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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO DE PEDAGOGIA PROJETO INCLUSÃO ESCOLAR: AUTISMO AUTORES Antoniely Andrade Martins1515957 Erica Manari Moreira 1512558 Eliete de Almeida Silva 1536315 Flaviane Santana Dias da Silva 1426566 POLO Dourados/MS 2017 AUTORES Antoniely Andrade Martins1515957 Erica Manari Moreira 1512558 Eliete de Almeida Silva 1536315 Flaviane Santana Dias da Silva 1426566 PROJETO INCLUSÃO ESCOLAR: AUTISMO Trabalho apresentado como requisito parcial a Disciplina Projetos e Práticas de Ação Pedagógica, do Curso de Pedagogia, da UNIP sob a Orientação do professor: Eliana Chiavone Delchiaro POLO DOURADOS/MS 2017 1. Tema Nos últimos anos, o número de crianças com a síndrome do autismo vem crescendo gradativamente. Infelizmente, existem pais que desconhecem o diagnóstico desta síndrome. Com isso, prejudica a vida escolar destas crianças. Quando é diagnosticado o autismo, os pais se deparam com o desafio da inclusão escolar. Desta forma, este trabalho tem como temática a inclusão dos alunos autistas sob orientação do Supervisor de Escola e ou o Orientador Educacional/Coordenador Pedagógico no ambiente escolar, desde a estrutura física até a social. 2. Justificativa Toda a criança com algum tipo de autismo, ou qualquer deficiência, tem o direito de estar inserida no ambiente escolar. Desta forma, a inclusão escolar é garantida para que o educando tenha um aprendizado e desenvolvimento de qualidade em toda e qualquer instituição de ensino, seja ela privada, ou particular. Neste projeto, será enfatizada a importância do supervisor de escola e ou o Orientador Educacional/coordenador Pedagógico desenvolver um trabalho reflexivo com o aluno autista, para proporcionar mudança de atitudes, principalmente da comunidade escolar. Diante do contexto social e escolar, o trabalho com alunos com autismo é necessário não avaliar somente o diagnóstico, mas sim realizar um trabalho integrado com os pais dos alunos com autismo, fazendo perguntas que nos fazem repensar a escola, sua organização e projetos elaborados de acordo com o contexto de cada aluno. 3. Situação-problema Diante da inclusão dos alunos com autista, o sistema de ensino tem lidado com a questão por meio de medidas facilitadoras como, cuidadores, professores de reforço e salas de aceleração que não resolvem, muito menos atendem o desafio da inclusão. Como a maioria das vezes, as equipes gestoras não estão preparadas para desenvolver um plano pedagógico com crianças autistas é comum que sejam acompanhadas por um orientador terapêutico, o que na opinião de muitos profissionais, é um erro, pois quando um profissional desse é necessário na escola este trabalho tem que ser complementar sem diminuir a responsabilidade do professor. 4. Público-alvo O público-alvo deste projeto são as crianças que apresentam o diagnóstico com autista. Diante desse parâmetro vale ressaltar que usando o cotidiano do aluno com autismo como forma de aprendizagem é de grande valia, porque cada autista corresponde de maneira de diferente na aprendizagem. 5. Objetivos - Proporcionar para a criança com autismo condições necessárias para que ela possa conviver com outras crianças; - Possibilitar a convivência dos alunos com autismo e os outros alunos da mesma faixa etária para que aconteça a troca de experiência; - Promover a inclusão escolar; 6. Embasamento teórico De acordo com Grandin e Scariano, o autismo é um transtorno do desenvolvimento e/ou uma incapacidade no sistema que atua na informação sensorial recebida, estabelecendo condições para que a crianças respondam a alguns estímulos de maneira ampla, também existem outros casos em que o autista reage debilmente. Muitas vezes, a criança se “ausenta” do ambiente que a cerca e das pessoas circunstantes a fim de bloquear os estímulos externos que lhe parecem avassaladores. O autismo também é uma anomalia da infância que isola a criança de relações interpessoais. Ela deixa de explorar o mundo à sua volta, permanecendo em vez disso em seu universo interior. (GRANDIN & SCARIANO, 1999, p.18). Deste modo, o sujeito autista continua em seu mundo particular, esse é um meio de fugir dos estímulos e estar presente em um universo extrínseco. Há também outro fundamento para que o autista permaneça em seu universo interior que é o fato da maior parte dos casos, o autista tem uma barreira para conseguir se relacionar e comunicar com os que se aproximam devido ele não usar a fala como um meio de comunicação. Sendo assim por ele não se comunicar com as outras pessoas, passando assim uma impressão de que o indivíduo com essa síndrome vive sempre no seu mundo isolado e próprio. Por esta razão, que ele não interage fora desse mundo criado por ele. O sistema educacional brasileiro está diante do desafio de alcançar a educação que contemple a diversidade da condição humana. A inclusão escolar vem denunciando a distância entre o ideal, proclamado e garantido legalmente para uma educação de qualidade para todos, e o real que são as condições atuais do sistema escolar. Porém a inclusão no contexto escolar vem se efetivando na prática mesmo com dificuldades, antes mesmo de a legislação vigente formalizar a proposta (VOIVODIC, 2004). A inclusão requer muita reflexão e preparo no contexto escolar. O movimento inclusivo no contexto educacional é desafiador, pois exige mudanças em vários aspectos a fim de superar as barreiras para a educação inclusiva, conforme Carvalho (2003, p. 61) aponta: Em resumo ao exposto, há que sondar os aspectos dos métodos educacional que leva a tal conhecimento escolar, integrando os profissionais do estabelecimento de ensino (docentes, diretores, educandos, apoio administrativo); os recursos financeiros e materiais (origens, quantias, regularidade de pagamento, manutenção de equipamentos de trabalhos e instalações), a presença e participação dos familiares e da sociedade (cooperação), a cultura do perceber, compreender, para alcançado assim um trabalho reflexivo na inclusão escolar. A proposta pedagógica estabelecida pela coletividade do contexto educacional (a essência do que se está escrito, proposito,), o desempenho educacional (se esta intermediada na experiência e práticas escolar), os métodos para avaliar (formativa, somativa, formal e informal). 7. Percurso metodológico Desenvolver atividades, em que seja possível a interação entre todos os alunos, praticando assim a inclusão dos mesmos nas atividades dentro e fora da sala de aula. Serão trabalhadas atividades simplificadas como: reconhecer a sí mesmo. Durante uma semana, será trabalhado o nome do aluno e suas características; Já na segunda semana os trabalhos serão realizados em grupo para haver a interação. 8. Recursos Os recursos utilizados nas aulas são: - Alfabeto móvel confeccionado de EVA ou cartolina; - Folha sulfite; - Lápis de cor; - Cartolina; - Canetinhas; - Tesoura; - Papel cartão; - Massa de modelar; - Giz; - Folha xerocada; - Lápis; 9. Cronograma de atividades Duração do Projeto: vinte dias. Duração hora aula: 50 minutos Mês: Maio Início: 15/05/2017 Término: 26/05/2017 Lista de atividades a serem trabalhadas por semana com data e recursos utilizados: Data: 15/05/17 a 19/05/2017 Aula 1: Na primeira aula com o aluno, ele irá desenharum retrato de si. Ao finalizar o desenho, ele entregará para o orientador educacional. A partir daí serão feitas perguntas, exemplo: como ele se vê? O que irá fazer na escola? Como ele acha que é a escola? *Materiais utilizados: Folha sulfite, lápis de cor. Aula 2: Caso este aluno esteja iniciando o ensino fundamental, com o alfabeto móvel, o aluno conhecerá a letra inicial do seu nome e depois montará o seu nome com o auxílio da professora; *Materiais utilizados: Alfabeto móvel confeccionado de EVA ou cartolina. Aula 3: Com letras do alfabeto móvel, confeccionado com cartolina, mostrar o nome sem a letra inicial, e esperar que o aluno complete as letras que faltam; *Materiais utilizados: Cartolina, canetinhas e tesoura. Aula 4: Será escrito o nome das crianças em fichas e depois recortado os pedaços em sílabas. Todos os pedaços dos nomes serão entregues as crianças para ela montar seus nomes; Materiais utilizados: Cartolina, canetinhas e tesoura. Aula 5. Construção de um crachá. Cada aluno recebe um cartão com o seu nome, depois ele passa o lápis contornando o nome, em seguida faz um desenho no crachá; *Materiais utilizados: Papel cartão e lápis de cor. Data: 22/05/2017 a 26/05/2017. Aula 1: Para haver a inclusão, todos os alunos receberão um caça nomes, em que eles deveram encontrar seus nomes e com o auxilio do orientador educacional encontrar o nome dos colegas; *Materiais utilizados: Folha xerocada e lápis; Aula 2: : Nesta aula, o aluno construirá objetos com massinha de modelar e depois, com o auxilio do orientador educacional, escreverá o nome dos objetos no caderno; *Materiais utilizados: Massa de modelar, lápis, caderno e borracha. Aula 3: Para haver a inclusão, todos os alunos sentarão no chão em forma de círculo, e começarão a cantar cantigas de roda e bater palma. Aula 4: Para haver a inclusão, no pátio da escola será traçado uma amarelinha, para reconhecer os números: o aluno jogará a pedra e falará em voz alta em qual número jogou a pedra. Ao finalizar a brincadeira os alunos escreverão os números de 1 a 10 no caderno; * Materiais utilizados: Giz, caderno e lapis. Aula 5: Para haver inclusão, os alunos sentarão em grupo e farão o recorte de revistas as letras que formam os nomes dos alunos; colagem e escrita dos nomes no caderno; *Materiais utilizados: Revistas, tesoura e cola. 10. Avaliação A avaliação se dará por meio das atividades desenvolvidas em sala de aula, ou seja, serão avaliados os avanços dos alunos quanto a escrita e comportamento; o progresso e as dificuldades dos mesmos quanto ao uso do alfabeto e a contagem de números. Também serão observadas: a interação e atuação dos alunos nas atividades, como o convívio social com os colegas, assim como os avanços com a cooperação grupal e dificuldade com o diálogo coletivo. 11. Conclusão O projeto apresentado teve como ponto de partida, trabalhar com crianças especiais, tendo como pertinência o autismo, utilizando o fazer pedagógico, levando em consideração o contexto social que o mesmo esteja inserido. Como podemos ver o papel do educador educacional é acompanhar o aluno autista em suas atividades pedagógicas e promover a interação do aluno com a comunidade escolar. Devemos levar em consideração, que as atividades propostas, pelo orientador educacional, podem ser realizadas pelo aluno com êxito. Como também não podem ser finalizadas, isso depende de cada aluno Conclui-se, para que os discentes com autismo possam ser realmente incluídas, e o fazer pedagógico seja produtivo é necessário que ocorram profundas modificações no sistema educacional brasileiro, tanto no âmbito legal quanto no pedagógico. 12. Referências bibliográficas - O papel do orientador educacional diante das dificuldades de aprendizagem no ambiente escolar. http://centraldeinteligenciaacademica.blogspot.com.br/2014/10/opapel- do-orientador-educacional.html Acesso em: 04 de abril de 2017. - A atuação do psicólogo no contexto escolar https://psicologado.com/atuacao/psicologia-escolar/a-atuacao-do- psicologo-no-contexto-escolar Acesso em: 04 de abril de 2017. - Autismo na escola: 10 recursos fáceis http://lagartavirapupa.com.br/autismo-na-escola-10-recursos-faceis/ Acesso em: 04 de abril de 2017. - CAMARGO, S.P. H; BOSA, C. Competência Social, Inclusão escolar e Autismo: Revisão Critica da Literatura. Psicologia e Sociedade. Porto Alegre. Pág. 65 a 79. - Autismo e escola: os desafios e a necessidade da inclusão. http://educacaointegral.org.br/reportagens/autismo-escola-os-desafios- necessidade-da-inclusao/ Acesso em: 15 de maio de 2017. - Os desafios do autista no cotidiano escolar. http://bdm.unb.br/bitstream/10483/2340/1/2011_EvaldoAlvesdaSilva.pdf Acesso em: 15 de maio de 2017. - Projeto superando os limites. http://pibidvicentefialho.blogspot.com.br/2013/01/projetos-realizados.htm Acesso em: 15 de Maio de 2017. - Uma reflexão acerca da inclusão de aluno autista no ensino regular http://www.ufjf.br/mestradoedumat/files/2011/05/Disserta%C3%A7%C3 %A3o-E-lida.pdf Acesso em: 15 de maio de 2017. http://centraldeinteligenciaacademica.blogspot.com.br/2014/10/opapel-do-orientador-educacional.html http://centraldeinteligenciaacademica.blogspot.com.br/2014/10/opapel-do-orientador-educacional.html https://psicologado.com/atuacao/psicologia-escolar/a-atuacao-do-psicologo-no-contexto-escolar https://psicologado.com/atuacao/psicologia-escolar/a-atuacao-do-psicologo-no-contexto-escolar http://lagartavirapupa.com.br/autismo-na-escola-10-recursos-faceis/ http://educacaointegral.org.br/reportagens/autismo-escola-os-desafios-necessidade-da-inclusao/ http://educacaointegral.org.br/reportagens/autismo-escola-os-desafios-necessidade-da-inclusao/ http://bdm.unb.br/bitstream/10483/2340/1/2011_EvaldoAlvesdaSilva.pdf http://pibidvicentefialho.blogspot.com.br/2013/01/projetos-realizados.htm http://www.ufjf.br/mestradoedumat/files/2011/05/Disserta%C3%A7%C3%A3o-E-lida.pdf http://www.ufjf.br/mestradoedumat/files/2011/05/Disserta%C3%A7%C3%A3o-E-lida.pdf
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