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REVISÃO SEMIOLÓGICA ESPECÍFICA DO TGI

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REVISÃO SEMIOLÓGICA ESPECÍFICA DO T.G.I. 
27/08/2020 
• OBSERVAÇÃO A DISTÂNCIA 
Sintomatologia de abdomen agudo (cólica): 
Escoicear abdômen, olhar para o flanco, abaixar 
(deitar) e levantar, gemidos, cifose (coluna arqueada), 
hiperextensão de membros, bruxismo, depressão, 
tenesmo 
Taxa de regurgitação, eructação e mastigação 
reduzidas (observar lesões em dentes); presença de 
vômito (quando ele expele o alimento, muito raro); 
Casos crônicos: emagrecimento progressivo e baixo 
escore corporal; - esta sem comer, problema de 
mastigação, pode acontecer durante uma semana; 
Ingestão de água ou alimento – olhar o cocho do 
animal, se tem presença de sujidades na água, se o 
animal consegue chegar na água; 
- Lembrar que o esôfago sai dorsal a traqueia, que 
quando acaba o esôfago cervical e inicia o esôfago 
torácico ocorre um estreitamento do lúmen, no final 
do terço médio o esôfago se desloca para o lado 
esquerdo e depois volta a ser dorsal a traqueia. 
- Ao palpar o esôfago sempre ficar do lado esquerdo, 
as vezes conseguimos observar a passagem de sonda, 
alguns alimentos que estão parados na região. 
- Existem alguns casos de timpanismo cecal em 
bovinos, condição muito rara; 
- Cólon dos bovinos em espiral; 
- Cólica é todo e qualquer desconforto de origem 
abdominal; bovinos demonstram de forma mais sutil; 
• SINTOMAS ESPECÍFICOS 
Falha na eructação e regurgitamento – obstruções ou 
afecções cárdia (impedindo aquele alimento de voltar 
para a boca do animal); 
Timpanismo – rumenal dispnéia (aumento do rúmen 
por gás, espuma, consumo de capim de baixa 
digestibilidade), obstrução mais caudal ou cranial? Os 
casos de timpanismo causam dispnéia, dificuldade no 
retorno venoso pela compressão de grandes vasos; 
Enoftalmia – desidratação ou caquexia 
Aumento da FR – compensatório acidose metabólica 
(pode se originar de uma acidose láctica ruminal); 
Decúbito – fraqueza ou dor (visto que os ruminantes 
não costumam em ficar em decúbito lateral); 
Apetite reduzido – dor ou falha na digestão (sempre 
observar); 
Composição das fezes ou frequência – olhar se estão 
moles, ressecadas; pode ser feita a palpação retal; 
Icterícia – observar áreas que não tem pelos; 
• SILHUETA ABDOMINAL 
Distensão rúmen, abomaso, intestino, útero e líquido 
no peritônio; 
Rúmen – gás, espuma, ingesta excessiva 
Abomaso – deslocamentos ou torções 
Intestino – dilatação cecal, vólvulos e intussuscepções 
Útero – gestação, hidroâmnio, hidroalantóide 
Peritênio – ICC, urina, hipoproteinemia 
- Sempre olhar a distensão do rúmen visto que ele 
ocupa a maior parte da câmara da cavidade 
abdominal destes animais; também fêmeas em terço 
final da gestação quando o útero esta ocupando a 
maior parte; abomaso também é um segmento que 
pode se distender e se deslocar para o lado direito ou 
esquerdo, os segmentos intestinais como o ceco 
podem se distender, e podemos observar um pouco 
de alteração na silhueta deste animal, as vezes 
podendo ser sutil; pode ter também uma dilatação 
mais ventral deste abdômen devido a um acúmulo de 
liquido peritoneal; 
- Como é posicionado o conteúdo dentro do rúmen? 
Dorsalmente fica disposto o gás, e ventralmente o 
conteúdo ruminal (líquido + sólido), região média um 
capim mais grosseiro, capim fino e por último a fase 
líquida; 
- Pode ter no rúmen espuma (mistura de gás com 
água), produção excessiva de gás pelas bactérias, 
ingesta excessiva de conteúdo grosseiro, de um capim 
de baixa qualidade; 
-Abomaso podemos ver alterações percebidas quando 
a deslocamentos ou torções; 
- Intestinos podem ter dilatação cecal, vólvulos e 
intussuscepções no entanto raramente alteram a 
silhueta cardíaca, somente se o animal for muito 
magro e a distensão muito severa; 
- Importante distinguir o rúmen de um útero; 
- Os casos mais comuns que causam peritônio é 
insuficiência cardíaca congestiva, hipoproteinemia, e 
alguns casos de uroperitonio, por ruptura da bexiga 
por exemplo. 
- Lembrar que o rúmen ocupa quase que a totalidade 
da cavidade abdominal, mas ele é ligeiramente 
deslocado para a esquerda; 
 
-É dividido em quadrante dorsal esquerdo, ventral 
esquerdo, dorsal direito e ventral direito; A linha deve 
ser traçada do meio do rúmen, e abaixo dessa linha 
deve ter uma leve proeminência do rúmen (mais do 
lado esquerdo); 
• MATERIAIS DO BUIATRA 
Tronco de contenção ou brete 
Indumentária específica 
Corrente, cabresto, corda, argolas, formiga 
Martelo, plexímetro (percurtir algumas áreas e saber 
se é som maciço, submaciço), estetoscópio, 
termômetro; 
 
 
• MATERIAIS ESPECÍFICOS DA AVALIAÇÃO DO 
TGI 
Espéculo oral, sonda esofágica, tubos de ensaio, 
balde, fita de ph, bomba de sucção, detector de 
metais, lanterna; 
• EXAME FÍSICO ESPECÍFICO 
Iniciar pela boca e terminar no ânus; 
• CAVIDADE ORAL E FARINGE 
Suspeita de raiva – não realizar, não manipular a boca 
desses animais; 
Necessidade de sedação – alguns animais não tem 
necessidade; acepromazina; 
Inspeção e palpação externa/ interna (dentes, 
mandíbula, aumento de volume, assimetria); 
Olfato – hálito cetônico, pútrido; 
• CAVIDADE ORAL E FARINGE 
Inspeção e palpação: 
× Saliva ligeiramente viscosa, presença pús, 
sangue, alimento (muito menos um alimento 
velho); 
Região anterior da cavidade oral e região aboral: 
× Espéculo bucal ou espéculo tubular – 
resistência; da pra saber o tônus da mandíbula 
ao abrir a boca do animal; 
× Introdução das mãos e “posição de obstetra” 
– mão fechada para evitar acidentes, em 
forma de cunha; 
× Coloração das mucosas, úlceras, vesículas, 
posição da língua, alimento acumulado, 
fraturas; 
× Palpação externa da garganta – calcificações, 
principalmente nas aritenoides; pode ser 
indicativo de um processo inflamatório; 
× Palpação externa da mandíbula e maxila 
(bilateral) – observando fraturas, alterações 
ósseas, fístulas, corpos estranhos; 
× Avaliar a narina, observar se há presença de 
alimento; Olhar os recém nascidos que não 
tem fendas palatinas; 
 
• PESCOÇO – ESÔFAGO 
Esôfago bovino com 110 a 125 cm, terço médio com 
desvio para lado esquerdo, dorsal à traqueia; 
Parte cervical + parte torácica: 
× Cervical acessível à palpação e inspeção 
(palpar bilateralmente); 
× Observar deglutição em toda extensão 
× Palpação bilateral do esôfago e área periférica 
× Sensibilidade, obstruções e dilatações, 
sondagem com diferentes diâmetros (grandes 
ou pequenas); 
- Se não passar a sonda, será que é uma obstrução 
parcial ou total? 
• RÚMEN 
Inspeção do flanco esquerdo e silhueta: 
× Grau de preenchimento do rúmen – se esta 
muito? Pouco? Lembrar da estratificação do 
rúmen; 
× Rúmen e abomaso é a única duas vísceras 
capazes de serem apalpadas externamente; 
Palpação manual: 
× Mão espalmada – contrações ruminais 
(frequência e tônus) – sente a contração 
ruminal e o tônus; consegue falar se a 
motilidade esta normal, diminuída ou 
ausente; 
× Dedos – consistência do conteúdo (líquido, 
gasoso, sólido) e corpos estranhos; 
Auscultação – estetoscópio ou fonendoscópio: 
× Fossa paralombar esquerda 
× Ruído inicialmente baixo, alto e finaliza baixo 
× 2 a 3 contrações em 2 minutos – atonia, hipo 
ou hipermotilidade; 
Percussão – martelo + pleximetro ou digito-digital 
 
Imagem da aula da clinica médica III – Prof. Yuri S. Bonacin. 
- Importante percutir toda a área do rúmen; 
• RETÍCULO 
Não é palpado externamente – intratorácico (não 
significa que ele esta no tórax, mas ele esta muito 
encostado ao diafragma, uma região que tem um 
adelgaçamento do gradil costal sendo difícil auscultar 
o reticulo, não é possível palpar); 
Ausculta: 
× Lado esquerdo, ventral a 6 ou 7 costelas – 
escuta pequenos borborigmos, presença de 
liquido derramando 
× Pequenos borborigmos com ou sem líquido 
derramado 
× Contrações a cada 40-60 s – faz esses 
borborigmos 
Percussão dolorosa – provas, imprime uma dor e vê 
como o animal vai responder; 
• OMASO 
Palpação impossibilitada; - formato circular; 
Ausculta compouco valor diagnóstico: 
× Lado direito, terço médio, 7 a 9 costela 
× Som crepitante – normal, de papel amassado 
× Som maciço – ausência de som, desconfiar 
compactação de omaso, mas não é muito 
característico. 
Percussão: 
× Som maciço é patológico; 
 
• ABOMASO 
Palpação externa: 
× Apenas palpação profunda em busca de 
sablosen (areia); 
× Se estende desde a região ventral xifoide até 
metade do abdômen 
× E depois conduz para a região do gradil costal 
direita – fazendo um formato de estômago 
nesta região 
Auscultação: 
× Sons inespecíficos – quando ele esta em um 
local normal; 
× Quando esta deslocado faz som de tilintar 
metálico (bater no metal da panela); 
× Associar a percussão; 
Percussão: 
× Região normal – impossível de diferenciar 
× Deslocamentos – som timpânico (se não tiver 
muito repleto) ou metálico (se tiver repleto); 
 
• EXAMES DIAGNÓSTICOS COMPLEMENTARES 
Palpação retal – é possível palpar: 
× Alças intestinais caudais, trato reprodutivo, 
rúmen, rim esquerdo, polo caudal rim direito 
(em touros bem grandes), pelve, sacro, 
linfonodos iliiofemorais (se o animal tiver 
processo inflamatório nas alças intestinais) e 
bexiga; 
× Raramente consegue palpar o abomaso; as 
alças intestinais, mesmo o ceco, mas é 
possível palpar uma alça intestinal distendida; 
× Palpação retal em bovinos é mais fácil que em 
equinos; 
Coleta de líquido rumenal – pode ser feita; introduz a 
sonda e coleta liquido, faz prova de azul de metileno, 
para ver se as bactérias estão trabalhando; 
Palpações e percussões dolorosas; 
Raio -x e ultrassonografia;

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