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Atividades Econômicas e Financeiras

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RESUMO
Principais aspectos econômico-financeiros organizacionais presentes em diversas corporações, focando-se nas fornecedoras de manufaturas em geral, apresentando seus ciclos, estruturas e formas de funcionamento.
Controle Financeiro; Controle Econômico; Métodos de Negociação; Fornecedor Manufatureiro 
INTRODUÇÃO
Aspectos Econômicos e Financeiros das empresas fornecedoras são índices que demonstram tais aspectos das organizações, ou seja, revelam a rentabilidade da mesma. Para a economia e finanças, uma atividade é qualquer processo que ocorre de maneira organizada contribuindo com todo seu progresso econômico.
CICLO ECONÔMICO E FINANCEIRO
É inegável que um dos principais objetivos de um negócio seja gerir riqueza, e isso dá-se através de seu ciclo produtivo.
Uma centralização em atividades como satisfação do cliente (vendas e prazo de entrega), pode tornar a empresa “cega”, e fazer com que a mesma atue boa parte do tempo no “vermelho”, assim, diminuindo sua rentabilidade. Por mais absurdo que isso pareça, existe uma coerência. Uma empresa que vendeu todo seu estoque, deve ser integralmente lucrativa. O problema está forma de comandar os ciclos econômico, financeiro e operacional da empresa e na forma como ela negocia e interage com seus fornecedores e clientes.
Ciclo Econômico
O tempo em que a mercadoria permanece estocada. Também chamado de prazo médio de estocagem (PME). Trata-se do período que a empresa comprou a matéria-prima e a estocou até o momento em que ela vende o produto estocado. Identifica as necessidades de recursos da empresa que ocorrem desde o momento do pagamento aos fornecedores até o efetivo recebimento das vendas realizadas.
Ciclo Operacional
Engloba todos os acontecimentos da organização. Desde a compra da matéria-prima até o recebimento pela venda do produto final, passando pelo período de estocagem, pagamento da matéria-prima, estoque dos produtos finalizados e vendas. Se a empresa só vende à vista, então o ciclo operacional deve ter o mesmo valor que o ciclo econômico.
Ciclo Financeiro
Também pode ser chamado de ciclo de caixa. Este período diz respeito ao pagamento da matéria-prima até o recebimento pelas vendas do produto final. Pode-se dizer que é o caminho do dinheiro. Desde sua saída para a entrada de materiais até a sua volta, com lucro, pela saída do produto final. Se a organização possui um forte poder de negociação, esse ciclo deve ser baixo. 
REDE DE FORNECEDORES
A Rede de fornecedores, nada mais é do que a rede que o gestor de uma indústria monta para constituir seu ciclo industrial e produtivo, dependendo de seus serviços prestados.
A avaliação ou medição do desempenho de um fornecedor não pode ser feita individualmente, ou seja, devem estar integrados todos os processos desde o fornecimento até à organização dos fornecedores para medir o desempenho. Alguns tópicos que devem ser analisados são: entrega no prazo e quantidade correta, qualidade do produto (medida em partes por milhão - PPM) e conformidade de documentos (notas fiscais, certificados, etc.). 
Portanto, o gestor financeiro tem papel fundamental para manter a empresa profícua num cenário extremamente competitivo. E, é através da administração adequada dos ciclos econômico, operacional e financeiro que a empresa apresenta competência gerencial. Tais ciclos que auxiliam tanto na análise da projeção do fluxo de caixa quanto da necessidade do capital de giro.
É importante para a empresa, sempre buscar alternativas que resultem em ciclos financeiros reduzidos, observando sempre as limitações do mercado e o setor econômico inserido.
ASPECTOS FINANCEIROS
Controle financeiro
Se baseia na coordenação da atividade e avaliação da condição financeira da empresa, ele vai avaliar se o planejamento das finanças está correto e sendo bem executado e se não estiver, ele demonstrara as medidas que precisam ser feitas para corrigir os erros da empresa. Para realizar o controle financeiro é preciso seguir os seguintes passos:
1- Registro das Movimentações: É preciso fazer o registro correto das movimentações da empresa para ter controle dos seus lucros, gastos gerais, evitar roubou entre outros.
2- Fluxo de Caixa e Demonstrativo de Resultado: após conseguir organizar seus registros das movimentações financeiros é preciso ter controle no fluxo de caixa e uma demonstração de resultados positivos da sua empresa. Eles iram demonstrar no que sua empresa precisa melhorar para corrigir os erros.
3- Lucratividade e Ponto de Equilíbrio: a empresa deve observar de forma minuciosa como está sua lucratividade e ponto de equilíbrio para conseguir tomar decisões de cortes e liberações de orçamento que iram ajudar o negócio da empresa fornecedora crescer e se manter saudável.
4- Necessidade de Caixa e Balanço: está estratégia é para controlar as dívidas que empresa possui. A empresa cria uma estratégia que controla suas finanças operacionais e ao mesmo tempo para gerenciar suas dívidas, para assim quando conseguir novamente ter um controle sobre tudo, se capitalizar novamente.
O controle do financeiro não irá só contribuir para as empresas na hora de fornecer o produto, como também na logística da empresa. O controle financeiro ira indicar as deficiências em alguns setores logísticos e disso a empresa poderá tirar medidas para corrigir estas deficiências, como por exemplo, na sua linha de produção por exemplo, é possível corrigir o erro e retornar que está trazendo prejuízo para empresa e a partir disso melhora-lo e conseguir voltar a ter sua produção correta.
Balanço Patrimonial e Índices Financeiros
Para ser possível ter uma logística eficiente e organizada dentro da empresa é preciso ter conhecimento sobre seus aspectos financeiros, como o balanço patrimonial e o índice financeiro. O balanço patrimonial tem como objetivo calcular a situação financeira da empresa em um determinado período. Ele contribui com a equipe a visualizar o atual posicionamento do negócio em relação a seus custos e bens, ou seja, apresenta a posição contábil, financeira e econômica. 
Ele é dividido em três categorias:
Ativos: Seria o que a empresa possui, como bens, itens no estoque e aplicações que podem gerar benefícios econômicos para a empresa no futuro.
Passivos: São as obrigações financeiras que a empresa possui, como pagamentos a serem realizados, ou seja, dividas, contas que a empresa deve pagar.
Patrimônio líquido: É o capital que a empresa possui.
Como Fazer Balanço Patrimonial: 
O Ativo se resume a todos direitos da empresa, o passivo o que a empresa deve para terceiros, e o patrimônio líquido, é o que se deve para os sócios e acionistas. 
 
De forma resumida, podemos dividir o ativo em:
Circulante (disponível dentro do exercício ex: caixa, cheques a curto prazo, estoque)
Exigível a longo prazo (com prazo maior que o exercício ex: financiamentos concedidos) 
Permanente (Imóveis, veículos, máquinas).
E o passivo em:
Circulante ( dívidas que vencem no exercício)
Longo Prazo ( dívidas que vencem após o exercício, mais de 360 dias)
Resultado Final:
Contudo balanço patrimonial é apenas fazer uma lista de vários aspectos da empresa, como valores investidos em estoque, empréstimos, débitos, pagamento de funcionários e qualquer outro item relacionado a área financeira da empresa. Após o balanço patrimonial ser feito é possível realizar a análise sobre os índices financeiros.
Índice é a relação entre contas ou grupo de contas das Demonstrações Contábeis, visando evidenciar determinado aspecto da situação econômica ou financeira de uma empresa. Esses índices revelam o desempenho do objeto analisado, e nada mais são que espelhos que nos permitem enxergar como um mercado está se comportando em um determinado momento. 
Os índices não podem ser tomados isoladamente, é necessário, as fazer a análise da empresa, levar em consideração fatores como prestígio da empresa, tipo de mercado atendido, relacionamento com o mercado financeiro, dentre outros. Assim, sua principal finalidade é fornecer visão amplada situação econômica e financeira de uma determinada empresa. 
Seja para acompanhar o desempenho ou permitir que investidores e parceiros possam avaliar a saúde dos negócios, é fundamental que toda empresa mantenha, de maneira regular e clara, o hábito de produzir demonstrativos financeiras periodicamente. Com os números desses levantamentos em mãos, será possível analisar criteriosamente pontos fortes e fracos na gestão e estratégia da organização, corrigir falhas e traçar novos planos.
De maneira geral, os indicadores podem ser organizados em quatro grandes grupos, conforme a origem dos dados e os fins de sua análise. Nesse sentido, temos seus principais indicadores financeiros
Rentabilidade
Margem operacional: percentual que sobra das vendas depois que todas as despesas, exceto Imposto de Renda, foram pagas. O número é dado em percentual e chega-se a ele dividindo o montante absoluto referente às vendas pelo resultado operacional também absoluto. Por exemplo: se a empresa vendeu em um mês R$ 5.000 e teve uma margem operacional absoluta de R$ 500, o indicador será de 10%.
Ebitda: Esse é o indicador preferido dos analistas de grandes companhias, por ser mais preciso. Funciona mais ou menos como o da margem operacional, mas seu resultado é obtido considerando o que é faturado antes de juros, impostos, depreciação e amortização.
Liquidez
Liquidez corrente: Focado no curto prazo, esse índice trata do que a empresa tem a receber e quanto tem a pagar no período. Chega-se a ele dividindo o ativo circulante pelo passivo circulante, e o ideal é que o indicador fique acima de 1 para garantir que a empresa tenha condições de arcar com seus compromissos.
Estrutura de capital
Endividamento/Patrimônio: Trata da diferença entre o capital da empresa e suas dívidas. Um índice alto, que demonstre uma dívida muito acima do capital, aponta uma situação de dificuldade financeira e de comprometimento do caixa. Esse índice deve ser tomado como baliza na hora de um banco, por exemplo, avaliar a viabilidade de fazer um empréstimo à companhia.
Indicadores de atividade
Fluxo de caixa: refere-se à mobilidade do dinheiro no caixa da empresa. Se o capital que entra sai rapidamente para cobrir despesas operacionais, quer dizer que o índice de liquidez é baixo e a empresa, certamente, está funcionando sem garantia de seus serviços. Uma situação como essa é muito perigosa e pode acabar quebrando o negócio em um momento de instabilidade, como baixa sazonal da demanda dos consumidores, por exemplo. 
Após analisarmos a pesquisa, conseguimos entender todos os fatores que estão acarretando no desenvolvimento da empresa, como o lucro fornecendo mercadorias. Apesar de apenas ser uma empresa fornecedora, é imprescindível ter total conhecimento sobre o setor financeiro da empresa, pois é tal área que vai indicar todos os lucros e perdas, mostrando sua melhor forma de desenvolvimento no mercado de trabalho. 
Barreiras Financeiras
As barreiras financeiras atuam dentro das fornecedoras de forma que, facilitem as comercializações dentro dos processos logísticos. Já que vemos barreiras como uma falta de estrutura e planejamento das empresas globalizadas, a utilização de fornecedores neste processo, visa deixar o artifício do planejamento e estratégias a empresas fornecedoras, organizando todo este processo e fazendo as entregas da forma correta, é nessa hora que embarca a negociação entre a empresa que deseja os serviços da fornecedora, buscando diminuir estes empecilhos entre os mesmos, e um serviço eficaz dos envolvidos. As barreiras financeiras decorrem pela falta de infraestrutura e planejamento nas empresas e empreendimentos de ambiente globalizados. Ou seja, há desafios financeiros não só dentro da empresa, como dentro do país onde os produtos entram e saem. O desafio nas previsões está em antecipar valores da venda, com base nas tendências dos clientes, em atividades da concorrência e em sazonalidades. Também há as taxas de câmbio, as atividades alfandegarias e políticas governamentais do país.
Barreiras na infraestrutura ocorrem de diferentes formas dependendo de como operam os intermediários como bancos, seguradoras, assessores jurídicos e transportadoras. Alguns países consideram a barreira financeira como normal, de forma que haja atrasos e dificuldades na entrega e recebimento de seus produtos, como mostra uma pesquisa feita com Executivos da Europa Ocidental. Essa questão levanta a preocupação do processamento de pedidos que aumenta os riscos financeiros dos estoques. Com isso, criamos a incerteza de estoque, criando assim produções em excesso ou não atendendo toda a demanda necessárias da produção.
Aspectos Econômicos
PMEs
PME significa Pequena e Média Empresa. É uma sigla frequentemente utilizada para classificar o porte de uma empresa em função do número de trabalhadores empregados e do rendimento anual auferido. Esse tipo de empresa ocupa um lugar importante na economia dos países através da geração de postos de trabalho.
As classificações do porte das empresas variam de acordo com o setor de atuação no mercado. As classificações atribuídas pelo SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) segundo o número de trabalhadores empregados são as seguintes:
INDÚSTRIA
Microempresa - até 19 empregados
Pequena Empresa - de 20 a 99 empregados
Média Empresa - de 100 a 499 empregados
Grande Empresa - 500 ou mais empregados
COMÉRCIO E SERVIÇOS
Microempresa - até 9 empregados
Pequena Empresa - de 10 a 49 empregados
Média Empresa - de 50 a 99 empregados
Grande Empresa - mais de 100 empregados
No Brasil, o SEBRAE é uma das entidades que presta apoio aos micro e pequenos empresários, incentivando o empreendedorismo e defendendo os interesses do micro e PMEs.
É algo importante para uma empresa fornecedora, pois ela que vai chegar a um acordo sobre ambas as partes de uma questão financeira da empresa, no caso da fornecedora seria, como por exemplo, os impostos que a empresa fornecedora terá e como podem resolver isso.
Existem três principais atividades em que as negociações financeiras podem ser úteis:
 Lidar com fornecedores.
Ter os processos da empresa alinhados; evitar as armadilhas dos preços baixos; avaliar bem antes de fechar com um fornecedor exclusivo; fazer uma ampla pesquisa antes de contratar um fornecedor do exterior. 
Uma empresa financeiramente bem gerenciada tem muito mais chances de ser lucrativa e crescer de forma sustentável. Um exemplo de ferramenta que auxilia neste processo é o fluxo de caixa. O relatório de projeção de fluxo de caixa permite a empresa saber quanto deve e quando deverá pagar suas obrigações permitindo ao gestor da empresa caso necessário cortar custos, renegociar dívidas ou buscar recursos de terceiros para cumprir com seus compromissos financeiros. Neste caso saber com antecedência o que irá acontecer permite a empresa buscar condições melhores de financiamento, já que terá tempo para negociar estas condições.
Numa negociação existem três possíveis resultados
Negociação
Ganha-Ganha: Ambas as partes da negociação saem ganhando quando por exemplo, obtêm algo que desejam ou necessitam se não tudo. Ela é a mais vantajosa e executada pelas corporações, tendo em vista que essa última acarreta em parcerias e beneficia a todos os envolvidos.
Perde-Perde: Nenhumas das partes ganham o que desejavam. Também é nada mais é que uma estratégia para ambas empresas não terem que arcar com prejuízos elevados gerados por uma falha no sistema produtivo
Perde-Ganha e Ganha-Perde: Uma das partes da negociação obtém aquilo que deseja e a outra não. Ou seja, é utilizada em casos que uma empresa falha com a outra e é multada, ou algo do tipo.
Tecnologia
A informática vem abrangendo espaços e facilitando a vida das pessoas e das organizações, oferecendo oportunidades construtivas nas empresas, aplicando metodologias para obtenção de uma rápida funcionalidade e praticidade, sendo a cada dia uma ótima ferramenta de apoio. A informatização fornece ao administrador uma ótima funcionalidadee possibilidade de evolução ao seu negócio. Logo, o empresário que reconhece a necessidade de adaptar a sua empresa à tecnologia, obtém maiores chances de crescer no mercado atual. Porém sabe-se que a informatização dentro de uma empresa deve ser primeiramente planejada e muito bem elaborada, afim de que não corra riscos de se obter resultados negativos. Vale ressaltar que a empresa informatizada deverá implantar ao seu negócio metodologias para adaptação de seus funcionários, visando oferecer ampla facilidade e evitando assim que os processos sejam malsucedidos. Com isso, as empresas vêm evoluindo rapidamente com as ferramentas oferecidas pela internet e, consequentemente, tornando-se cada vez mais integradas a seus clientes.
Setores Econômicos
O Setor Econômico contribui muito com os fornecedores da logística e a negociação, pois se tem um discernimento mais complexo sobre o material que será necessário para produzir um determinado produto e sabendo disso pode se oferecer uma informação mais incrementada para aquele que se vai negociar, ele também lida com boa parte da economia de uma corporação fornecedora, sendo imprescindível, pois capacita toda a parte do desenvolvimento, desde a matéria prima até a sua industrialização, e negociação dos produtos, para sua exportação e importação, onde pode investir-se mais para conseguir lucro com o cliente que a empresa está pactuando, este Setor Econômico se divide em:
Primário: é o estágio em que se dá a produção a partir dos recursos naturais existentes para exploração. Isto é, neste setor, o foco recai sobre a obtenção e fornecimento de matéria-prima para os outros setores.
Secundário: que corresponde ao estágio em que as matérias primas são transformadas em produtos industrializados de alto valor agregado. Isso ocorre devido o emprego de altas tecnologias.
Terciário: o campo da economia capitalista que mais cresce e há mais valor agregado, caracterizando-se pela inclusão comercial de tudo aquilo que não abarca os outros setores. É uma arena complexa e diversificada, onde o foco está nas relações interpessoais. 
Logística
Embora muitas vezes coloca-se mais ênfase em aspectos sociais e ambientais de responsabilidade social e sustentabilidade empresarial, boas práticas também têm um componente claramente econômico, mas, por vezes, o resultado é a longo prazo. Apesar de a logística ser uma das atividades econômicas mais antigas é também um dos conceitos gerenciais mais modernos, devido a modificações nos aspectos econômicos e tecnológicos do mundo.
Algumas dessas mudanças econômicas que afetam a logística são:
- Globalização – fenômeno que exige uma velocidade maior no processo de transações entre empresas, com a transferência de produtos e serviços facilitada pela utilização de redes de comunicação;
- Aumento das Incertezas Econômicas;
- Proliferação de Produtos;
- Menores ciclos de vida de produtos;
- Maiores exigências de serviços.
Cada vez mais as empresas buscam por melhorias nos seus sistemas de gerenciamento da cadeia de suprimentos e relacionamento com clientes e fornecedores. Devido a este fato que a esfera logística tem evoluído nos últimos anos. 
Assim, é imprescindível buscar e identificar o valor agregado eficaz que a logística integrada, acoplada a um sistema de gestão, pode ocasionar para as empresas. Tendo em vista que é necessário fazer uma estimativa da sua colisão no desenvolvimento de preços, participação no setor comercial e sistema de resultados. Visto que as atividades econômicas englobam os processos executados para adquirir determinados produtos e/ou serviços destinados a sanar as indigências da clientela, a partir dos recursos disponíveis.
Quatro aspectos econômicos e tecnológicos caracterizariam as diferentes empresas de uma cadeia de suprimentos:
-A estrutura de custos fixos e variáveis das operações que compõem cada empresa.
-O tempo de resposta das operações que compõem cada empresa.
-Os custos adicionados acumulados ao final de empresa.
-A margem de contribuição obtida por cada empresa da cadeia ao negociar com a empresa seguinte.
A figura 1 abaixo ilustra os aspectos econômicos e tecnológicos básicos dos quatros tópico anteriores. Conforme determinado pelas setas em vermelho, a flexibilidade de resposta, os custos variáveis e o grau de customização tendem a aumentar da terra/fornecedores para os varejistas/consumidores. Por outro lado, tendem a diminuir os custos fixos, os tempos de resposta e os tamanhos de lote.
Distribuição e Funções tradicionais
A base para se ter uma empresa fornecedora bem-sucedida está no entendimento amplo sobre as atividades econômicas da empresa. Várias funções diversificadas precisam ser executadas para uma distribuição eficaz. Dentre elas: 
Separação de Sortimento: que consiste em separar e configurar variedade de produtos de modo que satisfaça o cliente. 
Especificar as Necessidades do Atributo: cujo é necessário realizar operações logísticas. Elas serão as principais fontes para se alcançar os objetivos de um canal de operação, pois ela das inúmeras contribuições, como por exemplo, na hora de viabilizar e transferir propriedades.
Uma função, sob o ponto de vista de uma empresa, representa um conjunto de tarefas considerado "universal", tanto para o marketing, quanto para a logística de todos os produtos e serviços. Numa estrutura típica, uma função específica pode ser executada alternadamente por diferentes membros da empresa. No entanto, o sucesso da mesma depende da execução da função; essa também pode ser executada ou repetida inúmeras vezes. A armazenagem, por exemplo, pode ser executada por um fabricante, atacadista, varejista ou pelo próprio consumidor final. Por outro lado, o financiamento ao mercado pode ser executado apenas por uma instituição para todo o canal de distribuição, como na gestão da cadeia de abastecimento. Portanto, a distribuição bem-sucedida envolve a cooperação precisa entre vários participantes e requer o desempenho conjunto das tarefas financeiras essenciais.
Contudo é preciso realizar um exame aprofundado de tais funções para se obter um bom rendimento econômico da empresa, pois ele afetara bastante na empresa fornecedora, pois sem um controle da sua distribuição não há controle da sua economia, nem do que entra e sai da empresa, assim gerando prejuízos grandes a mesma.
ATIVIDADES ECONÔMICAS E FINANCEIRAS
Tendo em vista algumas características produtivas, onde o fornecedor deve ter habilidade técnica para produzir ou fornecer, contar com um programa de desenvolvimento e melhorias, as quais poderão reduzir o custo dos produtos comprados. Um grande número de empresas possui dificuldade em avaliar suas situações econômicas e financeiras. E isso, dificulta no processo de tomada de decisão.
São atividades econômicas todos os processos efetuados para obtenção de produtos e/ou serviços destinados a suprir as necessidades e gostos em uma sociedade. Tendo em vista os recursos disponíveis no mercado e, neste sentido, contempla um critério não só econômico e empresarial, mas também social e ambiental na tomada de decisões. Toda atividade que se preze pode e deve ser segmentada em fases de produção, entendida como aquela que opera sobre a matéria-prima para o desenvolvimento de certo produto ou bem; distribuição, em termos de colocação dos produtos em diferentes pontos geográficos da sociedade em destino ao consumidor.
Enquanto o aspecto financeiro atenta então da boa administração do caixa empresarial e assuntos relacionados a isso. Como o gerenciamento do capital de giro, de pagamentos financeiros e o tempo a esperar para receber valores de vendas a prazo. Logo, estes aspectos estão diretamente ligados ao dinheiro, representando a variação de caixa e o seu saldo.
É muito frequente que haja uma confusão quando se fala desses termos, por isso, tomando como base as diferenças conceituais citadas acima, vejamos um exemplo para tornar mais compreensível o tema abordado:
· Carlos tem um carro zero, casa nova e totalmente mobiliada, bom emprego, entãosua situação econômica é boa. Contudo em sua conta bancária seu saldo é negativo em 15 mil reais, logo a situação financeira de Carlos não está bem
CONSIDERAÇÕES FINAIS
De acordo com o estudo desses aspectos, é notória a importância em manter um equilíbrio quando se refere a esses dois lados. Planejamento e gestão qualificada são essenciais, independente da circunstância. Para manter as esferas financeira e econômica da empresa em bom estado, é imprescindível deliberar quanto de dinheiro está disponível e, assim, direcionar seu uso. Sem um planejamento financeiro e econômico, é praticamente impossível realizar projetos, ponderar e aplicar investimentos no momento correto, supor custos e reconhecer as melhores oportunidades para direcionar seu negócio.

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