Buscar

A BIOFÍSICA NO DIAGNOSTICO E TERAPÊUTICA NA MEDICINA VETERINÁRIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

A BIOFÍSICA NO DIAGNOSTICO E TERAPÊUTICA NA MEDICINA VETERINÁRIA
Por: siepierski  •  28/2/2015  •  4.811 Palavras (20 Páginas)  •  585 Visualizações
SUMÁRIO
1 BIOFÍSICA NA MEDICINA VETERINARIA 5
1.1 ULTRASSONOGRAFIA 5
1.2 RADIOLOGIA 7
1.3 RESSONANCIA MAGNETICA 8
2 TERAPÊUTICA NA BIOFÍSICA 12
2.1 MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS 12
2.2 MEDICAMENTOS FLORAIS 15
2.3 MEDICAMENTOS ORTOMOLECULARES 16
2.4 MEDICAMENTOS FITOTERAPTICOS 17
3 TERAPIAS ALTERNATIVAS 19
3.1 TERAPIA ASSISTIDA POR ANIMAIS 19
4 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 22
INTRODUÇÃO
A Biofísica, suas fundamentações e teorias, a respeito de uma ferramenta que amplia a visão da ciência como um leque de explicações sobre o funcionamento de organismos vivos, fazendo um elo com a biologia e a física que por hora, pode parecer distante uma da outra e que vão se entrelaçando quando lemos esse artigo e botamos em funcionamento a máquina que é o corpo humano.
A biofísica tem como característica o estudo da Biologia usando métodos e princípios científicos da Física. Podemos considerar que a ciência não orbita suas disciplinas marcantes como a química, biologia, e física, em órbitas separadas, e sim como um conjunto interdisciplinar. Estudar a Física aplicado nos seres vivos, pode ser muito útil em áreas como a Medicina, Biomedicina, Educação Física, Fisioterapia por exemplo.
Sua área de atuação é vasta como vimos acima, sem falar que o estudante pode compreender vários fenômenos que fazem parte do seu corpo que diariamente se transforma e esta sempre repetindo seus ciclos vitais para vida. Aspectos como eletricidade, eletromagnetismo, mecânica, e física nuclear fazem parte da composição de vários fenômenos biológicos. Em óptica estudamos a óptica da visão que estuda o funcionamento do olho que focaliza objetos e produz uma imagem do mesma nítida quando não possui algum tipo de anomalia.
Depois de conhecermos a Biofísica abordaremos um pouco do seu conceito na Medicina Veterinária.
1 BIOFÍSICA NA MEDICINA VETERINARIA
Na Medicina Veterinária a biofísica está presente, como por exemplo, nos diagnósticos por imagem.
1.1 ULTRASSONOGRAFIA
A ultrassonografia (ou ecografia) é um método inócuo e relativamente barato de produzir em tempo real imagens em movimento das estruturas e órgãos do interior do corpo. Em virtude de ser um exame de realização muito simples, costuma ser usado para fins preventivos, diagnósticos ou como acompanhamento de tratamentos. Através do efeito doppler (nome dado em homenagem a Johann Christian Andreas Doppler, seu criador), a ultrassonografia permite também detectar o sentido e a velocidade da corrente sanguínea em determinado segmento do corpo. É o método ideal para examinar mulheres gestantes, durante o acompanhamento pré-natal, permitindo reconhecer o sexo do bebê antes do nascimento, bem como diagnosticar eventuais alterações morfológicas ou funcionais do feto, realizar intervenções intrauterinas e prever as que serão necessárias após o nascimento.
Entre outras grandes vantagens do exame de ultrassonografia estão a de tratar-se de um método não invasivo de produzir imagens dinâmicas seccionais ou tridimensionais sem usar radiação. As imagens geradas pelo ultrassom podem ser captadas em vídeo ou “congeladas” em fotografias. Nas últimas décadas tem havido tanto avanço tecnológico nessa área que hoje em dia é possível analisar desde o cérebro até articulações de recém-nascidos.
O exame de ultrassonografia é totalmente indolor e não ocasiona nenhum incômodo. Consiste em fazer deslizar sobre a pele um pequeno aparelho chamado transdutor, que emite ondas sonoras de alta frequência (dois milhões a 20 milhões de hertz), inaudíveis pelo ouvido humano, que são captadas de volta sob a forma de eco.
Como cada órgão e estrutura tecidual tem uma densidade específica, os tempos de retorno dos ecos devolvidos por eles são diferentes e são traduzidos na tela em tons variáveis de cinza, do branco ao preto, formando uma imagem captada por um computador.
Passa-se um gel adequado sobre a pele, na região a ser examinada, e sobre ele faz deslizar-se o transdutor que emite as ondas sonoras e as capta de volta. Ele também pode ser realizado por via intravaginal. Com a mulher deitada, o médico introduz o transdutor pela vagina e ele capta informações das estruturas genitais superiores.
Pode ser feita ultrassonografia de praticamente qualquer parte do corpo. Alguns dos exames ultrassonográficos mais comuns são:
• Ultrassonografia de abdome: exige um jejum de 6 a 8 horas e que a bexiga esteja repleta. Utilizada para avaliação do fígado, vesícula biliar, rins, pâncreas, bexiga, grandes vasos, retroperitônio e, mais excepcionalmente, trato gastrointestinal.
• Ultrassonografia pélvica: nas mulheres ele é mais frequentemente usado para avaliar o estado do útero, trompas e ovários, mas pode também ser usado para avaliar dores pélvicas, sangramentos anormais, tumorações, infecções, alterações da bexiga e para orientar eventuais biópsias por agulhas. No homem é realizado com o objetivo de se avaliar a próstata, bexiga e vesículas seminais.
• Ultrassonografia das mamas: utilizada para o diagnóstico e o acompanhamento de lesões mamárias e para a realização de biópsias com agulhas.
• Ultrassonografia da tireoide: a ultrassonografia com doppler colorido de tireoide fornece informações sobre a tireoide e seu respectivo fluxo sanguíneo.
• Ultrassonografia das articulações: para ajudar na avaliação de alterações das estruturas articulares e da musculatura associada à articulação (sinovites, artrites, etc.).
• Doppler vascular: avalia o fluxo sanguíneo nos vasos, podendo avaliar também se há ou não vascularização em um tumor ou nódulo.
• Ultrassonografia na gravidez: um uso muito frequente da ultrassonografia é no acompanhamento da gravidez, momento em que ela pode avaliar o desenvolvimento do feto e a saúde do bebê.
• Ultrassonografia nas biópsias: outro importante e frequente uso da ultrassonografia é guiar as agulhas de biópsias para seus alvos corretos.
A ultrassonografia possui alguns pros e contras:
Vantagens:
• É um exame que em geral não exige preparo prévio ou, em alguns casos, apenas uma preparação simples, como um jejum de 6 a 8 horas e a repleção da bexiga.
• É um exame não invasivo e indolor que fornece imagens dinâmicas em tempo real, sem o uso de radiações, amplamente disponível, de fácil uso e custo relativamente baixo.
Desvantagens:
• Não permite uma boa visualização das cavidades ou dos órgãos que contenham gases.
• A visualização das estruturas em pacientes obesos é mais difícil.
• Em casos de exame de ossos, apenas pode ser visualizada a superfície externa deles.
1.2 RADIOLOGIA
O raio X é um tipo de radiação eletromagnética com frequências superiores às radiações ultravioletas, ou seja, maiores que 1018 Hz. A Descoberta do raio X e a primeira radiografia da história ocorreram em 1895, pelo físico alemão Wilheelm Conrad Rontgen, fato esse que lhe rendeu o prêmio Nobel de física em 1901. Foi durante o estudo da luminescência por raios catódicos num tubo de Crookes que
Conrad descobriu esse raio. A denominação “raio X” foi usada por Conrad porque ele não conhecia a natureza da luz que ele tinha acabado de descobrir, ou seja, para ele tratava-se de um raio desconhecido. Esses raios são obtidos através de um aparelho chamado de Tubo de Coolidge. Esse é um tubo oco, evacuado e que contém um cátodo em seu interior. Quando esse cátodo é aquecido por uma corrente elétrica, que é fornecido por um gerador, ele emite grande quantidade de elétrons que são fortemente atraídos pelo ânodo, chegando a este com grande energia cinética. Quando eles se chocam com o ânodo, transferem energia para os elétrons que estão nos átomos dos ânodos. Os elétrons com energia são acelerados e então emitem ondas eletromagnéticas que são os raios X.
Através de estudos sobre os raios X, Rontgen verificou que os mesmos têm a propriedade de atravessar materiais de baixa densidade, como os músculos, por exemplo, e são absorvidos por materiais com densidades mais elevadas como, por exemplo, os ossos.Foi em razão dessa descoberta que esses raios passaram a ser largamente utilizados para realização de radiografias. Hoje o raio X possui vasto campo de aplicação, além da aplicação nas radiografias. São utilizados, por exemplo, no tratamento de câncer, na pesquisa de estrutura cristalina dos sólidos, na indústria e em muitos outros campos da ciência e da tecnologia.
Os raios X propagam-se com a velocidade da luz e, como qualquer outra onda eletromagnética, esses raios estão sempre sujeitos aos fenômenos da refração, reflexão, difração, polarização e interferência. Vale lembrar que, assim como outras coisas, esse raio possui ações benéficas e maléficas. A exposição demorada desse raio no corpo humano pode causar sérios danos à saúde como, por exemplo, lesões cancerígenas, morte de células, leucemia, entre outros.
1.3 RESSONANCIA MAGNETICA
Qual seria a melhor maneira de visualizar o interior do corpo humano? Abri-lo, não é verdade? Mas isso não é mais necessário. Conectado a um computador, o aparelho
de ressonância magnética fornece “fotografias” tão nítidas do interior do corpo que permitem ao médico ter uma excelente visão dele. Ainda mais: pode virtualmente fatiá-lo e fornecer “fotografias” de cada uma dessas fatias. Assim, a ressonância magnética tornou-se o mais moderno e o mais perfeito exame de diagnóstico por imagem, fornecendo imagens em alta definição dos órgãos internos do corpo através da utilização de um campo magnético. Ela consegue detectar anomalias que os exames anteriores não conseguiam, além de fornecer imagens mais detalhadas que as que se consegue com outros métodos de exame. O aparelho em que o exame é feito consta de um tubo circundado por um grande imã, no interior do qual é produzido um potente campo magnético.
Geralmente o exame não exige nenhum preparo prévio (às vezes, de acordo com o exame a ser realizado, pode ser solicitado um jejum de 4 a 6 horas) e tão logo terminado o procedimento, o paciente pode retomar suas atividades normais. Não é necessário interromper qualquer medicação que o paciente esteja tomando.
A pessoa que passa pelo exame de ressonância magnética deita-se numa maca e é orientada a ficar imóvel, enquanto, por deslizamento, é introduzida dentro de um tubo constituinte do aparelho. Como os movimentos impossibilitam a captação de imagens precisas, as crianças e os pacientes que não consigam se controlar necessitam ser sedados antes do exame.
O exame pode durar de 15 minutos até mais de uma hora, dependendo do objetivo. A ressonância magnéticanão utiliza radiação, porém uma vez que o aparelho gera um potente campo magnético (10.000 vezes maior que o campo magnético da terra), é preciso tomar certos cuidados durante o exame e mesmo fora dele. Pequenos objetos metálicos podem se transformar em projéteis ao serem atraídos pelo campo magnético da ressonância. Mesmo objetos grandes e pesados, como estantes e bancos presentes na sala, podem ser atraídos. O fato de ser submetido a esse campo magnético não acarreta nenhum dano biológico ao ser humano, mas o técnico ou o médico que realiza a ressonância magnética deve dar aos pacientes instruções detalhadas, entre as quais:
• O paciente deve ir ao banheiro antes do exame para que não experimente nenhuma urgência durante o mesmo, que pode durar um período longo.
• O paciente não deve se mexer durante todo o exame, mas pode se comunicar com o médico para pedir ou receber instruções ou relatar o que estiver sentindo.
• A ressonância é um procedimento ruidoso. O paciente deve usar um protetor ou fone de ouvidos, geralmente oferecido pela instituição que faz o exame.
• Alguns pacientes com perfil fóbico podem se sentir incomodados no interior do tubo de ressonância magnética ou mesmo se recusarem a entrar nele. Em casos mais intensos, ele pode optar por um aparelho aberto ou ser submetido a uma sedação rápida, embora isso signifique introduzir uma complicação a mais numa técnica relativamente inócua.
• A roupa usada no exame não pode conter metais (como botões e fivelas).
• Alfinetes, grampos de cabelo e zíper de metal podem distorcer as imagens da ressonância magnética e também devem ser retirados.
• Aparelhos e objetos como cartões de crédito, relógios, óculos, aparelhos de surdez, celulares, próteses ortodônticas móveis e piercings devem ser retirados, mas aparelhos ortodônticos fixos não representam riscos para o paciente, embora possam prejudicar a qualidade das imagens.
Antes do exame devem ser informados ao médico, para que ele decida sobre a possibilidade ou não do exame, o uso de clipes de aneurismas cerebrais, marca-passos cardíacos, prótese coclear, fragmentos de metal no corpo, implantes oculares etc.
Outros dispositivos, como DIU, clipes de cirurgias da vesícula, válvulas cerebrais, implantes ortopédicos e stents vasculares implantados há mais de seis semanas podem ser admitidos sem problemas.
Por medida de segurança, mulheres grávidas só devem se submeter ao exame depois da 12ª semana degravidez. Não são conhecidos malefícios para a mãe ou para o feto mesmo nas ressonâncias realizadas antes desse período.
Em alguns exames vasculares é necessária a aplicação de um contraste venoso (gadolídeo), geralmenteinócuo.
Muitas pessoas não podem fazer esse exame, pois:
• Têm em seu corpo algum metal que distorce as imagens;
• Usam aparelhos que podem ter seu funcionamento alterado, como marca-passos, por exemplo;
• São grandes demais para entrarem na máquina.
• A claustrofobia de muitos pacientes torna o exame muito incômodo para eles.
• O aparelho de ressonância magnética é relativamente barulhento.
• Durante o exame de ressonância magnética o paciente deve ficar imóvel por longos períodos.
• A ressonância magnética ainda é um procedimento custoso.
• O limite de peso para o exame é de 160 quilos.
2 TERAPÊUTICA NA BIOFÍSICA
Graças a esta tecnologia, que estamos utilizando, poderemos prever, através das modificações frequenciais dos órgãos, com precisão, as condições de um paciente portador de Câncer, Cardiopatias, Diabetes e outras enfermidades. Podemos, também, ser mais atuantes em terapêuticas, encontrando através das medições biofísicas os diversos medicamentos homeopáticos, florais, ortomoleculares, fitoterápticos, isopáticos, homotóxicos, etc. que poderão trazer o paciente ao equilíbrio.
2.1 MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS
Os Medicamentos Homeopáticos são preparados a partir de substâncias naturais provenientes dos três reinos Animal, Vegetal e Mineral - e não apenas de plantas como muitos acreditam.
No seu preparo são usadas tanto substâncias que possuem ação tóxica, quando usadas em quantidades ponderais (Ex.: arsênico, mercúrio, venenos vegetais e animais, etc.), como substâncias consideradas inertes ou não tóxicas, quando usadas em quantidades ponderais (Ex.: sílica, carbonato de cálcio, plantas não tóxicas, etc.).
O poder curativo dessas substâncias, despertado pela sua diluição e agitação consecutivas. Os efeitos adversos que, eventualmente, podem surgir após a administração de medicamentos homeopáticos, são consequentes de seu uso inadequado: não existem efeitos colaterais. Qualquer substância da natureza, portanto, pode ser usada como medicamento, desde que se conheça sua potencialidade curativa através da Experimentação no Homem São.
Através de um processo de diluições e dinamizações sucessivas, a força curativa das substâncias é armazenada nas moléculas de água e álcool da solução utilizada
para o preparo dos medicamentos. Por esse motivo usamos a terminologia de Potência para designar as diluições.
O efeito dos medicamentos homeopáticos é percebido apenas nos seres vivos, não podendo ser apreciado por aparelhos ou por reações químicas, dificultando seu estudo pelos métodos utilizados atualmente pela ciência oficial. A informação do medicamento é passada de forma quase que instantânea para os líquidos do corpo no momento de sua tomada, ao contrário do se pensa, ou seja, que a ação do medicamento homeopático é lenta.
As alterações que se processam no corpo físico após a ingestão do medicamento é que podemser lentas, pois são adaptações da massa corpórea ao novo padrão energético estabelecido sobre a Energia Vital.
Para preparar um medicamento homeopático, no caso dos medicamentos de origem vegetal, a planta toda, ou partes dela (raiz, folhas ou flores), é colocada em álcool por alguns dias, para um processo de maceração; em seguida essa preparação é filtrada dando origem ao que chamamos de Tintura-Mãe. O mesmo processo pode ser utilizado para algumas substâncias de origem animal. No caso das substâncias de origem mineral ou quando são substâncias insolúveis em água e álcool, a solubilização é feita por trituração em lactose (açúcar de leite), para em seguida serem diluídas em água e álcool, originando a Solução-Mãe.
A preparação em si é muito simples, mas extremamente trabalhosa e exige muitos cuidados. É necessário usar um frasco separado para cada diluição e, após cada diluição, o medicamento é agitado por cem vezes. O processo de agitação chama-se sucussão, uma agitação vertical forte e vigorosa contra um anteparo de consistência firme. Esse processo de diluições e sucussões sucessivas, quando realizado manualmente é chamado de Método Hahnemaniano. Existem outros métodos menos precisos de preparo de medicamentos, como o Método Korsakov que utiliza um único frasco para todas as diluições e dinamizações, e o Método de Fluxo Contínuo, onde o medicamento é preparado por um aparelho que faz a diluição e a agitação ao mesmo tempo . Este último também é usado para o preparo de altas e altíssimas diluições, geralmente acima de 1000.
Temos 3 escalas diferentes de diluição: a Centesimal Hahnemaniana (CH), a Decimal (D ou X) e a Cinquenta Milesimal (LM ou L). Quando a diluição centesimal é realizada pelo aparelho de fluxo contínuo, usa-se a(s) letra(s) C ou FC (Por ex.: C 10.000 ou 10.000 FC).
A partir da Tintura-Mãe (TM) ou da Solução-Mãe (SM), começa-se o preparo do medicamento: toma-se 1ml da TM ou da SM e dilui-se em 99ml de uma solução de água e álcool; procede-se às 100 sucussões e obtemos a CH1; em seguida, toma-se 1ml da solução CH1 e dilui-se em 99ml de água e álcool, mais 100 sucussões e obtemos a CH2. E assim por diante. Procede-se da mesma forma para o preparo das diluições decimais, mas com a diluição de 1:10. Na escala Cinquenta Milesimal a diluição é feita na base de 1:50.000. A partir da Potência CH12 nada mais resta da substância original, mas sua marca fica impressa na solução alcoólica.
Os medicamentos homeopáticos são designados pelos nomes latinos das substâncias que lhes dão origem. Essa nomenclatura é usada em todo mundo.
Por ex. : Calcarea ostrearum (pó de casca de ostra), Lachesis muta (veneno da cobra surucucu), Lycopodium clavatum (planta inerte), Aurum metallicum (o metal ouro), etc. Os medicamentos homeopáticos devem ser conservados ao abrigo do calor, umidade, energia eletro-magnética de qualquer natureza emitidas por aparelhos eletro-domésticos, radiações, odores fortes. Por esse motivo, os medicamentos não devem ser guardados junto com medicamentos alopáticos, principalmente os que contenham cânfora (a cânfora pode inativar o medicamento) em sua composição, nem devem ser colocados na frente da televisão, nem guardados em bolsas com perfume ou cigarros, ou deixados nos carros.
Os medicamentos homeopáticos geralmente são apresentados em glóbulos ou comprimidos, em líquido ou gotas, ou em tabletes, mas também podem ser prescritos em pó (papéis), sob a forma de pomadas ou cremes, e até mesmo sob a forma injetável. Podem ser preparados em dose única ou em frascos para doses repetidas.
Os glóbulos e os comprimidos devem ser dissolvidos na boca como bala; devem ser passados do frasco para a tampa e desta diretamente para a boca, sem contato com as mãos. Nas preparações líquidas, as gotas podem ser pingadas diretamente na língua ou podem ser diluídas em um pouco de água filtrada. As preparações em água do tipo XX/30 (chamadas poções) devem ser usadas no prazo máximo de 48 horas. As preparações em forma de papéis também devem ser diluídas em um pouco de água filtrada.
A dose, a quantidade, o intervalo entre as doses e a potência do medicamento prescrito, independem da idade, sexo, peso corpóreo, etc., e sua definição é de competência médica.
Recomenda-se que, sempre que possível, o paciente não ingira alimentos ou qualquer substância com gosto ou cheiro muito fortes por um intervalo de 15 a 30 minutos, antes e após cada dose de medicamento.
2.2 MEDICAMENTOS FLORAIS
Os florais são medicamentos líquidos preparados com a essência de flores silvestres indicados para reduzir a ansiedade, acabar com a insônia, superar traumas, elevar a autoestima - só para citar alguns exemplos. "Os florais clareiam os nossos pensamentos, revigoram as emoções e nos fortalecem espiritualmente", garante a terapeuta floral Cynthia Accioly Abu Assef, de São Paulo. A energia das flores é o que explica tantos benefícios.
Durante a infusão da planta na água - processo de preparação do floral -, o líquido absorve a vibração daquela espécie. "Além de reorganizar as ondas cerebrais, os florais promovem bem-estar já a partir do primeiro dia de uso", conta a terapeuta Luciane Gerodetti, de São Paulo.
As gotinhas funcionam tanto para solucionar uma questão momentânea (como encarar um novo desafio profissional) quanto para um tratamento mais longo, que
envolve uma transformação de vida. Cansaço, timidez, insônia, falta de concentração e hiperatividade infantil são alguns dos problemas que podem ser resolvidos. "O uso dos florais nos ajuda a descobrir um propósito de vida, a atrair relacionamentos mais saudáveis e a despertar a alegria e a disposição", diz Cynthia.
A composição clássica dos florais é 70% água, 30% brandy (conhaque) e duas gotinhas de essência, que podem combinar até seis tipos de flores diferentes, no máximo. "A bebida conserva as propriedades do floral por até três meses. Quando há intolerância ao álcool, ou no caso de crianças e animais, ele é substituído por glicerina ou água pura", diz Luciane Gerodetti.
Conservadas em água, a validade das essências cai para uma semana. A terapeuta aconselha a não guardar os florais diluídos em água na geladeira, pois a baixa temperatura "rouba" a energia do medicamento. O melhor é colocá-los em um lugar fresco, longe do sol e de aparelhos eletrônicos.
A dosagem dos florais, assim como a duração do tratamento, varia de acordo com as necessidades do paciente. "De um modo geral, a recomendação é pingar quatro gotas embaixo da língua, quatro vezes ao dia. Também é possível diluir o líquido em água ou suco de frutas", diz Luciana Chammas.
2.3 MEDICAMENTOS ORTOMOLECULARES
Por definição, ortomolecular significa ajustar os nutrientes no organismo. Ou seja, fazer uma correção dos excessos e carências de vitaminas e minerais.
A Medicina Ortomolecular é o ramo da ciência cujo objetivo principal é restabelecer o equilíbrio químico do organismo. Este acerto das moléculas se dá através do uso de substâncias e elementos naturais, sejam vitaminas, minerais, e/ou aminoácidos que, além de proporcionarem um reequilíbrio bioquímico, combatem os radicias livres, estimulando o sistema imunológico e favorecendo uma melhor qualidade de
vida. Apesar de a terapia ortomolecular possuir um sentido curativo, ela também é eminentemente preventiva e, nela, o paciente é encarado como um todo, um conjunto que deve funcionar em harmonia. É sempre bom lembrar que as doses de vitaminas e outros antioxidantes variam de acordo com o momento de vida do indivíduo, e que o uso não orientado destas substâncias pode provocar efeitos negativos.
2.4 MEDICAMENTOS FITOTERAPTICOS
A palavra fitoterapia é derivada do grego phitos, que significa plantas, e terapia, que quer dizer tratamento. A fitoterapia é o recurso de prevenção e tratamento de doenças através das plantas medicinais, e a forma mais antiga e fundamental de medicina da Terra.
Com o objetivo de estimular as defesas naturais do organismo, essa área é notoriamente empregada nas culturas indígena e africana. Nos monastérios, na era medieval, os religiososdedicavam-se ao seu estudo e aplicações clínicas.
Nesse mesmo período, os bruxos também assumiram importante papel no tratamento de feridas, associando-o às plantas medicinais.
Os fitoterápicos podem advir de substâncias in natura, manipuladas ou industrializadas e tem se tornado cada vez mais populares entre os povos de todo o mundo. A fitoterapia, apesar de considerada por muitos como uma terapia alternativa, se enquadra dentro da chamada medicina alopática.
Medicamento fitoterápico é toda preparação farmacêutica (extratos, tinturas, pomadas e cápsulas) que utiliza como matéria-prima partes de plantas, como folhas, caules, raízes, flores e sementes, com conhecido efeito farmacológico.
O uso adequado de medicamentos fitoterápicos auxilia no combate à doenças infecciosas, disfunções metabólicas, doenças alérgicas e traumas diversos, entre outros e deve ser utilizado mediante orientação médica.
Em função da movimentação da indústria e da necessidade de aumentar a credibilidade da área junto ao sistema de saúde, durante o Seminário de Diretrizes e Metas - Gestão 2004/2005, foi aprovada a criação da Comissão Assessora de Fitoterapia. Em dezembro de 2009, em face à maior amplitude das ações da Comissão, sua denominação foi alterada para Comissão Assessora de Plantas Medicinais e Fitoterápicos.
Esta comissão tem como objetivos acompanhar e debater aspectos conceituais, técnicos, legais, as políticas públicas, a importância de uma política de pesquisa e desenvolvimento, e de capacitação de profissionais para atuar na produção, manipulação, dispensação e orientação sobre o uso racional de medicamentos fitoterápicos. A Comissão ainda pretende interagir no âmbito acadêmico, incentivando pesquisas que subsidiem cientificamente o uso destes medicamentos, e desenvolvendo campanhas de orientação aos usuários.
3 TERAPIAS ALTERNATIVAS
As terapias alternativas equilibram corpo e mente, amenizando os sintomas ou evitando o surgimento de doenças, combatem dores, aliviam o estresse, ajudam a emagrecer e tratar a depressão.
3.1 TERAPIA ASSISTIDA POR ANIMAIS
Qualquer pessoa pode fazer uso da terapia animal: os idosos, adultos ou crianças com problemas psiquiátricos, portadores de deficiência física ou mental, com câncer ou soropositivos e pacientes domiciliares ou hospitalizados. A restrição real compete ao paciente que possui medo ou aversão a animais.
Os estudos realizados propõem que o tempo máximo para a visita é de uma hora e meia, para que os animais não fiquem estressados. Destacam também que o número de animais participantes deve ser razoável com o tamanho da instituição, e que aqueles que modificam seu temperamento após entrarem na instituição devem abandonar o lugar imediatamente, assim como as fêmeas no cio não podem participar. Dar nomes aos filhotes ou chamar os animais pelo nome são excelentes exercícios fonoaudiológicos à pacientes que possuem dificuldade de falar. Aqueles que não falam são estimulados a produzir expressões vocais;
Fazer o paciente acariciar, pentear e jogar bola para o cão é um ótimo exercício de coordenação de movimentos, além de ajudar a controlar o estresse, diminuir a pressão arterial e reduzir os riscos de problemas cardíacos, como comprovado pelo estudo onde sugere que a criação dos animais pode causar efeitos relaxantes, evidenciado pela redução da pressão sanguínea e aumento da temperatura corporal.
Constatou-se que os pacientes que cuidavam de animais gastavam 16% a menos de medicamentos e saíam dois dias antes dos hospitais do que os doentes que não mantinham contato com os bichos. O contato com animais aumenta as células de
defesa e deixa o organismo mais tolerante a bactérias e ácaros, diminuindo a probabilidade das pessoas desenvolverem alergias e problemas respiratórios.
O estímulo do animal faz com que aumente o nível de endorfina, ajudando a minimizar os efeitos da depressão, diminui a solidão e a inibição dos pacientes melhorando consideravelmente o comportamento social, ajuda a descontrair o clima pesado de um ambiente hospitalar, aumenta o desejo de lutar pela vida, melhora as relações interpessoais e finalmente, mas não menos importante, o animal facilita e nutri a comunicação entre o profissional e o paciente.
Os animais podem agir como poderosos catalisadores sociais, facilitando o contato social. Este efeito é igual em diversas localidades e com animais e donos diferentes na aparência. A comunicação é parte do tratamento do paciente e ficar conversando com ele, muitas vezes, é o próprio remédio. O estranhamento dá lugar à descontração e o animal abre um canal de comunicação.
Muitos grupos de TAA são requisitados em hospitais quando o paciente não responde, dificultando o diagnóstico e a escolha da melhor assistência. Os animais passam a se tornar a ponte entre o paciente e o profissional, estreitando a distância entre eles. Há muitos relatos de paciente que não falavam, e quando entraram em contato com os animais começaram a falar e contar sobre sua vida, sua história, surpreendendo toda a equipe que lhes prestava assistência. O paciente podia brincar acariciar, pentear e alimentar os animais. Muitos pacientes sentem-se estimulados a produzir expressões vocais, e aqueles que podem recuperar a fala, a recuperar de maneira mais rápida e agradável. Um fato marcante ocorreu com um senhor de 103 anos que durante muitos anos não falava com ninguém que se aproximava dele; mas no instante em que o cão foi levado até ele, começou a falar, chamando a atenção dos médicos e enfermeiros que estavam acostumados com o seu silêncio e que aproveitaram para obter mais informações do próprio paciente.
Um psicólogo infantil envolveu em um dos seus estudos seu próprio cachorro com a finalidade de estabelecer uma ponte com as crianças que eram muito introvertidas. Ele comprovou que a criança, ao se importar com seu bichinho de estimação, adquiriu confiança, auto-estima, responsabilidade e autonomia, além de diminuir o
estresse, ou seja, a companhia animal pode assistir a criança no seu desenvolvimento continuo.
Muitas vezes o paciente perde apenas a habilidade de falar, ou ele realmente não deseja falar, mas as condições auditivas continuam intactas, portanto é importante que o enfermeiro esteja atento ao olhar, que em muitos casos responde a inúmeras questões.
Em um hospital, os animais transformam o clima pesado de um tratamento, em um ambiente descontraído, principalmente para as crianças, o que facilita a assistência. Quando nos sentimos nervosos ou deprimidos, um ser querido pode tentar nos tranquilizar com um abraço consolador. Na ausência deste é possível que precisemos recorrer a pessoas especializadas (profissionais da saúde), para que nos toquem os ombros e digam para que não nos preocupemos. Porém, se a única companhia que temos é um gato, podemos encostar o rosto no seu corpo experimentar um consolo.
Os animais permitem que usemos essa comunicação sem invadirmos a privacidade do paciente. É bom lembrar que, animais têm capacidades que, algumas vezes, são maiores do que esperamos, e utilizá-los como mais um método terapêutico, não traz benefícios somente ao homem, afinal os animais também recebem muito carinho das pessoas.
4 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
HENEINE, Ibrahim Felippe, Biofísica básica, São Paulo, Rio de Janeiro, Ribeirão Preto, Belo Horizonte, 2002.
Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/exames-e-procedimentos/327345/ultrassonografia-como-e-este-exame.htm>. Acesso em: 22 de novembro de 2014.
Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/exames-e-procedimentos/327625/ressonancia+magnetica+o+que+e+como+realizar+o+exame+quais+sao+os+inconvenientes.htm> 10 de novembro de 2014.
Disponível em: <http://www.humaniversidade.com.br/boletins/medicamento_homeopatico.htm> Acesso em: 10 de novembro de 2014.
Disponível em: <http://www.farmaciamagna.com.br/produtos/medicina-ortomolecular> Acesso em: 10 de novembro de 2014.
Disponível em:< http://portal.crfsp.org.br/comissoes-assessoras/apresentacao/2612-plantas-medicinais-e-fitoterapia.html> Acesso em: 10 de novembro de 2014.
Disponívelem:< http://mdemulher.abril.com.br/bem-estar/reportagem/viver-bem/conheca-beneficios-florais-seu-bem-estar-626236.shtml> Acesso em: 10 de novembro de 2014.
Disponível em: <http://www.brasilescola.com/fisica/raios-x.htm> Acesso em: 10 de novembro de 2014.
Disponível em:< http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=15538> Acesso em: 10 de novembro de 2014.
Disponível em: <http://www.humaniversidade.com.br/boletins/medicamento_homeopatico.htm> Acesso em: 10 de novembro de 2014

Continue navegando