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CASO CONCRETO 11 - PRATICA DO TRABALHO - Estácio

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Matrícula: 
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CASO CONCRETO AULA 11
AO EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA 100ª Vara do Trabalho de Maceió/AL.
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Reclamação Trabalhista nº : ...
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A SOCIEDADE EMPRESÁRIA ÔMEGA, pessoa jurídica de direito privado, já qualificada nos autos em epígrafe, em que contende com FABIANO, também já devidamente qualificado, vem, respeitosamente, por seu advogado infraassinado, endereço eletrônico _, com endereço profissional à ____, tempestivamente, com fulcro nos artigos 895, I da CLT, contra a sentença proferida interpor
RECURSO ORDINÁRIO
Para o Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da _ Região, de acordo com as razões anexas. Junta, neste ato, as guias derecolhimento das custas processuais e o comprovante do depósito recursal. Após as formalidades de praxe, requer sejam os autos remetidos ao Tribunal Regional do Trabalho da ___ Região, para apreciação das anexas Razões.
Termos em que, 
Pede deferimento.
Local/data
Advogado/OAB
EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA ___ REGIÃO.
Recorrente: SOCIEDADE EMPRESÁRIA ÔMEGA
Recorrido: FABIANO
Processo nº XXXXXXXXXX 
Origem: 100ª Vara do Trabalho de Maceió/AL
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RAZÕES DO RECURSO ORDINÁRIO
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1. DA PREJUDICIAL DE MÉRITO
1.1. PRESCRIÇÃO PARCIAL
A sociedade empresária Ômega postulou por meio de seu advogado a prescrição parcial, relativa às verbas anteriores ao período de 2012, entretanto o Douto Magistrado não acolheu o pedido sob o argumento de que a descrita prescrição deveria ter sido arguida em contestação e concluiu pela preclusão do feito.
A sentença não merece ser mantida, pois de acordo com a súmula 153 do TST, a prescrição poderá ser arguida em instância ordinária, desta forma não há que se falar em preclusão do feito.
Diante o exposto, requer a reforma da sentença a fim de que considere a prescrição parcial nos moldes do art. 11, caput, da CLT; art. 7º, XXIV, da CF e súmula 308 do TST, e por consequência, que considere prescritos todos os pleitos formulados anteriores à 30/10/2012.
2. DA PRELIMINAR DE MÉRITO
2.1. DA INCOMPETENCIA ABSOLUTA PARA RECOLHIMENTO DO INSS
A sentença determinou o recolhimento do INSS relativo ao período trabalhado mensalmente, para fins de aposentadoria, rejeitando a preliminar de incompetência absoluta aguida. 
Entretanto, conforme estabelece a súmula 368, I do TST a Justiça do Trabalho será competente quanto à execução das contribuições previdenciárias somente quando for de sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo homologado, que integrem o salário de contribuição. Sendo assim, a sentença do caso em tela não tem cunho condenatório e portanto a Justiça do Trabalho não é competente.
Diante o exposto, requer que seja reformada a decisão proferida pelo magistrado de 1º grau para declarar a incompetência absoluta quanto ao recolhimento do INSS, conforme dispõe Súmula Vinculante 53 do STF, Súmula 368, I, TST, art. 876, § único, CLT, e o art. 114, VIII, da CRFB/88.
2.1.1. DO PRÊMIO DE ASSIDUIDADE
Ao julgar o pedido relativo ao prêmio de assiduidade, o magistrado não considerou o fato de a recorrente já ter realizado um acordo sobre o objeto que foi devidamente homologado.
Conforme dispõe o art. 831, § único, CLT, o termo que for lavrado no caso de conciliação será irrecorrível.
Diante o exposto, requer a reforma da sentença sem resolução de mérito, para que declare a coisa julgada quanto ao pedido de pagamento de assiduidade, conforme art. 337, VII do CPC e art. 485, V, CPC.
2.1.2. DA LITISPENDENCIA DAS DIÁRIAS DE VIAGEM
A sentença, ao rejeitar a preliminar suscitada pelo recorrente, desconsiderou que em relação as diárias postuladas, o autor tinha, comprovadamente, outra ação em curso com o mesmo tema, e que se encontrava em grau de recurso.
De acordo com os art. 337, VI, do CPC, opera-se a litispendência quando a mesma ação é proposta repetidamente.
Diante o exposto, requer a extinção do processo sem resolução de mérito quanto ao pedido das diárias postuladas por litispendência, conforme artigos 337, VI e 485, V ambos do CPC.
2.2. DO MÉRITO
2.2.1. DA REINTEGRAÇÃO
A sentença acatou a alegação de estabilidade do recorrido, presidente da Associação de Leitura dos empregados da empresa, entidade criada pelos próprios empregados e deferiu sua reintegração. 
Entretanto, tal decisão pedido não possui guarida legal. Conforme prevê o art. 543, § 3º da CLT, a vedação da dispensa do empregado é somente nas hipóteses descritas no artigo, dessa forma a função de Presidente Associação de Leitura dos empregados da empresa não lhe assegura a estabilidade prevista em lei ou norma coletiva., 
Diante o exposto, requer a reforma da sentença para que não considere o recorrido com estabilidade e por consequência que mantenha a demissão
2.2.2. DO DANO MORAL
A sentença deferiu o pedido de dano moral do recorrido, porque houve atraso no pagamento do salário dos últimos 3 (três) meses do contrato de trabalho e com isso o recorrido apresentou certidão do Serasa demonstrando a inserção do nome do recorrido no rol dos maus pagadores em novembro de 2015.
A sentença não merece ser mantida, pois o atraso se deu somente nos últimos 3 (três) meses do contrato de trabalho, ou seja, no ano de 2017, entretanto o documento apresentado para comprovar o dano foi do ano de 2015 (documento de certidão do Serasa, novembro de 2015). Assim, conclui-se que o documento apresentado não poderá ser usado para configuração do dano haja vista a divergência dos períodos e a não comprovação do prejuízo.
Diante o exposto, requer a reforma da sentença para que se retire a condenação do Dano Moral do recorrido.
2.2.3. DA CARTA DE REFERÊNCIA
A sentença deferiu a entrega de uma carta de referência para facilitar ao recorrido
a obtenção de nova colocação no mercado de trabalho.
Entretanto conforme o art. 5º, II, CRFB/88, ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de Lei, e a Carta de referência não está prevista em Lei.
Diante o exposto, requer a reforma da sentença para que seja julgado improcedente o pedido de entrega de carta de referência.
2.2.4. DA PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS
A sentença deferiu o pagamento da participação nos lucros prevista na convenção coletiva da categoria nos anos de 2012 e 2013, pois confessadamente não havia sido paga.
A sentença não merece ser mantida, pois o contrato do recorrido estava suspenso no período de referência em razão de doença (código B-31), assim a participação nos lucros é indevida porque ele não colaborou para lucratividade por estar afastado conforme estabelece o art. 476, art. 1º Lei 10.101/00, e a Súmula 451 TST.
Diante o exposto, requer a reforma da sentença para que julgue improcedente o pedido de participação dos lucros conforme explanado acima.
2.2.5. DAS FÉRIAS
A sentença deferiu ao recorrido o pagamento de férias sob a justificativa de que o empregado não fruiu 30 dias úteis no ano de 2016, como garante a Lei.
A sentença não merece prosperar, pois o conforme o art. 130, I da CLT as férias não são fruídas em dias úteis e sim em dias corridos.
Diante o exposto, requer a reforma da sentença para que julgue improcedente o pedido de pagamento de férias em dias úteis.
3. DOS PEDIDOS
Diante o exposto, requer que o presente recurso seja conhecido bem como acolhimento da prejudicial, o acolhimento das preliminares e no mérito seu provimento com a total reforma do julgado conforme fundamentado.
Requer ainda, a condenação do recorrido ao pagamento dos honorários advocatícios a razão de 15%, conforme estabelece o art. 791-A, da CLT.
Dar-se à o valor da causa em R$ ...
Termos em que, 
Pede deferimento.
Local/data
Advogado/OAB

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