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1 DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Thállius Moraes LEI 9.784/99 Processo Administrativo Federal 1) (CESPE / SEFAZ-DF / 2020) A Lei distrital n.º 2.834/2001 tornou aplicável ao Distrito Federal a Lei federal n.º 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública federal. Considerando essas normas, julgue o item subsequente. A referida lei federal impõe que o processo administrativo se inicie apenas por iniciativa do interessado. 2) (CESPE / SEFAZ-DF / 2020) Considerando as normas de direito administrativo, as disposições normativas relativas ao pregão e a Lei federal n.º 9.784/1999, acerca de processo administrativo, julgue o item seguinte. No processo administrativo, os cidadãos e as associações têm legitimidade para interpor recurso administrativo, quando se tratar de direitos ou interesses difusos. 3) (CESPE / SEFAZ-DF / 2020) Considerando as normas de direito administrativo, as disposições normativas relativas ao pregão e a Lei federal n.º 9.784/1999, acerca de processo administrativo, julgue o item seguinte. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor que tenha amizade íntima com algum dos interessados no processo. 4) (CESPE / TJ-AM / 2019) Decai em cinco anos o direito da administração de anular os atos administrativos que tenham produzido efeitos favoráveis aos administrados. 5) (CESPE / PREFEITURA DE BOA VISTA / 2019) Caso o administrado não atenda a intimação em processo administrativo, incidirá o ônus de reconhecimento da verdade dos fatos alegados. 6) (CESPE / SLU-DF / 2019) Antônia, de sessenta anos de idade, requereu a certo órgão público a emissão de documento de caráter pessoal. Em razão da negativa do pedido, Antônia interpôs recurso administrativo dirigido a Carlos, autoridade competente do referido órgão para julgar o recurso. No entanto, por ser amigo íntimo de Antônia, Carlos delegou sua atribuição julgadora para Marcos, com o qual não possui qualquer relação de subordinação hierárquica. A partir da situação hipotética precedente, julgue o item a seguir, considerando as disposições da Lei de Processo Administrativo (Lei nº 9.784/1999). A Lei nº 9.784/1999 permite delegar parte de competência administrativa para outro órgão ou titular, mesmo que não exista subordinação hierárquica. 7) (CESPE / SLU-DF / 2019) Antônia, de sessenta anos de idade, requereu a certo órgão público a emissão de documento de caráter pessoal. Em razão da negativa do pedido, Antônia interpôs recurso administrativo dirigido a Carlos, autoridade competente do referido órgão para julgar o recurso. No entanto, por ser amigo íntimo de Antônia, Carlos delegou sua atribuição julgadora para Marcos, com o qual não possui qualquer relação de subordinação hierárquica. A partir da situação hipotética precedente, julgue o item a seguir, considerando as disposições da Lei de Processo Administrativo (Lei nº 9.784/1999). Por ser amigo íntimo de Antônia, Carlos está impedido de atuar no processo, devendo se abster de intervir no caso. 8) (CESPE / PGE-PE / 2019) À luz das normas pertinentes à administração pública e com relação a atos e contratos administrativos, serviços públicos, improbidade administrativa e intervenção do Estado na propriedade, julgue o item seguinte. A ocorrência da decadência gera a extinção de direito, o que, contudo, não impede a administração pública de se manifestar a tempo e modo em processo administrativo. 9) (CESPE / MPU / 2018) Inconformada com a aplicação de uma multa, uma sociedade privada contratada pelo poder público ingressou com pedido administrativo de anulação da penalidade. No curso do processo, o representante legal da sociedade foi chamado a prestar esclarecimentos, mas deixou de comparecer. A decisão final manteve a multa, razão por que a sociedade interpôs recurso administrativo. Com relação a essa situação hipotética, julgue o item que se segue, considerando as disposições legais acerca de processo administrativo. O não atendimento à intimação para comparecimento pelo representante legal da sociedade importou em renúncia ao direito da sociedade. 10) (CESPE / MPU / 2018) Inconformada com a aplicação de uma multa, uma sociedade privada contratada pelo poder público ingressou com pedido administrativo de anulação da penalidade. No curso do processo, o representante legal da sociedade foi chamado a prestar esclarecimentos, mas deixou de comparecer. A decisão final manteve a multa, razão por que a sociedade interpôs recurso administrativo. 2 DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Thállius Moraes Com relação a essa situação hipotética, julgue o item que se segue, considerando as disposições legais acerca de processo administrativo. O recurso administrativo deverá ser dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não reconsiderar tal decisão, deverá encaminhá-lo para autoridade superior. 11) (CESPE / MPU / 2018) Inconformada com a aplicação de uma multa, uma sociedade privada contratada pelo poder público ingressou com pedido administrativo de anulação da penalidade. No curso do processo, o representante legal da sociedade foi chamado a prestar esclarecimentos, mas deixou de comparecer. A decisão final manteve a multa, razão por que a sociedade interpôs recurso administrativo. Com relação a essa situação hipotética, julgue o item que se segue, considerando as disposições legais acerca de processo administrativo. Caso a lei seja silente, para que o recurso administrativo interposto seja admitido, será necessário o depósito prévio do valor da multa imposta. 12) (CESPE / MPU / 2018) Inconformada com a aplicação de uma multa, uma sociedade privada contratada pelo poder público ingressou com pedido administrativo de anulação da penalidade. No curso do processo, o representante legal da sociedade foi chamado a prestar esclarecimentos, mas deixou de comparecer. A decisão final manteve a multa, razão por que a sociedade interpôs recurso administrativo. Com relação a essa situação hipotética, julgue o item que se segue, considerando as disposições legais acerca de processo administrativo. A autoridade legalmente competente para julgar o recurso administrativo não pode delegar essa atribuição a terceiro. 13) (CESPE / MPU / 2018) Inconformada com a aplicação de uma multa, uma sociedade privada contratada pelo poder público ingressou com pedido administrativo de anulação da penalidade. No curso do processo, o representante legal da sociedade foi chamado a prestar esclarecimentos, mas deixou de comparecer. A decisão final manteve a multa, razão por que a sociedade interpôs recurso administrativo. Com relação a essa situação hipotética, julgue o item que se segue, considerando as disposições legais acerca de processo administrativo. Apenas a sociedade multada poderá interpor recurso administrativo, pois a lei estabelece que apenas as partes no processo têm legitimidade para recorrer. 14) (CESPE / MPE-PI / 2018) Embora a competência conferida aos agentes públicos seja irrenunciável, há situações específicas em que, conforme a conveniência, a lei permite que ocorra a delegação ou a avocação. 15) (CESPE / IPHAN / 2018) É permitido que titular de órgão administrativo delegue parte de sua competência para titular de outro órgão administrativo, ainda que este não seja hierarquicamente subordinado àquele. 16) (CESPE / IPHAN / 2018) A desistência do interessado em relação a processo administrativo iniciado por ele próprio implica arquivamento dos autos, não podendo a administração pública dar prosseguimento ao processo. 17) (CESPE / IPHAN / 2018) De acordo com a Lei n.º 9.784/1999, o recurso administrativo tramitará, no máximo, por duas instâncias administrativas, salvo disposição legal contrária. 18) (CESPE / IPHAN / 2018) O direito da administração de anular atosdos quais decorram efeitos favoráveis aos interessados prescreve em quatro anos. 19) (CESPE / IPHAN / 2018) A edição de atos normativos pode ser objeto de delegação. 20) (CESPE / IPHAN / 2018) A interpretação da norma administrativa deve observar o fim público a que tal norma se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação. 21) (CESPE / EMAP / 2018) O servidor que tiver interesse, ainda que indireto, na matéria de processo administrativo fica impedido de atuar nesse processo. 22) (CESPE / EMAP / 2018) Processo administrativo somente será iniciado mediante pedido de interessado, sendo vedado à administração iniciá-lo de ofício, em respeito ao princípio da impessoalidade. 23) (CESPE / EMAP / 2018) O processo administrativo que resultar em sanção poderá ser revisto a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, se surgirem fatos novos relevantes que justifiquem a inadequação da sanção, podendo esta ser amenizada ou agravada. 3 DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Thállius Moraes 24) (CESPE / EMAP / 2018) Caso não haja impedimento legal, um órgão administrativo poderá delegar parte de sua competência a outros órgãos, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando tal procedimento for conveniente em razão de circunstância de natureza social. 25) (CESPE / PGM-MANAUS / 2018) A indicação das circunstâncias fáticas supre a exigência de motivação do ato administrativo que decidir recurso administrativo. 26) (CESPE / STJ / 2018) Situação hipotética: João, ao ter completado cinquenta anos de idade, apresentou requerimento a órgão público federal, o que culminou na abertura de processo administrativo. No procedimento, ele anexou documento probatório da sua condição de portador de doença crônica grave no fígado e requereu à autoridade competente a declaração da prioridade de tramitação do feito. Assertiva: Nessa situação, o benefício de tramitação prioritária deverá ser deferido. 27) (CESPE / STJ / 2018) O processo administrativo pode ser iniciado de ofício ou a requerimento do interessado, devendo tal requerimento ser formulado por escrito, ressalvados os casos em que se admitir a solicitação oral. 28) (CESPE / ABIN / 2018) Considerando que, tendo detectado risco iminente de prejuízo, em decorrência de suspeita de vício na concessão de verba de natureza alimentar a determinado administrado, a administração determine a suspensão de seu pagamento, julgue o próximo item, à luz do disposto na Lei n.º 9.784/1999. Interposto o recurso administrativo pelo interessado, poderá ocorrer a reformatio in pejus (reforma para piorar), desde que ele seja cientificado para apresentar suas alegações antes da decisão. 29) (CESPE / ABIN / 2018) O processo administrativo será regido por normas básicas que visem ao cumprimento dos fins da administração e obedecerá, entre outros, aos princípios da legalidade, da moralidade, da ampla defesa e do contraditório, excluindo-se desse rol o princípio da razoabilidade, por se tratar, no caso, de ato discricionário do agente público. 30) (CESPE / ABIN / 2018) Caso o administrado deseje interpor recurso contra a suspensão do pagamento, deverá dirigir-se à própria autoridade que tenha proferido a decisão, sendo-lhe oportunizado o direito de retratação. 31) (CESPE / ABIN / 2018) A admissão do recurso administrativo independe da comprovação do depósito prévio das custas. 32) (CESPE / STM / 2018) A desistência do interessado quanto a pedido formulado à administração pública impede o prosseguimento do processo. 33) (CESPE / STM / 2018) A fim de evitar a anulação de processo administrativo, em regra, deverá ser exigido que os documentos juntados aos autos tenham firmas reconhecidas. 34) (CESPE / TRF - 1ª REGIÃO / 2017) Autoridade competente para a realização de ato administrativo pode escolher renunciar a tal competência, ainda que a tenha adquirido por delegação. 35) (CESPE / TRF - 1ª REGIÃO / 2017) Em processos administrativos, as associações representativas não possuem legitimidade para a interposição de recurso, mesmo que objetivem a defesa de direitos e de interesses coletivos. 36) (CESPE / TRF - 1ª REGIÃO / 2017) Recurso e revisão, instrumentos que permitem o reexame de fatos e provas juntados no processo administrativo, se diferenciam quanto à possibilidade de agravamento da situação do processado: no julgamento do recurso, o órgão competente não agravará a situação do recorrente; na revisão, há expressa determinação legal que permite o aumento da sanção imposta. 37) (CESPE / PREFEITURA DE FORTALEZA / 2017) No processo administrativo, vige o princípio do formalismo moderado, rechaçando-se o excessivo rigor na tramitação dos procedimentos, para que se evite que a forma seja tomada como um fim em si mesma, ou seja, desligada da verdadeira finalidade do processo. 38) (CESPE / PREFEITURA DE FORTALEZA / 2017) O prefeito de um município brasileiro delegou determinada competência a um secretário municipal. No exercício da função delegada, o secretário emitiu um ato ilegal. Nessa situação, a responsabilidade pela ilegalidade do ato deverá recair apenas sobre a autoridade delegada. 4 DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Thállius Moraes 39) (CESPE / SEDF / 2017) Mauro editou portaria disciplinando regras de remoção no serviço público que beneficiaram, diretamente, amigos seus. A competência para a edição do referido ato normativo seria de Pedro, superior hierárquico de Mauro. Os servidores que se sentiram prejudicados com o resultado do concurso de remoção apresentaram recurso quinze dias após a data da publicação do resultado. Nessa situação hipotética, de acordo com a Lei n.º 9.784/1999 — que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública federal —, o recurso apresentado pelos servidores que se sentiram prejudicados não deverá ser conhecido pela autoridade competente em razão da sua intempestividade. 40) (CESPE / FUB / 2016) Nos processos administrativos, a divulgação oficial dos atos é obrigatória, ressalvadas as hipóteses constitucionais de sigilo. 41) (CESPE / FUB / 2016) A desistência do interessado extingue o processo administrativo, mesmo que haja interesse público no seu prosseguimento. 42) (CESPE / FUB / 2016) O reconhecimento de firmas por notário oficial é obrigatório na realização dos atos do processo administrativo. 43) (CESPE / FUB / 2016) No processo administrativo, deve-se observar a adequação entre meios e fins, de modo que não sejam impostas medidas superiores às necessárias ao atendimento do interesse público. 44) (CESPE / FUB / 2016) Quando a matéria do processo envolver assunto de interesse geral, poderá ser aberto período de consulta pública para a manifestação de terceiros, se não houver prejuízo para a parte interessada. 45) (CESPE / FUB / 2016) Os atos do processo administrativo dependem de forma predefinida. 46) (CESPE / FUB / 2016) Cláudio, servidor público federal lotado na capital federal, pediu remoção para o estado de São Paulo. O pedido foi deferido pelo órgão ao qual ele pertence. Imediatamente, Cíntia, sua esposa, também servidora pública federal lotada em Brasília, solicitou remoção para acompanhar o cônjuge. O pedido de Cíntia foi negado. Quinze dias depois da data de ciência da decisão, Cíntia apresentou recurso, que não foi conhecido, por ter sido apresentado fora do prazo. Diante disso, Cíntia, sem prévia autorização do chefe imediato, se ausentou do serviço durante o expediente para auxiliar na mudança de Cláudio. Considerando essa situação hipotética, julgue o item que se segue com fundamento na Lei n.º 8.112/1990 — Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União — e na Lei n.º 9.784/1999, que dispõe sobre o processo administrativona administração pública federal. A decisão da administração de não conhecer o recurso está correta: quinze dias não é o prazo previsto em lei para a apresentação de recurso. 47) (CESPE / ANVISA / 2016) No âmbito da administração pública, o processo administrativo poderá ser impulsionado de ofício. 48) (CESPE / TJ-DFT / 2015) Estará impedido de atuar em processo administrativo instaurado pelo TJDFT o analista judiciário que estiver litigando judicialmente com primo do interessado no processo. 49) (CESPE / STJ / 2015) A aplicação retroativa de nova interpretação dada a norma administrativa é admitida no processo administrativo. 50) (CESPE / STJ / 2015) O órgão público não pode delegar sua competência para a edição de atos normativos. 51) (CESPE / STJ / 2015) Admite-se, em caráter excepcional, a avocação definitiva de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior. 52) (CESPE / STJ / 2015) No processo administrativo, após o encerramento da fase de instrução probatória, o poder público tem prazo de trinta dias para tomar a decisão, sendo possível a prorrogação por igual período, desde que devidamente motivada. 53) (CESPE / STJ / 2015) Em regra, os recursos administrativos, quando interpostos pelos interessados, têm efeito suspensivo. 54) (CESPE / FUB / 2015) O servidor que estiver litigando judicialmente com o titular de algum direito em processo administrativo ficará impedido de atuar no feito. 5 DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Thállius Moraes 55) (CESPE / FUB / 2015) Em um processo administrativo, a fase de instrução é o momento em que se conclui o processo e se passam as orientações finais que deverão ser consideradas pela administração pública. 56) (CESPE / FUB / 2015) Em função do princípio da publicidade, impõe-se que a administração pública prove a inexistência dos fatos alegados pelo servidor público no processo administrativo. 57) (CESPE / CGE-PI / 2015) A edição de atos de caráter normativo e a decisão de recursos administrativos não podem ser objetos de delegação. 58) (CESPE / CGE-PI / 2015) O processo administrativo poderá iniciar-se de ofício ou em razão de requerimento do interessado. 59) (CESPE / FUB / 2015) Como decorrência dos princípios da legalidade e da segurança jurídica, é correto afirmar que os processos administrativos regidos pela Lei n.º 9.784/1999 devem, em regra, guardar estrita correspondência com as formas estabelecidas para cada espécie processual, podendo a lei, em determinadas hipóteses, dispensar essa exigência. 60) (CESPE / FUB / 2015) No âmbito do processo administrativo, o não atendimento, por parte do interessado, de intimação regularmente oficializada pelo órgão competente, não impede o prosseguimento do processo administrativo. Todavia, não será mais garantido o direito da ampla defesa ao interessado. GABARITO 1) Errado 2) Certo 3) Errado 4) Certo 5) Errado 6) Certo 7) Errado 8) Errado 9) Errado 10) Certo 11) Errado 12) Certo 13) Errado 14) Certo 15) Certo 16) Errado 17) Errado 18) Errado 19) Errado 20) Certo 21) Certo 22) Errado 23) Errado 24) Certo 25) Errado 26) Certo 27) Certo 28) Certo 29) Errado 30) Certo 31) Certo 32) Errado 33) Errado 34) Errado 35) Errado 36) Errado 37) Certo 38) Certo 39) Certo 40) Certo 41) Errado 42) Errado 43) Certo 44) Certo 45) Errado 46) Certo 47) Certo 48) Errado 49) Errado 50) Certo 51) Errado 52) Certo 53) Errado 54) Certo 55) Errado 56) Errado 57) Certo 58) Certo 59) Errado 60) Errado 6 DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Thállius Moraes SERVIÇOS PÚBLICOS 1) (CESPE / SEFAZ-DF / 2020) A prestação de serviços públicos de transporte coletivo sob o regime de permissão prescinde de licitação, que é exigida apenas para a modalidade de concessão. 2) (CESPE / DPE-DF / 2019) Cada Poder e cada esfera de governo devem estabelecer regulamento específico dispondo sobre a avaliação da efetividade e dos níveis de satisfação dos usuários dos serviços públicos por eles prestados, devendo a quantidade de manifestações dos usuários ser um dos parâmetros considerado nessa avaliação. 3) (CESPE / PGE-PE / 2019) Edital de licitação poderá prever a inversão na ordem das fases de habilitação e julgamento, hipótese em que, verificado o atendimento das exigências do edital, o licitante será declarado vencedor. 4) (CESPE / PGE-PE / 2019) É admitida a subconcessão, nos termos previstos no contrato de concessão, desde que expressamente autorizada pelo poder concedente. 5) (CESPE / MPU/ 2018) A encampação é a denominação dada a uma forma de se extinguir a concessão para a prestação de serviço público e ocorre quando a concessão é extinta em decorrência de atuação culposa do concessionário. 6) (CESPE / EMAP / 2018) A prestação de serviços públicos é incumbência do poder público, que, na forma da lei, pode prestá-lo diretamente ou, sempre mediante licitação, sob o regime de concessão, permissão ou autorização. 7) (CESPE / CGM DE JOÃO PESSOA / 2018) Em caso de inadimplemento do usuário, o fornecimento de serviço público pode ser interrompido pelo concessionário, sendo desnecessária a notificação. 8) (CESPE / TRF- 1ª REGIÃO / 2017) A concessão de serviço público pode ser feita a pessoa física ou jurídica, desde que mediante licitação. 9) (CESPE / TRF- 1ª REGIÃO / 2017) Alguns meses após a assinatura de contrato de concessão de geração e transmissão de energia elétrica, a falta de chuvas comprometeu o nível dos reservatórios, o que deteriorou as condições de geração de energia, elevando os custos da concessionária. A agência reguladora promoveu, então, alterações tarifárias visando restabelecer o equilíbrio econômico- financeiro firmado no contrato. Todavia, sem que houvesse culpa ou dolo da concessionária, o fornecimento do serviço passou a ser intermitente, o que provocou danos em eletrodomésticos de usuários de energia elétrica. Considerando essa situação hipotética, julgue o item que se segue. A concessionária deverá ser responsabilizada pelos danos causados a usuários. 10) (CESPE / TCE-PE / 2017) O pedágio cobrado pela utilização de rodovias mantidas por regime de concessão não tem natureza jurídica de taxa. 11) (CESPE / TCE-PE / 2017) É permitido cobrar tarifa pela prestação de um serviço público que tenha sido delegado mediante permissão. 12) (CESPE / TCE-PE / 2017) É vedada a concessão de serviço público a consórcios de empresas. 13) (CESPE / TCE-PE / 2017) Diferentemente da delegação, a permissão para prestar um serviço público consiste em ato unilateral da administração, com dispensa de licitação e possibilidade de revogação a qualquer tempo. 14) (CESPE / TCE-PE / 2017) Na concessão de serviço público, o poder concedente pode outorgar à concessionária poderes para promover as desapropriações necessárias, cabendo à concessionária, nesse caso, o pagamento de eventuais indenizações devidas. 15) (CESPE / TCE-PE / 2017) A concessão é feita a título precário; a permissão é contratada por prazo determinado. 16) (CESPE / PREFEITURA DE FORTALEZA / 2017) Conforme a doutrina, a União pode firmar contrato de concessão com empresa privada, com prazo indeterminado, para, por exemplo, a construção e manutenção de rodovia federal com posterior cobrança de pedágio. 7 DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Thállius Moraes 17) (CESPE / SEDF / 2017) A concessão de serviço público é um contrato administrativo pelo qual a administração pública delega a outrem a execução de determinado serviço com características específicas, sem, entretanto, transferir a titularidade do serviço. 18) (CESPE / SEDF / 2017) A exploração e operação de determinado aeroporto foi transferida pelo governofederal para um consórcio de empresas pelo prazo de vinte anos. Em determinado dia, durante a vigência da execução desse serviço público pelo consórcio, uma passageira sofreu um acidente grave em esteira rolante do aeroporto, a qual se encontrava em manutenção devidamente sinalizada. A passageira, por estar enviando mensagem no aparelho celular, não observou a sinalização relativa à manutenção da esteira. A respeito dessa situação hipotética e de aspectos legais e doutrinários a ela relacionados, julgue o item subsequente. Na situação descrita, a transferência do referido serviço público para o consórcio terá obedecido à legislação pertinente se tiver sido realizada por meio de contrato de permissão de serviço público. 19) (CESPE / FUNPRESP-JUD / 2017) A delegação da prestação de serviço público mediante o regime de permissão independe de realização de prévio procedimento licitatório. 20) (CESPE / FUNPRESP-JUD / 2017) Depois de ter celebrado contrato de concessão de serviço público, o poder público concedente pode retomar o serviço antes do término do prazo da concessão, alegando razões de interesse público, ainda que não haja qualquer irregularidade na prestação do serviço pela concessionária. 21) (CESPE / TRE-SC / 2016) A concessionária de serviço público responde objetivamente pelos prejuízos causados aos usuários ou terceiros e subjetivamente pelos prejuízos causados ao poder concedente. 22) (CESPE / INSS / 2016) A encampação, que consiste em rescisão unilateral da concessão pela administração antes do prazo acordado, dá ao concessionário o direito a ressarcimento de eventual prejuízo por ele comprovado. 23) (CESPE / FUNPRESP-EXE / 2016) Poderá o poder concedente prever no edital de licitação a possibilidade de a concessionária obter outras fontes de receita complementares à tarifa, com vistas a favorecer a modicidade tarifária. 24) (CESPE / DPU / 2016) As modalidades de licitação previstas em lei incluem a concorrência, a tomada de preços, o convite, o concurso, o leilão, o pregão e o regime diferenciado de contratação. A legislação prevê também situações de dispensa e de inexigibilidade de licitação. A respeito desse assunto, julgue o item seguinte. Situação hipotética: O poder público, por meio de análises de indicadores de qualidade definidos em contrato com determinada concessionária de serviços públicos, identificou má gestão e deficiência na prestação de serviços para os quais a referida empresa foi contratada. Assertiva: Nessa situação, o poder concedente poderá declarar a caducidade como forma de extinção da concessão. 25) (CESPE / DPU / 2016) A classificação de determinado serviço público como singular pressupõe a individualização de seus destinatários, propiciando a medição da utilização individual direta do serviço público prestado. 26) (CESPE / DPU / 2016) A efetiva prestação de um serviço público e a obrigatoriedade de procedimento licitatório prévio são características comuns ao regime de concessão e ao de permissão de serviços públicos. 27) (CESPE / DPU / 2016) Os serviços públicos gerais são indivisíveis, sendo prestados a toda a coletividade, sem destinatários determinados ou individualizados. 28) (CESPE / TJ-DFT / 2015) Admite-se que a União, no prazo da concessão de determinado serviço público, retome o serviço por encampação, mediante lei autorizativa específica, após prévio pagamento de indenização e por motivo de interesse público. 29) (CESPE / TJ-DFT / 2015) Com base no princípio da continuidade do serviço público, a extinção da concessão, nas hipóteses previstas em lei, autoriza a imediata assunção do serviço pelo poder concedente e a utilização de todos os bens reversíveis. 8 DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Thállius Moraes 30) (CESPE / TCE-RN / 2015) Tanto a concessão como a permissão de serviço público têm a natureza de contrato de adesão; nesse sentido, são formalizadas por contrato administrativo e não dispensam licitação prévia. 31) (CESPE / TCE-RN / 2015) Classificam-se como indelegáveis aqueles serviços que só podem ser prestados diretamente pelo estado, de que são exemplos os serviços de defesa nacional e segurança pública. 32) (CESPE / STJ / 2015) A caducidade do contrato de concessão acarreta a reversão ao poder concedente, mediante indenização ao concessionário, de todos os bens necessários à continuidade do serviço público. 33) (CESPE / MPOG / 2015) Caso tenha de abrir processo licitatório visando delegar a execução de determinado serviço público por contrato de permissão, a administração pública deverá fazê-lo na modalidade de concorrência. 34) (CESPE / MPOG / 2015) Os serviços de fornecimento domiciliar de água e de energia elétrica, assim como os de telefonia, são exemplos de serviços públicos uti universi (gerais ou coletivos), pois são prestados de maneira igualitária a todos os particulares que satisfaçam as condições técnicas e jurídicas exigidas, sem distinção de caráter pessoal. 35) (CESPE / TRE-GO / 2015) Um candidato a deputado estadual ajuizou ação pleiteando a anulação de decisão administrativa que desaprovou suas contas como prefeito. O órgão indicado como réu na ação considerou irregular a delegação de permissão de serviço público com base em tomada de preços. O candidato autor da ação apontou suposto excesso de poder e nulidades na decisão. Com referência a essa situação hipotética, julgue o seguinte item. Nessa situação, o órgão julgador das contas agiu corretamente ao apontar a irregularidade, uma vez que a tomada de preços é modalidade de licitação inadequada para a delegação de permissão de serviço público. 36) (CESPE / PGE-PE / 2014) As características essenciais de um contrato de concessão incluem o objeto, o prazo da concessão e os critérios para revisão das tarifas. Por outro lado, os direitos e deveres dos usuários para obtenção e utilização do serviço não são considerados essenciais nesse tipo de contrato. 37) (CESPE / ANTAQ / 2014) Caso um serviço não seja prestado de forma adequada, segundo critérios e indicadores de qualidade definidos, poderá ser declarada a caducidade da concessão pelo poder concedente. 38) (CESPE / ANTAQ / 2014) Os direitos e deveres do concessionário incluem a captação, a aplicação e a gestão dos recursos financeiros, dada a importância que esses processos têm para a qualidade da prestação do serviço público. 39) (CESPE / ANTAQ / 2014) Nem toda concessão de serviço público deve ser decorrente de licitação prévia, porém toda concessão deve observar os princípios da legalidade, da moralidade, da publicidade e da igualdade. 40) (CESPE / ANTAQ / 2014) A transferência de concessão, de uma concessionária para outra, pode ocorrer sem prévia anuência do poder concedente, sem implicar na caducidade da concessão. 41) (CESPE / ANATEL / 2014) O princípio da modicidade afasta a possibilidade de adoção de serviços públicos prestados gratuitamente. 42) (CESPE / ANATEL / 2014) O inadimplemento do concessionário, que deixa de executar total ou parcialmente serviço público concedido, acarreta a extinção do contrato de concessão por rescisão promovida pelo poder concedente. 43) (CESPE / ANATEL / 2014) Os princípios da generalidade e da impessoalidade impõem a unicidade da tarifa para todos os usuários, vedando, por exemplo, a diferenciação tarifária na cobrança pelo serviço de abastecimento de água. 44) (CESPE / ANATEL / 2014) O princípio da continuidade do serviço público não impede a concessionária de energia elétrica de suspender o fornecimento de eletricidade no caso de inadimplemento do usuário. 9 DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Thállius Moraes 45) (CESPE / TJ-SE / 2014) Os serviços públicos podem ser remunerados mediante taxa ou tarifa.46) (CESPE / TC-DF/ 2014) Nos termos da Lei n.º 8.987/1995, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos, diferentemente da concessão, a permissão de serviços públicos tem a natureza de ato administrativo unilateral e precário, e não a de negócio bilateral que se formaliza mediante contrato. 47) (CESPE / TC-DF/ 2014) De acordo com o princípio da continuidade, os serviços públicos, compulsórios ou facultativos, devem ser prestados de forma contínua, não podendo ser interrompidos mesmo em casos de inadimplemento do usuário. 48) (CESPE / Câmara dos Deputados/ 2014) Considerando que um usuário do serviço de energia elétrica fornecido por empresa privada concessionária deixe de pagar as contas referentes aos três últimos meses, e tendo em vista aspectos diversos relacionados a essa situação hipotética, julgue o item a seguir. A remuneração do fornecimento de energia pela empresa privada concessionária do serviço se dá por taxa, que possui natureza tributária. 49) (CESPE / Câmara dos Deputados/ 2014) Considerando que um usuário do serviço de energia elétrica fornecido por empresa privada concessionária deixe de pagar as contas referentes aos três últimos meses, e tendo em vista aspectos diversos relacionados a essa situação hipotética, julgue o item a seguir. Na hipótese considerada, em razão do inadimplemento por parte do usuário, a concessionária está autorizada a suspender o fornecimento de energia elétrica para a preservação do equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão, sem que isso vulnere o princípio da continuidade dos serviços públicos. 50) (CESPE / Câmara dos Deputados/ 2014) A prestação de serviços públicos sob regime de concessão ou de permissão deve ser precedida de licitação, sendo possível, em ambos os regimes, a fixação, em contrato, de cláusulas exorbitantes. 51) (CESPE / Câmara dos Deputados/ 2014) O concessionário de um serviço público é remunerado mediante o sistema de tarifas pagas pelos usuários, as quais configuram remuneração pelo serviço prestado e concedido pelo concedente em contrato. 52) (CESPE / Câmara dos Deputados/ 2014) Antes de iniciar os serviços a ele concedidos pela administração pública, o permissionário poderá estabelecer os termos de concordância com o contrato que será celebrado. 53) (CESPE / Câmara dos Deputados/ 2014) A prestação de serviços públicos é espontânea, não podendo o serviço ser prestado compulsoriamente ao particular. 54) (CESPE / Câmara dos Deputados/ 2014) Os serviços públicos podem ser prestados diretamente pelo Estado ou mediante delegação a particulares, entretanto, somente na segunda hipótese, pode-se cobrar pela utilização do serviço. 55) (CESPE / Câmara dos Deputados/ 2014) Caso determinada empresa concessionária de serviços públicos preste serviços de forma deficiente, e essa deficiência seja identificada pelo poder público por meio da análise de indicadores de qualidade previamente definidos em contrato, o referido poder poderá declarar a caducidade como forma de extinção da concessão. 56) (CESPE / Câmara dos Deputados/ 2014) O princípio da igualdade, que pressupõe a não diferenciação entre usuários na prestação de serviço público, é inaplicável à determinação legal de isenção de tarifas para idosos e deficientes. 57) (CESPE / Câmara dos Deputados/ 2014) O serviço prestado por um taxista é classificado como serviço público impróprio, porque atende às necessidades coletivas, mas não é executado pelo Estado. 58) (CESPE / Câmara dos Deputados/ 2014) O princípio da mutabilidade, que determina que o regime jurídico possa mudar para atender ao interesse público, integra o rol de princípios inerentes ao regime jurídico dos serviços públicos. 59) (CESPE / Câmara dos Deputados/ 2014) Caso a União pretenda firmar contrato de concessão com determinada empresa para a construção de uma rodovia federal, no qual esteja prevista a cobrança de pedágio, tal contrato poderá ser realizado com prazo indeterminado, desde que seja condicionado ao cobrimento dos valores despendidos pela empresa para a realização da obra. 10 DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Thállius Moraes 60) (CESPE / CAIXA / 2014) Ao conceder serviço público, o poder público concedente só transfere ao concessionário a execução do serviço, continuando titular do serviço concedido, o que lhe permite dele dispor de acordo com o interesse público GABARITO 1) Errado 2) Certo 3) Certo 4) Certo 5) Errado 6) Errado 7) Errado 8) Errado 9) Certo 10) Certo 11) Certo 12) Errado 13) Errado 14) Certo 15) Errado 16) Errado 17) Certo 18) Errado 19) Errado 20) Certo 21) Errado 22) Certo 23) Certo 24) Certo 25) Certo 26) Certo 27) Certo 28) Certo 29) Certo 30) Certo 31) Certo 32) Certo 33) Errado 34) Errado 35) Errado 36) Errado 37) Certo 38) Certo 39) Errado 40) Errado 41) Errado 42) Errado 43) Errado 44) Certo 45) Certo 46) Errado 47) Errado 48) Errado 49) Certo 50) Certo 51) Certo 52) Errado 53) Errado 54) Errado 55) Certo 56) Errado 57) Certo 58) Certo 59) Errado 60) Certo
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