Buscar

APOSTILA_DE_AULAS_PRATICAS_DE_FARMACOLOG

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

APOSTILA DE AULAS PRÁTICAS DE 
FARMACOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
Profa. Dra. Maristella Conte Anazetti 
Curso: Fisioterapia/Nutrição – 4° módulo/semestre 
2° semestre/2016 
 
 
 
 
1 
Farmacologia 
A história da farmacologia iniciou-se desde a ciência de testar extratos brutos de vegetais, animais e 
minerais por suas propriedades medicinais até a ciência atual, onde os produtos químicos isolados são 
examinados por seus efeitos em tecidos vivos. 
Ramo da medicina relacionado com as ações dos fármacos no organismo, bem como toxicidade e 
terapêuticos, desenvolvimento e testes (in vitro e in vivo em animais e depois clínicos em humanos) de 
novos fármacos e de novos usos para os que já existem. 
O primeiro tratado farmacológico (lista de ervas) foi elaborado em I d.C. A farmacologia cientifica 
desenvolveu-se a partir do século XVIII com a purificação e padronização de fármacos. 
Segundo Galeno, na Era Greco-Romana “Os empíricos afirmam que tudo é descoberto por meio de 
experiência. Contudo, sustentamos que a descoberta ocorre em parte pela experiência e em parte pela 
teoria, sendo que nenhuma delas isoladas é apta para descobrir tudo.” 
Na Idade Média, entre os séculos X e XV, o Feudalismo, autoritarismo e líderes religiosos dificultaram 
terrivelmente o pensamento intelectual e descobertas na Europa. A Era Romana de paz, segurança e 
conhecimento foram perdidos substituídos por epidemias, miséria, pobreza e ignorância em toda Europa. 
Em Salerno, no sudoeste da Itália, com o comércio de plantas e especiarias surgiu o primeiro hospital sem 
influência da igreja, que abriu escolas médicas tendo como modelo Salerno. Nesta época iniciou-se o uso 
de algas marinhas no tratamento de bócio, por ter grande quantidade de iodo; além de utilizar destilados 
de álcool para limpar feridas. 
Na Renascença, depois do século XV, com a publicação de livros, informações e conhecimentos, botânicos 
de diversos lugares da Europa catalogaram medicamentos derivados de plantas, bem como a preparação e 
utilização. Neste período um Suíço conhecido como Paracelso (Hohenheim, 1493 – 1541) questionou as 
doutrinas da antiguidade, procurando conhecer, identificar os compostos ativos dos medicamentos, 
rejeitando misturas da medicina medieval. Por isso foi acusado de envenenador por inimigos profissionais. 
“Se quiserem explicar adequadamente o que é um veneno, o que, então, não é um veneno? Todas as coisas 
são veneno, e nada é sem veneno, somente a dosagem estabelece se algo não é um veneno.” 
No período Barroco houve uma revolução de experimentalismo ampliando a diversidade de plantas em 
função da exploração geográfica. 
Exemplos: 
 Ipecacuanha – diarréia, disenteria, contendo um composto ementina utilizado no tratamento para 
amebíase; 
 Casca de cinchona – febres, contendo composto quinina utilizado no tratamento da malária durante a 
2ª Guerra Mundial. 
 Casca de árvores velhas de teixo – taxanos (taxol), utilizado no tratamento de vários tipos de câncer. 
 O farmacêutico alemão Serturner, extraiu e isolou do ópio um composto solúvel em água, MORFINA, em 
honra ao deus do sono, Morfeu. 
Princípios da Farmacologia Moderna, segundo o Francês Mangendie: 
1. Efeito-resposta estudada desde século XIX 
2. Fatores envolvidos na ADME (absorção, distribuição, metabolização e excreção) 
3. Identificação do local de ação 
4. Mecanismo de ação 
5. Relação estrutura-atividade 
“Farmacologia é a ciência dos fármacos, sua composição química, ação biológica e aplicação terapêutica ao 
homem e outros animais, incluindo a toxicologia dos efeitos colaterais, usados terapeuticamente ou não. É 
o estudo dos efeitos e do mecanismo dos fármacos sobre os organismos vivos (farmacocinética) e dos 
efeitos dos organismos vivos sobre as substâncias químicas (ADME) – farmacodinâmica.” 
 
2 
1. OBJETIVOS DO CURSO 
O Curso de Farmacologia tem como objetivo introduzir os conceitos básicos de Farmacologia Geral visando 
à capacitação do aluno para o entendimento da terapêutica medicamentosa. Durante o curso, dá-se ênfase 
aos mecanismos de ação das principais drogas (do francês, “drogue” = erva seca) e medicamentos, 
relacionando-os à fisiopatologia das principais doenças sistêmicas. 
 
ORIENTAÇÃO GERAL 
O Curso de Farmacologia compreende aulas teóricas, práticas, teórico-práticas multimídia e seminários. A 
participação direta dos alunos nas aulas práticas tem a finalidade de iniciá-los na experimentação 
farmacológica, realçando as noções básicas de Farmacologia, a administração de medicamentos e as 
principais interações medicamentosas. 
 
As AULAS TEÓRICO-PRÁTICAS constam de demonstrações por vídeo-aulas, do estudo do mecanismo de 
ação e efeito de drogas em diferentes modelos experimentais, com discussão e comentários dos resultados 
obtidos. 
 
As AULAS PRÁTICAS foram planejadas para equipes de 4 a 5 alunos, recomendando ao aluno a leitura 
prévia do roteiro a ser executado anteriormente à aula ministrada. As equipes consolidam os conceitos 
teóricos e práticos desenvolvidos na aula pela elaboração de um relatório que deverá ser entregue 
impreterivelmente na aula seguinte para avaliação pelo docente responsável pela aula. 
 
ORIENTAÇÕES PARA AS AULAS PRÁTICAS 
1. O uso de avental ou jaleco é obrigatório. 
2. Os alunos não poderão comer, beber e fumar no laboratório. 
3. No início do curso os alunos devem se organizar em grupos de 4-5 alunos que, ao longo do curso, estarão 
realizando o trabalho experimental aplicado em cada aula prática. 
4. Após o trabalho prático, as equipes deverão manter as bancadas de trabalho experimental em ordem. Os 
animais usados, se sacrificados, deverão ser embrulhados em papel e colocados nos recipientes indicados, 
conforme orientação e supervisão dos técnicos e/ou professor. 
5. O controle da presença de alunos será feito rigorosamente no início da aula, havendo 10 minutos de 
tolerância. O aluno que não comparecer terá 0 (zero) como nota do respectivo relatório. 
6. Os relatórios serão corrigidos pelo docente responsável pela aula prática que aplicará conceito de 
avaliação de 0 a 10,0. 
7. Ao final do bimestre, a média das notas recebidas nos relatórios (10 no total) será utilizada para cálculo 
da média final do aluno, com peso 2 e a avaliação bimestral terá peso 8. 
 
NORMAS GERAIS PARA ELABORAÇÃO DOS RELATÓRIOS DE AULAS PRÁTICAS 
Os relatórios de vem ser claros e objetivos, contendo os resultados experimentais e as informações 
necessárias para analisar e interpretar os resultados. O uso de computador é sugerido, mas não exigido: 
gráficos e texto manuscrito são aceitáveis, desde que o trabalho seja limpo e perfeitamente legível. 
Recomenda-se a seguinte organização em seções: 
 
1- Capa: título e o número do relatório, conforme o nome da aula prática, a data e a autoria, com os 
nomes completos dos integrantes do grupo, turma (semestre) e período (matutino ou noturno). 
2- Introdução & Objetivos: resumo das bases teóricas pertinentes ao tema da aula prática, uma descrição 
da experiência e uma apreciação de como a teoria se aplica àquela experiência, SEMPRE com as 
 
3 
referências bibliográficas. A introdução deve conter uma declaração dos objetivos específicos da 
experiência. 
3- Materiais & Métodos: animais, fármacos & soluções utilizadas e procedimento experimental 
(detalhado). 
4- Resultados & Discussão: apresentados de forma clara e organizada, incluindo tabelas ou gráficos, 
conforme o caso. As tabelas devem conter cabeçalhos com descrição das linhas e colunas. Os gráficos 
devem conter legendas dos eixos, escalas e legendas dos símbolos, como for apropriado. Os grupos 
experimentais e/ou tratamentos devem ser bem identificados. A discussão deve incluir comentários 
dos resultados de cada grupo, ressaltando-se as diferenças ou semelhanças relevantes. Erros, 
resultados inesperados ou ocorrências imprevistas também devem ser discutidos. Os resultados devem 
ser interpretadosde acordo com a teoria e, se necessário, devem ser propostas possíveis explicações 
de resultados inesperados. 
5- Conclusão: deve incluir um ou dois parágrafos com as principais observações obtidas no item 
resultados, finalizando o relatório com a utilidade clínica do fármaco testado. 
6- Referências: listar a bibliografia efetivamente consultada (em ordem alfabética), seguindo-se as normas 
da ABNT para as referências. 
 
BOAS PRÁTICAS EM LABORATÓRIO E USO DE ANIMAIS EM EXPERIMENTAÇÃO 
RECOMENDAÇÕES GERAIS 
a) De Ordem Pessoal 
 Trabalhe com atenção; 
 Use calçados e avental de mangas compridas fechadas; 
 Use sempre óculos de segurança no laboratório; 
 Use EPIs apropriados nas operações que apresentarem riscos potenciais; 
 Não use roupas de tecido sintético, facilmente inflamáveis; 
 Não coloque reagentes de laboratório no seu armário de roupas; 
 Não picote nenhum tipo de produto com a boca; 
 Não leve as mãos à boca ou aos olhos quando estiver trabalhando com produtos químicos; 
 Não use lentes de contato quando estiver trabalhando em laboratórios; 
 Não se exponha a radiações ultra-violeta, infra-vermelho etc; 
 Feche todas as gavetas e portas que abrir; 
 Planeje o trabalho a ser realizado (roteiro); 
 Verifique as condições de aparelhagem; 
 Conheça as periculosidades dos produtos químicos e biológicos que você manuseia. 
 
b) Referentes ao Laboratório 
 Mantenha as bancadas sempre limpas e livres de materiais estranhos ao trabalho; 
 Faça limpeza prévia, com material apropriado, após esvaziar um frasco de reagentes, antes de colocá-los 
para lavagem; 
 Rotule os reagentes ou soluções preparadas e as amostras coletadas; 
 Jogue papéis usados e materiais descartáveis no lixo comum somente quando não apresentar riscos de 
contato com produtos químicos oxidantes; 
 Use pinças e materiais de tamanho adequado e em perfeito estado de conservação; 
 Utilize a capela ao trabalhar com reações que liberam substâncias voláteis venenosos ou irritantes; 
 
4 
 Evitar descartar produtos químicos nas pias de laboratório. 
 Em caso de derramamento de produtos tóxicos, inflamáveis ou corrosivos, tomar as seguintes 
precauções: parar o trabalho, isolando na medida do possível a área; advertir pessoas próximas sobre o 
ocorrido; alertar o professor e técnicos; efetuar a limpeza somente após consultar a ficha de emergência do 
produto; verificar e corrigir a causa do problema; no caso do envolvimento de pessoas, lavar o local 
atingido com água corrente e procurar o serviço médico. 
 
EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA 
Os seguintes equipamentos de segurança devem estar ao alcance de todos: 
 Luvas e aventais; 
 Protetores faciais; 
 Óculos de segurança; 
 Máscaras contra gases e pós; 
 Extintores de incêndio; 
 Chuveiros de emergência; 
 Lavador de olhos; 
 Cobertores de segurança. 
 Use-os corretamente, em caso de dúvidas, consulte o seu PROFESSOR OU TÉCNICO DO LABORATÓRIO. 
 
USO DE EQUIPAMENTOS E APARELHAGEM EM GERAL 
 Planeje as operações com novos equipamentos; 
 Leia previamente as instruções sobre o equipamento a ser utilizado; 
 Saiba de antemão o que fazer em uma situação de emergência. 
 
USO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS 
Instruções Gerais: 
Opere equipamentos elétricos somente quando: 
 Fios, tomadas e plugs estiverem em perfeitas condições; 
 O fio terra estiver ligado; 
 Tiver certeza da voltagem compatível entre equipamentos e circuitos; 
 Não instale nem opere equipamentos elétricos sobre superfícies úmidas; 
 Verifique periodicamente a temperatura do conjunto plug-tomada; 
 Caso esteja anormal desligue-o e comunique ao PROFESSOR; 
 Não use equipamentos elétricos sem identificação de voltagem. 
 Solicite ao Departamento competente que faça a identificação. 
 Não confie completamente no controle automático de equipamentos elétricos; 
 Inspecione-os quando em operação; 
 Não deixe equipamentos elétricos ligados no laboratório, fora do expediente normal, sem avisar a 
Supervisão de turno e anotação em livro de avisos ou dispositivo similar; 
 Remova frascos de inflamáveis do local onde irá usar equipamentos elétricos ou fonte de calor; 
 Enxugue qualquer líquido derramado no chão antes de operar com equipamentos elétricos. 
Chapas ou Mantas de Aquecimento: 
 Use chapas ou mantas de aquecimento, para evaporação ou refluxos de produtos inflamáveis, dentro da 
capela; 
 Não ligue chapas ou mantas de aquecimento com resíduos aderidos sobre suas superfícies; 
 
5 
 Use termo isolantes sob chapas ou mantas de aquecimento. (Amianto ou similar). 
 
USO DE CHAMA EM LABORATÓRIO 
 Use chama na capela ou nos locais onde for permitido. 
Não acenda o bico de Bunsen sem verificar e eliminar os seguintes problemas: 
 Vazamentos; 
 Dobra no tubo de gás; 
 Ajuste inadequado entre o tubo de gás e conexões; 
 Existência de inflamáveis ao redor; 
 Fechar o registro da linha de gás após seu uso; 
 Não acenda maçaricos, bico de Bunsen, etc, com a válvula de gás combustível muito aberta; 
 Não deixe o bico de Bunsen aceso quando não estiver sendo utilizado. 
 
OPERAÇÃO EM CAPELAS 
A capela só oferecerá máxima proteção se for adequadamente utilizada. 
OPERAÇÃO EM CAPELA COMUM 
Nunca inicie um serviço em capelas, sem que: 
 O sistema de exaustão esteja operando; 
 Piso e janela estejam limpos; 
 As janelas estejam funcionando perfeitamente; 
 Nunca inicie qualquer trabalho que exija aquecimento, sem remover produtos inflamáveis da capela; 
 Deixe na capela apenas a porção de amostra a analisar, remova todo o material desnecessário, 
principalmente produtos tóxicos. A capela não é local de armazenamento de reagentes ou soluções; 
 Mantenha as janelas das capelas com o mínimo de abertura possível, para maior proteção e maior 
velocidade facial do ar; 
 Não coloque o rosto dentro da capela; 
 O sistema de exaustão somente deve ser desligado 10 a 15 minutos após o término dos trabalhos, para 
permitir limpeza do sistema (gases tóxicos). 
Observe os seguintes cuidados, ao sinal de paralisação do exaustor de capelas: 
 Pare a análise imediatamente; 
 Feche ao máximo a janela da capela; 
 Coloque máscara contra gases, quando houver risco de exposição a gases e vapores; 
 Avise o supervisor e o pessoal do laboratório; 
 Só reinicie a análise no mínimo 5 minutos após a normalização de exaustão; 
 Procure instalar os equipamentos, vidros, dispositivos que gerem contaminantes (gases, fungos e 
poeiras), a uma distância maior que 20 cm da face da capela; 
 Proteja o tampo da capela com folha plástica ou similar, quando manusear ácido fluorídrico; 
 Nunca utilize a capela comum para ácido perclórico ou substâncias radioativas. 
 
RESÍDUOS 
Definição 
 Toda substância, não desejável, resultante de um processo químico no qual ocorre transformação. 
Cuidados 
 Não jogue fora nenhum tipo de resíduo sem antes verificar o local adequado para fazê-lo; 
 
6 
 Para cada tipo de resíduo existe uma precaução quanto a sua eliminação, em função da sua composição 
química e/ou biológica. 
 Não jogue produtos corrosivos concentrados na pia, eles só podem ser descartados depois de diluídos 
ou neutralizados; 
 Não descarte líquidos inflamáveis no esgoto; 
 Descarte os materiais biológicos em local adequado (DESCARTEX). 
 
RECOMENDAÇÕES FINAIS 
 Tenha este Guia sempre à mão no laboratório e releia-o periodicamente. O risco de acidente é maior 
quando nos acostumamos a conviver com o perigo e passamos a ignorá-lo. 
 A segurança de um laboratório está apoiada na determinação de cada um de seus elementos. 
 
VOCÊ TAMBÉM É RESPONSÁVEL!!! 
 
INSTRUÇÕES GERAIS PRIMEIROS SOCORROS (BÁSICOS) 
Ácido na pele 
 Lave imediatamente com solução de bicarbonato de sódio. 
 Aplique glicerina com Mg(OH)2 a 10%. 
 Bata esta mistura até obteruma pasta homogênea. 
 Passe sobre a queimadura. 
Ácido na boca 
 Faça bochecho com leite de magnésia. Após, lavar com bastante água. 
Ácido nos olhos 
 Lave imediatamente com solução de bicarbonato de sódio 1%. 
Álcali na pele 
 Lave o local com solução de ácido acético 0,1 mol/L ou vinagre. 
Álcali nos olhos 
 Lave os olhos com solução de ácido bórico 2%. 
Álcali na boca 
 Faça bochecho com solução de vinagre 1:4. 
Sólido nos olhos ou ouvidos 
 Pingue algumas gotas de óleo de cozinha. 
Queimadura na pele (fogo, gordura, metais quentes, etc ). 
 Aplique uma pasta de Picrato de Butesin sobre o local. 
 
 
7 
USO DE ANIMAIS EM LABORATÓRIOS DE PESQUISAS 
 
Os animais de laboratório são definidos por diferentes espécies que são mantidas, ou criadas, em viveiros 
como cobaias, chamados biotério. A função desses animais é experimentar medicamentos, vacinas, 
cosméticos e outros que podem provocar alguma reação para o ser humano e ainda verificar a eficácia 
desses. 
Para a realização de tais pesquisas utilizam-se espécies pecilotérmicas, ou seja, espécies chamadas de 
sangue frio, já que não conseguem regular e manter a temperatura do organismo em nível constante, 
apresentando a mesma temperatura do meio ambiente. Ainda, utilizam-se espécies homeotérmicas, ou 
seja, espécies chamadas de sangue quente, já que, independente da temperatura apresentada no meio 
ambiente, conseguem manter e regular sua temperatura corpórea. São utilizados sapos, rãs, cachorros, 
galinhas, galos, coelhos, vacas, gatos, macacos, ratos, camundongos, porcos, pombos e outros. 
Atualmente, a utilização de animais para experimentos em laboratório é bastante questionada, pois os 
protetores de animais defendem a não utilização desses em pesquisas, já que, para eles, a utilização de 
animais não é de fato a única forma de conhecer novos medicamentos e seus efeitos. Em contrapartida, os 
cientistas defendem a importância dos animais em experimentos e alegam que o desuso das cobaias 
retardaria a ciência e a economia dos diversos países que buscam desenvolver suas próprias fórmulas. Além 
disso, os centros de pesquisas seriam inutilizados e os profissionais da área seriam impedidos de exercer 
sua função. 
Para a utilização de animais em laboratório devem ser seguidas algumas normas como: 
• Utilizar apenas animais em perfeita saúde, 
• Utilizar métodos que diminua dores e desconforto nos animais, 
• Certificar de que tais substâncias são de fato importantes para a saúde humana, 
• Buscar as espécies mais apropriadas para cada tipo de experimento, 
• Utilizar anestésicos, analgésicos e sedativos para minimizar dores, 
• Não utilizar agentes paralisantes. É necessário, pedir autorização prévia ao Comitê de Ética na Pesquisa. 
• Aplicar a eutanásia caso o animal apresente dor severa ou crônica e ainda grande desconforto. 
• Realizar o transporte dos animais de forma confortável e higiênica. 
• Realizar a alimentação dos animais de acordo com a necessidade de cada espécie. 
• Não ultrapassar o horário estabelecido para alimentos e água no período de jejum pré-operatório 
• Não provocar o sofrimento físico e/ou psíquico dos animais. 
A CEUA (Comissão de Ética no Uso de Animais) tem por finalidade analisar, segundo os princípios éticos, 
toda e qualquer proposta de atividade científica ou educacional que envolva a utilização de animais do 
grupo Chordata (vertebrados), sob a responsabilidade da instituição, seguindo e promovendo as diretrizes 
normativas nacionais e internacionais para pesquisa e ensino envolvendo tais animais. 
Esta comissão que foi criada segundo as orientações da Lei Arouca (Lei Nº 11.794, de 8 de outubro de 2008) 
tem como dever primordial a defesa do bem-estar dos animais em sua integridade, dignidade e 
vulnerabilidade, assim como zelar pelo desenvolvimento da pesquisa e do ensino segundo elevado padrão 
ético e acadêmico. 
Entende-se por uso: manipulação, captura, coleta, criação, experimentação (invasiva ou não invasiva), 
realização de exames ou procedimentos cirúrgicos, ou qualquer outro tipo de intervenção que possa causar 
estresse, dor, sofrimento, mutilação e/ou morte. 
Antes de qualquer atividade envolvendo um animal, o pesquisador ou professor deverá encaminhar a sua 
proposta à CEUA e só poderá iniciar a pesquisa ou atividade educacional envolvendo animais após a 
aprovação da Comissão, apresentada em Parecer. 
 
8 
A CEUA não tem por princípio a inibição do uso de animais, mas promover o uso racional deste recurso, 
buscando sempre o refinamento de técnicas e a substituição de modelos, que permitam a redução no uso 
de animais. A finalidade desta conduta é promover a constante melhora na eficiência do uso de animais 
seja na pesquisa como no ensino. 
A CEUA também tem como finalidade promover eventos como palestras e fóruns de discussão relacionados 
ao uso de animais no ensino e na pesquisa. 
 
9 
CUIDADOS COM OS ANIMAIS DE LABORATÓRIO 
 
Seja qual for a sua procedência, os animais destinados ao ensaio e à pesquisa, em experiências agudas ou 
crônicas, serão tratados com bondade, mantidos em condições satisfatórias e alimentados corretamente. O 
mau trato infringido a esses animais, por elementos estranhos ou não ao quadro destes laboratórios será 
motivo de advertência e, quando o caso, de exclusão. 
É absolutamente proibido operar os animais sem anestesia conveniente e satisfatória. Se a natureza do 
estudo exigir a sobrevivência do animal, a operação deverá ser feita dentro das normas técnicas seguidas 
em tais casos. 
Quando a natureza da experiência ou a finalidade das observações implicarem no sacrifício do animal, este 
deverá ser feito piedosa e rapidamente. 
Os cuidados pós-operatórios com os animais de experimentação deverão ser tomados de maneira a serem 
evitados sofrimentos inúteis ou convalescença penosa. 
 
É no trato dos animais de experiência que o aluno e o professor revelam o seu caráter e o seu apreço à 
“VIDA”. 
 
Frof. Dr. José Ribeiro do Valle em “Normas e Cuidados pan o Uso de Animais de Laboratório: Guia do Curso 
Pratico de Farmacologia” – Laboratório de Farmacologia e Bioquímica. Escola Paulista de Medicina, São 
Paulo, 1965. 
EUTANÁSIA 
 
Vários métodos de eutanásia são descritos: 
 
a) eutanásia por decapitação: é o método menos traumático para o animal, não requerendo anestesia. 
Requer uma guilhotina específica para pequenos animais. Deve ser feito com bastante higiene, lavando o 
material após a morte de cada animal, longe da presença de outros animais, visto que foi observado que se 
existem outros animais na mesma sala da decapitação, nestes há aumento significativo de corticosterona e 
prolactina, denotando estresse extremo. Só é aplicável quando o número de animais é relativamente 
pequeno. 
 
b) eutanásia por deslocamento cervical: só é aplicável quando o número de animais é relativamente 
pequeno e quando não é preciso coletar tecido cerebral. Melhor aplicável para camundongos. 
 
c) Eutanásia por asfixia: animais podem ser colocados em câmara de gás, conectada a uma fonte de C02. 
Pode ser aplicada a um grande número de animais. 
 
d) Eutanásia por dose máxima de anestésico: pode ser cara pelo preço do anestésico, pode não ser 
aplicável quando os tecidos coletados não podem conter anestésicos. 
 
TÉCNICA ANESTÉSICA- CONSIDERAÇÕES 
 
Pelo fato do anestésico volátil éter ser inflamável, aumentando os riscos de acidentes nos laboratórios, 
pode volatilizar para o ambiente, intoxicando os pesquisadores e irritante das mucosas, o que estressa os 
animais, com aumento importante de corticosterona circulante, este deve ser evitado. Pode ser difícil 
 
10 
substituir o éter por outro anestésico volátil como enflurano, que volatiliza com mais dificuldade e é mais 
caro. 
A “anestesia” com barbitúricos (exemplo: pentobarbital) deve ser abolida dos nossos laboratórios, assim 
como abolida como anestésico em humanos,por não ocasionar analgesia, somente evitando que os 
animais reajam à dor, o que traz sofrimento aos indivíduos e podendo interferir sobre os resultados das 
atividades experimentais. 
Os anestésicos para pequenos animais mais bem aceitos internacionalmente são a XILAZINA e CETAMINA, 
utilizadas em associação. 
A via de administração, clássica, para o uso da associação de xilazina e cetamina, em ratos, é a 
intramuscular. A técnica, para injeção por esta via, consiste na imobilização do rato cm decúbito ventral, a 
extensão de um dos membros posteriores e injeção da solução anestésica na região postero-lateral da coxa 
do membro estendido. Esta via possui uma absorção bastante errática, podendo ocasionar necrose 
muscular, devido ao baixo pH da solução, em procedimentos de sobrevivência. A via intraperitoneal é 
menos utilizada, mas não produz lesão significativa na cavidade peritoneal, quando é usada a técnica 
correta, entretanto a punção acidental de grandes vasos pode ocorrer, levando à morte do animal. 
A associação de xilazina-cetamina possui uma ampla faixa de doses utilizadas, sendo que a determinação 
da dose depende da via de administração, a espécie animal e o tempo de anestesia desejado. As vias 
intramuscular e intraperitoneal possuem tempo de anestesia semelhante, sendo que esse é menor na via 
intraperitoneal, contudo, isso pode ser corrigido pelo aumento da dose uma vez que a duração da 
anestesia é diretamente proporcional à dose. 
A solução padrão da associação, utilizada na disciplina de farmacologia é de 50 mg/kg de cetamina e 20 
mg/kg de xilazina, cada uma delas em seringa separada. 
 
11 
AULA PRÁTICA 1 – DESENVOLVIMENTO DE NOVOS FÁRMACOS E AVALIAÇÃO DAS FASES DA PESQUISA. 
APRESENTAÇÃO COMENTADA DE FILME(S) SOBRE FASES DE DESENVOLVIMENTO DE FÁRMACOS 
 
Análise do filme e roteiro de estudo (entregue em aula) 
NUTRIÇÃO: “O ÓLEO DE LORENZO” 
1. Descreva brevemente a doença apresentada por Lorenzo. 
2. O diagnóstico de doenças autossômicas recessivas ou recessivas ligadas ao cromossomo X traz pelo 
menos dois problemas familiares (emocionais, sociais) muito importantes, e claramente mostrados no 
filme. Descreva-os. 
3. Como a dieta afeta a progressão dessa doença? O que era o "óleo de Lorenzo"? Por que ele era tão 
especial? 
4. Como Augusto usou um modelo (clipes de papel) para resolver um problema científico? 
5. Quais os aspectos econômicos que influenciam a pesquisa científica e a complexidade das relações entre 
a ciência e a sociedade? 
6. A que se deveu a dificuldade no diagnóstico da doença de Lorenzo? Como foi feita a comunicação do 
diagnóstico aos pais? 
7. Qual a relação da família, órgãos Governamentais e Indústria Farmacêutica em relação à descoberta e 
aos testes de aprovação da nova medicação? 
 
FISIOTERAPIA: “MEDIDAS EXTREMAS E UMA CHANCE PARA VIVER” 
 
MEDIDAS EXTREMAS Um médico inglês (Hugh Grant) trabalha em um hospital de Nova York e começa a 
fazer perguntas quando descobre que o corpo de um homem, que morreu na emergência, desapareceu. Na 
verdade, não há nem registros de sua entrada. Ao tentar descobrir a verdade, o médico encontra pistas que 
têm relação com um eminente cirurgião (Gene Hackman) e a pesquisa sobre um novo medicamento para 
regeneração de células nervosas. 
 
PERGUNTA-SE: 
1. Qual fase da pesquisa de novos medicamentos é representada no filme? Por quê? 
2. Em sua opinião, quais os pontos mais importantes abordados no filme? Faça uma análise crítica sobre 
aqueles que você escolheu. 
3. Por que há interesse na pesquisa para regeneração de células nervosas? 
4. Atualmente há metodologias (celulares e/ou farmacológicas) utilizadas terapeuticamente para esse fim? 
 
UMA CHANCE PARA VIVER Baseado em história real, onde o médico pesquisador Dr. Dennis Slamon ajuda 
a desenvolver uma droga experimental chamada Herceptin®, um possível tratamento revolucionário na 
luta contra o câncer de mama. No entanto, quando o financiamento para o seu projeto é cortado, 
filantropos Lilly e Ron ajudam o trabalho mais importante na vida do médico a tornar-se realidade. Dr. 
Slamon continua a aperfeiçoar o tratamento, mas sua droga não é eficaz para todos os casos, mostrando a 
difícil luta do pesquisador no desenvolvimento e aprovação de um novo fármaco. 
 
PERGUNTA-SE: 
1. Quais fases da pesquisa de novos medicamentos são apresentadas no filme? Explique. 
2. O que é Her-2? O que significa proteína do rato? 
3. Porque o medicamento foi chamado de Herceptin®? Qual seu mecanismo? 
4. Quais os pontos mais importantes abordados? Faça uma análise crítica sobre os pontos que escolheu. 
5. Quais as principais dificuldades encontradas pelo pesquisador? 
6. Pesquise quais as principais metodologias farmacológicas utilizadas terapeuticamente contra o câncer 
de mama. 
 
12 
AULA PRÁTICA 2 - MANUSEIO DE ANIMAIS DE LABORATÓRIO E INFLUÊNCIA DA VIA DE ADMINISTRAÇÃO 
NA ABSORÇÃO E DURAÇÃO DO EFEITO DE FÁRMACOS 
INTRODUÇÃO 
A necessidade da pesquisa em modelos animais está fundamentada em fatores como manipulação de 
variáveis experimentais que podem levar ao entendimento dos mecanismos da farmacoterapêutica nos 
níveis celular e sub-celular. Além disso, animais podem ser utilizados para simular certas condições 
patológicas humanas proporcionando precisão na manipulação de variáveis fisiológicas e farmacológicas 
que não tem possibilidade ou uso eticamente justificável em seres humanos. 
 
OBJETIVOS 
Analisar, discutir em grupos a relação entre as vias de administração de fármacos utilizadas em laboratório: 
intraperitoneal, subcutânea, intramuscular e oral e avaliar a influência destas no tempo de indução do 
efeito de fármacos em animais de experimentação. 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL & PRECAUÇÕES 
- Manusear os animais cuidadosamente, para evitar estresse; - Não falar demasiadamente próximo aos 
animais; - Não utilizar força além do necessário. 
Vias de Administração 
 Administração subcutânea: o animal é delicadamente contido pela cauda e a agulha é introduzida 
quase que horizontalmente em relação ao dorso do animal. 
 Administração intraperitoneal: a agulha é introduzida, perpendicularmente, no terço inferior da linha 
mediana da parede abdominal, de maneira a não atingir o fígado, baço ou bexiga. 
 Administração oral: o animal é contido delicadamente e a cânula é inserida no canto da boca, 
acompanhando a curvatura do esôfago. 
 Administração intramuscular: é realizada pela inserção da agulha na região posterior da pata traseira 
(esquerda da ou direita). A agulha deve ser inserida mantendo-se um ângulo de 20-25º, de modo a atingir o 
músculo gastrocnêmico. 
 
QUESTÕES PARA PESQUISA E ENTREGA NO DIA DA AULA: 
01. Dois pacientes foram atendidos no Hospital Municipal de Americana com dores lombares. A terapêutica 
farmacológica foi instituída rapidamente e ambos relataram a abolição da dor. No entanto, o paciente A 
relatou que a dor cessou cerca de 3 horas após a medicação enquanto o paciente B observou o efeito 
farmacológico 30 minutos após a administração. Analisando a situação acima, indique quais as possíveis 
vias de Administração utilizadas para os pacientes A e B. 
 
02. Descreva as características das vias de administração utilizadas durante o experimento em vídeo quanto 
às vantagens e desvantagens, bem como início do efeito terapêutico e velocidade de absorção. 
 
13 
AULA PRÁTICA 3 - MANUSEIO DE ANIMAIS DE LABORATÓRIO E INFLUÊNCIA DA VIA DE ADMINISTRAÇÃO 
NA ABSORÇÃO DE FÁRMACOS 
INTRODUÇÃO 
O tempo de indução do efeito de uma dada substância caracteriza-se pelo período compreendido entre a 
administração desta, por diferentes vias, e o surgimento de uma determinada alteração no organismo. Este 
período é inversamente proporcional à absorção da substância, que compreende a passagem desta a partir 
de qualquer sistema corpóreo para a corrente circulatória, seja esta sanguínea ou linfática. Desta forma, as 
características físico-químicas da substância, quepermitem a sua passagem pelas membranas biológicas, e 
a via pela qual ela é introduzida no organismo, são dois fatores fundamentais e interdependentes na 
regulação da absorção. 
Ao mesmo tempo, uma alta taxa de absorção da substância pode disponibilizá-la para uma elevada 
metabolização e excreção no organismo, fatores envolvidos no seu tempo de duração do efeito, 
compreendido pelo período decorrente entre o início e o término deste efeito no organismo. 
 
OBJETIVO: 
 Avaliar a influência destas no tempo de indução do efeito e tempo de duração de fármacos em animais 
de experimentação. 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: 
Após identificação e pesagem dos animais, aplicar a solução de 10 uL de peso corporal/g de Solução salina 
contendo_________________________________, na concentração de ___________pelas vias 
____________________________________. Os efeitos observados serão 
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
__. 
O aluno deverá determinar o TEMPO DE INDUÇÃO (em minutos) dos diferentes efeitos do 
__________________________administrado pelas diferentes vias propostas; 
Determinar o TEMPO DE DURAÇÃO (em minutos) da ________________________ induzidas pela 
administração de __________________________pelas diferentes vias propostas; 
Construir uma tabela mostrando os dados obtidos e representá-los por meio de um histograma. 
 
QUESTÕES: 
1. Baseado nos diferentes graus de absorção do fármaco administrado pelas vias utilizadas, explique os 
diferentes tempos de indução de efeitos obtidos. 
2. Explique as diferenças observadas no tempo de duração dos efeitos do fármaco correlacionando-se com 
a taxa de absorção, metabolização e excreção do fármaco. 
 
14 
AULA PRÁTICA 4 - DISSOLUÇÃO E CÁLCULOS DE FORMAS FARMACÊUTICAS 
INTRODUÇÃO 
Antes de serem liberados para comercialização, os medicamentos apresentados na forma farmacêutica 
sólida, são submetidos a testes de qualidade que indicarão o teor (quantidade de princípio ativo) e a 
capacidade de ser dissolvido no seu local de absorção. Esta prática tem como objetivo a observação da 
dissolução de medicamentos em diferentes valores de pH, simulando a dissolução no estômago e intestino. 
 
MÉTODO 
1. Apresentar os diferentes tipos de formas farmacêuticas a serem usados: comprimidos e cápsulas. 
2. Apresentar os reagentes a serem usados: solução de HCl pH 2,0 e NaOH pH 8,5. 
3. Distribuir as soluções reagentes em 2 becker numerados identificados. 
4. Colocar nos beckeres contendo ácido e base o comprimido de medicamento genérico. 
5. Colocar no beckeres contendo ácido e base a cápsula de medicamento genérico. 
6. Observar a quantidade diluída dos medicamentos após 5, 10 e 20 minutos, preenchendo uma tabela. 
 
Bécker 5 minutos 10 minutos 20 minutos 
Ácido comprimido 
Base comprimido 
Ácido cápsula 
Base cápsula 
 
QUESTÕES: 
1. Qual a importância do pH na administração de medicamentos? 
2. Relacione a as formas farmacêuticas utilizadas com a velocidade de dissolução dos 
medicamentos em diferentes ambientes ácido/base. 
3. Conhecendo a estrutura dos fármacos utilizados e seus respectivos pKa, qual o provável local de 
absorção dos mesmos? Explique. 
 
AULA PRÁTICA 4 (continuação) - CÁLCULOS DE FORMAS FARMACÊUTICAS 
OBJETIVO: Conhecimento e aplicação adequada dos fundamentos aritméticos e matemáticos para o cálculo 
e diluição de medicamentos. 
Cabe destacar que, a dose adequada é uma das partes mais delicadas da administração de medicamentos e 
envolve responsabilidade, perícia e competência técnico-científica. 
- Dose: quantidade de medicamento introduzido no organismo a fim de produzir efeito terapêutico. 
- Dose máxima: maior quantidade de medicamento capaz de produzir ação terapêutica sem ser 
acompanhada de sintomas tóxicos. 
- Dose tóxica: quantidade que ultrapassa a dose máxima e pode causar consequências graves; a morte é 
evitada se a pessoa for socorrida a tempo. 
- Dose letal: quantidade de medicamento que causa morte. 
- Dose de manutenção: quantidade que mantém o nível de concentração do medicamento no sangue. 
UNIDADES DE MEDIDA: 
- grama: unidade de medida de peso; sua milésima parte é o miligrama (mg), logo 1g corresponde a 
1000mg e 1000g correspondem a 1 kg. 
- litro: unidade de volume; sua milésima parte corresponde ao ml, logo, 1000 ml é igual a 1l; dependendo 
do diâmetro do conta-gotas, 1ml corresponde a 20 gotas e 1 gota corresponde a 3 microgotas. 
- centímetro cúbico (cc ou cm³): é similar ao ml, logo 1cc equivale a 1 ml. 
NOÇÕES ELEMENTARES: 
Solução é uma mistura homogênea composta de duas partes. 
Suspensão é também composta por duas partes, mas difere da solução por ser heterogêneo, o que significa 
que após centrifugação ou repouso, é possível separar os componentes, o que não ocorre na solução. 
A concentração de uma mistura é determinada pela quantidade de soluto numa proporção definida de 
solvente, e poderá ser expressa em porcentagem (%) ou em massa (g;mg)/volume (L;ml). 
 
15 
Como exemplo temos que uma solução de glicose com 5g de glicose (soluto) dissolvida em 100 ml de água 
(solvente) é uma solução com concentração de 5%. Isso significa que a concentração é obtida pela divisão 
da massa (g) pelo volume, e é expressa em % ou g/L. 
Antibiótico de amplo espectro largamente utilizado em unidades hospitalares tem frasco-ampola em 
apresentações mais comuns com 5.000.000 UI e 10.000.000 UI. 
 
CÁLCULO DE PENICILINA 
Diferente da maioria das medicações, no solvente da penicilina cristalina, deve-se considerar o volume do 
soluto, que no frasco-ampola de 5.000.000 UI equivale a 2 ml e no frasco de 10.000.000 UI equivale a 4 ml. 
Quando se coloca 8ml de Água Destilada em 1 Frasco-Ampola de de 5.000.000 UI, obtém-se como 
resultado uma solução contendo 10ml. 
Quando se coloca 6 ml de Água Destilada em 1 Frasco-Ampola de 10.000.000 UI, obtém-se como resultado 
uma solução contendo 10ml. 
Esquematizando: 
1. 5.000.000 UI estão para 8 ml AD + 2 ml de cristais (10ml), logo 5000.000 UI estão para 10 ml. 
2. 10.000.000 UI estão para 6 ml AD + 4 ml de cristais (10 ml), logo 10.000.000 UI estão para 10 ml. 
3. 10.000.000 UI estão para 16 ml AD + 4 ml de cristais (20 ml), logo 10.000.000 UI estão para 20 ml. 
 
CÁLCULO COM INSULINA 
REGULAR (simples ou composta) ação rápida ou média - aspecto límpida 
NPH – ação lenta – aspecto leitoso 
Insulina glargina (Lantus) – ação contínua (uma única dose a cada 24 h) – aspecto incolor 
A insulina é sempre medida em unidades internacionais (UI) ou (U). 
Atualmente existem no mercado frascos de insulina graduada em 100 UI/ml e seringas de insulina 
graduadas também em 100 UI/ml. 
 
EXERCÍCIOS DE CÁLCULO PARA DILUIÇÃO DE MEDICAMENTOS 
1) Quantos gramas de permanganato de potássio são necessários para preparar 250 ml de solução a 2%? 
2) Quantos ml de água destilada são necessários para diluir 80 mg de gentamicina e obter 20mg em 0,5 ml? 
3) Quantos gramas de glicose tem 500ml de SG5%? 
4) Quantos ml de soro fisiológico são necessários para diluir 10.000.000 unidades de penicilina e obter 
750.000 unidades em 3 ml ? 
5) Prescrição médica: administrar 8ml de glicose 10% (EV). Apresentação: ampola de 20 ml de glicose 50%. 
Quanto deverei aspirar (em ml) de glicose 50% para cumprir a prescrição? 
6) Prescrição médica: Soro Ringer Lactato 2 litros, 30 gotas/min. Quanto tempo gastará para infundir 1 L de 
SRL? 
7) Foram prescritas 3.500 UI de heparina subcutânea. No setor temos frascos de 5.000 UI/ml. Qual a 
quantidade a ser aspirada em unidades na seringa de 1 ml ? 
8) Diluir a penicilina cristalina 5.000.000 U (pó liofilizado) em 8 ml de água destilada. Quantos ml você 
deverá aspirar para adquirir 2.800.000 U.9) Foi prescrito para uma criança 48 mg de paracetamol de 12/12 horas para ser administrado em seringa 
oral. A apresentação do fármaco é 120mg/5ml. Quantos ml serão administrados em cada dose ? 
10) Foi prescrito para um paciente o medicamento Amoxicilina suspensão, por via oral, devendo ser 
administrado 500 mg de 8/8 horas. A apresentação da Amoxicilina é de 250 mg em cada 5 ml. Quantos ml 
devem ser administrados em cada dose? 
11) Deve ser administrado em um paciente 200 mg de cefalotina por via endovenosa de 6/6 h. A 
apresentação deste fármaco disponível no setor é de frasco-ampola de 1 g (portanto, 1g do medicamento 
se encontra em pó liofilizado que corresponde ao soluto, e o fabricante determina que cada frasco-ampola 
deve corresponder a 10 ml de solvente). Como deve ser administrado este medicamento? 
12) A dose prescrita pelo médico é de 50mg/kg/dia e o paciente pesa 10kg; qual a dose diária do 
medicamento? Considerando os dados anteriores, quanto se administraria ao paciente por horário, 
sabendo que o paciente iria tomar o medicamento de 6/6 h? Ainda com os mesmos dados, acrescentando 
que o frasco do medicamento que dispomos contém 500mg/5ml, quantos ml seriam dados por horário? 
 
16 
AULA PRÁTICA 5 
PARTE I - FONTES DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS 
INTRODUÇÃO 
Esta aula tem o objetivo de despertar nos alunos a importância da seleção das fontes de informação sobre 
medicamentos para obtenção de dados seguros sobre indicações, contraindicações, interações, uso na 
gravidez e lactação, posologia, reações adversas, dentre outros. 
 
MÉTODO 
Apresentar as diferentes fontes de informação sobre medicamentos – sites da internet, propaganda de 
medicamentos, folhetos informativos, livros, artigos científicos, manuais, bulas e Formulário Terapêutico do 
Ministério da Saúde. 
Comparar as diferentes fontes em relação a informações sobre: 
1. Indicações e contraindicações. 
2. Reações adversas leves e graves. 
3. Uso na gravidez e lactação. 
4. Restrições de uso. 
5. Cuidados na armazenagem. 
6. Dose máxima e dose mínima. 
7. Interações com outros medicamentos e com alimentos. 
 
PARTE II - FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS E LÍQUIDAS DE USO ORAL 
INTRODUÇÃO 
 Os medicamentos estão disponíveis em diversas formas farmacêuticas (forma de apresentação do 
medicamento), que diferem entre si em relação ao tempo de absorção, distribuição, pico de ação, duração 
da ação, interações, reações adversas, etc. 
 
MÉTODO 
1. Apresentar as formas farmacêuticas de uso oral: 
Sólidas: cápsulas, comprimido, comprimido revestido, grânulos, pó, comprimido efervescente. 
Líquidas: Xarope, suspensão, pó para suspensão, solução gotas. 
2. Observar a relação entre composição, forma farmacêutica, indicações e contraindicações conforme 
aditivos, conservantes, corantes e outras substâncias usadas na formulação destes medicamentos. 
3. Observar os cuidados na administração e conservação dos medicamentos conforme sua composição e 
forma farmacêutica. 
 
 
17 
AULA PRÁTICA 5 - FARMACOCINÉTCA – Site : http://www.icp.org.nz/ 
 
Volume de Distribuição – Tradução 
Módulo 1 
Esse modelo permite que você desenvolver uma idéia intuitiva a creca do que é o volume de distribuição 
(Vd). Pressione botão 'injetar' para introduzir droga nos diferentes recipientes. Veja o que acontece com a 
concentração, e como isso se relaciona com o volume. 
 
Disponibilidade Oral - Módulo 1 – Tradução 
A disponibilidade oral (F) é a fração de droga que atinge a circulação sistémica após ingestão oral. Ela é 
determinada pela "absorção" e metabolismo de "primeira passagem". 
Absorção refere-se à capacidade de uma droga atravessar a parede intestinal para dentro da veia portal. 
Metabolismo de primeira passagem descreve eliminação pré-sistémica da droga e pode ocorrer na parede 
do intestino, veia portal, ou no fígado. O fígado é geralmente o contribuinte mais importante. 
Ajuste os controles deslizantes para a absorção da droga e metabolismo de primeira passagem para ver 
como estas afetam a disponibilidade oral. 
 
Módulo 2 
Modelo de Compartimentos do Corpo 
Volume de distribuição é relacionado aos "compartimentos" do corpo. 
Algumas drogas altamente polares, tais como penicilinas, distribuem-se principalmente em 
compartimentos "centrais" e têm uma pequena Vd, entretanto fármacos altamente lipossolúveis, tais como 
os antidepressivos tricíclicos, distribuem-se muito mais amplamente e tem um grande Vd. 
Injetar drogas, e progressivamente adicionar compartimentos para ver o que acontece quando a droga 
distribui-se mais amplamente no corpo. 
Você vai ver que Ab (Valor no corpo), Vd e Cp estão claramente relacionados. 
Metabolismo de primeira Passagem 
Metabolismo de primeira passagem pode ocorrer na parede do intestino, veia porta (raro) e no fígado. 
Note-se que altas taxas de metabolismo resultaram em baixa disponibilidade oral. 
Use os controles deslizantes para ver como alteração do metabolismo na parede intestino e metabolismo 
hepático contribue para o metabolismo de primeira passagem e, portanto, na disponibilidade oral. 
 
Módulo 3 
Modelo Corpo Humano 
Vd determina a distribuição de medicamentos entre o sangue e o resto do corpo. 
A equação corresponde: Ab = Vd x Cp 
Arraste o controle deslizante para aumentar o Vd, e observar como as drogas distribuem-se com um Vd 
concentrado em tecidos fora da corrente sanguínea. Medicamentos com Vd pequeno ficar principalmente 
no compartimento central. 
Curva Tempo-Concentração (AUC) 
Disponibilidade oral define o quanto de droga fica "a bordo" após a ingestão oral. Ela é determinada pela 
"absorção" e metabolismo de "primeira passagem". 
Disponibilidade oral é geralmente definida pela comparação da fração (F) de droga que entra no organismo 
após administração oral (po) versus administração IV. 
A quantidade total da droga na circulação sistémica é definida pela área sob a curva concentração-tempo 
(AUC). 
Ajuste o controle deslizante para ver como disponibilidade oral (F) influencia a AUC da droga administrada 
por via oral. 
Algumas variáveis interferem significativamente na concentração plasmática de droga durante 
determinado período. Entre essas variáveis estão: 
 Via de administração; Dose; Intervalo de Dose; Cleareance 
 
 
http://www.icp.org.nz/
 
18 
Módulo 4 
Vd e Carga da dose 
Isto mostra que Vd determina a concentração inicial da droga no plasma, após a distribuição. Arraste o 
controle deslizante e observe o gráfico. 
Drogas com pequeno Vd têm uma alta concentração inicial e drogas com Vd grandes têm uma baixa 
concentração inicial. 
Portanto, para atingir uma concentração alvo inicial, uma carga da dose (LD – loading dose) é necessária 
para atingir Vd, ou seja, no tempo 0. 
LD = Ab 
LD = Vd x Cp 
 
1. Um paciente é trazido inconsciente ao serviço de emergência após ter tomado 20 comprimidos de 
diazepam. Diante desse quadro clínico construa um gráfico da concentração plasmática x tempo. 
Antes da construção do gráfico preencha as seguintes informações de acordo com esse caso clínico: 
Via de administração (qual?): 
Dose (alta/média/baixa?): 
Intervalo da Dose (curto/médio/longo?): 
Cleareance (alto/médio/baixo?) 
 
2. Paciente com histórico de doença ulcerosa péptica precisa usar AINE para artrite reumatóide. Antes, 
porém o médico receita ranitidina 300 mg (dose usual: 150 mg) uma vez ao dia como medida profilática. 
Diante desse quadro clínico construa um gráfico da concentração plasmática x tempo. 
Via de administração (qual?): 
Dose (alta/média/baixa?): 
Intervalo da Dose (curto/médio/longo?): 
Cleareance (alto/médio/baixo?) 
 
3. ACC, 53 anos, foi internado com forte cólica renal. A prescrição médica foi o uso de antiespasmódico 
(Buscopan) para alívio da dor, via intravenosa, em dose usualmente recomendada. Durante o primeiro dia 
de tratamento o médico orientou a equipe administrar o Buscopan à cada 8 horas (Situação A). Para o 
segundo dia foi recomendado manter o mesmo intervalo, porém a administraçãoda medicação deveria 
ocorrer por via oral (Situação B). Diante desse quadro clínico construa dois gráficos da concentração 
plasmática x tempo referente à situação A e B 
 
Situação A: 
Via de administração (qual?): 
Dose (alta/média/baixa?): 
Intervalo da Dose (curto/médio/longo?): 
Cleareance (alto/médio/baixo?) 
 
Situação B: 
Via de administração (qual?): 
Dose (alta/média/baixa?): 
Intervalo da Dose (curto/médio/longo?): 
Cleareance (alto/médio/baixo?) 
 
4. As drogas para serem eliminadas do organismo precisam ser submetidas à um processo de 
biotransformação, no qual enzimas atuam efetivamente sobre o fármaco produzindo metabólitos. Algumas 
drogas em alta concentração ou alguns tipos de drogas podem, eventualmente, saturar as enzimas 
comprometendo a taxa do metabolismo e da eliminação do fármaco (Saturable Drug Metabolism – Mod. 1 
e 2). 
 
 
 
19 
DISPONIBILIDADE ORAL 
A disponibilidade da substância administrada oralmente se deve à alta absorção da droga x baixo 
metabolismo de primeira passagem. Explique o que ocorre nas seguintes situações: 
a) Baixa absorção da droga x baixo metabolismo de primeira passagem 
b) Boa absorção da droga x alto metabolismo de primeira passagem 
VOLUME DE DISTRIBUIÇÃO 
1. O que acontece com a concentração da substância quando a correlacionamos com o volume de 
distribuição corpóreo? (simulação módulo 1) 
2. Sabendo que: 
Quantidade de droga no corpo = volume de distribuição x concentração plasmática 
Qual a concentração da droga nos diversos compartimentos orgânicos? (simulação módulo 2) 
a) Plasma 
b) Fluido Extra Celular 
c) Fluido Intra Celular 
d) Músculo 
e) Gordura 
3. Com base no exercício acima explique a relação entre a quantidade de droga x distribuição de droga nos 
tecidos. (simulação módulo 3). 
 
CLEAREANCE DA DROGA 
Cleareance ou Depuração é a medida da capacidade do organismo em eliminar o fármaco. 
A concentração plasmática de um fármaco é inversamente proporcional ao Cleareance. A representação 
dessa teoria é:Cp (concentração plasmática) = Dose 
 Cleareance 
1. Explique qual a variação da concentração plasmática nas seguintes situações: (simulação módulo 2) 
a. Baixa dose x baixo clearance 
b. Dose alta x baixo clearance 
c. Dose alta x alto clearance 
d. Dose baixa x alto clearance 
2. Escolha uma das situações da questão acima e construa um gráfico de concentração plasmática x 
tempo. (simulação módulo 3) * resumo simulação módulo 4 
 
20 
AULA PRÁTICA 6 
DETERMINAÇÃO DA DL50 E DE50 COMO FORMA DE AVALIAR A TOXICIDADE DE DROGAS E CÁLCULO DE 
ÍNDICE TERAPÊUTICO 
INTRODUÇÃO 
A Dose Letal Média (DL50) e da Dose Efetiva Média (DE50) são os primeiros parâmetros a serem analisados 
na pesquisa de um novo fármaco. A DL50 é um valor estatisticamente deduzido a partir da dose de uma 
substância capaz de causar 50% de óbitos em um grupo experimental. Já a DE50 pode ser definida como a 
dose necessária para obtenção de 50 % de um efeito do fármaco (tóxico ou terapêutico. Ex.: presença de 
tosse, cefaléia, convulsões, analgesia, redução da pressão arterial). 
 
OBJETIVOS: Compreender a interferência da Dose Letal Média (DL50) e da Dose Efetiva Média (DE50) na 
avaliação do risco-benefício de fármacos 
 
QUESTÕES 
01.Analise as características dos seguintes fármacos e indique qual dos fármacos apresenta menor 
toxicidade? Por quê? 
 
03. Analise os gráficos e responda: 
a) Qual gráfico representa a DE50 e a DL50? Quais as respectivas doses? 
b) Qual a dose tóxica inicial observada para o fármaco? Em sua opinião, essa dose pertenceria à escala 
terapêutica do fármaco? 
c) Determine o Índice Terapêutico para o fármaco em questão. 
Dado: 
IT = DL50 / DE50 
 
21 
AULA PRÁTICA 7 – ANALGÉSICOS OPIÓIDES: TESTE ALGESIMÉTRICO DA PLACA QUENTE 
INTRODUÇÃO: 
A dor é um faz parte de um processo de defesa do organismo. Sempre que algum tecido é exposto a um 
estímulo nocivo, receptores fisiológicos, nociceptores, são ativados, gerando potenciais de ação locais que 
atingiram o SNC onde serão processados e interpretados como dor. A frequência de geração do potencial 
de ação no local determina a intensidade da dor que é proporcional ao tamanho do estímulo nocivo que 
ativou os nociceptores. 
Paralelamente às vias aferentes que levam os potenciais de ação gerados no local até o SNC, existem 
neurônios que tem como função regular para baixo a condução destas informações, diminuindo a sensação 
de dor. Este fato pode ocorrer em várias regiões do SNC, tais como a área periaquidutal no mesencéfalo, e 
é devido à existência de neurônios inibitórios capazes de liberar endorfinas. 
Recentemente, estudos farmacológicos e fisiológicos demonstraram a eficiência de derivados sintéticos de 
endorfinas, como o ibuprofeno, como analgésicos centrais. 
Um dos testes utilizados para detectar analgesia central é o TESTE DE PLACA QUENTE, aqui feito em ratos. 
 
OBJETIVOS: 
Avaliar a sensibilidade à dor em ratos e o efeito antinociceptivo de fármacos opióides. 
 
PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 
MATERIAIS: 
Animais: ratos Wistar (150 g); Equipamento: Chapa metálica em cima de banho-maria a 52 ° C, sobreposta 
por cobertura transparente. 
Tratamentos: - Ibuprofeno - 50 mg/Kg, via intraperitoneal, administrado com intervalo prévio de 20 min. 
- Indometacina - solução a 10,0% em salina. Injetar 50 mg/kg no peritônio do camundongo. 
- Salina 0,9% - injetar 0,1 ml para cada 100 gramas de peso via intraperitoneal; - Seringas de 2 ml e agulhas 
hipodérmicas. 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: 
O rato é avaliado individualmente e em somente um momento. È colocado sobre a chapa quente ao 
mesmo tempo em que é acionado um cronômetro. Este cronômetro é desligado assim que o animal lamber 
as patas anteriores pela primeira vez. O animal é retirado da chapa quente em seguida. Caso o animal não 
esboce o comportamento de dor (lamber as patas) em 30 seg, é retirado do equipamento para evitar lesão 
tecidual. Avalia-se se houve aumento do tempo de reflexo de dor a estímulo nocivo térmico, que 
caracteriza analgesia. 
Os alunos deverão dividir-se em grupos que receberão 3 camundongos, um tratado previamente com a 
indometacina, um tratado com ibuprofeno e outro tratado com solução salina. Os animais deverão ser 
identificados, sendo que, após a aplicação intraperitoneal, os animais deverão ser observados por um 
período de 40 minutos ininterruptos. Ao final deste período, os animais, individualmente, deverão ser 
colocados sobre a manta aquecida a 52 graus. 
O tempo que o animal leva para lamber as patas traseiras deverá ser aferido com o uso de um cronômetro. 
Fazer as médias dos tempos em que os animais apresentaram o reflexo e compará-las. 
 
QUESTÕES: 1 Explique as diferenças observadas nos tempos de respostas observados. 
2. Explique o mecanismo de ação do ibuprofeno como analgésico central. 
3. Explique a ausência de ação da indometacina, um analgésico periférico bastante utilizado, na placa 
quente. 
 
22 
AULA PRÁTICA 7 (NUTRIÇÃO) - Palestrante 
Parte I - INTERAÇÃO MEDICAMENTOS X ALIMENTOS 
INTRODUÇÃO 
Interação medicamentosa é evento clínico em que os efeitos de um fármaco são alterados pela presença de outro 
fármaco, alimento, bebida ou algum agente químico ambiental. Constitui causa comum de efeitos adversos. 
Alimentos atrasam o esvaziamento gástrico e reduzem a taxa de absorção de muitos fármacos; a quantidade total 
absorvida de fármaco pode ser ou não reduzida. A nutrição enteral é uma alternativa para quem necessita 
alimentação através de sonda e nestes casos, os medicamentos nas formas líquida ou sólida também são 
administrados através da mesma sonda. 
 
MÉTODO 
Apresentar a sonda de nutrição enteral e a técnica de uso. 
Apresentar os materiais utilizados para administração de medicamentos e nutrição enteral: equipo de nutrição 
enteral, seringa de 20 e 50mL, equipo para soro macrogotas. 
Demonstrar a administração de preparações enterais através de seringa e equipo apropriado.Demonstrar a administração de medicamentos sólidos e líquidos através de seringas. 
Demonstrar as técnicas de limpeza, manutenção e desobstrução de sondas. 
 
Parte II - RESÍDUOS DE MEDICAMENTOS EM ALIMENTOS 
 
INTRODUÇÃO 
Os possíveis riscos à saúde humana decorrentes do emprego de medicamentos veterinários em animais 
produtores de alimentos podem estar associados aos resíduos dos mesmos em níveis acima dos limites máximos 
recomendados (LMRs). Isto pode ocorrer quando o emprego do produto não observa as Boas Práticas de Uso de 
medicamentos Veterinários, em especial as especificações de uso. 
 
MÉTODO 
1. Ler e discutir em grupos as diretrizes do Programa Nacional de Análise de Resíduos de Medicamentos 
Veterinários em Alimentos Expostos ao Consumo – PAMVet. 
2. Analisar os resultados do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos – PARA. 
 
23 
AULA PRÁTICA 8 – EFEITO ANALGÉSICO OPIÓIDES 
INTRODUÇÃO 
O estudo da dor é, possivelmente, uma das maiores e mais importantes áreas da Medicina. Considerando 
todos esses aspectos, a Associação Internacional para o Estudo da Dor, definiu esse fenômeno como uma 
experiência sensitiva e emocional desagradável onde há percepção de um estímulo nocivo associado a uma 
lesão tecidual real ou potencial. Os analgésicos opióides estão entre o grupo de fármacos mais utilizados na 
Medicina, constituindo a terapia de escolha para o tratamento da dor aguda e crônica secundárias às 
diversas patologias. Os opióides exercem seu efeito terapêutico mimetizando a ação de peptídeos opióides 
endógenos (encefalinas, dinorfinas e β-endorfinas) sobre receptores específicos como kappa, sigma e ORL-
1(opioid receptor like). Esses receptores, ligados à proteína G inibitória, estão presentes em tecidos como 
musculatura lisa, sistema nervoso periférico e em diversas áreas do sistema nervoso central (corno 
posterior da substância cinzenta da medula espinhal, núcleo caudado e amígdala), que modulam as 
atividades sensitivas, motoras e psíquicas. 
 
OBJETIVOS 
- Avaliar a atividade analgésica de fármacos 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
1. Inicialmente, medir a linha basal (tempo 0) de reação de cada animal colocando a cauda em contato com 
a água e acionar o cronômetro. Anotar o resultado na tabela. 
2. Tratar o animal A com salina (0,5 mL, ip), animal B com codeína (0,5 ml, ip) e animal C com paracetamol 
(0,5 ml, ip). 
3. Após 5 minutos, avaliar o tempo de reação à dor. Seguir as medidas em intervalos de 10 minutos. 
Apresentar os resultados graficamente para cada grupo experimental. 
 
 Linha Basal 10’ 20’ 30’ 40’ 
Animal A 
Animal B 
Animal C 
 
1. Qual o mecanismo de ação do paracetamol e codeína? 
2. Qual a principal razão para a eficácia da codeína? 
3. Por que no uso terapêutico a codeína é associada ao paracetamol? 
4. Quais os receptores opióides envolvidos na analgesia promovida pela codeína? 
 
24 
AULA PRÁTICA 9 – ANALGÉSICOS NÃO-OPIÓIDES (SALICILATOS) 
TESTE DE CONTORÇÕES ABDOMINAIS 
INTRODUÇÃO: 
Substâncias irritantes, injetadas na cavidade peritoneal de camundongos, produzem uma síndrome 
caracterizada por contorções intermitentes do abdômen, torção do tronco e extensão das patas traseiras. 
Este quadro é bloqueado por anestésicos locais e substâncias analgésicas, justificando seu emprego para o 
ensaio de drogas dotadas destas atividades. O estímulo irritante promove lesão tecidual, com conseqüente 
liberação de substâncias endógenas responsáveis pela indução do estímulo nociceptivo. 
Este método de avaliação da resposta nociceptiva é denominado contagem do ‘squirm” (contorção). O 
número de contorções por intervalo de tempo é avaliado. Vários intervalos de tempo podem ser usados e a 
contagem, cumulativas ou não, dará origem á uma avaliação de cinética e de intensidade do 
desenvolvimento do quadro nociceptivo. 
 
OBJETIVOS: Avaliar a sensibilidade à dor em ratos e o efeito antinociceptivo de fármacos não-opióides, 
como o salicilatos. 
 
PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS - MATERIAL: 
Animais: ratos Wistar (150 g) 
Drogas: - Ácido acetilsalicílico (AAS) - 20 mg/Kg, via subcutânea, administrado com intervalo prévio de 40 
minutos; - Ácido Acético - solução a 10,0% em salina. Injetar 0,1 ml no peritôneo do rato. - Salina 0,9% - 
injetar 0,1 ml para cada 100 gramas de peso via intraperitoneal. - Seringas de 2 ml e agulhas hipodérmicas. 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: 
Os alunos deverão dividir-se em grupos que receberão 2 camundongos, um tratado previamente com o 
AAS, e outro tratado com solução salina. Os animais deverão ser identificados, sendo que, após a aplicação 
intraperitoneal de ácido acético os animais deverão ser observados por um período de 20 minutos 
ininterruptos. Ao final deste período, fazer a contagem do número total de contorções abdominais nos dois 
animais testados. Construir uma tabela e avaliar os efeitos dos diferentes tratamentos sobre o número de 
contorções abdominais obtidas. 
 
QUESTÕES: 
1. Explicar as diferenças observadas no número de contorções abdominais pela utilização prévia de AAS. 
2. Explicar a eficácia do pré-tratamento com morfina ou xilocaína na diminuição do número de contorções 
em camundongos: 
 
25 
AULA PRÁTICA 10 - FÁRMACOS ANTIDIABÉTICOS 
INTRODUÇÃO 
O Diabetes Mellitus configura-se hoje como uma epidemia mundial, traduzindo-se em grande desafio para 
os sistemas de saúde de todo o mundo. Os tipos de diabetes mais freqüentes são o diabetes tipo 1, 
anteriormente conhecido como diabetes juvenil, que compreende cerca de 10% do total de casos, e o 
diabetes tipo 2, anteriormente conhecido como diabetes do adulto, que compreende cerca de 90% do total 
de casos. 
Como o diabetes é uma doença evolutiva, com o decorrer dos anos, quase todos os pacientes requerem 
tratamento farmacológico, muitos deles com insulina, uma vez que as células beta do pâncreas tendem a 
progredir para um estado de falência parcial ou total ao longo dos anos. Entretanto, mudanças positivas no 
estilo de vida – alimentar e de atividade física - são de fundamental importância no alcance dos objetivos 
do tratamento quais sejam o alívio dos sintomas e a prevenção de complicações agudas e crônicas. 
Esta aula tem como objetivo apresentar e discutir os tipos de tratamento para diabetes melito. 
 
MÉTODO 
Identificar os tipos de medicamentos usados no tratamento de diabetes melito tipo 1 e 2 – 
hipoglicemiantes orais e insulinas. 
Analisar tabela com informações sobre as insulinas de ação rápida (Insulina regular e Lispro), intermediária 
(Insulina NPH) e prolongada (Ultralenta e Glargina) em relação ao início e duração de ação correlacionando 
com suas indicações. 
Leitura e discussão do texto: Novas insulinas: qual a real vantagem? 
 
ESTUDO DE CASO PARA PESQUISA: CONTROLE DA OBESIDADE 
Paciente obesa procurou a endocrinologista para iniciar um tratamento de controle do peso. Para isto a 
médica prescreveu VAZI 15mg 1 vez ao dia pela manhã. Após um acompanhamento rigoroso, a sua médica 
observou que antes do tratamento ela apresentava distúrbios de humor (humor deprimido, ansiedade, 
baixa autoestima, dificuldade de concentração), além de apresentar insônia. Após iniciar o tratamento para 
a perda de peso, estes sintomas desapareceram. Pergunta-se: Pelos sintomas apresentados pela paciente, 
que tipo de síndrome ela poderia ter? Porque após o início do tratamento para o controle de peso os 
sintomas relacionados aos distúrbios de humor e a insônia desapareceu? Qual o nome do princípio ativo 
deste medicamento? Porque ele é utilizado no auxílio da perda de peso? Qual a sua relação com a 
serotonina? Ele é um antidepressivo? Justifique sua resposta. Caso seja, qual seria sua classe? Descreva o 
seu mecanismo de ação. 
 
26 
AULA PRÁTICA 11 - INDUÇÃO DE CATATONIA EXPERIMENTAL 
INTRODUÇÃO 
Os termos antipsicótico e neuroléptico são usados como sinônimos para denominar um grupo de 
fármacos que têm sido empregadosno tratamento da esquizofrenia, mas que também são eficazes em 
estados de agitação psicomotora. Além de seus efeitos terapêuticos, alguns fármacos (como é o caso 
da clorpromazina e do haloperidol) produzem reações adversas, sendo a mais comum os sintomas 
extrapiramidais; caracterizados por rigidez muscular (catatonia) e diminuição da atividade motora. 
 
OBJETIVOS 
Avaliar a presença de reações adversas induzidas pela administração de fármacos neurolépticos, na 
atividade motora de animais, comparando-os com fármacos sedativos hipnóticos. 
 
MATERIAL 
- ratos Wistar (média de 150 g); - seringas (1 mL); - agulhas (10 x 5 mm); - bastões de vidro; 
- gaiolas para acondicionamento de animais; cronômetros 
- solução de diazepam (5mg/mL. Dose: 0,25mg/kg) - solução salina (0,9 %. Dose: 0,1 mL/10g) - solução 
de clorpromazina (0,4mg/mL. Dose: 4 mg/kg) - solução de haloperidol (0,4 mg/mL. Dose: 4 mg/kg) 
 
PRECAUÇÕES 
- Manusear os animais cuidadosamente, para evitar estresse; - Não falar demasiadamente próximo aos 
animais; - Não utilizar força além do necessário. 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
Injetar por via i.p. as soluções recomendadas e, vinte minutos após, colocar as patas dianteiras do 
animal sobre a barra. Para isso, o animal é contido pela cauda, suas patas anteriores colocadas sobre a 
barra e depois, as posteriores são deixadas no balcão. O posicionamento do animal de vê ser feito de 
tal maneira que este fique quase na posição vertical. Anotar quantos segundos o animal fica nesta 
posição. Repetir duas vezes o processo cada vez que o animal deixa a posição imposta. Repetir o 
processo a cada 10 minutos até 30 minutos de experimentação. 
QUESTÕES 
1. Como são classificados os agentes neurolépticos? Cite exemplos de cada classe de fármaco. 
2. Explique o mecanismo dos efeitos adversos mais significantes após o uso dos fármacos neurolépticos: - 
convulsões; - alterações cardiovasculares; - reações distônicas agudas. 
3. Diferencie fármacos sedativos de fármacos hipnóticos. Cite exemplos de fármacos com essas 
propriedades. 
4. Quais os agentes mais seguros? Benzodiazepínicos ou barbitúricos? Por quê? 
5. Pode ocorrer o desenvolvimento de síndrome de abstinência após interrupção do uso crônico 
de benzodiazepínicos e/ou barbitúricos ? Por quê? 
 
27 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (1989). FARMACOPÉIA BRASILEIRA. Métodos Gerais. 3ª Ed. São 
Paulo: ANDREI. 
 
ASPERHEIN, M.K. FARMACOLOGIA PARA ENFERMAGEM. 7ª Ed. Guanabara Koogan, 1994. 
 
DESTRUTI, A.B.C.B., ARONE, E.M. e PHILIPI, M.L.S. CÁLCULOS E CONCEITOS EM FARMACOLOGIA. 2ª Ed., 
Editora SENAC, 2001. 
 
GOODMAN, L. S., GILMAN, A. G. AS BASES FARMACOLÓGICAS DA TERAPÊUTICA. 9ª Ed. México: McGraw-
Hill Interamericana (1996). 
 
HARVEY, R.A., CHAMPE, P. FARMACOLOGIA ILUSTRADA. 3ª Ed. Artmed, 2002. 
 
KATZUNG, BERTRAM G. FARMACOLOGIA BÁSICA E CLINICA. 10ª Ed. PORTO ALEGRE: ARTMED, 2010. 
1046p. 
 
RANG, H.P. e RIITER, J.M.E. FARMACOLOGIA. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 1997. 
 
SILVA, Penildon. FARMACOLOGIA. 6ª Ed., RIO DE JANEIRO: Guanabara Koogan, 2002. 
 
WANNMACHER, LENITA. NOVAS INSULINAS: QUAL A REAL VANTAGEM? Uso racional de medicamentos: 
temas selecionados, vol. 2, n° 8, Brasília, julho de 2005. 
 
Wittung, P., Kajanus, J., Edwards, K., Nielsen, P., Nordén, B., Malmström, B. G. (1995). Phospholipid 
membrane permeability of peptide nucleic acid. FEBS Letters. 365, 27-29.

Continue navegando