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Direito empresarial 2 caso 6

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CASO CONCRETO: 6
(TJ/ DF /Juiz/ 2012) A respeito da assim chamada "duplicata virtual '', "duplicata escritural" ou "duplicata eletrônica", esclareça como se dá o seu saque e quais são os requisitos necessários para que tenha eficácia executiva, bem como forneça dois argumentos, retirados exclusivamente da Lei 5.474168 que, em tese, não permitiriam a constituição do crédito cambial na forma esclarecida. . 
Resposta: Duplicata virtual, dá -se o seu saque quando o saca dor ( prestador de 
R:Duplicata virtual, dá-se o seu saque quando o sacador (prestador deserviços) emite dados referentes ao negócio jurídico realizado e /ou concretiza do, podendo ser uma compra de produto, ou venda de serviço pelo sistema virtual e informa o teor(dados) da negociação a uma instituição financeira competente que gerará um boleto e assim cobrará a devedor/comprador ou tomador de serviço, para que efetue o pagamento (sacado). Acrescente -se que tal boleto não é um título de crédito, mas possui as características de uma duplicata na forma virtual .
QUESTÃO OBJETIVA: 
(Magistratura PE – FCC/2011) No que tange à duplicata: 
a) o comprador poderá deixar de aceitá-la por vícios, defeitos e diferenças na qualidade ou na quantidade das mercadorias, exclusivamente. 
b) é lícito ao comprador resgatá-la antes do aceite, mas não antes do vencimento. 
c) trata-se de título causal, que por isso não admite reforma ou prorrogação do prazo de vencimento. 
d) é título protestável por falta de aceite, de devolução ou de pagamento, podendo o protesto ser tirado mediante apresentação da duplicata, da triplicata, ou ainda por simples indicações do portador, na falta de devolução do título. 
e) em nenhum caso poderá o sacado reter a duplicata em seu poder até a data do vencimento, devendo comunicar eventuais divergências à apresentante com a devolução do título.
- Jurisprudência 
0009548-41.2014.8.19.0006 – APELAÇÃO
	1ª Ementa
	Des(a). LUCIA REGINA ESTEVES DE MAGALHAES - Julgamento: 18/02/2020 - DÉCIMA NONA CÂMARA CÍVEL
	
	 
	
	APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. DUPLICATAS. ALEGAÇÃO DE QUE OS DOCUMENTOS QUE LASTREIAM A EXECUÇÃO NÃO PODEM SER CONSIDERADOS TÍTULOS EXECUTIVOS EXTRAJUDICIAIS. SUSTENTA AINDA A AUSÊNCIA DE EXIBIÇÃO DO CÁRTULA E QUE OS PROTESTOS REALIZADOS SÃO INVÁLIDOS PORQUE FORAM FEITO POR INDICAÇÃO SEM A PROVA DO ENVIO E DA IMOTIVADA RETENÇÃO PELO SACADO. SENTENÇA DE REJEIÇÃO. IRRESIGNAÇÃO DO EMBARGANTE. TESE DEFENSIVA DE QUE O JUIZ A QUO, EQUIVOCADAMENTE SE CONVENCEU QUE SERIA HIPÓTESE DE DUPLICATAS VIRTUAIS QUE NÃO MERECE AMPARO. TÍTULO DE CRÉDITO EMITIDO POR MEIO MAGNÉTICO OU DE GERAÇÃO ELETRÔNICA QUE PODE SER PROTESTADO POR INDICAÇÃO, COM BASE NO ART. 13, DA LEI Nº 5.474/68, NÃO SE EXIGINDO A EXIBIÇÃO DO TÍTULO PARA O AJUIZAMENTO DA EXECUÇÃO. APLICAÇÃO DO ART. 8º, DA LEI Nº 9.492/97. AÇÃO EXECUTIVA QUE FOI DEVIDAMENTE INSTRUÍDA COM AS NOTAS FISCAIS ELETRÔNICAS, ACOMPANHADAS DOS COMPROVANTES DE RECEBIMENTO DAS MERCADORIAS ADQUIRIDAS ASSINADA PELO RECEBEDOR E DOS RESPECTIVOS INSTRUMENTOS DE PROTESTO, EM CONFORMIDADE COM O DISPOSTO NO ART. 15, DA LEI Nº 5.474/68. SENTENÇA QUE NÃO MERECE REPARO. RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. Vistos, relatados e discutidos os autos da Apelação Cível nº 0009548-41.2014.8.19.0006, em que é Apelante TERRA ANDRADE & CIA. LTDA. e Apelada BRX POLÍMEROS INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ARTEFATOS DE MATERIAL PLÁSTICOS LTDA.
	 
	INTEIRO TEOR
	Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento: 18/02/2020 - Data de Publicação: 27/02/2020 (*)
- Doutrina
A doutrina de Roney de Castro Peixoto [29] define o termo duplicata virtual:
 título de crédito representativo de um contrato de compra e venda ou prestação de serviços não aportado em papel, ou seja, desmaterializado. No ato do lançamento da duplicata, o comerciante não precisa elaborar materialmente o título representativo de seu crédito, desde que seja usuário de serviços de telecomunicações e informática bancária.

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