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Economia Brasileira no Governo Lula

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CEDERJ. Economia brasileira contemporânea: O primeiro governo Lula (2003- 2006): vitória do medo ou da esperança?
O processo eleitoral no final de 2002, alguns aspectos econômicos e políticos favoreceram o candidato Lula que tomou posse como presidente do Brasil em 2003. Os efeitos negativos econômicos: a âncora cambial, abertura econômica, desequilíbrio da balança comercial, que contribuíram para um baixo crescimento econômico e elevadas taxas de desemprego – seja devido à política adotada para combater os efeitos das crises externas e internas que afetaram o país nos anos de 1999, 2001 e 2002 – contenção do crédito, juros altos e ajuste macroeconômico ortodoxo, que geraram recessão e mais desemprego. Diante da clara tendência de aceleração da inflação e da perspectiva da possível perda do seu controle, o novo governo, juntamente com sua equipe econômica, adotou um conjunto de medidas; combateram os desequilíbrios da economia brasileira e jogaram um balde de água fria na fervura das desconfianças e incertezas que existiam com relação aos rumos da política econômica que seria adotada pelo governo Lula. Essas medidas mostraram resultados positivos no combate à escalada inflacionária que vinha sendo registrada. Assim, com o passar dos meses de 2003, as condições econômicas do Brasil foram apresentando melhorias, permitindo ao governo concluir o seu primeiro ano de mandato com um avanço significativo na qualidade dos indicadores macroeconômicos nacionais. O presidente Lula conseguiu superar os primeiros momentos de grandes dificuldades no início de seu mandato, restaurar a credibilidade do capital nacional e internacional na política econômica do governo e conduzir a economia brasileira para um ambiente de normalidade e de bons indicadores macroeconômicos. Isso permitiu ao governo chegar ao final do primeiro mandato com índices elevados de aprovação da sua política econômica e do seu governo, o que lhe garantiu um segundo mandato ao vencer as eleições de 2006.

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