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OS DEBATES DAS CIÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS

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OS DEBATES DAS CIÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS: ALGUNS DILEMAS NA INVESTIGAÇÃO EDUCACIONAL
Anderson Elias Vieira
 Estudar a ciências dentro do campo educacional percebeu que nos ajuda muito em melhorar nosso conhecimento e nos faz se tornar mais investigativo, em busca de fonte verdadeira para a realização dos trabalhos pesquisados. A universidade nos cobra pesquisa mais elaborada, precisamos comprovar o que estamos dizendo, assim sendo falar de experimentação científica podemos definir se for realmente comprovado é bom.
 Nesse trabalho vamos falar da filosofia e das ciências, a diferenciação dos campos científicos e do campo educacional todos envolvidos numa ciência de pesquisa fundamentada em campos verdadeiros. Quando estamos falando de conhecimento científico em qualquer aspecto que seja a pesquisa estamos debatendo entre cientista e filósofos, sobre o que são ciências.
 A formulação de leis naturais tem sido encarada, desde há muito, como umas das tarefas mais importante da ciência. O método que a ciências utiliza para conhecer os fenômenos que ocorre no universo é o método experimental que consiste basicamente na observação dos fenômenos medidas de grandezas envolvidas na busca de relações de grandezas com objetivo de descobrir as leis que regem os fenômenos pesquisados. Esse processo permite chegar a conclusões gerais a partir de caso é denominado indução e é uma característica fundamental das ciências que garante conhecimento seguro, baseado na observação e experimentação.
 A ciência possui valor, não porque a experiência demonstre as idéias científicas, mas porque fatos experimentais podem falsear proposições cientifica. As idéias científicas não podem ser provadas, mas pode mostrar o errado, essa é a característica de todo conhecimento científico. Geralmente um cientista não se preocupa em negar uma teoria, mais sim comprovar as teorias existentes. O cientista não precisa seguir uma norma rígida, tudo vale e pode sim usar caminhos metodológicos, mas pode também ser alterado para o progresso.
 A necessidade de uma experiência científica e identificada pela teoria antes da descoberta pela observação. A experimentação depende de uma elaboração teórica anterior o conhecimento científico se estabelece a partir de uma ruptura com o senso comum. Revendo os temas de pesquisa científica com os problemas econômicos, técnicos, sociais ou políticos de cada época, fica claro que o desenvolvimento científico é influenciado por eles. Antes da revolução industrial a ciências não podia ultrapassar os limites pela Igreja, depois submeteu aos interesses da burguesia, cujas necessidades técnicas e econômicas determinaram o desenvolvimento das teorias científicas.
 Chalmers (1993), coloca de maneira bem simples o que é ciências que vai da observação e a experimentação que seriam a base para o método científicos que foi surgido pelo Francis Bacon com o método indutivo e esse método seria o mais certo os casos que se achava mais observações possíveis diante um fato, no caso fenômenos naturais. Esse método empirista indutivista que parte de observações a formulação de teorias e conhecimento científico visto como seguro, por ser baseado em evidência, observação e experimentação que foram retomadas por Francis Bacon, assim com esse indutivo garantia uma comprovação e assim se fazendo ciências. O método indutivo analisado por Bertrand Russel deixa uma inferência se na observação de determinado fato sempre ocorre o mesmo possivelmente esta preparando para algo acontecer, assim se ta induzindo e se acontecer vira prova e se faz ciências.
 A visão falseacionista, pela qual nenhuma teoria pode ser considerada como absolutamente certa, é possível mudar mais jamais comprovar o conhecimento científico. Popper em 1935 propôs esse critério da falscificabilidade das teorias para distinguir entre ciências e não ciências. Popper. A visão contextualista proposta por Kuhn, em 1962 vê a comunidade científica como conservadora e resistente a mudanças, sendo considerado apenas o que o cientista aceitavam por consenso nos períodos caracterizados como normal com adesão a um paradigma Assim ciência para ele começa pelo problema, pela teoria ou conjunto de hipóteses. Thomas Khun deu uma nova noção de revolução científica e ciências normais foi além do método indutivista e falsificacionista. Pensava numas ciências físicas, aceita a observação, a experimentação, os problemas de pesquisas, as hipóteses, mas tudo isso pensando em conjunto vários cientistas trabalhando junto e sendo um grupo no cada um encontrar solução de algo, mas ter um conjunto de regras, orientações a descoberta e aceitação de um resultado.
 O filósofo Lakatos considerava todas as teorias, mas num trabalho de programas de pesquisa, mas aprimorando e não percorrer por caminhos negativos e sim por orientação e investigações futuras, desenvolvendo pesquisas que são bases para um desenvolvimento de investigação. A ciência, para Lakatos, ocorre por um progresso lento e gradual pelo enfraquecimento de um programa em favor do outro. Um novo núcleo irredutível emerge aos poucos por tentativas e erro.
 O pensador Paul Feryerabend coloca que toda metodologia tem suas limitações e que vale tudo na ciência e não tem uma definição de ciência e não pode restringir o cientista a um método ou regra. Os filósofos deixam para que cada conquista sobre o conceito de ciência deixa conhecimento científico.
 Quando falamos em ciências contemporâneas para Piaget o sujeito está dependente em qualquer forma de conhecimento, que podemos não podemos definir ciências como um único método de raciocínio. Não podemos definir ciência como um esquema espistemológico único, devido que cada objeto tem uma forma diferente do cientista ver, como cada matéria tem uma forma diferente de contexto e estudo. Tem que haver um trabalho de experimentação, observação e dedução devido que a ciências nasce pelo sujeito e seus objetos de conhecimento. Sendo assim na educação não é possível ensinar todas as disciplinas com um único método, precisa diferenciar e atender ao aluno a melhor forma dele compreender a disciplina
 Pensando em debate das ciências contemporâneas na educação no Brasil ficou claro que a marca o campo educacional. Na década de 30 no século XX o início da pesquisa foi centrado no empirista e nas investigações históricas. Fica claro que no campo educacional que a ciências se estabeleceu entre esses dois conceitos de empirismo e investigação que veio a tempo e que fez a escola, mas nessa pauta o pesquisador vem com sua elaboração de fatos, juntando aos fatos e se chegando num resultado. Na década de 50 muitas pesquisas foram realizadas para a educação do Brasil e nessas investigações se fixava no positivismo na dedução o que seria mais concreto e evidenciado pela ciência.
 O positivismo trouxe o método quantitativo e Comte assume esse método e junto à dedução para as pesquisas científicas empírica. Mas não trouxe uma igualdade da sociedade no campo educação se pensava mais em fenômenos rurais e urbanos e onde entra Kall Marx que através de investigações notou que o operário não estava tendo educação, informação e cultura. Assim alguns autores que trabalhavam com ciências humanas e nas investigações a dimensão empírica que é pesquisa de campo com a dimensão histórica, propiciando a ciência contemporânea educacional um grande lastro.
 Na década de 80 o Brasil entra na ditadura militar e muitos pesquisadores adotam o método de Marx de trabalhar nas áreas humanas e na escola com o cognitivismo, o construtivismo e outras correntes. A pesquisa vê o humano não como classes sociais, mas com um indivíduo que pensar que tem agilidades, cognitivo, que se pode construir com o sujeito, que a imaginação, a criação pode transforma o mundo.
 Pesquisas analisaram que o humano podia ser fonte de aprendizado, onde o cognitivo passou a ser explorado, que dessa fonte poderiatirar o pensar e soluções para resolver problemas e podemos ter muitos debates no campo educacional. Se voltássemos e revir os métodos percebemos erros que poderiam ser mudados tanto na burocracia das informações a pais e alunos, ensino a distância enquanto cultural, mas que podemos pensar melhor ao investigar o ser humano, pois estamos lidando com o concreto e que pensa e cria solução à questão problemas.

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