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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ FELIPE CARDOSO DE ARGÔLO RESENHA ESTRATÉGIAS ENERGÉTICAS PARA EXECUTIVOS DO C-LEVEL ARACAJU - SERGIPE 2020 FELIPE CARDOSO DE ARGÔLO RESENHA ESTRATÉGIAS ENERGÉTICAS PARA EXECUTIVOS DO C-LEVEL Resenha apresentada à Universidade Estácio de Sá, como requisito à qualificação da disciplina Energias Alternativas e Energias Limpas II, para a obtenção de nota do curso de Engenharia e Gestão de Energias Renováveis. Profª. Gisele Teixeira Saleiro ARACAJU - SERGIPE 2020 WINSTON Andrew; FAVALORO Estratégias, HEALY Tim. Estratégias energéticas para executivos do C-Level. Harvard Bussiness Review, fev. 2017. O artigo tem como proposta a linha de pesquisa de geração de energias, sob uma outra perspectiva mais prática, que traz um plano energético com uma base de sustentabilidade. Em síntese, apresenta para várias tendências ambientais sociais e financeiras de corroborem para a geração de energia, agregando valor e eficiência, mas também trazendo um debate os principais pontos estratégicos para a produção com baixo risco, aumento de valor e resiliência. Para isso, os autores traçam percursos, propondo para os empresários aspectos para se atentar, para que implementação seja mais do que uma visão de minimizar custos. Assim, propõem um planejamento incentivando a delegação de comando, por meio de um executivo do C-Level, de forma aqui o plano de ação possa integrar e maximizar metas de energia, a visão e as operações, analisando o progresso com esta opção, buscando desenvolver os stakeholders com aplicação de tecnologia de forma sistemática na produção e o uso da energia na organização. Assim, os autores dividiram em capítulos, o primeiro explica o conceito e a integração do executivo do C-Level, o segundo permite uma visualização das operações e interações da empresa em relação a energia, o terceiro monitor energia em todos os níveis destacando pontos como o uso de combustíveis renováveis e fósseis e a utilização de energias limpas e renováveis como a eólica e a solar. E no último explicam as estratégias para incentivar que a empresa aplique a utilização de energias renováveis e outras tecnologias avançadas de energia, mostrando de forma objetiva, as necessidades a serem enfrentadas, como o financiamento e outros obstáculos, que devem ser enfrentados para a gestão de energia e os benefícios que pode ter o gerenciamento correto de energias renováveis, explicando a prática de stakholders e formas de envolvimento de todos os participantes do processo. Os autores iniciam, contextualizando as necessidades de mudança das agências corporativas, para incluir em sua prática as questões ambientais e abordando as discussões sobre os recursos naturais, suas finitudes e um desempenho ambiental de ordem corporativa, com o uso de novas tecnologias de energia e proposta de negócios sobre o modelos que permitam uma redução de preços na geração de energia renovável. Questionam em suas proposições que esta perspectiva de geração de energia renovável, permite uma vantagem diante de um mercado competitivo, com uma produção diferenciada. Por tanto, isto atua intrinsecamente impactado sobre o mercado consumidor, e os custos a longo prazo capitando consumidores, investidores e clientes corporativos que prezam por este segmento de sustentabilidade nas corporações. A pesquisa apresentada foi com base na entrevista de executivo de 145 empresas com faturamento igual ou superior a 1 bilhão em diversos ramos e regiões, considerando o uso de estratégia formal, aplicação de tecnologia de ponta e uso de sistemas avançados de financiamento. A pesquisa aponta para uma mudança na sociedade e aumento da preocupação das corporações com os prejuízos e impactos ambientais, levando a busca por estratégias operacionais de energias renováveis, destacam que as empresas consideram a avaliação de riscos análise da exposição da empresa, a disponibilidade e flutuação de custos de energia para propor um plano abrangente para minimizar o risco. A primeira proposta em movimento do executivo do C-Level, buscando sinalizar a importância do comprometimento de um executivo sênior, discutindo as matrizes energéticas e os pontos críticos. Aponta para há necessidade de montar uma equipe funcional, a fim de desenvolver uma estratégia energética, a execução, a finalidade operacional, a instalação, o jurídico, as finanças e asa aquisições de materiais necessários para propor sustentabilidade energética para empresa. Para integração é importante avaliar os impactos internos e externos da empresa, oportunidades e falhas de desempenho, para que a partir desse entendimento se desenvolva as metas específicas de energia e emissão. Portanto, é importante definir as metas, criar incentivos de mobilização da ordem prioridade operacional, mapear os custos com a geração de energia, priorizando os processos estratégicos, vinculando o diálogo entre gestores de instalações e operações que devem incluir a energia nos custos decorrentes de seu potencial de recuperação, dando continuidade ao planejamento de negócios e a equipe financeira, com a redução de gastos e redução de processo de poluição na alocação de capital. Dessa forma há uma possibilidade de prospecção de recursos energéticos e gestão do uso dos mesmos, além da redução do consumo e melhoria da eficiência. A terceira proposta consiste na monitoria de energia em todos os níveis os executivos, o C-Level precisa compreender os custos gerais para empresa que esse processo decorre explorando o custo com pessoal, produtos, instalações e equipamentos, pois apesar do alto é preciso obter um retorno. Portanto, monitorar e analisar o uso de energia é uma questão que afeta desempenho e qualidade do processo. Neste sentido, os autores destacam que é fundamental fazer a comparação com outro local similar, para observar a eficiência do planejamento aplicado, bem como compreender detalhadamente o consumo de energia no âmbito geral da empresa, com essas informações pode-se fomentar a especificidade do controle direto e a compreensão da cadeia de produção. Exemplificado possíveis aplicações como a Walmart ferramentas para reduzir emissão de carbono e consumo de energia, a Ingersoll Rand e a Boeing, a primeira com aprimoramento de eficiência de energia de suas bombas e compressores além da tecnologia de refrigeração e a segunda com parcerias para que subir não funcionassem com biocombustíveis que emitisse zero carbono. Os autores fazem uma comparação, de preço de combustíveis renováveis e os fósseis, mostrando o que o primeiro apresenta uma estabilidade maior apesar de demandar investimento alto inicial. Para ver se a mudança para energia renováveis e outras tecnologias avançadas de energia é proposto uso de energias geradas por turbinas eólicas, células fotovoltaicas, baterias avançadas iluminação a LED, medidores avançados e energia solar. Para isso, propõe opções de financiamento simples e mais avançado e os outros benefícios como a melhoria na competitividade, aumento do valor financeiro direto, redução de risco, melhoria da marca, melhoria do desempenho operacional geral e redução de impactos ambientais negativos. Destacam que existem obstáculos como recursos internos e expert para orientação na área, a compreensão dos gestores diante de uma mudança, com o uso de energia de forma mais eficiente, prioridade estratégica e a ausência de uma área central de gestão de energia. Por fim, concluíram mostrando que envolver os stakeholders é complexo, pois é necessário convencer os governos para influenciar as regulamentações energéticas e ambientais que incidem sobre o negócio, apresentar de forma convincente esse conceito aosclientes, a comunidade investidores e funcionários para mostrar as dificuldades e, principalmente, os benefícios da estratégia de energia. Dessa forma, permitem a reflexão sobre a necessidade de se criar uma dinâmica moldada no interesse de stakeholder, com conexão entre clientes, sociedade investidores e parceiros, além do engaje entre funcionários e o uso de recursos financeiros e tecnológicos, para o alcance da proposta e assim ocorra um aumento da eficiência, diversificação de fonte de energia, reduzindo emissões poluentes.
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