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- -1 GESTÃO E MARKETING E SERVIÇOS EM BELEZA UNIDADE 4 – PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO FINANCEIRO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO Edson Luiz Geambastiani Barbosa - -2 Introdução As mudanças cada vez mais comuns na economia têm feito com que as empresas se adequassem à volatilidade do mercado, buscando sempre a melhor forma de gerir os negócios. Dessa forma, elas podem se sobressair sobre a concorrência e criarem maneiras sustentáveis para continuarem fortes frente ao cenário acirrado. A existência de conflitos é um dos fatores que gera mais problemas para que uma empresa cresça de maneira organizada e supere com maestria as barreiras impostas pelas oscilações do mercado. No entanto, como fazer com que a atuação seja bem planejada para se tornar um diferencial na economia tão flutuante de hoje? Será que a governança, implantada de forma adequada, pode realmente organizar toda a corporação, tornando-a mais forte e competitiva? Uma gestão organizada faz com que o negócio cresça de maneira concreta e dê lucro, além de dar retorno aos seus sócios, gerando emprego e renda. Outro aspecto importante é a administração financeira. Para que isso funcione, é necessário organizar as receitas e despesas, bem como trabalhar com um orçamento organizado, planejando os gastos e projetos de crescimento futuro. Contudo, como devemos fazer isso? Qual é o primeiro passo para compreender as finanças empresariais? Nesta unidade, estudaremos a respeito de cada um desses pontos. Começaremos entendendo quanto às finanças empresariais e o planejamento financeiro. Na sequência, veremos quanto aos demonstrativos contábeis e de que forma eles funcionam para a organização dos dados financeiros. Por fim, entenderemos um pouco mais sobre os cenários empresariais e suas relações com a economia. Vamos aos estudos? Acompanhe! 4.1 Finanças empresariais Conforme nos explicam Zylbersztajn e Neves (2000), a empresa moderna é um conjunto de contratos entre agentes especializados, que devem trocar informações e serviços, tendo como objetivo produzir um bem final. Nesse contexto, Nascimento e Bianchi (2005) mencionam que o administrador tem mudado o seu perfil, no âmbito da gestão, caracterizando uma reação da empresa para a necessidade de manter a eficácia, a produtividade e seu crescimento sustentável, envolvendo a busca de uma posição consolidada no mercado, com possibilidades de ampliação. Tal adequação é cobrada diariamente das organizações, visto que, do contrário, correm o risco de verem o negócio caminhar para a falência. O cenário atual se observa com a ocorrência da separação da propriedade e da gestão das organizações. Os donos das empresas têm delegado funções para profissionais remunerados dentro da corporação. Esse aspecto culminou no desenvolvimento da Teoria da Agência, focando no conflito de interesses entre empresário- executivo (NASCIMENTO; BIANCHI, 2005). Para a Administração Financeira, o objetivo econômico das empresas é a maximização do seu valor de mercado, VOCÊ SABIA? Finanças consiste em fazer a gestão de recursos, administrando os procedimentos, as organizações, os mercados e as ferramentas envolvidas na transferência de fundos entre indivíduos e entidades públicas e privadas (HOJI, 2017). - -3 Para a Administração Financeira, o objetivo econômico das empresas é a maximização do seu valor de mercado, a fim de aumentar a riqueza de seus proprietários, que são sócios, acionistas e fundadores da organização. Para aprender mais sobre o tema, clique nas abas. Recursos básicos Uma empresa, basicamente, dispõe de três recursos básicos: materiais, humanos e financeiros. Os recursos financeiros devem ser utilizados para maximizar o lucro do investimento, proporcionar maior retorno aos acionistas e aumentar o valor de mercado da empresa, multiplicando seus recursos. Divisão das finanças Dessa maneira, conforme nos explica Hoji (2017), podemos dividir as finanças em dois aspectos distintos: serviços financeiros (concepção e prestação de assessoria e entrega de produtos financeiros) e administração financeira (administração ativa das finanças das organizações). Administrador financeiro O administrador financeiro tem como função básica gerenciar o orçamento de capital, estruturar o capital da empresa e administrar o capital de giro. Nas micro e pequenas empresas, essa função é desempenhada pelo dono ou por um dos sócios, quando a organização for caracterizada como sociedade empresária. Funções do administrador Entre as funções do administrador financeiro, podemos destacar os orçamentos, as previsões financeiras, a administração do caixa (tesouraria), a administração do crédito, a análise de investimentos, a captação de fundos, o planejamento financeiro, a avaliação dos custos e o planejamento fiscal. Vamos, então, ao longo deste tópico, aprofundar-nos a respeito do assunto. Começaremos estudando a respeito do planejamento financeiro. 4.1.1 Planejamento financeiro O planejamento financeiro, de acordo com Dolabela (2006), para a concepção de uma empresa, deverá ser realizado na sequência abaixo. Clique e confira! • Investimento inicial Valor que será empregado na abertura do negócio. Ele poderá ser realizado com recursos próprios, bens e por meio de financiamentos e/ou empréstimos. • Projeção dos resultados Visto a necessidade de fazer uma projeção em relação a receitas, custos e despesas, deve-se elaborar um levantamento plausível de quanto seria o primeiros meses em relação às vendas da empresa. Essa projeção poderá contar com o apoio da equipe de vendas, além do estabelecimento de metas, para se ter uma base de quando irá vender mês a mês. A partir daí, deduz-se os impostos e é possível contabilizar as despesas com pessoal e os custos com mercadorias, aluguel, energia etc. • Capital de giro Com base nas estimativas que serão levantadas, o gestor deverá saber quanto de estoque deverá repor mês a mês, além do custo de algum serviço que seja executado e que precise de insumo para ser colocado em prática. Em paralelo, no início do negócio, antes de a empresa chegar no ponto de equilíbrio, deverá • • • - -4 em prática. Em paralelo, no início do negócio, antes de a empresa chegar no ponto de equilíbrio, deverá haver um recurso para pagar as despesas e fazer com que a organização possa arcar com seus compromissos e funcionar normalmente. O recurso pode ser chamado de “capital de giro”. • Projeções de fluxo de caixa Para as projeções, pode-se utilizar uma planilha que irá projetar as entradas e saídas de recursos na empresa. Ela só poderá ser feita para os primeiros três meses, primeiro semestre ou primeiro ano de funcionamento do negócio. • Margem de contribuição Corresponde ao total das vendas da empresa (receitas), diminuído de todos os gastos variáveis (custos e despesas). A margem demonstra a parcela da receita total após a diminuição dos gastos, contribuindo para cobrir as despesas fixas e formar o lucro. • Margem de segurança São as vendas que excedem as receitas fixadas no ponto de equilíbrio. O valor das vendas excedentes é vinculado à margem de segurança, por meio do valor das vendas orçadas ou pelo valor real. • Análise de sensibilidade Serve para avaliar riscos e cenários, sendo uma atividade fundamental dentro do planejamento de qualquer empresa. • Indicadores de desempenho Cada indicador gera informações que se adequam às diferentes categorias que estão sendo analisadas. No caso específico do contexto empresarial, avalia-se o aspecto do desempenho nas vendas e na contabilização das receitas. Confira, outros passos da concepção de uma empresa, clicando nas abas abaixo. Lucratividade Cálculo que traduz o percentual de lucro que a empresa poderá obter, dentro do contexto da projeção que será lançada. Rentabilidade É um indicador que mostra a velocidade de retorno do capital investido e que pode ser calculado com a fórmula “rentabilidade = (lucro líquido/investimento total) × 100”. Prazo de retorno do investimento Por meio das projeções, verifica-se o retorno do investimentoem anos ou meses, dependendo da projeção de vendas dos produtos e/ou serviços. Ponto de equilíbrio Valor das vendas que permite a cobertura dos gastos totais (custos, despesas fixas e despesas variáveis). Nele, os gastos são iguais à receita total da empresa. Balanço patrimonial Projeção patrimonial, por meio do balanço, após o final da sua movimentação do primeiro ano de negócio. Podemos citar, ainda, a , que pode ser dividida em três grupos: análise por meioanálise financeira de balanços de índices, análise vertical/horizontal e modelos de análise de rentabilidade. A análise feita a partir de índices realiza um diagnóstico geral da situação econômico-financeira da empresa. Já a • • • • • - -5 A análise feita a partir de índices realiza um diagnóstico geral da situação econômico-financeira da empresa. Já a vertical/horizontal, por sua vez, possibilita a descrição de detalhamento da situação econômico-financeira que escapa à abrangência dos índices. Por fim, nos modelos de análise de rentabilidade, temos uma ampla e profunda visão sobre os fatores que interferem na rentabilidade de uma organização. 4.1.2 Financiamento de capital de giro A necessidade de capital de giro está cada vez maior. Alguns aspectos são levados em consideração, como custo financeiro alto, concorrência e competitividade dificultando o giro de estoques; consumidor exigindo maiores prazos de pagamento; fornecedores com prazos menores e, quando aumentam, os custos também sobem. Problemas de liquidez, crise econômica e estoques emperrados ainda ajudam para que as empresas busquem alternativas para o financiamento do capital de giro, de forma que consigam repor seus estoques e mantenham a condição financeira dos seus negócios. São considerados fontes de financiamento do capital de giro: capital próprio, empréstimos e financiamentos de curto e longo prazos, descontos de duplicatas e cheques, fornecedores, adiantamento de clientes e lucros. Alguns bancos têm linhas de crédito específica para capital de giro, que são recursos liberados para pagamento em curto prazo, ou seja, conforme for recebendo, vai pagando e pode tomar o recurso novamente. Existem, também, bancos de desenvolvimento, tanto estaduais quanto federais, que apoiam iniciativas de empreendedorismo e incentivam com financiamentos a juros baixos. 4.1.3 Empréstimos Os empréstimos também são muito úteis em empreendimentos, mas Berk e Demarzo (2009), nos explicam que o empreendedor deverá verificar se o empréstimo para o negócio é algo realmente necessário. Como o Brasil é um país com altas taxas de juros, as alternativas em que se tenha taxas mais amenas devem ser escolhidas. Para a pessoa física, o mais indicado é o , que estará vinculado a alguma atividadecrédito consignado remunerativa que a pessoa exerça, sendo que o desconto é feito diretamente em folha. A modalidade também é muito usada para empréstimos para aposentados, que descontam a parcela do financiamento na folha. Vale ressaltar que opções de financiamento, como cheque especial e cartão de crédito, são os que tem as maiores taxas de juros, sendo que o cartão ainda pode ser administrado para compras e aquisições, desde que a fatura seja paga em dia e se evite efetuar o pagamento do valor mínimo do total, pois, no caso, os juros sobre o saldo devedor é muito elevado. Já no caso de empresas ou pessoas jurídicas, o mais indicado é procurar os , que possuem taxas debancos oficias juros mais amenas e outras facilidades para a aquisição do crédito (BERK; DEMARZO, 2009). Agora que entendemos a respeito das finanças empresariais, vamos nos ater aos demonstrativos contábeis e suas funcionalidades com o próximo tópico. Acompanhe! 4.2 Demonstrativos contábeis A Contabilidade dá grande suporte à gestão da empresa, pois é o setor contábil que registra toda entrada e saída de dinheiro e contabilizada as notas, trabalhando de forma sistemática o que a organização tem a recolher em termos de impostos e qual é o seu enquadramento tributário: lucro real, lucro presumido ou Simples Nacional. As demonstrações contábeis obrigatórias para as empresas, segundo a Lei n. 6.404/1976 e suas alterações nas leis n. 11.638/2007 e 11.941/2009, são: • Balanço Patrimonial; • Demonstração do Resultado do Exercício (DRE); • Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados (DLPA); • Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC); • Demonstração do Valor Adicionado (DVA), se for companhia aberta; • • • • • - -6 • Demonstração do Valor Adicionado (DVA), se for companhia aberta; • Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL), como forma complementar. Conheceremos sobre cada uma delas com os itens na sequência. Vamos iniciar nossos estudos sobre o assunto com o Balanço Patrimonial. Vejamos! 4.2.1 Balanço Patrimonial De acordo com Crepaldi e Crepaldi (2014), o Balanço Patrimonial mostra a situação patrimonial da empresa por meio dos saldos das contas que são evidenciados ao final de cada ano fiscal. Além disso, o balanço enaltece os lucros ou prejuízos acumulados no seu fechamento. O fechamento do Balanço Patrimonial envolve toda a movimentação contábil relacionada a determinado ano fiscal, por meio de lançamentos nos razonetes e fechamento das contas de resultado, como custo das mercadorias vendidas (CMV), contas de receitas e contas de despesas. Para o encerramento da contas de lucros ou prejuízos acumulados, lançada no patrimônio líquido, é necessário fazer o ARE, que é a apuração do resultado do exercício. É exatamente nessa apuração que as contas de resultado são encerradas e têm o saldo lançado. Se o resultado prevalecer credor, afirma-se que a empresa deu lucro, mas, do contrário, sendo devedor, a empresa estaria apresentando prejuízo. Crepaldi e Crepaldi (2014) mencionam que a estrutura fundamental do Balanço Patrimonial é formada por ativos, que seriam os bens e direitos, tendo como subcontas as apresentadas na sequência. Clique para conferir. • Ativos circulantes Que são as contas de alta liquidez, ou seja, são mais fáceis de “transformar” em dinheiro. • Ativos não circulantes Que são as contas de baixa liquidez, pois, para convertê-las em dinheiro, é mais complexo e demorado, tratando-se de imóveis e bens imobilizados (veículos, móveis, equipamentos e máquinas). Já os passivos, que são as obrigações, podem ser divididos em passivo circulante (dívidas de curto prazo), passivo não circulante ou exigível a longo prazo (dívidas e obrigações de longo prazo) e patrimônio líquido, sendo que este representa os valores que os sócios ou acionistas têm na empresa em determinado momento. É no patrimônio líquido que se verifica saldos de contas, como o capital social, que foi o valor investido pelos CREPALDI;sócios para montar a empresa, podendo ser atualizado conforme a empresa vai se valorizando ( CREPALDI, 2014). É como se fosse o valor da empresa que pertence aos sócios, caso a sociedade venha a ser dissolvida. As contas de lucro, reservas de capital e ações de tesouraria também são contabilizadas no patrimônio líquido. Na tabela a seguir, podemos observar uma estrutura de Balanço Patrimonial. • • • • - -7 Tabela 1 - Estrutura de um Balanço Patrimonial Fonte: Elaborada pelo autor, 2019. Além do Balanço Patrimonial, temos, também, as demonstrações do Resultado do Exercício e dos Lucros e Prejuízos Acumulados, que veremos a seguir. 4.2.2 Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) e Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados (DLPA) A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é um demonstrativo que tem como foco analisar as receitas da empresa, fazendo a dedução de todos os custos e as despesas do período em questão. Conforme Crepaldi e Crepaldi (2014), o resultado estabelece se a empresa vai apresentar lucro ou prejuízo após a dedução dos impostos. Já a Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados (DLPA), por outro lado, evidencia a movimentação específica de lucro ou prejuízo em determinado momento da empresa. Essa análise ocorre, exclusivamente, para a conta. Entretanto, convém observaros seguintes aspectos: • lucros ou prejuízos distribuídos ou transferidos; • lucros ou prejuízos ocorridos no exercício; • transferências dos lucros obtidos; • absorção dos prejuízos anteriores por novos lucros; • prejuízos acumulados ainda não absorvidos por lucros ou capital social. Outro documento importante é a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC). 4.2.3 Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) se trata da movimentação financeira da empresa, em todos os seus momentos, analisando aspectos relacionados a períodos específicos e se ela tem conseguido arcar com suas despesas e com as receitas que estão entrando. Essa demonstração enaltece as entradas e saídas de recursos. Em um contexto básico da movimentação de caixa, principalmente o microempresário, é possível acompanhar o movimento de caixa por meio de planilhas simples, somando as entradas e diminuindo as saídas para chegar no saldo final. Crepaldi e Crepaldi (2014) complementam que o fluxo de caixa também enaltece aspectos relacionados a questões de liquidez da empresa, já que está ligado diretamente à disponibilidade de dinheiro na organização. Na tabela na sequência, podemos ver um modelo de administração de caixa, ou seja, um fluxo de caixa mais • • • • • - -8 questões de liquidez da empresa, já que está ligado diretamente à disponibilidade de dinheiro na organização. Na tabela na sequência, podemos ver um modelo de administração de caixa, ou seja, um fluxo de caixa mais simplificado. Tabela 2 - Modelo de administração de caixa ou fluxo de caixa Fonte: Elaborada pelo autor, 2019. Temos, também, as demonstrações do Valor Adicionadoe das Mutações do Patrimônio Líquido. Vejamos sobre elas! 4.2.4 Demonstração do Valor Adicionado (DVA) e Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) é o informe contábil que evidencia, de forma sintética, os valores correspondentes à formação da riqueza gerada pela empresa em determinado período, bem como sua respectiva distribuição. A Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados (DLPA), como vimos, deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social, mas ela ainda poderá ser incluída na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL), se elaborada e publicada pela companhia. Esta também analisa a situação do capital social, as reservas de capital, reserva legal, reserva para investimentos e lucros acumulados. 4.2.5 Outros aspectos contábeis A constituição de uma empresa é formada pelo capital do proprietário, chamado de “empresário”, quando temos um único dono de uma organização ou, ainda, Microempreendedor Individual (MEI), que consta com uma série de benefícios, tendo que ter um limite de faturamento de até 81 mil reais por ano. - -9 Nas empresas com mais de um dono, o nome atribuído é “sócio”. Os sócios se unem para formar a empresa e integralizam o capital em dinheiro ou bens. Por exemplo, dois sócios podem abrir uma empresa com um colaborando com 50 mil reais em dinheiro e outro entrando com o mesmo valor por intermédio de um veículo que valha o mesmo tanto de dinheiro. Clique nas setas para aprender mais sobre o assunto. De acordo com Hoji (2017), o ato de integralizar o capital social da empresa significa que aquele capital (dinheiro e/ou bens) passa a pertencer à organização e deixa de ser dos sócios. Esses recursos ou bens só poderão voltar aos sócios no caso de a empresa ser desfeita, sem qualquer tipo de ônus ou dívida, seja com tributos, seja com fornecedores e colaboradores. Eles deverão ser divididos igualmente entre os sócios que tenham participação igualitária, já que é permitido que a divisão societária pode ser desigual: um sócio pode entrar com 30% do capital da empresa e outro com 70%. Assim, o enquadramento tributário da empresa (lucro real, lucro presumido ou Simples Nacional) vai depender da atividade que esteja sendo executada e/ou do seu faturamento. Caberá aos empresários consultarem um contador profissional para estabelecer os detalhes que nortearão a estrutura da empresa e seu regime tributário, além da própria adequação aos órgãos fiscalizadores. Além disso, de Crepaldi e Crepaldi (2014), a empresa, quando presta serviços, tem como obrigação um registro na prefeitura de sua sede, devendo pagar ISS (Imposto Sobre Serviços). Se a atividade da organização envolver vendas, uma inscrição estadual será obrigatória junto ao Estado onde ela estiver funcionando, devendo recolher o ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Já a inscrição junto ao governo federal é obrigatória, independentemente da atividade da empresa, gerando um número de inscrição denominado Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). Com todos esses conhecimentos, iremos partir para o próximo assunto: gestão empresarial. Acompanhe com atenção! 4.3 Gestão empresarial A gestão empresarial completa envolve uma série de contextos para que o gestor busque sempre os melhores resultados para a empresa e aumente a lucratividade, a fim de alcançar um crescimento sustentável do negócio. Nessa perspectiva, demos atividades importantes a serem realizadas para que a empresa tenha planejamento e alcance suas metas e seus objetivos. Iremos conhecer cada uma delas na sequência. VOCÊ QUER LER? O pequeno empresário pode se formalizar com o Microempreendedor Individual (MEI). A partir dele, todo e qualquer negócio pode sair da informalidade e se tornar oficialmente formal. Com o registro nos órgãos legais, o empresário pode solicitar crédito a instituições, recolher INSS e ter direito a aposentadoria, além de participar de processos licitatórios. Para se aprofundar a respeito da temática, sugerimos a leitura dos tópicos do Portal do Empreendedor, que traz as obrigações de um MEI e quem pode se formalizar. Acesse por meio do : .link http://www.portaldoempreendedor.gov.br/temas http://www.portaldoempreendedor.gov.br/temas - -10 4.3.1 Administração de materiais, compras ou estoque A administração de materiais é uma atividade que coordena, planeja e controla a entrada e saída de materiais, desde o fornecedor, passando pelo processo de produção até a chegada ao consumidor final. A gestão de materiais é extremamente ampla, já que abrange uma série de operações, como identificação do fornecedor, compra dos bens, recebimento, transporte interno e acondicionamento, transporte durante o processo produtivo, armazenagem dos produtos acabados e distribuição para o consumidor final. Em outras palavras, a administração de materiais tem como objetivo garantir que haja um estoque organizado e contínuo, pois, em uma empresa bem administrada, em condições normais, jamais deverá faltar produto para o cliente. Conforme Chiavenato (2011), atualmente, a administração de materiais é compreendida como um sistema integrado em que diversos subsistemas interagem para constituir um ciclo organizado. A sequência organizada dos subsistemas é apresentada a seguir. Clique e confira! Controle de estoques Organiza e faz a gestão do estoque, planeja e programa a reposição de material. O estoque é fundamental para que haja continuidade na rotina de produção e venda da organização, sem gerar estresse aos gestores. Cadastro Cadastramento de fornecedores, pesquisa de mercado e compras. Aquisição e compra de materiais Faz a gestão, negocia, cota e contrata as compras a partir do processo de licitação. O setor de compras foca muito no estoque da matéria-prima. Ele assegura a compra dos materiais necessários, as quantidades específicas e o melhor preço. Inspeção de recebimento Fiscaliza a chegada do material, conferindo quantidade, documentação e qualidade dos produtos. Classificação de materiais Identifica (especificando os materiais), classifica, codifica, cadastra e faz a catalogação dos materiais. Armazenagem ou almoxarifado Faz a gestão física dos estoques, efetuando a guarda e os cuidados em preservar, bem como avalia embalagem, conservação, recepção e expedição de material. O almoxarifado é o responsável no armazenamentoe guarda do estoque, exceto com relação a produtos que estejam em processo de produção. No local, os itens ficam armazenados e atendem às necessidades da produção e os materiais recebidos pelos fornecedores. Movimentação de materiais Controla e gerencia o processo de movimentação de entrada e saída de materiais, por intermédio de entrega, recebimento, transferência e qualquer outro tipo de movimentação. Chiavenato (2011) também mencionar que, no processo de aquisições nas empresas, há vantagens e desvantagens em centralizar o processo de compras. No quadro a seguir, podemos entender melhor sobre isso. - -11 Quadro 1 - Vantagens e desvantagens dos processos de aquisições nas empresas Fonte: Elaborado pelo autor, baseado em CHIAVENATO, 2011. Em uma indústria, a gestão de estoques se refere à administração de materiais, que tem na sua manipulação um processo importante de geração de receita para a organização e favorece o modo como se estabelece os negócios (HOJI, 2017). Nesse contexto, o gerente de operações tem como atribuição fazer a administração dos materiais que estão em estoque. Organizações que trabalham com processo industrial, com foco na produção de bens, necessitam de um estoque de insumos que deve ser bem gerenciado para atender às demandas exigidas na fabricação. Por isso, de acordo com Hoji (2017), um sistema de administre bem o estoque é de fundamental importância para que nunca falte nada. Hoji (2017) ainda mencionar que a principal razão para se ter um bom sistema de gestão de estoques é atender às demandas de forma constante (demandas são variáveis), ter continuidade das operações (manter um estoque razoável) e ter economia nas operações (negociar preços e comprar com antecedência em épocas específicas). 4.3.2 Administração de duplicatas A venda a prazo consiste em um processo de fornecer ao cliente um prazo para que ele possa pagar e quitar sua dívida. Essa receita, a depender de como seja feita a venda, estará disponível para o empresário mais à frente. Riscos de perdas são inerentes nesse tipo de operação, algo que o gestor deve se precaver e estabelecer um controle para evitar não receber por uma venda. Em alguns casos, vender a prazo incide em custos para fazer - -12 controle para evitar não receber por uma venda. Em alguns casos, vender a prazo incide em custos para fazer análise de crédito e estabelecer convênios com empresas de cobranças na geração de boletos e acionamento dos clientes em caso de inadimplência. De acordo com Hoji (2017), as operações de crédito devem estabelecer um cuidado para não corroer o capital de giro da empresa, pois, nos casos de atraso, pode complicar as finanças da organização. Com o atenuante de uma economia em crise e as pessoas e empresas com baixo nível de capacidade de pagamento, incidem na possibilidade de se estabelecer crédito e melhores mecanismos de pagamento para escoar a produção e aumentar as vendas. O prazo é inevitável para que as empresas façam mais negócios, entretanto, mecanismos que facilitem o recebimento podem ajudar nesse gerenciamento. Hoje, inclusive, existem ferramentas de gerenciamento financeiro que fornecem máquinas para recebimento de cartões e que administram a entrada na conta dessas receitas. Apesar da cobrança de algumas taxas, o sistema pode diminuir a inadimplência e aumentar o giro da organização. 4.3.3 Administração orçamentária É no processo orçamentário que ocorre a tomada de decisão sobre a forma como serão utilizados os recursos públicos. Entre outras coisas, nesse processo, são identificados os agentes executores, os beneficiários, as ações que serão realizadas, assim como o montante disponibilizado (PASSARELLI; BONFIM, 2004). O processo de análise do orçamento ocorre ao longo de todo o desenvolvimento do orçamento. Sua elaboração predetermina as unidades que serão responsáveis por certos resultados (receitas, despesas, volume de atividades, qualidade de atuação etc.) dentro de um período sob planejamento. Os orçamentos são classificados em orçamento geral, que envolve orçamento operacional e financeiro; relatórios especiais do orçamento; relatório de desempenho (comparação de resultados com planos); e orçamento de capital (expectativas à longo prazo para projetos específicos) (HOJI, 2017). De acordo com Passarelli e Bonfim (2004), o orçamento é um valioso instrumento de planejamento e controle das operações da empresa, qualquer que seja seu ramo de atividade, natureza ou porte. O objetivo da administração orçamentária é coordenar e avaliar os resultados operacionais da empresa e, também, do desempenho profissional de seus gestores em relação à busca dos objetivos de seus proprietários. Isto é, trata-se de auxiliar, identificar e corrigir possíveis distorções. Assim, o orçamento tem como finalidade a criação de uma base para a previsão e o controle de eventos econômico-financeiros futuros que estão ao alcance das empresas. Passarelli e Bonfim (2004) nos explicam que as vantagens do sistema orçamentário podem ser as seguintes: • proporciona o uso mais adequado das receitas próprias da empresa, seja para financiar questões de liquidez de curto prazo, seja normalizar compromissos vinculados a terceiros, tudo com base na projeção de lucro da organização; • antes de se estabelecer um gasto, deve-se observar a disponibilidade orçamentária e o nível de VOCÊ QUER VER? Alguns filmes são marcantes e deixam verdadeiras lições de vida, inclusive para aplicação no meio empresarial. O filme “Coach Carter: Treino Para a Vida”, dirigido por Thomas Carter, por exemplo, foca na liderança, perseverança e em estratégias para comandar equipes. Ele diz muito sobre quando precisamos tomar decisões fortes e assertivas para fazer com que os negócios se adequem ao que necessário. Vale a pena assistir à produção! • • - -13 • antes de se estabelecer um gasto, deve-se observar a disponibilidade orçamentária e o nível de planejamento que ocorreu para que a despesa seja contratada, buscando uma relação de custo-benefício para o crescimento sustentável da organização; • promove a integração plena entre os departamentos da organização empresarial, o que permite a busca de resultados plausíveis e em consonância com o que foi planejado. As decisões são tomadas de forma impessoal e sem conotações de otimismo exagerado ou pensamentos negativos em relação a projetos; • determinação da responsabilidade para cada função da empresa, coordenação e integração efetivas entre os setores da empresa e ponderação impessoal dos julgamentos por setores responsáveis pelo resultado empresarial são fatores que permitem se tomar decisões assertivas; • devido ao complexo mecanismo de gestão de receitas e despesas empresariais, o orçamento funciona como um delineador seguro daquilo que deverá ser gasto pela empresa, impondo limites e focando no planejamento que foi estabelecido, concebido antes do próprio processo orçamentário; • avalia os resultados das políticas de vendas, produção, investimento etc.; • no plano de custo fabril, o processo orçamentário exige a atenção da administração para o uso mais econômico da mão de obra, matéria-prima e outros elementos do custo; • a posição da caixa, uma das peças fundamentais do orçamento, fornece informações úteis sobre as necessidades futuras de numerários, bem como eventuais sobras que poderão ser melhor aplicadas; • as empresas que possuem um sistema orçamentário bem estruturado gozam de maior prestigio junto a fontes de financiamento, como bancos e investidores; • fortalece a administração por meio do aperfeiçoamento dos sistemas de registro, análise e relatórios, elementos indispensáveis para a tomada de decisões. Existem, também, limitações no processo que envolve a gestão orçamentária. Por exemplo, os orçamentos elencam previsões, portanto, denotam possibilidades de pequenos equívocos para mais ou menos. Todavia, seu principal objetivo envolve aspectos relacionados a planejamento, previsão e estimativa dos recursos que serão alocados para cada ação específicaque a empresa pretende implementar. A margem de erro plausível não impede que a empresa aplique a ferramenta, pois sairia muito mais caro a contratação de pessoal especializado para gerir um sistema orçamentário ou a realocação de pessoal interno para tanto. • • • • • • • • • - -14 Vale destacar que, em uma empresa com gestão autoritária, não é aconselhável a fragmentação do controle e da responsabilidade, pois o ato de controlar perpassa pela delegação correta da gestão e confiabilidade nos atos da implantação do sistema orçamentário, que deve ser eficaz no seu processo de execução. Assim, o sistema orçamentário pode ser considerado imprescindível para que o planejamento e a execução dos objetivos sejam colocados em prática. 4.4 Cenários empresariais O cenário atual da economia denota alguns aspectos relacionados a dificuldades com vendas, baixo nível de emprego, governo emplacando reformas, empresários preocupados e uma série de aspectos que atrapalham o contexto empreendedor. Vamos entender o assunto a partir de suas situações a título de exemplo. Imagine que determinada empresa faz uma reunião para analisar a possibilidade de investir em uma nova filial em Sergipe. De acordo com a direção, o custo total do projeto é da ordem de cinco milhões de reais. A diretoria acredita que seja algo viável, visto que, no local, há chance de mercado para os negócios. Entretanto, a organização só teria caixa disponível para investir o equivalente à metade do custo do projeto, sendo que o restante seria financiado pelo BNDES, com carência de um ano e parcelas que só seriam cobertas se a empresa alcançasse um nível de vendas da ordem de 72% do que for produzido (média), sem precisar comprometer em nada as finanças da organização. Clique nas setas abaixo e aprenda mais sobre os cenários empresariais. Analisando o caso, podemos perceber que a empresa deveria fazer uma projeção de vendas para verificar se, dentro do cenário atual, por meio de metas exequíveis, o negócio renderia dentro daquilo que seria o esperado para arcar com os compromissos financeiros estabelecidos. Caso a organização perceba que o negócio é inviável, uma possibilidade de investimento menor, com o recurso que tem disponível, poderia ser verificado e tido como segunda opção. Imagine, agora, uma dona de salão de beleza que apresenta certa preocupação com a queda no movimento no seu estabelecimento. As vendas caíram 50% e, segundo os dados apurados, questões relacionadas ao baixo poder aquisitivo dos clientes, desemprego e aperto financeiro geraram essa baixa. Independentemente disto, a CASO Imagine que você é um executivo de uma multinacional e está com um projeto de grande porte para trazer melhorias e crescimento para a empresa. Para tanto, precisa criar uma sequência de passos que devem ser seguidos para que o projeto seja executado da melhor forma possível e alcance os objetivos estabelecidos. Dessa forma, primeiramente, precisamos da determinação de objetivos e metas, a partir de reuniões, sendo que todos os pontos necessário serão definidos com a equipe. Depois, é preciso realizar todo o planejamento estratégico e as atividades, sendo que ambos irão definir os setores envolvidos e a participação de cada um no projeto. Deve ser feito, ainda, o planejamento relacionado aos recursos necessários, anexando orçamentos ao projeto e definindo todos os tipos de investimentos que seriam necessários para viabilizar o negócio. Por último, é será preciso enviar para a aprovação e aguardar para executar o projeto e dar sequência às demais etapas. Ao final, é de fundamental importância que haja toda uma avaliação para saber se tudo foi colocado em prática conforme o planejado e o que poderia ser melhorado. - -15 poder aquisitivo dos clientes, desemprego e aperto financeiro geraram essa baixa. Independentemente disto, a dona do negócio constatou que um salão novo foi aberto nas proximidades e isso também teria feito com que ela perdesse alguns clientes. A proprietária, então, precisa entender como pode melhorar a situação do seu negócio e diminuir os prejuízos que está arcando no momento. Assim, em primeiro lugar, ela deverá fazer um levantamento geral dos seus custos e tentar readequar, com o intuito de reduzir custos. Além disso, ela poderá criar mecanismos para economizar energia, trocar fornecedores e até cogitar demitir algum funcionário, dependendo da demanda atual do seu salão. Outra possibilidade, principalmente para alavancar o negócio e tentar atrair clientes, é a realização de promoções e combos de serviços do tipo “faça uma escova e ganhe uma hidratação”. Melhorar os aspectos relacionados à divulgação do negócio e aumentar o investimento em estratégias de também são boasMarketing opções. Como podemos perceber, gestão e em diferentes setores, principalmente na área de beleza e estética,Marketing porem ser muito importantes nos negócios. Aliada a eles, também devemos pensar em questões financeiras e planejamento administrativo, a fim de obter resultados positivos e eficientes. Síntese Chegamos ao fim da última unidade da disciplina de Gestão e em Serviços de Beleza. Aqui, pudemosMarketing entender melhor quanto à parte de gestão financeira e empresarial dos negócios. São fatores fundamentais para que a empresa seja bem administrada e apresente bons resultados. Nesta unidade, você teve a oportunidade de: • compreender como fazer o planejamento das finanças de uma organização; • observar como se estabelece uma boa gestão empresarial; • acompanhar os demonstrativos contábeis, analisando o processo de sistema orçamentário; • entender como devem ser controladas as receitas e despesas da organização; • entender como estabelecer os mecanismos mais eficazes para a cobrança e aporte financeiro da organização; • observar quanto a aspectos relacionados à gestão empresarial. VOCÊ O CONHECE? Paulo Vieira é um dos mais renomados autores sobre no Brasil. Autor de um livrosMarketing que bateram recordes de vendas, Paulo utiliza as ferramentas de e paraMarketing coaching explicar assuntos mais complexos e, ao mesmo tempo, cotidianos. Traz dicas e experiências vivenciadas que ajudam a alavancar carreiras profissionais e negócios problemáticos. • • • • • • - -16 Bibliografia BERK, J.; DEMARZO, P. . Porto Alegre: Bookman, 2009.Finanças empresariais BRASIL. Portal do Empreendedor – MEI. . 2019. Disponível em: http://www.portaldoempreendedor.Serviços gov.br/temas. Acesso em: 24 ago. 2019. CHIAVENATO, I. . Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.Introdução à Teoria Geral da Administração COACH CARTER: Treino Para a Vida. Direção de: Thomas Carter. Estados Unidos: Paramount Pictures, 2005. 137 min. Color. CREPALDI, S. A.; CREPALDI, G. S. : teoria e pratica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2014.Contabilidade gerencial DOLABELA, F. . São Paulo: Editora de Cultura, 2006.O segredo de Luísa HOJI, M. : matemática financeira aplicada, estratégias financeiras,Administração financeira e orçamentária orçamento empresarial. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2017. NASCIMENTO, A. M.; BIANCHI, M. Um estudo sobre o papel da controladoria no processo de redução de conflitos de agência e de governança corporativa. : V CONGRESSO USP DE CONTROLADORIA E CONTABILIDADE, SãoIn Paulo, 2005. [...] São Paulo: FEA/USP, 2005.Anais PASSARELLI, J.; BOMFIM, E. de A. : análise e controle. 3. ed. São Paulo: IOB-Thomson, 2004.Custos ZYLBERSZTAJN, D.; NEVES, M. F. . Economia das organizações In: NEVES, M. F. (Org.). Economia e gestão dos negócios agroalimentares: indústria de alimentos, indústria de insumos, produção agropecuária, distribuição. São Paulo: Pioneira, 2000. Introdução 4.1 Finanças empresariais 4.1.1 Planejamento financeiro Investimento inicial Projeção dos resultados Capital de giro Projeções de fluxo de caixa Margem de contribuição Margem de segurança Análise de sensibilidade Indicadores de desempenho 4.1.2 Financiamento de capital de giro 4.1.3 Empréstimos 4.2 Demonstrativos contábeis 4.2.1 Balanço Patrimonial Ativos circulantes Ativos não circulantes4.2.2 Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) e Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados (DLPA) 4.2.3 Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) 4.2.4 Demonstração do Valor Adicionado (DVA) e Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) 4.2.5 Outros aspectos contábeis 4.3 Gestão empresarial 4.3.1 Administração de materiais, compras ou estoque 4.3.2 Administração de duplicatas 4.3.3 Administração orçamentária 4.4 Cenários empresariais Síntese Bibliografia
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