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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGA PROGRAMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL CURSO DE PEDAGOGIA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ANDERSON ELIAS VIEIRA (RA: 87802) FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO NO BRASIL “PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA” CRUZEIRO DO OESTE 2014 ANDERSON ELIAS VIEIRA FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO NO BRASIL “PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA” Trabalho de pedagogia – segundo semestre/2014 segunda atividade apresentado a Universidade de Maringá, como requisito parcial para obtenção de média semestral na disciplina de Fundamentos Filosóficos da Educação no Brasil. Orientador: Prof.ª Elaine Rodrigues e Fátima Maria Neves CRUZEIRO DO OESTE 2014 “PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA” Anderson Elias Vieira Quando eu estudava no ensino fundamental ao lembrar-se dos conteúdos trabalhado na época não me recordo do tema da Proclamação da República em destaque, de certa forma não era trabalhado com enfoque no caso estaria gravado na memória. Pois me lembro de outros conteúdos, mas desse tema fica bem vago e me recordo de um desenho que seria mais voltado a sete de setembro imagino, assim sendo não podendo contribuir de como era trabalhado esse tema trabalhado na época que estudei no ensino fundamental. Essa pequena recordação desse desenho foi numa quarta série na Escola Municipal Manoel Ribas Mariluz, PR em nenhum outro momento me recordo desse trabalho ser realizado no período que estudei. Procurei informação com professoras da época que estudei e elas falaram que esse tema não era difundido na época apenas a aprendizagem voltada a conceitos de português, matemática e estudo sociais onde devia abranger esse estudo, mas apenas apresentava as datas comemorativas com pouco enfoque. Analisando a primeira República a identificamos ligados aos ideais iluministas, voltados ao cidadão e que os princípios educacionais eram marcados pela modernidade. O período conhecido como século das luzes o iluminista a democracia e a educação tinha ligação, assim entendendo que o povo tinha direitos de igualdade e a educação era influência de levar esse conceito a sociedade. Com a República houve na instrução publica onde os projetos começaram a ser voltados a uma educação de escolarização laica, gratuita, pública e a todos os sexos e universalizada. Os educadores da época acolheram os ideais da modernidade, mas na pratica teve caminhos longos a se percorrer até se chegar ao que se idealizava. Podemos refletir que a primeira República marcou várias reformas na educação publica. Muitas idéias de nova república surgiram, mas tinha uma visão de mudar o homem do campo e o analfabetismo onde um era arredio e outro apático que isso era uma preocupação da época pelos reformadores. Tinha-se a idéia de caráter regenerador da educação de difundir ela a toda população, construir valores civis e republicanos e ter uma sociedade, mais instruída e alfabetizada. Vamos colocar que os modelos de reforma pedagógica eram comuns e traziam desvalorização aos ideais progressistas dos reformistas e intelectuais. Mas se construía uma identidade nacional na instrução da sociedade e novas instituições com objetivo científico com sentido de normalizar, profissionalizar e sistematizar a escolarização. Ter uma escola como pensamento educacional uma nova cultura baseada em comportamento cívico e nos ensinamentos de ler e escrever voltado para o civismo. A escola teria que ser para todos e os conteúdos também contribuir ao indivíduo a se informatizar. Tinha uma preocupação de a educação encontrar sua identidade que o projeto de educação fosse consolidado na democratização num modelo modernizador e de um sistema escolar modelar. Também tinha a necessidade de desenvolver a democracia onde todos pudessem aprender e que todos tivessem direito a opinar e escolher o que a maioria decidisse. A escola no seu aprendizado teria a preocupação de sanar o analfabetismo, não instruir apenas sobre a Pátria e seus símbolos e a prática moral cívica, mas colocar novas formas de regras e obediência. Os modelos de educação cívica condiziam ao que se pretendiam e criar atos de responsabilidade de consciência e autonomia, fazer as crianças analisar seus atos, ter responsabilidade e organizar a vida. A escola vai mudando sua forma de disciplinar, menos castigos e atribuindo a outra forma de disciplinar trabalhando o intelectual e razão ao punir (relação ao primário). Contempla-se uma forma escolar de socialização que coloca a observação de como seria por Cherval (1990, p. 179), “deseja-se, de agora em diante, disciplinar. Disciplinar a inteligência das crianças, isto constitui o objeto de uma ciência especial que se chama pedagogia”. A educação por ser uma sociedade multicultural tinha um desafio em construir a identidade nacional com base na noção republicana. A reforma na educação pode perceber idéias comuns, mas não foram todas iguais se analisarmos o fenômeno in lócus percebermos isso e essas diferenças para analisarmos bem essas mudanças precisamos conhecer bem toda história que a educação vem percorrendo e com suas implementações. Para melhor conhecer as mudanças da República foram buscadas fontes documentais do Estado de São Paulo, como memória da primeira República no Estado de São Paulo, descrito por Rossi (2009, p. 96), o direcionamento referente à comemoração da República: “Fazendo parte do aspecto formativo da escola, as comemorações, as festas, as homenagens, os desfiles e espetáculos, o hastiamento da bandeira, a entoação do hino nacional, a visita a túmulos, o torneio de boas ações, entre outros, eram rituais que visavam a instituir uma memória coletiva da República”. Percebemos uma comemoração bem coletiva e de tradição, mas realizado como algo inventado e que teria que ter mais valorização e não ser seguido como apenas conteúdo e dando continuidade historicamente. Assim Carvalho (1987) coloca seu ponto de vista ao movimento da Proclamação da República: “o movimento da Proclamação da República teve poucas raízes nas camadas populares e precisava de legitimação, a escola se consolidou como terreno fértil para construir o novo universo simbólico republicano”. A Primeira República ela tem um caráter renovador com novas finalidades educativas e outras corrente pedagógicas, não visando uma escola de instruir apenas, mas uma escola de educar. Elas trouxeram muitas mudanças em atender as pessoas para ficarem mais letradas, uma igualdade junto à elite, onde todos pudessem aprender formar professores, alunos e familiares, melhores espaços para ensinar e normatização curricular de ensino. Com a República se houve uma grande mudança na educação necessitando modernizar a política institucional para uma nova sociedade que influenciou nos setores político, social e econômico. A educação foi se transformando e ganhando um espaço de valorização e mudanças. A escola que realizei o trabalho foi a Escola Municipal Manoel Ribas com a professora Angela de Paula Paulichi que ela desenvolve atividades com textos explicativos e interpretação, formação de frases com palavras. Ela relatou que os alunos gostam muito de ilustrar, por isso a atividade também é realizada e é muito importante fazer conhecer esse contexto que é voltado para o cidadão formar suas idéias, viver uma democracia. Minha experiência do que estudei não tenho muito a colaborar devido o tema não ser trabalhado na época vendo assim uma falta da pratica pedagógica e se limitar ao ler e escrever. A leitura dos capítulos do livro tem uma visão onde davam mais importância se trabalhar esse tema que de certa forma nesta época a educação teve suas mudanças e uma democracia para todos, assim era interesse conseguir. Comparando antes se tinha uma preocupação maior com a República e seus valores e hoje vendo que é importante, mas no desenvolvimento menos focado, não aprofundando do que foia República para a educação e para a sociedade. Para conhecermos totalmente toda a importância da proclamação da república precisamos ter muitas leituras e conhecer todos os acontecimentos. RERERÊNCIAS CARVALHO, José Murilo. Os bestializados: o Rio de Janeiro e a república que não foi. São Paulo: Companhia de Letras, 1987. ROSSI, E, R. RODRIGUES, E, NEVE, F.M. (org), Fundamentos Históricos da Educação no Brasil. Formação de professores – EAD; V. 4. 2. Ed. Ver. E ampl. Maringá: EDUEM. 2009. ROSSI, Ednéia Regina. Insuladas tribos: a escola primária e a formação de socialização escolar: São Paulo (1912 – 1920). 2003. Tese (Doutorado) – Unesp, Assis, 2003. ANEXO ATIVIDADE PRÁTICA – COMPLEMENTO · Em que regime político o Brasil vive hoje? O Brasil vive hoje um regime Democrático, onde todos os cidadãos elegíveis participam igualmente e diretamente, através de seus representantes eleitos. Teoricamente é uma forma de governo em que todas as decisões políticas estão com o povo. A democracia tem princípios que protegem a liberdade humana e baseia-se no governo da maioria. Infelizmente, não é o que vemos no Brasil, não se têm a cultura a reivindicações por nossos direitos, a população tem que ir às ruas diante de manifestações para garantir seus direitos. As decisões ainda estão com a minoria, os quais são eleitos pelo povo, mas não representa o desejo do povo. · Quais razões você professor, elencaria para que não haja comemoração na data de 15/11? As razões para não trabalhar esta data, eu desconheço, se acontecer, o que é lamentável, podemos chamar de “comodismo”. · Por que o feriado é desconsiderado no calendário escolar? Este feriado é considerado no calendário escolar e não pode ser esquecido principalmente por nós educadores. Obs.: A escola que realizei a pesquisa desenvolve o tema especificado, mas coloquei a visão da professora devida importante sua maneira de expressar e levar o contexto aos alunos e não inclui fotos devido à data de entrega não coincidiu na execução das atividades da escola.