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RESPOSTA Seminário I

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Lucas Mangolin Alves 
R.A.: 007119068 
SEMINÁRIO I 
DIREITO TRIBUTÁRIO E O CONCEITO DE “TRIBUTO” 
 
Aluno: Lucas Mangolin Alves. R.A.: 007119068 
 
Questões 
1. Que é Direito? Há diferença entre direito positivo e Ciência do Direito? Explique. 
R: Para entender o significado do que vem a ser direito entendo como necessário abordar 
inicialmente o entendimento do que é Ciência do Direito e o que é Direito Positivo. 
Pois bem, por Direito Positivo venho a ter o entendimento similar ao 
veiculado por Aurora Tomazini em Direito Positivo, Ciência do Direito e Realidade 
Social, assim entendo que é conjunto de normas jurídicas válidas num dado país, ou seja, 
os textos normativos de cada país. 
Por Ciência do Direito, apoiando-se também no entendimento da mesma 
autora em mesmo trabalho, possuo o entendimento de que é um meio linguístico pelo 
qual se expressa o entendimento científico dos conteúdos legais, noutras palavras, 
constitui conjunto de enunciados descritivos sobre as normas positivadas do direito, é o 
entendimento extraído do conteúdo do Direito Positivo. 
Diante do exposto entendo que Direito compreende tanto a ciência do direito, 
quanto o direito positivo, estes que se constituem como linguagem, produtos de um 
processo de comunicação, almejando o Direito, portanto, o estudo da estrutura (jurídica) 
das sociedades humanas, tanto nas suas relações verticais (indivíduo-indivíduo) como 
horizontais (Estado-indivíduo) e ainda das relações entre sociedades (Estados-Estados). 
 
2. Que é tributo (vide anexo I)? Com base na sua definição de tributo, quais dessas 
hipóteses são consideradas tributos? Fundamente sua resposta: (i) valor cobrado 
pela União a título de ressarcimento de despesas com selos de controle de IPI 
fabricado pela Casa da Moeda (anexo II); (ii) contribuição sindical (considerar 
as alterações da lei 13.467/17) (anexo III); (iii) tributo instituído por meio de 
decreto (inconstitucional – vide anexo IV); (iv) o tributo inserido na base de 
cálculo de outro tributo. 
R: O conceito de tributo é encontrado inicialmente disposto no artigo 3º do Código 
Tributário Nacional, o qual dispõe: 
 
Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em 
moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua 
sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante 
atividade administrativa plenamente vinculada. 
 
O STF em delimitação do conceito de tributo encontrada no anexo I dispõe que 
os tributos, nas suas variadas espécies, são delimitados pela Constituição Federal nos arts. 
145 a 162. 
Leandro Paulsen, em Curso de Direito Tributário Completo (2019, p.42/43) 
conceitua tributo: 
 
Cuida-se de prestação em dinheiro exigida compulsoriamente, 
Lucas Mangolin Alves 
R.A.: 007119068 
pelos entes políticos ou por outras pessoas jurídicas de direito 
público, de pessoas físicas ou jurídicas, com ou sem promessa de 
devolução, forte na ocorrência de situação estabelecida por lei 
que revele sua capacidade contributiva ou que consubstancie 
atividade estatal a elas diretamente relacionada, com vista à 
obtenção de recursos para o financiamento geral do Estado, 
para o financiamento de fins específicos realizados e promovidos 
pelo próprio Estado ou por terceiros em prol do interesse 
público. (Negritei) 
 
Face aos entendimentos postos entendo que tributo vem a ser mecanismo com 
previsão constitucional pelo qual o Estado obtém recursos para realização de suas 
atividades/funções/atribuições constitucionalmente previstas, para tanto faz-se uso das 
modalidades tributárias igualmente previstas pela Constituição Federal de 1988, (I) 
impostos, (II) taxas, (III)contribuições de melhoria, (IV) contribuições (sociais [de 
seguridade social; salário educação especiais, de intervenção no domínio econômico, de 
interesse de categorias profissionais ou econômicas; de iluminação pública), e (V) 
empréstimos compulsórios, restrito à sua esfera de competência constitucional. 
 Entendo, desse modo, quanto ao ponto I da questão considero ser o fato narrado 
a cobrança de taxa, portanto, um tributo, isto por ser a emissão dos selos fato relativo ao 
poder de polícia da administração pública, deve-se, porém, ponderar os dizeres quanto ao 
tema constantes no anexo II sobre a forma de instituição deste tributo, friso o tópico 9 do 
mencionado anexo. 
Face ao ponto II da questão (contribuição sindical) entendo constituir 
Contribuição de interesse das categorias profissionais ou econômicas, com previsão 
constitucional dada pelo art. 149, CF, sendo a contribuição sindical amparada ainda no 
art. 8º, IV, CF, isto até o advento da Lei n. 13.467/17, que ao remover a característica 
obrigatória, tornando-a facultativa retirou-lhe a natureza tributária, sendo declarada pelo 
STF na ADI 5794 constitucional a revogação, portanto, não constitui tributo. (PAULSEN, 
2019, p. 68). 
Ao ponto III da questão (tributo instituído por decreto inconstitucional), inicio 
pelo entendimento de que nenhum dos entes pode instituir tributo por meio de Decreto, 
partindo-se deste entendimento e como bem pontua o anexo IV logo em seu início 
qualquer ato normativo declarado inconstitucional “desaparece do mundo jurídico, como 
se nunca tivesse existido”, restando, porém o direito de ser ressarcido, não por indébito 
tributário, vez que jamais fora tributo, e sim por indébito genérico contra a Fazenda 
Pública, tendo como prazo prescricional de exigência de cinco anos a contar “do ato ou 
fato que o originem” (art.1º, Dec. 20.910/32), no caso a decisão que declare 
inconstitucional o Decreto. 
Finalmente quanto ao último ponto IV da questão (tributo inserido na base de 
cálculo de outro tributo), para responder quanto a esta possibilidade necessário é analisar, 
no caso concreto, as hipóteses de incidência desses os tributos apenas devidamente 
compreendido a hipótese de incidência do tributo que é possível analisar-se tamanha 
possibilidade, porém, ainda que isso ocorra, deve ponderar pelos princípios e regras das 
limitações ao poder de tributar, em especial o não confisco, a vedação a bitributação, e 
por fim, deve-se ponderar a ementa do RE 240.785/MG de relatoria do Min. Marco 
Aurélio o qual peremptoriamente explana “não bastasse a ordem natural das coisas o 
arcabouço jurídico constitucional inviabiliza a tomada de valor alusivo a certo tributo 
como base de incidência de outro”. 
Lucas Mangolin Alves 
R.A.: 007119068 
Entendo, quanto a este último aspecto, ser inviável, dada a lógica jurídica-
tributária imperante a realização de tal manobra, ainda que ocorra de fato, juridicamente 
deve ser entendida inválida, no mínimo. 
 
3. Que é norma jurídica? E norma jurídica completa? Há que se falar em norma 
jurídica sem sanção? Justifique. 
R: Norma jurídica compreende tanto a interpretação que o interprete extrai do texto legal 
(sentido amplo), como também o direito posto, positivado, e seus conteúdos de 
significados (sentido estrito), normas em sentido amplo vêm a significar, nas palavras de 
Aurora Tomazini em Curso da Teoria Geral do Direito, p.216, “as unidades dos sistema 
do direito positivo, ainda que não expressem uma mensagem deôntica completa” normas 
em sentido estrito “denotam a mensagem completa, isto é, são significações construídas 
a partir dos enunciados postos pelo legislador, estruturadas na forma hipotético-
condicional”. 
Norma jurídica completa, entendo como a junção entre norma primária e 
secundária, na mesma obra da citada autora, entende-se como primaria a norma que 
institui direitos e deveres entre os sujeitos da relação objeto, ao passo que a norma 
secundária estabelece uma sanção pelo descumprimento da relação jurídica posta. 
Partindo-se ao deslinde da questão, entendo não haver como se falar em norma 
jurídica sem sanção dada a necessidade social e dos regramentos da sociedade de ver 
adimplida suas relações jurídicas, norma que não haja um consequente por seu 
descumprimento torna-se inócua, em meu sucinto entender, impossibilitandoa 
inexistência de norma sem sanção. 
Importa esclarecer que sanção não é sinônimo de castigo, nem mesmo signifique 
que toda norma implique em um castigo quando descumprida, assim prescreve Geraldo 
Ataliba em sua obra Hipótese de Incidência Tributária, p. 44, “por flagrante anticientífico 
– a afirmação vulgar, infelizmente repetida por algumas vezes por juristas, no sentido de 
que a sanção é castigo. Pode ser, algumas vezes. Não o é muitas vezes. Castigo, pena, 
penalidade é espécie do gênero sanção jurídica”. 
 
4. Há diferença entre documento normativo, enunciado prescritivo, proposição e 
norma jurídica? Explique estabelecendo a diferença entre o conceito de norma 
em sentido amplo e norma em sentido estrito. 
R: Iniciando pelo entendimento de documento normativo entendo ser o documento 
formalmente válido, o documento constituído, redigido, nas regras e determinações 
jurídicas vigentes para uma finalidade jurídica prescrita, como exemplo cito a Lei, 
documento criado para uma finalidade jurídica prescrita nas regras de formalidades 
jurídicas vigentes, sendo encontrados, muitas das vezes, na lei os enunciados prescritivos. 
Assim, partindo para a compreensão de enunciados prescritivos entendo como 
a correspondência de proposições/significações dos documentos normativos, constituídos 
por artigos, incisos, parágrafos, são meios de linguagem de técnica legislativa, que 
auxiliam a compreensão do conteúdo dos documentos normativos, quando estes são Leis. 
Por proposição venho a entender como o significado extraído dos enunciados 
prescritivos, são frutos da ciência jurídica, não prescrevem nada por si, apenas 
transcrevem sentido da norma jurídica em lato sensu. Entendo como um revelador da 
norma jurídica in lato sensu. 
Norma jurídica, como especificado na questão anterior é a compreensão extraída 
do texto legal, dos conteúdos jurídicos, tendo norma jurídica primária e secundária, 
Lucas Mangolin Alves 
R.A.: 007119068 
porém, em stricto sensu norma jurídica é também, como dito na questão anterior, o direito 
posto, positivado. Assim concluo que integram o conceito de norma jurídica in stricto 
sensu as proposições, os enunciados prescritivos e documentos normativos. 
 
5. Com base em sua resposta dada na questão 2, responda: 
a) O desconto de IPVA concedido para contribuintes que não incorreram em 
infrações de trânsito é uma utilização do tributo como “sanção de ato ilícito”? 
R: Não, por se tratar de um benefício tributário concedido em prol de boas condutas não há 
que se entender como sanção de ato ilícito, nas palavras de Geraldo Ataliba em Hipótese 
de Incidência Tributária p. 44, sanção não deve ser compreendido como castigo (e isto 
levaria ao entendimento apressado de linha positiva à indagação formulada), mas é sanção 
uma “mera consequência jurídica que se desencadeia (incide) no caso de ser desobedecido 
o mandamento principal de uma norma”. 
Deve ser entendido, portanto, que a sanção é uma consequência ex lege por se 
desobedecer a norma principal. 
Ao exposto, conceder benefício tributário àquele que cumpre com os dizeres legais 
do trânsito não pode ser visto como sanção, por ter natureza jurídica àquele que dela é 
beneficiário de benefício jurídico. 
 
b) E a progressividade do IPTU e do ITR em razão da função social da propriedade? 
Responda fundamentadamente e considere para sua resposta as seguintes 
afirmações do autor Fernando Favacho: “a definição conotativa do art. 3º do CTN 
conflita com a definição denotativa do art. 182 da CF. Em suma, a Constituição 
traz um tributo (IPTU sancionatório progressivo) que, para o CTN, não é tributo”1 
e “o IPTU sancionatório progressivo é tributo, a par do mandamento do CTN”2. 
R: Como mencionado na questão 2, o art. 3º do CTN entende que tributo é prestação 
pecuniária compulsória não podendo ser constituída como sanção de ato ilícito, por seu 
turno o art. 182, CF/88 prevê a possibilidade de aumentar-se o IPTU por descumprimento 
pelo contribuinte que não cumpra com a chamada função social da propriedade, o autor 
citado entende que a Constituição Federal instituiu tributo sancionatório. 
Tendo a divergir do citado autor, por entender que não está o artigo 182 CF criando 
imposto diverso, que tenha hipótese de incidência própria, mas trata-se de uma sanção legal 
decorrente de descumprimentos de preceitos legais ligados à propriedade de bens imóveis. 
Em outras palavras, o art. 182, da CF é norma secundária da instituidora do IPTU e ITR, 
que prescreve a progressividade como sanção à quebra da função social da propriedade, 
que nesta linha de raciocínio configuraria (ao meu juvenil entender) obrigação acessória (a 
função social da propriedade), que uma vez descumprida acarreta ao contribuinte na sanção 
constitucionalmente prevista da progressividade do IPTU. 
 
6. Que é direito tributário? Sob as luzes da matéria estudada, efetuar crítica à 
seguinte sentença: “Direito tributário é o ramo do Direito público positivo que 
estuda as relações jurídicas entre o Fisco e os contribuintes, concernentes à 
instituição, arrecadação e fiscalização de tributos”, e propor definição para 
“direito tributário”. 
R: Cientificamente, como apregoa Geraldo Ataliba op. cit. pp. 32/41, o direito tributário 
 
1 FAVACHO, Fernando Gomes. Definição do conceito de tributo. São Paulo, 2010. p. 33. 
2 Idem. Loc. cit. 
Lucas Mangolin Alves 
R.A.: 007119068 
não se desvincula do ramo do Direito Administrativo, é apenas para fins didáticos 
separado deste por questão do objeto de estudo, que é o tributo. 
Por esta razão, de forma didática, entende-se que o direito tributário compõe a 
análise das normas que regulam o ato de tributar do Estado (nos limites constitucionais 
prescritos), assim como o tributo (devidamente estabelecido seu conceito em questão 
própria) e a relação jurídica que há entre aquele quem tributa e aquele quem sofre a 
tributação, possuindo como fundamento legal os próprios dizeres constitucionais. 
Portanto, não estuda a relação jurídica entre Fisco e contribuintes, estuda o 
tributo, também não é ramo autônomo, é sub-ramo do Direito Administrativo. 
 
7. Dada a seguinte lei (exemplo fictício): 
 
Estado de Minas Gerais, Lei Estadual nº 2.017, de 10/10/2017 
A Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais Decretou e eu sanciono a 
seguinte lei: 
Art. 1º Esta Taxa de Controle, Monitoramento e Fiscalização de Atividades de 
Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Hídricos, que tem 
como fato gerador o exercício do poder de polícia do Estado sobre estas 
atividades. 
Art. 2º A base de cálculo dessa taxa é a receita bruta obtida com a comercialização 
de mercadorias ou de serviços que utilizem recursos hídricos. 
Art. 3o. A alíquota é de 3%. 
Art. 4º Contribuinte é Pessoa, física ou jurídica, que utilize recursos hídricos com 
a finalidade de exploração ou aproveitamento econômico. 
Art. 5º A taxa será apurada mensalmente e recolhida, mediante preenchimento 
da guia de recolhimento, até o último dia útil do mês seguinte ao da exploração 
ou do aproveitamento do recurso hídrico, sob pena de multa de 10% sobre o valor 
do tributo devido. 
Art. 6º Na ausência de apuração e recolhimento da taxa pelo contribuinte,a 
autoridade fiscal competente deverá lavrar “Auto de Infração e Imposição de 
Multa”, aplicando multa de 50% sobre o valor da taxa devida. 
Art. 7º É isenta do pagamento da taxa a utilização de recurso hídrico na captação 
e consumo destinados à atividade agropecuária 
(...) 
Pergunta-se: 
a) Quantas normas há nessa lei? Identifique-as. 
R: 
Início identificando a norma instituidora do tributo: 
RMIT 
Hipótese: 
I. Critério Material: Exercício de poder de polícia do Estado sobre o controle, 
monitoramento e fiscalização das atividades de pesquisa, lavra, exploração e 
aproveitamento de recursos hídricos; 
II. Critério Espacial: Estado de Minas Gerais; 
III. Critério Temporal: Momento da comercializaçãoou prestação do serviço que faça 
Lucas Mangolin Alves 
R.A.: 007119068 
uso de recursos hídricos. 
 
Consequente: 
I. Critério Pessoal: 
a. Sujeito Ativo: Estado de Minas Gerais; 
b. Sujeito Passivo: Pessoa Física/Jurídica que faça uso dos recursos hídricos e obtenha 
deles proveito econômico na atividade de lavra, pesquisa ou exploração econômica; 
III. Critério Quantitativo: 
a. Base de Cálculo: Receita bruta adquirida da comercialização de produtos ou serviços 
oriundos da atividade de lavra, pesquisa ou exploração econômica que fez uso dos 
recursos hídricos; 
b. Alíquota: 3% 
 
Desse modo entendo ser uma taxa que incida sobre 3 (três) atividades, tendo-se desse 
modo 3 modalidades diversas de taxas sobre atividades exercidas (Pesquisa; Lavra; 
Exploração Econômica [mais ampla o que dá margem inclusive para tributar renda 
bruta da indústria que faça uso dos recursos hídricos]). 
 
Há ainda outras normas de deveres instrumentais: 
1ª Dever do Contribuinte fazer a apuração do valor; 
2ª Dever do Contribuinte fazer o recolhimento e preenchimento da guia do tributo até 
o último dia útil do mês correspondente; 
 
Há também normas sanções: 
1ª Sanção de 10% no caso de não fazer a apuração na data correta; 
2ª Sanção de 50% no caso de não fazer a apuração do tributo; 
3ª Sanção de 50% no caso de não fazer o recolhimento do tributo; 
 
Há uma norma de isenção face aos produtores agropecuaristas que façam uso dos 
recursos hídricos destinado ao consumo destes pela agropecuária, caso seja em 
Pesquisa ou correlato incidirá. 
 
b) Qual dessas normas institui tributo? 
R: A norma que institui o tributo é a regra matriz, que institui a taxa sobre 3 atividades 
distintas sobre o uso dos recursos hídricos do estado de Minas Gerais. 
 
c) Qual dessas normas é estudada pela Ciência do Direito Tributário? Justificar. 
R: Entendo que todas são estudadas pelo direito tributário. 
 
d) O texto legal, acima transcrito, é Ciência do Direito? Justificar. 
R: O texto de lei não, por mais que seja norma em sentido estrito, entendo que constitui 
objeto de estudo da ciência do direito, não a ciência por si, é ciência do direito a análise 
feita sobre este texto legal.

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