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O SILÊNCIO PROFª DRª REGINA AZEVEDO - UFCG Schultz, D. M., Itaqui, L. G. ((2016). O silêncio na psicoterapia à luz da abordagem centrada na pessoa. Ver. Nufen: Phenom. Interd. Belém, 8(1), 76-90, Jan – jul. ACP Psicologia Não-diretiva Tendência atualizadora Potencialidades – direção positiva e construtivista Indivíduo – possui dentro de si vastos recursos para autocompensação e para alterar seu autoconceito Estes recursos são facilitados na psicoterapia ACP Aceitação Incondicional Empatia Congruência na relação ACP - SILÊNCIO Tipo de relação Pausa no discurso e nas verbalizações Somente é construtivo quando compartilhado na presença calorosa do psicoterapeuta. O terapeuta deve refletir junto ao seu cliente suas expressões verbais e não- verbais a partir de um quadro de referência interna do próprio cliente. ACP - SILÊNCIO Rogers e Kinget (1977) – a tarefa do psicoterapeuta na ACP reside não somente em sustentar o discurso do cliente, mas consta na tentativa de avaliar separadamente suas características intelectivas e afetivas que, de fato, são determinantes na elaboração de respostas reflexivas. TIPOS DE SILÊNCIO NA ACP O SILÊNCIO PARADO O SILÊNCIO MOVIMENTADO O SILÊNCIO LIGADO À RELAÇÃO CONSIGO MESMO, COM O OUTRO E ENTRE OS OUTROS O SILÊNCIO PARADO O cliente não fala e quase não se movimenta. Não há expressão verbal. No entanto, podemos observar sua aparência e sua postura. Aceitar incondicionalmente sem julgamentos ou interpretações. O SILÊNCIO LIGADO À RELAÇÃO CONSIGO MESMO 7 tipos de silêncio: 1 – Primeiro contato – receio 2 – Cliente voltado totalmente para si mesmo 3 – Cliente está deprimido 4 – O cliente confuso e perdido na fala 5 - O cliente organizando seus pensamentos para poder falar 6 – O cliente está sentindo algo com muita intensidade 7 – “Ressaca de entrega” – O cliente coloca um limite na sua própria fala O SILÊNCIO LIGADO À RELAÇÃO COM O OUTRO E ENTRE OS OUTROS Outra forma que verificamos o silêncio é quando ele está ligado à relação do cliente com o psicoterapeuta, onde, por vezes, pode ser usado para enviar-lhe mensagens específicas. Neste silêncio temos quatro tipos de relação cliente-terapeuta (Feldmann & Miranda, 2002). O SILÊNCIO LIGADO À RELAÇÃO COM O OUTRO E ENTRE OS OUTROS Quatro tipos: 1. O cliente com medo do psicoterapeuta 2. O cliente sente-se envergonhado diante do terapeuta. 3. O cliente fica com raiva do terapeuta. 4. O cliente está testando o terapeuta. O SILÊNCIO LIGADO À RELAÇÃO COM O OUTRO E ENTRE OS OUTROS O psicoterapeuta tem a capacidade de observar, então não tem dificuldade em perceber quando o silêncio tem haver com o próprio cliente e quando tem haver com a relação dos dois. O silêncio que está relacionado ao terapeuta, o cliente olha para outro lugar ou fica de costas, mantém pequenos contatos visuais esporádicos para verificar qual a reação do terapeuta. PRIMEIRO RELATO DE EXPERIÊNCIA Arthur – 16 anos SEGUNDO RELATO DE EXPERIÊNCIA Maicon – 13 anos TERCEIRO RELATO DE EXPERIÊNCIA Maysa – 26 anos QUARTO RELATO DE EXPERIÊNCIA Daniel – 12 anos O QUE SE PERCEBE? O silêncio também “fala” Coloca em prática a capacidade do terapeuta de observação, aceitação e empatia. Abre para experiências vivenciais com a escuta presente e o seu desenvolvimento pleno. BONS ESTUDOS regina.azevedo@gmail.com
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