral e a varicela atenuada. Além disso, desde 2018, é recomendada uma 2ª dose da varicela para crianças entre 4 a 6 anos, 11 meses e 29 dias. • Em pessoas de 30 a 59 anos não vacinadas ou que não comprovem a vacinação da tríplice viral, recomenda-se a vacinação com 1 dose. Vacinas Tríplice Viral e Varicela Fonte: BRASIL, 2020. 48 • A criança precisa receber 2 doses da vacina contra a varicela (atenuada), com as seguintes possibilidades: a 1ª dose na tetravalente ou varicela, preferencialmente aos 15 meses; a 2ª dose da varicela atenuada (incluída no PNI, desde de 2018) entre 4 aos 6 anos, 11 meses e 29 dias. • Pessoas de 5 a 29 anos de idade não vacinadas ou com esquema incompleto: devem ser vacinadas com a vacina tríplice viral conforme situação encontrada, considerando o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. Vacinas Tríplice Viral e Varicela Fonte: BRASIL, 2020. • Para profissionais de saúde independentemente da idade: administrar 2 doses, conforme situação vacinal encontrada, observando o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. • Pode ser administrada simultaneamente com as demais vacinas do PNI, exceto contra a febre amarela em crianças com menos de 2 anos. Nessa situação, o intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias, salvo em situações que impossibilitem manter esse intervalo (com um mínimo de 15 dias). Vacina Tríplice Viral Fonte: BRASIL, 2020. 49 • Caso a vacina tríplice viral não seja administrada simultaneamente com a vacina varicela (atenuada), considerar o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses, salvo em situações que impossibilitem manter este intervalo (com um mínimo de 15 dias). • Esta vacina é contraindicada para gestantes e crianças abaixo dos 6 meses de idade, mesmo em situações de surto de sarampo ou rubéola. Vacinas Tríplice Viral e Tetra Viral 5. (MARINHA/2019) A vacinação simultânea consiste na administração de duas ou mais vacinas no mesmo momento em diferentes regiões anatômicas e vias de administração. De um modo geral, as vacinas constantes nos calendários de vacinação podem ser administradas simultaneamente sem que ocorra interferência na resposta imunológica. Assinale a opção em que NÃO pode ocorrer a administração simultânea. a) Difteria e Tétano. b) BCG e Hepatite B. c) Hepatite A e Hepatite B. d) Tríplice Viral e Hepatite B. e) Febre Amarela e Tríplice Viral. 50 É qualquer edificação destinada à prestação de assistência à saúde da população, e todas as ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde em qualquer nível de complexidade. Finalidade: estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral. NR 32 - Segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde Serviços de Saúde Fornecida pelo empregador Gratuitamente Imunização ativa contra tétano, difteria, hepatite B, e outras se exposição ao risco Controle da eficácia da vacinação sempre que for recomendado pelo Ministério da Saúde registro no prontuário e comprovante entregue ao trabalhador Vacinação do trabalhador da saúde Vacinação 51 Vacinação Sempre que houver vacinas eficazes contra outros agentes biológicos a que os trabalhadores estão, ou poderão estar, expostos, o empregador deve fornecê-las gratuitamente. A vacinação deve obedecer às recomendações do Ministério da Saúde. 6. (MARINHA/2019) De acordo com a NR-32 o empregador deve assegurar que os trabalhadores sejam informados das vantagens e dos efeitos colaterais, assim como dos riscos a que estão expostos por falta ou recusa de vacinação. A todo trabalhador dos serviços de saúde deve ser fornecido gratuitamente, programa de imunização ativa contra: a) tétano, diftéria, sarampo, gripe e tuberculose. b) tétano, diftéria, hepatite B e os estabelecidos no PCMSO. c) tuberculose, gripe, hepatite B e Tétano. d) tétano,febre amarela, hepatite B, e os estabelecidos no PCMSO. e) hepatite B, rubéola, sarampo e os estabelecidos no PCMSO. 52 Professora Polyanne Aparecida Residência Marinha do Brasil 53 O novo CEPE apresenta estrutura diferente do anterior. Agora, temos cinco capítulos, conforme descrição a seguir: Capítulo I – Dos Direitos Capítulo II – Dos Deveres Capítulo III – Das Proibições Capítulo IV – Das Infrações e Penalidades Capítulo V – Da Aplicação das Penalidades Art. 52 - Manter sigilo sobre fato de que tenha conhecimento em razão da atividade profissional, exceto nos casos previstos na legislação ou por determinação judicial, ou com o consentimento escrito da pessoa envolvida ou de seu representante ou responsável legal. Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (CEPE), aprovado pela Resolução do COFEN nº 564/2017. São Deveres: Art. 27 - Incentivar e apoiar a participação dos profissionais de Enfermagem no desempenho de atividades em organizações da categoria. 54 1. (MARINHA/2019) De acordo com o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, é dever do profissional: a) revelar sobre o fato sigiloso somente quando o fato já for de conhecimento público. b) manter segredo sobre fato sigiloso, exceto se obtiver o consentimento escrito da pessoa envolvida ou de seu representante legal. c) não revelar sobre o fato sigiloso mesmo quando necessário à prestação da assistência. d) revelar sobre o fato sigiloso se intimado como testemunha a comparecer perante a autoridade. e) revelar sobre o fato sigiloso somente em caso de falecimento da pessoa envolvida. 2. (MARINHA/2019) De acordo com o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem - Resolução COFEN nº 564/2017 - é dever do profissional: a) anunciar a prestação de serviços para os quais tenha habilidade e competência. b) realizar e participar de atividades de ensino, pesquisa e extensão, respeitando a legislação vigente. c) permitir que seu nome conste no quadro de pessoal de qualquer instituição ou estabelecimento congênere, quando, nestas, não exercer funções de enfermagem estabelecidas na legislação. 55 2. (MARINHA/2019) d) incentivar e apoiar a participação dos profissionais de enfermagem no desempenho de atividades em organizações da categoria. e) aplicar o processo de enfermagem como instrumento metodológico para planejar, implementar, avaliar e documentar o cuidado à pessoa, família e coletividade. As penalidades impostas aos profissionais de enfermagem Multa - pagamento de 01 a 10 vezes o valor da anuidade; Censura - repreensão que será divulgada nas publicações oficiais dos COREN/COFEN e em jornais de grande circulação; Suspensão do exercício profissional - proibição do exercício profissional da Enfermagem por um período de ATÉ 90 DIAS; Cassação do direito ao exercício profissional - perda do direito ao exercício da Enfermagem por um período de até 30 ANOS. Advertência verbal - admoestação (repreensão) ao infrator, duas testemunhas; 56 Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (CEPE) Resolução do COFEN nº 564/2017 I – A gravidade da infração; II – As circunstâncias agravantes e atenuantes da infração; III – O dano causado e o resultado; IV – Os antecedentes do infrator. Art. 110 - Para a graduação da penalidade e respectiva imposição consideram-se: Art. 112 São consideradas circunstâncias atenuantes: I – Ter o infrator procurado, logo após a infração, por sua espontânea vontade e com eficiência, evitar ou minorar as consequências do seu ato; II – Ter bons antecedentes profissionais; III – Realizar atos sob coação e/ou intimidação ou grave ameaça; IV – Realizar atos sob emprego real de força física; V – Ter confessado espontaneamente a autoria da infração; VI – Ter colaborado espontaneamente com a elucidação dos fatos. 57 3. (MARINHA/2019) As penalidades a serem impostas pelo sistema COFEN/ Conselhos Regionais de Enfermagem são: advertência verbal, multa, censura, suspensão do exercício profissional e cassação do direito ao exercício profissional. É considerada circunstância atenuante: a) aproveitar-se da fragilidade da vítima. b) realizar atos sob emprego real de força física. c) cometer a infração com abuso de autoridade. d) ter maus antecedentes profissionais. e) cometer infração dolosamente. Gerenciamento de recursos materiais De acordo com Lima et al. (2016), o gerenciamento de recursos materiais, administração de recursos materiais ou suprimentos constitui a totalidade dos fluxos de materiais de uma organização de saúde, compondo um processo com as seguintes atividades principais: programação controle compra distribuição recepção armazenamento 58 De acordo com o gráfico acima, observamos que a curva ABC consiste na análise de custo versus quantidade de insumos dos serviços, instituições. Por exemplo, os produtos do tipo A são de alto custo e pouca quantidade (ex.: stents cardíacos); os instrumentos da categoria B são de médio custo e quantidade; os materiais da classe C são de grande quantidade e baixo custo (ex.: gazes e seringas). 59 Escala de criticidade Outra classificação importante sobre a temática é a escala de criticidade (XYZ), conforme descrição abaixo: Classe X Classe Y Classe Z Materiais ordinários (baixa criticidade) – caso não estejam disponíveis, não haverá prejuízo a para a assistência Materiais importantes para a prestação da assistência (média criticidade) – podem ser substituídos e/ou adquiridos facilmente; Insumos indispensáveis (alta criticidade) para a realização de procedimentos e ações – a falta pode resultar em interrupções no atendimento; não podem ser substituídos por equivalentes. 4. (MARINHA/2019) De acordo com Kurgant (2010), no gerenciamento de recursos materiais, a especificação é realizada em qual momento do fluxo das principais atividades do gerenciamento da cadeia logística? a) Compra. b) Armazenamento. c) Programação. d) Recepção. e) Distribuição e controle. 60 Portaria nº 529/2013 – institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP); RDC nº 36/2013 – institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde; Portarias nºs 1.377 e 2.095 de 2013 – criaram os protocolos básicos de Segurança do Paciente; RDC nº 63/2011 - trata das boas práticas para o serviço de saúde; Manuais do COREN-SP. Segurança do Paciente o estímulo a uma prática assistencial segura; o envolvimento do cidadão na sua segurança; a inclusão do tema no ensino; e o incremento de pesquisa sobre ele. O PNSP tem quatro eixos 61 Segurança do Paciente C la ss if ic aç ão In te rn ac io n al d e S e gu ra n ça d o P ac ie n te Segurança do Paciente (SP) Gestão de risco Dano Risco aplicação sistêmica e contínua de iniciativas na avaliação e controle de riscos e eventos adversos que afetam a SP; reduzir ao mínimo aceitável, o risco de dano desnecessário associado ao cuidado à saúde; comprometimento de estrutura ou função do corpo e/ou qualquer efeito dele oriundo (ex.: doença, lesão); probabilidade de um incidente ocorrer; Continua... Continuação... C la ss if ic aç ão In te rn ac io n al d e S e gu ra n ça d o P ac ie n te Circunstância notificável Near miss Incidente sem lesão Evento adverso incidente que não atingiu o paciente; incidente com potencial dano ou lesão; incidente que atingiu o paciente, mas não causou dano; incidente que resulta em dano ao paciente. Incidente evento ou circunstância que poderia ter resultado ou resultou em dano desnecessário ao paciente; 62 10 Passos para a Segurança do Paciente identificação do paciente;1 cuidado limpo e cuidado seguro - higienização das mãos;2 cateteres e sondas - conexões corretas;3 cirurgia segura;4 sangue e hemocomponentes - administração segura;5 paciente envolvido com sua própria segurança;6 comunicação efetiva;7 prevenção de queda;8 prevenção de lesão por pressão;9 segurança na utilização de tecnologia.10 Fonte: COREN-SP (2010). 10 Passos paraa Segurança do Paciente 63 5. (MARINHA/2019) De acordo com a classificação Internacional de Segurança do Paciente, criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pode-se descrever o termo Incidente como um evento ou circunstância que poderia ter resultado ou resultou em dano desnecessário a pessoa. Assinale a opção correta de como se classificam os Incidentes. a) Incidente com dano; incidente comprovado, Near miss. b) Incidente sem dano; evento adverso; erro confirmado. c) Near Miss, Incidente sem dano; incidente com dano. d) Near Miss, quase erro, acidente confirmado. e) Acidente com dano; incidente com dano; incidente sem dano. 64 Professor Lincoln Vitor Residência Marinha do Brasil O impulso elétrico que se movimenta pelo coração pode ser visualizado por meio da eletrocardiografia, cujo produto final é um ECG. Cada fase do ciclo cardíaco é refletida por formas de onda específicas na tela de um monitor cardíaco ou em uma fita de papel gráfico. A função básica do ECG é detectar o fluxo da corrente medido na pele do paciente. Derivação é uma linha imaginária que serve como ponto de referência a partir da qual a atividade elétrica é visualizada. Eletrocardiograma Um ECG é obtido após o posicionamento de eletrodos sobre o corpo, em áreas específicas. 65 Fonte: elaboração do site www.romulopassos.com.br 1. (MARINHA/2019) O eletrocardiógrafo é um galvanômetro que amplia, filtra e registra a atividade elétrica do coração em um papel milimetrado especialmente determinado para este fim. Com relação ao eletrocardiograma, assinale a alternativa correta. a) O papel para registro do eletrocardiograma é quadriculado, com distância de um milímetro entre cada linha horizontal e vertical. O eixo horizontal mede a amplitude e o eixo vertical mede o tempo. b) O traçado do eletrocardiograma se dá na forma de ondas que possuem características próprias, como duração, amplitude e configuração. c) O registro do eletrocardiograma é a soma do potencial elétrico captado por eletrodos posicionados sobre a superfície corpórea do indivíduo. 66 1. (MARINHA/2019) d) Os dipolos de despolarização ou repolarização podem ser representados como vetores que terão características com potencial para conduntância, potencial elétrico e potencial de vetores. e) Quanto à voltagem dos traçados eletrocardiográficos, cada linha horizontal corresponde a 0,5 mv sendo possível determinar a duração do evento registrado. 2. (MARINHA/2019) A Sobrecarga ventricular é a situação na qual mais comumente ocorre o aumento da amplitude do QRS. Em que situação o QRS pode estar aumentado em indivíduos normais? a) Estenose aórtica. b) Insuficiência mitral. c) Persistência do canal atrial. d) Vagotonia. e) Hipertensão arterial. 67 3. (MARINHA/2019) O intervalo QT aumenta com o avanço da idade e durante o sono. É normalmente melhor mensurado em V2 e V3 e deve ser corrigido pela frequência (QTC ou QT corrigido). Qual o significado eletrofisiológico deste intervalo? a) Repolarização atrial. b) Tempo de condução através do nó AV. c) Duração total da sístole elétrica ventricular. d) Repolarização ventricular. e) Ativação dos átrios. 4. (MARINHA/2019) A Extracorporeal Membrane Oxygenation (ECMO), idealizada para fornecer aporte cardiopulmonar adequado a pacientes com insuficiência cardíaca e ou respiratória que não respondem às intervenções terapêuticas convencionais. São consideradas contraindicações absolutas para qualquer tipo de ECMO. EXCETO: a) Doença neurológica irreversível. b) Avançada doença Hepática. c) Peso corpóreo> 100kg. d) Parada cardiorrespiratória maior que 60 minutos (não assistida). e) AIDS com doença maligna secundária. 68 PH: Normal 7,35 e 7,45 PaO2:80 a 100mmHg PaCO2: 35 a 45 mmHg HCO3: 22 a 26 mEq/L Base excess (BE): - 2 a +2 mEq/L. pH: normal 7,35 e 7,45; Pressão parcial de O2 (PaO2): 80 a 100mmHg; Pressão parcial de CO2 (PaCO2): 35 a 45 mmHg; Bicarbonato (HCO3 -): 22 a 26 mEq/L; Parâmetros Avaliados PH: alteração sugere desequilíbrio no sistema respiratório ou metabólico; valores normais: entre 7,35 e 7,45; (pH < 7,35 = acidose; pH > 7,45 = alcalose); faixa de pH compatível com a vida = 6,8 – 7,8. PaO2: exprime a eficácia das trocas gasosas através da membrana alveolocapilar; valores normais: 80 a 100 mmHg; ↓ 60 mmHg = hipoxemia severa. PaCO2: eficácia da ventilação alveolar; valores normais: 35 a 45 mmhg; reflete distúrbios respiratórios do pH; (↓PaCO2 = hiperventilação = alcalose respiratória e ↑PaCO2 = hipoventilação = acidose respiratória). Parâmetros Avaliados 69 HCO3 -: concentração depende da função renal; valores normais: 22 a 26 mEq/l; reflete distúrbios metabólicos; (↓HCO3 - = ↓ pH = acidose metabólica e ↑HCO3 - = ↑ pH = alcalose metabólica). Base excess – BE: sinaliza o excesso ou déficit de bases dissolvidas no plasma sanguíneo; valores normais: -2 a +2; (BE↑ = alcalose metabólica e BE↓ = acidose metabólica). Parâmetros Avaliados PH = 7,35 e 7,45 Acidose (↑ H+) respiratória ↑ PaCO2 metabólica ↓ bicarbonato (HCO3 -) mista ↑ PCO2 + ↓ HCO3 - Alcalose (↓ H+) respiratória ↓ PaCO2 metabólica ↑ bicarbonato (HCO3 -) mista ↑ HCO3 - + ↓ PCO2 70 5. (MARINHA/2019) Na análise dos gases arteriais durante a acidose respiratória, é correto encontrarmos os seguintes achados: a) pH baixo, HCO3 normal ou alto, PaCO2 alto. b) pH alto, HCO3 baixo ou normal, PaCO2 baixo. c) pH alto, 2 HCOS3 alto, PaCO2 normal. d) pH baixo, 2 HCOS3 baixo , PaCO2 baixo ou normal. e) pH baixo, 2HCO3 alto, PaCO2 baixo ou normal. Lesão por pressão A lesão por pressão consiste em um dano localizado na pele e/ou tecidos moles subjacentes, geralmente sobre uma proeminência óssea ou relacionada ao uso de dispositivo médico. A lesão pode Apresentar em pele íntegra; Ser dolorosa Pressão intensa e/ou prolongada Cisalhamento Lesão por Pressão 71 A tolerância do tecido mole à pressão mais cisalhamento podem ser afetados por (NPUAP, 2016): microclima (calor e umidade); nutrição; comorbidades; perfusão. Lesão por pressão Manual de Enfermagem para Concursos e Residências Estadiamento da lesão por pressão Estágio 2: perda da pele em sua espessura parcial com exposição da derme. O leito da ferida tem coloração rosa ou vermelha , úmido e pode também apresentar-se como uma bolha intacta (com exsudato seroso) ou rompida. 72 6. (MARINHA/2019) O quadro evolutivo da úlcera de pressão caracterizado por perda de derme em espessura parcial, e que apresenta-se como úlcera aberta rasa com leito de ferida róseo-avermelhado sem esfacelo ou contusão corresponde ao estágio a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) inestadiável. 7. (MARINHA/2019) Reação transfusional é toda consequência ou efeito desfavorável de uma transfusão de sangue ou hemocomponente. Assinale a reação transfusional que se evidencia por uma síndrome de angustia respiratória que ocorre dentro de quatro horas após a transfusão e se caracteriza por dispneia e hipóxia secundária a edema pulmonar não cardiogênico. a) Sobrecarga circulatória. b) TRALI. c) Reação febril não hemolítica. d) Reação hemolítica aguda. e) Reação alérgica. 73 8. (MARINHA/2019) A enoxaparina é uma medicação que deve ser administrada por via subcutânea. Assinale a opção correta relacionada a este fármaco. a) A enoxaparina é apresentada em seringas, prontas para uso (a seringa tem uma bolha de ar que não deve ser retirada antes da administração). b) O fabricante recomenda a aplicação na região abdominal (para que haja absorção mais rápida do medicamento). Não se deve alternar o lado e local de aplicação na região abdominal. c) A enoxaparina é apresentada em seringas, prontas para uso (a seringa tem uma bolha de ar que deve ser retirada antes da administração). 8. (MARINHA/2019) d) O fabricante não recomenda a aplicação na região abdominal (dificulta a absorção mais rápida do medicamento). Deve-se alternar os locais de aplicação. e) A enoxaparina é um fármaco do grupo dos anticoagulantes com alto peso molecular encontrada em frascosmultidoses. 74 9. (MARINHA/2019) A hipertensão portal é caracterizada pelo aumento patológico do gradiente de pressão venosa hepática. De acordo com a etiologia, qual causa pode ser classificada como pré-hepática? a) Trombose de veia Porta. b) Cirrose alcoólica. c) Fibrose hepática congênica. d) Hepatites virais crônicas. e) Sindrome de Budd-chiavi. Fonte: Google Imagens Manifestações •Ascite •Encefalopatia hepática •Esplenomegalia •Circulação colateral 75 Pré-hepática • Trombose da veia esplênica ou da veia porta • Esplenomegalia maciça Intra-hepática • Esquistossomose • Fibrose • Cirrose (mais comum) – Hepatite C Pós-hepática • Obstrução da veia cava inferior (Sínd. Budd- Chiari) • Pericardite 10. (MARINHA/2019) Assinale a opção que corresponde aos principais efeitos adversos da quetiapina, medicação utilizada no tratamento da esquizofrenia. a) Congestão nasal/ diminuição do volume ejaculatório/ taquicardia. b) Taquicardia/ ganho de peso/ agitação. c) Agranulocitose/ taquicardia/ risco alto para convulsão. d) Constipação/ hipotensão postural/ perda de peso. e) Hipertensão/ perda acentuada de peso/ sedação. Sonolência, tontura, sintomas extrapiramidais, boca seca, vômitos, visão borrada, sintomas de abstinência por descontinuação, elevação nos níveis séricos de triglicérides, elevação no colesterol total (predominantemente no LDL) redução do colesterol HDL, aumento de peso, redução da hemoglobina, taquicardia, edema e aumento do apatite. 76 11. (MARINHA/2019) O uso da ventilação mecânica não invasiva tem demonstrado redução na incidência de pneumonia quando comparada com a ventilação mecânica invasiva. Assinale a opção que corresponde a uma contra indicação absoluta da ventilação mecânica não invasiva. a) Trauma ou deformidade facial. b) Alto risco de aspiração. c) Necessidade de intubação de emergência. d) Obstrução das vias aéreas superiores. e) Anastomose de esôfago recente. 77 12. (MARINHA/2019) A anemia falciforme é uma anemia hemolítica grave, que resulta da herança do gene da hemoglobina falciforme (Hbs), que produz uma molécula de hemoglobina defeituosa. Assinale a opção que corresponde a uma complicação potencial desta doença. a) Linfadenopatia. b) Hiponatremia. c) Priapismo. d) Atelectasia. e) Esplenomegalia. 13. (MARINHA/2019) A síndrome de korsakoff é um distúrbio caracterizado pelos seguintes sintomas: a) afasia e apraxia. b) agnosia e disartria. c) delírios e psicose. d) afasia e dormência. e) cefaleia e hemorragia. 78 Utilizar apenas água estéril para inflar o balão; Cateteres de plástico: sondagem intermitente; Cateteres de látex são recomendados para uso de até 3 semanas*; Cateteres de teflon e de silicone puro são mais indicados para longa permanência (2 a 3 meses)*; O sistema deve ser mantido fechado para prevenção de infecções; Deve-se esvaziar a bolsa coletora regularmente Os pacientes em uso de sonda de demora devem manter uma ingesta hídrica de 2.000 a 2.500 ml/dia; Cuidados relacionados a Sondagem Vesical Continua. É preciso trocar todo o sistema quando ocorrer desconexão, quebra da técnica asséptica ou vazamento; O cateter deve ser fixado de modo seguro e que não permita tração ou movimentação; A bolsa coletora deve estar sempre abaixo do nível da bexiga do cliente para evitar o fluxo urinário; *Apesar de Potter e Perry (2013, p. 1087) referir que o tempo de troca de cateteres de teflon e de silicone puro para longa permanência é de aproximadamente 2 a 3 meses e o de látex de até 3 semanas, a ANVISA não estipula um prazo para isso. Fonte: ANVISA - Manual de Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência a Saúde, 2017. 79 14. (MARINHA/2019) Para realização de sondagem vesical de demora em mulheres adultas é necessário que: a) o cateter escolhido tenha calibre entre 6 e 8. b) a paciente seja posicionada na posição de Sims, para melhor visualizar o meato urinário. c) a assepsia do local seja realizada com solução tópica, aquosa e degermante. d) a sonda seja fixada na face interna da coxa. e) a assepsia seja realizada iniciando-se nos grandes lábios, pequenos lábios, orifício vaginal e por fim meato urinário. 80 15. (MARINHA/2019) A punção venosa periférica consiste em instalar cateter em trajeto venoso periférico para manutenção de uma via de acesso para infusão de soluções ou administração de medicamentos. A avaliação de flebite e infiltração é um cuidado de enfermagem importante. Pacientes que apresentam no sítio da punção presença de dor, com eritema ou edema com endurecimento e cordão fibroso palpável pode ter sua flebite classificada como: a) grau 0. c) grau 2. e) grau 4. b) grau 1. d) grau 3. Nutrição Parenteral Terapia Nutricional Parenteral (TNP) A Resolução COFEN nº 453/2014, dispõe sobre a atuação da equipe de Enfermagem em Terapia Nutricional. É um conjunto de procedimentos terapêuticos para manutenção ou recuperação do estado nutricional do paciente por meio de Nutrição Parenteral (NP). 81 solução ou emulsão; composta basicamente de carboidratos, aminoácidos, lipídios, vitaminas e minerais, estéril e apirogênica; acondicionada em recipiente de vidro ou plástico; destinada à administração intravenosa em pacientes desnutridos ou não; em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando à síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas. Nutrição Parenteral Fonte: Portaria nº 272 do MS de 8/04/1998. 16. (MARINHA/2019) A administração de nutrição parenteral tem como objetivo proporcionar suporte energético e nutricional visando manter as funções orgânicas e preservar a estrutura corpórea em pacientes cuja via digestória esteja comprometida ou não seja suficiente para suprir suas necessidades. Identifique como verdadeira (V) ou falsa (F) as seguintes afirmativas: ( ) A responsabilidade da administração da terapia de nutrição parenteral é do enfermeiro, inclusive a manipulação do cateter, quando necessário. ( ) A temperatura ambiente, as bolsas de nutrição parenteral tem validade de 72 horas. 82 16. (MARINHA/2019) ( ) A nutrição parenteral deve ser infundida, em via exclusiva, quando instalada em cateter de duplo lúmen. Caso seja por tripla via, deve-se utilizar a via proximal. ( ) Medicamentos como anfoterecina, ampicilina, carbenicilina e gentamicina são incompatíveis com a solução de nutrição parenteral. a) V-F-V-F. c) F-F-V-V. e) F-V-F-V. b) F-V-F-F. d) V-F-F-V. Complicações da Terapia de Nutrição Parenteral (TNP) Complicações da Nutrição Parenteral embolia gasosa pneumotórax cateter obstruído ou deslocado sepse hiperglicemia hipoglicemia de rebote sobrecarga de líquidos 83 17. (MARINHA/2019) As complicações mais comuns da administração de nutrição parenteral são: a) hipercapnia e hiperglicemia. b) hipoglicemia e retardo do esvaziamento gástrico. c) embolia e desidratação. d) hiperglicemia e pneumotórax. e) sepse e hipocalemia. É um ataque autoimune à mielina dos nervos periféricos. Consiste em rápida desmielinização segmentar aguda dos nervos periféricos e de alguns nervos cranianos, produzindo fraqueza ascendente com discinesia (incapacidade de executar movimentos voluntários), hiporrefexia e parestesia. Síndrome de Guillain-Barré Fonte: BRUNNER E SUDDARTH, 2016. Manifestações clínicas clássicas: arreflexia e fraqueza ascendente. 84 18. (MARINHA/2019) A síndrome de Guillain-Barré refere-se a desmielinização inflamatória autoimune (celular e hormonal). Assinale a opção que corresponde às manifestações clínicas clássicas desta doença. a) Arreflexia e fraqueza ascendente. b) Alteração cognitiva e do nível de consciência. c) Hiperplexia e parestesias das mãos e pés. d) Hiporeflexia e fraqueza descendente. e) Cegueira e hiperflexia. 1 - Confirmar a idade gestacional adequadamente, a fim de se evitar a prematuridade iatrogênica. 2 - A cesárea eletiva deve ser realizada na 38ª semana de gestação, a fim de se evitar a prematuridade e/ou o trabalho de parto e a ruptura prematura das membranas.Cesariana em gestantes portadoras do HIV/AIDS Cuidados específicos: 3 - Todas as gestantes devem receber, no dia do parto, o AZT intravenoso, dose de ataque e doses de manutenção. Continua... 85 4 - Realizar a completa hemostasia de todos os vasos da parede abdominal e a troca das compressas ou campos secundários antes de se realizar a histerotomia, minimizando o contato posterior do recém-nascido com sangue materno. 5 - Sempre que possível, proceder ao parto empelicado (retirada do neonato mantendo as membranas corioamnióticas íntegras). Continuação. 6 - Não realizar ordenha do cordão, ligando-o imediatamente após a retirada do RN. 7 - Utilizar antibiótico profilático, tanto na cesárea eletiva quanto naquela de urgência. Continua... 8 - Caso a gestante com indicação para a cesárea eletiva (CV≥ 1000 cópias/ml) inicie o trabalho de parto antes da data prevista para a cirurgia e chegue à maternidade com dilatação cervical mínima (menor que 3cm), o obstetra deve iniciar a infusão intravenosa do AZT e realizar a cesárea, se possível, após 3 horas de infusão. Continuação. 9 - No caso de ruptura das membranas corioamnióticas, a cesárea não reduz a transmissão vertical, mas se um longo período de trabalho de parto está previsto, intui-se que a cesárea evita o aumento da transmissão vertical nesses casos. Também aqui a cesárea deve ser precedida do uso endovenoso de AZT pelo menos por 3 horas. Fonte: BRASIL, 2010. 86 19. (MARINHA/2019) Considerando os cuidados específicos durante a cesariana em gestantes portadoras do vírus HIV/AIDS, podemos afirmar que: I- A cesárea eletiva deve ser realizada a partir da 38º semana de gestação. II- Proceder ao parto empelicado. III- Realizar a completa hemostasia após realizar a histerectomia. IV- Confirmar a idade gestacional. V- Evitar antibiótico profilático. a) As assertivas I, II e V são verdadeiras; III e IV são falsas. b) As assertivas III e V são verdadeiras; I, II e IV são falsas. 19. (MARINHA/2019) c) Todas as assertivas são verdadeiras. d) As assertivas I, II e IV são verdadeiras, III e V são falsas. e) Todas as assertivas são falsas. 87 Síndromes Hipertensivas da Gestação • HAS registrada ANTES da gestação, no período que precede a 20ª SEMANA de GRAVIDEZ ou além de 12 semanas depois do parto; • HAS detectada DEPOIS DA 20ª SEMANA, SEM PROTEINÚRIA,→ definida como “transitória” (quando ocorre normalização depois do parto) ou “crônica” (quando persistir a hipertensão); Hipertensão gestacional HAS crônica • aparecimento de HAS e PROTEINÚRIA (> 300 mg/24h) depois da 20ª SEMANA de gestação em mulheres previamente normotensas. Pré-eclâmpsia Fonte: BRASIL, 2012. • elevação aguda da PA → se agregam proteinúria, trombocitopenia ou anormalidades da função hepática, em gestantes portadoras de HAS crônica com idade gestacional superior a 20 semanas; • pré-eclâmpsia complicada por CONVULSÕES que não podem ser atribuídas a outras causas. Eclâmpsia Pré-eclâmpsia superposta à HAS crônica Síndromes Hipertensivas da Gestação Fonte: BRASIL, 2012. 88 Continua... Indicações para o parto na pré-eclampsia grave longe do termo Condições maternas: Antecipação do parto • Pressão arterial persistentemente ≥160/110mmHg apesar de doses máximas de duas medicações anti- hipertensivas; • Evolução para eclâmpsia; • Plaquetas <100.000/mm3; • TGO ou TGP >2x acima do limite de normalidade com dor epigástrica ou em hipocôndrio direito; Condições maternas: Antecipação do parto • Edema pulmonar; • Elevação progressiva da creatinina sérica; • Oligúria (diurese < 25ml/h); • Proteinúria maciça > 5g/ 24 horas; • Descolamento de placenta; • Cefaleia ou distúrbios visuais persistentes. Condições fetais : • Comprometimento dos testes de avaliação da vitalidade fetal; • Oligohidrâmnio; • Restrição do crescimento fetal. Antecipação do parto Fonte: BRASIL, 2012. 89 20. (MARINHA/2019) Assinale a opção que corresponde a um critério para antecipação do parto segundo as condições maternas na pré-eclâmpsia grave longe do termo. a) Contagem de plaquetas menor que 150.000/mm³. b) Diminuição progressiva da creatinina sérica. c) Pressão Arterial maior ou igual 150/100 apesar de doses máximas de anti- hipertensivos. d) Oligohidrâmnio. e) Cefaleia ou distúrbios visuais persistentes. 21. (MARINHA/2019) Na iminência do trabalho de parto prematuro, o agente tocolítico de primeira escolha é o(a): a) atosibano. b) ritodrina. c) nifedipina. d) terbutalina. e) indometacina. 90 Doença Hemolítica Perinatal (DHPN) DHPN ou eritroblastose fetal e do recém-nascido Fonte: MONTEGRO; REZENDE FILHO, 2019. Afecção generalizada acompanhada de anemia, destruição das hemácias e aparecimento de suas formas mais jovens ou imaturas (eritroblastos) na circulação periférica, com atividade persistente e anômala de focos extramedulares de hematopoese. Prevenção - Imunoglobulina Rh. Doença Hemolítica Perinatal (DHPN) Fatores de risco Fonte: MONTEGRO; REZENDE FILHO, 2019. incompatibilidade sanguínea materno- fetal; aloimunização materna; passagem de anticorpos da gestante para o organismo do feto; ações desses anticorpos maternos no concepto 91 Espontânea Traumática Momento do parto Amniocentese Deslocamento prematuro de placenta Biópsia de vilosidades coriônicas Abortamento espontâneo Cordocentese Morte fetal intraútero Abortamento induzido Gestação ectópica Transfusão sanguínea intrauterina Mola hidatiforme Versão externa Manipulação obstétrica Trauma abdominal Formas de exposição materna ao sangue fetal Fonte: BRASIL, 2012. Doença Hemolítica Perinatal (DHPN) Fonte: BRASIL, 2012. Todas as mulheres com Rh negativo não sensibilizadas (Coombs indireto negativo) devem receber 300mcg de imunoglobulina anti-D nas primeiras 72 horas após o parto de um recém-nascido com Rh positivo e Coombs direto negativo. dentro de 72 horas, após abortamento, gestação ectópica, gestação molar, sangramento vaginal ou após procedimentos invasivos (amniocentese, biópsia de vilo corial, cordocentese) quando o pai é Rh+ e a mãe é Rh- 92 22. (MARINHA/2019) Assinale a opção em que a mulher fator Rh negativo deve realizar a prevenção, da sensibilização pelo fator Rh, administrando a imunoglobulina anti-D. a) Após o parto de mulheres com coombs direto positivo e recém-nascido Rh negativo. b) Após procedimentos invasivos em mulheres gestantes: aminiocentese e cordocentese. c) Após procedimentos invasivos: ultrassonografia do terceiro trimestre e pesquisa de estreptococos do grupo B. 22. (MARINHA/2019) d) Após o parto de mulheres com coombs indireto positivo e recém- nascido Rh negativo. e) Antes do parto de gestantes com coombs direto positivo e pai Rh positivo. 93 23. (MARINHA/2019) As alterações respiratórias no recém-nascido são a principal causa de internação no período neonatal e sua incidência e gravidade estão relacionados EXCETO: a) idade gestacional. b) infecção materna. c) sofrimento fetal agudo. d) uso de corticoides antenatal. e) imaturidade dos vasos da matriz germinal. www.romulopassos.com.br CHECK-LIST de Cirurgia Segura 94 www.romulopassos.com.br CHECK-LIST de Cirurgia Segura 24. (MARINHA/2019) Segundo a Organização Mundial de Saúde, o programa Cirurgia Segura Salva Vidas preconiza uma lista de verificação denominada checklist para cirurgia segura. Assinale a alternativa que inclui o procedimento a ser realizado pela equipe cirúrgica na etapa chamada de TIME OUT. a) O coordenador da equipe checa verbalmente com a equipe de anestesia se o paciente tem risco de perda sanguínea. b) A enfermagem revisa se o antibiótico profilático foi administrado nos últimos 60 minutos. c) A equipe conclui a verificação do carro de anestesia e de medicamentos. d) O cirurgião realiza a demarcação do local da cirurgia. 95 24. (MARINHA/2019) e) O coordenador da equipe checa verbalmente com a equipe de anestesia se o paciente tem dificuldade de obtenção de vias aéreas. 96 A COLEÇÃO MAIS COMPLETA DO BRASIL
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