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Sumário 
 
 Pg 
1 APRESENTAÇÃO 2 
2 BREVE HISTÓRIA DA BIBLIOTECA E DA BIBLIOTECON OMIA 3 
3 BIBLIOTECONOMIA 6 
4 BIBLIOTECA 6 
4.1 TIPOS DE BIBLIOTECA 8 
5 ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL 10 
6 TIPOS DE DOCUMENTOS E FINALIDADES 11 
6.1 ACERVO 11 
6.2 CARACTERÍSTICAS 12 
7 SELEÇÃO/ AQUISIÇÃO 12 
8 TRATAMENTO TÉCNICO 12 
8.1 CLASSIFICAÇÃO 13 
8.2 PREPARO DA OBRA PARA CIRCULAÇÃO/ EMPRÉSTIMO 14 
8.3 ORDENAÇÃO FÍSICA DO ACERVO 14 
8.4 ESQUEMA DA ORDEM DE ARQUIVAMENTO 15 
9 PRESERVAÇÃO DO ACERVO 16 
10 CATALOGAÇÃO 19 
10.1 CATÁLOGOS 19 
10.2 FUNÇÕES 22 
10.3 FORMAS 23 
10.3.1 Em fichas 24 
10.3.2 Em Livro 24 
10.3.3 Em folhas soltas 25 
10.3.4 Online 25 
10.4 FINALIDADE 26 
11 ATENDIMENTO AO PÚBLICO 39 
11.1 Outras tarefas 40 
11.2 Levantamentos bibliográficos 41 
12 ÉTICA E POSTURA PROFISSIONAL 41 
 REFERÊNCIAS 42 
 
 2 
1 APRESENTAÇÃO 
 
Esta apostila foi idealizada a partir da falta de material bibliográfico 
específico para concursos e seleções para empregos na área de bibliotecas, com 
enfoque no cargo de auxiliar de bibliotecas. 
Aqui são apresentados alguns conceitos, explicações e noções da teoria e 
da prática das atividades de um auxiliar de bibliotecas. 
Escrita por bibliotecários, traz uma visão ampla das atividades de uma 
biblioteca como ainda explicações sobre terminologias, conceitos, técnicas e 
critérios adotados pelos bibliotecários, os quais os auxiliares devem conhecer 
bem, para que assim possam desempenhar suas atividades de forma satisfatória 
e obtendo sucesso na prática Professional. 
 
 
 3 
2 BREVE HISTÓRIA DA BIBLIOTECA E DA BIBLIOTECONOMIA 
 
 A história das bibliotecas, no mundo, acompanha a própria história da 
escrita e das formas de registro do conhecimento humano. Há relatos de 
bibliotecas na Antigüidade que já reuniam milhares de tábuas de argila. Mais 
tarde, surgiram as coleções de papiros e pergaminhos. A mais famosa biblioteca 
da Antigüidade foi a de Alexandria no Egito, criada no século III a.C., e que 
chegou a reunir cerca de 700 mil volumes de manuscritos. Ela compreendia dez 
grandes salas e quartos separados para os consulentes. A Biblioteca de 
Alexandria foi o grande marco da história das bibliotecas da Antigüidade e foi 
destruída por um grande incêndio provocado pelos árabes em 646 da Era Cristã. 
Na Idade Média, existiam três tipos de bibliotecas: as bibliotecas dos 
mosteiros (lembradas por Umberto Eco, em seu livro "O Nome da Rosa") e de 
ordens religiosas diversas, as bibliotecas das universidades e as bibliotecas 
particulares, quase sempre pertencentes aos reis, nobres ou grandes senhores. 
Estas últimas constituem a origem das bibliotecas nacionais. 
Desde o surgimento das bibliotecas até o período da Renascença os 
guardiões dos livros não tinham uma existência social como os bibliotecários 
que conhecemos hoje; eram sempre eruditos (sacerdotes ou figuras da elite) 
que viviam reclusos em suas bibliotecas e preocupados em salvaguardar e 
copiar as obras dos acervos. As bibliotecas da Antigüidade e da Idade Média 
não tinham como objetivo dar acesso ao grande público, pelo contrário, eram 
símbolos de poder e acúmulo de conhecimento para os poucos que tinham o 
privilégio de consultá-las. Tanto que nas invasões e guerras, as bibliotecas não 
eram poupadas da destruição do inimigo, dada a importância simbólica que 
exibiam. Dizimar os símbolos do saber acumulado de um povo era, também, 
dizimá-lo da História. 
Quando a tipografia foi criada na Renascença, o livro ganhou uma maior 
visibilidade e veiculação, tornando a biblioteca e, conseqüentemente o 
bibliotecário, mais populares. Mas o bibliotecário, nesse período, ainda era um 
erudito ou um escritor que cuidava dos acervos, à procura de paz para idealizar 
e escrever sua obra. Cabe dizer, também, que até a Idade Moderna as 
 4 
bibliotecas, arquivos e museus eram uma só entidade, onde eram guardados 
todos os tipos de documentos. 
Com o surgimento do livro impresso, a biblioteca também ganha uma 
existência própria. A partir do século XVII, surgiram as primeiras bibliotecas 
públicas, patrocinadas por mecenas (pessoas que patrocinavam artistas e 
escritores para obter prestígio). A abertura maciça das instituições, até então 
restritas ao grande público, como museus e bibliotecas, deu-se a partir da 
Revolução Francesa, que também foi o estopim para os ideais de uma 
educação pública laica e gratuita. A figura do bibliotecário começou a ganhar 
uma visibilidade social e a biblioteca passou a não ser mais o local do saber e 
conhecimento restrito, mas sim o local que deveria ser organizado de modo que 
todos pudessem ter acesso aos conteúdos que ela disponibilizasse. 
A partir de meados do século XIX, sentiu-se a necessidade de haver um 
profissional com formação especializada e técnica, pois se reconheceu que era 
uma profissão socialmente indispensável. 
Foram desenvolvidas efetivamente, a partir dessa época, práticas e 
técnicas bibliotecárias a fim de sistematizar as informações existentes nos 
acervos das bibliotecas. Em 1876, por exemplo, Melvil Dewey publicou nos 
Estados Unidos a primeira edição de sua Classificação Decimal (para classificar 
assuntos) ou simplesmente CDD, primeiro sistema do gênero a ser amplamente 
adotado nas bibliotecas, inclusive até os dias de hoje. Embora desde a 
Antigüidade tenha-se pensado em formas para classificar as áreas do 
conhecimento humano, foi a partir deste momento que se pensou em criar 
sistemas de classificação bibliográfica universal com o objetivo de organizar os 
acervos de bibliotecas e facilitar o acesso dos usuários às suas informações. 
Outros códigos de classificação também foram sendo criados e utilizados ao 
longo do tempo. 
Em relação à formação do bibliotecário, viu-se, a partir do século XIX, o 
desenvolvimento de dois modelos distintos de ensino e formação em 
Biblioteconomia: o francês (mais humanístico) e o norte-americano (mais 
pragmático e tecnicista). 
 5 
Mais tarde foram criados, em todo o mundo, mais cursos de bacharelado e 
de pós-graduação em Biblioteconomia. Nas últimas décadas do século XX, a 
Biblioteconomia já tinha um caráter bem diferente do seu início, trabalhando com 
questões interdisciplinares como Análise Documentária, Lingüística, Lógica, 
Terminologia e Organização do Conhecimento. 
A primeira biblioteca pública oficial do Brasil foi a Biblioteca Nacional do 
Rio de Janeiro, cujo acervo original foi trazido com a família real e a corte 
portuguesa, em 1808, quando Portugal foi invadido pelas tropas de Napoleão. 
Até então, durante todo o período colonial brasileiro, havia somente bibliotecas 
particulares e de conventos, destinadas a poucos e usuários. 
O núcleo deste acervo (hoje incalculável pelo seu valor histórico) tem 
origem na antiga Real Biblioteca ou Livraria Real, criada no reinado de D.José I 
(1750 – 1777). Na verdade, esta Real Biblioteca substituía a anterior, muito mais 
antiga (iniciada por D. João I, que reinou de 1385 -1433) e que havia sido 
totalmente destruída pelo terremoto e pelo incêndio que ocorreram em Lisboa no 
dia 1º de novembro de 1755. Esta biblioteca era constituída pela Livraria Real 
(biblioteca privativa dos monarcas) e a do Infantado (biblioteca destinada aos 
infantes, filhos dos soberanos portugueses). A história desta biblioteca, que 
resulta na Biblioteca Nacional brasileira, perpassa boa parte da história de 
Portugal e faz parte do término do período colonial no Brasil, e cujas aventuras e 
desventuras são contadas no livro “A longa viagem da biblioteca dos reis: do 
terremoto de Lisboaà Independência do Brasil” de Lilia Moritz Schwarcz. 
A fundação da Biblioteca Nacional ocorreu oficialmente em 29/10/1810, 
mas até 1814 quando foi franqueada ao público, ela era restrita apenas à família 
real e a poucos estudiosos, sendo que estes tinham de pedir autorização para 
consultá-la. A segunda biblioteca pública brasileira foi inaugurada na cidade de 
Salvador em 1811, por iniciativa particular (portanto, não governamental) de 
Pedro Gomes Ferrão Castelo Branco, com contribuições dos seus sócios. 
Alguns consideram, porém, que esta é a primeira biblioteca pública, pois a 
Biblioteca Nacional só foi aberta ao público em 1814. Em São Paulo, a 
Biblioteca Mário de Andrade (considerada a segunda maior biblioteca brasileira, 
depois da Biblioteca Nacional), foi criada em 1926, resultando da absorção, por 
 6 
parte da antiga Biblioteca Pública Municipal, de diversos acervos particulares e 
da Biblioteca Pública do Estado. Ganhou o nome Mário de Andrade em 1960. 
 
 
3 BIBLIOTECONOMIA 
 
A Biblioteconomia é uma das áreas mais antigas da humanidade. Estima-se 
que talvez tenha se iniciado nos primórdios com as práticas estabelecidas pelos 
monges copistas. Ela é uma Ciência da Informação pelo seu caráter 
interdisciplinar e pelo seu objeto de estudo: a informação. 
Trata da área do conhecimento que estuda os aspectos do uso e da 
disseminação da informação através de serviços e produtos informacionais 
No Brasil, essa ciência tem seu início como curso de formação de profissionais 
em julho de 1911, tendo as instalações da Biblioteca Nacional, no Rio de 
Janeiro/RJ como local do primeiro curso de Biblioteconomia do Brasil. 
 
4 BIBLIOTECA 
Antes de começar é necessário saber o que é uma biblioteca como 
também saber um pouco de sua história e sua evolução. 
A origem da palavra biblioteca por si só já nos conta um pouco sobre seu 
surgimento. Vem do grego biblion + tcheka , onde Biblion significa livro e tcheke 
significa caixa , assim, em tradução biblioteca seria uma “Caixa de Livros”. 
biblíon (livro) + théke (caixa) + nomos (regra), 
Na antiguidade as bibliotecas eram as detentoras de todo conhecimento 
registrado. 
Antigas definições de Biblioteca: 
 
 7 
AURÉLIO (1999), "biblioteca é o lugar onde se guardam os livros; 'estante' ou 
coleção pública ou privada de livros e documentos congêneres organizada 
para estudo, leitura ou consulta; ou edifício ou recinto onde se estala essa 
coleção". 
"a biblioteca tradicional é aquela onde a maioria dos itens do seu acervo é 
constituída de documentos em papel. Ela existe desde a invenção da escrita. 
É claro que, antes do advento da imprensa, em 1440, o seu acervo era 
formado por outros tipos de materiais (...) uma característica da biblioteca 
tradicional é que tanto a coleção como o seu catálogo utilizam o papel como 
suporte de registro da informação. Todavia, no final do século XIX, houve uma 
grande revolução na biblioteca com a introdução do catálogo em fichas e o 
abandono do catálogo sob a forma de livro". 
 
Biblioteca polimídia 
Polimídia significa denotação de diferentes tipos de meios independentes 
para a armazenagem da informação. O papel, os microfilmes e os discos 
compactos, por exemplo, são tecnologias fisicamente distintas, que, tomadas 
em conjunto, constituem-se em facilidades de armazenamento polimidia. 
Seguindo-se este raciocínio, as bibliotecas polimidias seriam instituições que 
armazenam informação utilizando uma extensa e variada gama de "mídias". 
Essencialmente, são similares às bibliotecas convencionais, contendo livros 
que convivem com vídeos, fitas, CDs, CD-ROMs, microfilmes, softwares de 
computador etc. Os processos de gerenciamento e organização nestas 
bibliotecas serão praticamente manuais e, apesar de os computadores 
estarem disponíveis para os usuários, esta tecnologia não será utilizada para a 
realização de qualquer forma de automação (MARCHIORI, 1997, apud 
MARTINS, 2009). 
 
 
 8 
Biblioteca interativa 
Esse modelo de biblioteca visa a produção cultural, onde as pessoas são 
membros criadores e, não apenas, consumidores de cultura, possuindo uma 
concepção dinâmica de espaço dentro da própria unidade, existindo interação 
entre os indivíduos que lhe acessam, havendo espaços grupais para os mais 
diversos tipos de atividades, sejam elas através de informações escritas, orais, 
audiovisuais e multimídia. (PERROTTI, 2001, apud MARTINS, 2009). 
 
4.1 TIPOS DE BIBLIOTECA 
• Privadas 
� Escolares 
� Universitárias 
� Especializadas 
• Públicas 
� Escolares 
� Comunitárias 
� Universitárias 
� Especializadas 
• Comunitárias 
• Infantis 
As biliotecas particulares podem ser mantidas por instituições de 
ensino privadas, fundações, instituições de pesquisa ou grandes colecionadores. 
Algumas delas permitem acesso a sua coleção, permitindo a pesquisadores, 
estudantes ou interessados o acesso as informações armazenadas em suas 
dependências. 
Nas bibliotecas públicas o acesso aos livros costuma ser gratuito e 
muitas vezes é possível emprestar livros por um determinado tempo, a depender 
das políticas definidas, que variam de acordo com o tipo de obra. As bibliotecas 
públicas buscam ser locais que propiciem a comunidade acesso a informaçãoes 
 9 
que de alguma forma sejam úteis e ajudem a desenvolver a sociedade. Podem 
ser escolares, universitárias, municipais ou estaduais. 
As bibliotecas especializadas oferecem coleções de informações sobre 
determinado tema, tais como medicina, matemática, ciência e tecnologia, cinema 
ou outros. Podendo ser privada ou pública, neste último comumente se tem em 
instituições públicas de pesquisa ou universidades. 
As bibliotecas comunitárias geralmente situam-se em áreas 
residenciais e em bairros da periferia, recebendo pouco ou nenhum apoio 
governamental. Normalmente possuem acervo genérico, com aplitude suficiente a 
proporcionar a comunidade onde está inserida, material informacional voltado à 
literatura e leitura como um todo. 
Há também as bibliotecas infantis Oferecem toda uma variedade de 
serviços e fundos bibliográficos vocacionados especialmente para as crianças. 
Têm por missão criar e fortalecer hábitos de leitura nas crianças desde tenra 
idade, familiarizar as crianças com os diversos materiais que poderão enriquecer 
as suas horas de lazer. Visam despertar as crianças para os livros e a leitura, 
desenvolvendo a sua capacidade de expressão, criatividade e imaginação. 
A biblioteca escolar tem funções fundamentais a desempenhar e que 
podem ser agrupadas em duas categorias - a educativa e a cultural. 
Podemos dizer que as "ideais" de uma biblioteca escolar, estariam 
implícitos seus objetivos como instituição, como por exemplo: a) cooperar com o 
currículo da escola no atendimento às necessidades dos alunos, dos professores 
e dos demais elementos da comunidade escolar;b) estimular e orientar a 
comunidade escolar em suas consultas e leituras, favorecendo o desenvolvimento 
da capacidade de selecionar e avaliar; d) proporcionar aos leitores materiais 
diversos e serviços bibliotecários adequados ao seu aperfeiçoamento e 
desenvolvimento individual e coletivo, etc. 
As Bibliotecas universitárias Estão ao serviço dos estudantes e do 
pessoal docente das universidades e outros estabelecimentos de ensino. 
 10 
Correspondem à unidade de informação de uma Universidade (pública ou 
privada), pelo que as suas coleções devem refletir as matérias lecionadas nos 
cursos e áreas de investigação da instituição. A documentação é sobretudo de 
caráter científico e técnico, que deve ser permanentemente atualizada, através da 
aquisição frequente de um grande número de publicações periódicas em suporte 
papel ou eletrónico. Estas Instituições têm como objetivos principais: apoiar o 
ensino e a investigação. 
 
5 ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL 
 
 
Uma biblioteca, comumente, apresenta uma estrutura funcional distribuídaentre os elementos que nela desenvolvem atividades, e essa estrutura depende 
diretamente dos profissionais que estão lotados na biblioteca. 
Os personagens principais de uma biblioteca são: 
 
Bibliotecário: Responsável pela gestão de materiais, pessoas e da gestão 
documental. Deve possuir graduação em Biblioteconomia em instituição de ensino 
superior reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC), uma vez que se trata 
de uma profissão regulamentada por força de Lei Federal que exige a formação 
acadêmica. 
 
Auxiliar de Biblioteca: profissional que irá auxiliar o bibliotecário em todas 
as atividades. Se faz necessário pelo menos o nível médio do ensino de base, 
uma vez que irá atuar diretamente com os usuários, sendo necessário ser 
conhecedor da gramática e das regras da escrita pátria. Recomenda-se que tenha 
conhecimento em língua estrangeira, uma vez que poderá ser necessário localizar 
material em bases de dados estrangeiras ou em material bibliográfico de outra 
língua, no acervo. 
 
As atividades de gerenciamento e de supervisão são desenvolvidas pelos 
bibliotecários. Estes coordenam todas as atividades de uma biblioteca baseando-
se nos conceitos e conhecimentos obtidos no curso de graduação em 
 11 
Biblioteconomia, onde seguem, normalmente, normas e padrões nacionais e 
internacionais. 
Os auxiliares colaboram diretamente com as atividades da biblioteca, tanto as 
atividades técnicas quanto as atividades administrativas, tendo um papel de 
extrema importância pois executam as atividades diretamente coordenados pelos 
bibliotecários, atividades estas que refletem diretamente nos resultados e sucesso 
dos serviços prestados pela biblioteca. 
 
6 TIPOS DE DOCUMENTOS E FINALIDADES 
Toda coleção de material informacional disponibilizada por uma biblioteca é 
chamada de acervo. 
Nos dias de hoje, o acervo de uma biblioteca vai muito além dos antigos 
acervos monásticos, que eram constituídos unicamente de livros. 
 
6.1 ACERVO 
As bibliotecas têm seus acervos constituídos por coleções em diversos 
tipos e formatos, podem ser bibliográficos e/ ou especiais: 
Atlas 
CD’s 
Desenhos 
Discos 
Dissertações 
DVD’s 
Filmes 
Fitas 
magnéticas 
Folhetos 
Fotografias 
Globos 
Gráficos 
Gravuras 
Livros/ Obras 
de referência 
Mapas 
Microfichas 
Microfilmes 
Partituras 
Periódicos 
Planta, Maquetes 
Separatas 
Slides ou 
diapositivos 
Teses 
Etc...
 
 12 
6.2 CARACTERÍSTICAS 
Características de alguns materiais informacionais, em especial: Livro, 
folheto, periódico e obras de referência. 
Livros – Publicações impressa ou não, constituídos por 50 páginas em diante. 
Folhetos – Publicações impressa ou não que possuem entre 4 e 49 páginas. 
Periódicos – São publicações seriadas que formam uma coleção específica de 
uma determinada área, editados por um intervalo de tempo. 
Obras de referência – São obras de consulta rápida para encontrar uma 
informação específica. Ex: Dicionários, enciclopédias, glossários, atlas, 
bibliografias, catálogos etc. 
7 SELEÇÃO/ AQUISIÇÃO 
A aquisição é a inserção do material informacional na biblioteca, pode 
ser feita através de compra, doação ou permuta, segundo critérios adotados 
pela Instituição na Política de desenvolvimento do acervo. 
• Verificar o estado físico do material adquirido (doação) 
• Conferir material adquirido com lista de pedidos e notas fiscais 
• Colocar identificação da Instituição no material adquirido 
(carimbo) 
• Separar duplicatas de materiais adquiridos por doações 
• Organizar sugestão de compra 
• Auxiliar no inventário do acervo 
• Devolver materiais aos fornecedores 
 
8 TRATAMENTO TÉCNICO 
 São atividades relacionadas à preparação técnica do material adquirido 
para viabilizar o acesso à informação. Consiste na classificação e catalogação 
(atividades inerentes ao bibliotecário). 
 13 
8.1 CLASSIFICAÇÃO 
Diz respeito à organização do acervo de modo a identificar seu assunto. 
Geralmente utilizam-se as tabelas de Classificação Décimal Universal (CDU) 
ou a Classificação Decimal de Dewey (CDD), ambas dividem o conhecimento 
em 10 classes principais, estas são subdivididas em mais 10 subclasses. 
PRINCIPAIS CLASSES DA CDU 
0 Generalidades. Informação. Organização. 
1 Filosofia. Psicologia. 
2. Religião. Teologia 
3 Ciências Sociais. Economia. Direito. Política. Assistência Social. 
Educação. 
4 Classe vaga. 
5 Matemática e Ciências Naturais. 
6 Ciências Aplicadas. Medicina. Tecnologia. 
7 Arte. Belas-artes. Recreação. Diversões. Desportos. 
8 Linguagem. Linguística. Literatura. 
9 Geografia. Biografia. Historia. 
 
PRINCIPAIS CLASSES DA CDD 
000 Generalidades 
100 Filosofia 
200 Religião 
300 Ciências Sociais 
400 Línguas 
500 Ciências puras 
600 Ciências Aplicadas 
700 Artes 
800 Literatura 
900 História e Geografia 
 
 14 
8.2 PREPARO DA OBRA PARA CIRCULAÇÃO/ EMPRÉSTIMO 
 O preparo da obra para empréstimo consiste em algumas atividades após 
a classificação e a catalogação da mesma. Nesta etapa as obras recebem os 
carimbos de identificação da Instituição, carimbo de registro, carimbo de 
aquisição, etiquetas, proteção antifurto e o número de chamada e o tombamento 
da mesma, pois ao ser inserida no acervo cada obra individualmente recebe um 
número que equivale a sua ordem de chegada, isso dependerá de cada 
Instituição. 
Decomposição do número de chamada 
Exemplo: 
 
 
Código de classificação: 981 
Inicial do sobrenome do autor: S 
Número de Cutter: 586 
Inicial do título da obra: a 
 
8.3 ORDENAÇÃO FÍSICA DO ACERVO 
 Após a preparação da obra para circulação a mesma será ordenada/ 
arquivada nas estantes de acordo com o número de chamada, ou seja, o código 
de classificação e de autor que consta nas etiquetas. Sendo assim, a sequência 
das obras seguirá a lógica da classificação, serão agrupados por área do 
conhecimento. 
 Manter o acervo organizado é de suma importância para recuperar a 
informação solicitada pelo usuário, por isso deve-se fazer sempre a leitura das 
estantes para recolocar alguma obra que por ventura esteja fora do lugar, 
principalmente quando se tratar de biblioteca de livre acesso. 
981 
S586a 
V 1 
 15 
8.4 ESQUEMA DA ORDEM DE ARQUIVAMENTO 
A CDU oferece a possibilidade de gerar combinações entre os números de 
classificação, proporcionando uma melhor opção de representação do assunto do 
material para ser classificado, assim, gerando uma divisão mais detalhada do 
acervo, facilitando o seu usio. 
Essas combinações são feitas com o uso de simbolos. Esses símbolos e a 
sequencia de sua ordenação no acervo são os seguintes: 
 
+ 622.341.1 +689.1 
/ 622.341.1/2 
Número simples 622.341.1 
: 
 
622.341.1 :338.1124.1 
= (Língua) 622.341=30 
(O •••) (Forma) 622.341.1 (0.0382) 
(1/9) (Lugar) 622.341.1 (430) 
(= ...) (Raça) 622.341.1(=1.366) 
" ... " (Tempo) 622.341.1 ,,, 18" 
A/Z 622.341.1GOE 
.00(Ponto de vista) 622.341.1.002.67 
-O (Caract. Gerais) 622.341.1-057.2 
-1/-9 622.341.1-78 
.0 622.341.1.03 
’, 622.341.1'17 
número simples 
seguintes 
622.341.11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 16 
9 PRESERVAÇÃO DO ACERVO 
A preservação de documentos contribui ao esclarecimento de nossa 
origem étnica e ao enriquecimento do patrimônio cultural do mundo. É também 
papel das bibliotecas buscarem a sobrevivência física e material destes objetos, 
sendo responsável pela permanência da informação armazenada mediante a sua 
conservação, preservação e restauração. A conservação se dedica à preservação 
do patrimonial, mantendo a integridade dos documentos, minimizando a 
deterioração. A preservação é o agir em procedimentos que visam ao 
retardamento ou à prevenção de deterioração ou dos estragos nos documentos. 
No caso do suporte em papel, isso ocorre por intermédio do controle do meio 
ambiente, das estruturas físicas e dos acondicionamentos que possam mantê-lo 
numasituação de guarda estável. A restauração é o agir mediante procedimentos 
que possam devolver o estado original ou o seu estado mais próximo do original, 
com o mínimo de prejuízo à sua integridade estética e histórica, conservando a 
sua personalidade. 
Noções básicas de fatores externos de degradação 
Considera-se como fatores externos de degradação aqueles diretamente 
ligados às condições ambientais de guarda do acervo e externos à constituição do 
papel. São eles: 
• Umidade e temperatura. Devido ao clima tropical, para que se mantenha em 
condições ideais de temperatura e umidade o local de guarda do acervo, é 
necessário o uso de umidificadores para locais secos e desumidificadores para 
locais úmidos, com controle por higrômetros e medidores de umidade. A 
temperatura deve ser mantida com aparelho de ar condicionado ligado 24 horas, 
com controle de temperatura automático por meio de termômetros. 
• Luminosidade. A luz natural, ou seja, a luz do sol emite radiações 
eletromagnéticas do tipo luz visível, ultravioleta e infravermelha. Cada uma delas 
atua de modo danoso sobre o acervo em maior ou menor escala. As luzes 
artificiais, oriundas das lâmpadas elétricas comuns, emitem uma quantidade muito 
 17 
grande de calor e as lâmpadas fluorescentes emitem radiação ultravioleta, esses 
são os elementos básicos da fotodegradação. 
É necessária a proteção constante dos acervos contra esse tipo de degradação 
por meio da utilização de persianas, cortinas e filtros absorventes de radiação 
ultravioleta. 
• Poluição atmosférica. A poluição atmosférica é gerada pela poeira acumulada 
no dia-a-dia e também pela emissão de gases tóxicos produzidos por automóveis, 
fábricas, queima de lixo entre outros. Essa poeira, nos grandes centros, 
normalmente contém resíduos que catalisam reações químicas, acelerando a 
degradação dos acervos, principalmente quando os níveis de umidade do 
ambiente estão elevados. 
 É importante a criação de sistemas regulares de higienização do acervo, 
como um sistema de ar refrigerado e sistema de ventilação com filtros para ar. 
• Insetos, roedores e fungos. Denominados agentes biológicos de degradação, 
são devastadores. Sua proliferação pode destruir bibliotecas inteiras, sendo, 
também, danosa ao prédio. Eles normalmente são atraídos pela ação do homem 
e pela deposição de resíduos de alimentos. Os insetos mais comuns nos acervos 
de papel são as traças, as baratas e os cupins. Os fungos, conhecidos como mofo 
ou bolor, atacam todo tipo de acervo. Como são organismos vegetais desprovidos 
de clorofila, não sendo capazes de efetuar a fotossíntese, utilizam-se de materiais 
orgânicos de onde podem tirar seus nutrientes. Alguns cuidados básicos são 
manter o local do acervo longe de fontes de alimentos, evitar refeições nesse 
local, evitar localizar refeitórios ao lado do local do acervo e retirar o lixo 
diariamente após o expediente. Armários onde haja livros guardados devem ser 
arejados diariamente por algumas horas. O extermínio se dá com uso de produtos 
químicos, por meio da desinfestação do acervo. 
• A ação humana. Na tentativa bem intencionada de estancar o processo de 
degradação de um documento, podemos fazer uso de instrumentos que, inverso 
 18 
ao seu intento, podem provocar uma degradação muitas vezes irreversível, no 
caso do uso de colas e adesivos inapropriados, por exemplo. Pelo 
desconhecimento dos princípios que norteiam os fundamentos da conservação, 
esses procedimentos tornaram-se ações comuns e corriqueiras a todos e 
alertamos sobre algumas recomendações de medidas corretas no manuseio de 
documentos em papel: 
– manter as mãos limpas; 
– guardar os livros nas estantes em sentido vertical; 
– evitar guardar os livros semi-inclinados, quando os mesmos não couberem nas 
estantes; 
– guardar os livros nas estantes em sentido horizontal, quando os volumes 
excederem em tamanho a área para guarda em sentido vertical; 
– não sobrepor mais de três volumes ao guardar volumes em sentido horizontal; 
– manter sempre os volumes maiores como base ao guardá-los em sentido 
horizontal; 
– não superlotar as estantes; 
– reservar espaço de três milímetros entre cada livro para facilitar a retirada da 
prateleira e evitar o atrito entre as capas (desgaste por abrasão); 
– utilizar bibliocantos para impedir que os livros tombem; 
– não puxar os livros pelo topo (cabeça) ao retirá-los. Os volumes devem ser 
retirados da estante pelo centro da lombada; 
– evitar umedecer as pontas dos dedos com saliva para virar as páginas do livro; 
– evitar dobrar as folhas para marcar as páginas; 
– evitar encapar os livros com papel pardo ou similar, pela sua natureza ácida; 
– não utilizar fitas adesivas tipo durex e fita crepe, devido à composição química 
que provoca acidez e manchas irreversíveis; 
 19 
– evitar uso de grampos ou clips metálicos. Esses materiais enferrujam com o 
passar do tempo, deixando no local manchas marrons e marcas devido ao 
tensionamento das fibras do papel; 
– não encostar as estante nas paredes. Isso evita que a umidade presente nas 
paredes se transmita aos volumes; 
– não abrir os livros que forem atingidos diretamente por água e que estejam com 
as folhas molhadas; 
– nunca secar os livros molhados com calor: sol, forno de cozinha, secador de 
cabelo. O calor em excesso faz o papel secar muito rapidamente, causando 
ondulações no material; 
– usar lápis 6B quando precisar fazer anotações de identificação do livro, nunca 
caneta esferográfica; 
– controlar o manuseio e orientar o público; 
– optar por encadernação inteira, ao mandar encadernar; 
– evitar excesso de tinta nos carimbos. O tamanho e forma deve ser padronizado 
pela instituição e coerente, evitando que atinja o texto; 
– manter constante higienização do acervo; 
– solicitar ajuda de profissional ligado à área perante algum problema. 
 
10 CATALOGAÇÃO 
 A catalogação diz respeito à transcrição dos elementos que caracterizam 
fisicamente uma obra. 
10.1 CATÁLOGOS 
Segundo Houaiss (2001, p. 650), catálogo é “uma lista ou fichário em que 
se relacionam, de maneira ordenada, os livros e documentos diversos de uma 
biblioteca.” 
Datam do século 2.000 a.c. as primeiras notícias que se têm de listas 
inventariais, precursoras dos catálogos atuais. A tecnologia empregada na 
 20 
Antiguidade permitia o inventário das obras em tabletes de argila ou nas paredes 
da própria Biblioteca. 
Com o adevento da imprensa, por volta de 1448, os esforços para a 
compilação dessas listas resultaram em obstindas contribuições individuais de 
pessoas que dedicaram muitas vezes uma vida inteira de trabalho para produzir 
uma única listagem, devido à proliferação de obras resultante dessa nova 
tecnologia. 
Os livros também apresentam contribuições relevantes, ao introduzir 
funções descritivas da catalogação, como inclusão de dados referentes ao 
tamanho, número de páginas, tipo e estado da obra e preço (SHERA; EGAN, 
1969, p. 12). 
Nesse mesmo período surge o primeiro catálogo impresso comercial, 
atribuído a Aldo Manucio, em 1498 (PINTO, 1987). Já no século XVII, a Biblioteca 
de Oxford (denominada de Bodleian), introduziu índice de autores ordenadas por 
sobrenome, informações sobre o editor e menções a respeito da ausência de 
local e data. 
O uso das fichas catalográficas em bibliotecas ocorreu somente a partir de 
1791 na França quando o governo pós-revolucionário definiu diretrizes para 
organização das bibliotecas que foram confiscadas do clero e da nobreza (PINTO, 
1987, p. 147). 
No início do século XX, em 1901, com o auxílio da tecnologia da 
reprodução de fichas, a Library of Congress (Estados Unidos) vende suas fichas 
prontas, rigorosamente iguais, para as bibliotecas do mundo todo, introduzindo a 
catalogação cooperativas a fim de diminuir os custos da catalogaçõ e 
disponibilizar a obra o mais rapidamente possível. 
Outra grande iniciativa da Library of Congress (LC)ocorreu na década de 
60 com o projeto MARC (Machine Readable Cataloging/Catalogaçãlo Legível por 
computador) que teve como proposta converter o dados contidos nas fichas 
impressas em dados legíveis para o computador. O sistema MARC ampliou seus 
 21 
objetivos iniciais de controle do catálogo da LC proporcionando uma base de 
dados compartilhada por outras bibliotecas norte-americanas e serviços de 
informação para a comunidade internacional. Atualmente o MARC21, sua versão 
mais recente, é utilizado no mundo todo como um formato comum entre 
bibliotecas possibilitando o intercâmbio de dados catalográficos (através de 
download) e recuperação da informação online. 
O período que compreende os anos d 1970-1985 é marcado pela 4ª 
geração de computadores, quando os microcomputadores e a estrutura de redes 
de computadores são implementadas. O emprego dessa tecnologia em 
bibliotecas, associada ás tecnologias da comunicação, já na década de 90, foram 
responsáveis pelo grande desenvolvimento de sistemas de informação em todo 
mundo, desencadeando os avanços que usufruímos atualmente através de 
consultas a catálogos de bibliotecas via web. 
Certamente que o breve histórico descrito acima não contemplou uma série 
de fatos que construíram a história não somente dos catálogos, mas também do 
controle bibliográfico universal e, sobretudo, da Biblioteconomia. A intenção aqui, 
com esse resumo, é demonstrar que o catálogo não nasceu pronto. É a soma de 
ideais, de esforços em conjunto e de uma preocupação comum com a 
padronização internacional dos dados a fim de possibilitar seu intercâmbio 
eletrônico entre todos os povos. 
Um catálogo de biblioteca distingue-se de uma bibliografia por indicar as 
unidades de uma determinada coleção, biblioteca ou grupos de bibliotecas. 
Assim, bibliografia é, de maneira geral, um levantamento de obras sobre um 
assunto, ou restritas a uma época. Não localiza as obras, isto é, não informa a 
instituição onde elas podem ser encontradas. Já o catálogo constitui uma lista de 
livros, folhetos etc,. arranjada de acordo com um plano definido e com um Código 
de Catalogação. O catálogo indica sempre as unidades de uma determinada 
coleção, biblioteca ou grupo de bibliotecas e localiza, para o interessado, as obras 
existentes, isto é, indica como e onde pode ser encontrado o material nele 
relacionado. 
 22 
Portanto, o catálogo pode mostrar não só a relação entre os assuntos, mas 
também todos os assuntos que são tratados no mesmo livro, assim como seus 
autores, ilustradores, compiladores, tradutores etc. 
10.2 FUNÇÕES 
Vários autores estudaram as funções do catálogo, entre elas podemos citar: 
a) indicar os nomes dos autores, co-autores, colaboradores, compiladores, 
tradutores, comentadores, ilustradores etc., dos quais a biblioteca possua 
obras; 
b) indicar os nomes de sociedades, institutos, ou quaisquer outras entidades 
coletivas das quais a biblioteca possua obras; 
c) indicar as obras que pertencem à mesma série; 
d) indicar os títulos das obras, para podermos localizá-las e identificá-las; 
e) indicar os livros do mesmo assunto que existam na biblioteca; 
f) guiar e orientar o leitor, nas suas pesquisas, por meio de fichas remissivas. 
g) Reunir todas as obras de um mesmo autor, numa determinada parte do 
catálogo; 
h) Indicar ao leitor as características especiais de cada obra, tais como 
paginação, ilustração, formato etc; 
i) Indicar ao leitor o valor da obra, resumindo dados com referência ao seu 
conteúdo. 
j) indicar a localização das obras (nas estantes); 
k) mostrar ao leitor se a obra é dividida em mais de um volume. 
l) mostrar o que a biblioteca possui de determinado autor, sobre determinado 
assunto (e assuntos correlatos) e gênero literário; 
m) auxiliar na escolha de um livro quanto à edição (bibliograficamente) e 
quanto ao seu gênero (literário ou técnico). 
É através do catálogo destinado ao público que a biblioteca atinge seu 
principal objetivo: “identificar e recuperar os documentos do seu acervo”. 
Subentende-se, portanto, que o catálogo da biblioteca está restrito à coleção a 
que pertence e permite identificar e recuperar, com finalidade e rapidez – seja no 
todo ou em parte – os documentos da coleção. 
 23 
Como o catálogo da biblioteca representa o seu acervo, possibilitando a 
identificação e recuperação tão somente dos documentos nele inseridos, muitas 
vezes se torna necessário recorrer a fontes auxiliares, como catálogos coletivos, 
bibliografias nacionais e especializadas, índices etc., para complementar um 
levantamento bibliográfico, incluindo obras que não constam do seu acervo. 
Essas fontes auxiliares devem ser criteriosamente selecionadas, de modo a 
complementar, de maneira adequada, a função informativa do catálogo. 
Cabe, ainda, dizer que esse instrumento – que funciona como “memória 
coletiva” – possibilita a recuperação das informações, através de inúmeros e 
diferentes pontos de acesso, como o nome do(s) autor(es) e outros responsáveis 
intelectuais pela obra ou participação de textos; título(s); assunto(s); série. O 
sucesso de um catálogo está na razão direta da “inteligência disciplinada dos que 
o planejam e o mantêm”. 
10.3 FORMAS 
Quanto à forma em que se apresenta, o catálogo pode ser: em fichas, em 
livro, em folhas soltas e online. 
Os principais requisitos necessários para que os catálogos de biblioteca 
cumpram suas funções são: 
a) ser flexível, isto é, permitir que novas entradas sejam acrescentadas, assim 
como facilitar o descarte das entradas dos livros eliminados ou extravios; 
b) estar sempre atualizado, para fornecer informações recentes e satisfatórias 
aos usuários; 
c) reunir as entradas semelhantes; 
d) permitir a mudança de entradas em virtude de correções na classificação 
ou na própria catalogação; 
e) ser processado de forma harmoniosa, coerente e constante, respeitando 
rigorosamente os princípios adotados; 
f) ser tão acessível quanto possível; 
g) ser fácil de aprender a usar. 
 
 24 
10.3.1 Em fichas 
O catálogo em fichas já foi o mais comum em bibliotecas. Nele, os dados 
sobre cada obra são transcritos em uma ficha do tamanho padrão 7,5 cm x 12,5 
cm. As várias fichas, ordenadas de modo predeterminado, são conservadas em 
gavetas de dimensões apropriadas; ao móvel constituído de gavetas para as 
fichas dá-se o nome de fichário. 
O catálogo em fichas permite correções por ser composto de unidades 
flexíveis, facilitando remoção de entradas e inclusão de novas entradas, a 
qualquer tempo. E, ainda possibilitando sua impressão, em qualquer época, sob a 
forma de livro. 
Devido, porém, às naturais dificuldades de compilação e manutenção 
(duplicação de fichas, ordenação, fichários, espaço) geralmente só existe uma 
única cópia, podendo ser consultado apenas na própria biblioteca, oi que faz com 
que fique menos acessível aos usuários. A Biblioteca do Congresso dos Estados 
Unidos, antes de passar a imprimir o seu catálogo, matinha catálogo em fichas de 
sua coleção, em vários pontos do país. 
10.3.2 Em Livro 
Há catálogo em forma de livro, que, como o nome indica, é aquele em que 
os itens da coleção aparecem relacionados, um após o outro, em folhas de papel, 
presas às ourtas por uma das margens, como se fosse um livro. 
Geralmente, falar em catálogo em livro, é referir-se a catálogos umpressos, 
dois quais existem vários exemplares, podendo ser consultados e conservados 
facilmente, fora do recinto da biblioteca. Assim sendo, o catálogo em livro é mais 
acessível, insto é, mais fácil de ser consultado pelos usuários, que podem dispor 
de exemplar na sua própria casa, desde que autorizado pela biblioteca e que a 
biblioteca forneça cópias do catálogo. 
É, porém, uma forma mais dispendiosa de organização, exigino, para sua 
compilação, um catálogo original em fichas, além dos gastos com a confecção e 
edição no formato de livro. 
 25 
Por motivos óbvios,torna-se de difícil atualização, não é flexível, não 
permitindo correções, supressões ou adições, que só poderão aparecer 
posteriormente, em suplementos ou novas edições. Os suplementos tornam a 
pesquisa difícil, uma vez que deve ser repetida a cada novo número. 
10.3.3 Em folhas soltas 
Outro tipo de catálogo é o impresso em folhas soltas, muito popularizado 
em meados do século IXI. Como o nome diz, é um catálogo em folhas removíveis, 
manuscritas, datilografadas ou impressas. Essas folhas podem ser substituídas, 
permitindo assim supressões, correções e acréscimos, o que o torna flexível. 
Reune obras de um mesmo autor ou sobre determinado assunto e oferece boa 
visão de conjunto das obras relacionadas. È relativamente fácil de reproduzir, 
permitindo a existência de várias cópias. 
Em contrapartida, por apresentar esse conjuntos de qualidades, é o mais 
dispendioso, exigindo original em fichas e substituição freqüente de folhas. Devido 
às dificuldades de manutenção (trocas de folhas), é pouco utilizado. Na verdade, 
só se conhece, no Brasil, o catalogo em folhas soltas, o catálogo de tombo da 
Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, ou o Kardex, para registrar os periódicos. 
O Conselho de Geografia, no passado, utilizou esse formato de catálogo para seu 
acervo. 
 
10.3.4 Online 
O catálogo online de acesso público, também denominado OPAC (Online 
Public Access Catalog) é atualmente a forma mas adotada pelas bibliotecas que 
adquirem softwares gerenciadores de dados e serviços que permitem o acesso 
via web. 
Dentre as suas principais vantagens, sobre as demais formas de catálogo, 
estão ois benefícios do acesso remoto em rede e da interface gráfica que 
possibilitam maior iteração entre os usurários e o sistema. 
 26 
Os softwares que gerencial os catálogos online permitem, não somente, 
consulta aos dados propriamente ditos (autor, título, assunto, etc) mas também, 
em alguns casos, o acesso ao texto completo, imagem ou som da obra descrita. É 
também possível fazer solicitações de serviços como, por exemplo, a reserva 
para empréstimo domiciliar ou entre bibliotecas e de cópias de artigos. Em outras 
palavras, os catálogos online ampliaram ao público – um avanço qualitativo 
importante na prestação de serviços de informação em bibliotecas, em tempos de 
internet. 
Outra vantagem fundamental dos catálogos online é a possibilidade que o 
sistema oferece de exibir os registros em diferentes formatos. Dessa forma, é 
possível visualizar o registro em formato MARC ou sob forma de referência, no 
modo de exibição em fichas catalográficas, ou em lista, conforme o desejo e 
necessidade do usuário. 
Além disso, a possibilidade de importar e exportar registros facilitou a 
implementação da catalogação cooperativa em rede, permitindo às bibliotecas do 
mundo todo fazer o download (carregamento) ou upload (transferência) de 
registros prontos. 
Apesar de todas as vantagens dos catálogos online, algumas bibliotecas 
mantêm atualizados ou não os fichários tradicionais ou listagens do todo acervo 
local, constituindo um arquivo de segurança impresso, a fim de permitir o acesso 
ao acervo em casos de panes nos servidores ou computadores e falta de luz. É 
comum também a adoção de planilhas em papel para posterior inclusão no 
sistema, devido a diferentes fatores relacionados com a falta de recursos 
humanos e materiais, entre outros. 
10.4 FINALIDADE 
Quanto à finalidade de que objetivam, os catálogos podem ser principais 
quando destinados ao público leitor, ou auixiliares quanto destinados ao pessoal 
técnico especializado da biblioteca. 
 27 
A deficiência de uma biblioteca somente poderá ser avaliada através do 
conjunto de catálogos principais e auxiliares que, hoje, obedecem a um plano 
convencional. A execução de um primoroso sistema de controle é indispensável 
para o bom funcionamento de uma biblioteca, sob os mais variados aspectos: 
desde a sua consulta interna e externa, até o intercâmbio com as outras 
unidades, dentro de um planejamento global de atividade cultural. 
Catálogos principais 
De acordo com suas funções, os catálogos principais podem ter vários 
tipos: 
De autor 
O catálogo de autor ou onomástico reúne as entradas principais e 
secundárias de autor, em ordem alfabética, sejam eles individuais ou coletivos, e 
as remissivas, numa só ordem alfabética. A palavra autor é tomada no sentido 
De título 
Catálogo de título ou didascálico é o que reúne todas as entradas principais 
e secundárias de título, mais as remissivas, todas obedecendo a uma única 
ordem alfabética. 
De assunto 
Catálogo de assunto, ideográfico ou metódico é o que arrola as obras de 
acordo com seus assuntos, isto é, segundo o conteúdo de cada uma. É o 
catálogo de maior utilidade numa biblioteca, pois facilita ao leitor a procura das 
obras sobre um determinado assunto e matérias correlatas. 
Dicionário 
O catálogo que apresenta, numa única ordem alfabética, as entradas de 
autor, título e assunto, chama-se catálogo dicionário. Mas, apesar do hábito de se 
dizer que o catálogo dicionário reúne todas essas fichas numa única ordem 
alfabética, na realidade, quanto maior o número de fichas que ele inclua, maior o 
 28 
número de ordens alfabéticas. São, portanto, ordens dentro de ordens, podendo 
esses agrupamentos alfabéticos ser de dois tipos: 
palavra por palavra letra por letra 
Monte, Ana Monte alegre 
Monte alegre Monte Alto(SP)–Descrições de viagens 
Monte Alto (SP) – Descrições de viagens Monte, Ana 
Monte Verde, Joana Monteiro, Clara 
Monteiro, Clara Monteiro Lobato hoje. 
Monteiro Lobato hoje Montenegro, Luisa 
Montenegro, Luisa Montenegro (RS) – História 
Montenegro (RS) – História Monte Verde, Joana 
Seja qual for a forma pela qual esteja arrumado, todo o catálogo dicionário 
deve responder, entre outras, às perguntas: 
a) que obras possui a biblioteca de determinado autor? 
b) que obras possui a biblioteca de um determinado assunto? 
c) onde estão localizados na biblioteca? 
Deve incluir, também, fichas remissivas “ver” e “ver também”, para eliminar 
ou correlacionar entradas. 
Os catálogos dicionários foram muito usados no passado e voltaram a ser 
adotados, com a separação do catálogo de assunto, isto é, divididos. Dessa 
maneira todos os cabeçalhos de assuntos e suas correlações passam a constituir 
outro catálogo, arrumado também pela ordem alfabética. O chamado catálogo 
dividido facilita, sobremaneira, a consulta de quem está apenas interessado nos 
assuntos dos livros, evitando as fichas relacionadas com autores, títulos e séries. 
O catálogo dicionário oferece, pois, vantagens no uso, como: 
a) o arranjo alfabético é de fácil compreensão para o público, com ele 
familiarizado já em outras situações; 
b) as obras de um determinado assunto, tratadas em seus diferentes 
aspectos, ficam reunidas sob um mesmo cabeçalho; 
c) o acesso é direto ao assunto específico; 
 29 
d) os cabeçalhos de assunto são mais fáceis de que os símbolos do catálogo 
sistemático. 
Por outro lado, tem desvantagens: 
a) dificuldades de seleção do termo que representará o cabeçalho de assunto; 
b) mudança frequente da terminologia; 
c) barreira linguínstica; 
d) dispersão dos assuntos correlatos, que seria lógico ficarem reunidos; 
e) dificuldade de compilação de bibliografias em virtude da própria ordenação; 
f) necessidade de muitas remissivas. 
Cronológico 
Há ainda, o catálogo cronológico, não usualmente empregado por 
bibliotecas, em geral, e sim por entidades particulares e editoras, pois serve para 
mostrar as obras de cada época ou de cada ano. 
Geográfico 
Quando o catálogo adotado divide as obras pelos respectivos países de 
origem e regiões geográficas, chama-se geográfico. Não é considerado um 
catálogo de importância primordial, no entanto, este catálogo e o cronológico são 
de grande valor para incunábulos (obrasimpressas no decorrer do século XV). 
Sistemático 
No catálogo sistemático, classificado ou metódico, os cabeçalhos de 
assunto são representados por símbolos de classificação e arrumados de acordo 
com a sequência do sistema de classificação adotado, abrangendo todo o 
conhecimento humano, dividindo-o em classes. Por isso mesmo, tem sido 
preferido por associações de profissionais, departamentos culturais e grandes 
bibliotecas especializadas. Apresenta fichas numa disposição igual à dos livros 
nas estantes, mas, a cada obra, correspondem tantas fichas quantos os assuntos 
em que ela foi classificada. Não pode, porém, prescindir de dois índices 
auxiliares. Um deles é o alfabético de assunto, a chave do catálogo sistemático ou 
 30 
classificado. De modo geral, através desse índice, os leitores têm acesso ao 
material contido no catálogo classificado. O índice deve ser feito com muitas 
palavras sinônimas, cada uma numa ficha, e tem como função estabelecer a 
palavra-chave correspondente ao número de classificação de um assunto, seja 
este geral ou específico, assim como estabelecer relações entre diversos 
assuntos que se apresentam separados dentro do sistema de classificação. 
Por exemplo, o leitor procura um livro sobre magnetismo, mas não sabe a 
que classe pertence o assunto. Vai, então, ao índice e encontra a indicação 
magnetismo 538. No catálogo sistemático, ele achará a informação que precisa, 
sob o número 538. 
Outro índice, o de autores e títulos ou de nomes arrumados em ordem 
alfabética, tal como um dicionário, permite encontrar nomes de autores principais, 
colaboradores, compiladores, tradutores (quando destacados), títulos das obras, 
nomes como assunto (biografados) e remissivas. 
O catálogo sistemático apresenta muitas vantagens, a saber: 
a) tem um sistema de notação independente da linguagem; 
b) possibilita normalização internacional; 
c) não é afetado por mudanças de terminologia, bastando só revisão do 
tópico no índice de assunto, para estar atualizado. 
d) diminui o problema da barreira linguística, se for empregado um sistema de 
classificação internacionalmente conhecido; 
e) faculta ao leitor examinar o assunto no seu conjunto, porque o assunto e 
suas subdivisões se apresentam numa ordem lógica; 
f) mostra como os livros estão arrumados juntos nas estantes; 
g) mostra o que há na coleção da biblioteca, sobre qualquer assunto, indo do 
aspecto geral a tópicos especializados; 
h) permite que qualquer classe de assunto seja impressa separadamente, em 
forma de livro ou folheto, a qualquer momento, facilitando a compilação de 
bibliografias especializadas; 
 31 
i) através de seu índice, possibilita consulta mais rápida, pois não estabelece 
normas de entradas diretas ou indiretas para os termos, podendo-se 
empregar as formas que se desejar, desde que o assunto seja bem 
expresso; 
j) oferece oportunidade de intercalação de sistemas de classificação 
especial, em certos assuntos; 
k) pelo número de fichários separados que o constituem, facilita a consulta 
simultânea por um maior número de pessoas; 
l) acelera o trabalho do catalogador, eliminando a tarefa de procurar o termo 
específico ou único para o assunto (cabeçalho de assunto). 
Em compensação, oferece algumas desvantagens, citando-se entre as 
mais flagrantes: 
a) seu arranjo, por ser baseado em um sistema de classificação, não é do 
conhecimento geral, como ocorre com o alfabético; 
b) seu sistema de notação, inacessível à maioria dos usuários, cria uma 
barreira psicológica para seu uso efetivo; 
c) é de confecção mais trabalhosa; 
d) exige consulta mais demorada, pois, para chegar ao assunto, o usuário 
precisa consultar, primeiro, o índice de assunto; 
e) sofre efeito das falhas do sistema de classificação adotado. 
Quando já completo, ele próprio é fonte de pesquisa para o bibliotecário, na 
classificação de livros. 
Catálogos auxiliares 
Os catálogos auxiliares são instrumentos indispensáveis numa biblioteca; 
sem eles, tornar-se-ia impossível o controle das obras da mesma. Como os 
principais, eles variam conforme as exigências dos vários serviços da biblioteca. 
Esses serviços, por sua vez variam de acordo com os diferentes tipos de 
biblioteca. Em qualquer caso, muitas vezes, facilitam a elaboração dos catálogos 
principais, ajudam o serviço interno da biblioteca e completam as informações 
 32 
prestadas pelos catálogos principais. Via de regra, há várias modalidades de 
catálogos auxiliares. 
De registro 
Catálogos de registro, também denominados de inventário ou tombo, são 
aqueles nos quais as obras recebem um número e são agrupados pela ordem 
cronológica de sua entrada na biblioteca. Fornecem indicações sobre a vida de 
cada obra na biblioteca, desde sua entrada até sua baixa. Em geral, além do 
número de registro, contêm informações necessárias sobre a forma de aquisição, 
bem como as referências às documentações fiscais, sobre a existência de outros 
exemplares, número de chamada, condições de uso, nome do solicitante, motivo 
de aquisição, datas referentes à chegada, conservação, baixa e também os 
motivos de baixa das obras. 
Seu formato em fichas tem a vantagem da boa apresentação estética em 
relação ao livro de tombo, onde os dados eram manuscritos. 
Com a identificação dos sistemas de informação online, o registro é uma 
tarefa à parte que complementa a descrição bibliográfica, isto é, a catalogação e a 
circulação das obras. Assim, além das informações inerentes ao registro existem 
campos relacionados com a disponibilidade do item e o cadastramento do número 
do código de barras possibilitando o controle online do empréstimo. 
O catálogo de registro precisa incluir as seguintes informações: 
a) número de chamada; 
b) edição, local de publicação, editora responsável e ano da obra; 
c) preço de custo; 
d) valores referentes à conservação, preservação e restauração e respectivas 
datas; 
e) condições de uso; 
f) inventários realizados; 
g) observações e esclarecimentos sobre as perdas sofridas e a razão das 
mesmas; 
 33 
h) motivo da baixa. 
Esse catálogo presta valiosa colaboração à biblioteca porque: 
a) auxilia a verificação da identidade de cada livro (volume); 
b) informa o número de entrada, data de aquisição, origem, preço, preço da 
encadernação, baixas etc.; 
c) esclarece o preço da obra, para efeito de cobrança ou indenização; 
d) em casos de incêndio ou furto, fornece dados para o pagamento do seguro; 
e) indica o número de baixas na biblioteca e suas causas; 
f) informa o número de volumes existentes na biblioteca e possibilita acesso 
a dados necessários à elaboração de relatórios. 
Para registro dos periódicos, usa-se o fichário horizontal, tipo Kardex, 
porque são publicações de natureza diferente e que, por essa razão, requerem 
um registro diferenciado do adotado para livros e folhetos. O controle de 
periodicidade – que é o intervalo de tempo entre fascículos sucessivos de um 
mesmo título – tem impotância predominante no registro de publicações 
periódicas. 
Em catálogos online o registro é mais simplificado e de rápida visualização 
que a sua versão em ficha, facilitando a conferência e consulta. A outra grande 
vantagem para bibliotecas que compartilham dados é a possibilidade de registrar 
localmente e simultaneamente gerar e exportar arquivos de atualização para o 
catálogo Coletivo Nacional de Publicações Periódicas (CCN) eliminando o re-
trabalho e reduzindo o tempo de digitação. 
Topográfico 
Catálogos topográficos são aqueles cujas fichas estão arrumadas segundo 
o número de chamada de cada publicação do acervo e, portanto, indicam a ordem 
pela qual os livros estão arrumados nas estantes. Sua finalidade principal é a de 
permitir o controle do acervo da biblioteca através de um levantamento periódico. 
O levantamento periódico – ou inventário – pode corrigir a má colocação dos 
livros nas estantes e verificar os que foramextraviados. Este trabalho é feito 
 34 
sempre por duas pessoas: enquanto uma vai examinando os livros nas estantes, 
outra, transportando o fichário ou utilizando listagens geradas pelo sistema, vai 
ditando o número de chamada, e a leitura de ambas deve coincidir. Indiretamente, 
como decorrência da ação do inventário, mostra as publicações que, por algum 
motivo, estão fora dos seus lugares nas estantes. 
Quanto maior for o acervo da biblioteca, mais necessidade há desse 
catálogo que pode parecer supérfluo em uma pequena biblioteca. Quando a 
biblioteca é classificada, segundo um sistema qualquer ele muito se assemelha 
ao catálogo sistemático ou classificado. 
O topográfico é muito útil porque: 
a) mantém a uniformidade de classificação; 
b) impede a repetição de números de chamada, pois cada obra tem um 
número (de chamada) único, que nunca deve ser repetido, nem mesmo 
para duplicatas; auxilia na revisão dos catálogos principais; facilita a 
seleção de livros novos, mostrando, em conjunto, as obras que a biblioteca 
já possui de cada classe de assunto; complementa as informações 
prestadas pelo catálogo dicionário sobre os periódicos, visto que especifica 
seus números dentro do plano de periodicidade de cada um. 
O catálogo topográfico deve conter os seguintes dados: 
a) número de chamada; 
b) entrada principal, de acordo com a ficha do catálogo biobliográfico; 
c) título específico da obra; 
d) data da publicação da obra; 
e) número de registro, seguido da indicação do ano em que a obra foi 
registrada no catálogo (ou livro) de registro. 
Convém ressaltar a diferença entre catálogo topográfico e catálogo 
sistemático. No último, a ficha aparece uma única vez, naquele, vão aparecer 
tantas fichas quantos forem os assuntos. 
 35 
No catálogo sistemático, a ficha, ao invés de cabeçalho, tem o símbolo do 
código de classificação de acordo com cada assunto, porque a obra pode ter 
vários assuntos. Na ficha principal, a pista não tem termo correspondente aos 
assuntos e, sim, o código de classificação de cada assunto; depois, então, é que 
aparecem o nome do autor, o título, a série, o nome do tradutor etc. 
De aquisição 
A biblioteca pode manter, ainda, um catálogo de aquisição, para registrar o 
movimento de compras, doações e permutas de itens do seu acervo. 
Dentre as informações principais que devem ser identificadas além daquelas 
inerentes à publicação destacamos: 
a) nome do fornecedor; 
b) preço da obra; 
c) nome do solicitante da obra; 
d) motivo de aquisição; 
e) data de solicitação; 
f) data de encomenda e recebimento da obra; 
g) informações sobre a forma de pagamento; 
h) dados sobre a documentação fiscal, legal ou administrativa que 
acompanha a obra. 
Em algumas bibliotecas é comum verificar na ficha de aquisição campos 
específicos destinados para o registro da obra, evitando assim o novo 
preenchimento de campos comuns. Com esses procedimento, a ficha de 
aquisição “migra” para o catálogo de registro após a chegada da obra na 
biblioteca. 
Biobliográfico 
Catálogo biobibliográfico, de identidade ou de autoridade é o que registra 
os dados biográficos e bibliográficos de autores dos quais a biblioteca possua 
obra. Trata-se de catálogo de grande importância na biblioteca, auxílio 
 36 
indispensável à manutenção da uniformidade das entradas dos nomes pessoais, 
dos títulos e das entidades coletivas. 
Sua finalidade é registrar: 
a) a forma do nome do autor, escolhido para entrada, e respectivas datas de 
nascimento e morte; 
b) as fontes de pesquisa consultadas que orientam a escolha dessa forma; 
c) as remissivas de sobrenomes compostos ou de pseudônimos etc.; 
d) o título da primeira obra catalogada na biblioteca e que serviu para melhor 
identificar o autor; 
e) a notação de autor (número de Cutter), para evitar futuras pesquisas. 
Fazem-se fichas biobibliográficas para todas as pessoas ou entidade que 
encabecem fichas no catálogo principal, quer sejam autores ou colaboradores. Só 
se faz uma ficha de identidade para cada autor, não importando quantos livros 
seus a biblioteca possua. O catálogo de identidade deve incluir, além das fichas 
de identidade ou autoridade, uma cópia de cada ficha remissiva feita para o nome 
do autor. As fichas remissivas são, portanto, feitas em duplicata – uma para o 
catálogo e outra para o catálogo de identidade. 
As principais fontes utilizadas na pesquisa, para correta elaboração dessas 
fichas são: dicionários biográficos, dicionários biobibliográficos, catálogos 
impressos, bibliografias, enciclopédias, informações prestadas pela própria 
pessoa e dados existentes na própria instituição. As fontes bibliográficas 
consultadas são indicadas nas fichas, de modo abreviado e convencional. 
Escrever-se-á, por exemplo: Barsa, Inocêncio, Velho Sobrinho etc.; e não 
indicações minuciosas sobre cada uma dessas fontes. A localização ou não das 
informações procuradas em determinada fonte bibliográfica é, também, indicada 
convencionalmente, do modo seguinte: 
 
 
 
v - encontrado o autor; 
vd - encontrados autor e datas (de nascimento e morte); 
vv - encontrados autor e título da obra a ser catalogada; 
 37 
Quaisquer divergências ou informações adicionais são acrescentadas, 
entre parênteses, depois da fonte bibliográfica em questão. As remissivas “ver” 
são indicadas na fichas, precedidas de um x, e as “ver também” por xx. 
O formato da ficha de identidade não precisa ser normalizado. Existem dois 
tipos básicos, sujeitos a pequenas variações. 
O mais empregado nas bibliotecas brasileiras, e que parece vir da 
publicação sample catalog cards, da Universidade de Columbia, com pequenas 
variações locais, seria, por exemplo, o seguinte: 
Em sistemas de informação online, o catálogo de autoridade tem papel 
fundamental para a otimização o processo de catalogação e padronização das 
entradas. Os recursos do software, em geral, evitam até mesmo a digitação do 
nome completo uma vez que o sistema permite a busca automática na hora do 
preenchimento e traz entrada para o campo determinado da planilha. Para que 
esse recurso do software traga seus benefícios, a alimentação do catálogo deve 
ser feita conforme o recomendado para o catálogo em fichas, incluindo as 
pesquisas em fontes para determinar o padrão correto da entrada de nomes e 
entidades coletivas. 
De cabeçalhos de assunto 
Outro catálogo auxiliar é o das entradas de assunto adotadas no catálogo 
dicionário ou no catálogo de assunto (sistemático). Arrumado em ordem 
alfabética, nele são registrados todos os cabeçalhos usados na biblioteca. Tem 
por finalidade garantir a uniformização desses cabeçalhos. 
De encadernação 
Catálogo de encadernação e aquele que registra, em ordem alfabética, 
todos os livros de uma biblioteca que se encontram na encadernação. 
Além das listas, em duas ou três vias, assinadas conjuntamente pelo 
bibliotecário responsável e pelo encadernador, deverá ser aproveitada a ficha 
 38 
topográfica para, em ordem alfabética, construir com as outras fichas dos livros 
que estejam encadernado, o catálogo de encadernação. 
Quando o livro volta da oficina, o bibliotecário, além da conferência das 
listas assinadas, somente terá o trabalho de retirar a ficha do catálogo de 
encadernação e recolocá-la no fichário do catálogo topográfico. 
Em bibliotecas de grande movimento, principalmente em bibliotecas 
abertas ao público (acesso livre às estantes) e que emprestam livros em 
domicílio, esse processo é de grande conveniência para o controle do acervo e 
muito útil para informar ao leitor quando a obra está registrada nos catálogos 
principais e não se encontra emprestada a outro leitor. 
Em sistemas online esses dados são visualizados pelo próprio usuário ao 
consultar no catálogo online a disponibilidade do item. Em geral esses dados são 
inseridos no módulo correspondente à circulação, onde estão reunidos os dadossobre o registro, exemplares, localização etc. 
Catálogos coletivos 
Catálogo coletivo é um inventário que registra, em uma única ordem de 
sistematização ou sucessão, informações sobre o acervo total ou parcial de duas 
ou mais bibliotecas. Resulta, portanto, da fusão, em um só catálogo, de vários 
catálogos independentes entre si. Todas as definições propostas para o catálogo 
coletivo repousam, sempre, no elemento básico de ser ele um serviço comum a 
várias bibliotecas. 
Funções 
A função básica de um catálogo coletivo, evidentemente, é permitir que se 
localizem as publicações nele registradas, ou melhor, que se conheça onde 
elas podem ser encontradas. Além disso, porém, serve também para: 
a) racionalizar o empréstimo entre bibliotecas; 
b) propiciar programas de aquisição e catalogação cooperativa; 
c) promover o compartilhamento de recursos; 
 39 
d) favorecer informações bibliográficas diversas. 
 
11 ATENDIMENTO AO PÚBLICO 
O acervo é, sem dúvida, rica fonte de informação e instrumento de trabalho 
para aqueles que devem atender ao público assim como o conhecimento das 
mais diversas fontes de informação voltadas para a área de atuação. Por isso, a 
divulgação do acervo da biblioteca, bem como dos seus serviços prestados, são 
fundamentais para o êxito dessa importante atividade em uma biblioteca. 
Os serviços de atendimento ao público se concentram no fornecimento de 
informações e orientação bibliográfica. Os serviços relacionados ao atendimento 
ao público envolvem a referência, o empréstimo domiciliar, o empréstimo entre 
bibliotecas, a circulação, a comutação bibliográfica, entre outros,dentre os quais 
destacamos os dois primeiros: 
• Referência 
Serviço de referência, numa biblioteca, é aquele que vai dinamizar as suas 
coleções, servindo de ligação entre os usuários e tudo o que a biblioteca 
tem para lhes oferecer. Através do serviço de referência, são feitos o 
atendimento a consultas, a orientação aos leitores, a divulgação do acervo, 
as promoções culturais e outras, e o empréstimo domiciliar. 
 
• Empréstimo 
O empréstimo de documentos pertencentes ao acervo deve ser efetuado 
conforme regulamento de cada biblioteca, e é geralmente restrito a leitores 
inscritos na biblioteca. A inscrição é facultada a qualquer pessoa que, no 
ato, se responsabilize pela obediência ao regulamento. No ato da inscrição, 
o interessado deve ser informado a respeito do seu compromisso com a 
biblioteca. O primeiro passo para possibilitar o empréstimo é a organização 
do fichário dos leitores. Regras para o empréstimo de livros devem ser 
simples e claras, sempre afixadas à mesa de empréstimo e, quando 
conveniente, às paredes da biblioteca ou na página da Biblioteca na 
 40 
Internet. Para empréstimo de periódicos, utilizam-se papeletas especiais, 
preenchidas na ocasião. 
No balcão de empréstimo, deve estar no fichário dos leitores e de 
empréstimo dos livros ou outro instrumento adotado pela biblioteca tal como, por 
exemplo, o computador. 
Estatísticas diárias, por assunto, verificam o movimento do empréstimo e o 
tipo de material mais procurado; isso permite que se possa avaliar a utilidade e a 
eficiência da biblioteca. Em sistemas automatizados, os relatórios das estatísticas 
de uso são ricos instrumentos de estudos de uso em bibliotecas. 
Os serviços auxiliares de atendimento ao público são: 
a) informar sobre os serviços disponíveis na biblioteca; 
b) informar aos usuários sobre as normas de empréstimos; 
c) cadastrar os usuários junto à biblioteca; 
d) operar o sistema de empréstimo, devolução, renovação, reserva e 
cobrança; 
e) ordenar os materiais bibliográficos e não-bibliográficos nos seus locais 
próprios para armazenagem; 
f) manter organizado o setor de empréstimo; 
g) auxiliar nas atividades de dinamização, hora do conto, hora da leitura etc; 
h) auxiliar nas atividades de extensão, feiras de livros, exposições, concursos 
literários etc; 
i) auxiliar na operacionalização dos serviços de disseminação da informação, 
tais como boletins, avisos, alertas etc. 
11.1 Outras tarefas 
Além da rotina técnica a biblioteca inclui em suas tarefas outros controles 
de apoio ao seu funcionamento como um todo e podemos destacar os seguintes: 
a) manter o arquivo de correspondência e outros; 
 41 
b) operar equipamentos audiovisuais, como vídeo, projetor de slides, 
retroprojetor, datashow, equipamentos reprográficos e outros; 
c) manter cadastros de endereços institucionais para atividades cooperativas; 
d) auxiliar o inventário dos bens patrimoniais da biblioteca; 
e) realizar serviços de digitação e/ou datilografia em geral; 
f) coletar dados estatísticos das tarefas sob sua responsabilidade; 
g) executar outras tarefas operacionais. 
 
11.2 Levantamentos bibliográficos 
Diz respeito a execução de pesquisas para os usuários sobre temas 
específicos nas fontes de informação disponíveis nas bibliotecas. Levantamento 
bibliográfico é um sinônimo para “o que tem sobre determinado assunto” ou “o 
que tem de determinado autor” na biblioteca, então é feito uma “busca”, ou seja, 
verificar tudo que consta no acervo, do que foi solicitado pelo usuário, incluindo 
não apenas livros, mas artigos de periódicos e demais documentos. 
Esse tipo de pesquisa é muito comum em bibliotecas universitárias e 
especializadas 
 
 
12 ÉTICA E POSTURA PROFISSIONAL 
 
 
Na área de biblioteconomia, há o código de ética profissional do 
bibliotecário, inexistindo um código específico para os auxiliares, devendo estes 
obedecerem aos códigos de ética da esfera pública (federal, estadual ou 
municipal) ou privada a qual faça parte. 
O Código de Ética Profissional do bibliotecário tem por objetivo fixar 
normas de conduta para os profissionais em Biblioteconomia, quando no 
desempenho da profissão, definindo os deveres, obrigações e proibições quanto 
as práticas profissionais dos bibliotecários. Ainda rege sobre as infrações 
disciplinares e penalidades que podem ir desde uma advertência até a cassação 
do registro profissional, impedindo-o de exercer a profissão. 
 42 
REFERÊNCIAS 
 
ANDRADE, Leila Minatti. A escrita, uma evolução para a humanidade. Revista 
Linguagem em (dis)curso , Florianópolis, v. 1, n. 1, p.01-2, 01 fev. 2001. 
Disponível em: 
<http://www3.unisul.br/paginas/ensino/pos/linguagem/0101/12.htm>. Acesso em: 
01 abr. 2009. 
Biblioteca. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Biblioteca>. Acesso em 30 
mar. 2009 
CRUZ, Anamaria da Costa. Manual de treinamento de pessoal para serviços 
em biblioteca . 2. ed. Rio de Janeiro: EDUFF, 1995. 
_________; MENDES, Maria Tereza Reis; WEITZEL, Simone da Rocha. A 
biblioteca : o técnico e suas tarefas. 2. ed. Niterói, 2004. 
FRAGOSO, Graça Maria. Biblioteca na escola. Acb : Biblioteconomia em Santa 
Catarina, Florianópolis, v. 7, n. 1, p.124-131, 2002. Disponível em: 
<http://dici.ibict.br/archive/00000883/01/Rev%5B1%5D.AC-2005-78.pdf>. Acesso 
em: 30 mar. 2009. 
FURTADO, Cássia. A biblioteca escolar no sistema educacional da sociedade da 
informação; segundo proposições de masuda. In: CONGRESSO BRASILEIRO 
DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 19., 2000, Porto Alegre. 
Proceedings... . Porto Alegre: Pucrs, 2000. Disponível em: 
<http://dici.ibict.br/archive/00000691/01/T032.pdf>. Acesso em: 01 abr. 2009. 
KATZENSTEIN, UrsulaEphraim. A origem do livro: da idade da pedra ao 
advento da impressão tipográfica no ocidente. São Paulo: HUCITEC: INL, 1986. 
MARTINS, Robson Dias. Perspectivas para uma biblioteca no futuro: utopia ou 
realidade. Disponível em: <http://biblioteca.estacio.br/artigos/005.htm>. Acesso 
em: 03 abr. 2009. 
SÃO PAULO, História da biblioteca e do bibliotecário no mundo e no Brasil. 
Disponível. Disponível em: 
<http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/especial/docs/200703-
historiadabiblioteca.pdf> Acesso em: 27 abr. 2010. 
SILVA, Divina Aparecida; ARAUJO, Iza Antunes. Auxiliar de biblioteca : noções 
fundamentais paraformação profissional. 3. ed. rev. atual.Brasília: Thesaurus, 
1995. 
Silva, Iara Jurema Quintela Moreira da. A importância da conservação, 
preservação e restauração e os acervos bibliográficos e documentais em saúde 
coletiva. Bol. da Saúde. v. 15, n. 1, p. 29-36, 2001. Disponível em: 
 43 
<http://www.esp.rs.gov.br/img2/v15n1_04importancia.pdf>. Acesso em: 04 maio. 
2010. 
 44 
::OS ORGANIZADORES:: 
 
:: GUSTAVO NOGUEIRA 
gustavocnogueira@gmail.com 
Bacharel em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte 
– UFRN. 
Instrutor de linguagem Braille 
Professor de cursos de formação de Auxiliar de Biblioteca 
Aprovado em primeiro lugar no Concurso para Bibliotecário da Universidade 
Federal de Sergipe - UFS 
Autor do livro “Não seja cego a cegueira” (Edições Baluarte, 2010) 
 
:: JANDIRA REIS VASCONCELOS 
jandirasantosreis@yahoo.com.br 
Bacharel em Biblioteconomia pela Universidade Federal da Bahia – UFBA 
Especialista em Metodologia do Ensino Superior pela Faculdades Integradas Olga 
Mettig 
Professora de cursos de formação de Auxiliar de Biblioteca 
Aprovada nos concursos para Bibliotecária do CEFET (Santa Inês-BA), Prefeitura 
de Alagoinhas-BA, prefeitura de São Gonçalo-BA 
Bibliotecária na Universidade Federal de Sergipe – UFS 
 
:: GIULIANNE MONTEIRO PEREIRA 
giulianne.monteiro@gmail.com 
Graduanda em Biblioteconomia e Documentação pela Universidade Federal da 
Paraíba – UFPB 
Aprovada no vestibular para o curso de Biblioteconomia na Universidade Federal 
do Rio Grande do Norte (UFRN-2008.1), Universidade Federal da Paraíba (UFPB-
2008.1) e na Universidade Federal de Sergipe (UFS-2009.1)

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