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Introdução ao serviço social

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Agora que já temos algumas informações sobre a profissão do Assistente Social, vamos pesquisar e aprofundar nosso conhecimento e “amarrar” as ideias preparando um texto de no mínimo 15 linhas respondendo a seguinte questão:
O Serviço Social é uma profissão interventiva que acumula conhecimentos teóricos metodológicos, éticos e políticos. Quais são os diferenciais que podem determinam uma ação transformadora do profissional na realidade social.
Atenção: Leia e releia todo o material disponibilizado até aqui, pesquisa novas fontes, reflita construindo com suas palavras e articulando com o posicionamento de seus colegas de turma.
Os assistentes sociais entendem que seu papel fundamental é posicionar-se, tomando como referência as necessidades apresentadas pela classe subalterna, buscando consolidar uma atuação profissional cuja marca seja a defesa dos direitos sociais previstos na legislação social brasileira.
Atuar nessa perspectiva requer um profissional cuja formação explicite sua consistência teórica, metodológica, ética e argumentativa. No trabalho socioeducativo, existe a necessidade do assistente social analisar o seu exercício profissional também pelo resultado alcançado. Um dos elementos que pode ser facilitador desse processo refere-se ao impacto social desse conjunto de ações na vida do usuário e as implicações na melhoria de sua construção relacional. O assistente social utiliza-se de instrumentos analíticos e técnicooperativos a fim de entender e analisar as relações estabelecidas entre o que é determinado pela organização, pelo programa e/ou projeto, pelo próprio profissional e pelo usuário. Tal abordagem pressupõe que o planejamento das atividades seja realizado de forma conjunta, envolvendo o profissional e o usuário.
Obviamente, o trabalho do assistente social compreende aspectos subjetivos que se relacionam ao modo como o assistente social entende a profissão e aos múltiplos conhecimentos que estão presentes no exercício profissional.
O Serviço Social tem em seu Código de Ética alguns princípios norteadores da profissão para construção de um projeto ético-político profissional que visa a conquista de uma nova sociedade. Um dos princípios apresentados traz o seguinte: “Empenho na eliminação de todas as formas de preconceito, incentivando o respeito a diversidade, à participação de grupos socialmente discriminados e a discussão das diferenças”. 
O significado social da profissão, por não ser quantificável, pode ficar subsumido ou não ser reconhecido no contexto sócio-organizacional. Está relacionado ao lugar ocupado pela profissão na sociedade e à necessidade de sua manutenção, uma vez que produz respostas profissionais que incidem na vida em sociedade e nas mediações estabelecidas, por meio das quais evidencia a característica analítica e o próprio exercício profissional. Tendo em vista que um dos prováveis resultados do trabalho do assistente social está relacionado aos impactos nas condições de vida do usuário, ele é pouco visível, pois dificilmente o trabalho desenvolvido é avaliado sob essa perspectiva. Outro aspecto importante é que o trabalho também abrange a capacidade criativa do homem de criá-lo e recriá-lo. Esse condicionante do trabalho ganha materialidade na construção das atividades que serão realizadas para se atingir os objetivos do trabalho do assistente social: contribuir para a melhoria das condições de vida dos usuários. Obviamente, o trabalho do assistente social compreende aspectos subjetivos que se relacionam ao modo como o assistente social entende a profissão e aos múltiplos conhecimentos que estão presentes no exercício profissional.
Muitos não entendem o trabalho do assistente social e o associa a um fazer profissional voltado para a pobreza. Na realidade, ter direitos é uma prerrogativa de todo ser humano independente de sua classe social. O contingente de procura pelas pessoas da classe menos favorecida nos remete a desigualdade de oportunidades que lhes é imposta quando se fala de educação de qualidade, saúde, habitação, emprego, lazer, transporte, segurança, direitos que extrapolam os limites de seus lares e se estendem aos limites de decisão do poder público e dos homens que dirigem o Estado.
No conceito de cultura, estão englobados os significados e os valores, que se originam e se alastram em classes e grupos sociais, assim como as práticas efetivas por meio das quais tais valores e significados se expressam e estão contidos.
A inserção do assistente social na política de cultura não é algo que a categoria profissional tenha se atentado com bastante dedicação. Sabe-se muito bem que a relação entre Serviço Social e cultura apresenta em sua trajetória continuidades e rupturas, afinal existem produções a respeitáveis sobre essa questão e até mesmo sobre a utilização da arte no processo de trabalho do assistente social. No entanto, produções sobre a relação do Serviço Social com a política de cultura ou sobre a sua inserção são esparsas, pra não dizer inexistentes. 
Podemos dizer que a Cultura é uma dimensão do social. Logo todo acontecimento cultural é um acontecimento social. Ocorre que assistentes sociais que lidam com o social assim o fazem com as demandas de vida das diversas pessoas em situações complicadas de suas histórias. Como um agente potencializador de mudanças na vida das pessoas, aquela profissional que visualiza no cotidiano da pessoa que atende, da família, da comunidade possibilidades de fortalecimento desses indivíduos ou grupos, assim o faz. E possibilitando que experiências com cultura sejam mobilizadores de mudanças significativas na vida das pessoas. 
Muito importante profissionais com formação para exercer a habilidade e domínio para tornar possível a promoção de políticas capazes de amenizar as desigualdades de raça e gênero. É necessário um trabalho de conduta de indivíduos, com sistema informativo.
Junto com a diversidade cultural, vem o desafio de como se promover a integração e diminuir os conflitos entre as sociedades. É preciso principalmente que haja o reconhecimento das variedades culturais, que se compreenda a pluralidade social, respeitando-se mutuamente e fazendo valer os direitos e deveres de todos.
A área de trabalho para um assistente social é muito ampla, porém, tem que ter uma visão de sociedade para não se equivocar em seus trabalhos, acima de tudo deve conhecer o outro como ele é, tendo um conhecimento sistemático sobre o ser humano em si. 
O assistente social tem que estar preparado para lidar com situações imprevisíveis, não pode ser uma pessoa fria e nem ao mesmo tempo sentimental, tem que saber dosar ambas na medida certa.
Coronelismo
O cidadão que precisa da prefeitura não se preocupa em analisar o caráter do homem em quem está votando, a quem está conferindo poder, ele apenas não quer se prejudicar, não quer sofrer e nem causar perseguição a sua família. 
Não age conforme sua liberdade, liberdade essa conferida pela Constituição mas não respeitada pelos poderosos que tudo podem, essa liberdade é suprimida e desaparece se formos analisar o contexto da política onde o coronelismo ainda predomina. 
O coronelismo apenas se modernizou, os coronéis de hoje se “civilizaram”, eles são formados, alguns com doutorado, pós-graduados, a forma de dominação é outra hoje em dia, o que não deixa nem deixará de ser dominação.
A questão gira em torno de um problema: se ser livre é agir conforme a sua total vontade, conforme sua moral e razão, chegará o dia em que todos os homens serão livres para expressar e defender abertamente seus ideais?
Infelizmente temos que admitir, a liberdade de fato só existirá quando nascer e prosperar uma sociedade perfeita, onde os valores, a ética, e a moral, puderem andar de mãos dadas com a política.
Mas como chegar a essa política perfeita? Uma política com moral. Enquanto o egoísmo dominar a mente dos homens e a sede por poder não despregar-se do íntimo do ser humano, não sairemos do lugar. O que infelizmente tem força nesse contexto é a política maquiavélica onde“os fins justificam os meios”.
MUDARAM OS SISTEMAS POLÍTICOS, MAS NÃO AS PRÁTICAS Desde a colonização até os tempos modernos a República do Brasil teve vários sistemas políticos com diversas nomenclaturas, porém as práticas de exploração e alienação ao trabalhador permaneceram nesses diversos sistemas, e a prática política que mais se perpetuou foi o coronelismo, onde é feito uso do poder para explorar cada vez mais. Atualmente o sistema político vigente no Brasil é a democracia, que se diz ser a forma de política mais justa e igualitária, porém é só uma nova nomenclatura que encontraram para iludir a população e continuarem praticando o coronelismo, sem que o povo perceba. Pois que democracia é essa que a população não é consultada para saber o que está lhe desagradando e onde deve haver mudança? Que democracia é essa que o trabalhador que se colocar contra o poder vigente perde o emprego? Que democracia é essa que os governantes ditam suas regras e não aceitam a opinião do trabalhador? Que democracia é essa que quando os trabalhadores se reúnem em um ato de protesto são duramente reprimidos? Essa soberania popular não existe, o que se tem é a imposição dos atuais governantes, na qual eles não estão nem um pouco preocupados com o que pensam e necessitam a grande maioria, mas sim o que pensam e necessitam a classe burguesa, pois eles são membros dessa classe, então favorecendo ela estão se favorecendo. Essa é a falsa democracia, onde os trabalhadores são explorados, reprimidos, e tem seus direitos negados, onde a classe dominante se aproveita do poder para ditar suas ordens. Então o que se tem hoje são as práticas coronelistas de forma moderna, onde as classes menos favorecidas são privadas do conhecimento de forma proposital, pois sem conhecimento não se pode lutar pelo que é seu de direito, e os poucos que tem conhecimento desses direitos e lutam por eles são altamente reprimidos, como antes era feito com o povo que não cumpriam as ordens dos coronéis.
Atualmente o sistema político vigente no Brasil é a democracia, que se diz ser a forma de política mais justa e igualitária, porém é só uma nova nomenclatura que encontraram para iludir a população e continuarem praticando o coronelismo, sem que o povo perceba.
Então o que se tem hoje são as práticas coronelistas de forma moderna, onde as classes menos favorecidas são privadas do conhecimento de forma proposital, pois sem conhecimento não se pode lutar pelo que é seu de direito, e os poucos que tem conhecimento desses direitos e lutam por eles são altamente reprimidos, como antes era feito com o povo que não cumpriam as ordens dos coronéis.

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