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Após aprender a diferença entre puberdade e adolescência, começaremos a compreender como as abordagens psicológicas estudam o PROCESSO DE ADOLESCER.
Para começar este estudo, recorreremos ao pai da psicanálise:
SIGMUND
FREUD
1856-1939
MÉDICO AUSTRÍACO que defendeu suas ideias à luz da TEORIA DA SEXUALIDADE, aprofundando, também, o estudo sobre o INCONSCIENTE.
Freud considera:
ADOLESCÊNCIA
Período filogenético, evolucionista, ou seja, determinado geneticamente (MELO; CRUZ, 2012).
PUBERDADE
Momento singular no qual a sexualidade humana aflora (VIEIRA; VORCARO, 2014).
QUANDO NASCE A SEXUALIDADE, SEGUNDO A PSICANÁLISE FREUDIANA
Freud acredita que a origem das pulsões sexuais está, primeiramente, na satisfação dos processos orgânicos.
Em seu texto denominado Três ensaios sobre a teoria da sexualidade (1905), Freud afirma que, já na infância, podemos observar uma escolha objetal, que se caracteriza fortemente na puberdade. Essa escolha ocorre em dois momentos:
INFÂNCIA (2-5 anos)
Por exemplo, quando o menino "escolhe" sua mãe como um objeto de amor, dando início ao Complexo de Édipo.
PUBERDADE
Momento no qual conclui-se o desenvolvimento sexual.
Para compreender melhor este processo, é importante registrar que Freud dividiu o desenvolvimento humano em fases, denominadas por ele como PSICOSSEXUAIS. Para conhecê-las, clique nas abas a seguir.
ORAL
SÁDICO-ANAL
FÁLICA
LATÊNCIA
PUBERDADE
Fonte: <https://goo.gl/LesiAr>. Acesso em: 8 maio 2018.
Além de Freud, existem outras teorias psicodinâmicas da adolescência. A seguir, veremos a visão da filha de Freud.
ANNA
FREUD
1895-1982
Anna Freud (2006, p. 100) concentra a sexualidade humana em dois pontos importantes:
“PERÍODO SEXUAL DOS PRIMEIROS ANOS DE INFÂNCIA”
Momento no qual são registrados os principais caminhos no desenvolvimento e na organização sexual, além de determinar as questões relacionadas à “normalidade e anormalidade do indivíduo” e sua “capacidade ou incapacidade de amor”.
CLIMATÉRIO
“Quando se registra um declínio nas funções físicas sexuais, os impulsos genitais têm suas últimas manifestações e os impulsos pré-genitais se restabelecem"
Além disso, a pesquisadora fez um profundo estudo sobre o EGO e seus MECANISMOS DE DEFESA.
Para ela, quando comparamos o ego da infância com o da puberdade, percebemos diferenças tanto em relação ao conteúdo, ao conhecimento e às capacidades que o compõe, quanto nos mecanismos de defesa utilizados para se proteger das ameaças externas e internas, quando o ego entra em conflito com as pulsões do id (FREUD, A., 2006).
O conflito que se estabelece entre eles durante a puberdade pode encontrar duas saídas (FREUD, A., 2006, p. 106):
		1
O id fortalecido supera o ego, não deixando nenhum sinal de “caráter prévio do indivíduo”, fazendo com que a entrada na vida adulta seja tumultuada, cedendo às pulsões, sem controle.
2
O ego vence a disputa com o id, emergindo e consolidando este caráter individual desenvolvido no período de latência, possibilitando o controle dos impulsos.
Deste modo, segundo Anna Freud (2006), o findar da adolescência e a entrada na vida adulta dependerão:
Da FORÇA que os impulsos do id lançam sobre o ego (associada aos processos fisiológicos).
Do quanto o ego TOLERA, OU NÃO, esta pulsão sobre ele (associado ao caráter constituído no período de latência).
Da EFETIVIDADE e NATUREZA dos mecanismos de defesa do ego (que variam de pessoa para pessoa).
Caminhando um pouco na contramão da família Freud, temos outro estudioso.
OTTO
RANK
1884-1939
Inicialmente, Rank era um discípulo amado de Sigmund Freud, mas, à medida que avançava sobre seus estudos a respeito do trauma de nascimento, o rompimento se tornou inevitável.
Segundo Macêdo (1999, p. 35), o principal conceito teórico de Rank é a “vontade”, que se configura como “um fator positivo, uma força que ativamente forma o eu e modifica o ambiente”.
Para Rank, é necessário que o adolescente vivencie ETAPAS EVOLUTIVAS para, então, desenvolver sua vontade.
Mais adiante na linha do tempo, encontramos uma antropóloga norte-americana e sua compreensão sobre a adolescência.
MARGARET
MEAD
1895-1982
Segundo Sardenberg (1999, p. 4), Margaret dedicou-se ao estudo da relação entre CULTURA e PERSONALIDADE numa PERSPECTIVA TRANSCULTURAL. 
Tornou-se, assim, uma das principais fundadoras da antropologia psicológica, inaugurando na antropologia o estudo comparativo de práticas de educação e do cuidado com crianças, sempre de uma forma inovadora.
Para Margaret Mead, “a ADOLESCÊNCIA é um fenômeno que não era visto fora da civilização ocidental, onde a transição da infância ao jovem adulto se dava de forma gradual e facilitada por práticas societárias encontradas nas sociedades tradicionais” (VELLOSO, 2000, p. 1).
Por fim, seguindo em direção à conclusão desta webaula, temos dois psicanalistas argentinos de grande importância para o estudo da adolescência.
ARMINDA
ABERASTURY
1910-1972
Arminda Aberastury foi pioneira do movimento psicanalítico na Argentina. Para ela, a ADOLESCÊNCIA se configura como um momento decisivo no processo de desprendimento que teve início no nascimento.
EM 1981
Publicou, com Maurício Knobel, o livro Adolescência normal, no qual apresentam o conceito de Síndrome Normal da Adolescência.
MAURÍCIO
KNOBEL
1910-1972
Knobel era um médico que se mudou para o Brasil em 1976, onde se tornou professor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
A partir das ideias de Aberastury, Knobel (1981, p. 10) afirma que o adolescente vivencia três lutos. Para conhecê-los, clique nas abas a seguir.
LUTO PELO CORPO INFANTIL PERDIDO
LUTO PELO PAPEL E IDENTIDADE INFANTIS
LUTO PELOS PAIS NA INFÂNCIA
Por conta das mudanças internas e externas, Knobel (1981, p. 10) afirma que a adolescência é a fase “mais apta a sofrer os impactos de uma realidade frustrante”.
Segundo o autor, o adolescente vivencia instabilidades e desiquilíbrios extremos, configurando-se no que ele denominou “síndrome normal da adolescência”.
O pesquisador esclarece que não tem a intenção de enquadrar a fase da adolescência em uma categoria psicopatológica, mas de cooperar com o entendimento desta “normal anormalidade”, possibilitando que os adultos auxiliem o processo evolutivo do sujeito adolescente (KNOBEL, 1981, p. 60). 
terminar, vale salientar que o conceito de adolescência também pode ser abordado a partir de outras perspectivas. Por isso, com a intenção de contribuir com sua análise crítica, leia o seguinte artigo para explorar mais o assunto:
COIMBRA, C.; BOCCO, F.; NASCIMENTO, M. L. do. Subvertendo o conceito de adolescência. Arq. bras. psicol. Rio de Janeiro, v. 57, n. 1, p. 2-11, jun. 2005. Disponível em: <https://goo.gl/z1SGsi>. Acesso em: 9 maio 2018.
“Cada momento de elaboração, considerando assim o período edípico, a latência e a puberdade, vai deixando ganchos para que o sujeito os use mais adiante”.
CORSO, Diana Myriam Lichtenstein. Édipo, latência e puberdade: a construção da adolescência. In: Revista da Associação Psicanalítica de Porto Alegre, n°  23, dez. 2002. Porto  Alegre: APPOA, 1995. Disponível em: <http://www. appoa.com.br/uploads/arquivos/revistas/revista23.pdf>. Acesso em: 1 jul. 2018.
 
Com base na a latência e a puberdade de Freud, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. O momento ilustrado nas histórias infantis como do retiro na floresta (às vezes surge sob a forma de uma grande viagem), é aquele no qual o sujeito começa a tentar alguma forma de síntese, de arrumar a bagagem para sua mudança para dentro do seu sexo.
 
PORQUE
II. É com os restos, pendências, que se dá corpo ao anunciado sexo, e a adolescência é o momento de pô-lo em prática, o momento de um ato.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.
Escolha uma:
a. As asserções I e II são proposições falsas.
b. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
c. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
d. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a IIé uma justificativa da I. 
e. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
Questão 2
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Marcar questão
Texto da questão
“Segundo Freud, o complexo de Édipo é o fenômeno central do período sexual da primeira infância. É no desenrolar deste complexo que se definem as escolhas de objeto sexual e o posicionamento em relação ao seu próprio sexo a partir dos modelos que estão disponíveis para identificação. Os meninos tomam o pai como modelo e as meninas percebem na mãe seu modelo; cada um deles se enamorando do progenitor do sexo oposto. Com a consciência da proibição do incesto e da incapacidade sexual infantil, a criança irá abandonar esse amor impossível”.
DOMINGUES, Mariana Rosa Cavalli; DOMINGUES, Taciano Luiz Coimbra;  BARACAT,  Juliana. Uma leitura psicanalítica da adolescência: mudança   e definição. Revista Científica Eletrônica de Psicologia, ano VII, n. 12, mai. 2009. Disponível em: <http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_ destaque/Q311xFKbubqXqki_2013-5-13-12-49-37.pdf>. Acesso em: 1 jul. 2018.
 
Considerando o contexto, avalie as afirmativas a seguir:
I. Concomitantemente a este complexo a vida sexual infantil atinge seu ápice, o que é demonstrado na investigação dos órgãos genitais; a qual foi denominada fase fálica. As crianças nesta fase estão com toda a atenção voltada a questão da sexualidade, das diferenças anatômicas entre os sexos e da origem da vida.
II. No final do complexo de Édipo, que acontece por volta dos 10 anos de idade, ocorre a formação de uma instância psíquica que é responsável pelos julgamentos éticos e morais, assim como pelos ideais de beleza, sucesso etc. Esta instância foi chamada de ideal de ego.
III. O superego é formado após o abandono de investimento de energia da criança aos pais que culmina numa internalização das figuras parentais. Também se desenvolverá na criança, no final do Complexo de Édipo, uma instância denominada ideal de eu.
IV. Após a dissolução do Complexo de Édipo a criança deixa de sentir toda a excitação sexual em seu corpo e volta-se ao seu desenvolvimento social e cognitivo no chamado período de latência. Este período de calmaria do corpo é interrompido pelo advento da puberdade, na qual a excitação sexual ressurge com força total e são retomadas as resoluções edipianas (superego e ideal de ego).
Agora, assinale a alternativa que apresenta a correta.
Escolha uma:
a. Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas.
b. Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas. 
c. Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas.
d. Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas.
e. As afirmativas I, II, III e IV estão corretas.
Questão 3
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Marcar questão
Texto da questão
“Os adolescentes são excessivamente egoístas, considerando-se o centro do universo e o único objeto de interesse. Os adolescentes  são capazes de travar as relações amorosas mais apaixonadas, e de terminá-las tão abruptamente quanto as começaram. Por um lado, eles se introduzem entusiasticamente na vida da comunidade e, por outro, têm uma necessidade extrema de solidão. Eles oscilam entre uma submissão cega a um líder eleito e uma rebelião desafiadora contra qualquer tipo de autoridade. São egocêntricos e materialistas e, ao mesmo tempo, cheios de ideias elevadas."
GALLATIN, J. E. Adolescência e individualidade: uma abordagem conceitual da psicologia da adolescência. São Paulo: Harper & Row do Brasil, 1978.
 
Tomando como referência a visão de Anna Freud sobre a adolescência, julgue as afirmativas a seguir em (V) Verdadeiras ou (F) Falsas.
 
(   V  ) A autora destaca que a revolução ocorrida nesta fase é apenas uma manifestação externa dos ajustamentos ocorridos internamente e caracteriza a puberdade como um momento de contradições e instabilidades emocionais.
( F    ) Caracteriza a adolescência como um período de equilíbrio psíquico e comportamento estável em virtude dos conflitos externos associados à maturação sexual.
(     ) Argumenta que a sexualidade inicia no primeiro ano de vida e que, é durante o período da infância, que acontecem os passos principais do desenvolvimento sexual.
(   F  ) Segundo Anna, seria muito difícil reconhecer o limite entre o normal e o patológico, considerando como "anormal" a presença de um equilíbrio estável na adolescência.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.
Escolha uma:
a. V – F – V – V. 
b. V – F – V – F.
c. V – V – F – F.
d. V – V – V – F.
e. F – F – V – V.

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